Portal do Governo Brasileiro
Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página
  • 20/3/2009 - O encontro de instituições de ensino superior integrantes da Universidade Aberta do Brasil (UAB), para discutir um programa nacional de formação de gestores para a administração pública, termina nesta sexta-feira, 20, em Maceió (AL). A proposta é oferecer um curso de graduação em administração pública e três cursos de especialização, em gestão pública, gestão pública municipal e gestão pública da saúde.

    A implantação do programa, que vem sendo articulado há mais de seis meses, está sendo debatida no Fórum do Curso-Piloto de Administração a Distância, do MEC e Banco do Brasil, que teve início na quarta-feira, 18. O curso-piloto, oferecido por uma rede de 24 instituições públicas, entre universidades federais e estaduais, utiliza pólos em todo o território nacional para encontros presenciais.

    De acordo com o diretor de educação a distância da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Celso Costa, os cursos foram concebidos no fórum. “A UAB estimula, articula e coloca os atores em contato. Os cursos serão também fomentados e avaliados pela UAB. Cobraremos resultados. Em síntese, a UAB é responsável pela macrogestão desse programa de administração pública.”

    Os cursos do programa de administração pública serão oferecidos, segundo Costa, em caráter permanente, a partir de agosto, nos pólos da UAB e as turmas serão renovadas a cada ano ou semestre. Mais de 35 instituições que integram o sistema UAB já atenderam ao chamado de adesão ao programa. “Esse é o momento de fazer a articulação, organizando a capacidade de oferta das instituições e distribuindo as vagas de acordo com as demandas dos pólos”, explica.

    Parcerias – Os projetos dos cursos de especialização foram elaborados em colaboração com a Escola Nacional de Administração Pública (Enap), que está auxiliando também na elaboração do material didático. O curso de gestão da saúde está sendo desenvolvido em parceria com o Ministério da Saúde. “Nosso objetivo é oferecer um curso que realmente atenda à área”, disse Costa. Segundo ele, o material didático dos cursos será unificado nacionalmente, deixando liberdade para as instituições fazerem alguma inserção regional.

    Fórum – O Fórum do Curso-Piloto de Administração a Distância é composto por todos os coordenadores do curso nas 24 instituições ofertantes, além de professores integrantes do corpo docente. É realizado a cada semestre para discutir o andamento do curso, a produção de material didático e o alinhamento dos projetos pedagógicos. Inspirada nesse modelo, a UAB também está instituindo fóruns em todas as áreas dos cursos de formação de professores.

    Assessoria de Imprensa da Capes
  • O Programa de Estudantes-Convênio de Graduação (PEC-G), que oferece vagas gratuitas em instituições de ensino superior brasileiras para estrangeiros que desejem fazer graduação no Brasil, está completando 50 anos e, para celebrar a data, o Ministério da Educação está realizando o Encontro Nacional do PEC-G, que se estende até esta sexta-feira, 28.

    O encontro tem dois objetivos: refletir sobre o que já passou e debater os desafios que ainda estão por vir. “Se voltarmos 50 anos atrás, nos perguntamos como era possível pensar numa internacionalização com uma taxa de analfabetismo que era de mais de 50%”, comentou o secretário-executivo do MEC, Luiz Cláudio Costa, na manhã desta quinta-feira, 27, durante a cerimônia de abertura do encontro, realizado no auditório do Ministério.

    O PEC-G agrupa atividades e procedimentos de cooperação educacional internacional, preferencialmente com os países em desenvolvimento, com base em acordos bilaterais vigentes. Atualmente, recebe estudantes de aproximadamente 55 países. O foco é a formação e capacitação do estudante estrangeiro em curso de graduação no Brasil e seu retorno ao país de origem ao final do curso.

    Também participaram do evento o secretário de Educação Superior do MEC, Paulo Speller, a diretora de desenvolvimento da Rede de Instituições Federais de Ensino do MEC, Adriana Weska, e o diretor-geral do departamento cultural do Ministério das Relações Exteriores, George Torquato Firmeza, entre outras autoridades.

    Programa – O PEC-G oferece oportunidades de formação superior a cidadãos de países em desenvolvimento com os quais o Brasil mantém acordos educacionais e culturais. Desenvolvido pelos ministérios das Relações Exteriores e da Educação, em parceria com universidades públicas – federais e estaduais – e particulares, o PEC-G seleciona estrangeiros, a partir de 18 e preferencialmente até 23 anos, com ensino médio completo, para realizar estudos de graduação no país.

    São selecionadas preferencialmente pessoas inseridas em programas de desenvolvimento socioeconômico, acordados entre o Brasil e seus países de origem. Os acordos determinam a adoção pelo aluno do compromisso de regressar ao seu país e contribuir com a área na qual se graduou.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Aprimorar a qualidade das informações coletadas e estabelecer parcerias com instituições de ensino são as principais propostas do 3º Encontro Nacional do Censo da Educação Superior, que tem início nesta segunda-feira, 4, e vai até quarta-feira, 6, em Foz do Iguaçu (PR). No encontro, serão apresentados os principais resultados do Censo de 2012.

     

    Os participantes vão também debater as variáveis do levantamento e o Sistema Eletrônico de Coleta do Censo (Censup). Outra meta do encontro é traçar estratégias para o aprimoramento da integração de bases de dados dos programas governamentais. Participam dos debates 320 representantes de instituições, conselhos e associações de educação superior; das secretarias de Educação Superior (Sesu) e de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) do MEC e técnicos do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).

     

    Nas duas edições anteriores, o evento permitiu o aprimoramento dos princípios e práticas de qualidade das estatísticas educacionais e o fortalecimento da parceria entre as instituições e a equipe do Censo da Educação Superior.

     

    As estatísticas do Censo, realizado anualmente pelo Inep, oferecem informações sobre ingresso, matrícula, concluintes, vagas e dados de financiamento estudantil, entre outras. Os dados subsidiam o planejamento e a avaliação de políticas públicas, além de contribuir para o cálculo de indicadores de qualidade, como o índice geral de cursos (IGC).

     

    Os microdados do censo e a sinopse estatística estão disponíveis na página do Inep na internet.


    Assessoria de Comunicação Social do Inep

  • A partir de 29 de julho, estudantes que tenham concluído o ensino médio em 2010 ou data posterior só poderão solicitar o Financiamento Estudantil (Fies) se tiverem feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Para requerer o Fies no segundo semestre de 2011, o aluno deve ter feito o Enem em 2010. Estão isentos professores das redes públicas da educação básica em efetivo exercício do magistério.

    Para estudantes que tenham terminado o ensino médio em anos anteriores a 2010, e que são candidatos ao Fies, basta apresentar o certificado de conclusão do ensino médio. Deles não será exigido o Enem. O pedido do financiamento pode ser feito em qualquer data, independente do semestre que o aluno curse.

    As regras que entram em vigor no final de julho estão na Portaria Normativa nº 15/2011, publicada no Diário Oficial da União, desta segunda-feira, 11. A mesma portaria trata da renovação (aditamento) de contratos do Fies firmados até o primeiro semestre de 2011. A renovação, que é obrigatória a cada semestre, deve ser feita até 31 de julho.

    Segundo Antonio Corrêa Neto, diretor financeiro do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), a portaria regulamenta os procedimentos do aluno para aditar o contrato (simplificado e não simplificado), enumera os documentos que deve apresentar, trata de situações como a fiança convencional e solidária, transferência de instituição, dilatação do prazo de financiamento.

    Beneficiários do Fies que tenham tomado empréstimo na Caixa Econômica Federal devem aditar os contratos no Sistema de Financiamento Estudantil (Sifes); e os que tomaram financiamento a partir de 14 de janeiro de 2010 devem renovar os contratos no Sistema Informatizado (SisFies) do FNDE, que é o agente operador do Fies a partir daquela data, de acordo com a Lei nº 12.202/2010.

    Ionice Lorenzoni



    Confira a Portaria Normativa nº 15/2011.
  • Uma oportunidade para discutir a metodologia e os benefícios do TedQual, iniciativa da Organização Mundial do Turismo (OMT) que certifica os cursos de formação, os programas e as instituições de ensino superior de turismo. Esse foi o tema central abordado no seminário internacional Qualidade em Educação no Turismo, realizado nesta quarta-feira, 12, em Brasília, pelo Ministério do Turismo (MTur), em parceria com o Ministério da Educação e a Fundação Themis, instituição responsável pelo programa.

    “O MEC não poderia se furtar a participar ativamente desta discussão, importante para a qualificação das escolas que temos hoje no Brasil”, afirmou o ministro substituto da Educação, Henrique Sartori. “A gama de cursos de turismo que temos no país exige que o MEC se aproxime cada vez mais e coloque a sua mão para auxiliar no desenvolvimento dessas instituições que ofertam esse importante curso, que detém uma base significativa de alunos, dentro do universo de mais de 8,5 milhões de brasileiros no ensino superior.”

    A certificação TedQual, da OMT, é de natureza voluntária e tem um papel preponderante, pois procura facilitar a melhoria contínua dos programas de educação, treinamento e pesquisa em turismo, por meio da definição de um conjunto de padrões de qualidade para a educação na área. Atualmente, 35 países possuem instituições com essa certificação.

    Qualidade – O ministro destacou que o MEC tem o compromisso de sair do seminário com as propostas levantadas e as visões compartilhadas para aplicar esse processo de certificação internacional nas escolas de turismo. “Assim, poderemos reconhecer os cursos com uma velocidade maior, certificá-los em uma base do MEC e dar as bonificações regulatórias, por exemplo, para o aumento de vaga, facilitando também os processos de visita e melhora da qualidade dos cursos”, explicou.

    Já o ministro do Turismo, Vinicius Lummertz, reforçou que o governo federal pode criar níveis para que as escolas de turismo do Brasil elevem a sua qualidade, associando-se a essa marca da OMT e da ONU, com a qual a Fundação Themis, o Ministério do Turismo e o MEC hoje se associam. “Quando se levanta o patamar, se diz exatamente o que se quer e as pessoas seguem”, afirmou. “O referencial e a cooperação internacional servem para isso. Quanto mais nós fizermos de cooperação internacional, mais rapidamente aprenderemos, mais rapidamente as instituições vão se transformar, por competição, por motivação, e melhores profissionais serão formados.”

    Durante o seminário, o ministro substituto da Educação, Henrique Sartori, destacou o compromisso do MEC com a certificação dos cursos superiores de turismo (Foto: André Nery/MEC) Para o secretário nacional de Qualificação e Promoção do Turismo, Bob Santos, a proposta do seminário é dar oportunidade às principais instituições de ensino superior e técnico do Brasil que ofertam cursos e programas de turismo de conhecer os critérios e os processos de solicitação das metodologias da certificação, bem como a experiência de outras universidades já certificadas pelo programa da OMT. “A importância desse evento se baseia no papel essencial que o MTur possui de incentivar a aplicação da certificação TEdQual, chancela considerada um diferencial competitivo para os nossos profissionais, já que eles terão uma formação determinada pela maior e mais importante entidade do turismo mundial”, concluiu.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, participou nesta terça-feira, 19, em São Paulo, da assinatura de renovação do convênio entre a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e o banco Santander. Há quatro anos, a entidade mantém um acordo com a empresa para ofertar bolsas aos estudantes de graduação em universidades federais brasileiras.

    A novidade é que este ano o valor da bolsa sofreu reajuste. A bolsa concedida, antes no valor de R$ 2,5 mil por semestre, aumentou para R$ 3 mil. Esse valor é dividido em cinco parcelas. Assim como nos anos anteriores, serão ofertadas 320 bolsas. O objetivo é que os universitários possam cursar disciplinas em outras instituições federais do país.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • O Ministério da Educação homologou a resolução nº 3, de 22 de junho de 2016, do Conselho Nacional de Educação (CNE), que estabelece as regras para a revalidação e reconhecimento de diplomas de ensino superior obtidos em instituições estrangeiras. As novas regras foram publicadas no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 23.

    De acordo com a resolução do CNE, a revalidação dos diplomas de graduação e o reconhecimento dos de mestrado e doutorado devem ser feitos por universidades brasileiras que oferecem o curso. A norma também estabelece o prazo de 180 dias para que a universidade analise o documento e decida pela admissão ou não da adequação do diploma. As instituições que não respeitarem este prazo estarão sujeitas a abertura de processo administrativo.

    A resolução determina ainda que os interessados poderão requerer a revalidação de seus diplomas a qualquer tempo. É vedado ao estudante, entretanto, fazer o pedido em mais de uma universidade concomitantemente.

    O processo de revalidação de diplomas poderá ser substituído ou complementado pela realização de prova ou exame. Estes deverão ser realizados em língua portuguesa, pela universidade revalidadora ou pelo MEC.

    Os diplomas de cursos de pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) expedidos por universidades estrangeiras só poderão ser reconhecidos por universidades brasileiras regularmente credenciadas que possuam cursos de pós-graduação avaliados, autorizados e reconhecidos, no âmbito do Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG), na mesma área de conhecimento, em nível equivalente ou superior.

    Cursos de pós-graduação estrangeiros, cujos diplomas tenham sido objeto de reconhecimento nos últimos dez anos, receberão a tramitação simplificada, que deverá se ater exclusivamente ao exame da documentação comprobatória da diplomação nos cursos. O prazo para o reconhecimento pela universidade avaliadora encerrar o processo de reconhecimento é de 90 dias.

    A mesma regra se aplica aos diplomados em cursos estrangeiros que tenham recebido estudantes com bolsa concedida por agência governamental brasileira e participantes do Programa Ciências sem Fronteiras.

    Prazo– Com a homologação da resolução, a Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação (Sesu) tem 180 dias para estabelecer os procedimentos para a tramitação do processo dentro das universidades federais, que terão 90 dias para publicar a regulação do seu processo interno.

    Leia a resolução nº 3, do Conselho Nacional da Educação

    Assessoria de Comunicação Social

    Escute:

     

  • Instituições de educação superior terão mais tempo para enviar dados para o Censo. O prazo para o preenchimento das informações foi prorrogado para 15de maio.

    Nesta etapa do Censo da Educação Superior, universidades federais, institutos e centros tecnológicos federais, faculdades isoladas federais e instituições de educação superior devem preencher informações sobre as instituições, docentes, cursos e alunos.

    A mudança na data, estabelecida pela Portaria nº 174, publicada nesta quarta-feira, 23, no Diário Oficialda União, também adia os períodos de conferência e validação dos dados pelas instituições, e de homologação e divulgação pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

    Além disso, com a publicação também fica determinado apenas um calendário para as universidades federais, institutos e instituições de educação superior.

    O censo é um instrumento de pesquisa que reúne estatísticas de instituições – matrículas, ingressos, concluintes, cursos de graduação e sequenciais de formação específica e docentes. Os dados coletados contribuem para o cálculo de indicadores de qualidade, como o conceito preliminar de curso (CPC) e o índice geral de cursos da instituição (IGC).

     

    Assessoria de Comunicação Social do Inep

    Acesse a portaria nº 174, de 22 de abril, que atualiza as datas

  • O Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM), vinculado à Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), que atende a 45 municípios da região do interior do Rio Grande do Sul, receberá uma torre de videocirurgia de última geração e um equipamento portátil de Tele Pack X, o primeiro no estado a ser utilizado para atendimento em otorrinolaringologia no Sistema Único de Saúde (SUS). Os aparelhos permitem a gravação da imagem dos exames para fins científicos e didáticos, o que fortalecerá a relação entre assistência, ensino e pesquisa na área médica.

    A nova tecnologia viabilizou a residência médica em otorrinolaringologia, iniciada em março deste ano. Também contribuiu para o investimento na reforma do prédio, com a abertura de uma terceira unidade ambulatorial. Assim, o hospital estrutura um serviço inédito de assistência à população local.

    Os recursos para a obtenção dos equipamentos, no valor de R$ 582 mil, foram liberados pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserth), e as compras já foram licitadas. O aparelho de Tele Pack, importado da Alemanha, será usado para diagnóstico de imagem, endoscopia nasal, de faringe e de laringe, e a torre, para tratamento cirúrgico de alta e média complexidade.

    Assessoria de Comunicação Social



  • O ministro da Educação, Fernando Haddad, participou nesta quinta-feira, 11, da inauguração do complexo da Escola de Engenharia no campus Pampulha da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Formado por 12 prédios, em uma área de 60 mil m² construídos, o complexo atenderá a cerca de 7 mil pessoas, entre alunos, professores e funcionários. A cada ano, serão oferecidas 1.010 vagas de graduação em 11 cursos, o que a faz a maior escola pública de engenharia do país, com projetos conveniados com instituições como Cemig, Embraer, Eletrobrás e Petrobras, entre outras.

    O ministro Fernando Haddad lembrou das conquistas da UFMG, que oferecerá, ao fim do Reuni, cerca de 7 mil vagas de ingresso, e deve chegar logo a mais de 50 mil alunos matriculados, contando a pós-graduação. “Não podemos nos acomodar com as conquistas até aqui alcançadas, mas ambicionar mais. E planejar, para nos antecipar aos percalços que possam aparecer pelo caminho.”

    Depois, referindo-se à Conferência Nacional de Educação, que acontecerá em Brasília no fim deste mês, observou: “O ano em que o Plano Nacional de Educação será construído na Conae é um bom momento para a UFMG pensar nos próximos 10 anos.”

    O ministro fez também um pedido. “É preciso que a opinião pública reconheça que houve muitos erros de avaliação e injustiças cometidas contra a UFMG e suas gestões, principalmente no ano passado.” Destacando que “a UFMG é hoje referência acadêmica e em ética” ele afirmou: “Temos todos que reconhecer as realizações alcançadas pela Universidade, seus indicadores e resultados em rankings internacionais.”

    “Sabemos a importância estratégica do crescimento da UFMG para o país, não apenas para o estado”, prosseguiu o ministro. “Tenho certeza ainda que a comunidade vai melhorar ainda mais seus resultados e conseguir destaque na comunidade internacional.”

    Lembrando que a transferência da Escola de Engenharia da região central de Belo Horizonte para o campus “concretiza um sonho de várias gerações”, o reitor da UFMG, Ronaldo Tadeu Penna disse: “O conhecimento não pode ter fronteiras, daí a importância de um campus, e de uma escola de engenharia dentro de um campus. Este não é um chão como outro qualquer. O que era sonho virou idéia, e agora, realidade”.

    Participou também da inauguração o ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, formado em Direito pela UFMG. “A Universidade é um espaço fundamental para o desenvolvimento integral e integrado da nação. Integramos hoje no país estabilidade e crescimento econômico, obras do PAC com vigorosas políticas de inclusão social, com a dimensão democrática, a dimensão dos valores. Vamos deixar para os brasileiros de manhã um país cada vez mais consolidado em suas potencialidades”.

    Luciana Yonekawa

  • Às terças e quintas-feiras, cerca de 80 estudantes do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental da escola estadual Dr. Theodureto Carlos de Faria Souto, situada em Dionísio Cerqueira (SC), têm aulas em espanhol com professores argentinos. Ao mesmo tempo, 150 alunos da Escuela 604 em Bernardo de Irigoyen, na província de Misiones, Argentina, são ensinados em português por docentes brasileiros. Mas a troca de experiências vai muito além da língua. Inseridas no Programa Escolas Interculturais de Fronteira (Peif), as escolas têm enfoque no conhecimento cultural mútuo.

    “A língua é um detalhe, mas a base é a interculturalidade; trabalhamos os costumes dos dois países, a fauna, a flora, o turismo, a alimentação”, explica Mauro Prado, diretor da escola catarinense. O principal benefício, segundo ele, é a aproximação entre os dois países, por meio da educação. “A fronteira é tão perto, mas o conhecimento da realidade de cada um acaba sendo tão distante, e é aí que entram as vantagens do programa”, diz.

    O planejamento das atividades é feito de maneira conjunta entre os professores das duas escolas, com apoio pedagógico da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) e do Instituto Misiones, da Argentina. Desde 2012, a UFFS oferece formação continuada a professores brasileiros, argentinos e paraguaios no âmbito do programa Escolas Interculturais de Fronteira. Os cursos e palestras abordam temas como diversidade étnica, pluralismo cultural, história, costumes, tradições, memória, identidade e pertencimento.

    “A universidade encontra-se em um cenário privilegiado quando o assunto é fronteira, por estarmos localizados nos três estados do sul”, afirma o professor Élsio Corá, diretor de políticas de graduação da UFFS e coordenador institucional do Peif. São atendidos professores das cidades-gêmeas de Porto Xavier (RS) e San Javier (Argentina); Santo Antônio do Sudoeste (PR) e San Antonio (Argentina); Capanema (PR) e Andresito (Argentina); Dionísio Cerqueira (SC) e Bernardo de Irigoyen (Argentina).

    Formação– Teve início neste mês um curso de formação continuada em iniciação científica pela UFFS. De acordo com Corá, que coordena o projeto, cerca de 2,9 mil professores brasileiros, argentinos e paraguaios se inscreveram para as 1,5 mil vagas. “Por meio da linguagem científica e da internalização de uma cultura científica será possível contribuir para uma linguagem ‘comum’ na fronteira”, ressalta.

    Segundo Ítalo Dutra, diretor de currículos e educação integral da Secretaria de Educação Básica do MEC, o Peif saiu da ideia de escola bilíngue e passou a ser intercultural. “Essa é a premissa da educação integral: o currículo foi repensado, a escola toda envolvida, por diversos meios de interação”, destaca.

    Na visão do diretor, o programa é indutor da discussão sobre integração na fronteira a partir da educação. “Antes, era principalmente baseado no formato ‘cruze’, em que o professor ou estudante atravessa a fronteira, mas que se restringia a apenas um grupo; agora, a escola toda participa, aproveitando as tecnologias da informação para fazer o intercâmbio”, explica. Para Dutra, as múltiplas formas de interação, a discussão da educação integral e da interculturalidade, o intercâmbio, e a formação de professores são os principais destaques do programa.

    Atualmente os países envolvidos no programa Escolas Interculturais de Fronteira são: Brasil, Argentina, Bolívia, Paraguai, Uruguai, Venezuela e Guiana. Para este ano, o objetivo é agregar mais países fronteiriços, como Colômbia, Peru e Guiana Francesa.

    No ano passado, 170 escolas brasileiras solicitaram a adesão por meio do programa Mais Educação. As escolas estrangeiras totalizam 41.

    Em 2014, foram ofertadas 2.110 vagas em cursos de formação continuada voltadas para professores das escolas participantes. Os cursos são ofertados pelas 12 universidades federais parceiras do programa: do Pampa (Unipampa), de Santa Maria (UFSM), do Rio Grande do Sul (UFRGS), de Pelotas (Ufpel), de Mato Grosso do Sul (UFMS), da Integração Latino-Americana (Unila), da Grande Dourados (UFGD), do Rio Grande (Furg), de Roraima (UFRR), da Fronteira Sul (UFFS), do Amazonas (Ufam) e do Acre (Ufac).

    Letícia Tancredi

  • O Seminário Mudanças na Formação Médica no Brasil, realizado nos dias 19 e 20 de agosto, em Brasília, reuniu representantes de 128 escolas de medicina para discutir os novos rumos para os cursos de graduação e a questão da qualidade na formação dos médicos.

    Participaram universidades públicas federais, estaduais e municipais e escolas privadas; além de parceiros e tutores do Programa Mais Médicos, diretores e coordenadores de graduação e residência médica. Entre os temas debatidos estavam a avaliação de cursos e residências médicas, a avaliação progressiva dos estudantes e a abertura de mais vagas nas instituições de ensino.

    No âmbito do programa Mais Médicos, o Ministério da Educação atua na ampliação da oferta de vagas de graduação de medicina e residência médica, como explica Vinícius Ximenes, diretor de desenvolvimento da educação em saúde do MEC e presidente adjunto da Comissão Nacional de Residência Médica. “Estamos pensando os próximos 30 anos do nosso país”, afirmou ele.

    De acordo com Ximenes, estudos têm apontado que o país não consegue formar médicos na mesma proporção da expansão de empregos no sistema de saúde, tanto no setor público quanto no privado, que tem se expandido nos últimos anos. “Diante do cenário de envelhecimento de nossa população, do aumento de doenças crônicas e das crescentes necessidades de saúde, foi necessária a expansão dos cursos de medicina por meio do programa Mais Médicos”, explicou.

    Em 2010, a formação médica atendia cerca de 70% da demanda das admissões por primeiro emprego, o que resultou na abertura de novas vagas de graduação em medicina. “Neste sentido constatamos que a abertura de vagas feitas até 2012 não era suficiente diante da tendência de crescimento dos setores público e privado em saúde. Se não tivéssemos aberto nenhuma nova vaga em cursos de medicina, chegaríamos à proporção de 2,7 médicos por mil habitantes somente no ano de 2035. Com a abertura de mais 11.447 vagas até 2017, poderemos antecipar esta proporção até o ano de 2026”, disse Ximenes.

    Proporção – Para determinar o número de médicos de que o país vai precisar, os ministérios da Educação e da Saúde se basearam em estudos similares realizados pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Países como Itália, Suécia, Portugal, Espanha, Islândia, Noruega, Austrália, Finlândia, Reino Unido e outros, que têm sistemas públicos e universais de saúde e contam com uma relação de médicos por mil habitantes maior do que a brasileira.

    Estes estudos consideram elementos contextuais como: entrada e saída de médicos no mercado de trabalho; expansão do número de formandos; aumento da população feminina de médicas; entrada de profissionais formados no exterior que tiveram os diplomas revalidados; teto de idade de atuação médica até 70 anos; a expectativa de crescimento populacional e das demandas epidemiológicas de saúde; e a tendência para o crescimento dos sistemas de saúde, tanto público quanto privado.

    Também é avaliado o tratamento da base de dados de órgãos de registro profissional, uma vez que existem profissionais que detêm mais de um registro, que se afastaram do mercado de trabalho, ou não atuam na área assistencial e continuam com registro ativo nos conselhos.

    Os dados são comparados com os outros sistemas de informação disponíveis, como o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e a Relação Anual de Informações Sociais (RAS), entre outras.

    Critérios – Ximenes destacou que a lei 12.871/2013, que institui o programa Mais Médicos, estabelece critérios objetivos para a abertura de novos cursos e estabelece mecanismos de avaliação para as escolas médicas brasileiras. Para a abertura de um novo curso de medicina é necessário cumprir os critérios para a escolha de municípios e instituições de ensino: a existência de cinco leitos por aluno em unidade hospitalar, a disponibilidade de três estudantes por equipe de atenção básica, a existência de serviços de urgência e emergência, de atenção domiciliar, de atenção psicossocial na localidade, e a implantação de três programas de residência médica em áreas prioritárias para o SUS.

    Para assegurar a qualidade dos cursos ofertados, a partir de 2016 será realizada a avaliação progressiva para todos os estudantes de medicina nos segundo, quarto e sexto anos de curso. “A avaliação vai determinar o desempenho na perspectiva de uma formação generalista, garantindo assim um acompanhamento do aprendizado do estudante ao longo de todo o curso”, observou Ximenes. Ele informou ainda que, também a partir do primeiro semestre de 2016, será realizada avaliação externa in loco, para subsidiar os atos de reconhecimento e renovação de reconhecimento, por meio de novo instrumento que se encontra em consulta pública no portal do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

    Assessoria de Comunicação Social

    Matéria republicada com correção de informações

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) divulga nesta sexta-feira, 10, a lista de bolsistas contemplados para estágio de doutorando nos Estados Unidos, selecionados pelo programa Capes-Fulbright. Foram recomendados 15 candidatos, que permanecerão nove meses nos Estados Unidos.

    Constam da lista candidatos de instituições de ensino superior de várias partes do Brasil, como as universidades federais do Ceará (UFC), da Bahia (UFBA) e de Santa Catarina (UFSC). Entre as áreas contempladas estão história, linguística, letras e biologia.

    O Programa Capes-Fulbright de Estágio de Doutorando nos EUA 2012-2013 é fruto de parceria entre a Capes e a Comissão Fulbright daquele país, e tem como objetivo incrementar as pesquisas realizadas por doutorandos e estreitar as relações bilaterais entre os dois países.

    Fulbright– O Programa de Intercâmbio Educacional e Cultural do governo dos Estados Unidos, conhecido em todo o mundo como Programa Fulbright, foi estabelecido em 1946, por lei de autoria do Senador J. William Fulbright. Tem como principal objetivo ampliar o entendimento entre a sociedade norte-americana e a de outros países. Com o passar do tempo, vem permitindo uma real integração cultural e educacional entre as nações.

    No Brasil, o programa teve início em 1957, quando foi instituída a Comissão Fulbright. É dirigida por um conselho diretor, formado por seis brasileiros e seis cidadãos norte-americanos residentes no Brasil.

    O Programa Fulbright oferece bolsas de estudos para estudantes de pós-graduação, professores e pesquisadores. Nesses mais de 50 anos no Brasil, beneficiou 3,5 mil brasileiros e 2,7 mil norte-americanos que puderam realizar o sonho de estudar no exterior, conhecer uma nova cultura e estreitar os laços de amizade entre os dois países. No mundo, o programa já concedeu mais de 370 mil bolsas de estudo, pesquisa e docência a cidadãos norte-americanos e de outros 150 países.

    Assessoria de Imprensa da Capes

    Acesse o edital nº 34/2011

    Acesse a lista completa do resultado

    Conheça o Programa Capes-Fulbright de Estágio de Doutorando nos EUA 2012-2013

    Conheça o conselho diretor da Comissão Fulbright
  • Representantes de universidades brasileiras participaram, entre 24 e 30 de maio último, da 66ª National Association of Foreign Student Advisers (Nafsa), a Associação Nacional de Conselheiros de Estudantes Estrangeiros, em San Diego, na Califórnia, Estados Unidos. Uma das resoluções do encontro foi a organização de workshop sobre o tema na área de pesquisa, com data a ser definida. O evento reunirá especialistas de universidades do Brasil e dos EUA.

    O encontro é considerado um dos mais importantes do mundo no que se refere a exposições e conferências sobre a internacionalização da educação superior. A delegação brasileira, composta por representantes de 20 instituições de ensino e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), participou ainda do Campus President’s Day, evento que reúne reitores de universidades de todo o mundo para discutir a internacionalização do desenvolvimento da educação superior.

    Em 30 de maio último, foi organizada, em parceria com o Consulado-Geral do Brasil em Los Angeles, também na Califórnia, reunião da delegação brasileira com representantes das universidades californianas para estreitar as relações e estabelecer parcerias institucionais.
    Nesta edição, a Nafsa contou com a presença de dez mil pessoas, entre professores, diretores de relações internacionais e reitores, que puderam conferir as oportunidades educacionais oferecidas por mais de 90 países.

    Assessoria de Comunicação Social



  • As perspectivas e novos modelos para a educação superior brasileira de 2011 a 2020 foram discutidas na quarta-feira, 8, e na quinta, 9, no Conselho Nacional de Educação (CNE). O encontro de educadores e especialistas foi inspirado na tendência mundial de aliar o avanço do conhecimento científico com o desenvolvimento social e econômico, de forma a garantir a sustentabilidade e a qualidade da formação em nível superior.

    “Queremos encontrar saídas e soluções que sejam contempladas pelo novo Plano Nacional de Educação”, disse o presidente do CNE, Antônio Carlos Caruso Ronca. Segundo ele, a faixa da população brasileira até 30 anos de idade na educação superior era de 8% em 1999. Em 2009, chegou a 11%. “Esse crescimento é lento se comparado ao do ensino médio, que no mesmo período passou de 20% para 50% de acesso.”

    De acordo com o presidente da Câmara de Educação Superior do CNE, Paulo Speller, todos os setores da educação superior devem elaborar coletivamente um documento bem fundamentado sobre modelos capazes de garantir avanços na próxima década.

    O representante no Brasil da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), Vincent Defourny, explicou que o debate é um desdobramento da Conferência Mundial de Ensino Superior, realizada ano passado, que reafirmou a educação superior como bem público e direito fundamental. Ele aponta avanços no Brasil com o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), mas adverte que restam metas a perseguir, a exemplo da inclusão do ensino superior privado nos marcos regulatórios, a criação de uma agência nacional para controle da qualidade do ensino e a ampliação do papel do ensino superior no desenvolvimento social.

    Juliana Meneses
  • O navio de pesquisa JOIDES Resolution atracará pela primeira vez no Atlântico Sul e na costa brasileira. E está chamando para participar da expedição do International Ocean Discovery Program (IODP) 387 pesquisadores em nível de doutorado, pós-doutorado ou pesquisador pleno, que tenham mais de oito anos de título, em todas as especialidades relacionadas ao tema mar profundo.

    A chamada é para atuar no navio de pesquisa. A expedição recebe propostas até 1º de março, e ocorrerá entre 26 de abril e 26 de junho de 2020. Durante a permanência no navio, os pesquisadores terão suas despesas de acomodação e alimentação custeadas pelo programa. A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) financia a participação do Brasil no consórcio JOIDES Resolution desde 2013.

    O International Ocean Discovery Program (IODP) é um programa internacional de pesquisas marinhas, que visa investigar a história e a estrutura da Terra, a partir do registro em sedimentos e rochas do fundo do mar. O programa reúne parte significativa da comunidade científica atuante nas ciências do mar em águas profundas de diversos países.

    A Expedição 387 perfurará a parte superior da bacia da Foz do Amazonas, na margem equatorial do Brasil, para recuperar uma sequência sedimentar que abrange quase todo o período cenozóico. O programa reúne parte significativa da comunidade científica atuante nas ciências do mar em águas profundas de diversos países usando avançada tecnologia em perfuração oceânica.

    Gerson Fauth, que atuará como co-chief na expedição 388, em junho de 2020, convida os pesquisadores a participarem da Chamada 387: “Os brasileiros estão tendo a grande oportunidade de testar suas hipóteses através de amostras coletadas em grandes profundidades, ou seja, é uma enorme oportunidade para o mundo científico.”

    Simone Mantovanelli é paleomagnetista e participou, em 2016, da expedição 366, em uma jornada que coletou materiais para investigação dos processos físicos, químicos e biológicos em uma região de vulcões de lama. Para a pesquisadora, a expedição foi a chance de convívio com cientistas renomados. Uma “experiência maravilhosa”, em suas palavras. “A oportunidade de ir para esses lugares coletar material é única”, comentou.

    Já Bruna Dias, micropaleontóloga, seguirá na expedição 378 em janeiro de 2020, mas já exalta a parceria entre a Capes e o programa IODP: “A ação permite a ampliação da rede de colaboração internacional com outros cientistas.”  

    Assessoria de Comunicação Social

  • A formação específica em jornalismo para criar uma identidade do profissional e a inclusão dos diferentes sistemas de comunicação na grade curricular dos cursos estão entre as propostas apresentadas na audiência pública para a revisão das diretrizes curriculares do curso de jornalismo. O encontro, promovido pela comissão de especialistas criada pelo Ministério da Educação, foi realizado nesta sexta-feira, dia 24, em Recife, e reuniu profissionais e representantes do mercado de trabalho do setor.


    O presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Sérgio Murilo, destacou a defesa histórica da entidade pela formação específica em jornalismo para a constituição da identidade do profissional da área. “O que não significa uma oposição ao campo da comunicação, mas uma possibilidade de mais contribuição dos cursos de jornalismo para a grande área da comunicação social”, disse.


    Como exemplos de competência técnica e intelectual a ser adquirida pelo estudante de jornalismo, Murilo destacou o compromisso com a objetividade no registro dos fatos, a importância do reconhecimento do interesse público na cobertura das políticas públicas e o conhecimento dos fundamentos éticos no exercício da profissão.


    Televisão — A Associação Brasileira de Televisão Universitária (ABTU), representada por Cláudio Magalhães, sugeriu que os cursos de jornalismo incluam na grade curricular o ensino dos diferentes sistemas de comunicação. “Temos de acabar com o mito de o Brasil contar com apenas um modelo de televisão”, disse. “A formação do jornalista deve também contemplar o ensino da complementariedade dos sistemas público, comercial e estatal, definidos pela própria Constituição Federal.”


    Magalhães salientou que o mercado de comunicação pública representa importante setor de atuação dos profissionais, principalmente com a emergência da televisão digital, mas ainda não é tratado com a devida importância pelas instituições de educação superior.


    A comissão realizará uma terceira audiência, em São Paulo, na qual receberá contribuições dos movimentos sociais, organizações não governamentais e demais segmentos da sociedade civil organizada. As diretrizes curriculares orientam as instituições de educação superior na formulação do projeto pedagógico de um curso de graduação e são estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE).

    Assessoria de Imprensa da Sesu

  • A partir desta segunda-feira, 30, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) inicia a avaliação de todos os cursos de pós-graduação stricto sensu autorizados a funcionar no Brasil. Na cerimônia de abertura da avaliação trienal 2013, o ministro da Educação interino, José Henrique Paim, destacou a importância da formação e qualificação dos professores para atuar na educação básica.

     

    “Este momento é muito importante para o crescimento da pós-graduação e a Capes consegue desenvolver estre trabalho com excelência”, afirmou Paim. “A inserção da Capes nos trabalhos relacionados à educação básica também é de extrema importância, pois a pós-graduação pode desempenhar um papel relevante na melhoria desse nível de ensino.”

     

    O processo é realizado ao longo de quatro semanas. No total, entre mestrados profissionais, mestrados acadêmicos e doutorados, serão avaliados mais de 5.700 cursos de pós-graduação. A avaliação se refere às atividades dos anos de 2010, 2011 e 2012 e serão consideradas todas as informações prestadas pelos cursos neste período.

     

    Os cursos serão avaliados, em reuniões presenciais na Capes, por comissões de área. Entre professores e pesquisadores, participarão da avaliação 1.200 consultores vindos de todas as regiões do país. Haverá no total 48 áreas de avaliação.

     

    Após a finalização das avaliações pelas comissões de área, os resultados serão objeto de análise pelo Conselho Técnico-Científico da Educação Superior (CTC-ES), em reuniões previstas para o período de 18 a 29de novembro. Os resultados finais serão divulgados em 2de dezembro.

     

    A solenidade de abertura do processo da Avaliação Trienal da Capes será realizada na segunda-feira, 30, às 9 horas, no auditório do Espaço Anísio Teixeira, edifício-sede da Capes, no Setor Bancário Norte, Quadra 2, Bloco L, Lote 6, em Brasília. Participarão o presidente da Capes, Jorge Almeida Guimarães, bem como autoridades do Ministério da Educação e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.


    Avaliação Trienal -A avaliação da pós-graduação stricto sensu, criada em 1976, atualmente é o mais importante instrumento para o Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG) e para o fomento, tanto por parte das agências brasileiras, como dos organismos internacionais.

     

    Na avaliação, os cursos recebem notas entre 1 e 7. As notas 1 e 2 os descredenciam;  nota 3 significa desempenho regular, atendendo aos padrões mínimos de qualidade; notas 4 e 5 significam um desempenho entre bom e muito bom, sendo 5 a nota máxima para os cursos só de mestrado. Notas 6 e 7 indicam desempenho equivalente a padrões internacionais de excelência.

     

    A avaliação cumpre o papel de analisar detalhadamente o panorama e atividades da pós-graduação no Brasil e, assim, atestar a qualidade dos cursos. A avaliação produz estudos e indicadores para induzir políticas governamentais de apoio e crescimento da pós-graduação.

     

    Assessoria de Comunicação Social


    Confira as áreas de avaliação

  • Os participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2015 já podem conferir on-line o espelho da correção da redação. O tema foi A Persistência da Violência contra a Mulher na Sociedade Brasileira. As provas de redação foram avaliadas em uma escala de zero a mil pontos. “O tema permitiu aos participantes debater um assunto muito significativo para a luta da mulher brasileira”, disse a presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Maria Inês Fini.

    Dos 5.631.606 textos corrigidos, 104 obtiveram nota mil. Outros 53.032 foram anulados e receberam nota zero. Fugir do tema, desrespeitar direitos humanos e escrever em uma tipologia diferente da solicitada estão entre os motivos que levaram à anulação.

    O espelho fica disponível exclusivamente para vista pedagógica. Os participantes podem saber qual foi o resultado em cada uma das cinco competências avaliadas e comparar o desempenho com o dos demais participantes daquela edição do exame. “Mostrar aos participantes a avaliação de seu desempenho, seguindo os critérios estabelecidos, faz cumprir uma das funções mais nobres da avaliação, que é a retroalimentação do processo de desenvolvimento individual”, afirmou Maria Inês.

    Avaliação — As redações são avaliadas por dois corretores independentes, que atribuem nota de zero a 200 pontos para cada uma das cinco competências que estruturam o exame. A média aritmética entre as cinco competências resulta na nota da redação. Uma terceira correção é feita em caso de discrepância maior do que 100 pontos na soma total da correção ou maior do que 80 pontos em uma ou mais competências. Persistindo a discrepância, o texto é encaminhado a uma banca especial, formada por novos três membros, que atribui a nota final.

    Critérios — O desempenho é avaliado de acordo com os critérios:

    • Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa.
    • Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo em prosa, pelo qual o participante deve expor um aspecto relacionado ao tema, em defesa de uma posição.
    • Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
    • Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
    • Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitados os direitos humanos.

    O espelho da redação do Enem de 2015 pode ser conferido na Página do Participante. É necessário informar a senha e o número do CPF usados no exame.

    Assessoria de Comunicação Social do Inep

  • As instituições de ensino superior, por meio dos coordenadores de cursos, têm prazo até esta sexta-feira, 25, para concluir as retificações de enquadramento e inscrições intempestivas em lote para o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) 2017. Nesse período ainda é possível realizar enquadramento de cursos e inscrições de estudantes. Depois do dia 25, e até 31, só será possível realizar as inscrições intempestivas e os enquadramentos de cursos individualmente. Essa fase do Enade é uma oportunidade para que as instituições corrijam eventuais equívocos cometidos no processo de inscrições.

    O Enade, realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), é um dos componentes curriculares obrigatórios dos cursos de graduação. Fazem parte do exame a prova para avaliação individual de desempenho e o questionário do estudante. Devem ser inscritos no exame os estudantes dos cursos de graduação, ingressantes e concluintes dos cursos avaliados na edição, bem como estudantes irregulares. No histórico escolar do estudante ficará registrada a situação de regularidade em relação à obrigação de participação no Enade.

    Neste ano, o exame será realizado em 26 de novembro e vai avaliar os estudantes dos cursos que conferem diploma de bacharel nas áreas de: arquitetura e urbanismo, engenharia ambiental, engenharia civil, engenharia de alimentos, engenharia de computação, engenharia de controle e automação, engenharia de produção, engenharia elétrica, engenharia florestal, engenharia mecânica, engenharia química, engenharia e sistemas de informação; dos cursos que conferem diploma de bacharel e licenciatura nas áreas de ciência da computação, ciências biológicas, ciências sociais, filosofia, física, geografia, história, letras-português, matemática e química; dos cursos que conferem diploma de licenciatura nas áreas de artes visuais, educação física, letras-português e espanhol, letras-português e inglês, letras-inglês, música e pedagogia; e dos cursos que conferem diploma de tecnólogo nas áreas de análise e desenvolvimento de sistemas, gestão da produção industrial, redes de computadores e gestão da tecnologia da informação.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

Fim do conteúdo da página