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  • Nos primeiros oito dias de escolha do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), mais de 10% das escolas de ensino fundamental do Ceará já registraram a opção dos livros que irão usar de 2010 a 2012. Com esse resultado parcial, o estado assume a liderança do Escolha Premiada, concurso criado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para incentivar a rapidez na escolha das obras que serão distribuídas a alunos do 1º ao 5º ano da rede pública. O prazo para professores e diretores das mais de 122 mil escolas de ensino fundamental selecionarem as obras didáticas vai até o dia 28 deste mês.

    Mobilização estadual– A posição do estado cearense na classificação do concurso revela o trabalho de mobilização realizado pela Secretaria de Educação (Seduc-CE) que organizou, em maio, um encontro específico sobre a escolha dos livros didáticos com todas as secretarias municipais de educação. “Estamos unidos para vencer o concurso e contribuir para uma escolha acertada para nossos alunos”, afirma a coordenadora dos programas do livro da Seduc-CE, Fádua Maria Skeff Miranda.

    As palavras da coordenadora são confirmadas pelo desempenho dos cinco municípios mais bem colocados no estado, todos com a marca de 100% dos colégios com a escolha registrada. Na cidade de Tauá, por exemplo, as 114 escolas municipais já efetuaram sua opção.

    Guia – A escolha ocorre exclusivamente pelo sítio do FNDE. Como orientação aos professores e diretores, o FNDE, em parceria com a Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação, elaborou o Guia do PNLD 2010, com um resumo de todos os livros didáticos ofertados. Enviado em versão impressa para as escolas de ensino fundamental, o guia também pode ser consultado na primeira página do FNDE na internet, em Destaques. No mesmo local há, ainda, informações sobre como navegar no sistema, cuidados com a senha e com o código de segurança e as normas de conduta a serem seguidas pelas editoras e escolas durante o período da escolha.

    Premiação – Dividido em quatro categorias, o concurso Escolha Premiada vai reconhecer as quatro secretarias estaduais e as 12 secretarias municipais de educação com maior participação no registro da escolha. Também receberão prêmios as três escolas de cada município vencedor que mais rapidamente registrarem sua opção. No total, serão distribuídos 52 acervos completos do Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE), com 559 obras cada, totalizando cerca de 30 mil livros.

    Participarão do concurso apenas as escolas que optarem nas duas primeiras semanas da escolha, ou seja, de 8 a 21 de junho. Neste período, relatórios diários com a classificação de estados e municípios mais bem colocados em cada categoria serão divulgados no sítio do FNDE.

    Saiba quais são os livros que compõem cada prêmio no Acervo completo do PNBE

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE
  • Gestores e técnicos das secretarias de educação dos municípios e do estado do Ceará podem se inscrever, até o dia 17 de fevereiro, no curso de extensão a distância de formação continuada em conselhos escolares. O curso, uma parceria do Ministério da Educação com a Universidade Federal do Ceará (UFC), oferece 1.000 vagas para educadores cearenses.

    O gestor ou técnico interessado em participar do curso deverá ter disponibilidade de 10 horas semanais para estudos e atividades. A carga horária é de 80 horas aula, distribuídas em quatro meses. Após a formação, os profissionais da educação receberão certificação de extensão universitária emitida pela UFC.

    Entre os objetivos da formação estão: promover a gestão democrática; estimular os conselhos escolares a realizar um projeto político pedagógico no âmbito da escola, de forma coletiva; estimular a integração entre os conselhos escolares.

    Cabe ao conselho participar da gestão administrativa, financeira e pedagógica da escola, a fim de assegurar a qualidade do ensino. Eles têm funções deliberativas, consultivas e mobilizadoras, fundamentais para a gestão democrática das escolas públicas. Entre as atividades dos conselheiros está, por exemplo, fiscalizar a aplicação dos recursos destinados à escola.

    Para participar da formação, os interessados devem preencher o formulário eletrônico de inscrição e ser aprovado na seleção que será feita pela UFC. A lista dos selecionados será divulgada em 25 de fevereiro. Caso haja alguma dúvida na inscrição, o gestor ou técnico pode contatar os organizadores do curso pelos seguintes telefones: (85) 3366-9024 e (85) 3366-9031.

    Em 2011, o MEC, por meio do Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares, fechará parcerias com outras universidades federais, para atender às demais unidades da federação.

    Assessoria de Imprensa da SEB
  • Estudantes brasileiros conquistam seis medalhas – três de prata e três de bronze – na Olimpíada Internacional de Matemática de 2016. A cerimônia de premiação ocorreu em julho deste ano (foto: IMO/Facebook)África do Sul, Tailândia e Hong Kong foram alguns dos lugares que o estudante Daniel Lima Braga, 19 anos, conheceu durante as competições de matemática das quais participou. O jovem cearense foi medalha de prata nas últimas três edições – 2014, 2015 e 2016 – da Olimpíada Internacional de Matemática (IMO, na sigla em inglês). Neste ano, o Brasil ficou em 15º lugar na pontuação geral por equipe, a melhor colocação em toda a história da competição, com três medalhas de prata e três de bronze.

    A trajetória de sucesso de Daniel começou cedo. Aos 13 anos, conquistou a primeira medalha de ouro na Olímpiada Brasileira de Física, em 2012. Mas, matemática sempre foi sua paixão. Ao todo, foram 22 medalhas, entre ouro, prata e bronze, em pelo menos 11 competições.

    Incentivado pelo irmão mais velho e por um professor, Daniel, que estudou em escola pública nos anos iniciais do ensino fundamental, lembra que as horas de estudo foram aumentando conforme o passar dos anos. No início, estudava em torno de duas a três horas por dia. Depois, passou a se dedicar por cerca de cinco a seis horas, além do horário regular da escola. O jovem destaca que, em sua rotina de preparação, não ficava sentado na cadeira o tempo todo. “Às vezes, eu ia conversar com alguém, andar, ou pensar em um problema, que exige mais prova do que cálculo”, explica.

    Daniel tornou-se professor de oficinas de matemática em um colégio particular de Fortaleza. Lá, aplicava exercícios práticos em formato de brincadeira com os alunos, para incentivá-los no raciocínio lógico. “Com esses joguinhos, vamos mostrando aos estudantes que existem técnicas vencedoras. Tem como uma pessoa elaborar uma estratégia para sempre ganhar”, reforça.

    Em sua opinião, as competições de matemática são bem diferentes das aulas nas escolas. Para ele, “os problemas são bastante desafiadores, e levam os estudantes a, com poucas técnicas, conseguir relacionar várias ideias até resolver o problema proposto”.

    Com o sonho de estudar fora do país desde que era criança, essa semana Daniel está de mudança para New Jersey, nos Estados Unidos. Vai cursar matemática aplicada à ciência da computação na Universidade de Princeton, onde conseguiu uma bolsa de estudos parcial. O jovem ressalta que as universidades estrangeiras valorizam as atividades extracurriculares e que muitas selecionam os alunos por meio delas.

    Competição -A Olímpiada Internacional de Matemática é a mais antiga e tradicional de todas as olimpíadas científicas. Participam da competição cerca de 600 estudantes de mais de cem países. Durante uma semana, as equipes formadas por seis estudantes trocam aprendizados e experiências. O evento cobre todos os gastos com transporte, alimentação, estada e alguns passeios turísticos sugeridos pela organização.

    A prova consiste em seis problemas matemáticos, que valem sete pontos cada um. Por dois dias consecutivos, os competidores dispõem de quatro horas e meia para resolver os problemas – três em cada dia. As questões abrangem as áreas da matemática do ensino médio, como geometriateoria dos números, álgebra e análise combinatória.

    Saiba mais sobre a Olimpíada Internacional de Matemática (em inglês).

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Realizado anualmente, o Censo é o principal levantamento estatístico-educacional de âmbito nacional (arte: ACS/MEC)A primeira etapa da coleta de dados do Censo Escolar de 2016 tem início nesta segunda-feira, 27 e se estenderá até 31 de agosto. Diretores e responsáveis por escolas de educação básica de todo o país devem providenciar o preenchimento, pela internet.

    Durante esse período, serão coletadas informações detalhadas sobre as unidades de ensino públicas e particulares e sobre alunos, professores e turmas de todas as etapas e modalidades da educação básica.

    Realizado anualmente, o Censo é o principal levantamento estatístico-educacional de âmbito nacional. Os dados, coletados de forma específica, incluem desde a infraestrutura das escolas, matrículas e funções docentes até o movimento e o rendimento escolares. Esse detalhamento é considerado importante e exige rigor dos responsáveis pelo preenchimento. Ele subsidia a definição de políticas públicas de educação, bem como a distribuição de recursos da União a estados e municípios.

    As informações do Censo são usadas, ainda, para o cálculo do índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb), indicador de referência para as metas do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE).

    A data de referência das informações prestadas deve ser a de 25 de maio, Dia Nacional do Censo escolar da Educação Básica.

    Após o preenchimento por parte dos diretores e responsáveis, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) verifica a consistência dos dados coletados. Em seguida, as informações preliminares são publicadas no Diário Oficial da União. O sistema fica aberto também para verificação e eventual correção de informações por um prazo de 30 dias, a contar da publicação.

    A segunda etapa do Censo Escolar de 2016 consiste na abertura, no sistema Educacenso, do módulo Situação do Aluno. Nesse período, que deve ter início em 2 de fevereiro de 2017, serão coletados os dados sobre  o rendimento e o movimento escolares dos alunos declarados (aprovação, reprovação e abandono).

    A Portaria do Inep nº 286/2016, com o cronograma completo do Censo Escolar, foi publicada no Diário Oficial da União do dia 8 último.

    O preenchimento dos dados do Censo Escolar deve ser feito no sistema Educacenso.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

    Assista:

  • Censo do Professor 


  • O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) inicia nesta quarta-feira, 31, a coleta de dados do Censo Escolar 2017. O sistema Educacenso ficará disponível até 31 de julho para a primeira etapa, que reúne os dados da matrícula inicial. As informações são preenchidas pelo diretor ou responsável pela escola, com apoio das secretarias municipais e estaduais de educação, diretamente no sistema Educacenso. No início de 2018, ocorre a coleta da segunda etapa, referente à situação do aluno. 

    A matrícula inicial coleta dados de escolas, turmas, alunos e profissionais escolares em sala de aula de todos os estabelecimentos públicos e privados de educação básica e educação profissional, de acordo com a data de referência do Censo Escolar, sempre na última quarta-feira de maio. Esta data é considerada o Dia Nacional do Censo da Educação Básica. 

    Especialmente nos anos ímpares, como 2017, os dados preliminares também são utilizados no planejamento e aplicação do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), por meio de um de seus instrumentos, a Prova Brasil. As médias de desempenho dos estudantes no Saeb, juntamente com as taxas de aprovação obtidas por meio dos dados do Censo, vão compor o próximo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

    Censo Escolar - Principal instrumento de coleta de informações da educação básica e o mais importante levantamento estatístico educacional brasileiro na área, o Censo Escolar é coordenado pelo Inep e realizado em colaboração com as secretarias estaduais e municipais de educação e com a participação de todas as escolas públicas e privadas do país.

    O censo abrange as diferentes etapas e modalidades da educação básica e profissional e a coleta de dados tem caráter declaratório. O levantamento permite compreender a situação educacional do país, das unidades federativas, municípios e escolas, permitindo o acompanhamento da efetividade das políticas públicas. As informações declaradas devem ser precisas, pois dão subsídios para o repasse de recursos do governo federal, além de guiarem as políticas públicas de educação. Mais detalhes podem ser vistos na página do Inep.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep 


  • Está aberta até 17 de março próximo a segunda etapa do Censo Escolar de 2016, no módulo Situação Aluno, que coleta dados sobre rendimento (aprovação e reprovação) e movimento (abandono) dos estudantes. Esse módulo, diferente da primeira etapa, sobre matrícula inicial, só pode ser preenchido após o término do ano letivo, motivo pelo qual é realizado no início do ano seguinte.

    O preenchimento das informações é de responsabilidade dos diretores e dirigentes de instituições de ensino públicas e particulares de educação básica e das secretarias estaduais e municipais de Educação, que trabalham em cooperação com as escolas. Os dados são fundamentais para a implementação de políticas públicas e conhecimento da realidade escolar brasileira. As informações dessa fase são usadas para o cálculo das taxas de aprovação, reprovação e abandono que compõem, a cada dois anos, o índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb).

    A divulgação dos resultados preliminares desta segunda etapa está prevista para 3 de abril próximo. A partir de então, as escolas terão prazo de 15 dias para conferência e correções, se necessárias. Passado o prazo de retificação, as informações não podem ser alteradas.

    Os dados do Censo Escolar de 2016 devem ser preenchidos pelos dirigentes das instituições no sistema Educacenso do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão vinculado ao Ministério da Educação responsável pelo Censo.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • A primeira etapa da coleta de dados para o Censo Escolar da Educação Básica de 2016 começará em 25 de maio. Nessa fase, que prosseguirá até 29 de julho, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) recolherá informações detalhadas sobre escolas, alunos, professores e turmas de todas as etapas e modalidades da educação básica do país.

    O preenchimento caberá aos diretores e responsáveis pelas escolas por meio do Educacenso, sistema de coleta de dados via internet do Portal do Inep. O cronograma foi estabelecido pela portaria 120/2016, do Inep.

    O Censo Escolar, realizado anualmente, sob a coordenação do Inep, é o principal levantamento estatístico-educacional sobre as unidades de ensino públicas e particulares do país, além de professores, alunos e turmas. Os dados contêm informações detalhadas, que colaboram para subsidiar a definição de políticas públicas brasileiras de educação, bem como a distribuição de recursos da União para estados e municípios.

    As informações do Censo são usadas ainda para o cálculo do índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb), indicador de referência para as metas do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE).

    Confira a Portaria do Inep nº 120/2016, publicada no Diário Oficial da União em 8 de março, com o cronograma completo da coleta de dados.

    Assessoria de Comunicação Social do Inep

  • A primeira etapa da coleta de dados do Censo Escolar de 2016 terá início no dia 27 próximo e se estenderá até 31 de agosto. Diretores e responsáveis por escolas de educação básica de todo o país devem providenciar o preenchimento, pela internet.

    Durante esse período, serão coletadas informações detalhadas sobre as unidades de ensino públicas e particulares e sobre alunos, professores e turmas de todas as etapas e modalidades da educação básica.

    Realizado anualmente, o Censo é o principal levantamento estatístico-educacional de âmbito nacional. Os dados, coletados de forma específica, incluem desde a infraestrutura das escolas, matrículas e funções docentes até o movimento e o rendimento escolares. Esse detalhamento é considerado importante e exige rigor dos responsáveis pelo preenchimento. Ele subsidia a definição de políticas públicas de educação, bem como a distribuição de recursos da União a estados e municípios.

    As informações do Censo são usadas, ainda, para o cálculo do índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb), indicador de referência para as metas do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE).

    A data de referência das informações prestadas deve ser a de 25 de maio, Dia Nacional do Censo escolar da Educação Básica.

    Após o preenchimento por parte dos diretores e responsáveis, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) verifica a consistência dos dados coletados. Em seguida, as informações preliminares são publicadas no Diário Oficial da União. O sistema fica aberto também para verificação e eventual correção de informações por um prazo de 30 dias, a contar da publicação.

    A segunda etapa do Censo Escolar de 2016 consiste na abertura, no sistema Educacenso, do módulo Situação do Aluno. Nesse período, que deve ter início em 2 de fevereiro de 2017, serão coletados os dados sobre  o rendimento e o movimento escolares dos alunos declarados (aprovação, reprovação e abandono).

    A Portaria do Inep nº 286/2016, com o cronograma completo do Censo Escolar, foi publicada no Diário Oficial da União do dia 8 último.

    O preenchimento dos dados do Censo Escolar deve ser feito no sistema Educacenso.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

    Escute:

  • Para o ministro da Educação, Henrique Paim, a expansão do ensino integral é um dos grandes destaques do Censo Escolar da Educação Básica de 2013, divulgado nesta terça-feira, 25. O Censo revela que, desde 2010, o número de matrículas em educação integral no ensino fundamental cresceu 139%, chegando a 3,1 milhões de estudantes. Só no último ano, o crescimento foi 45,2%.

    O evento de divulgação contou ainda com a presença do presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Chico Soares, e da secretária de Educação Básica do Ministério da Educação, Yvelise Arcoverde.

    O aumento de alunos no ensino integral é atribuído à ampliação do Programa Mais Educação, criado pelo Ministério da Educação para incentivar as secretarias estaduais e municipais de educação, com a transferência de recursos federais, a oferecer a educação integral.

    “Estes números demonstram o esforço que está sendo feito e que já temos resultados”, disse o ministro. “A meta de ensino integral do Plano Nacional de Educação (PNE), de 25% dos alunos estarem no ensino integral, é factível de ser alcançada se continuarmos com este esforço”, complementou.

    A meta do Mais Educação para 2013, de 45 mil unidades educacionais, foi superada e o total alcançado foi de 49 mil escolas. Para 2014, está previsto o atendimento em 60 mil escolas. É considerada educação integral a jornada escolar com sete ou mais horas de duração diária.

    O censo destaca ainda a evolução de matrículas em creche, que teve crescimento de 72,8%, passando de 1.579.581 para 2.730.119 no período entre 2007 e 2013. Entre 2012 e 2013, o aumento das matrículas em creche foi de 7,5%. A pré-escola apresentou evolução de 2,2% na quantidade de matrículas entre as duas últimas edições do censo, chegando a 4.860.481 crianças matriculadas. “Temos uma contribuição muito importante também dos municípios no aumento das matrículas do ensino infantil”, destacou Paim.

    Na educação profissional, o número de matrículas foi de 1,4 milhão, sendo 749.675 na rede pública. A rede federal puxou o crescimento de toda a rede pública, uma vez que o número de alunos nas instituições federais cresceu 8,4%, entre 2012 e 2013, chegando a 228.417 matrículas. Em relação a 2007, o crescimento da rede federal de ensino foi de 108%, por exemplo. Número superior aos 78,5% registrados na rede privada, que também apresenta expansão no ensino técnico e chegou a 691.376 matrículas, em 2013.

    De acordo com o ministro Henrique Paim, os dados do censo revelam o resultado das políticas públicas e programas governamentais voltados à ampliação da oferta educacional. “A médio e longo prazo, as políticas públicas voltadas para o processo educacional começam a surtir efeito no censo”, afirmou o ministro.

    “Os dados sinalizam uma mudança de paradigma, com acesso mais cedo, por meio da expansão do ensino infantil, e maior permanência diária na escola, por meio do ensino integral”, avaliou o presidente do Inep, Chico Soares.

    Melhora – No total geral da educação básica, nas redes pública e privada, houve decréscimo de 1% nas matrículas, que caíram de 50,5 milhões em 2012 para 50,04 milhões em 2013. A redução maior, de 2,8%, ocorreu nos anos finais do ensino fundamental, nos quais havia 13,6 milhões de alunos no ano anterior e agora existem 13,3 milhões.

    O presidente do Inep explicou que isso se deve a uma acomodação do sistema de ensino ao tamanho da população e à melhoria do fluxo escolar, com menores taxas de reprovação, por exemplo. “O fluxo escolar está melhorando e o sistema se aperfeiçoando, é uma queda boa”, ressaltou Soares.

    Confira a apresentação da coletiva

    Assessoria de Comunicação Social do Inep


  • As matrículas na educação profissional cresceram 74,9% entre 2002 e 2010, segundo dados oficiais do Censo Escolar. Em 2010, o país tem 1,1 milhão de jovens na educação profissional, enquanto em 2002 eles somavam 652.073.

    No mesmo período, a rede federal de educação profissional passou de 77.190 alunos para 165.355, o que representa crescimento de 114%. A trajetória de expansão da educação profissional também pode ser vista entre 2007 e 2010. Em 2007, as matrículas eram 780.162. Ao alcançar 1.140.388 neste ano, o crescimento é de 46% no intervalo.

    O Censo Escolar 2010 aponta que o Brasil tem 51,5 milhões de estudantes matriculados na educação básica pública e privada – creche, pré-escola, ensino fundamental e médio, educação profissional, especial e de jovens e adultos. Dos 51,5 milhões, 43,9 milhões estudam nas redes públicas (85,4%) e 7,5 milhões em escolas particulares (14,6%).

    Atendem estudantes da educação básica 194.939 estabelecimentos de ensino. Em 2009, o censo registrou 52,5 milhões de alunos na educação básica.

    Na avaliação do presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Joaquim Neto, a queda de cerca de um milhão de matrículas da educação básica pública em 2010, comparada a 2009, tem duas explicações: a melhora do fluxo escolar com redução de crianças repetindo a série combinada com o aumento do rigor técnico do Inep na coleta de informações do censo. “Fazemos checagem de dados para evitar matrículas duplas”, explicou. Em 2011, segundo Joaquim Neto, o Inep fará também visitas a escolas para verificar a autenticidade das informações prestadas.

    Creches

    Além do ensino profissional, a creche é a etapa com maior crescimento no número de matrículas da educação básica. As matrículas de crianças com até três anos de idade apresentaram um crescimento de 9%, o que corresponde a 168.290 novas matrículas. Em 2010, as matrículas somaram 2.064.653, enquanto em 2009, o censo registrou 1.896.363. Comparando com o início dos anos 2000, o crescimento ultrapassa 79%.

    Com a reorganização da pré-escola, que atende crianças de quatro e cinco anos, e a implantação do ensino fundamental de nove anos, o censo registrou 4.692.045 matrículas em classes de pré-escola. A queda de 3,6% com relação a 2009 é atribuída à implantação do ensino fundamental de nove anos. Em 2009, a pré-escola teve 4.866.268 alunos.

    A educação especial registrou em 2010, 702.603 matrículas, um aumento de 10% com relação a 2009. Segundo o presidente do Inep, o grande salto aconteceu no processo de inclusão de alunos com deficiência em escolas públicas regulares iniciado em 2007. Com a expansão de alunos especiais nas escolas regulares caíram as matrículas nas escolas exclusivas. Isso, explica Joaquim Neto, evidencia o êxito da política de inclusão na educação básica.

    Também no ensino médio houve aumento de 0,2% nas matrículas com 20.515 novos alunos. No total, o ensino médio registra 8.357.675 alunos. Em 2009 eram 8.337.160. Como nos anos anteriores, a rede estadual é responsável por 85,9% das matrículas, enquanto a rede privada tem 11,8%.

    No ensino fundamental – da primeira à nona série regular e a educação de jovens e adultos - estão matriculados 31 milhões de alunos, sendo 16,7 milhões nos anos iniciais e 14,2 milhões nos anos finais. A educação de jovens e adultos tem 4.287.234 de matrículas; a educação indígena, 246.793; e nas áreas remanescente de quilombos, 210.485 estudantes estão matriculados.

    Veja o resumo técnico e a apresentação do Censo Escolar 2010.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Censo Escolar 2016, divulgado nesta quinta-feira, 16, aponta desafios para a universalização do acesso a todos os níveis de ensino no Brasil. O aumento do investimento nos últimos anos não provocou mudanças significativas nos dados coletados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia do Ministério da Educação responsável também pela sistematização e consolidação das estatísticas nacionais de educação. As tendências dos anos anteriores permanecem inalteradas e ainda distantes das metas do Plano Nacional de Educação (PNE).

    Enquanto as matrículas no ensino médio regular subiram 0,7% de 2015 para 2016, cresceu o interesse pelo ensino médio integral, no qual as matrículas avançaram 8,6% no mesmo período. Entretanto, segue pequena a participação dessa modalidade de ensino na educação básica. O percentual de alunos do ensino médio em tempo integral passou de 5,9% em 2015 para 6,4% em 2016. A educação em tempo integral figura nas metas do PNE e o desafio proposto é atingir ao menos 50% dos alunos de toda a educação básica. Já as matrículas em tempo integral do ensino fundamental caíram 46% em 2016 e o percentual de alunos em tempo integral passou de 16,7% em 2015 para 9,1% em 2016.

    As diferenças das taxas de aprovação entre séries no ensino fundamental e médio mantêm-se rígidas, afetando as taxas de distorção idade-série. A taxa de insucesso na primeira série do ensino médio é a maior de todas na educação básica. Apesar dos alunos das redes pública e privada apresentarem um risco similar de insucesso no primeiro ano do ensino fundamental, nas séries subsequentes o risco na rede pública é consideravelmente superior. 

    No ensino fundamental há também diferenças expressivas entre as taxas de aprovação por série. É baixa a aprovação no terceiro ano, etapa típica de um aluno de 8 anos.  A alfabetização ao final do terceiro ano do ensino fundamental é outra meta do Plano Nacional de Educação. A elevação considerável da distorção idade-série no quinto ano mostra que a trajetória dos alunos, já nos anos iniciais, é irregular. O PNE também dá destaque especial à trajetória regular dos estudantes, ao propor que 95% dos alunos concluam o ensino fundamental na idade adequada.

    Na faixa etária adequada à creche (até 3 anos de idade), o atendimento escolar é de 25,6%, indicando um substancial espaço para ampliação da oferta. O PNE propõe que o atendimento chegue a 50% dessa população, o que representa uma ampliação dos atuais 3,2 milhões para cerca de 6 milhões de matrículas. Para a pré-escola, a meta é de universalização do atendimento escolar na faixa etária de 4 a 5 anos. Hoje, 84,3% dessa população é atendida.

    Detalhamento– As Notas Estatísticas do Censo Escolar 2016 são um instrumento inicial de divulgação dos resultados. Até 24 de fevereiro, o Inep divulgará os microdados da pesquisa, que permitem leituras personalizadas sobre o acervo de dados disponíveis. Já as Sinopses Estatísticas serão divulgadas até 31 de março. Só a partir desses dois documentos é possível chegar ao detalhamento dos dados a nível municipal e bidimensional, cruzando idade e sexo, por exemplo.

    Censo – A pesquisa realizada anualmente pelo Inep, em articulação com as secretarias estaduais de educação, é obrigatória aos estabelecimentos públicos e privados de educação básica. Os dados coletados constituem a mais completa fonte de informações utilizada pelo MEC para a formulação, monitoramento e avaliação de políticas, e para a definição de programas e de critérios para atuação.  Também subsidia o cálculo de vários indicadores, dentre eles o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). 

    As estatísticas revelam a realidade da educação infantil (creche e pré-escola), ensino fundamental (anos iniciais e anos finais), ensino médio, educação de jovens e adultos, educação especial, educação em tempo integral e educação profissional. O Censo Escolar traz resultados relativos ao número de escolas, de matrículas e de docentes, organizados a partir do contexto em que o processo de ensino se dá, ou seja, considerando características como equipamentos, infraestrutura, espaços de aprendizagem, porte, localização, dependência administrativa e etapas de ensino.

    Veja a apresentação do Censo Escolar

    Confira as notas estatísticas do Censo

    Assessoria de Comunicação Social do Inep


  • Professores de cinco países africanos tiveram uma oportunidade, nesta terça-feira, 20, de conhecer um projeto inovador de ensino presencial mediado por tecnologia, criado pelo Ministério da Educação para levar educação de qualidade aos lugares mais distantes dos grandes centros urbanos, o Centro Nacional de Mídias da Educação (CNME).

    Docentes do Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique e São Tomé e Príncipe, todos países-membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), participaram de uma aula por videoconferência com o ministro da Educação, Rossieli Soares, cuja conexão foi realizada entre a unidade do Centro Nacional de Mídias de Educação do Amazonas (Cemeam), localizado em Manaus, e o gabinete ministerial, em Brasília.

    “O CNME é uma inspiração para muitas situações que temos em todo o Brasil e no mundo afora”, afirmou Rossieli Soares. “Temos buscado fortalecer, especialmente com os países que participam da CPLP, ações como esta. Queremos ajudá-los na formação de professores e de alunos, mas também receber formação, porque eu acredito nas trocas de experiências para continuarmos avançando.”

    Os professores dos cinco países estão no Brasil para uma capacitação profissional por meio de um curso, oferecido pelo governo brasileiro, no Centro de Mídias de Educação do Amazonas, criado em 2007 para atender a comunidades indígenas e ribeirinhas isoladas no estado e que inspirou a criação dos CNME. O embrião do projeto nacional, o Cemeam, chegou a receber prêmios nacionais e internacionais.

    O projeto de ensino presencial por meio da tecnologia permite que professores e alunos participem de aulas, em tempo real, ministradas a partir de um estúdio. Com o apoio de um educador em sala de aula, os estudantes interagem com o professor do CNME e educadores e alunos de outras escolas públicas de diferentes estados do Brasil, também conectadas ao centro de mídias.

    O ministro Rossieli Soares mostrou aos africanos os benefícios que o CNME pode trazer, especialmente em locais de difícil acesso (Foto: Mariana Leal/MEC)Antes de encerrar a videoconferência, Rossieli Soares agradeceu a participação dos professores e disse que a intenção é que o sistema tecnológico de ensino seja bidirecional, com a possibilidade de o Brasil compartilhar experiências dos cinco países africanos e de outros que poderão participar do projeto, em um futuro próximo.

    “Agradeço a participação de cada um de vocês e espero que acreditem no projeto, pois ele é muito importante. Vocês estão no Amazonas, um estado que tem características muito desafiadoras e onde a educação está chegando por meio dessa tecnologia. Estamos dando um primeiro passo nessa parceria para apoiá-los não só na formação de professores, mas de uma forma geral na educação”, pontuou o ministro.  

    Iniciativa – A criação do Centro Nacional de Mídias da Educação foi feita com a participação direta das secretarias estaduais de educação. Os professores que integram o CNME foram selecionados pelas secretarias dos 18 estados e formados pela Fundação Roberto Marinho para usar tecnologia como ferramenta de mediação no processo de ensino e aprendizagem.

    Em 2019, o MEC pretende iniciar a segunda etapa de implementação do CNME, com a expansão da formação presencial mediada por tecnologia para mais 350 escolas públicas em todo o país, totalizando 500 escolas com cerca de 45 mil estudantes atendidos. A terceira etapa está prevista para ocorrer a partir de 2020, para atendimento de acordo com as demandas das redes, incluindo as relacionadas ao ensino fundamental.

    Estrutura – As escolas participantes do projeto do CNME recebem equipamentos para as salas de aula, como antenas, monitores e computadores, com produção de conteúdo a partir de temáticas ou eletivas, definidas conjuntamente com as unidades federativas. As unidades de ensino também recebem kits do Clube Interdisciplinar de Programação e Robótica (Cipro), para a realização de atividades pedagógicas durante as aulas produzidas pelo centro, dentro do tema Tecnologia educacional.

    Pedagogia - A proposta pedagógica do CNME está ancorada na Constituição Federal e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), tendo como princípios básicos a igualdade de acesso, a permanência na escola, a liberdade de aprender e o pluralismo de ideias. Além disso, converge para o alcance da quinta das dez competências gerais da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) a serem desenvolvidas entre todos os estudantes brasileiros, no que diz respeito ao uso de “tecnologias digitais de comunicação e informação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas do cotidiano (incluindo as escolares) ao se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos e resolver problemas”.

    Acesse a página do Centro Nacional de Mídias da Educação

    Assessoria de Comunicação Social

  • As pessoas privadas de liberdade e jovens sob medida socioeducativa que não concluíram o ensino fundamental na idade adequada terão uma oportunidade de conquistar sua certificação e, dessa forma, dar prosseguimento aos estudos. No dia 13de maio, será aplicado o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) a 14.841 candidatos em unidades prisionais e socioeducativas.

    Serão 294 unidades aplicando o Encceja em 20 estados e mais o Distrito Federal. Dessas, 23 são femininas, e 791 mulheres farão a prova. O estado com maior número de inscritos no exame é São Paulo, com 8.545 candidatos restritos de liberdade, seguido do Rio de Janeiro, com 1.238 pessoas.

    As provas ocorrerão durante todo o dia. Das 8h30 às 12h30, os candidatos poderão fazer as provas de ciências naturais e história e geografia. No período vespertino, das 14h30 às 19h30, serão aplicadas as provas de língua portuguesa, língua estrangeira moderna, artes, educação física e redação e matemática. Cada caderno de prova conterá 30 questões de múltipla escolha e mais um tema proposto para a redação.

    A divulgação dos resultados deve acontecer até o segundo dia útil após a aplicação do exame. Os responsáveis pedagógicos poderão acessá-los na página do Encceja, munidos do número de inscrição do participante e senha de acesso.

    O participante será habilitado se atingir, no mínimo, 100 pontos em cada área do conhecimento e cinco pontos na redação. Compete às secretarias de educação de cada estado utilizar o resultado e certificar o participante.

    Assessoria de Imprensa do Inep
  • A Prova Brasil deste ano envolve mais de 4,8 milhões de estudantes de escolas públicas, do quinto e do nono anos, em 5.460 municípios (foto: Mariana Leal/MEC – 13/8/15)Aproximadamente 5 milhões de estudantes do ensino fundamental e médio começam nesta terça-feira, 3, em todo o país, a fazer as provas do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). A aferição, sob a responsabilidade do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), abrange, este ano, a Prova Brasil e a Avaliação Nacional da Educação Básica (Aneb). Ambas contemplam testes de leitura e de matemática e devem ser encerradas até o dia 13 próximo.

    Os resultados do Saeb oferecem subsídios para formulação, reformulação e monitoramento das políticas públicas de educação básica.

    A Avaliação Nacional do Rendimento Escolar (Anresc), mais conhecida como Prova Brasil, é censitária. Nesta edição, envolve mais de 4,8 milhões de estudantes do quinto e do nono anos (quarta e oitava séries), matriculados em escolas públicas municipais, estaduais e federais. A aplicação ocorre em 5.460 municípios e envolve unidades de ensino com no mínimo 20 estudantes nas séries (anos) avaliadas.

    De caráter amostral, a Aneb afere, em 1.415 municípios, mais de 180 mil estudantes de 3,8 mil escolas, matriculados em instituições públicas e particulares no quinto e no nono anos (quarta e oitava séries) do ensino fundamental e na terceira (ou quarta) série do ensino médio regular.

    Estudantes, professores, diretores e aplicadores também respondem a questionários contextuais, que servem como instrumentos de coleta de informações sobre aspectos da vida escolar, nível socioeconômico e cultural, formação profissional, práticas pedagógicas e formas de gestão.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

    Confira a Cartilha do Saeb de 2015

  • Região Nordeste é a recordista: 290 prefeituras querem aderir à gestão de excelência

    O ministro da Educação, Abraham Weintraub (centro), em coletiva sobre escolas cívico-militares (Foto: Gabriel Jabur/MEC)


    Guilherme Pera, do Portal MEC

    O prazo para que as prefeituras manifestassem interesse na adesão do Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares acabou na última sexta-feira, 11 de outubro. Um total de 643 municípios, das 5 regiões do Brasil, sinalizou ao Ministério da Educação (MEC) o desejo de participar da iniciativa. Agora o MEC fará o processamento das solicitações. Até 15 de novembro, será divulgada a lista das cidades contempladas nesta primeira etapa.

    A região Nordeste lidera: 290 prefeituras declararam querer instituições de ensino com a gestão de excelência do modelo cívico-militar. A Sudeste vem em segundo, com 215, seguida por Sul, Norte e Centro-Oeste — com 54, 46 e 38, respectivamente. Vale lembrar que todos os estados — e o Distrito Federal — dessas últimas três já haviam aderido ao programa.

    São 140 municípios de Minas Gerais pleiteando participação no modelo — o único estado do Sudeste a aderir na primeira leva lidera a quantidade de prefeituras que manifestaram interesse.

    Os dados foram divulgados em coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira, 16 de outubro, na sede do MEC, em Brasília. “Já dá para ter a percepção que um número expressivo de municípios, estamos falando de mais de 10% do Brasil, quer aderir ao programa. Desses 650 municípios, quase metade veio do Nordeste”, observou o ministro da Educação, Abraham Weintraub.

    Participaram ainda o secretário de Educação Básica do MEC, Janio Macedo, e o subsecretário de Fomento às Escolas Cívico-Militares do MEC, Aroldo Cursino.

    Adesão dos estados – Antes de abrir para municípios de todo o país, o MEC havia estabelecido em setembro um período para os estados e o Distrito Federal aderirem ao programa. Dezesseis unidades da Federação manifestaram o interesse. São elas:

    Centro-Oeste 

    • Distrito Federal
    • Goiás
    • Mato Grosso
    • Mato Grosso do Sul

    Nordeste

    • Ceará

    Norte 

    • Acre
    • Amapá
    • Amazonas
    • Pará
    • Rondônia
    • Roraima
    • Tocantins

    Sudeste

    • Minas Gerais

    Sul

    • Paraná
    • Rio Grande do Sul
    • Santa Catarina

    A iniciativa é destinada a escolas públicas. Terão preferência:

    • as regulares que ofertem os anos finais (6º ao 9º) do ensino fundamental, preferencialmente com efetivo de 500 a 1.000 alunos;
    • as com estudantes em situação de vulnerabilidade social e Índice de Desenvolvimento de Educação Básica (Ideb) abaixo da média do estado;
    • aquelas que possuam aprovação da comunidade escolar, por meio de consulta pública, para implantação do modelo.

    Os municípios devem, preferencialmente, estar situados em região metropolitana e contar com efetivo da reserva das Forças Armadas. A opção para locais que não houver militares do Exército, da Força Aérea e da Marinha são polícias e bombeiros militares, corporações estaduais.

    O modelo de excelência vai abranger as áreas:

    • didático-pedagógica: com atividades de supervisão escolar e psicopedagogia para melhorar o processo de ensino-aprendizagem preservando as atribuições exclusivas dos docentes;
    • educacional: pretende fortalecer os valores humanos, éticos e morais bem como incentivar a formação integral como cidadão e promover a sensação de pertencimento no ambiente escolar;
    • administrativa: para aprimorar a infraestrutura e a organização da escola e, consequentemente, a utilização de recursos disponíveis na unidade escolar.

    Os militares vão realizar as tarefas nas três áreas. O governo preservará a exclusividade das atribuições dos profissionais da educação previstas na Lei de Diretrizes e Bases (LDB) da Educação.

    Orçamento – O MEC tem o objetivo de instalar 216 escolas cívico-militares em todo o país até 2023 — a iniciativa piloto, em 2020, contemplará 54. Para o ano que vem, o orçamento para o programa é de R$ 54 milhões, R$ 1 milhão por escola. O dinheiro será investido no pagamento de pessoal ou na melhoria de infraestrutura, compra de material escolar, uniformes, reformas, entre outras pequenas intervenções.

    As escolas em que haverá pagamento de pessoal serão aquelas em que haverá parceria entre o MEC e o Ministério da Defesa, que contratará militares da reserva das Forças Armadas para trabalhar nas escolas. A duração mínima do serviço é de dois anos, prorrogável por até dez, podendo ser cancelado a qualquer tempo. Os profissionais vão receber 30% da remuneração que recebiam antes de se aposentar. Os estados poderão ainda destinar policiais e bombeiros militares para apoiar a administração das escolas. Nesse caso, o MEC repassará a verba ao governo, que, em contrapartida, investirá na infraestrutura das unidades, com materiais escolares e pequenas reformas.


    16/10/2019 - Coletiva sobre escolas cívico-militares - Fotos: Gabriel Jabur/MEC

  • De acordo com as diretrizes, os três anos iniciais do ensino fundamental devem ser considerados como um bloco pedagógico ou um ciclo sequencial não passível de interrupção (Foto: Wanderley Pessoa)Os três anos iniciais do ensino fundamental de nove anos constituem o ciclo da alfabetização e letramento e não devem ser passíveis de interrupção. É o que recomendam as novas diretrizes curriculares nacionais.

    De acordo com o documento, mesmo quando o sistema de ensino ou a escola fizerem opção pelo regime seriado, será necessário considerar os três anos iniciais do ensino fundamental como um bloco pedagógico ou um ciclo sequencial não passível de interrupção, voltado para ampliar a todos os alunos as oportunidades de sistematização e aprofundamento das aprendizagens básicas.

    Pesquisas já detectaram que a repetência durante esse período escolar não garante a alfabetização e pode prejudicar o rendimento escolar da criança no ensino fundamental como um todo e, particularmente, na passagem do primeiro para o segundo ano de escolaridade e deste para o terceiro.

    A complexidade do processo de alfabetização requer a continuidade do aprendizado para que sejam respeitados os diferentes tempos de desenvolvimento das crianças de seis a oito anos de idade. Ao final do ciclo, a criança deve estar alfabetizada.

    O Conselho Nacional de Educação (CNE) recomenda que os professores adotem formas de trabalho que proporcionem maior mobilidade das crianças nas salas de aula e as levem a explorar mais intensamente as diversas linguagens artísticas, a começar pela literatura, e a utilizar materiais que ofereçam oportunidades de raciocinar, manuseando-os e explorando as suas características e propriedades.

    Já a avaliação deve assumir um caráter processual, formativo e participativo; ser contínua, cumulativa e diagnóstica. Para tanto, os educadores devem utilizar vários instrumentos e procedimentos, tais como a observação, o registro descritivo e reflexivo, os trabalhos individuais e coletivos, os portfólios, exercícios, provas, questionários, dentre outros, tendo em conta a sua adequação à faixa etária e às características de desenvolvimento do educando.

    Assessoria de Imprensa da SEB

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    Novas diretrizes atualizam as normas segundo a legislação

    Leia a Resolução nº 7, do CNE, que fixa diretrizes para o ensino fundamental de nove anos.
  • Atividades como o xadrez fazem parte da nova dinâmica de funcionamento das escolas da rede pública de Brumado, no sudoeste baiano (foto: João Bittar/MEC – 2/6/10)Há cinco anos, o município de Brumado, Bahia, enfrentava sério problema na rede pública de ensino — a permanência diária dos alunos na escola era inferior à média nacional (4,1 horas). Em fevereiro de 2009, a Secretaria de Educação decidiu implantar o Programa Municipal de Atenção à Aprendizagem, uma Experiência de Gestão e Planejamento Educacional, que ampliou a jornada escolar diária para 9 horas e 30 minutos em turmas da educação infantil e do ensino fundamental.

    Com a nova dinâmica de funcionamento das escolas, as aulas das disciplinas do currículo regular passaram a ser complementadas por atividades em laboratórios de matemática, leitura e ciências, além de práticas esportivas e culturais diversificadas, como capoeira, caratê, dança, música, teatro, xadrez, informática, artes e esportes. Como resultado, as escolas de tempo integral de Brumado tiveram um aumento significativo nos indicadores educacionais.

    O índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) nos anos iniciais cresceu de 4,9 em 2009 para 5,2 em 2011, dentro da meta estabelecida pelo Ministério da Educação. Os índices de desnutrição tiveram sensível redução e houve melhoria no comportamento e no relacionamento dos estudantes com a família e a sociedade.

    Os êxitos obtidos levaram o programa, que já beneficiou mais de 4 mil alunos, a ser incluído entre os vencedores do Prêmio Inovação em Gestão Educacional de 2011. Promovido pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), o prêmio identifica e divulga experiências bem-sucedidas das redes e sistemas de ensino municipais.

    “Conseguimos comprovar os bons resultados por meio da melhoria no rendimento escolar dos alunos que participaram do programa”, destacou a secretária de educação de Brumado, Acácia Gondim Ribeiro.

    Prêmio — Até o dia 30próximo, estão abertas as inscrições para a quarta edição do Prêmio Inovação em Gestão Educacional. Podem concorrer experiências desenvolvidas por órgãos municipais gestores do ensino. Elas devem estar em vigência e implantadas há pelo menos 18 meses, além de já ter apresentado resultados. Os dirigentes municipais podem inscrever até quatro experiências, uma para cada área temática do prêmio:

    • Gestão pedagógica— Relacionada ao planejamento e à organização do sistema educacional do município e das unidades escolares quanto ao gerenciamento de recursos e à elaboração e execução de projetos pedagógicos.
    • Gestão de pessoas — Relacionada ao uso de métodos e técnicas que envolvam a formação e o desenvolvimento dos profissionais, bem como ao incentivo à participação em decisões políticas e técnicas e valorização de mérito.
    • Planejamento e gestão — Relacionada ao uso de métodos e técnicas de gestão pública na educação do município.
    • Avaliação e resultados educacionais — Relacionada ao desenvolvimento e ao uso de instrumentos e de tecnologias de avaliação e de monitoramento dos processos e resultados educacionais do município e seu uso na orientação em tomadas de decisões de gestão e de práticas educativas.

    Assessoria de Comunicação Social do Inep
  • O empenho e a dedicação dos professores e gestores das escolas públicas do município de Moraújo, no Ceará, tem surtido grande efeito na educação de crianças em fase final do ciclo de alfabetização. Quem dá o mérito aos educadores é a secretária de Educação do município, Ana Sara Vasconcelos. “Quem realmente faz a diferença é o professor na sala de aula com os alunos. Eu acredito que essa parte humana seja um dos fatores principais para o alto índice de alfabetização na nossa cidade”, afirma.

    Segundo dados da Avaliação Nacional de Alfabetização (ANA), divulgada recentemente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o município situado no noroeste do Ceará reduziu a taxa de analfabetismo em literatura de 53,05% em 2013 para 11,36% em 2014. Esse número corresponde aos alunos capazes de ler palavras com estrutura silábica. Em matemática, o índice caiu de 53,76% para 9,76% no mesmo período.

    Foram avaliados 700 alunos do terceiro ano do ensino fundamental de 11 escolas urbanas e rurais de Moraújo. Na região, todos os professores são concursados e possuem, pelo menos, graduação em pedagogia.

    A secretária municipal de Educação também destaca a importância de programas como o Mais Educação e o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic) para a evolução desses índices. Segundo ela, o educador não tem como “se perder”. “Quando o professor participa de um programa desses, e ainda tem o acompanhamento da Secretaria de Educação, ele tem um suporte. Quando ele relata alguma dificuldade, a Secretaria faz as intervenções necessárias. Esse é o perfil desses programas”, garante Ana Sara Vasconcelos.

    A Avaliação Nacional de Alfabetização é fundamental para medir a qualidade de educação do Brasil. A pesquisa avalia o conhecimento de crianças em fase final do ciclo de alfabetização, de modo a cumprir a meta do Pnaic, de que todas as crianças até os oito anos de idade sejam alfabetizadas em português e matemática. O Pacto é uma iniciativa dos governos federal, estaduais, do Distrito Federal e administrações municipais.

    Assessoria de Comunicação Social

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