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  • Um total de 89,24% das escolas públicas com turmas dos anos finais do ensino fundamental escolheram os livros didáticos que serão usados por seus alunos a partir de 2014. No total, 45.174 unidades de ensino efetivaram a escolha no período da seleção, que terminou nesta segunda-feira, 12. Apenas 5.447 escolas (10,76%) não fizeram escolhas e devem receber os livros mais selecionados na respectiva região.

    O percentual de escolas com escolha efetivada ultrapassou 95% em cinco unidades da Federação: Distrito Federal (96,72%), Paraná (96,31%), Espírito Santo (96,07%), Mato Grosso do Sul (95,82%) e Ceará (95,77%). Por sua vez, os estados com menor percentagem foram Amapá (48,21%), Roraima (63,94%) e Amazonas (70,41%).

    Professores, diretores e coordenadores pedagógicos tiveram prazo de 2 a 12 de agosto para fazer a escolha no Sistema de Material Didático do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), disponível em www.fnde.gov.br. Foram selecionadas obras destinadas a alunos e professores do sexto ao nono ano do ensino fundamental de todas as disciplinas: português, matemática, história, geografia, ciências e língua estrangeira (inglês ou espanhol).

    O FNDE vai agora estratificar os pedidos feitos pelas escolas para negociar a aquisição das obras com as editoras. A previsão do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) é de comprar quase 90 milhões de exemplares em benefício de aproximadamente 13 milhões de alunos e 1 milhão de professores dos anos finais do ensino fundamental.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE
  • Cerca de um milhão de pessoas já se inscreveram no Enem 2009 – o número exato aponta 932.088adesões. Essa quantidade de inscrições foi alcançada nesta sexta-feira, 19, às 18h. As visitas recebidas no sistema de inscrições do exame somam 1.305.362, em números absolutos, provenientes de 64 países. Entre os que acessaram a página de inscrição virtual do Enem, encontram-se estudantes de Cuba, Vietnã, Arábia Saudita, Grécia, Índia e África do Sul.

    Mantendo a característica de ser um exame voluntário, podem participar do novo Enem alunos matriculados no último ano do ensino médio e indivíduos que já terminaram este nível de ensino anteriormente. A edição de 2009 servirá também para certificar os cidadãos com mais de 18 anos que ainda não concluíram o ensino médio – o que antes era feito pelo Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja). As inscrições para o Enem serão realizadas até o dia 17 de julho, somente pela internet, na página eletrônica do Enem. As provas serão aplicadas nos dias 3 e 4 de outubro deste ano.

    Assessoria de Imprensa do Inep
  • O ministro da Educação, Abraham Weintraub (centro), e o deputado federal Evair de Melo (PP-ES, esq.) em reunião no MEC sobre escolas cívico-militares. Foto: Luís Fortes/MEC.


    Correção: uma versão anterior deste texto chamava o município de Aracruz de Área Cruz. O erro foi corrigido logo após a publicação da matéria, em 10 de setembro. O MEC pede desculpas à população da cidade.


    Guilherme Pera, do Portal MEC

    As prefeituras de Aracruz, Linhares, Montanha e Viana, do Espírito Santo, manifestaram interesse em aderir ao modelo de escolas cívico-militares lançado pelo governo federal na quinta-feira, 5 de setembro. O assunto foi pauta de reunião do ministro Abraham Weintraub com o deputado federal Evair de Melo (PP-ES) na sede do MEC, em Brasília.

    Todas as instituições de ensino envolvidas são escolas municipais. O Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares é voltado para os colégios com 500 a 1.000 alunos que tenham, preferencialmente, baixo Índice de Desenvolvimento de Educação Básica (Ideb) e estejam em situação de vulnerabilidade social.

    A reunião é mais um passo no diálogo entre Executivo e Legislativo para atender às demandas de estados e municípios. “É um modelo de gestão de excelência para as escolas”, sintetizou Weintraub. “É pensar de forma racional, aristotélica, como o senhor sempre fala”, disse o parlamentar sobre adotar o modelo das escolas cívico-militares.

    Os 26 estados e o Distrito Federal têm de 6 a 27 de setembro para indicar duas escolas que poderão receber o projeto em formato piloto já no primeiro semestre letivo de 2020.

    Escolas cívico-militares – Entre as premissas dos programas está a contribuição para a melhoria do ambiente dos profissionais de educação e para a redução dos índices de violência, da evasão, da repetência e do abandono escolar.

    O modelo de excelência vai abranger as áreas:

    • didático-pedagógica: com atividades de supervisão escolar e psicopedagogia para melhorar o processo de ensino-aprendizagem preservando as atribuições exclusivas dos docentes;
    • educacional: pretende fortalecer os valores humanos, éticos e morais bem como incentivar a formação integral como cidadão e promover a sensação de pertencimento no ambiente escolar;
    • administrativa: para aprimorar a infraestrutura e a organização da escola para aprimorar a utilização de recursos disponíveis na unidade escolar.

    Apenas nesses dois últimos pontos haverá a participação dos militares.

    Também participaram da reunião os secretários de Educação Básica, Janio Macedo, e de Regulação e Supervisão da Educação Superior, Ataíde Alves.

    10/09/2019 - Reunião com o deputado Evair de Melo (PP-ES) sobre escolas cívico-militares - Fotos: Luis Fortes/MEC

  • Escolas de Fronteira dão a crianças de áreas fronteiriças o acesso à educação bilíngue. (Foto: Wanderley Pessoa)Mais quatro escolas de ensino fundamental, sendo duas do Brasil e duas do Paraguai, ingressam este ano no programa Escolas Interculturais Bilíngues de Fronteira. O programa, que começou a ser executado em 2005, com escolas brasileiras e argentinas, e em 2007 foi incorporado ao Setor Educacional do Mercosul, reúne hoje também escolas do Uruguai, Paraguai e Venezuela.

    O ingresso das escolas brasileiras – Pedro Afonso Pereira Goldoni e Professora Geni Marques Magalhães, ambas de Ponta Porá (MS) – e das escolas paraguaias – Capitan Pedro Juan Caballero e San Afonso, da cidade de Pedro Juan Caballero – está previsto para agosto próximo. Cada escola entra na experiência com três turmas do primeiro ao terceiro ano do ensino fundamental.

    Um diagnóstico sociolinguístico vai preceder a entrada das escolas no programa. O diagnóstico auxilia os ministérios da educação dos países envolvidos na ação a conhecer as condições de uso das línguas portuguesa, espanhola e guarani na linha da fronteira, por alunos, pais, educadores e as comunidades do entorno.

    Dados do Instituto de Investigação e Desenvolvimento em Política Linguística (Ipol), que coordena o programa no lado do Brasil, mostram que o Escolas de Fronteira reúne cinco países – Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela. No conjunto, são 24 escolas de 20 cidades. Participam das atividades 60 professores e cerca de 4 mil alunos de 111 turmas do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental, conforme tabela.

    Rosângela Morello, do Ipol, informa que os educadores que atuam no programa recebem assessoria pedagógica para elaborar projetos de ensino-aprendizagem; participam de encontros bilaterais duas vezes por ano para tratar de temas da prática do intercâmbio; e de seminários anuais com palestras e oficinas, e para troca de experiências e exposição de trabalhos.

    O desafio do programa, segundo o Ipol, é a criação de um modelo de ensino comum, com gestão compartilhada, tendo por foco o bilinguismo e a interculturalidade. “Estas características colocam o docente numa relação direta com o outro, a outra escola, fazendo com que ele tenha que reconsiderar suas práticas para aprender um pouco daquilo que o outro ensina”, explica Morello.

    Para executar modelos de ensino comuns entre as escolas parceiras da experiência, e para que um país não imponha seu modelo, no Escolas de Fronteira a participação dos alunos é relevante. Por exemplo, o professor pede que os estudantes sugiram algum problema da comunidade e, juntos elaboram um mapa das atividades a serem desenvolvidas. Essa perspectiva de trabalho é sentida pelo docente como uma grande mudança, segundo o Ipol, uma vez que o educador está habituado a pautar sua aula em um plano previamente definido e válido para todas as turmas.

    Programa– No Escolas de Fronteira, estudantes dos anos iniciais do ensino fundamental têm aula, uma vez por semana, com professores do país vizinho. Os alunos ficam na escola e os professores atravessam a fronteira para dar aula. O intercâmbio de escolas dos cinco países tem os objetivos de estreitar laços educacionais e culturais e desenvolver uma consciência favorável à integração regional.

    Ionice Lorenzoni
  • Item estava na prova de ciências humanas e suas tecnologias


    Da equipe do Inep

    O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) informa a anulação de uma questão da prova de ciências humanas e suas tecnologias da aplicação regular do Enem 2019: questão 90 do Caderno Azul; questão 78 do Caderno Amarelo; questão 66 do Caderno Branco e questão 72 do Caderno Rosa.

    O Inep identificou que a referida questão fez parte do Caderno de Questões Braile e Ledor da aplicação do Enem 2018 (questão 56 do Caderno Laranja). O caderno Ledor é preparado para os aplicadores que atuam como ledores para os participantes que, por algum motivo, solicitam auxílio para a leitura da prova como recurso de acessibilidade.

    O cálculo estatístico da nota do Enem, de acordo com a metodologia da Teoria da Resposta ao Item (TRI), considera a combinação da coerência do padrão de resposta com o pressuposto da cumulatividade, e ainda, as características (parâmetros de complexidade) de cada item. Por isso, a anulação de um item, ou mesmo a aplicação de provas com itens diferentes, não compromete o processo de estimação da nota das participantes.

    Respeitando a comparabilidade garantida pela TRI, as questões que compõem as provas acessíveis podem sofrer ligeira alteração comparadas à prova de aplicação regular devido às especificidades deste público. As provas do Caderno Braile e Ledor, por exemplo, contém a descrição de gráficos, imagens, esquemas e outros recursos visuais utilizados e questões que inviabilizam ou dificultam demasiadamente a compreensão por parte dos participantes com algum tipo de deficiência visual são substituídas.

  • A estudante pataxó Sirlene Lopes fala durante audiência no MEC, diante da presidente do Conselho de Caciques do Sul da Bahia, Maria das Dores, do assessor especial do MEC e ex-presidente da Funai, Márcio Meira, e o Secretário de Educação Superior, Amaro Lins (Foto: Letícia Verdi/MEC)O secretário de Educação Superior, Amaro Lins, e o assessor especial Márcio Meira, do Ministério da Educação, receberam em audiência na manhã desta quinta-feira, 29, cerca de 30 índios representantes das etnias pataxó e tupinambá, da região sul da Bahia.

    Os indígenas vieram ao ministério expor a situação da educação superior e básica em suas localidades e pedir providências e posicionamento do órgão. Boa parte dos questionamentos girou em torno do acesso às universidades, menos burocracia e mais verbas para políticas de assistência estudantil nas universidades, por exemplo.

    Para o secretário de Educação Superior do MEC, é muito importante tratar a questão indígena de forma particular, uma vez que eles têm condições diferentes de outros perfis de públicos. Durante a audiência, ele lembrou que o volume de recursos destinados ao Programa Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes) cresceu substancialmente. O programa foi criado em 2008 com o objetivo de apoiar a permanência de estudantes de baixa renda em cursos superiores.

    “Com a Lei de Cotas vamos ampliar ainda mais os investimentos neste programa”, destacou Lins. Para o próximo ano, por exemplo, serão mais de R$ 600 bilhões destinados ao Pnaes que, entre 2008 e 2012, já repassou recursos da ordem de R$ 1 bilhão. Ele lembrou que também haverá tutoria aos estudantes que ingressarem por meio das vagas reservadas legalmente. Esta foi uma das reivindicações da estudante pataxó Sirlene Lopes, de enfermagem, quando expôs dificuldades enfrentadas logo que ingressou no ensino superior.

    Márcio Meira ressaltou que nos últimos anos a quantidade de indígenas no ensino superior também vem crescendo. “A perspectiva é de aumento com a Lei de Cotas e boa parte dos estudantes indígenas que serão beneficiados vivem em aldeias”, disse. Na audiência também foram levantadas questões como a situação das escolas localizadas em aldeias, professores, transporte escolar, livros didáticos, entre outros temas ligados à educação básica.

    Há cerca de uma semana em Brasília, os representantes indígenas participam de audiências para reivindicar melhorias em suas comunidades. Eles vieram à capital federal com a intenção de serem recebidos em vários órgãos públicos como os Ministérios da Educação, Justiça, Saúde, Desenvolvimento Social e Combate à Fome e Fundação Nacional do Índio (Funai), por exemplo.

    Danilo Almeida
  •  Em três das cinco regiões do país, a adesão foi total


    O ministro da Educação, Abraham Weintraub, em coletiva de imprensa sobre escolas cívico-militares, no MEC. Foto: Luciano Freire/MEC.


    Guilherme Pera, do Portal MEC

    A maior parte do Brasil deseja a gestão de excelência das escolas cívico-militares. Quinze estados e o Distrito Federal aderiram ao programa lançado pelo governo federal em setembro. Em três das cinco regiões do país — Centro-Oeste, Norte e Sul —, todas as unidades manifestaram o interesse.

    O anúncio foi feito em coletiva de imprensa realizada na sede do Ministério da Educação (MEC), em Brasília, nesta terça-feira, 1º de outubro.

    Aderiram ao Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares as seguintes unidades da Federação:

    Centro-Oeste

    • Distrito Federal
    • Goiás 
    • Mato Grosso
    • Mato Grosso do Sul

    Nordeste

    • Ceará

    Norte

    • Acre
    • Amapá
    • Amazonas
    • Pará
    • Rondônia
    • Roraima
    • Tocantins

    Sudeste

    • Minas Gerais

    Sul

    • Paraná 
    • Rio Grande do Sul
    • Santa Catarina

    Para que o programa contemple todo o Brasil, o Ministério da Educação (MEC) vai abrir um novo período para adesão – desta vez, voltado para os municípios. Prefeituras terão de 4 a 11 de outubro para solicitar a participação.

    “[A seleção é] para todos os municípios, de estados que aderiram e de estados que não aderiram. Definiremos com base em critérios técnicos”, explicou o ministro da Educação, Abraham Weintraub.

    A seleção dos municípios levará em conta a possibilidade de mobilização, em primeiro lugar, de profissionais da reserva das Forças Armadas. Caso não haja efetivo de Exército, Força Aérea e Marinha no município, a opção são membros das corporações estaduais, ou seja, policiais e bombeiros militares.

    A iniciativa é destinada a escolas públicas. Terão preferência: 

    • as regulares que ofertem os anos finais (6º ao 9º) do ensino fundamental, preferencialmente com efetivo de 500 a 1.000 alunos; 
    • as com estudantes em situação de vulnerabilidade social e Índice de Desenvolvimento de Educação Básica (Ideb) abaixo da média do estado;

    O modelo de excelência vai abranger as áreas:

    • didático-pedagógica: com atividades de supervisão escolar e psicopedagogia para melhorar o processo de ensino-aprendizagem preservando as atribuições exclusivas dos docentes; 
    • educacional: pretende fortalecer os valores humanos, éticos e morais bem como incentivar a formação integral como cidadão e promover a sensação de pertencimento no ambiente escolar;
    • administrativa: para aprimorar a infraestrutura e a organização da escola e, consequentemente, a utilização de recursos disponíveis na unidade escolar.

    Os militares vão realizar as tarefas nas três áreas. O governo preservará a exclusividade das atribuições dos profissionais da educação previstas na Lei de Diretrizes e Bases (LDB).

    Antes do lançamento do modelo do governo federal, o Brasil já contava com 203 escolas cívico-militares, nunca antes padronizadas. O secretário de Educação Básica, Janio Macedo, ressaltou o sucesso delas. "[A escola cívico-militar] comprovadamente possibilita uma melhor educação ao aluno, mas faz parte de um composto educacional. Vamos trabalhar não só com isso, mas com o ensino médio em tempo integral e a ampliação da carga horária dos anos finais do ensino fundamental, por exemplo", disse.

    Também participou da coletiva o subsecretário de Fomento às Escolas Cívico-Militares, Aroldo Cursino.

    Orçamento – O MEC tem o objetivo de instalar 216 escolas cívico-militares em todo o país até 2023 – a iniciativa piloto, em 2020, contemplará 54. Para o ano que vem, o orçamento para o programa é de R$ 54 milhões, R$ 1 milhão por escola. O dinheiro será investido no pagamento de pessoal em umas instituições e na melhoria de infraestrutura, compra de material escolar, reformas, entre outras pequenas intervenções.

    As escolas em que haverá pagamento de pessoal serão aquelas em que haverá parceria entre o MEC e o Ministério da Defesa, que contratará militares da reserva das Forças Armadas para trabalhar nas escolas. A duração mínima do serviço é de dois anos, prorrogável por até dez, podendo ser cancelado a qualquer tempo. Os profissionais vão receber 30% da remuneração que recebiam antes de se aposentar.

    Os estados poderão ainda destinar policiais e bombeiros militares para apoiar a administração das escolas. Nesse caso, o MEC repassará a verba ao governo, que, em contrapartida, investirá na infraestrutura das unidades, com materiais escolares e pequenas reformas.


    01/10/2019 - Coletiva de Imprensa - Balanço das Escolas Militares

  • O valor de custo por aluno está defasado, e o reajuste do piso do magistério tem de ser feito acima da inflação, declarou o secretário de Articulação com os Sistemas de Ensino do MEC, Binho Marques. A afirmação foi feita nesta terça-feira, 26, na Marcha dos Prefeitos, que está sendo realizada no Centro de Convenções Internacionais de Brasília.

    A fala do secretário foi dirigida à Arena Temática: Financiamento da Educação Municipal e o Plano Municipal de Educação (PME), uma das atividades da marcha, que discutiu o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), programas suplementares, o financiamento do Plano Nacional de Educação (PNE) e o piso do magistério, especificamente o projeto de lei 3776/2008, que prevê a adoção do INPC como critério de reajuste salarial para os professores, em substituição ao valor de custo por aluno, que é a regra atual.

    O PL 3776 está pronto para ser votado em plenário na Câmara dos Deputados e, segundo Marques, será criado um fórum de debates sobre o tema, para o qual o MEC conclama os prefeitos. “O salário dos professores está defasado, mas os municípios não conseguem pagar o piso, então, o primeiro passo é discutir a questão salarial, discutir o valor-aluno, que está baixo, e os prefeitos ficam presos à Lei de Responsabilidade Fiscal”, afirmou.

    A 18ª Marcha dos Prefeitos, que acontece até esta quinta-feira, 28, é organizada anualmente pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) e nesta edição tem como tema Pacto Federativo: Esperança de Vida aos Municípios.

    Ana Cláudia Salomão

  • A construção coletiva da Base visa a orientar as redes de ensino a partir da elaboração de currículos unificados, com a participação dos professores, estudantes e representantes da sociedade (foto: Mariana Leal/MEC – 13/8/15)Estão em curso por todo o país os seminários estaduais para as últimas alterações e supressões na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Nesta terça-feira, 26, as discussões começam nos estados da Paraíba e Bahia e no Distrito Federal. Na quarta-feira, 27, será a vez de Pernambuco, Sergipe, Rio de Janeiro e São Paulo apresentarem as últimas contribuições ao documento. Os encontros nesta fase são organizados pelo Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed) e pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), com apoio do Ministério da Educação.

    Rio Grande do Sul e Piauí deram a largada dessa etapa de debate no final de junho. Alagoas e Roraima foram os seguintes. Na semana passada, dias 19 e 20, foi a vez de Santa Catarina, onde o ministro da Educação, Mendonça Filho, esteve presente e defendeu que cada região tenha suas peculiaridades culturais e regionais incluídas no texto. “Não queremos um documento inflexível, nem impermeável a contribuições locais”, disse. “Precisamos de uma Base única nacional e bem definida de acordo com realidade de cada região e idade dos alunos.”

    No seminário do Rio Grande do Sul, realizado em 23 de junho, foram expostas algumas dúvidas na organização dos objetivos curriculares (conteúdos ensinados) nos anos finais do ensino fundamental. “Em ciência, por exemplo, o que antes era trabalhado no sexto ano, agora será introduzido no oitavo”, explicou a coordenadora estadual da Undime, Márcia Adriana de Carvalho. Para ela, a lógica de estrutura da Base é muito boa porque abre a oportunidade da ação interdisciplinar na educação.

    Em Alagoas, foram apresentadas sugestões relativas a termos usados na educação especial, sobretudo aqueles que descrevem deficiências, e a textos introdutórios sobre educação financeira. “Falamos de educação financeira, mas não falamos da educação fiscal; reconhecemos as pessoas com deficiência, mas precisamos falar de inclusão e valor humano”, sugeriu Ricardo Lisboa Martins, da comissão articuladora da Base e superintendente de políticas educacionais da Secretaria de Educação de Alagoas. “Acreditamos que seria importante mencionar de forma transversal, e em termos gerais, esses assuntos no documento.”

    Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte, Roraima e Acre também já apresentaram as últimas contribuições ao texto da Base. Pelas previsões, os demais estados terão realizado seus seminários até o início de agosto. Os eventos estaduais somam-se aos debates anteriores, que desde 2015 reúnem propostas de atualização e unificação curricular da educação básica brasileira.

    O objetivo da construção coletiva da Base é orientar as redes municipais e estaduais de ensino com dois terços da produção de currículos unificados. A parte restante de conteúdo será definida regionalmente. Daí a importância da participação dos professores, estudantes e representantes de entidades e conselhos de educação nessa fase. O documento deve ser concluído pelo Ministério da Educação até o fim do ano.

    Versão — Os encontros estaduais são articulados por uma comissão composta por 15 integrantes de vários segmentos de cada estado. Nessa fase são permitidas alterações, supressões e acréscimos ao texto. Após a rodada de seminários, uma terceira versão do documento será elaborada pelo MEC.

    Considerado um momento singular e democrático pelo presidente da Undime, Alessio Costa Lima, os seminários estaduais trazem mais conhecimento para o dia a dia dos estudantes brasileiros. “Dessa forma, as escolas estão participando ativamente do debate e construindo currículos mais qualitativos em termos de melhoria da educação em nosso país”, observa Alessio.

    Prevista no Plano Nacional de Educação (PNE), a meta da Base estabelece que a partir de 2018 as diretrizes sejam implementadas nas escolas. Além de atualizar o conteúdo didático e contribuir com a diversidade territorial, o documento trará orientações para a avaliação curricular e a formação de professores atuantes na educação básica.

    Mais informações sobre a chamada pública e o calendário dos próximos encontros podem ser conferidos na página da Base Nacional Comum Curricular na internet.  

    Assessoria de Comunicação Social 

  • O valor mínimo a ser aplicado por aluno este ano pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) terá reajuste de 13% em relação a 2013. Passará, assim, de R$ 2.022,51 para R$ 2.285,57. Em 2014, o Fundeb deve investir R$ 117,2 bilhões na educação básica pública, o que significa aumento de 5,5% — no ano passado, foram R$ 111,1 bilhões.

    O valor mínimo nacional é estipulado a cada ano, em função da estimativa de arrecadação de impostos e contribuições que formam o Fundeb. As unidades federativas que não conseguem, com a própria arrecadação, atingir o patamar estabelecido recebem complementação da União. Este ano, vão receber apoio financeiro do governo federal os estados de Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte.

    Principal fonte de financiamento da educação básica pública, o Fundeb é formado por percentuais de diversos impostos e transferências constitucionais. Pelo menos 60% dos recursos de cada estado, município e do Distrito Federal devem ser usados na remuneração de profissionais do magistério em efetivo exercício — professores, diretores e orientadores educacionais. O restante é destinado a despesas como pagamento de outros profissionais ligados à educação, formação continuada de professores, construção de escolas e manutenção de instalações.

    As diretrizes do Fundeb para 2014 foram estabelecidas pela Portaria Interministerial nº 19/2013, publicada no Diário Oficialda União de 30 de dezembro último.

    Assessoria de Imprensa do FNDE
  • A nona parcela de 2013 do salário-educação está disponível para municípios, estados e Distrito Federal. No total, foram transferidos R$ 797,9 milhões. Para os governos estaduais e do DF, R$ 386,4 milhões; para as prefeituras, R$ 411,5 milhões.

     

    O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) repassa a cada mês as cotas estadual e municipal. Somente em 2013, foram transferidos R$ 7,49 bilhões, conforme a tabela.

     

    Estados, Distrito Federal e municípios usam as cotas do salário-educação, distribuídas com base no número de estudantes, para financiar programas de educação básica pública. A cota federal é aplicada pelo FNDE em iniciativas destinadas a reduzir desníveis socioeducacionais entre estados e municípios.

     

    O valor específico para cada unidade da Federação pode ser conferido na página do FNDE na internet.


    Assessoria de Comunicação Social, com informações do FNDE

  • O Ministério da Educação repassou nesta terça-feira, 22, recursos de R$ 8.889.404,41 a 24 municípios de 11 estados. A liberação visa a atender instituições de educação infantil, em regimes parcial e integral. Essas escolas, construídas com recursos federais, estão em plena atividade e registraram, ao todo, 4.198 matrículas. Elas ainda não tinham sido contempladas com recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

    Desde o início da gestão do ministro Mendonça Filho, em maio último, foram repassados R$ 4,5 bilhões em recursos financeiros para iniciativas da educação básica, tais como os programas de alimentação escolar (Pnae), de transporte escolar (Pnate) e Brasil Alfabetizado, além de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Recursos de R$ 96,4 milhões estão liberados a partir desta segunda-feira, 7, a unidades de ensino de 26 unidades da Federação atendidas pelo Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE). A maior parte do repasse contempla escolas públicas municipais de São Paulo (R$ 15,2 milhões), Ceará (R$ 10,7 milhões) e Bahia (R$ 10,1 milhões).

    Criado em 1995, o PDDE presta assistência financeira suplementar a escolas da rede pública de educação básica e a estabelecimentos particulares de educação especial mantidos por entidades sem fins lucrativos. O dinheiro é usado em melhorias na infraestrutura física e pedagógica das unidades de ensino e no incentivo a gestão escolar. Também pode ser destinado à aquisição de material de consumo e de bens permanentes.

    O programa promove ainda a acessibilidade nas escolas públicas e financia a educação integral. O orçamento para este ano é de R$ 1,9 bilhão. No ano passado, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), responsável pela transferência de recursos, liberou mais de R$ 1,5 bilhão a mais de 137 mil escolas.

    Os valores transferidos podem ser conferidos em detalhes na página do FNDE na internet.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE
  • A parcela da complementação da União ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) relativa a fevereiro estará disponível a partir desta quarta-feira, 22, nas contas correntes de estados e municípios beneficiários. Do total de R$ 918,97 milhões repassado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia vinculada ao Ministério da Educação, R$ 91,89 milhões referem-se à complementação para o pagamento do piso do magistério.

    Conforme a lei que instituiu o Fundeb, a União repassa a complementação aos estados e respectivos municípios que não alcançam com a própria arrecadação o valor mínimo nacional por aluno estabelecido a cada ano. Em 2017, esse valor é de R$ 2.875,03 e os estados que recebem a complementação são: Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco e Piauí.

    Piso – Até 2015, os repasses da complementação da União para o piso do magistério eram feitos no ano posterior ao de competência. Ou seja, a transferência referente a 2015 foi feita apenas em 2016. No fim do ano passado, porém, o MEC mudou essa regra e antecipou o repasse referente a 2016, além de definir que, a partir deste ano, as transferências referentes ao piso dos professores serão feitas mensalmente.

    Principal fonte de financiamento da educação básica pública, o Fundeb é formado por percentuais de diversos impostos e transferências constitucionais, a exemplo do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA).

    Pelo menos 60% dos recursos do Fundeb devem ser usados na remuneração de profissionais do magistério em efetivo exercício, como professores, diretores e orientadores educacionais. O restante serve para despesas de manutenção e desenvolvimento do ensino, compreendendo, entre outras ações, o pagamento de outros profissionais ligados à educação, bem como a aquisição de equipamentos e a construção de escolas.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A partir desta terça-feira, 4, estados e municípios podem dispor da quinta parcela de 2013 da complementação da União ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). O valor total é de R$ 682,9 milhões. A transferência dos recursos cabe ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

     

    Este ano, a complementação da União atende Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco e Piauí. Esses estados e respectivos municípios não alcançam, com arrecadação própria, o valor mínimo nacional por aluno, de R$ 2.221,73.

     

    O Fundeb é a principal fonte de financiamento da educação básica pública do país. Pelo menos 60% dos recursos devem ser usados na remuneração de professores, diretores e orientadores educacionais. O restante destina-se a despesas de manutenção e desenvolvimento do ensino, pagamento de outros profissionais ligados à educação, aquisição de equipamentos e construção de escolas.

     

    Assessoria de Imprensa do FNDE

  • O ministro Fernando Haddad anuncia nova fase do plano de expansão da rede de educação infantil (Foto: Wanderley Pessoa) Nova fase do plano de expansão da rede de educação infantil do Ministério da Educação, lançada nesta quinta-feira, 15, oferece a municípios selecionados os recursos e o projeto arquitetônico para construção de unidades de educação infantil, as supercreches, e quadras esportivas, assim como a cobertura de quadras já existentes. O anúncio foi feito pela presidenta da República, Dilma Rousseff, e pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, em solenidade no Palácio do Planalto, que contou com a presença de ministros, parlamentares e prefeitos. Os projetos integram as ações do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC 2) do Governo Federal.

    Na nova etapa do programa de construção de creches e pré-escolas, o MEC oferece aos prefeitos 4.943 novas unidades em 1.466 municípios. Somadas às 1.484 já aprovadas em 1.040 municípios, será superada a meta de 6 mil unidades previstas. A construção das unidades de educação infantil está entre as metas do Plano Nacional de Educação (PNE) — a de atender 100% das crianças de quatro e cinco anos até 2016 e 50% das crianças até três anos, estabelecida para 2020.

    As creches construídas pelo programa terão subsídios do Governo Federal por um período inicial de até 18 meses, quando funcionam sem direito aos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). Só passam a ter direito a esses recursos quando participam do censo escolar.

    O anúncio inverte a lógica tradicional dos convênios. “Ao invés de aguardar a evolução da demanda de cada município, vamos dizer a quanto cada município tem direito, tanto no Proinfância, que é a supercreche, quanto na cobertura e construção de quadras poliesportivas”, explicou Haddad.

    Seleção– A seleção dos municípios foi feita a partir de dados do Censo 2010, tais como a população entre zero e cinco anos e o déficit de atendimento atual – baseado no número de matrículas em cada município – e os acordos já assinados pelo programa. Os municípios foram divididos em três grupos: o grupo 1 inclui capitais, regiões metropolitanas e cidades com mais de 70 mil habitantes no Norte, Nordeste e Centro-Oeste e com mais de 100 mil habitantes no Sul e Sudeste; no grupo 2 estão as cidades entre 50 mil e 70 mil habitantes no Norte, Nordeste e Centro-Oeste, e entre 50 mil e 100 mil habitantes no Sul e Sudeste; o grupo 3 reúne municípios com menos de 50 mil habitantes. Os grupos receberão, respectivamente, 59,58%, 7,26% e 33,16% das obras previstas. As prefeituras deverão confirmar interesse, preenchendo cadastro via internet.  

    O PAC 2 prevê também a cobertura de quadras esportivas em escolas públicas. Pelas previsões, serão construídas 6.116 quadras e cobertas outras cinco mil até 2014. Este ano, foi aprovada a construção de 750 quadras em escolas municipais de todo o Brasil. Foram selecionadas escolas com mais de 500 alunos matriculados na educação básica e que declararam no Censo Escolar 2010 não possuir quadras.

    “Para garantir que as crianças utilizem as quadras durante todo o ano letivo, precisamos que elas sejam cobertas”, observou Dilma Rousseff. “Nós queremos dar, ao ensino médio e ao ensino fundamental, tempo integral de educação e uma parte desse tempo será a capacitação dos nossos estudantes para as atividades esportivas. Esse é um processo que tem a ver com o esforço que MEC faz para garantir educação de qualidade, da creche à pós-graduação”, disse a presidenta.

    Projetos– O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) oferece dois projetos de unidades de educação infantil. O do tipo B tem capacidade para 240 crianças até cinco anos de idade, com atendimento em dois turnos. São oito salas pedagógicas, sala de informática, cozinha, refeitório, pátio coberto, secretaria e sanitário para pessoas com deficiência, entre outros ambientes. O do tipo C atende 120 crianças, também em dois turnos, com quatro salas pedagógicas e os mesmos espaços previstos no tipo B. O do tipo A é elaborado pelas prefeituras, de acordo com padrões de qualidade exigidos pelo FNDE. No caso da quadra de esportes, o projeto é único. Os recursos destinados à construção de unidades de educação profissional é de R$ 7 bilhões.

    Diego Rocha

    Confira os mapas de expansão de creches, quadras e coberturas de quadras

  • Resolução do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), publicada na segunda-feira, 9, no Diário Oficial da União destina recursos do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) para três tipos de ações das escolas públicas que aderiram ao programa Mais Educação. A jornada da educação integral deve ser, no mínimo, de sete horas diárias ou 35 horas semanais.

     

    Um dos repasses é para cobertura de despesas de custeio e capital destinado a todas as escolas do programa. A verba pode ser empregada numa série de ações: aquisição de materiais de consumo, contratação de serviços, ressarcimento de despesas com transportes, pagamento de voluntários, monitores. O valor do repasse, em cota única, varia de R$ 3 mil a R$ 9 mil por escola, de acordo com o número de estudantes registrados no censo escolar no ano anterior. O recurso é para seis meses.

     

    A segunda verba discriminada na resolução é para as 8.562 escolas de educação integral que vão abrir seus espaços para receber a comunidade aos sábados ou domingos, feriados ou férias escolares. O repasse mensal do governo federal será de R$ 1.088,60 para unidades com até 850 estudantes; de 1.217,20 para escolas com 851 a 1.700 alunos; e de R$ 1.345,80 para aquelas com mais de 1.700 estudantes. O repasse será feito durante seis meses.

     

    O terceiro recurso é para as 16 escolas de educação integral que participam do projeto Escola Intercultural de Fronteira. O objetivo é incentivar atividades de intercâmbio cultural, intensificar, melhorar e consolidar o ensino bilíngue. Essa verba deverá ser empregada na aquisição de materiais literários, didático-pedagógicos e de consumo, serviço de transportes de professores e alunos, equipamentos, mobiliário. Escolas com até 400 alunos receberão R$ 15 mil; de 401 a 800, R$ 20 mil; e acima de 800 estudantes, R$ 25 mil.


    Mais recursos – De acordo com Leandro Fialho, coordenador de ações educacionais complementares da Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação, as escolas do programa Mais Educação recebem outras transferências do governo federal, além dos repasses objeto da Resolução nº 34/2013 do FNDE. Uma delas é para comprar kits para as atividades escolhidas no Plano e Atendimento da Escola. Neste caso, o valor varia de R$ 1.500 a R$ 8 mil por atividade escolhida. No conjunto das ações, segundo Leandro Fialho, a soma dos recursos do programa por escola alcança, em média, R$ 40 mil.

     

    Dados da diretoria de currículos da educação integral da Secretaria de Educação Básica do MEC mostram que 49.581 escolas estão no programa Mais Educação em 2013. Dessas unidades, 29.896 são da área urbana e 19.684 estão no campo.

     

    Os recursos financeiros transferidos pelo FNDE, relativos à resolução, publicada no Diário Oficial da União na segunda-feira, 9, seção 1, páginas 28 a 30, serão depositados em conta bancária específica aberta pelo fundo na mesma agência bancária em que a escola recebe as verbas do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE).


    Ionice Lorenzoni


    Leia a íntegra da Resolução nº 34/2013

     

    Republicada com correções e acréscimo de informações.

  • Seis estudantes brasileiros que se destacaram no concurso de redação sobre o bicentenário da independência paraguaia serão premiados com uma viagem acadêmica e cultural à República do Paraguai, entre os dias 2 e 8 de dezembro. Além do Brasil, alunos do ensino médio da Argentina, Paraguai, Uruguai, Bolívia, Chile e Colômbia participaram da edição 2011 do concurso histórico literário Caminhos do Mercosul.

    Os jovens estudantes se encontrarão na capital Assunção, onde assistirão a apresentações que expressem a tradição cultural de seus países, como danças típicas e leitura de poesias. Depois, o grupo parte para o interior do país, para conhecer monumentos e lugares históricos. Na cidade de Encarnación, eles se encontram com historiadores para saber mais sobre o lugar onde ocorreu a Batalha de Takuari, que resultou na independência do Paraguai.

    Investigação histórica foi o recurso textual mais utilizado pelos estudantes premiados. Hernann Forattini, 17 anos, porém, optou pela poesia. Ele passou um dia lendo sobre o tema e levou outros dois dias para escrever os 274 versos sobre a luta pela independência do Paraguai. “Foi difícil porque tive de ler muito para ter o sentimento daquela época. É uma história de coragem e amor”, resume o aluno do segundo ano do ensino médio da Escola Estadual Francisco Menezes Filhos.

    Aluno do segundo ano da Escola Estadual Profª. Therezinha Sartori, em Mauá (SP), Guilherme Rodrigues de Souza, 16 anos, é outro aluno premiado. Durante uma semana ele pesquisou para escrever sobre o processo de independência do Paraguai. “Eu preferi escrever um pouco sobre diferentes pontos da independência, como as mulheres foram fortes”, conta ele, entusiasmado com a primeira viagem para fora do país. “É importante essa união entre os países do Mercosul”, diz o aluno, que quer se formar em engenharia.

    Além de Hernann e Guilherme, integram o grupo brasileiro os estudantes Daniel Paiva de Macedo Júnior (CE), Joice Cleide Toga Maciel (AM), Cassiano Santana dos Santos (SE), e Flávio Torquatto (SE). A décima edição do concurso terá como tema de redação o bicentenário do Uruguai. O concurso literário é realizado em parceria com a Organização do Estados Ibero-Americanos (OEI) e os ministérios da educação do Mercosul.

    Rovênia Amorim
  • Professores de cerca de 60 mil escolas públicas da educação básica que participam da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro têm prazo até 16 de agosto para enviar os textos dos alunos para a comissão julgadora do seu município. As escolas estaduais de municípios que não aderiram devem enviar os textos à diretoria regional de ensino à qual estiverem vinculadas.

    Na etapa escolar, os professores trabalham com os estudantes a elaboração de textos, conforme os gêneros literários definidos para cada ano do ensino fundamental e médio. O tema é o lugar onde vivo.

    São quatro gêneros. Alunos do quinto e sexto ano do ensino fundamental vão trabalhar a poesia; sétimo e oitavo ano, memória; nono ano do ensino fundamental e primeira série do ensino médio, crônica; segunda e terceira séries do ensino médio, artigo de opinião.

    Conforme dados do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), entidade que coordena as atividades da segunda edição da olimpíada, participam do concurso cerca de 60 mil escolas de 5.488 municípios e 239 mil professores.

    Na página eletrônica da olimpíada, escolas e professores têm acesso ao calendário com as cinco etapas do concurso, a premiação e telefones de contato. A Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro é promovida pelo Ministério da Educação e pela Fundação Itaú Social e coordenada pelo Cenpec.

    Ionice Lorenzoni
  • Interessados em compor a rede de colaboradores do Banco Nacional de Itens dos Exames da Educação Básica podem se inscrever até 30 de agosto, no portal do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Os profissionais devem atuar na elaboração e revisão de questões em provas como a Avaliação Nacional de Alfabetização e Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja), por exemplo.

    O objetivo da chamada pública é efetuar um processo de renovação periódica da rede de colaboradores do banco nacional, que auxilia na formulação, elaboração e revisão de itens para as avaliações da educação básica. Poderão participar professores e pesquisadores de todo país, que atendam aos requisitos mínimos obrigatórios de formação, e complementares de experiência e titulação para cada perfil de colaborador.

    O Inep realizará a convocação dos cadastrados para a capacitação de acordo com a atividade a ser executada (elaboração e/ou revisão técnico-pedagógica ou revisão linguística). As atividades de capacitação terão por objetivo apresentar normas e procedimentos técnicos requeridos para a elaboração e revisão de itens. Serão tratados temas relativos a avaliações educacionais; desenvolvimento de instrumentos e medidas; matrizes de referência; características e funções de um item; elaboração e avaliação da qualidade de um item.

    As informações adicionais sobre o cadastro dos especialistas estão disponíveis no Edital n° 18, de 8 de agosto de 2014, publicado no Diário Oficialda União desta segunda-feira, 11, seção 3, página 47.

    Assessoria de Comunicação Social do Inep

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