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Página inicial > Todas as notícias > MEC libera R$ 51,6 milhões para hospitais universitários
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  • Prédio da nova etapa da Escola de Engenharia da UFMG, campus Pampulha. (Foto: Foca Lisboa)Com a presença do ministro da Educação, Fernando Haddad, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) inaugura, nesta sexta-feira, 26, às 10h, mais uma etapa da Escola de Engenharia, no campus Pampulha. Serão entregues à comunidade o bloco 2, o laboratório de análise experimental de estruturas e os centros de experimentação 1, 2, 3 e 5.


    Com a inauguração dessa etapa, ficam parcialmente concluídas as obras do quarteirão 6, o que permitirá a transferência até julho, para o campus Pampulha, de todas as atividades dos cursos de engenharia metalúrgica, engenharia de minas e engenharia química, bem como do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental do curso de engenharia civil. “Os demais departamentos do curso de engenharia civil devem se mudar para o campus em janeiro e fevereiro de 2010”, informa o diretor da Escola de Engenharia, professor Fernando Amorim.


    Segundo ele, agora serão iniciadas as obras do quarteirão 10, “que representará a conclusão do complexo de laboratórios da escola”. No início de 2010, será inaugurado o bloco de ligação, que terá um grande auditório e salas de seminários, e o bloco 3 que, além das salas de aula, abrigará o centro de graduação, onde funcionarão os colegiados dos 11 cursos de graduação da escola e atividades estudantis. “Com a construção das salas de aula, última etapa da obra, todas as atividades da Escola de Engenharia que ainda funcionam no centro da cidade serão transferidas para o campus Pampulha.


    “As obras estão seguindo o ritmo normal”, ressalta o professor, ao acrescentar que a universidade “está construindo uma das melhores instalações do país em termos de laboratórios, o que se refletirá na excelência dos cursos”. Amorim destaca que o prédio, que totalizará 59 mil metros quadrados de área construída, “não tem suntuosidade nem luxo, mas utiliza material de primeira qualidade”.


    Atualmente, a Escola de Engenharia da UFMG tem cerca de quatro mil alunos de graduação e aproximadamente dois mil de pós-graduação. “Com a implantação do Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), deveremos chegar em 2013 com um total de oito mil alunos, somadas a graduação e a pós”, informa Amorim.


    Laboratórios – Os centros de experimentação irão abrigar laboratórios dos seguintes departamentos: engenharia de minas, engenharia metalúrgica, engenharia química, engenharia sanitária e ambiental, engenharia hidráulica e recursos hídricos, engenharia de transporte e geotecnia, engenharia de materiais e construção civil, engenharia de estruturas e engenharia elétrica.


    No bloco 2 funcionarão salas de professores e a maior parte dos laboratórios dos departamentos de engenharia de minas, engenharia metalúrgica, engenharia química, engenharia sanitária e ambiental e engenharia hidráulica e recursos hídricos.


    Veja as etapas de construção das obras no mapa do complexo da Escola de Engenharia.

    Assessoria de Imprensa Cedecom/UFMG

  • Mercadante participou do lançamento das obras de ampliação do centro acadêmico da UFPE, em mais etapa da política de expansão e interiorização da educação superior (foto: Ascom/UFPE)Expandir e interiorizar o acesso à educação superior para garantir oportunidades de ensino de qualidade aos jovens brasileiros. Com essa meta, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, participou na tarde desta sexta-feira, 18, do lançamento das obras de ampliação do Centro Acadêmico de Vitória de Santo Antão da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

    As reformas custarão R$ 1,66 milhão, com recursos oriundos do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni). O centro acadêmico está estruturado nas áreas de conhecimento de biologia, educação física e ciências do esporte, enfermagem, nutrição e saúde coletiva.

    Criado em 2006, o câmpus de Vitória de Santo Antão da UFPE faz parte da política de expansão da rede federal de educação superior desenvolvida na última década. Essa política prevê a interiorização do ensino com base em arranjos econômicos locais. Em 2003, a rede contava com 148 unidades, distribuídas em 114 municípios. Em 2012, já havia 287 câmpus em 243 cidades.

    O ministro destacou a ampliação do número de matrículas, de 3 milhões em 2001 para mais de 6,7 milhões em 2011, de acordo com o Censo da Educação Superior. Mercadante também ressaltou o avanço da pós-graduação no Nordeste na última década, de 1,9% do total de mestres e doutores para 10%, de acordo com o último censo.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Henrique Paim destacou na UFF, que o investimento nas instituições federais deve ser permanente: “Não há só expansão, mas reestruturação também” (foto: Diogo Rodrigues/Ascom/FEC)Os alunos da Universidade Federal Fluminense (UFF) têm agora novas instalações de moradia estudantil. O espaço foi inaugurado nesta quarta-feira, 19, em Niterói, pelo secretário-executivo do Ministério da Educação, Henrique Paim, e pelo reitor da universidade, Roberto Salles.

     

    “O investimento nas universidades federais tem que ser permanente, porque não há só expansão, mas reestruturação também”, ressaltou Paim. “Nesse contexto, a assistência estudantil é fundamental porque a expansão envolve inclusão educacional e social.”

     

    A nova moradia estudantil é uma antiga reinvindicação dos alunos e foi construída com recursos do Programa Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes). O prédio tem capacidade para abrigar 348 estudantes, com dois andares, 84 quartos e área total de 4,6 mil metros quadrados. Seis ônibus circulam para o transporte de estudantes entre as unidades da instituição, a maioria localizada em Niterói. O restaurante universitário foi reformado. Também por meio do Pnaes, o MEC fez à UFF a concessão de 3,7 mil bolsas de assistência estudantil este ano.

     

    Além das instalações de moradia, foram inaugurados os novos prédios das faculdades de Economia e de Veterinária. Os edifícios têm estrutura moderna, voltada para as atividades de ensino, pesquisa e extensão de mais de 2 mil estudantes.

     

    A Faculdade de Economia da UFF, uma das mais antigas do país, está agora no câmpus de Gragoatá, também em Niterói, com cerca de 5 mil metros quadrados, 12 salas de aula, laboratórios e auditório. Já a Faculdade de Veterinária está localizada em prédio de seis andares, com 2,1 mil metros quadrados, dez salas de aula e outros ambientes necessários ao curso.


    Expansão — O investimento total nas instalações que fazem parte do processo de expansão da UFF, por meio do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), foi de R$ 29 milhões. Nos últimos cinco anos, o Reuni proporcionou aumento de quase 100% nas vagas oferecidas pela universidade. “Existem grupos que acusam o Reuni de precarizar as universidades federais, mas eles não devem ter estudado nessas instituições há 20 anos”, afirmou Roberto Salles. “O que estamos vendo é o contrário: a UFF avançou muito.”

     

    Na edição do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) deste segundo semestre, o curso de medicina da instituição fluminense é o mais procurado, com 15.504 inscritos.

     

    Na visão de Thiago José Silva, aluno do curso de direito, a UFF vive hoje uma nova realidade, com mais cursos, vagas e assistência aos estudantes, o que gera mais oportunidades para os jovens que querem ingressar na educação superior. “A universidade mudou sua cara e abriu novas perspectivas”, disse Thiago. “Ainda assim, continuaremos lutando cada vez mais por melhores condições aos estudantes.”


    Letícia Tancredi

  • Estudantes com média mínima de 450 pontos no Enem e com renda familiar bruta de até três salários mínimos podem concorrer às 75 mil novas vagas remanescentes no Fies (Foto: Arquivo MEC)Será aberto nesta segunda-feira, 22, o prazo de inscrições para as vagas remanescentes da edição do Financiamento Estudantil (Fies) de 2016. Interessados devem se inscrever na página do Fies Seleção na internet. A iniciativa, inédita, visa preencher vagas que não foram ocupadas no processo regular.

    Poderão concorrer às vagas remanescentes os estudantes que tenham feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir de 2010, tenham média geral mínima de 450 pontos, não tenham zerado na redação e possuam renda familiar mensal bruta de até três salários mínimos. Após a inscrição, o interessado deverá acessar o Sistema Informatizado do Fies (Sisfies) e concluir o processo nos dois dias úteis subsequentes.

    Conforme edital publicado nesta sexta-feira, 19, no Diário Oficial da União, os prazos variam de acordo com a condição do estudante.

    • De 22 a 28 de agosto – Para estudantes não graduados, pré-selecionados no processo seletivo regular do Fies referente ao segundo semestre deste ano, que ainda não tenham firmado o contrato de financiamento.
    • De 26 a 28 de agosto – Estudantes graduados, que tenham sido pré-selecionados no processo seletivo regular do Fies referente ao segundo semestre deste ano, e não tenham firmado o contrato de financiamento.
    • 29 de agosto a 5 de setembro – Não graduados, inscritos em vaga remanescente, que ainda não estejam matriculados.
    • 2 a 5 de setembro – Estudantes graduados, inscritos a uma vaga em curso no qual não estejam matriculados.
    • 29 de agosto a 2 de dezembro – Estudantes não graduados, inscritos em vagas remanescentes, em curso no qual estejam matriculados.
    • 2 de setembro a 2 de dezembro – Estudantes graduados, inscritos em vaga remanescente, de curso no qual estejam matriculados.

    Mais informações podem ser obtidas na página do Fies ou pelo telefone 0800-616161.

    Acesse a página Fies Seleção para inscrições

    Acesse o Sistema Informatizado do Fies (Sisfies)

    Confira o edital no Diário Oficial da União

    Assessoria de Comunicação Social

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  • Ingressar no ensino superior é o sonho de milhares de jovens estudantes e o planejamento para realizá-lo, quase sempre, acontece durante o ensino médio. Não raro, alguns têm na mira um curso e a universidade onde desejam estudar. A ausência de um suporte financeiro pode retardar a caminhada, mas o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) tem feito a diferença nesses casos.

    Pedro Henrique Freitas de Morais, 28 anos, realizou o desejo de cursar direito graças ao Fies. Formado na Universidade Paulista (UNIP), em Brasília, o bacharel conheceu o financiamento através de propagandas de televisão e da namorada. Quando iniciou o curso, a renda não dava para custeá-lo. Segundo Pedro, o suporte dado pela faculdade na hora de obter o financiamento foi determinante para uma graduação tranquila.

    “Venho de uma família humilde e sempre tive o sonho de cursar direito. Meu curso foi financiado pelo Fies e quando decidi correr atrás da documentação tive total apoio da minha família e consegui o financiamento de uma forma muito rápida e tranquila”, explicou. Atualmente, ele trabalha em uma associação beneficente e cuida da parte administrativa da instituição. Por enquanto, Pedro ainda não começou a pagar o empréstimo.

    “Ainda pago a amortização dos juros, mas como já conclui o curso tenho que me deslocar até a agência da Caixa Econômica Federal para realizar o encerramento do meu contrato. Depois do período de carência começarei a pagar o financiamento”, esclareceu. “A grande mudança foi a possibilidade de me graduar e chegar ao mercado de trabalho, o que se tornaria mais difícil sem o financiamento. O Fies permitiu que realizasse meu sonho”, reconheceu.

    Melissa Thayná Silva Farias, estudante de psicologia: "O Fies permitiu que realizasse meu sonho". (Foto: Arquivo pessoal)Oportunidade - A estudante Melissa Thayná Silva Farias, que faz o nono semestre do curso de psicologia, é um bom exemplo de como utilizar um recurso social, como o financiamento estudantil do Governo Federal.Desde o ensino médio, conta, ela estava certa da graduação que gostaria de cursar, bem como a instituição de ensino superior, o Centro de Ensino Unificado de Brasília (UniCEUB). A falta de condições financeiras da família para bancar todo o período de curso, porém, quase interrompe o sonho.

    “Acabei o ensino médio em 2013 e tinha vontade de estudar no UniCEUB, onde minha mãe e irmã se formaram. Estudei no colégio do Ceub e conhecia a estrutura, então queria cursar a mesma faculdade. Prestei vestibular na Universidade de Brasília (UnB), mas a vontade era o UniCEUB”, recorda. Segundo Melissa, hoje com 21 anos, a intenção não era passar dois anos estudando em um cursinho na tentativa de ser aprovada numa universidade federal.

    “Queria começar logo e é provável que, pela concorrência elevada na universidade federal, optasse por um curso com menor nota de corte ou concorrência reduzida”, explica. Por ter formação primária em escola particular, ela não tinha direito a pleitear uma bolsa do Programa Universidade para Todos (ProUni). Como nem ela nem os pais tinham condições de pagar a graduação, Melissa recorreu ao Fies, como única alternativa.

    “Quando acabei o ensino médio vi que o Fies era a opção mais viável. Não sabia como funcionava, mas descobri o que precisava para tentar obter o financiamento e não tive dificuldade com a documentação exigida”, lembra ela. “O Fies me proporcionou estar na área profissional que eu sempre sonhei. Quitar o financiamento não será um peso, mas ter como pagá-lo, atuando no mercado de trabalho após me formar onde quis, é o que conta.”

    Ana Caroline Rodrigues dos Santos, 22 anos, também é uma aluna do curso superior de psicologia que enxergou no Fies a oportunidade de ingressar no mercado de trabalho com a profissão que sonhou. Ela conheceu o financiamento por meio das propagandas na televisão e pesquisas. Seus pais, assim como os de Melissa, não tinham recursos pagar uma faculdade particular.

    “Meu objetivo era iniciar a faculdade logo e não consegui passar na UnB para psicologia. Fui contemplada com uma bolsa do ProUni, mas para um curso que eu não sonhava, então optei pelo Fies”, afirma. Ana Caroline conta que não teve nenhuma dificuldade para ser contemplada e financiou o curso em 100%, mesmo percentual obtido por Melissa. Atualmente, ela paga uma taxa fixa de R$ 50, de três em três meses.

    As duas jovens estudantes universitárias entendem a importância e necessidade de estudar com o apoio do Fies. Para ambas, saber que ao se formarem poderão arcar com parcelas dentro do orçamento é uma vitória, além de um estímulo para ambições maiores nas futuras carreiras profissionais.

    “O Fies me proporcionou estudar o que eu sempre sonhava, dando a chance de pagar parcelas que tenho condições de financiar e um prazo até o início do pagamento, sem depender dos meus pais”, destacou Ana Caroline. “A graduação por meio do Fies está sendo o primeiro passo, pois a caminhada acadêmica é contínua. O pagamento do empréstimo não me preocupa, estou segura de que faço uma boa faculdade graças ao Fies, então acredito que não terei dificuldades”, completou Melissa. 

    Modalidades – O Novo Fies, sancionado em 7 de dezembro de 2017 pelo presidente da República, Michel Temer, é uma política pública sustentável, com foco em preservar o equilíbrio financeiro. Consiste em um modelo de financiamento estudantil moderno, que divide o programa em diferentes modalidades, oferecendo condições a quem mais precisa e uma escala de financiamentos que varia conforme a renda familiar do candidato.

    Do total de vagas, 100 mil têm juro zero, correspondem ao financiamento ofertado diretamente pelo governo para o estudante e são reservadas a candidatos com renda familiar per capita mensal de até três salários mínimos. Essa modalidade tem o Fundo Garantidor composto de recursos da União e aportes das instituições de ensino. Por esse sistema, o aluno paga as prestações respeitando a sua capacidade de renda, o que faz os encargos diminuírem consideravelmente.

    As outras duas modalidades, chamadas de P-Fies, destinam-se a estudantes com renda familiar de até cinco salários mínimos. Para atender a essa parcela de candidatos, o Novo Fies tem recursos dos Fundos Constitucionais e de Desenvolvimento. O Fies 2, por exemplo, oferta 150 mil vagas e contempla estudantes do Norte, Nordeste e Centro-Oeste, tendo como fonte de financiamento recursos de fundos constitucionais dessas regiões.

    Dentro do Fies 3, são oferecidas 60 mil vagas para todo o Brasil, sendo os recursos oriundos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Em ambos os casos, a taxa de juros vai variar de acordo com a instituição financeira na qual foi fechado o financiamento.

    Segundo semestre – Os candidatos ao Novo Fies para o segundo semestre de 2018 podem fazer suas inscrições, exclusivamente pela internet, a partir de julho. Para este ano, foram ofertadas 310 mil vagas, sendo 155 mil referentes aos últimos seis meses do ano. Pelas novas regras do financiamento, haverá maior cobrança de qualidade dos cursos financiados e será permitida maior flexibilização no prazo de carência. As mudanças visam à sustentabilidade do programa em médio e longo prazos.

    O antigo modelo do fundo vinha gerando aumentos consecutivos no percentual de inadimplência registrado pelo programa, que chegou a atingir 50,1%. Em 2016, o ônus fiscal do Fies foi de R$ 32 bilhões, valor 15 vezes superior ao custo apresentado em 2011. Tais números, juntamente com um fundo garantidor insuficiente, colocavam em risco a existência do programa e a manutenção do ritmo de cessão de bolsas.

    Acesse a página do Fies

    Assessoria de Comunicação Social

  • Depois do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e Programa Universidade para Todos (Prouni), que tiveram as inscrições regulares na última semana, agora é a vez do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Com o sistema aberto desde terça-feira para receber novos candidatos, 402.047 inscritos até 18h desta quinta, 28.

    Neste semestre, o Fies oferece 250.279 vagas em 1.337 instituições. A prioridade das vagas foi para cursos essenciais para o desenvolvimento do país, como engenharias, formação de professores e áreas de saúde.

    Além das áreas prioritárias, o Fies valorizou os cursos com melhores índices de qualidade (com conceitos 4 e 5). “As instituições tiveram que aumentar fortemente a oferta de vagas dos melhores cursos, nota cinco e nota quatro. Acho que nós fizemos uma mudança pra melhor, ajustamos a política pública”, explica o ministro da Educação, Aloizio Mercadante.

    Podem se inscrever para o processo seletivo do Fies os estudantes que tenham participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir da edição de 2010 e obtido média igual ou superior a 450 pontos. Além disso, o candidato não pode ter zerado a redação do exame. Outra exigência é possuir uma renda familiar bruta per capita de até dois salários mínimos e meio.

    O estudante poderá se inscrever para um único curso e turno dentre as vagas ofertadas no processo seletivo – mas, durante o período de inscrição, é possível alterar a opção de vaga, bem como efetuar o cancelamento.

    As inscrições para o Fies já podem ser realizadas pela página do programa na internet. O prazo termina nesta sexta-feira, 29, e o resultado da pré-seleção na chamada única, assim como a lista de espera, será divulgado em 1º de fevereiro.  As inscrições ocorrem exclusivamente pela internet. Para quem já tem o Fies, o aditamento, que começa em 8 de fevereiro, está garantido.

    Acesse a página do Fies na internet

    Assessoria de Comunicação Social

     


  • Filhos de catadores de recicláveis superam atribulações e são aprovados em universidades
    Filha de catadores de recicláveis, a estudante Milene Alves de Souza Almeida só pensou em um objetivo na vida: ter uma profissão que pudesse dar melhores condições para ela e para a sua família. Atualmente, aos 17 anos, a adolescente tem o sonho de ser médica e acaba de ser aprovada em medicina em uma Universidade Federal. Os detalhes dessa história você conhece no programa Trilhas da Educação, produzido e transmitido pela Rádio MEC, cuja edição desta semana vai ao ar nesta sexta-feira, 15.

    Antes de ingressar na faculdade e dar importante passo para realizar seu sonho, Milene passou por uma vida atribulada. Ela chegou com os pais para morar em Goiânia ainda muito pequena e foi no depósito de recicláveis da família que ela cresceu. Os livros que ela tanto amava, no entanto, não saíam do seu lado. Isso porque aquela garotinha sabia, desde cedo, que os estudos eram o único caminho para ter um futuro melhor. O planejamento foi precoce, mesmo, e ainda o é. Tanto que Milene, que ainda nem começou a cursar medicina, já sabe que quer se especializar em neurocirurgia.

    ”Foi um sonho que eu fui construindo ao longo do tempo. Criança muda de profissão toda hora, mas quando você vai amadurecendo aquela cabeça de adolescente, vai vendo como são as coisas”, conta a jovem. “Você vai se interessando em ajudar as pessoas, que no caso eu escolhi essa profissão não só pela condição financeira... É uma profissão em que, não vamos negar, se ganha bem, mas também tenho o intuito de salvar as pessoas, ajudar as pessoas na maneira que eu puder na minha profissão.”

    O esforço e a dedicação de Milene foram reconhecidos desde cedo e a construção do futuro da menina contou com a ajuda de uma professora. Percebendo o empenho da adolescente, a docente conseguiu para a jovem uma bolsa numa escola particular, onde concluiu o ensino médio. “A tia do colégio até me expulsava às vezes da biblioteca porque eu ficava lá, depois do horário das aulas, estudando. Foi bem difícil porque eu pegava quatro ônibus para ir e para voltar todos os dias”, relata.

    Milene passou em medicina na Universidade Federal de Araguaína, no norte do Tocantins, e vai ter de se mudar para lá, pelo menos durante os próximos seis anos. Para isso, terá a ajuda de amigos da família que moram na cidade.

    Exemplo – Milena foi obstinada e contou com a ajuda de uma professora, mas há outra personagem fundamental nessa história: a mãe, dona Maria Aparecida, de 40 anos. Mesmo trabalhando de sol a sol no depósito de reciclagem, a maior preocupação da catadora de papeis foi manter os filhos na escola.

    “Eu sempre lutei pra eles estudar. Porque através dos estudos é que a vida muda. A pessoa sem estudo é como um cego no escuro. Eu sempre batalhei. Material era muito difícil. Aí eu falava pra eles, ‘meus filhos, não preocupem não que Deus proverá’.”

    Os ensinamentos de Maria Aparecida foram seguidos por outro filho, Mikael, 19. O irmão do meio de Milene quer ser engenheiro de mecatrônica e montar a própria empresa. E não para por aí. O mais velho, Moisés, 21, que sempre estudou em escola pública, fez o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e, com a nota, conseguiu ingressar na faculdade de medicina da Universidade Federal de Goiás (UFG). Ele já está no quarto período e credita o esforço aos conselhos da mãe.

    “Foi ela (Maria Aparecida) que possibilitou eu chegar lá, né? Ajudando, trabalhando... A gente cobrava da gente mesmo, porque víamos nossa mãe se esforçando todo dia, trabalhando de manhã, tarde e, às vezes, à noite para sustentar a gente”, lembra Moisés.

    Por mais que enfrentasse adversidades, Maria Aparecida fazia questão de mostrar aos filhos o lado bom da vida. “Sempre passei positividade pra eles, sempre ensinei pra eles nunca reclamar de nada, ensinei pra eles que tudo é possível ao que crê”, ensina. “É um orgulho muito grande porque em meio às lutas, em meio às barreiras, às adversidades, nós nunca baixamos a cabeça. Eu sempre lutei (e soube) que eles iam conseguir, que nós íamos vencer, que através deles seriam beneficiadas muitas pessoas da sociedade. Essa é a minha meta.”

    Depois de lutar de sol a sol para criar os filhos, Maria Aparecida agora luta contra um câncer. Mesmo assim está feliz por saber que “seus tesouros”, como costuma dizer, estão por perto para dar apoio. “Eu sempre pedi pra Deus o melhor pra eles, porque em meio a tanto sofrimento, tantas adversidades, tantas humilhações, a gente sempre pede a Deus que os filhos venham colher bons frutos. Essa benção não é só pra meus filhos, é pra toda sociedade... Através deles, muitas famílias vão ter esse privilégio de participar dessa vitória.”

    Assessoria de Comunicação Social

     

     

  • Os universitários interessados em obter financiamento estudantil poderão, a partir da próxima segunda-feira, 31, se inscrever no Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies). O financiamento pode ser solicitado em qualquer período do ano.

    Estão habilitados a se candidatar estudantes matriculados em cursos de graduação pagos, que tenham obtido avaliação positiva no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) e que sejam oferecidos por instituição de ensino superior participante do programa. Além disso, o aluno precisa ter feito o Enem.

    Só é permitido solicitar financiamento para um único curso de graduação em que a pessoa estiver regularmente matriculada. Não é considerado regularmente matriculado quem estiver com a matrícula trancada.

    Passo-a-passo – Para se inscrever, o candidato deve acessar o Sistema de Financiamento ao Estudante (SisFies), no portal do Ministério da Educação, e informar os dados solicitados. No primeiro acesso, deve digitar seu CPF, data de nascimento, um endereço eletrônico válido e cadastrar uma senha, que será utilizada sempre que acessar o sistema. Depois disso, o candidato receberá uma mensagem para validação do cadastro.

    A partir daí, deve acessar o SisFies e se inscrever, informando dados pessoais, do curso e da instituição e informações sobre o financiamento solicitado. Nesse momento, deve escolher se quer financiamento da Caixa Econômica Federal ou do Banco do Brasil (os dois únicos agentes financeiros do Fies) e a agência de sua preferência.

    Validação – Concluída a inscrição, o aluno deve procurar a Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento (CPSA) em sua instituição de ensino em até dez dias corridos, contados a partir do dia imediatamente posterior ao da conclusão da sua inscrição. A CPSA é o órgão responsável, na instituição de ensino, pela validação das informações fornecidas pelo candidato.

    Validadas as informações, a comissão emitirá o documento de regularidade de inscrição (DRI). Com ele, o candidato deve procurar a Caixa Econômica Federal ou o Banco do Brasil (conforme sua escolha) para formalizar, uma vez atendidas as normas do Fies, a contratação do financiamento. Isto deve ser feito até, no máximo, vinte dias corridos depois da conclusão da inscrição.

    Assessoria de Comunicação do FNDE
  • Andifes e MEC querem estreitar laços (Foto: Isabelle Araújo/MEC)Dando continuidade à atenção aos diversos setores da educação brasileira, o ministro da Educação, Mendonça Filho, recebeu nesta quinta-feira, 2, a diretoria executiva da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes). A presidente da Andifes, reitora Maria Lucia Cavalli Neder, elencou pontos considerados pela associação como prioritários para as perspectivas de desenvolvimento das universidades federais e ressaltou a importância da parceria da associação com o Ministério da Educação.

    O ministro reiterou a disposição para o diálogo e a importância de fortalecimento dos laços com instituições como a Andifes, que representam o setor educacional. “O setor universitário é um dos pilares da educação brasileira. Estamos aqui para produzir resultados pra quem precisa, os estudantes e jovens do Brasil”, pontuou Mendonça Filho.

    Processo de formação dos profissionais e futuras vagas nas universidades e democratização do acesso ao ensino público, além de avaliação de financiamento das instituições de ensino superior público fizeram parte das discussões. A reitora Maria Lucia destacou que “90% das pesquisas nas áreas de inovação e tecnologia estão nas universidades federais”.

    De acordo com levantamento da Andifes, nos últimos dez anos o processo de expansão das universidades federais registrou feitos significativos. O país saiu 45 universidades de para 63, de 148 campi para 321. “Com uma interiorização forte e importante o desenvolvimento do país”, observou Maria Lucia.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Conselho Nacional de Educação (CNE) sediará de 11 a 13 de março o 5º Fórum Nacional de Educação Superior do CNE – Desafios e Perspectivas da Universidade Pública Brasileira no Marco do PNE, em Brasília. O encontro busca ampliar o debate acerca da influência das políticas de educação superior no desenvolvimento econômico e nas demais políticas públicas, como saúde, infraestrutura, segurança e direitos humanos.

    O Fórum da Educação Superior foca na atuação da universidade pública na produção do conhecimento, da formação e da pesquisa no atual estágio de desenvolvimento e desafios de crescimento econômico. Serão abordados questões de gestão e governança das universidades, o processo de autoavaliação, a atualidade e amplitude dos currículos e as áreas de pesquisa.

    O objetivo é identificar limites e estabelecer as transformações necessárias para ampliar a participação da universidade pública nas vocações econômicas de cada região, além de identificar politicas e ações que estimulem a inovação tecnológica nas empresas, no fortalecimento de políticas sociais e na ampliação do espaço público destinado à cultura e ao conhecimento como fatores básicos de inserção social e na cidadania.

    O evento contará, assim, com a presença de pesquisadores, empresários e especialistas em políticas públicas, além dos conselheiros do CNE, dirigentes públicos e especialistas.

    Serviço - 5º Fórum Nacional de Educação Superior do CNE – Desafios e Perspectivas da Universidade Pública Brasileira no Marco do PNE.
    Quando: de 11 a 13 de março.
    Onde: Sede do Conselho Nacional de Educação -  SGAS, Av. L2 Sul, Qd 607, Lote 50 - Brasília – DF.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira a programação do 5º Fórum de Educação Superior

  • O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, participou, nesta sexta-feira, 20, do lançamento da Frente de Prefeitos para o Desenvolvimento da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). O evento, em São Paulo, contou com a participação da reitora da instituição, Soraya Samili, e de prefeitos das cidades onde a Unifesp mantém campus, que assinaram uma carta de intenções com objetivo de envolver o poder público no apoio às ações de desenvolvimento e consolidação das unidades da universidade.

    De acordo com a reitora, a disposição dos campi da Unifesp forma um “anel universitário” entre municípios da região metropolitana, se estendendo para as regiões da Baixada Santista e Vale do Paraíba, com os campi na cidade de Santos e São José dos Campos, respectivamente. “Essa é uma iniciativa pioneira na Unifesp. Entendemos que é importante e necessário envolver os prefeitos no desenvolvimento de nossa Universidade. É necessário que tenhamos um projeto conjunto”, afirmou a reitora.

    Os prefeitos e respectivos representantes ressaltaram a importância da Unifesp em seus municípios e reafirmaram o compromisso de trabalhar conjuntamente com a universidade e o Ministério da Educação para garantir os recursos financeiros e as condições de infraestrutura para os campi.

    Assessoria de Comunicação Social




  • A Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) iniciou suas atividades nesta semana, recebendo os alunos para as primeiras aulas nos campi de Chapecó (SC), Realeza e Laranjeiras do Sul (PR) e Erechim e Cerro Largo (RS). Criada em 2009, a instituição é uma das 13 novas universidades federais que vêm sendo implantadas desde 2003.


    Neste primeiro ano de funcionamento, são oferecidas 2,1 mil vagas em 42 cursos de graduação, sendo que, aproximadamente, 1,5 mil estudantes ingressam no primeiro semestre e os demais no segundo. A universidade já tem garantida uma área total de 500 hectares, nos três estados, para a construção dos cinco campi. Enquanto são construídas as novas instalações, as aulas serão ministradas em prédios alugados ou cedidos em Chapecó, Erechim, Realeza e Laranjeiras do Sul. Em Cerro Largo, a UFFS adquiriu o prédio e a área de um antigo seminário para a instalação do campus.


    O reitor pró-tempore da instituição, Dilvo Ristoff, comemorou o início das atividades da universidade. Para Ristoff, a missão da UFFS será promover o desenvolvimento regional a partir de atividades de ensino, pesquisa e extensão que reflitam as vocações locais. Os programas de extensão e de pesquisa, por exemplo, serão planejados de forma integrada com as comunidades. A inclusão social possibilitada pela instituição é outro fator destacado por Ristoff. “A UFFS vai dar uma grande contribuição à sociedade”, resume.


    Os cursos são voltados às demandas e ao potencial da área de abrangência da universidade – a mesorregião da fronteira do Mercosul, que abrange 396 cidades dos três estados do sul do país. A região é marcada pela força das atividades agropecuárias e agroindustriais. Assim, além das graduações em agronomia e veterinária, por exemplo, a universidade oferecerá curso de engenharia ambiental e energias renováveis, em razão das possibilidades de geração energética a partir das muitas barragens existentes na região e do aproveitamento da biomassa derivada da suinocultura e avicultura.


    Em Laranjeiras do Sul, será oferecido curso de aquicultura (criação de peixes e outros organismos aquáticos), outro forte potencial da região. Destinadas à formação de professores, as licenciaturas também têm destaque entre os cursos da nova universidade.


    Assessoria de Imprensa da Sesu

  • Dos 2.160 estudantes selecionados para os primeiros cursos de graduação da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), 1.650 farão a matrícula no período de 9a 12 deste mês. As aulas começarão no dia 29. Os outros 510 ingressarão na universidade no segundo semestre.

    A seleção dos candidatos foi feita usando as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2009, combinadas com um bônus para alunos que cursaram o ensino médio na rede pública. O valor do bônus variou de 1,3, para quem fez todo o ensino médio público, a 1,1 para quem cursou um ano. Os demais estudantes concorreram apenas com a nota do Enem.

    A UFFS tem sede em Chapecó (SC) e campi em Erechim e Cerro Largo (RS), Realeza e Laranjeiras do Sul (PR). Sua criação foi aprovada pelo Congresso Nacional em 2009 e sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 15 de setembro do ano passado.

    Dados do reitor da UFFS, Dilvo Ristoff, mostram que a universidade dá início às atividades de graduação com 91% de estudantes que fizeram o ensino médio em escolas públicas, que 87% deles são de famílias com renda mensal de até cinco salários mínimos e que 87% dos alunos representam a primeira geração da família que chega à universidade.

    O reitor destaca que essa paridade, observada em todos os cursos da instituição, demonstra que a UFFS altera a lógica, historicamente criticada, segundo a qual a maioria das vagas dos cursos das instituições públicas e gratuitas, especialmente os mais procurados, fossem ocupados por alunos de escolas privadas e pagas.

    Dilvo Ristoff também chama a atenção para a procedência dos selecionados para os 42 cursos da UFFS. Em Chapecó, 67% dos alunos são da região, ocorrendo o mesmo em Erechim (83%), Cerro Largo (97%), Laranjeiras do Sul (82%). Apenas em Realeza (22%) esse número fica abaixo dos 50%.

    A página eletrônica da UFFS traz detalhes sobre campi, cursos, matrículas, professores.

    Ionice Lorenzoni
  • O Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) atingiu nesta quarta-feira, 23, a marca de 505.723 contratos firmados somente este ano. Desde 2010, foram formalizados 1.113.173 compromissos com instituições particulares de ensino.

     

    A procura pelo financiamento do governo federal registra aumento significativo a partir de 2010, quando o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) tornou-se o agente operador do Fies. Na época, foram estabelecidas novas regras, como a redução da taxa de juros de 6,5% para 3,4% ao ano.

     

    Entre as principais mudanças, estabelecidas desde então, estão a redução dos juros para 3,4% ao ano, o aumento do prazo de carência para 18 meses, contados a partir da conclusão do curso, e a ampliação do prazo de quitação do financiamento, agora de três vezes o período financiado, acrescido de 12 meses. No caso de um curso com duração de quatro anos, por exemplo, após a carência, o aluno terá 13 anos para amortizar a dívida.

     

    Pode requerer o financiamento o estudante regularmente matriculado em curso de graduação não gratuito, com boa conceituação no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), oferecido por instituição de educação superior participante do Fies. Durante o período em que estiver cursando a faculdade e até o término da fase de carência do financiamento, o estudante pagará apenas prestações trimestrais de R$ 50. Professores e médicos que se formaram com o apoio do Fies poderão abater 1% da dívida por mês de trabalho.

     

    A criação do Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo (Fgeduc) é outra novidade. Esse fundo atua como garantia nos contratos de estudantes beneficiários de bolsas parciais do Programa Universidade para Todos (ProUni) matriculados em cursos de licenciatura. O Fgeduc atende também estudantes com renda familiar mensal bruta per capita de até 1,5 salário mínimo. Com o fundo, os estudantes podem contratar o financiamento sem a exigência de fiador.

     

    As inscrições no Fies podem ser feitas no Sistema Informatizado do Fies (SisFies), disponível nos portais do FNDE e do Ministério da Educação.


    Assessoria de Comunicação Social, com informações do FNDE

  • O Fies pode ser solicitado pelo estudante em qualquer etapa do curso e em qualquer mês (Foto: José Luz Bittar)Depois de 11 anos sem estudar, Aline Borges, 30 anos, contratou o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) para pagar as mensalidades do curso de pedagogia. Ela recorreu ao Fundo de Operações de Crédito Educativo que, desde outubro de 2010, é uma opção para substituir as fianças convencional e solidária exigidas pelos bancos.

    Como Aline Borges, 9.027 estudantes de cursos superiores privados já se beneficiaram do fundo nos últimos sete meses. Têm direito a solicitar ingresso no fundo alunos com renda familiar mensal por pessoa de até um salário mínimo e meio, os matriculados em cursos de licenciatura e os bolsistas parciais do Programa Universidade para Todos (ProUni).

    Dados da Secretaria de Educação Superior (Sesu) do Ministério da Educação mostram que, dos 9.027 alunos que conseguiram o Fies usando a garantia do fundo, 1.340 cursam licenciatura, 777 são bolsistas parciais do ProUni, 20 cumprem os três critérios e os demais estão matriculados em bacharelados.

    Residente em Vargem Grande do Sul (SP), Aline Borges cursa pedagogia, no turno da noite, no Centro Universitário Fundação de Ensino Octávio Bastos, no município de São João da Boa Vista, que fica próximo da sua cidade. Durante o dia, Aline faz estágio no Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), na prefeitura de Vargem Grande.

    O Peti oferece atividades para crianças e adolescentes de até 16 anos no turno oposto das aulas. “É uma oportunidade de ouro, porque estudo e faço estágio na mesma área”, diz a estudante. Quando concluir a graduação em pedagogia, Aline pretende fazer concurso público na secretaria de educação da sua cidade e quitar o Fies com trabalho.

    De todo o país – Alex Monteiro de Medeiros, 21 anos, nascido na cidade de Feliz Natal, em Mato Grosso, cursa odontologia no Centro Universitário da Grande Dourados, em Dourados (MS), distante 1.500 quilômetros de casa. “Venho de uma cidade pequena e não tinha condições de conseguir fiador. O fundo foi o melhor caminho”, explica o universitário.

    Amanda Letycia da Silva Sousa, de São Luís, faz bacharelado em biomedicina na Faculdade de Ciências Humanas Sociais Aplicadas, com bolsa parcial do ProUni. Sem fiador, Amanda diz que o fundo lhe possibilitou pedir o Fies para pagar a outra parte da mensalidade.

    Já Adriana Matos de Almeida Ribeiro, de Belo Horizonte, diz que solicitar o Fies usando o fundo “foi fácil, simples, sem burocracia”. Ela cursa administração no Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix. Segundo Adriana, que é bolsista parcial do ProUni, foi a faculdade que avisou que a instituição tinha aderido ao Fundo de Operações de Crédito Educativo.

    O financiamento estudantil pode ser solicitado pelo estudante em qualquer etapa do curso e em qualquer mês. Desde que as inscrições foram abertas em 31 de janeiro deste ano, 42.734 contratos foram firmados e cerca de 25 mil estão em fase de preenchimento. Juros anuais de 3,4%, maior prazo de quitação, criação do Fundo de Operações de Crédito Educativo fazem parte das regras que desburocratizaram o Fies em 2010.  O Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal são os agentes financeiros.

    Ionice Lorenzoni

    Consulte a página eletrônica do Financiamento Estudantil.

  • Guilherme Pera, do Portal MEC

    Em visita ao Ministério da Educação (MEC), nesta terça-feira, 13 de agosto, deputados da comissão externa da Câmara que acompanha os trabalhos da pasta puderam conhecer melhor o Future-se.

    Os parlamentares ouviram explicações do secretário de Educação Superior, Arnaldo Lima, sobre o programa. Foi mais um passo no diálogo entre Poderes para esclarecer o projeto que pretende dar maior autonomia financeira para universidades e institutos federais.

    Congressistas querem aprofundar a discussão sobre o Future-se antes do envio do projeto de lei para o Congresso Nacional. Desejo esse ressaltado pelo MEC por meio da consulta pública aberta para receber sugestões da população e de reuniões com parlamentares e instituições federais de ensino público.

    Durante o encontro, foram destacados alguns pontos principais da proposta: o Fundo Soberano do Conhecimento, os fundos de autonomia das universidades e o funding. Pontos financeiros do programa, esses têm um potencial de até R$ 102 bilhões a serem cooptados pelas instituições.

    O secretário citou a importância da publicidade e da transparência do programa. “A consulta pública que está aberta é um primeiro passo. A principal é o Congresso Nacional”, disse. As contribuições serão consolidadas pelo MEC para aperfeiçoar o processo normativo.

    "Foi uma reunião bastante produtiva. Conseguimos avançar em pontos que antes não estavam claros", disse a deputada federal Tabata Amaral (PDT-SP). "As universidades de ponta têm maior autonomia financeira. O programa parece estar no caminho certo, agora é ver no papel", complementou o deputado federal Felipe Rigoni (PSB-ES).

    Participaram também os deputados Luisa Canziani (PTB-PR) e Tiago Mitraud (Novo-MG).

    Future-se – Lançado em 17 de julho, o Future-se é o principal programa desta gestão do MEC para a educação superior. O objetivo é dar maior autonomia na gestão das universidades e institutos federais.

    Consulta pública – Para participar da consulta pública, é preciso criar um cadastro com e-mail e CPF na plataforma, que pode ser acessada pelo portal do MEC. Somente os cadastrados podem enviar comentários sobre a proposta. Os interessados precisam preencher um perfil, indicando sua cidade e estado, faixa etária, nível de escolaridade e ocupação.

    A consulta pública tem duas etapas. Na primeira, o participante pode escolher três opções a cada capítulo: "totalmente claro", "claro com ressalvas" e "não está claro". Além disso, há espaço para incluir comentários por escrito no fim de cada capítulo.

    Já na segunda etapa, o participante pode ainda utilizar um campo de texto para fazer comentários gerais sobre o tema e ainda contribuir com propostas.

    13/08/2018 - MEC recebe comissão externa da  Câmara para Reunião sobre o Future-se

  • Período para envio de sugestões ao programa vai de 3 a 24 de janeiro


    Guilherme Pera, do Portal MEC

    Demonstrando a abertura de diálogo do Ministério da Educação (MEC), o Future-se entra em consulta pública, a partir desta sexta-feira, 3 de janeiro. Essa é mais uma possibilidade de ouvir a população — e especialistas em educação — antes do envio do projeto de lei ao Congresso Nacional, onde haverá mais uma ampla rodada de debates. 

    A participação pode ser feita por meio de envio de e-mail para o endereço Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo site https://www.participa.br/future-se. O lançamento da consulta foi publicado na edição desta sexta-feira, 3 de janeiro, do Diário Oficial da União (DOU). 

    O programa tem o objetivo de aumentar a autonomia financeira, administrativa e de gestão das universidades e dos institutos federais por meio do fomento ao empreendedorismo, à captação de recursos próprios, à exploração de patentes e à geração de startups.

    O conteúdo do anteprojeto de lei, em construção, é resultado de discussões com a sociedade, com outros ministérios, reitores, associações, comunidade acadêmica, entidades do setor educacional, dentre outros. Destaca-se, também, a instituição de grupo de especialistas jurídicos, composto por membros da Advocacia Geral da União (AGU), com o objetivo de discutir e consolidar as propostas apresentadas por meio da pré-consulta aberta à comunidade e apoiar o Ministério da Educação no processo de elaboração da minuta de proposição legislativa do programa.

    A consulta pública é importante para dar o máximo de transparência ao processo e reunir mais sugestões de aprimoramento à proposta. Com a reformulação no texto da minuta de projeto de lei, o programa, de caráter facultativo, passa a ter os seguintes eixos:

    1. Pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação
    2. Empreendedorismo
    3. Internacionalização

    Outro ponto de destaque no novo texto é que, prioritariamente, as bolsas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) serão concedidas para os participantes do Future-se.

    Para participar, a instituição deverá firmar um contrato de resultado com o MEC. Instituições de excelência não vinculadas ao ministério, oInstituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e oInstituto Militar de Engenharia (IME) já manifestaram interesse em participar da iniciativa

    O texto reformulado inclui as fundações de apoio no processo. A proposta visa dar maior segurança jurídica na relação entre instituições de ensino e as fundações de apoio, fomentando a captação de recursos próprios.

    forma de financiamento está mantida. O novo texto ressalta, porém, que as receitas provenientes das fontes privadas são adicionais e não substituem as dotações orçamentárias regulares enviadas pelo governo para as instituições federais de ensino superior.

    O MEC reitera que as universidades e os institutos federais não serão privatizados e não haverá cobrança de mensalidades dos alunos.

    Future-se – O programa foi lançado em 17 de julho de 2019. O intuito é dar maior autonomia às instituições federais de educação superior, que hoje dependem praticamente 100% do orçamento da União.

    Sustentabilidade financeira e responsabilidade com o futuro são pilares da iniciativa. O fomento à captação de recursos próprios, à pesquisa, ao empreendedorismo e à internacionalização são pontos-chave. As instituições participantes do Programa poderão ter acesso a recursos de fundos constitucionais, leis de incentivos fiscais, microcrédito produtivo orientado e fundos patrimoniais.

    O Future-se tenta tornar mais eficiente práticas já existentes. As instituições já contam com receitas próprias — cerca de R$ 1 bilhão de universidades, institutos e hospitais universitários somados. Mas os recursos não apresentam retorno direto para as atividades por conta de limitação legal. O dinheiro arrecadado vai para a Conta Única do Tesouro. A proposta do MEC visa à desburocratização do recebimento dessa verba.

    Já na data de lançamento, o programa entrou em pré-consulta pública. Foram mais de 40 dias para recebimentos de sugestões: quase 60 mil cadastros.


  • O gabarito preliminar das questões objetivas do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2018 está disponível para consulta no portal do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) desde a manhã desta quarta-feira, 28. Também é possível baixar os cadernos de questões das 27 áreas de graduação avaliadas. O gabarito definitivo e o padrão de resposta das questões discursivas estão previstos para serem divulgados no início de 2019.

    O Enade 2018 foi aplicado no domingo, 25 de novembro. Estavam inscritos mais de 550 mil estudantes concluintes de bacharelados em ciências sociais aplicadas, ciências humanas e áreas afins, e em cursos superiores de tecnologia em gestão e negócios, hospitalidade e lazer, produção cultural e design. Os participantes tiveram quatro horas para responder uma prova de 40 questões, sendo 10 itens de formação geral, comum aos cursos de todas as áreas, e 30 questões de componente específico. A prova de formação geral tem duas questões discursivas e oito de múltipla escolha, enquanto a de componente específico tem três questões discursivas e 27 de múltipla escolha.

    Enade – O Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes é componente curricular obrigatório dos cursos de graduação e é composto por uma prova para avaliação de desempenho dos estudantes e um questionário do estudante. De acordo com a legislação, devem ser inscritos no exame os estudantes ingressantes e concluintes dos cursos de graduação avaliados na edição. Apenas os concluintes precisam fazer a prova. No histórico escolar do estudante ficará registrada a situação de regularidade em relação ao Enade, requisito para colação de grau em cursos de graduação.

    Acesse os gabaritos preliminares e cadernos de questões

    Assessoria de Comunicação Social

  • Os estudantes que participaram no domingo, 24, do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) já podem consultar on-line o gabarito das provas. Os boletins individuais de desempenho devem ser liberados no segundo semestre do próximo ano.

     

    O exame, organizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), reuniu cerca de 170 mil estudantes de cursos de educação superior em 893 locais de provas em 837 municípios. Este ano, o índice de abstenção foi de 13,7%.

     

    As provas avaliaram o desempenho dos estudantes dos cursos de bacharelado em agronomia, biomedicina, educação física, enfermagem, farmácia, fisioterapia, fonoaudiologia, medicina, medicina veterinária, nutrição, odontologia, serviço social e zootecnia, além dos cursos tecnológicos em agronegócio, gestão hospitalar, gestão ambiental e radiologia.

     

    O Enade integra o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), criado em 2004. O objetivo é avaliar cursos de graduação a partir da verificação das competências, habilidades e conhecimentos desenvolvidos pelos estudantes durante a formação, de acordo com as características do perfil profissional exigido.

     

    Os gabaritos podem ser consultados na página do Enade na internet.


    Assessoria de Comunicação Social do Inep

  • Estão disponíveis para consulta e download os gabaritos definitivos do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) 2018 e os padrões de resposta das questões discursivas. Os arquivos foram divulgados nesta terça-feira, 19, no Portal do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Os participantes também podem baixar os cadernos de questões das 27 áreas de graduação avaliadas no ano passado.

    O Enade 2018 foi aplicado em 25 de novembro do ano passado para mais de 550 mil estudantes inscritos. Foram avaliados estudantes concluintes dos cursos de bacharel nas áreas de: administração pública, ciências contábeis, ciências econômicas, design, comunicação social - jornalismo, psicologia, comunicação social - publicidade e propaganda, relações internacionais, secretariado executivo, serviço social, tecnologia em comércio exterior, tecnologia em design de interiores, tecnologia em design de moda, tecnologia em design gráfico, tecnologia em gastronomia, tecnologia em gestão comercial, tecnologia em gestão da qualidade, tecnologia em gestão financeira, tecnologia em gestão pública, tecnologia em logística, tecnologia em marketing, tecnologia em processos gerenciais, tecnologia em recursos humanos, teologia e turismo.

    Os participantes tiveram quatro horas para responder uma prova de 40 questões, sendo 10 itens de formação geral, comum aos cursos de todas as áreas, e 30 questões de componente específico. A prova de formação geral teve duas questões discursivas e oito de múltipla escolha, enquanto a de componente específico teve três questões discursivas e 27 de múltipla escolha.

    Enade – O Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes é componente curricular obrigatório dos cursos de graduação e é composto por uma prova para avaliação de desempenho dos estudantes e um questionário do estudante. De acordo com a legislação, devem ser inscritos no exame os estudantes ingressantes e concluintes dos cursos de graduação avaliados na edição. Apenas os concluintes precisam fazer a prova. No histórico escolar do estudante ficará registrada a situação de regularidade em relação ao Enade, requisito para colação de grau em cursos de graduação.

    Recursos – Estudantes e coordenadores de curso têm prazo até 22 de fevereiro para apresentar interposição de recurso diante do indeferimento ou ausência de análise das solicitações de dispensa de prova do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) 2018. Conforme o Edital do Enade (item 20.2.11), para todas as solicitações de dispensa indeferidas cabe interposição de recurso ao Inep, por iniciativa do estudante ou do coordenador, exclusivamente pelo Sistema Enade.

    O Inep está enviando mensagens eletrônicas para todos os estudantes que têm direito à interposição de recursos. Os coordenadores de curso também recebem comunicações personalizadas, solicitando que alertem os estudantes.

    Há três situações distintas para interposição de recursos. São elas:

     — Solicitação de dispensa apresentada pelo estudante por motivos de ordem pessoal ou de compromissos profissionais, indeferida pela instituição. Para este caso, o estudante pode acessar o Sistema Enade, verificar a justificativa apresentada pelo coordenador do curso para indeferimento da solicitação e apresentar recurso com a inclusão de justificativas e documentações complementares, quando necessário.

    — Solicitação de dispensa por motivos de ordem pessoal ou de compromissos profissionais, não analisada pela instituição. O estudante pode acessar o Sistema Enade e apresentar recurso com a inclusão de justificativas e documentações complementares, quando necessário.

    — Solicitação de dispensa por motivos de compromissos acadêmicos vinculados ao curso avaliado no Enade ou por ato de responsabilidade da instituição, indeferida pelo Inep. O coordenador do curso pode acessar o Sistema Enade, verificar a justificativa apresentada pelo Inep para indeferimento da solicitação e apresentar recurso, com a inclusão de justificativas e documentações complementares. 

    Dispensa – Os nomes dos estudantes em situação irregular estão disponíveis no Sistema Enade desde 2 de janeiro, quando também foi aberto o período para solicitação de dispensa. De 2 a 31 de janeiro, tanto por iniciativa do estudante quanto da instituição de educação superior, foi possível apresentar documentos que justificassem a ausência. A solicitação de dispensa de prova por iniciativa da instituição era um direito dos estudantes que tiveram compromissos acadêmicos vinculados ao curso avaliado pelo Enade (mobilidade acadêmica) e para estudantes que não compareceram ao local de prova em decorrência de ato de responsabilidade da instituição. Quando o motivo da ausência foi pessoal ou profissional, a solicitação de dispensa é responsabilidade do estudante. No mesmo período, os coordenadores de curso deveriam analisar e deliberar sobre as solicitações dos estudantes.

    Regularização – Estudantes que permanecerem em situação irregular perante o Enade 2018 mesmo após o período de recursos, em decorrência do não cumprimento de um ou mais critérios para obtenção de regularidade, poderão ser regularizados por ato do Inep no segundo semestre de 2019, após o encerramento das inscrições da próxima edição do Enade. A regularidade no Enade é pré-requisito para colação de grau.

    Acesse os gabaritos e os padrões de respostas

    Assessoria de Comunicação Social

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