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  • Professores de língua inglesa da rede pública de ensino brasileira poderão ter capacitação intensiva nos Estados Unidos. A iniciativa é parte do novo programa de certificação lançado nesta quinta-feira, 12. O programa, uma parceria entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), a Embaixada dos Estados Unidos e a comissão para intercâmbio educacional entre aquele país e o Brasil, Fulbright, tem inscrições até 27 de setembro.

    Entre os objetivos do novo programa Certificação nos EUA de professores de língua inglesa estão a valorização dos profissionais que atuam na rede pública de educação, o fortalecimento da fluência oral e escrita em inglês dos docentes em início de carreira e o estímulo a parcerias, visando possíveis intercâmbios entre professores e alunos dos dois países.

    Durante a cerimônia de lançamento e assinatura do termo que celebra a cooperação, o presidente da Capes, Jorge Almeida Guimarães, destacou a bem estabelecida parceria com os EUA. “Trata-se de mais um passo na cooperação muito eficiente que possuímos com os Estados Unidos. Desta vez, um primeiro passo nesse segmento bastante próprio que é o ensino de línguas”, observou.

    A consultora para assuntos de educação da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, Adele Ruppe, enfatizou as semelhanças entre os dois países. “O Brasil e os Estados Unidos têm muito em comum, ambos reconhecem a importância da educação para o desenvolvimento dos povos. Sendo o ensino de línguas a melhor maneira de conhecer outras culturas e aproximar nações”, afirmou.

    O programa – O programa prevê a seleção de até 20 participantes. O curso intensivo terá duração de oito semanas na Universidade de Oregon, em Eugene, nos EUA, e duas semanas no Brasil para a conclusão do projeto. Entre os benefícios para os participantes estão incluídos alojamento, alimentação e deslocamento.

    Para participar da iniciativa é necessário possuir nacionalidade brasileira. Também são requisitos da inscrição ter bacharelado ou licenciatura em língua inglesa, além de atuar como professor efetivo na rede pública no ensino de língua inglesa.

    Este é o primeiro projeto de cooperação internacional estabelecido pela Capes voltado aos profissionais da educação básica. Desde 2007, a Capes ampliou suas atividades e passou a ser responsável não apenas pela pós-graduação stricto sensu, mas pela formação de recursos humanos qualificados para a educação básica.

    Dúvidas e pedidos de informações podem ser encaminhados pelos telefones (61) 2022-6664 ou 6564 ou para os endereços eletrônicos Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. A previsão é de que o resultado do programa seja divulgado em novembro.

    Assessoria de Comunicação Social da Capes

    Acesse o edital.
  • Como estágio para aprimoramento docente, 26 professores da primeira turma do Programa de Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional (Profmat) embarcaram no dia 14 para a França, onde passarão um mês fazendo estágio no Centre International d'Études Pédagogiques (Ciep), em Paris. O período de estudos é parte do Programa de Desenvolvimento Profissional para Professores de Matemática na França (PDPM) desenvolvido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

    O Profmat é um curso semipresencial realizado por uma rede de instituições de ensino superior, por meio da Universidade Aberta do Brasil (UAB), e coordenado pela Sociedade Brasileira de Matemática. O programa atende professores de matemática em exercício no ensino básico, especialmente na escola pública, para aprimorar a formação do docente.

    O mestrado tem impacto na carreira dos professores, como avalia Aucenei da Fonseca, de Porto Velho, Rondônia. “Minha participação no Profmat foi proveitosa em todos os sentidos, em conhecimento, financeiro e realização profissional”, disse o professor. “Vale salientar que jamais sairia de minha cidade para fazer um mestrado, mas o programa, nos moldes em que foi feito, propiciou a realização deste sonho. A idéia agora é continuar o aperfeiçoamento buscando um doutorado”, concluiu.

    De norte a sul, o mestrado profissional tem aberto novos horizontes para os professores. De acordo com Alessandro da Silva Saadi, de Rio Grande (RS), o curso permite que os docentes repensem a prática e articulem novos projetos. “No meu caso, estava formado há 10 anos e tinha uma esperança de fazer um mestrado, o Profmat veio a calhar, pois tive autonomia para gerir os meus estudos”, afirmou.

    Para o professor mineiro Neilon de Oliveira, de Patrocínio, o programa oferece uma oportunidade de “estudar e revisar disciplinas importantes que nos ajudam na nossa prática pedagógica”. Foram dois anos de dedicação e luta para conseguir chegar a esta etapa final. “Como professor, minha visão e atuação em sala mudou muito”, disse.

    A experiência na França é outro ponto de destaque para os professores, e gera muita expectativa. “Eu espero trazer para a minha cidade novidades pedagógicas que possam melhorar significativamente o aprendizado dos alunos nesta matéria tão intrigante para a grande maioria dos estudantes”, explicou Aucenei. Para Neilon, conhecer outra cultura educacional permite trazer o que há de positivo para o Brasil. “Espero que possamos entender a dinâmica do sistema educacional francês, como professores atuam em sala de aulas, quais as metodologias e que tipo de material didático utilizam”, disse. Neilon acredita que o estágio permite trazer o que há de positivo para o Brasil. “Qual é a estrutura oferecida pelas escolas francesas, a importância do professor na sociedade, nível de aceitação da escola na sociedade francesa”, finalizou.

    Diego Rocha
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    O ministro da Educação, Mendonça Filho, participou, na manhã desta quinta-feira, 1º, em Brasília, da cerimônia de entrega de certificados aos professores que fizeram curso de aperfeiçoamento em língua portuguesa para docentes da educação básica em países lusófonos – que têm o português como língua oficial ou dominante. A iniciativa do curso é fruto de uma parceria entre o MEC e Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

    Mendonça Filho prestou homenagem aos professores pela conclusão do curso e reforçou que o Brasil tem atuado de forma ativa junto aos países de língua portuguesa. “O Brasil está hoje e sempre de braços abertos para esses países, que são nossos irmãos”, afirmou. “Essa iniciativa é importante para o governo brasileiro, pois valoriza e integra esses países por meio do que temos em comum, que é a nossa língua, ao mesmo tempo em que fortalece a base de construção de qualquer nação, que é a educação. ”

    A professora Ricardina da Costa, do Timor Leste, entre o ministro Mendonça Filho e a representante da Unesco no Brasil, Marlova Noleto (Foto: Mariana Leal/MEC)

    O curso teve a duração de duas semanas e reuniu professores de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, São Tomé-Príncipe e Timor Leste. Na avaliação de Mendonça Filho, os professores poderão repassar o conhecimento adquirido no Brasil aos diretores de seus países: “Essa experiência que eles tiveram aqui no Brasil será replicada e multiplicada com outros professores e diretores de escolas dos seus respectivos países e de outros países de língua portuguesa”.

    A expectativa do ministro da Educação é reforçada pela professora do Timor Leste Ricardina da Costa, que dá aulas há mais de uma década para alunos de cinco a sete anos. “Estou muito feliz com o curso”, afirmou. “Quando voltar para o meu país, quero levar essa nova experiência para as crianças de lá”.

    A Unesco, segundo sua representante interina no Brasil, Marlova Noleto, está satisfeita de se associar ao MEC na realização desse curso. “O Brasil dá uma demonstração, mais uma vez, da sua generosidade com os países de língua portuguesa e da sua enorme liderança à frente dos assuntos ligados à educação”, destacou.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), do Paraná, conclui em 30 de julho a formação de 38 professores de língua inglesa da rede estadual de Pernambuco. O curso de atualização foi solicitado ao MEC pela secretaria de educação do estado no Plano de Ações Articuladas (PAR), em 2008.


    Na avaliação da coordenadora da formação da UEPG, Rosemaria Belim Motter, o interesse dos professores pernambucanos no curso foi superior ao esperado pela instituição. Além da participação ativa nas aulas presenciais, diz Rosemaria, a maioria dos cursistas aplicou os novos conhecimentos na sala de aula e sugeriu alterações que foram aceitas pela coordenação e que serão compartilhadas com outros colegas na página virtual criada pelo grupo. Outra demonstração do interesse pela educação continuada, segundo a coordenadora, foi a solicitação que o grupo fez de um curso de especialização de 360 horas.


    Atualização – O curso de atualização em língua inglesa feito pelos professores de Pernambuco tem 120 horas, sendo 80 horas presenciais e 40 horas de atividades a distância. A formação atende docentes que trabalham nas séries finais do ensino fundamental e no ensino médio. A formação e a certificação são de responsabilidade da universidade, uma das 19 instituições de ensino superior da Rede Nacional de Formação Continuada de Professores da Educação Básica do MEC.


    O currículo da formação continuada apresenta uma visão de como o Brasil concebeu o ensino da língua estrangeira, os métodos utilizados, os materiais disponíveis; como ensinar a escrita, a leitura e a fala; quais habilidades o professor precisa desenvolver para ensinar, como corrigir erros dos alunos e como avaliar o aprendizado deles.


    Como apoio às atividades, os cursistas receberam CDs e DVDs produzidos pelo Centro de Formação Continuada, Desenvolvimento de Tecnologia e prestação de serviços para as redes públicas de ensino (Cefortec) da UEPG.

    Ionice Lorenzoni

  • Professores que lecionam a língua inglesa nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio em escolas públicas da rede estadual de Pernambuco fizeram, até março, metade do curso de formação continuada. O curso foi solicitado ao Ministério da Educação pela secretaria de educação do estado no Plano de Ações Articuladas (PAR), em 2008, para atender 50 professores, mas apenas 38 se inscreveram.

    A atualização tem 120 horas, sendo 80 horas presenciais, desenvolvidas em quatro módulos, e 40 horas de atividades a distância realizadas nos intervalos dos módulos. A formação é ministrada pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), do Paraná, uma das 19 instituições de ensino superior da Rede Nacional de Formação Continuada de Professores da Educação Básica do MEC.

    De acordo com a coordenadora da formação em inglês pela UEPG, Rosemaria Belim Motter, nos encontros presenciais de dezembro de 2008 e de março deste ano, que somam 40 horas, os professores revelaram um interesse surpreendente pelo curso. Um dos motivos, explica, é que o grupo tem a primeira oportunidade de atualização desde que entrou na rede pública. “Eles não perdem nenhum momento do curso, perguntam, têm sede de conhecimento”. A outra surpresa da coordenadora foi a participação dos professores nas atividades a distância. A troca de e-mails com a coordenação e entre eles revela que são dedicados e que estão usando esse tempo para tirar dúvidas e trocar informações, diz Motter.

    O penúltimo encontro presencial será de 16 a 18 deste mês, com duração de 20 horas. O curso será encerrado em maio com as últimas 20 horas presenciais e a entrega dos certificados de formação continuada em língua inglesa expedidos pela Universidade Estadual de Ponta Grossa.

    O currículo apresenta uma visão de como o Brasil concebeu o ensino da língua estrangeira, os métodos utilizados, os materiais disponíveis; como ensinar a escrita, a leitura e a fala; quais habilidades o professor precisa desenvolver para ensinar, como corrigir erros dos alunos e como avaliar o aprendizado deles.

    Como apoio às atividades, os cursistas receberão no encontro de abril CDs e DVDs produzidos pelo Centro de Formação Continuada, Desenvolvimento de Tecnologia e prestação de serviços para as redes públicas de ensino (Cefortec) da UEPG. Os materiais, explica Motter, trazem uma abordagem crítica, na linha do pensamento de Paulo Freire.

    Ionice Lorenzoni
  • Professores terão cursos de extensão e aperfeiçoamento em todos os estados. (Foto: João Bittar)Professores indicados para cursos de extensão e aperfeiçoamento oferecidos na Plataforma Freire têm prazo até o próximo domingo, 19, para confirmar sua inscrição. Dos 62.222 professores indicados pelos diretores das escolas públicas para fazer os cursos de extensão e aperfeiçoamento, 35.823 confirmaram a sua inscrição e 1.224 negaram. Os demais indicados têm até domingo, 19, para confirmar sua inscrição.

    Há cursos em todos os estados, com inscrição gratuita feita pela Plataforma Freire. Esse sistema, criado pelo MEC, oferece formação inicial e continuada para professores em todo o Brasil, e deve ser acessado pelo Portal do Ministério.

    Especializações– Nesta segunda-feira, 13, tiveram início as inscrições para cursos de pós-graduação strictu sensu. A expectativa era de oferecer 3 mil vagas nessa modalidade; entretanto, em todo país, 8 mil vagas estão disponíveis. Ao contrário do que foi feito para os cursos de extensão, nas especializações é o próprio professor quem faz a sua inscrição, também pela Plataforma Freire. Vale lembrar, entretanto, que os docentes inscritos em cursos de extensão não poderão se inscrever nos cursos de especialização.

    Assessoria de comunicação Social

    Acesse a lista com a oferta de cursos de especialização

    Acesse a Plataforma Freire

  • Mais de 700 professores de 50 municípios do Piauí, que trabalham da primeira à quarta série do ensino fundamental (1º ao 5º ano), participam neste sábado, 27, em Teresina, do seminário de encerramento do curso de formação continuada em ciências e matemática.


    A formação, solicitada pelos municípios nos planos de ações articuladas (PAR), em 2008, foi realizada pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), que integra a Rede Nacional de Formação Continuada de Professores da Educação Básica do MEC, composta por 19 universidades. Terminam a formação, 749 professores. Eles fizeram o curso em 13 pólos distribuídos no estado, conforme tabela.


    Na avaliação da coordenadora do curso da Unesp, campus de Rio Claro (SP), Maria Isabel Freitas, o empenho dos professores, especialmente aqueles que trabalham na área rural, venceu a maior parte dos problemas de deslocamento causados pelas enchentes que afetaram o Piauí em abril e maio. No município de Cocal, norte do estado, cidade-pólo que atende 73 cursistas, nem a boa vontade dos professores foi capaz de vencer os problemas de alagamentos, explica a coordenadora. Eles participarão do seminário de encerramento, mas só terminarão o curso no final de julho.


    O curso tem 120 horas e é desenvolvido durante três meses. No final da formação, os professores recebem certificado de atualização expedido pela Unesp. A carga horária compreende 80 presencias 40 horas para estudos complementares, leituras, desenvolvimento de projetos na sala de aula, troca de experiências com colegas e para tirar dúvidas com os tutores. O material de estudo, oferecido pela universidade, traz no título a abrangência do programa de formação: Ensino de Ciências e Educação Matemática – a terra em que vivemos. Segundo Maria Isabel, a proposta da universidade é incentivar o professor para que pense sobre o mundo e o planeta e que compreenda que os conhecimentos estão entrelaçados.


    Outros estados – Além do Piauí, a Unesp também é responsável pela formação continuada de professores das séries iniciais do ensino fundamental, em ciências e matemática, em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Amazonas e São Paulo. Nos cinco estados, o curso soma mais de 2.200 professores: 749 de municípios do Piauí; 495 do Amazonas; 350 de Mato Grosso do Sul; 309 de Mato Grosso; e 227 de São Paulo.


    Os cursistas de São Paulo já encerram a formação, os do Amazonas concluem em agosto e os de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, em outubro. Toda a formação é acompanhada por 101 tutores capacitados pelo Centro de Educação Continuada em Educação Matemática, Científica e Ambiental, da Unesp Rio Claro.

    Ionice Lorenzoni
  • Melhorar a formação continuada dos professores é o objetivo da Rede Universidade do Professor, que oferece 105 mil vagas para docentes da rede pública (Foto: João Bittar/Arquivo MEC)Professores efetivos dos anos finais do ensino fundamental e médio, que ainda não tiveram a oportunidade de se graduar nas disciplinas que lecionam, podem fazê-lo por intermédio da Rede Universidade do Professor. O Ministério da Educação está oferecendo 105 mil vagas de nível superior para a formação inicial e continuada de professores da rede pública de ensino.

    As inscrições podem ser feitas até 5 de maio, na internet, pela Plataforma Freire, no Portal do MEC. Na modalidade a distância, no âmbito do Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB), são ofertados os cursos de primeira licenciatura. E, na modalidade presencial regular, a segunda licenciatura, respeitadas as vagas remanescentes das instituições federais de ensino superior. Os cursos de licenciatura oferecidos são em matemática, química, física, biologia, letras-português, ciências, história e geografia. E as aulas começam a partir do segundo semestre de 2016.

    De acordo com o último censo escolar, o Brasil possui 200 mil professores da rede pública de ensino sem formação na própria área de atuação. Para o ministro Aloizio Mercadante, não há como melhorar a educação pública se não houver melhora na formação continuada dos professores. “Estamos oferecendo vagas para esses professores completarem a sua formação e assim poderem dar um salto de qualidade em sala de aula”, avaliou.

    O ministro ressalta a vantagem do uso da educação a distância combinada com a educação presencial. “Mesmo com todas as dificuldades, os professores estão se matriculando e querendo estudar. O que é excepcional, principalmente em educação a distância, porque eles continuam os estudos onde moram, no interior, sem prejuízo de jornada de trabalho, fazendo a complementação nos horários que têm.”

    Mercadante lembrou que o Conselho Nacional de Educação (CNE) ajustou as diretrizes curriculares para agilizar a formação desses professores. Ao invés de 3,6 mil horas, que é um curso médio de formação, esses profissionais poderão concluir sua formação superior em 700, 900 ou em 1,8 mil horas, dependendo de cada caso. “Não é um curso de graduação completo, ele vai fazer uma trajetória muito mais rápida de formação”, afirmou. “E fazendo tudo isso sem custo nenhum”, finalizou.

    Acesse a Plataforma Freire, onde pode ser feita a inscrição

    Assessoria de Comunicação Social

  • Estudantes de escolas públicas da educação básica das cidades-sede da Copa do Mundo participam, de 24 de fevereiro a 30 de maio, do Fifa 11 pela Saúde, programa que pretende ensinar às crianças a importância da saúde, usando temas do futebol.

    Em 11 cidades-sede participam 3,1 mil alunos. O projeto piloto de formação de 32 professores, que atuarão nas 11 cidades, foi desenvolvido em Curitiba. Envolveu crianças de 15 escolas municipais.

    Desenvolvido pela Fifa em conjunto com a Organização Mundial da Saúde, o programa usa números e temas típicos do futebol para ensinar prevenção e cuidados com a saúde. O curso tem 11 aulas, número que remete à formação de um time de futebol; a duração das aulas é de 45 minutos, mesmo tempo de uma partida.

    As aulas acontecem uma vez por semana e compreendem duas partes de 45 minutos, em sequência – jogue futebol e jogue limpo. A primeira trata de um tema do futebol e é ministrada por professor de educação física. Se o professor falar sobre drible, por exemplo, que é o tema da quarta aula do programa, ele vai dizer o que é e treinar passes com os alunos. No tempo seguinte – o jogue limpo –, que também tem 45 minutos, um professor de biologia, química ou outra área afim, vai tratar de formas de evitar as drogas, álcool e tabaco. É o drible da saúde.

    Além de treinamento de 40 horas, os professores receberam o Manual do Treinador, que é ilustrado e tem os conteúdos da sequência das 11 aulas. De acordo com o coordenador operacional do programa, Diogo Netto, todos os custos dos professores com formação, passagem para deslocamento, hotel, alimentação e os materiais para as atividades e para as escolas são de responsabilidade da Fifa. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e os ministérios da Educação, Saúde e Esportes são parceiros.

    Para as atividades nas escolas, a Fifa entregou aos professores camisa, boné, apito, cronômetro e o manual do treinador; as escolas do programa receberam bolas, cones, coletes, bomba para encher bolas, cartões de atividade e camisetas para os estudantes.

    Cidades – As cinco regiões do país receberão jogos da Copa do Mundo. Na região Sul, Porto Alegre e Curitiba; no Sudeste, São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte; no Centro-Oeste, Brasília e Cuiabá; no Norte, Manaus; no Nordeste, Natal, Salvador, Fortaleza e Recife.

    Temas das 11 aulas conjugadas: Jogue Futebol-Jogue Limpo

    Jogue futebol (temas sobre futebol)

    Jogue Limpo (sobre saúde)

    Aquecimento

    Jogue futebol

    Passe

    Respeite meninas e mulheres

    Cabeceio

    Proteja-se contra o HIV e DSTs

    Drible

    Evite as drogas, álcool e tabaco

    Controle de bola

    Controle seu peso

    Defesa

    Lave suas mãos

    Domínio

    Beba água potável

    Entre em forma

    Siga uma dieta balanceada

    Chute

    Vacine-se

    Impedir gols

    Tome os remédios prescritos

    Trabalho em equipe

    Jogue limpo

    Ionice Lorenzoni

  • Professores de Minas Gerais começam nesta segunda-feira, 8, os cursos de formação em alfabetização e linguagem e de matemática do programa Pró-Letramento. Nessa oportunidade, serão atendidos 256 tutores selecionados para os polos de Juiz de Fora, entre os dias 8 e 12 de novembro, e Teófilo Otoni, de 16 a 19 deste mês. Após o término do curso, os tutores serão responsáveis pela formação de cerca de 4.700 professores em seus municípios.

    O Pró-Letramento é um programa de formação continuada de professores das séries iniciais do ensino fundamental, para melhoria da qualidade de aprendizagem da leitura, escrita e matemática.

    A carga horária total do curso é de 180 horas, divididas em 120 horas presenciais e 60 horas a distância. Na área de linguagem, serão abordados os seguintes temas: capacidades linguísticas da alfabetização e avaliação; alfabetização e letramento: questões sobre avaliação; a organização do tempo pedagógico e o planejamento de ensino; organização e uso da biblioteca escolar e das salas de leitura; o lúdico na sala de aula: projetos e jogos; o livro didático em sala de aula: algumas reflexões, e modos de falar e modos de escrever.

    Já na área de matemática, os temas serão os seguintes: números naturais, operações com números naturais, espaço e forma, frações, grandezas e medidas, tratamento da informação; resolver problemas: o lado lúdico do ensino da matemática; avaliação da aprendizagem em matemática nos anos iniciais.

    A formação é uma parceria do Ministério da Educação com a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e com a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM). Ambas fazem parte da Rede Nacional de Formação de Professores da Educação Básica.

    O Pró-Letramento ainda atenderá professores de escolas públicas de Minas Gerais em mais quatro polos: Belo Horizonte, Montes Claros, Uberlândia e Varginha.

    Assessoria de imprensa da SEB

    Veja a lista de municípios atendidos pelos polos de Juiz de Fora e Teófilo Otoni.




  • Um grupo de 158 educadores que trabalham em creches públicas de quatro municípios de Minas Gerais recebem neste sábado, 30, certificados de conclusão do Programa de Formação Inicial para Professores em Exercício na Educação Infantil (Proinfantil). O Proinfantil é um curso de nível médio, modalidade normal, para professores que estão em atividade, mas sem a formação exigida pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB).

    Esses 158 professores são das redes públicas das cidades de Ribeirão das Neves, que certifica 122, de Andradas (14), de Cataguazes (8) e de Periquito (14). De acordo com a coordenadora da agência formadora de Belo Horizonte, Vilma Lúcia do Carmo Almeida, a maior parte dos cursistas atua em creches municipais, e os demais são monitores de creches e escolas de educação infantil.

    Vilma explica que o grupo reúne educadores dos 20 aos 50 anos de idade, muitos deles próximos da aposentadoria, e que não tiveram antes a oportunidade de qualificação. “Para todos, mas especialmente para os mais velhos, a diplomação é um sonho que se realiza”, diz a coordenadora. A entrega dos certificados será neste sábado, às 20h, na Cidade dos Meninos, em Ribeirão das Neves.

    Em Minas Gerais, a parceria do Proinfantil reúne o MEC, a secretaria estadual e as secretarias de educação das quatro cidades, além da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O certificado que será entregue aos professores é emitido pela Escola Estadual José Heilbuth, autorizada pela Secretaria Estadual de Educação.

    Proinfantil – O curso, semipresencial, tem duração de dois anos. As aulas presenciais acontecem nos polos do programa nos municípios e as atividades a distância são acompanhadas por tutores de cada secretaria municipal de educação.

    Criado em 2005, o Proinfantil é desenvolvido por uma parceria que reúne o Ministério da Educação, universidades públicas, estados e municípios. Entre as diversas tarefas que têm os parceiros, é responsabilidade das universidades preparar os formadores; cabe aos municípios montar pólos para as aulas presenciais e indicar tutores que acompanharão os educadores durante o curso; o Ministério da Educação define as diretrizes, oferece os cadernos de estudos aos tutores e aos educadores e repassa recursos para as universidades que integram o programa. No MEC, o programa é coordenado pela Secretaria de Educação Básica (SEB).

    Dados da SEB indicam que o Proinfantil qualificou, de 2005, quando iniciou o projeto piloto, a 2008, cerca de 7,4 mil professores. Em 2009, ingressaram no programa 9.231 cursistas, muitos deles já foram certificados e outros estão recebendo os diplomas neste semestre.

    Ionice Lorenzoni

    Conheça o Proinfantil.

  • Mais de 450 professores licenciados em língua portuguesa ou matemática participam de 15 a 19 deste mês, em São Luís (MA), do programa Gestão da Aprendizagem Escolar II (Gestar), que é um curso de formação continuada para professores que lecionam da 5ª à 8ª série (6º ao 9º ano) do ensino fundamental.

    O Gestar II, dirigido aos professores que trabalham com língua portuguesa ou matemática, nos anos finais do ensino fundamental, se divide em duas partes: formação de tutores (professor formador) e de professores (professor cursista). Essa etapa do programa destina-se à formação de 473 tutores, onde é obrigatória a licenciatura na área específica. Esse grupo de formadores repassa o curso para 14.115 colegas da respectiva disciplina que lecionam nos 200 municípios selecionados. Toda a formação do Gestar é feita por professores em atividade do magistério.

    A coordenadora-geral de formação de professores da Secretaria de Educação Básica, Helena de Freitas, diz que conhece as dificuldades da maioria dos municípios do Maranhão causadas pelas enchentes ocorridas em maio, mas recomenda aos professores que não percam a oportunidade de fazer a formação. O Gestar atualiza professores em suas áreas de trabalho sobre novos conceitos e metodologias que servem para melhorar o processo pedagógico com seus alunos.

    Curso – O Gestar II compreende 300 horas de formação para tutores e cursistas, sendo parte presencial e parte a distância. Os tutores fazem 96 horas de estudos presenciais e 204 horas a distância; já os cursistas, fazem 120 horas presenciais e 180 horas a distância. Ao final do curso, os tutores recebem certificado de extensão expedido pela Universidade de Brasília (UnB), que é responsável pela formação; e os cursistas são certificados pela secretaria estadual ou municipal de educação a que pertencem.

    Evolução– O programa Gestão da Aprendizagem Escolar foi criado em 2001 com foco nos professores das séries iniciais do ensino fundamental (1ª a 4ª) e dirigido às redes públicas das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Em 2004, foi criado o Gestar II, para professores das séries finais do ensino fundamental ainda com foco nas três regiões. Em 2008, o programa foi expandido para professores das redes públicas de todo o pais. Em 2009, o Gestar tem 141 mil professores em formação nas cinco regiões e 4.700 tutores em atividade.

    Ionice Lorenzoni
  • Professores de escolas públicas podem se inscrever até o dia 15 próximo para a quinta edição do Curso de Prevenção para Educadores de Escolas Públicas. As aulas, na modalidade a distância, vão de agosto deste ano a abril de 2013. A expectativa é de que 70 mil educadores de 14 mil escolas façam o curso, que resulta de parceria entre a Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação, a Secretaria Nacional de Politicas sobre Drogas (Senad) do Ministério da Justiça e a Universidade de Brasília (UnB).

    Concluído o curso, de 180 horas, os educadores receberão diploma de curso de extensão universitária, emitido pelo Decanato de Extensão da UnB. Cada professor que se inscrever receberá um conjunto de material pedagógico, composto de livro-texto e DVD. Oferecido na plataforma moodle, o curso será composto de cinco módulos, com tutoria virtual. No último módulo, o professor terá de elaborar projeto com estratégias de prevenção ao uso de drogas na escola.

     

    No dia 21 próximo, a UnB divulgará a lista dos professores selecionados em primeira chamada.

     

    As inscrições devem ser feitas pela internet.


    Assessoria de Comunicação Social

     

     

  • O Ministério da Educação entregou na noite desta quinta-feira, 11, em São Paulo, o 8º Prêmio Professores do Brasil a 39 educadores das cinco regiões do país. O prêmio reconhece e valoriza iniciativas de professores da educação básica pública. Nesta edição, foram apresentados 6.808 projetos, de mais de 2 mil municípios.

    A cerimônia foi realizada no Sesc Vila Mariana, na capital paulista, com a participação do ministro da Educação, Henrique Paim, e do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad.

    De acordo com o ministro, o prêmio é um dos principais eventos do ano na área da educação, por apresentar os projetos dos professores com foco na formação dos alunos. “Sem dúvida, é o principal evento do Ministério da Educação durante o ano, pois acreditamos que a premiação do professor é o reconhecimento ao trabalho que ele faz, fundamental para que tenhamos no país uma educação cada vez melhor”, disse. “Na valorização, estamos falando de remuneração, carreira docente e formação de professores, compromisso que tem de ser assumido para que possamos melhorar a educação do país.”

    O prefeito Fernando Haddad destacou que a valorização dos professores faz parte do Plano Nacional de Educação (PNE), aprovado este ano pelo Congresso Nacional. “Neste PNE, temos metas de formação, mestrado, doutorado, especialização”, ressaltou. “E uma segunda meta, tão importante quanto a primeira, voltada para a remuneração.”

    Os vencedores provêm de 18 unidades da Federação. Oito capitais, com 11 vencedores, estão representadas na oitava edição — Palmas, Campo Grande, Brasília, Belém, Teresina, São Paulo, Salvador e Macapá. Médias e pequenas cidades do interior respondem por 28 experiências vitoriosas.

    O Prêmio Professores do Brasil é uma iniciativa do Ministério da Educação, sob a responsabilidade da Secretaria de Educação Básica (SEB) e de instituições parceiras. Instituído em 2005, o prêmio reconhece, premia e divulga o mérito de professores das redes públicas de ensino pela contribuição dada para a melhoria da qualidade da educação básica. Para tanto, são avaliadas as experiências pedagógicas bem–sucedidas e inovadoras.

    Extra– São de São Paulo, Ceará, Rio Grande do Sul, Distrito Federal, Pernambuco, Paraíba e Sergipe os oito vencedores do prêmio extra do Professores do Brasil. Cada educador recebeu um adicional de R$ 5 mil, em dinheiro. Os vencedores são os seguintes:

    Educação infantil – O vencedor foi Maurício Barbosa de Lima, da Creche Municipal Pequeno Príncipe, de Cabedelo (PB), com a experiência Jogos corporais na educação infantil: preenchendo o espaço com movimentos criativos.

    Anos iniciais do ensino fundamental
    – Lúcia Helena Holanda Silveira, da Escola de Ensino Fundamental Dulcinéia Gomes Diniz, de Itaiçaba (CE), com o Projeto Bom de Letra.

    Anos finais do ensino fundamental – Gina Vieira Ponte de Albuquerque, do Centro de Ensino Fundamental 12 de Ceilândia (DF), com o Projeto Mulheres inspiradoras.

    Ensino médio– Jayse Antonio da Silva Ferreira, da Escola Estadual de Referência em Ensino Médio Frei Orlando, de Itambé (PE), com a experiência Eu sou uma obra de arte: etnias do mundo.

    Ciências para os anos iniciais do ensino fundamental
    – Josemar Aparecida Santos da Rosa, da Escola Municipal de Ensino Fundamental Genuíno Sampaio, de Campo Bom (RS), com Toldo bloqueador do sol/conforto térmico e sustentabilidade.

    Alfabetização nos anos iniciais do ensino fundamental – Rosângela de Fátima Torres Giampietro, da Escola Municipal de Ensino Fundamental Anaclato Campanella, de São Caetano do Sul (SP), com o projeto 2013 – ano internacional para a cooperação pela água: consumismo = desperdício. Por que desperdiçar se podemos economizar?

    Educação integral e integrada
    – Felipe Rodrigues Pius, da Escola estadual doutor Celso Gama, de Santo André (SP), com o projeto Revista Diário da Sexualidade.

    Educação digital articulada ao desenvolvimento do currículo
    – Maria de Nazaré Sousa Freires, da Escola de Ensino Fundamental José Juca, de Quixadá (CE), com Plugando na informação, construindo conhecimento.

    Assessoria de Comunicação Social

    Matéria republicada com acréscimo de informações

  • Os professores premiados desenvolvem experiências que tornam mais fácil e prazeroso o aprendizado (Foto: João Neto/MEC)Professores da rede pública de todo o país estiveram em Brasília, nesta quinta-feira, 12, para participar da sétima edição do Prêmio Professores do Brasil. Foram mais de 3 mil projetos inscritos, e 40 docentes receberam premiações pelas melhores experiências pedagógicas, em duas categorias com oito subcategorias. O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, acompanhou a cerimônia, junto com o secretário de educação básica do MEC, Romeu Caputo.

    Mercadante parabenizou os premiados e agradeceu a todos os professores brasileiros pela dedicação em sala de aula. “O professor é o mediador do conhecimento e nas escolas os alunos aprendem a voar. O espaço da sala de aula pode ser um espaço de criatividade”, pontuou. “Os professores brasileiros são construtores de sonhos. É muito importante mostrar esses exemplos, para que eles continuem fazendo esse trabalho tão decisivo, que é formar as crianças e jovens”, completou.

    O concurso consiste na seleção e premiação das melhores experiências pedagógicas desenvolvidas ou em desenvolvimento por professores das escolas públicas, em todas as etapas da educação básica e que, comprovadamente, tenham sido ou estejam sendo exitosas no enfrentamento de situações-problema. Os autores das experiências selecionadas pela Comissão Julgadora Nacional receberam a importância de R$ 6 mil, além de troféus e certificados. Este ano, a organização do evento ainda premiou um professor em cada uma das oito subcategorias com um prêmio extra de R$ 5 mil.

    O prêmio Professores do Brasil é organizado em duas categorias. A primeira, Temas Livres, premiou cinco professores em cada uma das subcategorias, sendo um por região geográfica do país. Abrange as subcategorias: educação infantil; séries ou anos iniciais do ensino fundamental; séries ou anos finais do ensino fundamental; ensino médio. A segunda categoria, Temas Específicos, abrange as subcategorias: educação integral e integrada; ciências para os anos iniciais; alfabetização nos anos iniciais do ensino fundamental; e educação digital articulada ao desenvolvimento do currículo.

    O professor Wanderley Campos, de Rondônia, desenvolve um projeto de alfabetização baseado na leitura de jornais (Foto: João Neto/MEC) Experiências –Uma das vencedoras na categoria ciências para os anos iniciais, Margarete Marcia Plebani Rosa, 42 anos, de Jaguará do Sul, Santa Catarina, desenvolveu um projeto multidisciplinar para crianças de seis a sete anos. A professora alfabetizadora disse que a melhor parte da experiência foi a descoberta dos alunos e o interesse deles. “Após 25 anos de magistério, faço tudo como se tivesse começado hoje. É muito bom ver os alunos te desafiando para pesquisar mais. Há uma troca”, ressaltou ela. A proposta era ampliar os conhecimentos na área de ciências. Para isso, os alunos tinham que acessar o site do zoológico de Pomerode, cidade vizinha a Jaguará. “Eles avançaram na escrita, nos conhecimentos sobre os animais. Descobriram muitas coisas”, concluiu Margarete.

    Já Wanderley Ricardo Campos, 29 anos, de Vilhena, Rondônia, recebeu um dos prêmios na categoria alfabetização para os anos iniciais. Ele desenvolveu um projeto com seus alunos de seis e sete anos com base nos classificados disponíveis nos jornais. Três vezes por semana, os estudantes faziam a leitura do jornal, escolhiam um objeto e o anunciavam nos classificados criados na sala de aula. Ao final do projeto, os alunos fizeram um quadro de tampinhas de garrafas pet para vender nos classificados do jornal local.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Docentes da rede pública receberão livros que orientam como ensinar em cada disciplina específica da educação básica, a partir do ano que vem. Os livros servirão como mais um instrumento para auxiliá-los no dia-a-dia em sala de aula. A iniciativa foi anunciada hoje, 27, pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). O documento convoca editoras a inscreverem obras que serão avaliadas e selecionadas pela Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação e, posteriormente, adquiridas e distribuídas pelo FNDE às escolas.


    Segundo o diretor de ações educacionais do FNDE, Rafael Torino, a iniciativa serve para complementar a formação dos professores. “Além do cunho metodológico, as obras trarão uma forte orientação sobre a prática com o aluno durante as aulas”, afirma. A produção dos livros envolverá a atuação do professor em cinco segmentos da educação básica, inclusive a educação de jovens e adultos, como mostra o quadro em anexo.


    Para participar, cada editora deve cadastrar as obras e os respectivos autores ou sucessores legais, de 10 de agosto a 16 de outubro, no Sistema de Material Didático, disponível na seção Serviços do sítio do FNDE. Depois, de 3 a 6 de novembro, será o período destinado a entrega da documentação exigida e dos exemplares dos livros pré-inscritos. Todas as obras devem atender às novas normas do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.


    O edital do Programa Nacional Biblioteca na Escola – Professor 2010 está acessível na página eletrônica do FNDE.


    Assessoria de Imprensa do FNDE

  • Os professores de escolas públicas e particulares podem comparecer aos postos de saúde para a vacinação gratuita contra o vírus da influenza (gripe). É a novidade deste ano na campanha nacional de vacinação, que começou esta semana e prossegue até 26 de maio, e tem como meta imunizar 49 milhões de pessoas. O calendário de vacinação em cada unidade da federação pode variar conforme determinação das secretarias de saúde.

    Segundo dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o Brasil possui 2,2 milhões de professores, dos quais 75% estão na rede pública. O secretário de Educação Básica do Ministério da Educação, Rossieli Soares, explica a inclusão dos professores na lista prioritária de vacinação, assim como os idosos e as crianças: “Eles são pessoas que circulam em todos os meios; têm contato diário com todos os alunos. À medida que um professor adoece, todos os demais alunos passam a ser prejudicados com a falta daquele professor. Então, pensar no acesso ao professor é pensar na educação, na garantia e no bem-estar desse profissional, que é fundamental para a existência da educação e para o que acontece na escola.”

    Para George Castro, professor de história, a gratuidade atende a uma antiga reivindicação da categoria e deveria, inclusive, estender-se à imunização contra outras doenças. “É uma ação muito positiva, já que temos contato direto com o público”, disse. “É comum alunos gripados contagiarem o educador, que acaba entrando de atestado médico, o que prejudica o andamento do nosso trabalho.” Castro dá aula na Escola Classe 33, em Ceilândia, no Distrito Federal. 

    Foi para atender a esta demanda que o Ministério da Saúde incluiu os profissionais de magistério entre os que recebem a vacina de graça, juntamente com gestantes, idosos e crianças até cinco anos de idade, por exemplo. “Todos os anos, avaliamos a necessidade de incluir novos grupos de acordo com os riscos de adquirir a doença. Os professores estão sempre em locais fechados, o que aumenta o absenteísmo”, informou Carla Domingues, coordenadora nacional de imunizações.

    Carla Domingues informou, ainda, que estão recomendando às prefeituras avaliarem a possibilidade de vacinações volantes, para que sejam realizadas também nas escolas – além dos postos do Sistema Único de Saúde (SUS). A inclusão dos professores também só foi possível graças a uma aquisição maior de vacinas este ano – 60 milhões de doses. Em 2016 foram 54 milhões.

    Assessoria de Comunicação Social 

    * Atualizada às 19h37 de 19/04/2017

  • O Prêmio Professores do Brasil surgiu para valorizar o papel do profissional e dar visibilidade a experiências pedagógicas bem-sucedidas (foto: Fabiana Carvalho/MEC – 9/9/2011)Será realizada nesta quinta-feira, 13, às 9 horas, no Hotel Nacional, em Brasília, a cerimônia de entrega da sexta edição do Prêmio Professores do Brasil. O evento terá a participação do ministro da Educação em exercício, José Henrique Paim Fernandes, além de representantes das entidades parceiras do evento.

    Serão premiados 40 professores da rede pública brasileira. Entre os 2.609 projetos inscritos de todo o país, foram selecionados aqueles que se destacam pela inovação e criatividade na busca da melhoria da qualidade da educação básica.

    Os autores das experiências selecionadas pela comissão julgadora nacional, independentemente de região e categoria a que concorrem, receberão o prêmio de R$ 7 mil, além de troféu e certificados. As escolas serão premiadas com placa comemorativa.

    Os prêmios estão divididos em oito categorias. No desenvolvimento de temas livres, serão reconhecidos professores da educação infantil, dos anos iniciais e finais do ensino fundamental e do ensino médio. Em temas específicos, os professores da educação integral e integrada, de ciências para os anos iniciais, de alfabetização nos anos iniciais do ensino fundamental e de educação digital articulada ao desenvolvimento do currículo.

    O Prêmio Professores do Brasil visa a valorizar o papel do professor como agente transformador na formação e no desenvolvimento de novas gerações. Foi criado para dar visibilidade a experiências pedagógicas bem-sucedidas, como forma de estímulo a profissionais de toda a rede pública.

    Parceiros— O prêmio conta com o apoio da Fundação Volkswagen, Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed), União Nacional dos Dirigentes Municipais da Educação (Undime), Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI) e Associação Brasileira de Editores de Livros (Abrelivros), entre outras entidades.

    Paula Filizola
  • Um novo olhar sobre a gestão escolar, o currículo e a conexão dos conteúdos são os principais destaques apontados por quatro educadores que concluíram o curso de pós-graduação em educação integral ministrado pelas universidades federais da Fronteira Sul (UFFS) e do Rio Grande do Sul (UFRGS). Desde a abertura da primeira especialização na área, em 2011, a UFFS certificou 105 professores nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. A UFRGS, 45, na grande Porto Alegre e cidades do litoral.

    A especialização em educação integral é feita na modalidade semipresencial, com carga mínima de 360 horas e duração de dois anos. Na UFFS, a formação aborda as bases teóricas, história, legislação, políticas públicas, currículo, métodos, gestão, docência, espaço e tempo na escola. Na UFRGS, o curso trabalha a formação de professores capazes de compreender e implementar ações de educação integral (jornada e formação abrangentes em ciências, artes, cultura, mundo do trabalho) e integrada (sistêmica e interdisciplinar).

    Além da pós-graduação, um conjunto de universidades públicas também oferece cursos de extensão e aperfeiçoamento em educação integral a professores, diretores, coordenadores pedagógicos e gestores. A extensão e o aperfeiçoamento têm carga horária de 80 a 200 horas. Dados da Diretoria de Currículos e Educação Integral da Secretaria da Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação mostram que oito universidades federais já oferecem esses cursos.

    De acordo com o coordenador da pós-graduação em educação integral da UFFS, Élsio Corá, a área de abrangência da instituição, que compreende municípios dos três estados da região Sul, vive uma “febre boa”. A instituição certifica este ano novos profissionais, oferece diversos cursos de extensão e tem programada a abertura de mais uma turma de pós-graduação para 2015. A expansão da oferta, segundo Corá, deve-se à procura por esse tipo de qualificação.

    O curso de especialização Educação Integral na Escola Contemporânea, ministrado na UFRGS, com 360 horas de duração, é dirigido a professores, diretores e gestores da educação básica. É composto de seis módulos, com 70% da carga horária presencial e 30% a distância. A coordenadora do curso, Carmem Zeli de Vargas Gil, diz que a formação dos educadores também compreende cinco saídas a campo. Na seleção, têm prioridade aqueles que atuam em escolas do programa Mais Educação e os que trabalham no atendimento a jovens de 15 a 17 anos matriculados no ensino fundamental.

    Experiência — Hoje diretora de educação integral no município de Erechim (RS), Juliana Wrublewski, que fez a especialização no campus de Chapecó da UFFS, explica que o curso mostrou a importância da gestão para desenvolver uma escola inovadora. Do turno único para o integral, ela admite que tudo é diferente. “Muda a matriz curricular, o projeto político-pedagógico. É preciso trabalhar com os professores para inovar, para qualificar o tempo”, afirma.

    Desde que concluiu a pós-graduação, em 2012, Juliana desenvolve atividades nas 15 escolas do município, sete delas de tempo integral. Este ano, Erechim Implantou o tempo integral para 100% dos estudantes da Escola Municipal de Ensino Fundamental Jaguaretê, situada na área rural. Em fevereiro, quando as aulas tiveram início, as 69 famílias atendidas resistiram à mudança. Em maio, as famílias responderam a um questionário da Diretoria de Educação Integral sobre os primeiros meses de atividade. Segundo Juliana, 64 famílias aprovaram o projeto.

    Municípios— Para o professor Marcelo Perpussatti, gerente de projetos de educação e cultura de Xaxim (SC), o desafio do município é pensar a educação integral e integrada. Ele salienta que o curso de especialização da UFFS ofereceu elementos importantes para trabalhar a conexão das ações.

    Em 2014, cinco escolas urbanas de Xaxim aderiram ao programa Mais Educação. Nessas unidades, o educador vai aplicar os conhecimentos adquiridos. A rede tem 20 escolas, nove delas são centros de educação infantil.

    Um dos municípios que aderiram ao Mais Educação em 2009, ano que marcou o avanço do programa no país, Cachoeirinha (RS) já incluiu 17 das 20 unidades escolares e tem hoje 1,7 mil estudantes no regime de tempo integral. Desse conjunto, 15 escolas oferecem todas as atividades dentro de seus espaços, uma usa salão de igreja e outra, a área de uma associação. A expansão ainda esbarra na falta de espaço, segundo Márcia Lopes, educadora que coordena o programa na cidade.

    Durante a especialização na UFRGS, concluída em 2013, Márcia pôde avaliar que Cachoeirinha já tratava de forma correta o processo de educação integral. “O curso fortaleceu a parte teórica e mostrou como conduzir a parte pedagógica”, diz. Reuniões mensais, conselhos de classe com os professores e a comunidade e formação de monitores são atividades que fazem parte da vida das escolas, segundo Márcia.

    Em Marmeleiro (PR), o professor Constantino da Luz diz estar preparado para trabalhar com práticas que desenvolvam o estudante de modo integral. “Mas não posso aplicar isso agora”, diz. Ele leciona geografia na Escola Estadual Telmo Otávio Müller, com contrato temporário.

    Luz fez especialização em educação integral na UFFS, mas a escola pública onde atua ainda não aderiu ao Mais Educação. De acordo com o professor, o sistema de quatro horas de aula é muito curto para formar as crianças. O trabalho de conclusão do curso, na UFFS, Luz teve de fazer no Colégio Estadual Cristo Rei, em Francisco Beltrão, cidade vizinha, onde o Mais Educação é realidade desde 2009.

    Convicto do potencial da educação integral, Luz espera que a aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE) para o período 2014-2024 motive os municípios e os estados a investir no ensino em tempo integral.

    O programa Mais Educação é uma iniciativa do MEC, em parceria com escolas públicas estaduais e municipais. Até 4 de agosto, o programa recebe a adesão das escolas. Diretores ou coordenadores pedagógicos devem preencher o cadastro no sistema on-line PDDE interativo.

    Ionice Lorenzoni

  • O ministro da Educação, Fernando Haddad, anunciou nesta segunda-feira, 21, a concessão de bolsas de mestrado profissional a distância para professores da educação básica que lecionam em escolas públicas. O anúncio foi feito em cerimônia no Palácio do Planalto, onde a presidente da República, Dilma Rousseff, condecorou 11 educadoras com a medalha da Ordem Nacional do Mérito.

    Concedidas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), no âmbito da Universidade Aberta do Brasil (UAB), as bolsas exigem dos docentes, como contrapartida, o compromisso de continuar em exercício na rede pública por um período de cinco anos após a conclusão do mestrado. A medida, que será formalizada por meio de portaria do Ministério da Educação, a ser publicada no Diário Oficial da União nesta terça-feira, 22, faz parte de um conjunto de ações para elevar a qualidade da educação básica, definida pelo MEC como “área excepcionalmente priorizada”.

    Segundo o ministro, a intenção é que as universidades reajam à provocação feita pelo MEC e ofereçam mais cursos. “Queremos garantir o prosseguimento do estudo do professor, agora com mais que uma especialização – com um mestrado”, explicou o ministro. Os docentes poderão acumular a bolsa com seus salários.

    A cada mês de março, o benefício será liberado e terá vigência máxima de 24 meses. Existe, também, a possibilidade de concessão de bolsas para mestrados presenciais, desde que em cursos aprovados pela Capes e consideradas algumas situações de interesse específico do Estado.

    O não cumprimento do compromisso de cinco anos de exercício em escola pública, após o curso de mestrado a distância, implicará a devolução dos recursos. As próprias instituições de ensino vão estabelecer seus critérios de seleção. “Nada impede, entretanto, que sejam reservadas vagas para professores que já estejam em exercício”, argumentou Haddad.

    Pacote - Além das bolsas, outras iniciativas se destacam quando o assunto é a qualificação de professores da educação básica: a Universidade Aberta do Brasil (UAB) e a expansão das universidades e dos institutos federais. Estes últimos têm, inclusive, uma reserva de vagas para ser suprida em cursos de licenciatura em matemática, física, química e biologia. A preocupação em formar professores nessas áreas também é destacada na portaria que será publicada nesta terça.

    Como principal meta de qualidade, o Brasil deve atingir a nota 6 no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) até 2021. No ano de sua última aferição, em 2009, a média brasileira era de 4,6, numa escala que vai de zero a dez.

    Ana Guimarães

    Leia também: Educadoras recebem homenagem de Dilma no Palácio do Planalto

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