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  • Desde 28 de março, o programa Todos Pela Educação aplica a Prova Brasileira do Final do Ciclo de Alfabetização (Prova ABC). O processo de aplicação, em parceria da organização não governamental Todos pela Educação com o Instituto Paulo Montenegro, a Fundação Cesgranrio e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), deve ocorrer em até 45 dias. A divulgação dos resultados, nacionais e por região, está prevista para a segunda quinzena de junho.

    Diferente da Provinha Brasil, aplicada a alunos no segundo ano de escolarização para diagnosticar a aprendizagem e intervir durante o ano letivo, a Prova ABC pretende criar um indicador para identificar o nível de alfabetização dessas mesmas crianças ao fim do ciclo. Seis mil alunos de 262 turmas de escolas municipais, estaduais e particulares das 27 unidades da federação farão a prova, que será aplicada por um examinador designado pelo programa — na Provinha Brasil, os próprios professores aplicam a prova. As escolas foram selecionadas por sorteio, respeitada a distribuição de crianças matriculadas em cada rede de ensino.

    Foram preparados 20 cadernos de prova diferentes — dez com 20 questões de matemática e dez com 20 questões de literatura —, compostos a partir de rotação de itens. Todas as provas contam com redação. Cada estudante fará uma das versões da prova, com questões de literatura ou de matemática, e a redação.

    A secretária de educação básica do Ministério da Educação, Maria do Pilar Lacerda, vê com bons olhos o indicador não governamental. “O índice pode servir para sabermos se as políticas públicas para os três primeiros anos do ensino fundamental — Provinha Brasil, literatura infantil, Pró-Letramento, que forma os professores — têm dado resultado”, afirmou.

    Dentro das políticas para educação infantil, Maria do Pilar ressalta que toda criança deve saber ler, escrever e interpretar texto ao fim do terceiro ano da educação básica.

    Diego Rocha
  • A partir deste ano, a disciplina de ciências será incluída na Prova Brasil. A informação foi dada pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, aos parlamentares presentes à audiência pública na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira, 10.

    A Prova Brasil é aplicada em escolas públicas urbanas e rurais que tenham no mínimo 20 estudantes matriculados no quinto e no nono anos (quarta e oitava séries) do ensino fundamental. De acordo com o ministro, o índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) continuará a considerar apenas o desempenho dos alunos em português e matemática. “[A mudança] não entrará no Ideb este ano, mas vamos focar em ciências, português e matemática como os eixos mais importantes do processo de busca de qualidade”, afirmou.

    Mercadante ressaltou ainda a melhora de desempenho dos estudantes no Ideb nos últimos anos. Em 2011, nos anos iniciais, o indicador ficou em 5,0 para uma meta era 4,6. “Nos anos iniciais, a evolução é significativa”, disse. “Nos anos finais, estamos acima da meta, mas não na mesma velocidade.”

    O ministro ressaltou ainda que o Ideb é composto de fluxo e aprendizado e que o aprendizado foi a vertente que mais fez crescer o índice.

    Assessoria de Comunicação Social


    Confira a apresentação do ministro Aloizio Mercadante na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados

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  • Mais de 6,2 milhões de estudantes farão exames da Prova Brasil e do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb), entre os dias 7 e 18 de novembro, nas 27 unidades da Federação. As provas serão aplicadas em mais de 70 mil escolas, localizadas em 5.538 municípios espalhados por todo o Brasil. Os dados foram apresentados em um evento voltado para representantes das secretarias estaduais de educação, da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), realizado nos dias 4 e 5 de agosto em Brasília.

    O número de alunos é uma previsão, tendo ainda como base o censo escolar da educação básica de 2010. O preenchimento dos dados deste ano será encerrado no dia 14 de agostoe o número mais consolidado de estudantes avaliados deverá ser conhecido após esse período.

    Durante o evento, algumas novidades também foram apresentadas aos interlocutores, como a inclusão do Serviço Social da Indústria (Sesi) e de municípios que não possuem o índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) como participantes das avaliações. Para terem notas, é preciso que as escolas tenham pelo menos 20 alunos matriculados na quarta série (quinto ano) e na oitava série (nono ano), no caso do Sesi, e o mínimo de 10 alunos na quarta série (quinto ano) do ensino fundamental no caso dos 230 pequenos municípios que não possuem Ideb.

    Números– Em 2011, 570 toneladas de papel serão utilizadas para a aplicação da Prova Brasil e Saeb. Serão utilizados 1.300 malotes para guardar as provas. Para o transporte do material, mais de 214 mil carretas farão parte do processo e rodarão cerca de 26 mil rotas, desde a gráfica responsável pela elaboração das provas até o envio e recolhimento dos testes. Serão mais de 26 mil aplicadores e 2.800 polos que possuem agências dos correios, que armazenarão e farão a guarda das provas. Serão 21 modelos de provas, com pouco mais de 20 questões para cada nível de ensino. A Prova Brasil e o Saeb são dois exames complementares, que compõem o Sistema de Avaliação da Educação Básica.

    Assessoria de Imprensa do Inep
  • A prova nacional de concurso para o ingresso na carreira docente será debatida por técnicos do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), nos fóruns promovidos pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), a partir da próxima sexta-feira, 18. O objetivo do Inep é apresentar aos gestores educacionais a prova e sua proposta de matriz de referência. Os encontros estão previstos para ocorrer em todos os estados, mais Distrito Federal, até o mês de abril.

    A prova será realizada anualmente a partir de 2012 e, no início, selecionará profissionais para lecionar na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental. Para ressaltar a importância de obtenção de dados fidedignos para compor um quadro detalhado da educação básica nacional, a coleta de dados do Censo da Educação Básica também será abordada pela equipe do Inep.

    A prova nacional de concurso para o ingresso na carreira docente foi instituída após uma série de reuniões com órgãos governamentais e entidades representativas da área educacional. Caberá a cada rede de ensino decidir pela adesão e pela forma de utilização dos resultados da prova.

    O desempenho dos participantes poderá ser aproveitado de duas maneiras: integral, seguida da análise de títulos, ou parcial, no caso de a rede julgar ser necessária a aplicação de avaliações complementares. A forma da adesão será indicada nos próprios editais de concursos das redes. Os candidatos poderão se inscrever em todos os concursos que desejarem.

    A rede que adotar a avaliação terá maior agilidade no preenchimento de cargos vagos de docentes e menos gastos com a realização de concursos. A implementação da prova também aumentará a qualidade das avaliações, pois a elaboração dos testes será baseada em uma matriz de referência atualizada periodicamente e construída a partir de um amplo processo de discussão entre especialistas de diversas áreas do conhecimento, que tem como ponto de partida a pesquisa e a reflexão sobre o perfil desejado para um ingressante na carreira docente no Brasil.

    Assessoria de Imprensa do Inep
  • O Ministério da Educação publicou nesta quinta-feira, 3, no Diário Oficial da União, portaria normativa que institui a prova nacional de concurso para o ingresso na carreira docente, que será realizada uma vez por ano, de forma descentralizada, em todas as unidades da Federação. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) será o responsável pela coordenação e aplicação da prova, prevista para 2012.

    A participação do professor é voluntária. O uso dos resultados para seleção de docentes pelas redes estaduais, municipais e do Distrito Federal se dará por adesão ao exame. A realização da prova nacional tem uma série de objetivos. Entre eles, subsidiar as redes públicas de educação na realização de concurso para admissão de docentes e conferir parâmetros de auto-avaliação aos participantes.

    A regulamentação da prova nacional de avaliação de professores, segundo o ministro Fernando Haddad, resulta de um pacto celebrado por entidades ligadas à formação de docentes em conjunto com o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (Cnte) e o MEC.

    A portaria também instituiu o comitê de governança, de caráter consultivo, vinculado ao Inep, que tem entre suas atribuições avaliar a matriz de referência da prova nacional, opinar sobre a periodicidade de atualização da matriz e sobre formas de adesão à prova.

    Matriz – De acordo com a presidente do Inep, Malvina Tuttman, cerca de 70 especialistas em educação, convocados por chamada pública, elaboraram a proposta de matriz de referência da prova que será submetida ao comitê e colocada em consulta pública no sítio do Inep.

    Quando a matriz for fechada – a previsão é que isso aconteça no final de março – o Inep começa construir um banco de itens elaborados por especialistas em educação, que serão convocados por chamada pública. Os itens serão testados para que a prova possa ser aplicada em 2012.

    A realização da prova nacional de avaliação, segundo o ministro, integra um conjunto de ações do MEC que visa qualificar cada vez mais a formação dos educadores. O acesso à graduação em instituições públicas de ensino superior ou em particulares com bolsas do Programa Universidade para Todos (ProUni) ou com o Financiamento Estudantil (Fies), que agora pode ser quitado com atividade docente, fazem parte dessas ações.

    A formação continuada, a definição do piso nacional para a categoria e a oferta de 30 mil bolsas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid) em 2011, complementam a iniciativa. A bolsa do Pibid permite ao estudante de licenciatura fazer uma integração prática em escolas da educação básica nos dois últimos anos da graduação.

    Ionice Lorenzoni

    Confira a Portaria Normativa no 3, de março de 2011

    Confira a Matriz de Referência

  • Ouro na Olimpíada de Matemática em 2006, João Paulo Bonifácio estuda atualmente em Estrasburgo, França, com bolsa do governo daquele país (foto: arquivo pessoal) Neste sábado, 15 de setembro, às 14h30 (horário de Brasília), será aplicada a segunda prova da oitava edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep 2012). Mais de 824 mil estudantes dos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio estão inscritos na competição.

    A premiação da Obmep tem revelado talentos e impulsionado o destino de estudantes de escolas públicas. Um exemplo é Indiana Jhones dos Santos, 19 anos, que mora em Poxim, povoado de 1.500 habitantes no município de Coruripe, em Alagoas. O caçula da família carente chegou a abandonar a escola e quase desistiu dos estudos. Os três irmãos que pararam de estudar ganham a vida como cortadores de cana.

    Indiana escreve um caminho diferente. Ele voltou a estudar e se inscreveu nas competições da Obmep. Na última edição, depois de duas medalhas de bronze, conquistou o ouro. Neste sábado, ele faz a prova da Obmep e tenta o bicampeonato no ouro. Indiana também ajuda a preparar outros estudantes da escola pública Góes Monteiro que buscam a premiação.

    “É preciso se dedicar, mas se o aluno tem interesse ele vai conseguir atingir os objetivos. Eu nunca perdi tempo. Em casa, deixava de brincar para estudar”, diz o estudante que, após a conclusão do ensino médio, quer fazer graduação em licenciatura para dar aulas de matemática.

    Outro exemplo de dedicação é do aluno João Paulo Vieira Bonifácio, 22 anos. João Paulo foi medalhista de ouro em 2006 e um dos incentivadores para que a escola pública em que estudava incorporasse a olimpíada de matemática no calendário escolar. Deu certo. A cada ano, novos alunos da Escola Estadual Messias Pedreiro, em Uberlândia (MG), são premiados na Obmep.

    João Paulo é aluno de engenharia elétrica na Universidade Federal de Uberlândia e, atualmente, estuda no Instituto Nacional de Ciências Aplicadas de Estrasburgo, na França, onde também faz mestrado em automação e robótica no Institut Telecom Physique de Strasbourg. Pelas boas notas, ele conquistou uma bolsa do governo francês.

    “A premiação da Obmep teve um impacto decisivo na minha escolha profissional e nas oportunidades que surgiram após o meu ingresso na universidade. Me formarei em engenharia elétrica no mês que vem”, ressalta João Paulo. Mesmo morando na França, o aluno fez questão de enviar uma mensagem para a escola pública onde terminou o ensino médio para incentivar os estudantes que farão a olimpíada neste fim de semana.

    “Eu faço isso porque acredito que este tipo de competição é uma ferramenta eficiente para descobrir talentos e direcioná-los às carreiras técnicas ou científicas. A Obmep tem um impacto positivo na melhora do ensino da matemática de uma forma global na escola pública. Muitas vezes os estudantes de escolas públicas se sentem desmotivados e o exemplo de alguém que obteve sucesso serve como estímulo para que eles acreditem neles mesmos e superem as dificuldades”, disse o jovem, motivo de orgulho da mãe, que é copeira na prefeitura de Uberlândia, e do pai, técnico administrativo na receita estadual de Minas Gerais.

    Rovênia Amorim
  • A aplicação segue o horário oficial de Brasília e pode acontecer até duas horas antes em sete estados

    Dyelle Menezes, do Portal MEC

    Com provas nos quatro cantos de um país continental como o Brasil, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) acontece de maneira simultânea em quatro fusos horários diferentes. A programação do exame segue o horário oficial de Brasília, por isso, candidatos que farão a prova em sete estados vão realizar as questões até duas horas antes do horário da capital do país.

    Assim como ocorreu no primeiro dia de provas, no dia 3 de novembro, participantes do Amazonas, Acre, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia devem ficar atentos ao fuso horário local. No próximo domingo, 10, serão aplicadas as questões de ciências da natureza e matemática.

    Confira o horário local das provas em cada estado do Enem:

    Acre e 13 municípios do Amazonas (Atalaia do Norte, Benjamin Constant, Boca do Acre, Eirunepé, Envira, Guajará, Ipixuna, Itamarati, Jutaí, Lábrea, Pauini, São Paulo de Olivença, Tabatinga):

    Abertura dos portões – 10 horas

    Fechamento dos portões – 11 horas

    Início das provas – 11h30

    Término das provas – 16h30

    Amazonas (com exceção dos 13 municípios descritos acima), Roraima, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul:

    Abertura dos portões – 11 horas

    Fechamento dos portões – 12 horas

    Início das provas – 12h30

    Término das provas – 17h30

    Distrito de Fernando de Noronha (Pernambuco):

    Abertura dos portões – 13 horas

    Fechamento dos portões – 14 horas

    Início das provas – 14h30

    Término das provas – 19h30

    Demais estados:

    Abertura dos portões – 12 horas

    Fechamento dos portões – 13 horas

    Início das provas – 13h30

    Término das provas – 18h30 horas

    O acesso à sala de provas só será permitido com a apresentação de documento oficial de identificação com foto, conforme previsto em edital. O Instituto Nacional de Pesquisas e Estudo Educacionais Anísio Teixeira (Inep) recomenda que o participante leve também o Cartão de Confirmação da Inscrição impresso, que está disponível na Página do Participante e no aplicativo do Enem.

  • São 45 questões sobre ciências da natureza e 45 sobre matemática






    Ayrton Jorge Nassif (esq.), 19 anos, chegou com antecedência ao local de prova (Foto: Gabriel Jabur/MEC)


    Guilherme Pera, do Portal MEC

    As provas de ciências da natureza e matemática do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) começaram a ser aplicadas às 13h30 deste domingo, 10 de novembro. São mais de 1,7 mil municípios e 10.133 locais de provas em todo o país — no primeiro dia, 3,9 milhões dos 5,1 milhões de inscritos participaram. O segundo dia do exame termina às 18h30.

    Os candidatos respondem 90 questões. Metade sobre ciências da natureza e as outras 45 sobre matemática. Diferentemente do primeiro dia, neste não há redação.

    O estudante Ayrton Jorge Nassif, de 19 anos, não perdeu tempo. O jovem estava em frente ao portão da União Pioneira de Integração Social (Upis), instituição de ensino de Brasília na qual passará o dia fazendo a prova, às 11h30, meia hora antes do início. “O Enem é uma das formas de entrar em uma boa universidade e é importante para a vida adulta”, disse.

    Para Bárbara Francisca Soares, 17 anos, o segundo dia promete ser mais trabalhoso que o primeiro. “Achei o primeiro dia bem tranquilo. A redação teve um tema que eu gosto [Democratização do acesso ao cinema no Brasil], mas agora, de exatas, acho mais difícil. É lembrar das fórmulas e tentar fazer uma boa prova”, afirmou.

    A partir das 15h30, os participantes poderão deixar os locais de prova. Antes disso, serão eliminados. Para levar o caderno de questões, porém, é necessário esperar mais. Os candidatos precisam sair a partir das 18 horas, meia hora antes do término, às 18h30.

    Novidades – Para garantir maior segurança, a edição 2019 do Enem trouxe uma novidade: o participante que levar aparelho eletrônico, como celular ou relógio, e este tocar durante a prova será eliminado na hora. Isso vale para ligações telefônicas e alarmes, por exemplo, mesmo que o equipamento esteja lacrado no envelope abaixo da carteira.

    Com a nota obtida no Enem, os estudantes poderão cursar a graduação em universidades públicas e privadas. É possível também conseguir financiamento estudantil e participar de programas como Sisu e o Prouni. Quem tem o sonho de estudar fora do Brasil, pode ainda usar a nota para ingressar em cursos de 42 instituições de Portugal, pelo Enem Portugal.


    10/11/2019 - Provas do 2º dia do Enem são aplicadas em todo o país - Fotos: Gabriel Jabur/MEC

  • A Provinha Brasil mede a aprendizagem de estudantes do segundo ano do fundamental. (Foto: Wanderley Pessoa)Cerca de 3,4 milhões de estudantes das redes públicas que cursam o segundo ano (alfabetização) do ensino fundamental poderão fazer no final deste semestre a Provinha Brasil. A aplicação dos testes é opcional, mas todas as escolas que registraram, no censo escolar de 2009, matrículas no segundo ano do ensino fundamental receberão a provinha impressa.

    Até o dia 17 deste mês, 90% das provas foram postadas nos correios, segundo informações da Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC. Os primeiros pacotes foram expedidos para as escolas das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. As últimas remessas seguem para as regiões Sudeste e Sul. A SEB orienta as escolas que ainda não receberam o conjunto da provinha a verificar nos correios e na secretaria municipal de educação. Cabe à secretaria de educação distribuir os pacotes para as escolas.

    O conjunto da provinha é composto da prova dos alunos, um caderno que orienta a aplicação dos testes e um guia de correção para o professor de turma do segundo ano, além de orientações para os coordenadores pedagógicos das redes públicas.

    Disponível para as redes públicas desde 2008, a Provinha Brasil tem 24 questões de múltipla escolha sobre a língua portuguesa. Além de ser opcional, é aplicada pelo professor em sua turma. A correção e análise dos resultados também são tarefas do professor, mas podem ter a participação de outros educadores, da coordenação pedagógica, da direção da escola, segundo orientações da Secretaria de Educação Básica do MEC.

    Com a provinha, o aprendizado dos alunos é medido no início e no final do ano letivo. A avaliação do segundo semestre, por exemplo, oferece informações ao professor e à escola sobre a evolução da criança no período. O objetivo é que aos oito anos de idade toda criança esteja alfabetizada.

    Matemática– Em 2011, a avaliação do aprendizado das crianças do ciclo de alfabetização será ampliada com testes de matemática. A proposta da Secretaria de Educação Básica e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) é continuar com as duas edições da provinha de língua portuguesa no início e no final do ano e aplicar uma prova de matemática em agosto.

    Ionice Lorenzoni
  • O Ministério da Educação entregou o conjunto da Provinha Brasil de matemática a 107.159 escolas públicas de 5.491 municípios do país. Com o teste, inédito, já em aplicação pelas escolas, será possível fazer o diagnóstico do aprendizado em matemática para melhor orientar a prática dos professores.

    O conjunto da provinha é composto por caderno do aluno, guias de aplicação e correção e orientações para a reflexão sobre a prática de ensino. O teste abrangerá mais de 3 milhões de estudantes de escolas públicas matriculados no segundo ano do ensino fundamental.

    A matriz de referência da provinha de matemática foi organizada de forma a avaliar a competência dos alunos para desenvolver idéias, conceitos e estruturas relacionados ao significado dos números e suas representações; resolver problemas de adição ou subtração; resolver problemas de multiplicação e divisão; reconhecer figuras geométricas; identificar, comparar, relacionar e ordenar grandezas; ler e interpretar dados em gráficos, tabelas e textos.

    A partir do próximo ano, a distribuição e a aplicação da provinha de matemática seguirão o mesmo calendário da provinha de português, com edições no início e no final do ano letivo. A mudança visa a permitir o melhor acompanhamento da evolução do desempenho das crianças.

    Segundo a secretária de educação básica do MEC, Maria do Pilar Lacerda, é necessário aprofundar as ações em relação à disciplina, especialmente na formação dos professores. “A criança tem de terminar o terceiro ano do ensino fundamental sabendo os fundamentos básicos da matemática”, afirma.

    O Ministério da Educação desenvolve políticas públicas de formação dos professores, como o Programa de Formação de Profissionais das Séries Iniciais do Ensino Fundamental (Pró-Letramento). Produção de jogos de alfabetização e matemática e de livros didáticos para o ciclo de alfabetização, criação de programas de leitura e avaliação do ensino para aprimorar a qualidade da educação das crianças são outras iniciativas do MEC.

    Assessoria de Imprensa da SEB
  • Criada com a proposta de abordar o tema sustentabilidade e meio ambiente de maneira atrativa entre estudantes do ensino fundamental, a publicação Educação para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável será lançada nesta terça-feira, 15, em São Paulo. No mesmo evento, previsto para ocorrer às 15h30 no Teatro João Caetano, o público conhecerá a série de oito vídeos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável para Crianças.

    Os materiais foram produzidos por meio de parceria entre o Ministério da Educação, a Organização das Nações Unidas (ONU) e o Ministério do Meio Ambiente (MMA). A coleção vai integrar o projeto de educação e desenvolvimento sustentável do novo currículo da rede municipal de São Paulo.

    De acordo com o coordenador-geral de Educação Ambiental e Temas Transversais da Educação Básica do MEC, Felipe Felisbino, o órgão tem recomendado que a rede pública de educação básica em todo o país use os vídeos em sala de aula. “A prefeitura de São Paulo apresenta à sociedade paulista nesse momento seu projeto de desenvolvimento sustentável. Em todas as orientações que o MEC dá aos professores e interlocutores, por meio do Portal do Professor, esses materiais serão lembrados e recomendados”, afirma.

    Em 2015, o Brasil formalizou a adoção aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), decorrente de um processo iniciado na Conferência Rio+20, realizada em 2012 no Rio de Janeiro. O documento deverá orientar as políticas nacionais e atividades de cooperação internacional nos próximos 15 anos, sucedendo e atualizando os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM).

    São 17 objetivos e 169 metas a serem cumpridos até 2030, que envolvem temáticas como segurança alimentar e agricultura, saúde, educação, igualdade de gênero, mudança do clima, infraestrutura, industrialização e governança. As publicações a serem lançadas em São Paulo servirão de material de apoio aos professores para explicar o assunto de maneira didática aos estudantes do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental e aumentar a consciência da comunidade escolar sobre desenvolvimento sustentável.

    Felisbino também destaca que a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), documento que define quais áreas de aprendizagens são essenciais aos alunos ao longo da educação básica, aborda o desenvolvimento sustentável e meio ambiente de maneira transversal. “A BNCC trata do tema de forma integradora em cada área do conhecimento por meio de temáticas de relevância social: sustentabilidade e meio ambiente, aspectos nutricionais, respeito ao envelhecimento, direitos humanos, sexualidade”, explica.

    Ainda durante o evento desta terça-feira, será lançada a versão em português do curso on-line introdutório sobre mudança climática, desenvolvido pelo governo federal, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e por outras 35 agências das Nações Unidas. As aulas são gratuitas e indicadas aos professores da educação básica.

    Os vídeos da coleção Objetivos de Desenvolvimento Sustentável para Crianças estão disponíveis no portal da Unesco e no canal da organização no YouTube.

    Assessoria de Comunicação Social

  • CAPA DE MÓDULO DO PROFUNCIONÁRIO

    CAPA DE MÓDULO DO PRONFUNCIONÁRIO

    CAPA DE MÓDULO DO PROFUNCIONÁRIO

    CAPA DE MÓDULO DO PROFUNCIONÁRIO

    MÓDULO DO PROFUNCIONÁRIOCAPA DE MÓDULO DO PROFUNCIONÁRIO

     

     

     

      

     

    1. MANUAL DE ORIENTAÇÕES GERAIS 

    2.FORMAÇÃO PEDAGÓGICA

    3. FORMAÇÃO TÉCNICA COMUM ÀS QUATRO HABILITAÇÕES:

    3.1. FORMAÇÃO TÉCNICA EM GESTÃO ESCOLAR

    3.2 FORMAÇÃO TÉCNICA EM MULTIMEIOS DIDÁTICOS

    3.3 FORMAÇÃO TÉCNICA EM MEIO AMBIENTE E MANUTENÇÃO DA ESTRUTURA ESCOLAR

    3.4 FORMAÇÃO TÉCNICA EM ALIMENTAÇÃO ESCOLAR

    3.5 Habilitações: “Infra-Estrutura Escolar” e “Gestão Escolar”

  • Programa Nacional de Capacitação de Conselheiros Municipais de Educação

    Publicações do Pró-Conselho

    Perfil dos Conselhos Municipais de Educação

     

    Outras Publicações

    Seminário

     


    Seminário Internacional Gestão Democrática da Educação e Pedagogias Participativas

     

     

    Documentos de Referência

     

    Indicadores de Qualidade na EducaçãoIndicadores de Qualidade na Educação. Os Indicadores de Qualidade foram criados para ajudar a comunidade escolar na avaliação e na melhoria da qualidade da escola. Este é seu objetivo principal. Compreendendo seus pontos fortes e fracos, a escola tem condições de intervir para melhorar sua qualidade de acordo com seus próprios critérios e prioridades. Nesta publicação foram identificados sete elementos fundamentais - chamados de dimensões - que devem ser considerados pela escola na reflexão sobre sua qualidade. Para avaliar essas dimensões, foram criados alguns sinalizadores de qualidade de importantes aspectos da realidade escolar: os indicadores.

     

    Indicadores de QualidadeIndicadores de Qualidade: ensino e aprendizagem da leitura e da escrita - Ensino Fundamental: Esta publicação é parte dos Indicadores da Qualidade na Educação, sistema que vem sendo desenvolvido desde 2003 com o objetivo de envolver toda a comunidade escolar na avaliação e na mobilização pela melhoria da qualidade na educação. Ela contém os indicadores de qualidade relativos ao ensino e à aprendizagem da leitura e escrita no ensino fundamental.

     


    Aprova Brasil
    Aprova Brasil, o direito de aprender procurou identificar em 33 escolas do país as boas práticas que ajudam as crianças a realizar esse sonho. O estudo foi desenvolvido a partir dos resultados da Prova Brasil, um gigantesco esforço de avaliação conduzido pelo Inep, que avaliou a aprendizagem das crianças da 4ª série e dos adolescentes da 8ª série em mais de 40 mil escolas públicas do Brasil. Veja o vídeo.





  • Entre os dias 7 e 18 de novembro, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) aplicará as provas do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e da Prova Brasil. As avaliações vão aferir o conhecimento de estudantes brasileiros em matemática, com foco em resolução de problemas, e língua portuguesa, com ênfase em leitura. Portaria publicada nesta sexta-feira, 17, define a forma de aplicação dessas provas.

    Participarão da Prova Brasil todas as escolas com 20 ou mais estudantes matriculados no quinto ano (quarta série) e no nono ano (oitava série) do ensino fundamental regular da rede pública, localizadas nas zonas urbana e rural. As escolas com esse perfil serão identificadas na base de dados do censo escolar, que considerará as informações prestadas até o dia 14 de agosto de 2011.

    Já para a amostra do Saeb serão avaliadas as escolas que tenham de dez a 19 alunos matriculados no quinto ano (quarta série) e no nono ano (oitava série) do ensino fundamental regular público, e os estabelecimentos de ensino com dez ou mais estudantes no quinto ano (quarta série) e no nono ano (oitava série) do ensino fundamental regular da rede privada. As escolas com dez ou mais estudantes na terceira série do ensino médio regular das redes pública e privada também participarão da amostra.

    Os resultados obtidos nas avaliações serão usados no cálculo das médias do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de cada unidade escolar pública, município, unidade da federação e país.

    Veja aqui a portaria que sistematiza o Saeb/Prova Brasil 2011 (Avaliação Nacional da Educação Básica – Aneb e Avaliação Nacional do Rendimento Escolar – Anresc)

    Assessoria de Imprensa Inep/MEC

  • Na reunião da SBPC, Haddad lembrou que as metas do PNE visam melhorar a qualidade da educação. (Foto: Fabiana Carvalho)Goiânia– A valorização do magistério, a proporcionalidade entre os recursos destinados à educação e o Produto Interno Bruto (PIB) e o enfoque qualitativo na análise dos resultados são objetivos do Plano Nacional de Educação (PNE), destacados pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, em palestra na tarde desta quinta-feira, 14. Ele falou a cerca de 400 pessoas que lotaram o auditório da 63ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em Goiânia.

    O ministro observou que, para a valorização do professor, o PNE estabelece que todos os docentes da educação básica devem possuir formação específica de nível superior, obtida em curso de licenciatura na área de conhecimento em que atuam. Além disso, o profissional do magistério com mais de 11 anos de escolaridade deverá ter rendimento médio equivalente ao dos demais profissionais nessa situação. O PNE determina, ainda, a criação de um plano de carreira para o magistério em todos os sistemas de ensino.

    O PNE busca ampliar o investimento público em educação até que se atinja, no mínimo, 7% do PIB do país. Haddad lembrou que, com a fixação desse índice, os recursos para a educação aumentarão, acompanhando o crescimento econômico do país.

    O ministro Fernando Haddad afirmou que seriam necessários R$ 80 bilhões, em valores de hoje, para realizar o Plano Nacional de Educação 2011-2020 (PNE), projeto de lei que tramita pelo Congresso Nacional. Para atingir esse montante seria necessário investir 7% do Produto Interno Bruto brasileiro pelos próximos dez anos, segundo ele.

    “Nesse momento está todo mundo fazendo contas para aprovar um plano factível, que seja honrado, para que a sociedade leve a sério o que nós estamos aprovando”, disse Haddad. O ministro informou que a memória do cálculo que definiu os valores propostos no plano está disponível para os parlamentares.

    O plano não se restringe apenas a metas quantitativas. Para o ministro, a criação de mecanismos para o acompanhamento individual de cada estudante do ensino fundamental trará mais qualidade à educação. “É importante medir e acompanhar o rendimento das crianças em disciplinas básicas, como ciências, leitura e matemática”, disse Haddad.

    A proposta do novo PNE, que tramita no Congresso Nacional, define metas e estratégias para a educação brasileira no decênio 2011-2020.

    Diego Rocha

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    Ministro prevê reajuste em benefício destinado a bolsistas do ProUni

  • O secretário da Educação Básica do Ministério da Educação (MEC), Jânio Macedo, participa do 17º Fórum Nacional da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), que começa nesta terça-feira, 13 de agosto. Ele e diversos representantes municipais discutirão três pilares de uma educação de qualidade: financiamento, gestão e aprendizagem.

    O evento é realizado em Mata de São João, na Costa do Sauípe (BA), e se estende até sexta-feira, 16. Além do secretário, o fórum espera mobilizar cerca de 1.500 dirigentes, técnicos de secretarias e educadores.

    Entre os assuntos debatidos, destaque para o novo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) como mecanismo de financiamento para a garantia da qualidade da educação.

    Nos quatro dias de programação, os participantes também vão debater temas sobre o futuro da educação básica, tais como ações intersetoriais na promoção da qualidade da educação, o processo de implementação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) nos municípios, além de políticas e programas para garantir o direito à educação e minicursos do Conviva Educação e a Busca Ativa Escolar.

    Discussões – Realizado em um período de intensas discussões no que diz respeito ao financiamento da Educação, mais especificamente ao Fundeb, cujo prazo de vigência se encerra em 2020, o 17º Fórum Nacional da Undime será um momento determinante na formação de gestores e educadores, pois tradicionalmente consiste em um espaço democrático de debate sobre os cenários postos para a educação.

    Organização – Organizada em conferências, mesas-redondas, minicursos e oficinas, a 17ª edição do Fórum Nacional ainda proporcionará visitas dos participantes às salas de atendimento governamental — Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Secretaria de Alfabetização (Sealf) e Secretaria de Modalidades Especializadas de Educação (Semesp) — ambas do MEC.

    Haverá também estandes do Conviva Educação e de parceiros institucionais da Undime (Ação Educativa, Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Fundação Itaú Social, Fundação Lemann, Fundação Telefônica-Vivo, Instituto Natura, Unicef e Uncme) e de empresas credenciadas.

    Assessoria de comunicação social

  • As universidades federais devem ter maior participação em ações para superar o desafio da educação básica, na visão do ministro da Educação, Aloizio Mercadante. Ele fez essa afirmação durante a solenidade de abertura do seminário Qualidade do Ensino Médio, promovido pela Associação Nacional de Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), nesta quarta-feira, 10.

    Para o ministro, há uma necessidade de repactuar a relação entre a universidade e o ensino médio brasileiro. A proposta do ministro estimula a criação de núcleos de estudos sobre o ensino médio e formação de professores dentro das instituições. “As universidades públicas precisam se debruçar sobre as necessidades da formação dos docentes para uma nova realidade de ensino, desde a formação inicial”, afirmou.

     

    Além da formação e valorização dos docentes, o desafio do ensino médio, segundo Mercadante, deve ser abordado em diferentes campos, como a ampliação da capacitação dos gestores escolares, fomentando cursos de especialização para diretores de escola, o desenvolvimento de novas práticas e o redesenho do currículo escolar, com o ensino médio inovador.

     

    Mercadante defendeu que a utilização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como mecanismo de entrada na universidade gera uma demanda para o redesenho do currículo. “Precisamos sair de uma estrutura enciclopédica, como temos hoje, para um modelo que articule e integre as disciplinas e construir um processo mais orgânico na formação”, defendeu.

     

    Para o presidente do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Luiz Cláudio Costa, o Enem é um meio de democratizar o acesso à educação superior. Costa, que palestrou sobre a importância da avaliação para formulação de políticas públicas para o ensino médio, ressaltou que a qualidade da educação brasileira está avançando. “A pergunta que nos cabe hoje é se a velocidade do avanço é suficiente para acompanhar as questões sociais e econômicas que o mundo nos impõe”, disse.

     

    Cotas – O ministro Aloizio Mercadante esclareceu questões sobre a implementação da Lei nº 12.711, de 29 de agosto de 2012, conhecida como Lei de Cotas. A lei determina a reserva de 50% das vagas, em quatro anos, em instituições federais de educação superior a estudantes de escolas públicas, com base no perfil racial de cada unidade da Federação, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Estabelece também vagas para alunos com renda de até 1,5 salário mínimo familiar per capita.

     

    Para Mercadante, as cotas são uma política social de impacto de médio e longo prazo. “Muitos alunos que ingressaram pelas cotas são os primeiros de suas famílias que chegam à universidade”, concluiu.


    Assessoria de Comunicação Social

     

    Conheça mais sobre a Lei das Cotas

     

     

  • - Sinopses estatísticas do Inep – Educação básica

    - Sinopses estatísticas do Inep – Educação superior

  • São Paulo realiza nesta sexta-feira, 25, a quarta audiência pública que debate o texto da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Promovido pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), o encontro reúne educadores e gestores em educação do Sudeste do país. O objetivo é discutir propostas que auxiliem os integrantes do Conselho a elaborar um documento normativo que reflita necessidades, interesses, diversidade e pluralidade do panorama educacional brasileiro, de forma a enfrentar os desafios para a construção de uma educação de qualidade como direito de todos.

    Cabe ao CNE fazer a apreciação da proposta de BNCC elaborada pelo MEC, produzir um parecer e um projeto de resolução que, uma vez homologados pelo Ministro da Educação, se transformam em norma nacional.

    O evento terá início às 9h, no Memorial da América Latina, em São Paulo, e como nas demais audiências, será transmitido, via internet, pelas páginas do YouTube do Canal Futura e do MEC.

    Essa será a penúltima das cinco audiências previstas para acontecer em cada região do país. Até o momento, foram realizados encontros em Manaus, Olinda (PE) e Florianópolis. A última audiência ocorrerá no dia 11 de setembro, em Brasília.

    Para melhor entender o passo a passo da discussão da Base, o MEC criou uma página na internet, em que é possível entender o que são as audiências, ver o cronograma de atividades, regras e prazos para participação. Os interessados também podem se cadastrar ou enviar documentos com contribuições e comentários à Base. No site estão disponíveis, ainda, os documentos de referência da BNCC (cadernos técnicos, guia de leitura, estudo comparativo entre a segunda versão e aquela entregue ao CNE).

    A Base – A BNCC é um documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo da educação básica.

    A Base deve nortear os currículos dos sistemas e redes de ensino de todos o país, como também as propostas pedagógicas de todas as escolas públicas e privadas de educação infantil, ensino fundamental e ensino médio. A terceira versão do documento – referente à educação infantil e ao ensino fundamental – foi entregue ao CNE em 6 de abril deste ano e, desde então, o Conselho, órgão normativo do sistema nacional de educação, tem apreciado a proposta da BNCC para produzir um parecer e um projeto de resolução que deverá ser homologado pelo MEC, para se transformar, então, em norma nacional.

    Embora não exista um prazo para que o CNE emita parecer sobre a BNCC, a expectativa é que o projeto de resolução formulado pelo órgão esteja pronto em novembro próximo, e que possa ser votado pelo Conselho Pleno do CNE em dezembro. Após isso, o documento será encaminhado ao Ministério da Educação para homologação e, assim, entrar em vigor.

    Acesse a página da BNCC na internet

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Quase 3 mil conselhos de acompanhamento e controle social do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) estão em situação irregular no país. Estados e municípios que possuem qualquer pendência com relação aos conselhos precisam regularizar a situação no portal eletrônico do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para que não sejam prejudicados.

    Entre os conselhos municipais, 2.959 estão em situação irregular. No caso dos estaduais, são 22 conselhos com pendências. Caso os conselhos não estejam regularmente estabelecidos, os entes podem ficar sem os repasses financeiros do Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (Pnate).

    A Lei nº 11.494/2007, que regulamenta o Fundeb, determina a instituição dos conselhos, que são responsáveis por acompanhar a distribuição e a aplicação dos recursos do fundo. Também cabe a eles monitorar a execução do Pnate e emitir parecer sobre as prestações de contas de estados e municípios que recebem recursos do programa.

    Prestação de contas – Municípios, estados e o Distrito Federal têm até 30 de abril para enviar as prestações de contas de 2011 e 2012 do Pnate por meio do Sistema de Gestão de Prestação de Contas (SiGPC), disponível no portal eletrônico do FNDE. As contas serão analisadas inicialmente pelos conselheiros de controle social, que terão até 14 de junho de 2013 para registrar seus pareceres, aprovando ou não as contas, no Sistema de Gestão de Conselhos (Sigecon).

    O mesmo prazo vale para o envio das prestações de contas do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE). Quem não cumprir a determinação pode ficar sem os recursos dos três programas enquanto não regularizar a situação.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE

    Veja a lista dos estados e municípios com problemas (relação de 28/3/2013)

    Conheça o Sistema de Gestão de Prestação de Contas (SiGPC)

    Visite o portal eletrônico do FNDE
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