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  • O Ministério da Educação liberou na última terça-feira, 6, R$ 376,3 milhões para as instituições federais de ensino. Os recursos serão aplicados na manutenção, custeio e pagamento de assistência estudantil, entre outros. “Estamos assegurando, com esses recursos, a garantia do bom funcionamento das universidades e institutos federais do país”, destacou o ministro da Educação, Mendonça Filho.

    A liberação financeira permitirá às universidades e institutos federais cumprir com os pagamentos das despesas discricionárias, que são as que efetivamente concorrem para produção de bens e serviços públicos. “Os recursos permitirão o pagamento de contratos de terceirização, água, luz, investimento em obras de ampliação, construção ou reforma, entre outros”, detalha o ministro.

    A maior parte dos valores – R$ 281,66 milhões – foi repassada às universidades federais, incluindo hospitais universitários. Já a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica recebeu R$ 93,85 milhões. O restante, R$ 780 mil, foi repassado ao Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), ao Instituto Benjamin Constant (IBC) e à Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj).

    Este ano, o MEC repassou R$ 579,26 milhões para as instituições federais vinculadas à pasta, incluindo o que foi destinado ao pagamento de despesas das universidades e institutos federais, do Instituto Nacional de Surdos, do Instituto Benjamin Constant e da Fundação Joaquim Nabuco.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O ministro Rossieli Soares, durante o anúncio da liberação da verba, ressaltou a importância da obra para o município e para todo o estado (Foto: André Nery/MEC)

    Tefé (AM), 19/10/2018 –O Ministério da Educação vai liberar R$ 4,2 milhões para a conclusão das obras do campus Tefé, do Instituto Federal do Amazonas (Ifam). O anúncio foi feito pelo ministro Rossieli Soares, na manhã desta sexta-feira, 19, em Tefé, durante visita ao local para vistoria da construção.

    “Nós encontramos aqui uma obra que estava parada, mas estamos concluindo a licitação esse mês e faremos a transferência de mais R$ 4,2 milhões que garantem a conclusão dos trabalhos”, explicou o ministro. “Acredito que o campus já vai funcionar no ano que vem. Já poderemos entregar para a comunidade. É uma obra grande, importante para Tefé e para o desenvolvimento do nosso Amazonas”.

    O valor total da obra licitada pelo Ifam foi de R$ 7,5 milhões. Após a execução de pouco mais de 45% da reforma, a construção foi paralisada por problemas com a empresa contratada. Com o objetivo de retomar a execução, o MEC já havia repassado, no início deste ano, R$ 1 milhão ao Ifam. O recurso liberado agora possibilita que o instituto conclua o campus.

    Atualmente, o campus Tefé funciona, de forma provisória, no prédio da Escola Municipal Professor Luzivaldo Castro dos Santos, e oferece os cursos de administração, secretariado, informática e agropecuária, nas modalidades integradas e subsequentes. Os eixos tecnológicos são gestão e negócios; informação e comunicação e recursos naturais. No primeiro semestre de 2018, a instituição teve 846 matrículas. O novo espaço, com mais de 4 mil m² construídos, terá salas administrativas, dez salas de aula e seis laboratórios. 

    Coari – Mais tarde, Rossieli Soares seguiu para o município de Coari, onde participou da inauguração do ginásio poliesportivo do campus Coari, também do Ifam. O valor total dessa obra foi de R$ 3,5 milhões. O ginásio, com área construída de 2,5 mil m², é composto pelos seguintes ambientes: quadra poliesportiva oficial; vestiários; sanitários; salas multiuso; palco de eventos; setor administrativo; arquibancadas e cobertura com estrutura metálica e telha com isolamento térmico.

    “Nós temos um grande desafio de entender o Brasil. Os institutos federais têm avançado muito para o interior e estas obras que têm sido entregues no Amazonas são espaços de emancipação, pois não são apenas para a prática de esportes, mas também de cultura e conhecimento das ciências. O potencial deve ir muito mais longe e o Ifam é hoje uma referência na formação dos jovens do Amazonas”, afirmou Rossieli Soares.   

    Antônio Venâncio, reitor do Ifam, disse que a nova estrutura multifuncional inaugurada vai se tornar um referencial para todo o estado do Amazonas. “Este é o único ginásio poliesportivo oficial da região do Médio Solimões e será um espaço não somente do Ifam, mas de todo o município e vai atender a comunidade em geral, razão maior da construção deste espaço. Parabenizo os servidores deste campus e os alunos, nós queremos aperfeiçoar cada vez mais para que daqui saiam atletas de sucesso”, disse.  

    Ifam – O Instituto Federal do Amazonas conta hoje com 15 campi. Dessas unidades, três funcionam em Manaus e as demais em Tefé, Coari, Lábrea, Maués, Manacapuru, Parintins, Presidente Figueiredo, São Gabriel da Cachoeira, Tabatinga, Humaitá, Eirunepé e Itacoatiara. Já no estado de Roraima, o Ifam está estabelecido em 23 municípios com três polos de Educação a Distância (EaD).

    No primeiro semestre de 2018, a instituição soma 25.768 matrículas distribuídas em 62 cursos técnicos presenciais, 68 cursos em EaD, sendo 15 tecnológicos, sete licenciaturas, cinco bacharelados, duas especializações latu sensu e três mestrados profissionais.

    Assessoria de Comunicação Social

    O Ministério da Educação vai liberar R$ 4,2 milhões para a conclusão das obras do campus Tefé, do Instituto Federal do Amazonas (Ifam). O anúncio foi feito pelo ministro Rossieli Soares, na manhã desta sexta-feira, 19, em Tefé, durante visita ao local para vistoria da construção.
    “Nós encontramos aqui uma obra que estava parada, mas estamos concluindo a licitação esse mês e faremos a transferência de mais R$ 4,2 milhões que garantem a conclusão dos trabalhos”, explicou o ministro. “Acredito que o campus já vai funcionar no ano que vem. Já poderemos entregar para a comunidade. É uma obra grande, importante para Tefé e para o desenvolvimento do nosso Amazonas”.
    O valor total da obra licitada pelo Ifam foi de R$ 7,5 milhões. Após a execução de pouco mais de 45% da reforma, a construção foi paralisada por problemas com a empresa contratada. Com o objetivo de retomar a execução, o MEC já havia repassado, no início deste ano, R$ 1 milhão ao Ifam. O recurso liberado agora possibilita que o instituto conclua o campus.
    Atualmente, o campus Tefé funciona, de forma provisória, no prédio da Escola Municipal Professor Luzivaldo Castro dos Santos, e oferece os cursos de administração, secretariado, informática e agropecuária, nas modalidades integradas e subsequentes. Os eixos tecnológicos são gestão e negócios; informação e comunicação e recursos naturais. No primeiro semestre de 2018, a instituição teve 846 matrículas. O novo espaço, com mais de 4 mil m² construídos, terá salas administrativas, dez salas de aula e seis laboratórios. 
    Coari – Mais tarde, Rossieli Soares seguiu para o município de Coari, onde participou da inauguração do ginásio poliesportivo do campus Coari, também do Ifam. O valor total dessa obra foi de R$ 3,5 milhões. O ginásio, com área construída de 2,5 mil m², é composto pelos seguintes ambientes: quadra poliesportiva oficial; vestiários; sanitários; salas multiuso; palco de eventos; setor administrativo; arquibancadas e cobertura com estrutura metálica e telha com isolamento térmico.
    “Nós temos um grande desafio de entender o Brasil. Os institutos federais têm avançado muito para o interior e estas obras que têm sido entregues no Amazonas são espaços de emancipação, pois não são apenas para a prática de esportes, mas também de cultura e conhecimento das ciências. O potencial deve ir muito mais longe e o Ifam é hoje uma referência na formação dos jovens do Amazonas”, afirmou Rossieli Soares.   
    Antônio Venâncio, reitor do Ifam, disse que a nova estrutura multifuncional inaugurada vai se tornar um referencial para todo o estado do Amazonas. “Este é o único ginásio poliesportivo oficial da região do Médio Solimões e será um espaço não somente do Ifam, mas de todo o município e vai atender a comunidade em geral, razão maior da construção deste espaço. Parabenizo os servidores deste campus e os alunos, nós queremos aperfeiçoar cada vez mais para que daqui saiam atletas de sucesso”, disse.  
    Ifam – O Instituto Federal do Amazonas conta hoje com 15 campi. Dessas unidades, três funcionam em Manaus e as demais em Tefé, Coari, Lábrea, Maués, Manacapuru, Parintins, Presidente Figueiredo, São Gabriel da Cachoeira, Tabatinga, Humaitá, Eirunepé e Itacoatiara. Já no estado de Roraima, o Ifam está estabelecido em 23 municípios com três polos de Educação a Distância (EaD).
    No primeiro semestre de 2018, a instituição soma 25.768 matrículas distribuídas em 62 cursos técnicos presenciais, 68 cursos em EaD, sendo 15 tecnológicos, sete licenciaturas, cinco bacharelados, duas especializações latu sensu e três mestrados profissionais.
  • O Ministério da Educação liberou, nesta quarta-feira, 5, R$ 357,4 milhões às instituições federais de ensino vinculadas à pasta. A maior parte dos valores – R$ 258,3 milhões – foi repassada às universidades federais, incluindo hospitais universitários. Já a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica recebeu R$ 97,7 milhões. Os recursos serão aplicados na manutenção, custeio e investimento.

    Com essa liberação, desde a posse do ministro Mendonça Filho, em 13 de maio, o MEC já repassou mais de R$ 3,93 bilhões às instituições federais, incluindo recursos ao Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), ao Instituto Benjamin Constant (IBC) e à Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj).

    Na terça-feira, 4, o MEC liberou recursos de R$ 58 milhões para o Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar (Pnate). O repasse beneficiará 4,22 milhões de alunos dos ensinos infantil, fundamental e médio. São atendidos por meio do Pnate os estudantes da educação básica pública, residentes em área rural e que constam no censo escolar do ano anterior. Os recursos, também de caráter suplementar, são utilizados por estados e municípios na manutenção de veículos, compra de combustível ou terceirização do serviço de transporte escolar.

    Assessoria de Comunicação Social

     


  • Os dez municípios que compõem o Consórcio de Desenvolvimento e Inovação do Norte do Paraná (Codinorp) e a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) vão receber R$ 5,3 milhões do Ministério da Educação. O anúncio foi feito, na manhã desta segunda-feira, 2, pelo ministro da Educação, Rossieli Soares, na cidade de Londrina (PR).

    Do total liberado, R$ 3,3 milhões serão destinados a investimentos na educação básica de todos os municípios que fazem parte do Codinorp, primeiro consórcio educacional criado para formular e implementar soluções educacionais em pequenos municípios de forma regionalizada. Os recursos servirão para a aquisição de 13 ônibus escolares, mobiliário e ampliação de duas creches.

    O ministro Rossieli destacou que o desenvolvimento de qualquer município acontece a partir da educação, principalmente da básica. “Não adianta investir só nas universidades enquanto metade das crianças não é alfabetizada na época certa”, enfatizou. Ele ainda frisou que a iniciativa pioneira do estado do Paraná de criar o consórcio é muito importante para impulsionar a educação no Brasil. “Temos que colocar a educação como prioridade para que este país verdadeiramente ande. Em qualquer lugar do mundo o que transformou de verdade um país foi a educação”, disse.

    O ministro Rossieli Soares elogiou a criação do consórcio de municípios e frisou que a educação tem que ser prioridade (Foto: André Nery/MEC)

    O prefeito de Prado Ferreira e presidente da Codinorp, Sílvio Damasceno, ressaltou que a criação do Consórcio foi um sonho realizado e que deve ser vista como uma alternativa para a educação no Brasil, pois agrega pequenos municípios e permite que eles tenham voz perante os governos federal e estadual, e consigam recursos para incrementar a educação dessas cidades. “Muitas vezes a gente perdia recursos por não conseguir acessar, por falta de conhecimento. Não por falta de vontade. Conseguimos unir dez municípios pequenos. Isso tem feito muito bem para a nossa educação. Podemos fazer comprar conjuntas, capacitar professores. Estamos conseguindo transformar a realidade”, salientou Damasceno.

    De acordo com o deputado federal Alex Canziani (PTB-PR), a experiência do Codinorp será analisada por todos os gestores brasileiros e experimentada em outras regiões do país. “Criamos uma coisa nova e diferente que poderá ser usada para a melhoria da educação. A presença do ministro é a certeza de que isso vai efetivamente acontecer. Vamos dar um salto na qualidade dos municípios pensando em conjunto”, afirmou Canziani.

    Os outros R$ 2 milhões restantes serão destinados aos campi de Londrina e de Cornélio Procópio, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná. O campus de Londrina deverá utilizar o montante para a aquisição de equipamentos para a adequação de laboratórios dos cursos de engenharias. Já o de Cornélio Procópio, para a aquisição de equipamentos para os cursos de graduação em implantação e acervo bibliográfico, mobiliário e equipamentos para a infraestrutura. “Desde a cidade que tem um campus pequeno até a que tem um campus maior precisa de infraestrutura, de laboratórios, de acervo. É um prazer investir nisso”, acentuou Rossieli.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Com os recursos liberados pelo MEC, o IFPE executará obras de acessibilidade, cumprindo determinação do Ministério Público (Foto: Rafael Carvalho/MEC) Caruaru (PE), 8/8/2016 – O ministro da Educação, Mendonça Filho, assinou nesta segunda-feira, 8, em Caruaru (PE), a liberação de R$ 5,9 milhões para obras do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), nos campi Caruaru e Belo Jardim. Esses recursos fazem parte da iniciativa do ministério de viabilizar a retomada de centenas de obras paradas na rede federal em todo o país. O campus de Caruaru receberá R$ 2,4 milhões. Parte deste valor será destinada à construção da biblioteca, que atualmente funciona em uma área improvisada.

    Também foram liberados R$ 700 mil para obras que atendam às normas de acessibilidade, beneficiando os estudantes com deficiência ou mobilidade reduzida. Já o campus de Belo Jardim, também no agreste pernambucano, receberá R$ 3,5 milhões para a mesma finalidade. “É fundamental garantir o acesso dos estudantes ao campus. E nós estamos trabalhando para tirar do papel obras como esta, beneficiando milhares de estudantes”, declarou o ministro.

    Dos R$ 2,4 milhões liberados para o campus de Caruaru, R$ 1,7 milhão serão destinados para a obra de construção da biblioteca, que atualmente funciona numa área improvisada, com cerca de 100m², o que impõe diversas limitações para os estudantes. A nova biblioteca terá cerca de 890m² e será composta de administração, sanitários e de áreas de apoio. A obra tem previsão de duração de oito meses e, quando concluída, oferecerá aos alunos e à comunidade instalações adequadas à pesquisa e salas de estudos coletivos e individuais.

    Além da biblioteca, Mendonça também assinou a liberação de mais R$ 700 mil para a obra de acessibilidade no campus. Serão construídas calçadas, rampas, guarda-corpos e corrimãos, além da recuperação de elementos arquitetônicos, indicação tátil, adequação de sanitários e copas, adequação de esquadrias e vagas de estacionamento para pessoas com deficiência. As reformas permitirão que o instituto se adeque à norma de acessibilidade e atenda à determinação do Ministério Público. As mudanças vão beneficiar estudantes dos cursos técnicos de edificações, segurança do trabalho e mecatrônica e superior de bacharelado em engenharia mecânica, além dos cursos de formação inicial continuada e de qualificação profissional.

    O campus Belo Jardim atende a aproximadamente mil estudantes vinculados aos cursos superiores nas áreas de licenciatura em música e informática, além dos cursos técnicos oferecidos de forma concomitante e sequencial ao ensino médio nas áreas de agropecuária, enfermagem e informática para internet e ainda cursos de formação inicial e continuada e de qualificação profissional. Atualmente, o campus é totalmente desprovido de quaisquer dispositivos, legais e normatizados, voltado à acessibilidade, como rampa, corrimão, piso tátil, piso de alerta, etc.

    Ainda nesta segunda-feira, o ministro assinou o credenciamento do Centro Universitário da Associação Caruaruense de Ensino Superior (Asces), em Caruaru (PE), a primeira instituição de ensino superior comunitária do interior do Norte e Nordeste do Brasil. Para o ministro Mendonça Filho, esse passo é o reconhecimento do trabalho da instituição e uma conquista para o Agreste. “O papel da Asces é extremamente relevante porque foi desbravador do ensino universitário no interior de Pernambuco. Será o primeiro centro universitário do interior do Nordeste do Brasil, a partir de instituição de caráter comunitário, que é mais uma marca positiva na história da Asces. Ela foi percursora na década de 50 na educação de nível superior, e hoje é mais uma vez percursora ao se transformar em centro universitário", concluiu Mendonça.

    Assessoria de Comunicação Social

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  • Dinheiro é referente à parcela de março; em todo o ano, já são R$ 162 milhões

     
    Guilherme Pera, do Portal MEC

    O Ministério da Educação (MEC) liberou nesta semana R$ 54 milhões para pagamento de profissionais em residência médica e outros profissionais de saúde. A pasta é responsável por 13.785 bolsas, distribuídas por 59 instituições federais de ensino superior.

    Os recursos liberados pelo MEC são referentes à parcela de março. Os repasses de janeiro e fevereiro já haviam sido feitos. Em 2020, a pasta já liberou R$ 162 milhões para os profissionais em residência médica e multiprofissionais em saúde. O dinheiro é descentralizado para as instituições, que efetuam os pagamentos.

    "Apesar de ser um estudante em especialização, o residente já é um profissional. A atuação de cada um é de suma importância para o país, especialmente na situação atual com o novo coronavírus", explicou o secretário de Educação Superior do MEC, Wagner Vilas Boas de Souza.

    As residências médicas e multiprofissionais em saúde compõem uma modalidade de ensino de pós-graduação lato sensu, destinada à capacitação de profissionais de saúde, sob a forma de curso de especialização.

  • O Ministério da Educação liberou R$ 563,62 milhões para as instituições federais do setor de ensino, incluindo hospitais universitários, institutos federais e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), órgão que coordena os programas de bolsas de estudo. Entre os beneficiados estão 190 mil bolsistas de mestrado, doutorado, pós-doutorado, professor visitante e professor sênior.

    De acordo com o ministro da Educação, Mendonça Filho, o MEC tem promovido, desde que assumiu a gestão, um esforço grande a fim de garantir a liberação de recursos de custeio, aquisição de equipamentos e manutenção de bolsas, que haviam sido contingenciados em 2015. “Com a liberação desses R$ 563,62 milhões, agora em dezembro, o MEC totaliza o repasse de mais de R$ 5 bilhões às instituições federais, incluindo o Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), o Instituto Benjamin Constant (IBC) e a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), desde o dia 13 de maio.”

    O ministro explicou que, desse total liberado agora, R$ 244,43 milhões foram destinados a instituições federais de ensino vinculadas ao MEC. Os recursos serão aplicados em manutenção, custeio e investimento. Uma parcela desse valor – R$ 168,89 milhões – foi destinada a universidades federais, incluídos repasses a hospitais universitários. A Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica contará com R$ 73,7 milhões.

    Já a Capes recebeu R$ 319,19 milhões. Desse total, a maior parte – R$ 172 milhões – será destinada ao pagamento de 90,3 mil bolsistas em diversas modalidades: mestrado, doutorado, pós-doutorado, professor visitante e professor sênior. Além disso, R$ 15,5 milhões serão destinados ao pagamento de despesas de custeio no âmbito do Programa de Apoio à Pós-Graduação (Proap) e do Programa de Excelência Acadêmica (Proex). Outros R$ 24,5 milhões servirão ao pagamento de despesas de capital no âmbito do Proex.

    Segundo o diretor de Programas e Bolsas da Capes, Geraldo Nunes Sobrinho, “a Capes, com o apoio do MEC, termina o ano honrando todos os compromissos previstos no seu orçamento”. “A suplementação orçamentária concedida pelo Ministério permitiu que o sistema nacional de pós-graduação tivesse uma considerável recomposição dos seus orçamentos em pesquisa e formação de recursos humanos, inclusive na formação de professores da educação básica”, disse ele.

    Outros R$ 47 milhões permitirão o pagamento de 71,8 mil bolsas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid); 5,9 mil bolsas do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor); 1,04 mil bolsas do Observatório da Educação e 1,3 mil bolsas relativas à Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). Outros R$ 31 milhões serão repassados às instituições participantes da Universidade Aberta do Brasil (UAB).

    Também estão garantidos R$ 16 milhões para pagamento de 17 mil bolsistas – incluindo mestrado profissional. Para o custeio de projetos de cooperação internacional foram liberados R$ 2,4 milhões. Despesas relacionadas ao Programa de Apoio à realização de Eventos Científicos (Paep), à realização de projetos de pesquisa e à capacitação de servidores, entre outros, contarão com R$ 10,8 milhões.

    Assessoria de Comunicação Social
     


  • Palmares (PE), 5/7/2018
    – O campus Palmares do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), uma das unidades da instituição de ensino profissionalizante do estado, vai ganhar uma nova sede, que passa a ser definitiva. Na manhã desta quinta-feira, 5, o ministro da Educação, Rossieli Soares, assinou a ordem de serviço para construção do espaço, que terá um investimento de R$ 12,6 milhões.

    “A educação é transformadora”, destacou o ministro. “A zona da mata sul [região de Pernambuco onde se localiza Palmares] necessita de muito investimento em educação, pois é uma área que precisa ser desenvolvida, e esse desenvolvimento só vai chegar via educação. Nós hoje estamos liberando mais de R$ 12 milhões para esse investimento importante aqui em Palmares. O IFPE é, certamente, uma instituição das mais relevantes do Brasil, porque vai olhar o que precisa ser desenvolvido no local, na cidade”.

    A sede definitiva do campus Palmares será construída em um terreno de 5 hectares, cedido pela prefeitura local, e, após a conclusão da obra, o espaço terá capacidade para atender a 1,2 mil estudantes presenciais, nos três turnos. O projeto arquitetônico conta com mais de 7 mil m² de área construída, abrangendo 20 salas de aula, biblioteca, auditório e laboratórios, entre outros espaços voltados para atividades administrativas. O prazo previsto para conclusão da obra é de 14 meses.

    “A ideia é que, com a ordem de serviço assinada, nos próximos dias comece a mobilização para que a gente consiga andar com a obra, lembrando que o MEC repassa o recurso para o IFPE, que faz todo o procedimento em relação a licitação e acompanhamento da obra”, explicou Rossieli Soares. “O MEC vai estar cobrando e acompanhando tudo para que já em 2019 o campus esteja funcionando”.

    Expansão - O campus Palmares, que desde 2014 funciona em sede provisória nas instalações da Faculdade de Formação de Professores da Mata Sul (Famasul), faz parte da terceira fase de expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. A unidade beneficiará jovens e adultos de várias cidades da zona da mata sul pernambucana, como Água Preta, Joaquim Nabuco, Catende, Ribeirão, Xexéu, Jaqueira e Maraial, entre outras. Hoje, a instituição conta com 46 servidores, sendo 24 docentes e 22 técnicos administrativos, além de oito terceirizados.

    Para o diretor-geral do campus Palmares, Plínio Guimarães, este momento é histórico e muito importante para o IFPE e para a região. “Tenho certeza que, com esse campus, nós temos condições de nos tornar um centro de referência na área de ciência e tecnologia”, ressaltou. “Quem é daqui e vive em Palmares sabe a importância de se ter um campus desse tamanho na nossa cidade.”.

    Atualmente, o campus Palmares possui cerca de 420 alunos matriculados e oferece cursos técnicos subsequentes (manutenção e suporte em informática e rede de computadores), além de cursos de Formação Inicial Continuada (FIC) de agricultor familiar, operador de sistemas de irrigação e revitalizador de alvenaria, pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), e ainda projetos de extensão. No segundo semestre deste ano, terão início as aulas de duas turmas do Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a educação básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (Proeja), nos cursos de operador de computador e agente de inclusão digital para mulheres.

    Empregos - Rossieli Soares lembrou que a construção do campus Palmares vai incentivar a economia da região. “É importante reforçar que muitos empregos serão gerados durante a construção do campus e na pós-construção também. Um campus desse geralmente movimenta a cidade. Pessoas de outras regiões e outras cidades vêm morar aqui e isso movimenta o comércio. No final das contas, é um projeto em que toda sociedade acaba ganhando. ”

    O prefeito de Palmares, Altair Júnior, seguiu a mesma linha de pensamento de Rossieli Soares. “Esse sonho é antigo”, disse. “O campus Palmares é uma obra importante, que vai gerar empregos no nosso município e vai melhorar a nossa economia. ”

    O projeto de construção da sede definitiva do campus Palmares do IFPE teve os recursos liberados pelo ex-ministro Mendonça Filho, em janeiro deste ano, durante um evento ocorrido em Jaboatão dos Guararapes, na região metropolitana do Recife. Durante a solenidade, também foram assinadas a liberação de investimentos para a construção da sede do campus Igarassu, igualmente localizado na região metropolitana, e a ordem de serviço para a construção do campus Jaboatão dos Guararapes, ambos do IFPE.

    “Na época, o então ministro Mendonça Filho olhou com carinho para Palmares, para a região da mata sul, e começamos a desenvolver o projeto”, relatou Roseli Soares. “Hoje chegamos aqui com a ordem de serviço e com a criação do campus, que vai transformar a cidade e vai desenvolver a região”.

    Presente ao evento, o deputado federal, Mendonça Filho (DEM/PE), elogiou o trabalho feito pelo IFPE durante todo o processo de aprovação e criação do novo campus Palmares. “Todo o planejamento foi bem preparado, e a equipe do IFPE foi fundamental para que a gente pudesse concretizar esse sonho da entrega de novo campus e novas unidades vinculadas ao instituto federal”, reforçou.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Para o ministro Renato Janine, redução do número de candidatos se deve à perda da isenção na próxima edição do Enem caso o candidato se inscreva e não compareça (Foto: Mariana Leal/MEC)Com o objetivo de democratizar o acesso à educação superior, o Ministério da Educação e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) oferecerão atendimento diferenciado para mais de 153 mil inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Será ofertado atendimento especializado a 61.216 pessoas com deficiência e atendimento específico para 91.972 candidatos. Os dados foram apresentados nesta terça-feira, 9, pelo ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, em entrevista coletiva realizada na sede do MEC, em Brasília, que teve a presença do secretário-executivo, Luiz Cláudio Costa, e do presidente do Inep, Chico Soares.

    O atendimento especializado oferece a pessoas com deficiências físicas ou mentais – como autismo, baixa visão, cegueira – condições para fazer o exame dentro de suas limitações. Entre as adequações estão provas com letras maiores, provas em braile, ou ajuda de intérprete de Libras. Foram feitas 61.216 inscrições que solicitaram esse tipo de atendimento, com destaque para 20.917 pessoas com deficiência física e 10.940 pessoas com baixa visão.

    Também haverá atendimento, na época de aplicação do exame, a pessoas que não poderão fazer as provas com os outros candidatos. São 91.972 solicitações, entre elas 70.762 pessoas que guardam o sábado por motivos religiosos e 10.611 mulheres lactantes.

    Redução – Com 8,4 milhões de candidatos, o exame teve uma redução de cerca de 11% no número de candidatos em relação à edição de 2014. O ministro ressaltou que o número de candidatos pagantes aumentou, enquanto o número de concluintes do ensino médio em escolas públicas se manteve estável, com redução no número de estudantes que pediram isenção da taxa de inscrição. “O aumento da taxa não gerou uma redução do número de inscritos pagantes, então não houve exclusão do Enem devido ao preço da taxa”, disse. Este ano a taxa de inscrição do Enem passou de R$ 35 para R$ 65 reais.

    Para Renato Janine Ribeiro a hipótese mais provável para a diminuição do número de inscritos é que as pessoas que pedem isenção só se inscreveram quando tiveram certeza que teriam condições de fazer o Enem deste ano. “É possível que uma parte substancial dos cerca de 1,2 milhão a menos seja de candidatos que pensaram que poderiam perder a isenção para a próxima edição, caso se inscrevessem e depois não prestassem o exame”, afirmou.

    Recorte – O Sudeste foi a região com maior número de inscritos, 3.109.781, seguido pelo Nordeste (2.670.483), Sul (1.018.391), Norte (892.770) e Centro-Oeste (786.671). O estado de São Paulo, com 1.390.297 inscrições, foi a unidade da federação com mais candidatos. Minas Gerais (939.049) e Bahia (626.941) vieram logo em seguida. Roraima, com 24.872, foi a unidade da federação com o menor número de inscritos.

    Assessoria de Comunicação Social

    Leia também:
    Exame tem mais de 8,4 milhões de inscritos; taxa deve ser paga até esta quarta-feira

  • O ministro da Educação, Abraham Weintraub, se reuniu nesta quinta-feira, 30 de maio, com deputados federais da Paraíba e reitores de universidades e institutos federais do estado. Ele defendeu a independência das universidades federais para recursos próprios.

    A agenda faz parte de uma série de encontros com gestores e autoridades que vêm sendo realizados nas últimas semanas.

    “Nós queremos fazer a gestão das universidades nos moldes do que acontece no Canadá e na Europa. O atual modelo [no Brasil] falhou”, afirmou Weintraub.

    O titular da Pasta reforçou que as universidades podem buscar patrocínio e recursos provenientes de pesquisa para auxiliar no orçamento.

    A reitora da universidade Federal da Paraíba, Margareth Diniz, concordou com as ideias do ministro. “Parceria público-privada tem que ser desmistificada. É bom para a universidade”, defendeu.

    Também estiveram presentes durante o encontro os reitores da Universidade de Campina Grande, Vicemário Simões, e do Instituto Federal da PB, Cícero Nicácio Nascimento.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Ministério da Educação participa, em São Paulo, nesta quinta-feira, 10, do São Paulo Innovation Summit 2017 (Spin2017), evento que promove a troca de experiências entre Brasil e Israel, com foco em tecnologia. O objetivo é estimular negócios entre os dois países, que possibilitem o desenvolvimento de tecnologia brasileira. O secretário de Educação Superior do MEC, Paulo Barone, fará uma palestra sobre inovação na graduação.

    São cerca de mil participantes, entre empresários e investidores brasileiros e israelenses, além de representantes governamentais. Estarão em foco temas como realidade virtual aumentada, inteligência artificial e veículos autônomos, entre outros.

    De acordo com o secretário, o convite para que o MEC participe do evento se deve à relevância da pasta na discussão da formação de recursos humanos para inovação no país. E é sobre isso que ele vai tratar em sua palestra.

    “Será em torno de inovação na graduação e suas contribuições para formar recursos humanos que tenham as características adequadas, especialmente as chamadas soft skills, relacionadas com o mundo da criatividade e da inovação”, explica.

    Soft skills são atributos que vão além do conhecimento técnico. Passam por competências que permitem melhor interação com os outros e boa capacidade para enfrentar desafios, como por exemplo, inteligência emocional, criatividade e flexibilidade.

    O secretário espera bons resultados do evento. “Vai ser uma aproximação com a comunidade israelense que lida com tecnologia e inovação. O que, certamente, nos favorece para firmar convênios, conhecer formas de organização bem-sucedidas e intercambiar boas práticas”, prevê.

    O evento acontece das 8h30 às 18h, no Clube Hebraica, em São Paulo. A palestra do secretário Paulo Barone será a partir das 14h, no painel Inovação na Educação Superior no Brasil – Oportunidades e Desafios, que compõe a chamada sessão setorial de debates.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • O ministro da Educação, Mendonça Filho, anunciou nesta quinta-feira, 25, que o MEC conseguiu preservar para 2017 os mesmos valores de orçamento das universidades e institutos federais que serão executados em 2016. Garantiu, ainda, um acréscimo de R$ 411 milhões para as universidades e R$ 157 milhões para os institutos no que se refere a despesas de custeio. A informação foi dada em reunião com as diretorias da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif).

    “Encontramos o MEC com corte global no orçamento de R$ 6,4 bilhões para 2016. Desse valor, R$ 2,4 bilhões eram referentes a corte nas universidades federais. Conseguimos recuperar R$ 4,7 bilhões no global e R$ 1,2 bilhão para as universidades”, afirmou o ministro, ao destacar o esforço em preservar a execução orçamentária de 2016 para investimento e aumentar o valor para custeio das instituições.

    Durante a audiência com os representantes da Andifes e do Conif, o ministro lembrou que o Brasil atravessa a maior crise financeira dos últimos tempos, que tem comprometido investimentos tanto no setor público quanto no privado. “O esforço do governo Temer é enorme para garantir em 2017 a execução orçamentária deste ano em áreas como a educação”, disse, enfatizando que, com esse volume de recursos, está preservada a manutenção das universidades e institutos. Mendonça Filho ressaltou ainda os investimentos deste ano, que possibilitaram a retomada de obras paralisadas nessas instituições.

    O governo anterior cortou 60% do orçamento de 2016 para investimentos nas universidades e institutos. Com isso, o volume caiu de R$ 1,9 bilhão para R$ 787 milhões. Nos institutos, reduziu de R$ 724 milhões para R$ 296 milhões. Com a recuperação do orçamento global do MEC em R$ 4,7 bilhões, a atual gestão conseguiu resgatar R$ 500 milhões para as universidades e R$ 260 milhões para os institutos investirem. “O nosso compromisso é total com a educação básica, superior e com o ensino tecnológico. Mas, é necessário que esse seja um esforço de todos, para que possamos avançar à medida que a economia do país vá se estabilizando”, declarou o ministro.

    Valores – Os recursos totais que constavam da Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2016 voltados às universidades federais eram de R$ 7,9 bilhões, mas o governo anterior previa um corte de 31%, correspondente a R$ 2,4 bilhões. A nova gestão do MEC conseguiu resgatar R$ 1,2 bilhão. Para os institutos federais, o valor disposto na LOA era de R$ 3,09 bilhões, com corte previsto de 30% pelo governo anterior, o que corresponde a R$ 955 milhões. A atual gestão recuperou R$ 595,3 milhões.

    Assessoria de Comunicação Social

    Assista:

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  • A propósito de relatório da Controladoria-Geral da União (CGU), de 2012, que aponta possíveis irregularidades na concessão de bolsas do Programa Universidade para Todos (ProUni), o Ministério da Educação explica que faz o acompanhamento regular das ações do programa, em parceria com as instituições.

    A própria controladoria admitiu posteriormente que os problemas identificados já foram resolvidos pelo MEC, que regularmente promove aprimoramentos nas ferramentas de controle do sistema. Por isso, a parceria com os órgãos de controle é tão importante.

    O acompanhamento das ações do programa segue procedimentos aqui enumerados, de acordo com os temas citados no relatório:

    1. Existência de beneficiários falecidos
    Como previsto na Lei nº 11.096, de 13 de janeiro de 2005, a verificação de ocorrências como falecimento de estudantes é da competência das instituições de educação superior mantenedoras. Elas são responsáveis pela análise da documentação que comprova o atendimento aos critérios de elegibilidade para concessão da bolsa, bem como para manutenção do benefício, por meio do processo de atualização semestral.

    Como consignado na folha 31 do relatório da CGU, tão logo notificado dos fatos, o MEC adotou as medidas necessárias junto às instituições de ensino para a regularização.

    Após a notificação às instituições, dos 46 estudantes identificados pela CGU como falecidos após a concessão da bolsa, 29 tiveram o benefício encerrado após a confirmação do óbito. Outros 11, em razão de evasão. Os demais, por inexistência de matrícula, esgotamento de prazo de suspensão ou não comparecimento a processo de supervisão ordinária de bolsistas.

    A própria CGU, no relatório final, apontou que a questão estava solucionada já em 2012: “De modo a verificar a informação apresentada pela secretaria, realizou-se novo cruzamento de dados com o Sisobi [Sistema de Controle de Óbitos] e a base do ProUni referente ao primeiro semestre de 2012, tendo sido verificada a inexistência de bolsistas falecidos registrados como ativos”.

    Além disso, como destacado também no relatório final da CGU, a Secretaria de Educação Superior (Sesu) do MEC realiza estudos para a incorporação, ao processo de supervisão de bolsistas, de cruzamento da base de dados do Sisobi com a do ProUni para identificar a referida situação.

    Atualmente, na inscrição no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), requisito para participação do estudante no processo seletivo do ProUni, já é realizado o cruzamento com a base de dados de CPF da Secretaria da Receita Federal, o que possibilita a inscrição de estudantes com CPF regular.

    2. Concessões a bolsistas com renda familiar que não atende aos critérios do programa (um salário mínimo e meio para bolsa integral e três salários mínimos para bolsa parcial de 50%)

    3. Candidatos aprovados que deixaram de comprovar ao menos um critério de elegibilidade (escolaridade, residência e renda do grupo familiar)
    Desde 2009, o MEC efetua o processo de supervisão ordinária dos bolsistas do ProUni para identificar aqueles que apresentem indícios de que não atendem aos requisitos constantes da legislação que rege o programa. Assim, são feitos cruzamentos do CPF dos bolsistas e dos integrantes de seu grupo familiar com as informações constantes em bancos de dados oficiais:

    • Relação Anual de Informações Sociais (Rais).
    • Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam).
    • Censo da Educação Superior.
    • Cadastros de instituições estaduais públicas e gratuitas de educação superior.
    • Cadastro de Pessoas Físicas (CPF).

    A análise das informações prestadas pelos bolsistas do ProUni é realizada pelas instituições de educação superior participantes do programa e decorre do disposto no art. 3º da Lei nº 11.096/2005, que estabelece tal procedimento por ocasião da concessão das bolsas.

    Após a regular notificação do bolsista para comparecer à instituição e se submeter aos procedimentos de supervisão, caso o comparecimento não ocorra no prazo concedido, cabe ao coordenador do ProUni encerrar o benefício, de ofício, descrevendo, no Termo de Encerramento de Bolsa, o motivo pelo qual tomou tal decisão, visto que o estudante volitivamente deixou de exercer o direito a ele conferido.

    Para a apuração de renda incompatível com o perfil de bolsista do ProUni, deve ficar claro que a renda familiar mensal per capita do estudante é suficiente para arcar com o pagamento dos encargos educacionais, sem prejuízo de sua subsistência ou de seus familiares, conforme determina o § 3º do artigo 10 da Portaria Normativa do MEC nº 19, de 2008.

    Em relação aos 31 casos de incongruência quanto à renda familiar identificados pela CGU em 2012, a Sesu esclareceu, ainda naquele ano, que identificou as ocorrências no Sistema Informatizado do ProUni (Sisprouni) e monitorou o processo seletivo referente ao segundo semestre para evitar a ocorrência de novas situações em desconformidade com as regras do programa. Além disso, notificou as instituições de educação superior para que procedessem à verificação dos bolsistas e, se fosse o caso, encerrassem as bolsas.

    As justificativas apresentadas apontaram:

    a) 17 encerramentos de bolsas, 11 deles em razão de substancial mudança de condição socioeconômica do bolsista e os demais, por abandono, conclusão do curso e solicitação do bolsista;
    b) quatro unidades informaram equívoco no preenchimento das informações, o que levou à inconsistência no valor limite para concessão das  bolsas;
    c) seis unidades informaram, após verificação da documentação apresentada pelos candidatos, a consistência de nove concessões;
    d) uma instituição foi descredenciada pela Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) do MEC.

    No relatório final, em relação às 31 incongruências sobre este ponto, a CGU entendeu que as medidas adotadas pela secretaria foram suficientes para encerrar a questão.

    Quanto ao não atendimento de pelo menos um critério de elegibilidade (escolaridade, residência e renda do grupo familiar), a análise, a partir de amostra de 1.879 bolsistas identificados nas supervisões in loco realizadas pela CGU — representa 0,18% da base de 1.043.333 bolsas —, resultou num índice de 12,2% de casos com alguma incongruência.

    Dentre 1.889 bolsistas selecionados pela CGU, foram identificadas as situações: escolaridade (0,3%), três bolsistas; residência (0,6%), 11; renda (11,3%), 213. Trata-se, portanto, de situações pontuais, cuja responsabilidade pela apuração e correção compete às instituições de ensino, que foram prontamente notificadas pelo MEC.

    Dos bolsistas identificados pela CGU com alguma irregularidade, foi verificado pela Sesu que apenas 1.043 não estavam com a bolsa encerrada. Após procedimento de supervisão no âmbito do Sisprouni, as instituições de ensino decidiram pelo encerramento de 107 bolsas.

    4. Registro de estudantes que receberam bolsa e não são brasileiros natos ou naturalizados
    Considerada a constatação, pela CGU, de 58 inscritos no ProUni que teriam declarado não ser brasileiros natos ou naturalizados, apenas dez estudantes em cinco instituições tiveram bolsas concedidas. Identificada a situação, a Sesu notificou as instituições e, analisadas as respostas, constatou que todos os estudantes eram brasileiros natos ou naturalizados, decorrendo a situação, identificada pela controladoria, de erros de preenchimento pelo candidato no Sisprouni.

    Conforme se verifica na leitura do relatório da CGU, fls. 25, a situação apontada não ocorreu: “A situação de irregularidade na concessão das dez bolsas no primeiro processo seletivo de 2008 não se confirmou (...) após apuração da Sesu, foi demonstrado que os bolsistas têm nacionalidade brasileira”.

    A partir de 2013, um novo sistema de inscrição foi implementado pelo MEC para aprimorar os controles com relação ao atendimento dos critérios de elegibilidade e também no que diz respeito à informação sobre a naturalidade do candidato.

    5. Estudantes que têm duas bolsas ativas
    Conforme informação encaminhada à CGU em 4 de agosto de 2014, quanto ao caso dos seis bolsistas que tinham duas bolsas ativas, na situação “em utilização”, todas as situações foram apuradas e solucionadas.

    O MEC tem adotado providências no sentido de aprimoramento do sistema informatizado do ProUni com vistas a impedir situações como a identificada pela CGU.

    6. Seleção de candidatos para campi que não funcionavam
    O que pode causar a concessão de bolsas em locais de oferta extintos é a alteração do status do campus no sistema e-MEC após a adesão da instituição de educação superior ao ProUni. Ressalta-se que compete à instituição assegurar a regularidade das informações cadastradas no e-MEC.

    O Sisprouni já realiza crítica quanto à situação de funcionamento dos locais de oferta, com monitoramento de tais informações.

    7. Alto índice de ociosidade das vagas das bolsas ofertadas
    A ociosidade de bolsas tende a ser maior em cursos de baixa demanda. Tal característica estende-se a todo o sistema educacional, situação que também se manifesta no ProUni. De acordo com dados do Censo da Educação Superior, divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), observa-se que os índices de ociosidade das vagas no ProUni são inferiores àqueles historicamente observados na educação superior como um todo. Os aprimoramentos efetuados na configuração dos processos seletivos do programa têm resultado na diminuição de tais índices. A média de ociosidade em processos seletivos de primeiro semestre, que era de 20% até 2012, passou para 14% no processo seletivo do primeiro semestre de 2014. No segundo semestre do ano passado, caiu de 25% para 17%.

    A Lei nº 12.431, de 24 de junho de 2011, estabelece como regra a isenção fiscal proporcional à ocupação efetiva das bolsas, não à simples oferta.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira:
    Lei nº 11.096, de 13 de janeiro de 2005
    Portaria Normativa nº 19, de 20 de novembro de 2008
    Lei nº 12.431, de 24 de junho de 2011
    Sistema e-MEC
    Sistema de Controle de Óbitos(Sisobi)

  • Henrique Sartori, da Seres, explica que o sistema de atendimento é mais proveitoso tanto para as instituições quanto para o serviço público (foto: Mariana Leal/MEC)Em uma ação inédita, a Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) do Ministério da Educação vai prestar atendimento presencial às instituições públicas, comunitárias e privadas de educação superior em todo o país. A atividade, batizada de Seres em Ação, terá início durante o 10º Congresso Brasileiro de Educação Superior Particular (CBESP), em Gramado (RS). Os servidores da secretaria estarão in loco no evento para prestar atendimento referente a assuntos de interesses das instituições, como atos de credenciamento de instituições, autorização e reconhecimento de cursos.

    O objetivo é democratizar o contato das instituições com a secretaria, dar mais transparência e aproximar a Seres do setor regulado, de forma a sanar as diferentes demandas e desafios. Instituições públicas, privadas, comunitárias, confessionais e outras credenciadas no sistema federal de ensino podem participar da iniciativa. Entidades do setor, como a Associação Brasileira das Universidades Comunitárias (Abruc), Associação Catarinense das Fundações Educacionais (Acafe) e a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) já foram informadas sobre a ação.

    De acordo com o titular da Seres, Henrique Sartori, poderão ser resolvidos desde problemas cadastrais até questões que envolvam funcionamento de cursos, por exemplo. “Estamos levando equipe de técnicos para tentar solucionar o maior número de problemas na ponta, sendo mais proveitoso tanto para as instituições como para o serviço público, além de permitir a troca de experiências e o diálogo entre o MEC e as instituições”, explica.

    Durante o CBESP, no qual a ação será iniciada, os atendimentos devem ser agendados com representantes das diretorias de Política Regulatória, Supervisão e Regulação da secretaria. O congresso, a ser realizado entre os próximos dias 25 e 27, é promovido pelo Fórum das Entidades Representativas do Ensino Superior Particular. São esperados cerca de 500 participantes, média computada nas edições anteriores.

    O evento também será transmitido ao vivo pela internet e deverá alcançar cerca de 2 mil internautas de todas as regiões do país, além de cidades dos Estados Unidos, Canadá, Europa e da América Latina.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Promover ações de respeito às diferenças e de enfrentamento ao preconceito, à discriminação e às violências no ambiente universitário e nas escolas. Essas são as diretrizes que norteiam o Ministério da Educação em ações que incentivam o convívio saudável com a diversidade em todo o percurso educacional. O objetivo é proporcionar ambientes de respeito à diversidade e que tratem com respeito a todos – independente de orientação sexual, gênero, religião, idade, cor ou qualquer característica que evidencie a diferença entre as pessoas.

    O Pacto Universitário pela Promoção do Respeito à Diversidade, da Cultura da Paz e dos Direitos Humanos, lançado pelo Ministério da Educação, em parceria com o Ministério dos Direitos Humanos, em novembro do ano passado, prevê ações voltadas para gestão e convivência, essenciais em todo ambiente escolar. A intenção do MEC é estimular os estabelecimentos de educação superior a desenvolver atividades de ensino, pesquisa e extensão voltadas à proteção e promoção dos direitos humanos.

    As instituições têm autonomia para planejar e desenvolver as ações, e terão 90 dias a partir da adesão para apresentar seu plano de trabalho. As práticas de cada instituição devem ser planejadas levando-se em consideração os objetivos do Pacto. Atualmente, cerca de 250 faculdades e universidades de todo o país já aderiram. As instituições que tiverem interesse devem acessar a página do programa.

    Na educação básica, o MEC trabalha na construção de um portal voltado para a promoção dos direitos humanos dentro das escolas e para a comunidade escolar. As instituições de ensino terão acesso a diversos materiais atualizados para consulta e para utilização em sala de aula.

    O diretor de Políticas de Educação em Direitos Humanos do MEC, Daniel Ximenes, lembra que o Ministério tem a responsabilidade de trabalhar com a temática da formação em direitos humanos.

    “Temos que reconhecer as diferenças. Todos nós somos natural e socialmente diferentes. Esse é o canal para que possamos aceitar melhor e respeitar a questão da diversidade. Todos temos peculiaridades, diferenças, posições, opções e isso se expressa na diversidade religiosa, linguística, cultural, política, de gênero, sexual”, pontua Ximenes. “Portanto, iniciativas como o Pacto enfatizam justamente a importância de estudar, pesquisar, desenvolver atividades de gestão e convivência pelas quais se expressam a pauta LBGT dentro desse contexto de diversidade. ”

    Escolas - Voltado para a educação básica, será lançado em breve o Portal para Educação em Direitos Humanos. A ênfase será o combate ao bullying, às violências, preconceitos e discriminação. “A escola é o espaço de socialização para crianças e adolescentes. Por isso, o portal é um importante passo para uma vida de cidadania plena, de forma que possamos reconhecer as diferentes situações sociais. A criança perceber isso é fundamental para crescer num ambiente mais plural”, ressalta Ximenes.

    Acesse a página do programa

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Ministério da Educação, em parceria com a Universidade de Brasília (UnB), promoveu nesta quarta-feira, 30, o seminário Pacto Universitário do Distrito Federal pela Promoção do Respeito à Diversidade, da Cultura da Paz e dos Direitos Humanos. Durante o evento, realizado no auditório da reitoria da UnB, foi discutido como executar ações de respeito às diferenças e de enfrentamento ao preconceito, à discriminação e à violência no ambiente universitário.

    Lançado em novembro do ano passado pelo MEC, em parceria com o Ministério dos Direitos Humanos, o pacto agora está sendo implementado em todos os estados do país. O do Distrito Federal foi o décimo. Antes, passou no Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A expectativa é de seminários em mais três estados, ainda não definidos, no mês de setembro.

    O objetivo do MEC é estimular as instituições de educação superior a desenvolver atividades de ensino, pesquisa e extensão voltadas à proteção e promoção dos direitos humanos. No total, 290 instituições – sendo 31 federais – já aderiram ao pacto e têm autonomia total para planejar e desenvolver as ações.

    A secretária da Secadi, Ivana de Siqueira (entre a secretária de cidadania do MDH, Flávio Piovesan, e a decana de Extensão da UnB, Olgamir Ferreira), lembrou que é preciso fazer uma mobilização nacional para o combate à violência (Foto: Rafael Carvalho/MEC)

    Responsável pela abertura do seminário no DF, a secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do MEC, Ivana de Siqueira, ressaltou que o pacto é voltado aos direitos humanos e ao respeito à diversidade e à cultura de paz nas instituições de ensino superior. “A intenção é fazer uma mobilização nacional com as instituições de educação, em torno do combate à violência, ao preconceito e à discriminação no ambiente educacional”, explicou a secretária.

     

    Desde que o pacto foi lançado, o MEC já implementou duas ações importantes relacionadas ao tema. O primeiro é o incentivo às universidades para propor cursos de aperfeiçoamento sobre diversidade e direitos humanos aos professores da educação básica, a fim de difundir o assunto em todas as áreas da educação. O segundo é propor pesquisas em educação sobre direitos e humanos e diversidade.

    Ivana de Siqueira lembrou números preocupantes de professores que já sofreram algum tipo de violência no ambiente escolar. “Temos dados importantes de agressões de alunos contra professores, de professores contra alunos e de alunos entre alunos. Hoje, 51% dos professores já sofreram violência na escola, agressões físicas ou verbais. A instituição educacional tem que formar o cidadão que respeite a diversidade e a convivência dentro da escola”, finalizou.

    A secretária Nacional de Cidadania do Ministério dos Direitos Humanos, Flávia Piovesan, reforçou a importância do pacto e destacou que o direito à educação não pode ser esquecido. “Esse direito é inspirado em valores. Permite o desenvolvimento da personalidade humana, iluminado por valores como a cidadania, o respeito, a diversidade, a tolerância e a paz”, explicou a secretária.

    A decana de Extensão da UnB, Olgamir Amancia Ferreira, garantiu que o pacto dialoga diretamente com a história da universidade. “O compromisso com os direitos humanos está no nosso estatuto. Esse debate de respeito ao outro e tolerância é fundamental e precisa transpor os muros das universidades e alcançar a sociedade”, explicou a decana.

    Eixos – O Pacto Universitário pela Promoção do Respeito à Diversidade, da Cultura da Paz e dos Direitos Humanos aponta cinco eixos prioritários para a educação em direitos humanos no ambiente universitário. O primeiro é o de ensino, que visa apoiar e orientar a inclusão nos projetos pedagógicos dos cursos, na formação inicial e em suas atividades curriculares a temática dos direitos humanos e promover a formação continuada.

    O segundo é a pesquisa, que busca promover uma política de incentivo que institua a realização de estudos e pesquisas nas temáticas da diversidade, com foco na análise da situação de discriminação e a intolerância com grupos em situação de vulnerabilidade. Na sequência vem a extensão, responsável por apoiar o desenvolvimento de atividades junto às comunidades, com foco na educação em direitos humanos.

    A gestão busca incorporar os direitos humanos na cultura e na gestão organizacional e institucional, no modo de mediação de conflitos, na forma de lidar e reparar processos de violações. Por fim, a convivência universitária e comunitária deve conjugar esforços para o respeito à diversidade, em suas inúmeras vertentes, para o desenvolvimento de uma ética de respeito à alteridade.

    Prêmio – Durante o seminário foi realizada a entrega do 5º Prêmio Nacional de Educação em Direitos Humanos. Ao todo, 79 trabalhos de todas as regiões do Brasil se inscreveram com projetos que promovam a cultura da paz, do bem-estar social e do respeito à diversidade.

    O Prêmio estava dividido em três categorias: A (educação formal), que teve como vencedor o projeto Entre o Diário e a HQ: Estudantes construindo a História de um Bairro, da Escola Municipal Anne Frank, de Belo Horizonte.

    Na categoria B (organizações da sociedade civil e de educação não formal), o vencedor foi o projeto A Lei Maria da Penha nas escolas: desconstruindo a violência, construindo diálogos, da Universidade Federal do Piauí (UFPI).

    Por fim, na categoria C (secretarias de educação e secretarias de direitos humanos ou homólogas), ganhou o projeto Educação e Direitos Humanos no Currículo Escolar, da Rede Municipal de Ensino de Chapecó, de Chapecó, em Santa Catarina.

    Os vencedores de todas as categorias receberam diploma e troféu, além de uma viagem para participar do Seminário Internacional de Educação em Direitos Humanos, nos dias 23 e 24 de novembro de 2017, em Bogotá, na Colômbia.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Ministério da Educação determinou nesta sexta-feira, 18, na forma de medida cautelar, a redução de 514 vagas de ingresso em 16 cursos de medicina que apresentaram Conceito Preliminar de Curso (CPC) inferior a três – em uma escala que varia de 1 a 5.

    O MEC havia anunciado que o corte seria de 446 vagas, mas a partir de nova avaliação, o total de vagas suspensas superou o anunciado em 68 vagas. O percentual de vagas reduzidas em cada curso variou de 20% a 65% e foi calculado tendo como base o CPC contínuo, ou seja, quanto menor o conceito, maior o número de vagas cortadas.

    A medida foi publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 18. As instituições responderão a processo de supervisão e terão prazo de doze meses para cumprir o termo de saneamento de deficiências. A restituição das vagas ficará condicionada à verificação do cumprimento das medidas de supervisão. Caso as exigências de qualidade não sejam atendidas, poderá ser aberto processo administrativo para encerramento da oferta dos cursos.

    O ato também determina que sejam suspensos temporariamente os processos de regulação relativos aos respectivos cursos de medicina que eventualmente estejam em tramitação no Cadastro e-MEC. A partir da notificação, as instituições deverão, no prazo de 30 dias, informar ao MEC as providências adotadas para o cumprimento das medidas cautelares.

    Assessoria de Imprensa da Seres

    Acesse a relação dos cursos que deverão reduzir vagas

    Ouça o áudio na Rede de Comunicadores
  • O Ministério da Educação prorrogou para 23 de maio o prazo para a pré-seleção dos candidatos participantes da lista de espera do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

     Inicialmente a data final seria 25 de abril, mas a Secretaria de Educação Superior (Sesu) do MEC alterou a data para que todos os estudantes pré-selecionados possam complementar a sua inscrição.

    A contratação do financiamento só pode ocorrer após a complementação das informações. Poderão ser financiados os cursos de graduação com conceito maior ou igual a três no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), ofertados pelas instituições de ensino superior participantes do Fies.

    No total, em 2018, o número de vagas chegará a 310 mil. Dessas, 100 mil terão juro zero para os estudantes que comprovarem renda per capita mensal familiar de até três salários mínimos.

    Obtenha mais informações na página do Fies.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Texto atualizado para correção de dados.


    O Ministério da Educação publicou nesta quarta-feira, 22 de maio, o edital referente ao processo seletivo do segundo semestre do Programa Universidade para Todos (ProUni).

    As inscrições poderão ser feitas no período de 11 de junho de 2019 até as 23 horas e 59 minutos de 14 de junho do mesmo ano, exclusivamente na página do Prouni (https://siteprouni.mec.gov.br).

    Podem se inscrever candidatos brasileiros que não tenham diploma de curso superior e que tenham participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2018.

    Para se candidatar ao Prouni, também é necessário atender a pelo menos um dos requisitos a seguir:

    • ter cursado o ensino médio completo em escola pública, ou em instituição privada como bolsista integral;
    • possuir alguma deficiência; ser professor da rede pública;
    • estar enquadrado no perfil de renda exigido pelo programa.

    O ProUni oferece bolsas de estudo integrais (100%) e parciais (50%) em cursos de graduação de instituições privadas de ensino superior.

    As bolsas integrais são destinadas aos estudantes com renda familiar bruta per capita de até 1,5 salário mínimo. Já as bolsas parciais contemplaram os candidatos que têm renda familiar bruta per capita de até 3 salários mínimos.

    Para efetuar a inscrição, o candidato deve informar o número de inscrição do Enem 2018 e a senha mais atual cadastrada no referido Exame.

    Além disso, complementar o cadastro com endereço de e-mail e número de telefone válidos, aos quais o MEC poderá, a seu critério, enviar comunicados periódicos referentes aos prazos e resultados do processo seletivo.

    A divulgação do resultado da primeira chamada está prevista para o dia 18 de junho de 2019. Já a segunda chamada está prevista para o dia 2 de julho. O acesso é feito exclusivamente pelo site do Prouni.

    Seleção – O candidato pré-selecionado deverá comparecer à respectiva instituição de ensino superior (IES) para comprovação das informações em datas distintas: na primeira chamada, de 18 a 25 de junho, e na segunda, de 2 a 8 de julho.

    A lista de espera, caso as vagas não sejam ocupadas, fica disponível no site para consulta pelas IES no dia 18 de julho.

    Nota mínima – O MEC estabelece que a nota mínima para participar no ProUni é de 450 pontos na média aritmética das notas obtidas nas provas do Enem.

    O cálculo é feito a partir da soma das notas das cinco provas do exame e, depois, dividindo por cinco. Outra exigência é a de que o aluno não tenha tirado zero na redação.

    Prouni – O Programa Universidade para Todos tem como finalidade a concessão de bolsas de estudo integrais e parciais em cursos de graduação e sequenciais de formação específica, em instituições de ensino superior privadas.

    Criado pelo Governo Federal em 2004 e institucionalizado pela Lei nº 11.096, em 13 de janeiro de 2005, ele oferece, em contrapartida, isenção de tributos àquelas instituições que aderem ao Programa.

    Dirigido aos estudantes egressos do ensino médio da rede pública ou da rede particular na condição de bolsistas integrais, com renda familiar per capita máxima de até três salários mínimos, o Prouni conta com um sistema de seleção informatizado e impessoal, que confere transparência e segurança ao processo.

    Os candidatos são selecionados pelas notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) conjugando-se, desse modo, inclusão à qualidade e mérito dos estudantes com melhores desempenhos acadêmicos.

    O Prouni já atendeu, desde sua criação até o processo seletivo do primeiro semestre de 2019, mais de 2,6 milhões de estudantes, sendo 69% com bolsas integrais.

    Confira o edital do ProUni 

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • O Ministério da Educação publicou nesta terça-feira, 12, a Portaria nº 554, que regulamenta o registro e a emissão de diploma digital pelas instituições de ensino superior que compõem o Sistema Federal de Ensino. Esta é a segunda portaria que trata sobre o diploma digital e visa proporcionar às mais de 2,4 mil instituições o passo a passo para implementar o novo formato.

    Serão 24 meses contados a partir da publicação da portaria para que as instituições se adequem às especificidades técnicas para emissão e registro dos diplomas de graduação no meio digital. O objetivo é possibilitar o melhor aproveitamento de recursos disponíveis, sem transferir a burocracia hoje existente para o ambiente virtual, preservando as mesmas condições e garantias dos diplomas físicos.      

    A diferença do novo modelo para o que está em vigência é que o diploma digital tem toda a sua origem, emissão, registro e armazenamento em ambiente digital. A validade do documento é garantida por assinatura com certificação digital e carimbo de tempo na Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), conforme os parâmetros do Padrão Brasileiro de Assinaturas Digitais.  

    “O diploma digital é uma inovação tecnológica do MEC para o meio acadêmico”, explica o secretário de Educação Superior do MEC, Mauro Luiz Rabelo. “A aplicação de medidas tecnológicas no rito de emissão e registro de diploma visa contribuir com ações eficientes e eficazes que possibilitem maximizar a utilização dos recursos, atribuindo maior agilidade e transparência ao processo.”  

    Para os estudantes, as mudanças significam agilidade. “Os trâmites hoje adotados geram lentidão na emissão de documentos escolares, que pode causar transtornos para os usuários que precisam, em caráter de urgência, comprovar a conclusão do curso realizado”, observa o secretário. Ele acredita que o diploma digital terá impacto não apenas na vida do estudante, mas também para a sociedade em geral, “que anseia por confiabilidade, autenticidade, rastreabilidade e agilidade no compartilhamento desses documentos”.

    Regras – Segundo o secretário, a normatização do diploma digital não pretende confrontar ou revogar a legislação que hoje dita a emissão e registro de diploma e todas as suas nuances, mas sim, regular o ato de emitir e registrar documento em formato nato-digital dentro do sistema educacional. Por isso, as regras permanecem as mesmas previstas na legislação federal vigente que regula a emissão e registro de diplomas já existentes.

    As especificações das operações tecnológicas previstas na nova portaria têm o intuito de oferecer um delineamento legal para a atuação da instituição no ambiente virtual, proporcionando as mesmas condições e garantias que existem para emissão e registro do diploma por meio físico.      

    Padrão – O padrão a ser adotado pelo diploma digital é o Extensible Markup Language (XML). Esta é uma linguagem de codificação utilizada para guardar informações de forma estruturada, legível para pessoas e sistemas, oferecendo um meio eficiente de transmissão de dados pela rede mundial de computadores.

    A utilização do XML no diploma digital deve se valer da assinatura eletrônica avançada no padrão XadES (XML Advanced Electronic Signature), de acordo com o Padrão Brasileiro de Assinatura Digital (PBAD).

    Segurança – A utilização da assinatura com certificação digital e carimbo do tempo ICP-Brasil, nos termos do Padrão Brasileiro de Assinaturas Digitais, garante a presunção de integridade, autenticidade e validade dos documentos eletrônicos e das aplicações de suporte e habilitações que utilizem certificados digitais, além da realização de transações eletrônicas seguras. 

    Os documentos assinados digitalmente com certificado digital ICP-Brasil têm a mesma validade que os documentos assinados em papel. A assinatura digital é um mecanismo eletrônico que faz uso de criptografia – mais precisamente, de chaves criptográficas que permitem identificar o autor do documento. O uso de certificado digital ICP-Brasil funciona como uma identidade virtual que permite a identificação segura e inequívoca do autor de uma mensagem ou transação feita em meios eletrônicos.

    O diploma digital também terá uma estrutura a ser seguida. Para garantir a integridade das informações prestadas e a correta formação dos arquivos XML, as informações deverão seguir a estrutura do XML Schema Definition (XSD).

    O XSD é um arquivo codificado em linguagem baseada em padrão XML, que contém a definição da estrutura de um documento XML, com definições de tipo, tamanho, ocorrência e regras de preenchimento dos elementos que compõem o documento XML.

    Representação – Limitar o diploma a uma linguagem computacional acarretaria perdas, uma vez que há toda uma tradição e simbolismo no ato de se receber um diploma, ou de exibi-lo. No entanto, deve ser garantido ao diplomado um dispositivo de conforto para visualização deste arquivo XML. Denominado representação visual do diploma digital, este não substitui e não pode ser confundido com o diploma digital, sendo apenas uma de várias representações possíveis na forma impressa.

    O diploma digital será o arquivo XML devidamente assinado e não sua representação visual. A geração da imagem que corresponda ao diploma digital deve zelar pela exatidão e fidedignidade das informações constantes no XML, a fim de garantir a qualidade da imagem e integridade de seu texto, possibilitando ao diplomado exibir, compartilhar e armazenar esta imagem.

    A representação visual do diploma digital deve respeitar a legislação vigente, podendo ser utilizado o modelo adotado pela instituição para diploma em meio físico, com mecanismos de acesso ao XML do diploma digital assinado.

    Apesar da representação visual não substituir o diploma digital no padrão XML, tais mecanismos foram implementados com a possibilidade de gerar a representação visual, para fins decorativos. Os mecanismos de acesso ao XML do diploma digital assinado serão o código de validação e o código de barras bidimensional, o Quick Response Code (QR Code).

    O código de validação deverá estar situado no anverso da representação visual do diploma digital e o QR Code em seu verso. Esses mecanismos visam garantir a integridade dos dados com o objetivo de coibir ações de fraudes. O QR Code está atrelado à Uniform Resource Locator (URL) única do diploma digital e deve seguir o protocolo de Hyper Text Transfer Protocol Secure (HTTPS).

    Acervo acadêmico – O diploma digital passará a integrar os documentos institucionais como parte de seu acervo acadêmico. Assim, serão aplicadas ao diploma todas as disposições legais vigentes pertinentes ao acervo acadêmico.      

    Cobrança – a emissão e registro do diploma digital deve seguir a legislação para os demais serviços educacionais prestados pela instituição, não sendo prevista cobrança específica, a não ser que o estudante solicite a impressão, com a utilização de papel ou tratamento gráfico especiais.      

    Próximos passos - O Ministério da Educação criará brevemente em seu portal oficial uma página eletrônica destinada ao diploma digital, com arquivos e informações necessárias ao processo de geração.     

    Assessoria de Comunicação Social

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