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  • O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o ministro da Educação, Fernando Haddad, inauguraram nesta sexta-feira, 3, na cidade gaúcha de Santa Maria, obras de infraestrutura física em quatro universidades federais do Rio Grande do Sul. Em discurso, o presidente disse que, durante seu governo, pôs em prática “uma palavra mágica e simples – o óbvio”.

    “Se cada governante fizesse o óbvio, não erraria e faria a revolução que o Brasil fez neste governo”, afirmou Lula. Na educação, o óbvio, segundo o presidente, foi ouvir reitores, estudantes, educadores, a população, “fazer os investimentos que eles estavam reclamando há décadas e reverter condições precárias e desfavoráveis”.

    De acordo com o presidente, no começo da sua administração a Secretaria de Desenvolvimento Estratégico fez uma pesquisa por telefone com milhares de pessoas para saber o que elas queriam do governo. A resposta principal, unânime, foi que 100% queriam educação de qualidade. Mas quando os entrevistadores perguntaram se era possível atingir isso, 80% das respostas foram não.

    “O povo sabia, mas não acreditava”, disse. Foram as respostas descrentes da população que, de acordo com o presidente, desafiaram o governo a tomar a decisão de investir na educação em todos os níveis, da creche à pós-graduação, na formação de professores, na expansão e no equipamento das universidades federais e na rede de educação profissional e tecnológica. “Também foi nessa época que proibi o uso da palavra gasto em educação e adotei o investimento como palavra de ordem no governo.”

    Barreiras
    – Também na sede da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), o presidente Lula afirmou que foi ele quem rompeu um preconceito cultivado há anos por governantes que o antecederam – o de não receber reitores, estudantes, trabalhadores, prefeitos. “Era um medo absurdo”, na avaliação de Lula. “Se não recebo ninguém, pra quem estou governando? O que faço na presidência da República?”

    “Minha resposta”, prosseguiu Lula, “foi receber os reitores das universidades federais todos os anos, ir a todas as marchas anuais dos prefeitos com a equipe de ministros, receber representações dos estudantes sempre que eles pediram um encontro”. “Encontrei todos e nenhum me tirou pedaços.”

    Lula se disse orgulhoso por ter aberto as portas do Palácio do Planalto aos deficientes visuais para que entrassem com seus cães guia, enquanto nos trens do metrô, nos shopping, nos cinemas eles era repelidos por causa dos cães que os acompanhavam. “Eu entendi que se o cego não entrar com seu cachorro, ele deixa os olhos do lado de fora.” O mesmo tratamento respeitoso, afirmou, tiveram os catadores de papel, moradores de rua, sem teto, trabalhadores.

    Ionice Lorenzoni


    Leia mais: Presidente e ministro inauguram instalações de quatro universidades
  • Para a professora Priscila Rufinoni, mudanças nos programas educacionais abriram espaço para as mulheres (Foto: João Neto/MEC)A força da mulher está presente nas universidades brasileiras. Segundo dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o número de mulheres que ingressam no ensino superior supera o de homens. O percentual médio de ingresso de alunas até 2013 foi de 55% do total em cursos de graduação presenciais. Se o recorte for feito para os concluintes, o índice sobe para 60%.

    No último ano do decênio, do total aproximado de 6 milhões de matrículas, 3,4 milhões foram de mulheres, contra 2,7 milhões do sexo oposto. Na conclusão dos estudos, 491 mil alunas formaram-se, enquanto 338 mil homens terminaram seus cursos em 2013.

    Essa forte presença feminina está mais atrelada aos cursos de humanas. No ano de 2011, por exemplo, 64% dos bolsistas do CNPq na área de ciências exatas e da terra eram homens; em engenharia e computação, 66%.

    Porém, de acordo com a professora de filosofia Priscila Rufinoni, da Universidade de Brasília (UnB), as mulheres começaram a ocupar cursos em que não estavam tão presentes. “Este curso (filosofia) sempre foi mais masculino, a começar por seu corpo docente, de maioria esmagadora: 37 homens e 5 mulheres, e assim também entre o alunado”. Segundo ela, apesar de a filosofia ser da área de ciências humanas, ela oferece interface com as ciências exatas, onde a maioria masculina prevalece. Mas Priscila acredita que esse quadro tende a se alterar. “Aumentou o número de alunas no curso. Hoje, vejo mais meninas nas salas”, afirma a professora.

    Há sete anos na UnB, ela diz que uma entre as causas do maior ingresso feminino são as mudanças nos programas educacionais brasileiros, com expansão do acesso ao ensino superior. “O Reuni mudou muito a perspectiva, reestruturou a educação. A filosofia virou disciplina do ensino médio, isso aumentou sua visibilidade e o interesse das mulheres”, avalia.

    Ana Salomão



  • O Ministério da Educação autorizou, na manhã desta quinta-feira, 28, a Convenção Nacional das Assembleias de Deus Madureira (Conamad) a criar o Instituto Superior das Assembleias de Deus, em Brasília, para oferta de cursos na área de saúde. A homologação do ato foi assinada pelo ministro Mendonça Filho e pelo bispo Manoel Ferreira, presidente da entidade, em solenidade que teve a presença de representantes do MEC, da Conamad, do senador Ronaldo Caiado (DEM/GO) e do deputado Sóstenes Cavalcanti (DEM/RJ).

    “Isso representa a pluralidade e a amplitude da atuação do Ministério da Educação. É uma instituição importante, com forte vínculo com a Assembleia de Deus, e que busca sua ampliação agora, com o aval do MEC, proporcionando acesso à educação superior de qualidade em uma das regiões mais importantes do Brasil”, afirmou o ministro.

    Inicialmente, o instituto oferecerá os cursos de biomedicina, enfermagem, radiologia, gestão hospitalar e teologia, e o primeiro vestibular deve ocorrer em janeiro de 2018. A intenção é, em breve, criar a faculdade de medicina. “Estamos iniciando com esses cinco cursos e pretendemos, talvez em mais dois anos, ter a nossa faculdade de medicina”, projetou o bispo Manoel Ferreira. “Já temos uma área reservada para um hospital, que será o Hospital Evangélico de Brasília e pretendemos, futuramente, avançar em outras áreas”, completou.

    O senador Ronaldo Caiado esteve nas futuras instalações do Instituto Superior das Assembleias de Deus e afirmou ter ficado satisfeito. “Fui no local onde funcionará a faculdade e vi que eles cumpriram todas as exigências do MEC. Tenho certeza de que darão todas as condições para que os alunos tenham qualificação”, disse.

    Também presente à solenidade no MEC, o deputado Sóstenes Cavalcante (DEM/RJ) lembrou que a Conamad já tem projetos voltados para educação básica e que agora amplia seu horizonte atuando, também, na educação superior. “Hoje é a chancela do MEC para um grupo de pessoas de um importante segmento que vem, com excelência, fazendo educação nesse país, com as instituições com confissão religiosa”, apontou.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Diário Oficialda União publica nesta segunda-feira, 26, a decisão do Ministério da Educação de descredenciar a Universidade São Marcos, de São Paulo. A medida foi adotada após a tramitação de processo administrativo em que foram verificadas inúmeras irregularidades que comprometem o funcionamento da instituição.

    Entre as irregularidades, constam a falta de ato de recredenciamento da instituição; o descumprimento de medida cautelar de suspensão de novos ingressos e das medidas de saneamento determinadas pelo MEC em 2011, durante o processo de supervisão; constatação de inviabilidade financeira, desorganização acadêmica e administrativa da instituição.

    De acordo com o Despacho da Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres/MEC), a instituição deverá se responsabilizar pela guarda e organização do acervo acadêmico, até a comprovação de entrega, no prazo máximo de 90 dias, da documentação acadêmica (kits de transferência, históricos escolares, certificados de conclusão de curso, diplomas, etc) dos estudantes de cursos de graduação e pós-graduação, inclusive aqueles que estavam com a matrícula trancada e daqueles que já se formaram pela instituição.

    Além disso, a instituição terá 10 dias para constituir uma comissão para tratar das providências para a transferência dos estudantes, apresentar um cronograma de entrega da documentação acadêmica e divulgar, em jornais de grande circulação, em São Paulo e Paulínia, municípios de atuação da universidade, o local onde será feito o atendimento aos estudantes.

    O Ministério da Educação enviará ofício às instituições de ensino superior localizadas nos municípios em que a Universidade São Marcos atuava, solicitando que aceitem a transferência dos estudantes que possuem bolsa do Programa Universidade para Todos (ProUni) ou financiamento pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

    Assessoria de Comunicação Social



  • A greve dos servidores federais, iniciada em maio de 2015, preocupa muito o Ministério da Educação, principalmente por conta dos alunos que estão sem aulas. Além disso, o cronograma das instituições fica prejudicado durante o processo e acarreta consequências no planejamento acadêmico.

    O MEC sempre se colocou à disposição para dialogar com as entidades e instituições federais. A primeira reunião sobre o assunto, com a Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra), aconteceu em julho de 2014. De fevereiro de 2014 a agosto de 2015, representantes do ministério se reuniram com a entidade 23 vezes para tratar da agenda de reivindicações. A última reunião aconteceu em 21 de agosto de 2015, para dialogar sobre jornada de trabalho.

    Além da Fasubra, o MEC também recebeu o Sindicato Nacional dos Docentes da Instituições de Ensino Superior (Andes) em quatro ocasiões de 2015, de março a julho, além de ter dialogado com a Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes) em oito reuniões no mesmo ano, de janeiro a julho.

    É importante para o MEC que as entidades sindicais entendam que o diálogo é feito institucionalmente. O Ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, desde que assumiu a pasta designou membros de sua equipe para acompanhar diariamente as negociações.

    O esforço do governo federal tem sido incansável para garantir o diálogo contínuo e a solução para a greve. O MEC e o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão têm trabalhado em conjunto para reestabelecer a atividade acadêmica.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Fortaleza – O ministro da Educação, Fernando Haddad, participou nesta segunda-feira, 14, da cerimônia de entrega do Prêmio Escola Nota 10 a 150 escolas públicas do Ceará. Essas instituições obtiveram nota máxima de proficiência e de participação na avaliação do Índice de Desempenho da Escola (IDI-Alfa), que mede a aprendizagem dos alunos do segundo ano do ensino fundamental usando a escala da Provinha Brasil.

    O programa, que mede a alfabetização de crianças que completam o segundo ano do ensino fundamental, divulgou nesta segunda-feira os resultados de sua segunda edição, realizada em 2009. O desempenho médio dos alunos foi de 142,5 pontos, superior aos 118,9 pontos de 2007. Para 2010, o objetivo é alcançar o índice considerado desejável, de 150 pontos. O índice deste ano (142,5) é considerado suficiente.

    O ministro elogiou a iniciativa de corrigir as deficiências de alfabetização na idade certa. “Se você detecta um problema aos seis, sete anos, é muito mais fácil corrigir as deficiências nessa idade.”

    Em 2009, 88% dos estudantes dos municípios cearenses obtiveram a avaliação entre o desejável e o suficiente. O programa utiliza a escala de pontuação da Provinha Brasil aplicada pelo MEC. Em 2007, apenas 39,9% dos estudantes estavam alfabetizados ao completar o segundo ano do ensino fundamental. Esse percentual subiu para 56% em 2009.

    Profissionalizante – Sobre a educação profissionalizante, o ministro disse que de apenas cinco escolas de educação profissional existentes até 2002, o estado passará a ter 18 campi do Instituto Federal até o final deste ano. E que o investimento do Ceará, em parceria com o programa Brasil Profissionalizado do ministério, vai elevar o número de escolas técnicas estaduais a 124 até o final de 2010, criando 60 mil vagas para o ensino profissional no Ceará.

    Ainda hoje, o ministro faz uma visita ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará e à Universidade Federal do Ceará.

    Assessoria de Comunicação Social
  • O sistema online de seleção do Programa Universidade para Todos (ProUni) registrou 418.821 inscritos até as 19 horas desta terça-feira, 10. Na mesma edição do ano passado, foi contabilizado no segundo dia de inscrições um total de 144.609 candidatos. Neste segundo processo seletivo de 2014, os candidatos concorrem a 115.101 bolsas em 22.139 cursos de 943 instituições. As inscrições terminam nesta quarta, 11.

    Para fazer a inscrição, o candidato deve ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2013 e obtido no mínimo 450 pontos na média das notas. Não pode ter tirado nota zero na redação. No momento da inscrição, será necessário informar o número de inscrição e a senha usados no Enem, além do Cadastro de Pessoa Física (CPF).

    Concorrem a bolsas integrais os estudantes que comprovem renda familiar por pessoa de até um salário mínimo e meio. Para as bolsas parciais, a renda familiar deve ser de até três salários mínimos por pessoa.

    Estão dispensados dos requisitos de renda os professores da rede pública em efetivo exercício do magistério da educação básica, integrantes de quadro de pessoal permanente de instituição pública. Eles concorrem exclusivamente a bolsas para cursos de licenciatura.

    Criado pelo governo federal em 2004 e institucionalizado pela Lei nº 11.096, de 13 de janeiro de 2005, o ProUni oferece a estudantes brasileiros de baixa renda bolsas de estudos integrais e parciais (50% da mensalidade) em instituições particulares de educação superior que ofereçam cursos de graduação e sequenciais de formação específica. Podem fazer a inscrição os egressos do ensino médio da rede pública ou da rede particular, estes na condição de bolsistas integrais da própria escola.

    Assessoria de Comunicação Social

    Acesse a página do ProUni

  • Todas as universidades federais têm metas para expandir as vagas de residência nos cursos de medicina. A afirmação foi feita pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, durante audiência pública nesta terça-feira, 14, na Comissão de Educação do Senado Federal. De acordo com ele, a estimativa é ampliar para mais de 10 mil vagas nas regiões mais demandadas do país.

    O ministro comentou o déficit de médicos no país, principalmente em regiões mais carentes. Segundo ele, o governo federal ainda está finalizando o acordo para trazer médicos do exterior. A proposta que o governo federal está analisando prevê que esses profissionais trabalhariam exclusivamente no Sistema Único de Saúde (SUS), em áreas mais carentes. Os médicos estrangeiros teriam registro provisório de três anos para atuar no país. O processo seria acompanhado pelas universidades federais.

    Mercadante também ressaltou que o Ministério da Educação tem fiscalizado com rigor os cursos de medicina. “O Brasil precisa de mais médicos, mas precisamos expandir com qualidade”, salientou o ministro.

    A nova política de abertura de cursos de medicina estabelece critérios mínimos de demanda e infraestrutura. Os critérios serão divulgados no edital de chamamento público.

    Paula Filizola
  • No terceiro dia de inscrições, o Programa Universidade para Todos (ProUni) do Ministério da Educação registrou 553.194 candidatos até o meio-dia desta segunda-feira, 16. Como os estudantes podem fazer até duas opções de curso, o número de inscrições chegou a 1.055.260. O prazo vai até as 23h59 de quinta-feira, 19.

    A oferta do programa para este primeiro semestre é de 195.030 bolsas — 98.728 integrais e 96.302 parciais, de 50% da mensalidade — em 1.321 instituições de ensino superior particulares, entre universidades, centros universitários e faculdades.
    As unidades da Federação com maior número de inscrições, até as 12 horas, foram São Paulo, com 220.696; Minas Gerais, 122.601; Rio de Janeiro, 74.078; Bahia, 72.297 e Rio Grande do Sul, 72.058.

    Para concorrer às bolsas, os candidatos precisam ter feito o Enem de 2011, com um mínimo de 400 pontos na média das cinco notas e pelo menos nota mínima na redação. Devem comprovar ainda ter cursado todo o ensino médio em escola pública ou, em caso de escola particular, na condição de bolsista integral.

    Professores da rede pública de ensino básico que concorrem a bolsas em cursos de licenciatura, curso normal superior ou de pedagogia não precisam cumprir o critério de renda, desde que estejam em efetivo exercício e integrem o quadro permanente da escola na qual atuam.

    A inscrição deve ser feita na página do programa na internet. Nela, o candidato tem acesso ao cronograma completo e à oferta de bolsas.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira o número de inscrições por unidade da Federação






  • O Ministério da Educação vai aprimorar o processo de regulação e de supervisão das instituições e dos cursos de ensino superior no Brasil. Para isso foi criado o Programa de Aperfeiçoamento dos Processos de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Pares), por meio da portaria nº 1.006, publicada na edição desta segunda-feira, 13, do Diário Oficial da União.

    Entre as medidas que serão adotadas pelo Pares está uma maior participação da sociedade no processo de regulação, por meio de consultas e audiências públicas. “A intenção é aumentar a participação da sociedade para que se manifeste sobre mudanças legislativas, proposição de novas exigências e tudo que pode impactar os cursos e a vida dos próprios estudantes”, explica Adalberto Maciel Neto, diretor de política regulatória da Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) do MEC.

    A sociedade vai poder participar também do conselho consultivo, que é um órgão criado dentro do Pares, com a finalidade de orientar a atuação da Seres na formulação de políticas de regulação e supervisão da educação superior no Brasil. Esse conselho vai propor soluções sobre diversos temas, em que os representantes das instituições vão poder discutir a política de supervisão do MEC e sugerir prioridades para a educação superior.

    A coordenação do Pares ficará a cargo da Seres. “O Pares vem para dar mais transparência ao processo de regulação. No conselho consultivo, as instituições vão ter voz e propor mudanças, sempre com foco na melhoria da educação superior”, esclarece Adalberto.

    Caberá também ao Pares realizar estudos e pesquisas relacionados aos procedimentos de regulação e supervisão da educação superior, além de adotar metodologias e soluções tecnológicas capazes de ampliar e fortalecer a capacidade regulatória do MEC.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Na mesa, a representante da Universidade Federal do Amazonas, Márcia Perales; o presidente da Andifes, Targino Aráujo Filho; o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, e o secretário executivo do MEC, Luiz Cláudio Costa (Foto: João Neto/MEC)Durante a reunião do Conselho Pleno da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), na manhã desta terça-feira, 12, o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, assegurou aos reitores que não haverá cortes nas verbas de custeio para as universidades.

    “Esta será a primeira gestão com menos recursos, e eu exorto os docentes a enfrentá-la estabelecendo prioridades e planejamento, aumentando os benefícios advindos dos meios já investidos”, disse o ministro.

    Janine Ribeiro afirmou que o período que o país atravessa impõe restrições a todos os setores da administração, mas que a discussão com o Palácio do Planalto foi promissora para a educação. “Este ano o governo repassou R$ 1,5 bilhão (até abril) de custeio já para as universidades federais. Não está faltando custeio. O governo está pagando custeio e temos o compromisso do governo de que não faltará custeio às universidades federais este ano. Obviamente, enxugando eventuais excessos, mas esses valores serão repassados. E mais do que isso, é bom lembrar que desde março estamos repassando 1/12 avos do orçamento previsto para as instituições, de modo que estamos em dia com as instituições.”

    O ministro disse ainda que o governo não trataria uma recessão sem os cuidados com o trabalho, com o emprego e com a educação. No entanto, observou, é necessário mais severidade na gestão: “Esse caminho, por mais duro que seja, nós vamos trilhar.”

    A reunião do Conselho Pleno da Andifes foi aberta pelo reitor da Universidade Federal de São Carlos, Targino Araújo Filho, presidente da entidade, e contou com a participação de dirigentes de instituições federais de todo o país, além da presença do secretário-executivo do MEC, Luiz Cláudio Costa, e de Jesualdo Pereira Farias, titular da Secretaria de Ensino Superior (Sesu).

    Assessoria de Comunicação Social

  • Organizações indígenas que representam os 42 povos que vivem em Mato Grosso definiram como prioritárias para a formação superior de seus jovens as áreas do conhecimento que tratam da saúde, meio ambiente, terra e direito.

    A pauta indígena apresentada para a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) deu origem a um projeto piloto para o período de 2007 a 2012, com abertura de cem vagas em cursos de graduação. De 2007 e 2009, ingressaram na instituição 57 indígenas de 13 etnias. Eles ocupam vagas exclusivas em 16 cursos, entre eles, medicina, engenharia florestal, engenharia sanitária e ambiental, agronomia e direito.

    O relato da experiência de inclusão indígena em cursos superiores na UFMT foi apresentado na terça-feira, 8, em Brasília, pela antropóloga e coordenadora do programa da instituição, Carmen Lucia da Silva, no seminário Ensino Superior e Povos Indígenas, promovido pelo Ministério da Educação. Os participantes do seminário também conheceram experiências de inclusão indígena da Universidade Estadual da Bahia (Uneb) e da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), de Mato Grosso do Sul.

    Segundo Carmen Lucia Silva, o programa de inclusão indígena da UFMT é desenvolvido pela Pró-reitoria de Ensino e Graduação e reúne uma série de particularidades: o vestibular é específico, onde concorrem apenas estudantes indígenas a três vagas por curso; o ingresso mínimo por curso é de dois alunos indígenas para que um apóie o outro dentro da turma; e a seleção tem duas etapas. A primeira fase do vestibular consta de uma prova de conhecimentos gerais e redação sobre uma temática indígena; e a segunda é uma prova oral que avalia o domínio da oralidade e a compreensão da língua portuguesa.

    Dentro da universidade – Além das peculiaridades da forma de acesso à universidade, a coordenadora do programa explica também que a permanência dos estudantes recebe apoio institucional. A manutenção do aluno – alimentação, moradia, transporte – é de responsabilidade da Fundação Nacional do Índio (Funai) e o acompanhamento acadêmico fica por conta da UFMT.

    Na parte acadêmica, a instituição desenvolve ações que vão desde o acolhimento na chegada do aluno à universidade até o apoio aos estudos com monitores, tutores e psicólogo. Essas atividades, segundo Carmen Lucia, têm o objetivo de ajudar o universitário indígena a permanecer na instituição, obter bom desempenho acadêmico e concluir a formação.

    Uma avaliação parcial do percurso dos 57 alunos, desde o ingresso até este momento, segundo a coordenadora, mostra que as medidas estão trazendo resultados positivos. Dos ingressantes na UFMT, apenas dois deixaram os cursos, mas não a graduação. Um desses alunos foi para a Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat) e outro para a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), ambos para fazer a graduação em outras áreas.

    Instituição com 40 anos de atividades, a UFMT oferece 98 cursos de graduação, tem 15 mil alunos em bacharelados presenciais e 6 mil na educação a distância. A universidade tem campi nas cidades de Cuiabá, Rondonópolis, Barra do Garças e Sinop. Em Mato Grosso, segundo Carnem Lucia, vivem 42 povos indígenas que falam 37 línguas.

    Ionice Lorenzoni


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    Seminário discute uma política para formar professor indígena
  • Criado em 2004, o ProUni oferece a estudantes bolsas de estudos em instituições de educação superior particulares (foto: Wanderley Pessoa)Os candidatos pré-selecionados na primeira chamada do Programa Universidade para Todos (Prouni) têm apenas esta quarta-feira, 6, para apresentar a documentação e fazer a matrícula nas instituições particulares de educação superior indicadas na inscrição. A segunda chamada será divulgada na terça-feira, 12, com prazo de apresentação dos documentos e matrícula até o dia 19 próximo.

    A terceira e última chamada está prevista para o dia 25 de julho, com prazo até o dia 29 para a matrícula.

    Ao fim das três chamadas, os candidatos excluídos da pré-seleção ou pré-selecionados em cursos sem formação de turma podem manifestar interesse em entrar na lista de espera. O prazo para manifestação de interesse vai de 6 a 8 de agosto. A lista será usada pelas instituições de ensino participantes do programa para a oferta das bolsas ainda existentes.

    Em cinco dias, o ProUni registrou a inscrição de 460.745 candidatos a 92.107 bolsas de estudos para este segundo semestre. O total de inscritos supera a marca do processo do segundo semestre de 2009, de 380.935 candidatos. Criado em 2004, o ProUni oferece a estudantes de baixa renda bolsas de estudos em instituições de educação superior particulares em cursos de graduação e sequenciais de formação específica.

    Os candidatos devem consultar o resultado e o cronograma do ProUni na página eletrônica do programa. O processo seletivo do ProUni referente ao segundo semestre deste ano foi regulamentado pela Portaria Normativa nº 14, do MEC, publicada no Diário Oficialda União de 17 de junho último, seção 1, página 21.

    Assessoria de Imprensa da Sesu
  • Representantes de instituições de educação superior de todo o país estão reunidos para discutir as políticas para essa etapa do ensino nos próximos anos. O Fórum Nacional de Educação Superior ocorre até esta terça-feira, dia 26, no Conselho Nacional de Educação (CNE), em Brasília.

    Os resultados das discussões servirão como subsídios para a participação brasileira na Conferência Mundial de Educação Superior, prevista para junho, em Paris, e também para orientar a realização de uma conferência nacional, em 2010. Os debates devem basear a elaboração do Plano Nacional de Educação, com metas a serem alcançadas entre 2011 e 2020.

    Temas como a formação de professores, a democratização do acesso à educação e o compromisso social estão na agenda de debates e refletem o caráter sistêmico da educação, conforme explica o presidente da Câmara de Educação Superior do CNE, Paulo Barone. “A educação básica tem problemas que influenciam todos os aspectos da educação nos níveis seguintes”, disse. Por isso, entre os assuntos debatidos, está o papel da educação superior na formação de professores da educação básica.

    Assessoria de Comunicação Social

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  • São Paulo  — O ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, ao falar, em São Paulo, sobre as perspectivas para um modelo de universidade do futuro, desafiou os estudantes “a buscar uma formação mais abrangente para integrar uma sociedade complexa”. O ministro esteve na capital paulista nesta sexta-feira, 24, para participar, de manhã, de palestra na Universidade de São Paulo (USP) com 15 estudantes estrangeiros e brasileiros de doutorado.

    O encontro fez parte de uma série de eventos organizados pelo Instituto de Estudos Avançados da USP. Segundo Janine Ribeiro, foi um exemplo de como aumentar a interação entre alunos de doutorado de todo o mundo.

    À tarde, o ministro manteve reunião com os reitores da Universidade Federal do ABC (UFABC), Klaus Capelle; da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), Naomar de Almeida Filho. Janine Ribeiro destacou os avanços na educação superior a partir das iniciativas de interiorização de unidades universitárias promovidas pelo Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni). Participaram do encontro os secretários de educação básica, Manoel Palácios, e de articulação com os sistemas de ensino do MEC, Binho Marques.

    O ministro reuniu-se também com representantes de entidades como a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), a Ação Educativa e a Campanha Nacional pelo Direito à Educação.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O estudante que necessita recorrer ao Fundo de Financiamento da Educação Superior (Fies) ganha mais um incentivo. A partir de agora, a comprovação de matrícula passará a ser exigida somente no momento da validação de sua documentação junto à Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento (CPSA).

    Na situação anterior, a comprovação era necessária no momento da inscrição no Fies. Com a mudança, o estudante poderá ter a garantia do financiamento antes de assumir um compromisso com a instituição de ensino. A mudança foi determinada pela portaria normativa nº 18, publicada nesta quinta-feira, 29, no Diário Oficial da União.

    A inscrição do estudante continuará sendo feita pelo sítio do Fies. Após a inscrição, o aluno deverá validar a documentação junto a Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento (CPSA) da instituição, para então contratar o financiamento junto a uma instituição bancária.

    Assessoria de Imprensa da Sesu
  • A Universidade Federal do Piauí (UFPI) é a primeira do país a confirmar que contratará a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) para administrar o Hospital Universitário da instituição. Após aprovação no conselho universitário, a universidade comunicou oficialmente o Ministério da Educação sobre a decisão.

    O objetivo da criação da empresa pública, que teve seu estatuto social publicado no último dia 29 de dezembro, é modernizar a gestão dos recursos financeiros e humanos dos hospitais federais universitários. Com capital social inicial de R$ 5 milhões, integralmente subordinado à União, a empresa será vinculada ao Ministério da Educação e terá personalidade jurídica de direito privado e patrimônio próprio.

    O Hospital Universitário da UFPI foi concluído em 2011 e iniciará seu funcionamento este ano. Para o reitor da universidade, Luiz de Sousa Santos Júnior, iniciar as atividades do hospital a partir da administração da empresa pública poderá tornar a instituição um modelo no país.

    “Quando visitei o Hospital das Clínicas de Porto Alegre (HCPA), que adota um modelo de gestão que inspirou a criação da empresa, não tive dúvidas de que a celebração do contrato seria o melhor caminho para o Hospital da UFPI”, disse.

    Destacando a importância do início do funcionamento da nova unidade para o Sistema Único de Saúde (SUS) do Estado, que atualmente conta com apenas 36 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), o reitor informou que o Hospital contará com 29 leitos de UTI, sendo oito de unidades coronarianas, as primeiras do Piauí.

    “Vamos mostrar que é possível administrar um hospital que faça assistência à saúde da população, mas sem perder o seu foco principal que está na natureza de todo hospital universitário: a formação de recursos humanos e a promoção do ensino e pesquisa em saúde”, comemorou.

    As obras de conclusão da infraestrutura e a aquisição dos equipamentos foram financiadas com recursos do Ministério da Educação, por meio do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf).

    Com base na autonomia de que dispõe, cada universidade federal poderá decidir, em seus conselhos superiores, pela contratação da empresa para melhorar as condições de assistência, ensino e pesquisa em seus hospitais.

    Entre as atribuições da nova empresa pública estão a administração de unidades hospitalares e a prestação de serviços de apoio ao processo de gestão dos hospitais universitários federais, com a implementação de sistema de gestão único.

    Existem hoje 46 hospitais universitários, vinculados a 32 universidades federais. Os hospitais são responsáveis pela formação de grande número de profissionais médicos do país. Em determinadas regiões, são as unidades hospitalares mais importantes do serviço público de saúde. Eles cumprem papel fundamental na consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS), uma vez que 70% das unidades são consideradas de grande porte e têm perfil assistencial de alta complexidade.

    Assessoria de Imprensa da Sesu




  • Recife– O ministro da Educação, Fernando Haddad, conclamou o movimento estudantil a fazer uma crítica da educação brasileira sob a perspectiva histórica. “Mudar este pais não é uma tarefa simples”, afirmou o ministro, durante a cerimônia de abertura do ano letivo da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), na manhã desta segunda-feira, 28, no Recife. “Implantar 126 novos campi universitários e realizar um exame para 4 milhões de estudantes, em um único fim de semana, não é um trabalho singelo.”

    “Conseguimos olhar agora para o país com esperança. Não basta desenvolver a região com portos, ferrovias, refinaria e até uma montadora de veículos”, observou Haddad. “Já vivemos períodos de crescimento econômico antes e, em termos de educação, desperdiçamos todo o século XX. Agora é preciso conciliar desenvolvimento com formação. Isso nos permite ser otimistas.”

    O ministro concluiu sua fala, para um auditório lotado de novos estudantes, com a informação de que no último ano foram implantados 17 novos cursos na UFPE. “Estamos enfrentando os percalços da expansão, os obstáculos inerentes para quem dobrou o número de acessos de estudantes a uma universidade federal. Vamos receber críticas. Mas não vamos nos deter.”

    Restaurante Universitário – Após a cerimônia de abertura do ano letivo em Recife, acompanhado do reitor Amaro Lins e do professor Luiz Cláudio Costa, secretário de Educação Superior do MEC, Haddad reinaugurou o restaurante universitário da UFPE, que havia sido fechado há 20 anos. O novo restaurante, com 1,2 mil metros quadrados, vai oferecer, a partir desta segunda-feira, 3,8 mil refeições por dia. O custo das obras foi de R$ 4,5 milhões. Os recursos são oriundos do Programa Nacional de Assistência Estudantil, que deve repassar este ano às universidades federais mais de R$ 380 milhões.

    Antes de embarcar de volta para Brasília, acompanhado do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, Haddad conheceu o Centro Acadêmico de Vitória de Santo Antão (CAV), onde presidiu o início do ano letivo. Em 2011, o CAV oferece 6.705 vagas. A UFPE tem hoje mais de 30 mil estudantes, distribuídos em três campi – Recife, Vitória de Santo Antão e Caruaru.

    Assessoria de Comunicação Social
  • O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do Ministério da Educação entrou no ar no início da madrugada desta segunda-feira. Até 8 horas desta segunda-feira, mais de 137 mil candidatos se inscreveram. Entre 00:01 e 1 hora, na primeira hora de funcionamento, o sistema registrou mais de 80 mil candidatos inscritos. Na primeira edição deste ano, a oferta de vagas chega a 129.319, em 3.752 cursos. Ao todo, 101 instituições públicas de educação superior selecionarão estudantes por meio do Sisu. Antes da abertura do sistema, vinte mil pessoas já estavam logadas. Com a abertura das inscrições, esse número saltou para 50 mil.

    Concorrem às vagas os estudantes que participaram do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2012 e obtiveram nota na redação que não tenha sido zero. O candidato pode fazer até duas opções de curso. No momento da inscrição, terá de especificar, pela ordem de preferência, o curso ao qual pretende concorrer e de que forma — por meio de cotas decorrentes da Lei nº 12.711, de 29 de agosto último, de outras políticas afirmativas adotadas pelas instituições participantes do sistema ou pela ampla concorrência.  Ao longo do período de inscrições, o estudante pode alterar ou cancelar as opções feitas.

     

    A primeira chamada de selecionados está prevista para o dia 14. Os convocados devem providenciar a matrícula nos dias 18, 21e 22. A segunda chamada será divulgada no dia 28 deste mês, com matrícula em , 4e 5 de fevereiro.

     

    Os estudantes que não forem selecionados nas duas primeiras convocações podem aderir à lista de espera. As instituições de ensino participantes do Sisu usam essa lista para convocar candidatos a vagas remanescentes. O prazo de adesão vai de 28deste mês a 8 de fevereiro. Caso ainda haja vaga no curso de primeira opção, o candidato será convocado pela instituição que tenha a vaga disponível.

     

    As regras e o cronograma da primeira edição de 2013 do Sisu constam do Edital da Secretaria de Educação Superior (Sesu) do MEC nº 20/2012, publicado no Diário Oficial da União de 26 de dezembro último, seção 3, páginas 24 e 25.

     

    Assessoria de Comunicação Social

     

    Confira a oferta de vagas na página do Sisu na internet


    Confira a Lei nº 12.711, de 29 de agosto de 2012

  • O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do Ministério da Educação já registrou mais de 310 mil inscritos, de acordo com informações do balanço atualizado às 12h nesta segunda-feira, 7. São mais de 590 mil inscrições – considerando que o candidato pode fazer até duas opções de curso.

    Até o momento, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) registrou o maior número de inscritos, com 43.372 estudantes cadastrados no sistema. Logo atrás, a Universidade Federal do Ceará (UFCE) está com 30.823 inscritos, seguida da Universidade Federal Fluminense, com 19.861 inscritos.

     

    O Sisu entrou no ar no início da madrugada desta segunda-feira. Entre 00:01 e 1 hora, na primeira hora de funcionamento, o sistema registrou mais de 80 mil candidatos inscritos. Na primeira edição deste ano, a oferta de vagas chega a 129.319, em 3.752 cursos. Ao todo, 101 instituições públicas de educação superior selecionarão estudantes por meio do Sisu. Antes da abertura do sistema, vinte mil pessoas já estavam logadas. Com a abertura das inscrições, esse número saltou para 50 mil.

     

    As inscrições vão até 23h59 do dia 11 de janeiro de 2013. Durante o período de inscrição, o sistema estará aberto durante todo o dia, de forma ininterrupta. Será considerado o horário oficial de Brasília.

     

    Concorrem às vagas os estudantes que participaram do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2012 e obtiveram nota na redação que não tenha sido zero. O candidato pode fazer até duas opções de curso. No momento da inscrição, terá de especificar, pela ordem de preferência, o curso ao qual pretende concorrer e de que forma — por meio de cotas decorrentes da Lei nº 12.711, de 29 de agosto último, de outras políticas afirmativas adotadas pelas instituições participantes do sistema ou pela ampla concorrência.  Ao longo do período de inscrições, o estudante pode alterar ou cancelar as opções feitas.

     

    A primeira chamada de selecionados está prevista para o dia 14. Os convocados devem providenciar a matrícula nos dias 18, 21e 22. A segunda chamada será divulgada no dia 28 deste mês, com matrícula em , 4e 5 de fevereiro.

     

    Os estudantes que não forem selecionados nas duas primeiras convocações podem aderir à lista de espera. As instituições de ensino participantes do Sisu usam essa lista para convocar candidatos a vagas remanescentes. O prazo de adesão vai de 28deste mês a 8 de fevereiro. Caso ainda haja vaga no curso de primeira opção, o candidato será convocado pela instituição que tenha a vaga disponível.

     

    As regras e o cronograma da primeira edição de 2013 do Sisu constam do Edital da Secretaria de Educação Superior (Sesu) do MEC nº 20/2012, publicado no Diário Oficial da União de 26 de dezembro último, seção 3, páginas 24 e 25.

     

    Assessoria de Comunicação Social

     

    Confira a oferta de vagas na página do Sisu na internet

     

    Confira a Lei nº 12.711, de 29 de agosto de 2012

     




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