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  • Dentro do pacote de liberações do Ministério da Educação para construção e recuperação de escolas e creches atingidas pelas enchentes de 2017 em Pernambuco, dois novos municípios foram beneficiados. Nesta sexta-feira, 12, o ministro Mendonça Filho anunciou a construção de duas escolas, por um valor total de R$ 2,6 milhões, sendo uma delas em Barra de Guabiraba e a outra em São José da Coroa Grande.

    “Muitos municípios da região foram atingidos pelas chuvas fortes do ano passado e, naquela ocasião, se gerou um compromisso de que haveria uma ação de socorro a essas cidades”, lembrou Mendonça Filho. “Ficamos com a responsabilidade de apoiar financeiramente os municípios para recuperar escolas e de reconstruir as escolas que não tivessem mais condições de atender a população do ponto de vista educacional”, completou o ministro.

    Ambas substituirão instituições de ensino que tiveram suas estruturas condenadas e estavam localizadas em áreas de risco. As novas escolas terão seis salas de aula e capacidade para atender 360 alunos em dois turnos.

    No caso de Barra de Guabiraba, outras oito escolas municipais que foram atingidas pelas enchentes serão reformadas. As obras ainda estão em fase de licitação, mas o valor estimado para execução é de R$ 966,3 mil. Todos os recursos serão repassados via Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). “Estamos honrando e tirando do papel o nosso compromisso de ajudar na recuperação das escolas e construção de novas unidades educacionais. Em alguns meses, a comunidade vai ser contemplada com uma escola que vai atender as crianças de Barra de Guabiraba”, afirmou Mendonça Filho.

    O prefeito de Barra de Guabiraba, Wilson Madeiro, destacou a importância dessa nova escola para o município. “A gente fica muito feliz de conquistar esses investimentos para o nosso município. Barra de Guabiraba é uma cidade carente e que precisa realmente alavancar o crescimento da educação”, explicou o prefeito.

    Ministro da Educação liberou recursos para construção e recuperação de escolas atingidas pelas enchentes de 2017, nos municípios de Barra de Guabiraba e São José da Coroa Grande (Foto: Diego Dubard/MEC)

    Mendonça Filho reforçou que quando se investe em educação, o país está investindo, na verdade, no futuro. “Não há país no mundo, estado ou município, que possa se desenvolver sem ter a educação como base. A base da transformação de qualquer país é a educação”.

    Heroína – Durante o evento em São José da Coroa Grande, uma pequena de apenas 8 anos chamou a atenção. Rivânia Rogéria dos Ramos Silva ficou conhecida nacionalmente depois de salvar os livros da escola. A foto da menina em cima de uma jangada abraçada à bolsa viralizou na internet. “A escola era boa, mas foi tomada pela enchente. Com essa reforma, eu quero que a escola fique bonita e arrumada, como era antes, com vários professores ensinando as crianças”, disse a menina.

    Já o prefeito de São José da Coroa Grande, Jaziel Gonçalves Lages, popularmente conhecido como Pel Lages, se mostrou animado com a construção da nova escola no município. “É uma satisfação muito grande para nós de São José da Coroa Grande receber esses investimentos para podermos construir uma escola com o padrão do MEC”, elogiou o prefeito.

    O MEC está liberando recursos para obras de construção e recuperação de escolas atingidas pelas enchentes para os municípios que apresentaram projetos e cumpriram os requisitos legais estabelecidos pelo FNDE.

    Ao todo, 88 obras foram empenhadas pelo FNDE, autarquia vinculada ao MEC, para atender o estado de Pernambuco no que tange às instituições de ensino atingidas pelas cheias do ano passado. Destas, seis são referentes à construção de novas escolas e 82 dizem respeito a projetos de reformas e recuperação, totalizando um valor de R$ 30.391.601,52 repassados pelo MEC.

    Essas obras são distribuídas em 15 municípios, sendo eles Amaraji, Barra de Guabiraba, Barreiros, Belém de Maria, Caruaru, Catende, Gameleira, Palmares, Primavera, Quipapá, Ribeirão, Rio Formoso, São José da Coroa Grande, Sirinhaém e Xexéu. As fortes chuvas de maio de 2017 levaram 28 municípios pernambucanos a decretar situação de emergência.

    Para prestar auxílio e garantir aos estudantes desses municípios a regularidade do ano letivo, em 9 junho de 2017, o MEC liberou R$ 30 milhões do FNDE, destinados a recuperar a estrutura física de escolas e creches e para aquisição de equipamentos, mobiliários e livros para as escolas atingidas pelas chuvas em Pernambuco.

    Em 24 de julho, 40 obras já haviam sido validadas, para 11 municípios, sendo cinco construções e 35 reformas de escolas e creches, o que totaliza R$ 22,7 milhões. Atualmente, são 88 obras validadas e empenhadas.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Inscrições poderão ser realizadas a partir de segunda-feira, 30 de setembro

    O ministro da Educação, Abraham Weintraub, e o secretário de Educação Básica do MEC, Janio Macedo, durante o lançamento dos editais do Ciência é 10 nesta sexta-feira, 27 (Foto: Gabriel Jabur/MEC)

    Dyelle Menezes, do Portal MEC

    Mais de 400 mil alunos do ensino fundamental serão beneficiados pelo Ciência é 10 (C10), programa que pretende melhorar a qualidade das aulas de ciências nas escolas públicas. A iniciativa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) vai abrir 3.920 vagas para a formação de professores de ciências que dão aula para estudantes do 6º ao 9º ano.

    O lançamento dos editais aconteceu nesta sexta-feira, 27 de setembro, na sede da Capes, em Brasília. Durante o evento, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, destacou que a ação é específica para a sala de aula. “Estamos investindo na capacitação do professor para melhorar lá na ponta os indicadores de educação”, afirmou.

    Weintraub também ressaltou que o programa vai mostrar a praticidade e aplicação da ciência na vida das pessoas. “Acho que esse é o princípio básico. Mostrar a utilidade de toda a teoria que aprendemos na vida da gente”, disse.

    Para o presidente da Capes, Anderson Correia, a iniciativa é importante porque é voltada para uma das áreas mais carentes da educação.  “A Capes também atua na educação básica, uma área prioritária e muito importante, em que está inserido o Ciência é 10. Nós trabalhamos para elevar a capacitação de professores que atuam desde a creche até o ensino médio”, afirmou.

    Também estiveram presentes no lançamento o secretário de Educação Básica do MEC, Janio Macedo, e o diretor de Educação a Distância da Capes, Carlos Lenuzza.

    O programa oferece aos professores ferramentas, conteúdos e metodologias que auxiliam na qualidade das aulas, propondo novos desafios e reflexões sobre a prática pedagógica. As vagas são parte do primeiro processo seletivo do programa.

    As inscrições deverão ser feitas diretamente nos sites das 19 instituições de ensino superior federais e estaduais participantes a partir de segunda-feira, 30 de setembro (veja a lista aqui). O início das aulas está previsto para fevereiro de 2020. As instituições estão espalhadas por todas as regiões do Brasil, com oferta em 125 municípios brasileiros.

    UAB - O C10 é um dos diversos cursos da Universidade Aberta do Brasil (UAB), sistema gerenciado pela Capes para integrar e articular as universidades públicas com os governos municipais, estaduais e federal por meio da modalidade de ensino a distância. A oferta de vagas da UAB é voltada, prioritariamente, aos professores da rede de educação básica.

    Dessa forma, além das aulas a distância, uma vez por mês os professores se reúnem nos polos da UAB, que são espaços com estrutura de apoio pedagógico, tecnológico e administrativo, para as atividades de ensino e aprendizagem.

    Desde julho, os coordenadores UAB já podem acessar a plataforma que será usada durante a especialização, com todas as informações sobre o programa. A ferramenta tem uma base de conteúdo de ciências selecionado por especialistas responsáveis por elaborar o curso.

    Todos os docentes que participarem da formação farão as atividades pela plataforma, criada pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) em parceria com a CAPES. Além disso, os coordenadores receberam um guia de navegação com todos os detalhes sobre a estrutura do programa.

    Metodologia - O curso de especialização lato sensu será dividido em três módulos, com uma carga total de 480 horas. O C10 tem quatro eixos temáticos (vida, ambiente, universo e tecnologia) e é baseado no estímulo do ensino por investigação, com uma abordagem criativa e transversal.

    27/09/2019 - Lançamento dos Editais do Ciência é 10 - Fotos: Gabriel Jabur/MEC

  • A presidenta da República, Dilma Rousseff, anunciou que o programa Mais Educação, que oferece educação integral em escolas públicas do ensino fundamental, atenderá neste ano 5 milhões de estudantes de 30 mil escolas. O investimento do governo federal será de R$ 1,4 bilhão.

    A expansão da oferta de educação integral em escolas urbanas e rurais foi anunciada durante o programa de rádio Café com a Presidenta, nesta segunda-feira, 12. Esse programa é produzido pela Empresa Brasileira de Comunicação (EBC) e veiculado uma vez por semana.

    Na entrevista de rádio, Dilma Rousseff fez uma convocação às escolas pré-selecionadas pelo Ministério da Educação para que informem o número de estudantes que serão atendidos. As inscrições devem ser feitas até o dia 30 deste mês, pela internet.

    Segundo a presidenta, uma das prioridades do governo federal em 2012 é atender escolas onde estão matriculados alunos beneficiários do programa Bolsa Família e as unidades que tiveram baixo desempenho no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), medido em 2007 e 2009. “As atividades em tempo integral podem contribuir muito para melhorar a qualidade da educação das nossas crianças”, explicou.

    Alimentação adequada, atividades lúdicas, artísticas, culturais e esportivas oferecidas na educação integral ajudam as crianças a desenvolver suas habilidades, disse a presidenta. Ela recomendou aos diretores das escolas que, se as unidades não puderem atender todos os alunos agora, que selecionem grupos para o turno integral, e que a oferta seja ampliada aos poucos.

    Dilma observou que, “além das vantagens da educação integral para o aprendizado e desenvolvimento de crianças e adolescentes, há também a tranquilidade que oferece aos pais, que podem trabalhar sabendo que os seus filhos estão bem cuidados e protegidos na escola”.

    Durante o programa, ela também informou que hoje o Mais Educação já atende 15 mil escolas e 2,8 milhões de estudantes do ensino fundamental e que a meta do seu governo é chegar a 60 mil escolas até 2014.

    Inscrições – As escolas devem informar os dados até dia 30 deste mês, mas os dirigentes que tiverem dúvidas ou dificuldades para preencher as informações no Sistema de Informações Integradas de Planejamento, Orçamento e Finanças do MEC (Simec) podem pedir esclarecimentos pelos telefones (61) 2022-9175, 2022-9176, 2022-9174, 2022-9184, 2022-9211, 2022-9212 e 2022-9181.

    Assessoria de Comunicação Social

    Conheça o Programa Mais Educação

    Confira
    a relação de escolas urbanas pré-selecionadas para 2012

    Confira a tabela das escolas do campo pré-selecionadas para 2012
  • O que as crianças e os adolescentes devem aprender de computação nas escolas e como isso deve ser ministrado. Debater esse assunto é o objetivo do Seminário Internacional sobre Computação na Educação Básica, que ocorre desta segunda-feira, 30, até terça, 31, na sede do Conselho Nacional de Educação (CNE), órgão vinculado ao Ministério da Educação, em Brasília.

    “Quem vai ensinar, o que vai ser ensinado, e como ensinar. É esse resultado que teremos depois desses dois dias de evento”, ressalta o conselheiro do CNE Ivan Siqueira. Ele afirma que, de acordo com a resolução que estabeleceu a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) da educação básica, o CNE ficou responsável pela elaboração das normas específicas de computação, já que a BNCC não estipulou uma matéria sobre esse assunto, que tem previsão de ser estudado em disciplinas como matemática, português e física.

    Desde o início do ano, o CNE tem promovido estudos e pesquisas em parceria com o MEC, com a Sociedade Brasileira de Computação (SBC) e com o Centro de Inovação para a Educação Brasileira (CIEB) para discutir os conceitos chaves que devem ser repassados para os alunos, quais as habilidades que os professores precisam ter e o que deve constar nos currículos escolares. “Estamos discutindo quais os formatos possíveis para atender as diferentes realidades brasileiras, para assim construir uma base de computação que forme os nossos alunos”, destacou Ivan.

    Após o evento será elaborado um documento com as propostas apresentadas no seminário e que será votado por uma comissão da BNCC. Caso seja aprovado, o documento será encaminhado para o MEC. Se for homologado, passará a fazer parte da BNCC. Além dos conselheiros do CNE e de técnicos do Ministério da Educação, participam do evento representantes da sociedade civil, como empresários e educadores, bem como dos poderes Legislativo e Executivo.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Conselho Nacional de Educação (CNE) promoveu, nesta sexta-feira, 14, a última audiência pública para discutir a proposta da parte da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para o ensino médio. A reunião aconteceu na sede do Conselho, em Brasília, e contou com a participação de integrantes do Ministério da Educação, de alunos, professores e dos mais diversos segmentos da sociedade brasileira ligados à educação, além dos conselheiros do CNE.

    A secretária de Educação Básica do Ministério da Educação, Kátia Smole, disse que as audiências são um importante canal de manifestação e de posicionamento de quem faz a educação no Brasil. “As pessoas trazem as opiniões pessoais e contribuições, apontam preocupações com o documento e tratam também de assuntos importantes como a formação inicial e continuada de professores”, destacou a secretária. 

    Nas audiências públicas, os participantes oferecem contribuições para enriquecer a BNCC – Ensino Médio. O documento, assim como ocorreu na etapa da educação básica (educação infantil e ensino fundamental), será o marco para orientar os currículos do ensino médio e estabelecer as habilidades e competências que deverão ser desenvolvidas pelos estudantes em cada área de conhecimento do ensino médio.

    BNCC - A proposta da BNCC para o ensino médio foi entregue pelo MEC ao CNE em abril deste ano e a expectativa é de que o documento seja homologado no fim de 2018. A etapa do ensino médio da BNCC, assim como ocorreu na elaboração da proposta para a educação infantil e o ensino fundamental, homologada em dezembro de 2017, será o marco para orientar os currículos desta fase de ensino.

    Assessoria de Comunicação Social


  • Concursos para motivar os alunos. Essa tem sido a aposta do Colégio Militar Dom Pedro II, de Brasília, mantido e administrado pelo Corpo de Bombeiros do Distrito Federal. A iniciativa, por meio de estímulo da leitura e da escrita, já colheu bons frutos e os resultados, além de beneficiar os estudantes, que já conquistaram a primeira colocação em diversos concursos de redação, têm fortalecido o trabalho desenvolvido pela instituição. Os detalhes dessa história você conhece no programa Trilhas da Educação, produzido e transmitido pela Rádio MEC, na edição desta semana, que vai ao ar nesta sexta-feira, 8.

    A ideia partiu de um princípio: por que não valorizar o potencial dos estudantes e acreditar em seus talentos, seja em humanas, exatas ou biológicas? Quem nos conta o que surgiu disso é o coordenador de projetos da escola, Edgard Cândido dos Santos.

    “Os alunos têm que ser protagonistas do conhecimento. Eles têm que estudar a história do país, economia... Eles são incentivados de várias óticas, não apenas da leitura. O aluno tem também que produzir”, defende o coordenador.

    No colégio, que tem cerca de 3 mil alunos, os estudantes são expostos a diferentes formas de expressão do aprendizado visto em sala de aula. Uma delas é o incentivo à participação em concursos que estimulem a produção e interpretação de textos. Os que mais se destacam e se interessam são incentivados pelos professores a fazer a inscrição. E dá mais do que certo. Recentemente, dois estudantes conquistaram o primeiro lugar nas categorias ensinos fundamental e médio no 4º Concurso de Redação da Defensoria Pública da União, realizado em parceria com a Receita Federal, ONU, Unesco e Unicef.

    “Do sexto até o nono ano nós já submetemos esses alunos a fazer concursos externos, seja dos Correios, seja do Senado, seja da Marinha”, conta Edgard, que aposta em várias frentes. “Tem biologia, olimpíada de história, olimpíada do saber, olimpíada de geografia. É muito certo que temos muitas aprovações nas engenharias. Primeiro foram as exatas, mas atualmente nós temos até olimpíadas de linguística. Ano passado tivemos uma aluna finalista em linguística também.”

    Valorização – Os meninos finalistas do concurso de redação vão em maio a Viena, capital da Áustria, ler a redação em um evento promovido pelas Nações Unidas. O desempenho ficará estampado também na farda utilizada por eles – forma encontrada pelo Colégio de valorizar disciplina e dedicação aos estudos. “Nós temos aqui uma valorização para o aluno que é medalhista. Eles ganham o direito de andar com uma condecoração na farda, demonstrando que aquele aluno ali ele foi vitorioso em alguma das olimpíadas. E em cada uma dessas olimpíadas eles vão ganhando uma tarjetinha, seja da parte de humanas ou exatas. Aí, o menino quer completar a farda dele com o maior número possível de medalhas e barretas”, explica o coordenador.

    Todos esses resultados fizeram com que a escola também fosse selecionada pelo Google para participar do Mind the Gap Brasil 2018 – projeto desenvolvido para incentivar maior atuação das mulheres na área de exatas, principalmente nas engenharias.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Secretarias estaduais e municipais de educação devem iniciar, a partir desta quinta-feira, 16, o processo de coleta e registro de frequência escolar dos beneficiários do Programa Bolsa Família referente a 2017. O período para registro dos dados referentes a fevereiro e março no Sistema Presença termina em 28 de abril.

    A assiduidade de crianças e adolescentes entre seis e 17 anos em salas de aula é uma das condições essenciais para a continuidade do recebimento do benefício do Bolsa Família. O Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi), realiza o acompanhamento da frequência escolar dos beneficiários a cada dois meses.

    A coleta e registro dos dados mobiliza, bimestralmente, cerca de 40 mil profissionais da educação. O acompanhamento também permite identificar os motivos da baixa frequência escolar, gerando diagnósticos educacionais e territoriais.

    A titular da Secadi, Ivana de Siqueira, explica que “esse acompanhamento é feito com a parceria de estados e municípios, com o objetivo de combater o abandono e a evasão escolar e estimular a permanência e a progressão escolar das crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social, integrantes de famílias beneficiárias do Bolsa Família, colaborando, assim, para a universalização da educação básica”.

    Além disso, ela afirma que o levantamento também é um dos principais indicadores da situação de vulnerabilidade social em que se encontram as famílias beneficiadas pelo programa.

    Programa– O Bolsa Família é um programa de transferência direta de renda que visa melhorar as condições de vida das famílias em situação de pobreza e extrema pobreza no Brasil. Para receber o benefício, as famílias se comprometem a cumprir condições nas áreas de saúde e educação; nesta última, mantendo os filhos na escola.

    No âmbito da educação, a condição para receber o benefício é que as crianças e adolescentes de seis a 15 anos tenham frequência mínima de 85% da carga horária escolar mensal, em estabelecimentos de ensino regular, e jovens com 16 e 17 anos devem ter frequência mínima de 75% da carga horária escolar mensal. Nos casos em que os beneficiários apresentarem baixa frequência, as escolas devem informar os motivos que sinalizam maior vulnerabilidade social das famílias e de crianças e adolescentes em situação de pobreza.

    Confira o calendário de frequência escolar do Bolsa Família

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • A primeira etapa da coleta de dados para o Censo Escolar da Educação Básica de 2015 começará em 27 de maio próximo. Nessa fase, que irá até 31 de julho, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) promoverá a coleta de informações detalhadas sobre escolas, alunos, professores e turmas de todas as etapas e modalidades da educação básica do país. O preenchimento dos dados, pela internet, caberá a diretores e responsáveis pelas escolas.

    O Censo Escolar, realizado anualmente, é o principal levantamento estatístico-educacional sobre as unidades de ensino públicas e particulares do país, professores, alunos e turmas. Os dados contêm informações detalhadas, que colaboram para subsidiar a definição de políticas públicas brasileiras de educação, bem como a distribuição de recursos da União para estados e municípios.

    As informações do Censo também são usadas para o cálculo do índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb), indicador de referência para as metas do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE).

    A Portaria do Inep nº 99/2015, com o cronograma da coleta de dados do Censo Escolar de 2015, foi publicada no Diário Oficial da União do dia 2 último. O preenchimento das informações pelos dirigentes escolares será feito no sistema Educacenso.

    Assessoria de Comunicação Social



  • O Sistema Educacenso, que coleta dados do Censo Escolar da Educação Básica, entrará no ar nesta quarta-feira, 26, e permanecerá disponível até 31 de agosto. Todas as escolas de educação infantil, ensino fundamental e ensino médio, inclusive de educação de jovens e adultos, deverão fornecer dados sobre alunos, professores, turmas e sobre a própria escola.

    Desde 2007 a coleta do censo da educação básica vem sendo feita pela internet, com o sistema Educacenso, que possibilitou precisão de dados. As informações deixaram de ser agregadas por escola e passaram a ser individualizadas. Dessa forma, ao invés de fornecer apenas o número de alunos matriculados, a escola começou a dar informações detalhadas sobre cada um de seus alunos: nome completo, data de nascimento, sexo, cor e raça, nomes dos pais, naturalidade, endereço residencial, necessidades de atendimento escolar diferenciado, utilização de transporte público, necessidades educacionais especiais e rendimento escolar do ano anterior.

    Da mesma forma são solicitadas informações sobre cada professor que esteja em regência de classe, sobre as turmas existentes e, ainda, detalhes sobre a escola, como infraestrutura, equipamentos, participação em programas como livro didático e alimentação escolar, dados educacionais como modalidades (regular, especial ou de jovens e adultos) e etapas (creche, pré-escola, fundamental, médio, profissional) oferecidas. Também são solicitadas informações sobre utilização de material didático específico para grupo étnico, sala de recursos, atendimento educacional especializado.

    Com a riqueza de dados coletados, compõe-se um quadro detalhado da educação básica nacional, que permite aos pesquisadores e órgãos de governo verificar tanto a situação atual quanto sua evolução, bem como os resultados de políticas implementadas.

    Os dados do censo escolar constituem a mais completa fonte de informações utilizadas pelo Ministério da Educação para a formulação de políticas e para o desenho de programas. É também a base para a definição de critérios para repasse – a escolas, estados e municípios – dos diversos tipos de recursos existentes.

    Assessoria de Imprensa do Inep
  • Os dados do Censo Escolar sobre aprovação, reprovação e evasão escolar dos estudantes baseiam o cálculo do índice de desenvolvimento da educação básica (foto: profissaomestreegestaoeducacional.blogspot.com)Os dados do Censo Escolar de 2014 começam a ser coletados nesta quarta-feira, 28, Dia Nacional do Censo. Gestores de escolas públicas e particulares de todo o país vão prestar informações detalhadas sobre alunos, professores, escolas e turmas de todas as etapas e modalidades da educação básica. A coleta vai até 15 de agosto.

    O Censo Escolar faz um diagnóstico nacional da educação básica e serve de referência para a formulação de políticas públicas e execução de programas que preveem transferência de recursos públicos, como merenda e transporte escolares, distribuição de livros didáticos e o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

    Os dados do censo sobre rendimento (aprovação e reprovação) e movimento (abandono) escolar dos estudantes baseiam o cálculo do índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb), indicador de qualidade do ensino no país.

    Os gestores informam os dados pelo sistema Educacenso. Após a primeira fase, o sistema será reaberto, para validação das informações, 30 dias após a publicação preliminar no Diário Oficial da União, prevista para agosto. Os dados finais, após correções e verificações, serão publicados em 23 de dezembro, também no Diário Oficial da União.

    O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Chico Soares, afirma que o censo é um instrumento importante na verificação do direito do aluno de ter uma trajetória regular no ensino. “Com o Censo Escolar, o Inep pode traçar a trajetória do estudante na educação básica”, diz. “E ter uma trajetória regular é o elemento fundamental para o atendimento do direito à educação, previsto na Constituição Federal.”

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • Diretores e responsáveis por escolas já podem consultar o cronograma do Censo Escolar da Educação Básica de 2014. A primeira etapa de coleta dos dados começa no dia 28 de maio, o Dia Nacional do Censo Escolar da Educação Básica.

    Nessa etapa, entre 28 de maio e 15 de agosto, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) recolhe, por meio do Educacenso, sistema de coleta de dados via internet, informações detalhadas sobre escolas, alunos, professores e turmas de todas as etapas e modalidades da educação básica do país.

    O sistema será reaberto, para eventuais retificações, 30 dias após a publicação dos dados preliminares no Diário Oficial da União, prevista para agosto. Os dados finais resultantes das correções e verificações do Censo Escolar serão publicados no dia 23 de dezembro, no Diário Oficial da União.

    A segunda etapa do Censo Escolar, módulo Situação do Aluno, será aberta no dia 2 de fevereiro de 2015, no sistema Educacenso. As informações sobre rendimento e movimento escolar dos alunos, declaradas ao Censo de 2014, deverão ser coletadas até o dia 20 de março de 2015. Após o recebimento, o sistema será reaberto no dia 30 do mesmo mês e fechado no dia 15 de abril. Os dados finais de rendimento e movimento escolar estarão disponíveis até 30 de abril do próximo ano.

    Censo – O Censo Escolar é o principal e mais completo levantamento de dados estatístico-educacionais de âmbito nacional realizado todos os anos e coordenado pelo Inep. As informações coletadas permitem traçar um panorama nacional da educação básica, referência para a formulação de políticas públicas e execução de programas na área da educação.

    Os dados do censo são ainda utilizados para o cálculo do índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb), indicador que serve de referência para as metas do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), do Ministério da Educação.

    O cronograma do Censo Escolar da Educação Básica foi publicado no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 14, na portaria n° 105 de 13 de março de 2014.

    Assessoria de Comunicação Social do Inep

    Confira o cronograma do Censo Escolar

    Acesse a página do Educacenso

  • O Censo Escolar da Educação Básica de 2009, o Educacenso, tem início no próximo dia 27. Diretores ou responsáveis pelo sistema educacional informatizado de escolas de todo o país, públicas e particulares, devem enviar, até 31 de agosto, dados sobre alunos, professores e escolas. Este é o terceiro ano em que as informações são preenchidas via internet. O cronograma do Educacenso pode ser conferido na edição desta quinta-feira, dia 7, no Diário Oficial da União.

    O censo escolar é realizado no Brasil desde 1932. O questionário, preenchido em papel, não trazia informações individualizadas dos alunos.  “Hoje, o Educacenso traz o endereço do estudante, quem são seus pais e o rendimento escolar, além de uma radiografia dos professores”, explica Maria Inês Pestana, diretora de estatísticas educacionais do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).

    Todas as unidades de educação básica são obrigadas a enviar on-line os dados de creches e escolas do ensino médio. “O Educacenso é fundamental para o diagnóstico da educação brasileira e para a formação de políticas educacionais. É a base de todos os programas do Ministério da Educação e do cálculo do Ideb”, ressalta Maria Inês. O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) mede a qualidade de cada escola e de cada rede de ensino. É calculado de acordo com o rendimento escolar e das taxas de aprovação.

    Até o fim de novembro, os dados finais do Censo Escolar da Educação Básica de 2009 devem ser publicados. As escolas que perderem o prazo serão notificadas a enviar as informações, sob pena de cancelamento do repasse de recursos públicos. A partir do dia 27, a página do Educacenso estará acessível para a migração dos dados.

    Assessoria de Comunicação Social



        





  • Estão abertas as inscrições da 10ª edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). O prazo inicia nesta segunda-feira, 10, e se estende até 21 de março. Podem participar escolas públicas municipais, estaduais e federais com matrícula de estudantes do sexto ao nono ano do ensino fundamental e das três séries do ensino médio.

    A olimpíada tem duas etapas de provas. A primeira, com 20 questões objetivas de múltipla escolha, será aplicada por professores, na própria escola, em 27 de maio. Do desempenho desta fase, a Obmep seleciona cerca de 5% dos estudantes, por escola, com melhor pontuação que vão participar da segunda etapa, que acontecerá em 13 de setembro. A divulgação dos vencedores será em 1º de dezembro.

    A coordenação da olimpíada espera este ano a participação de 47 mil escolas públicas da educação básica, mais de 19 milhões de alunos e alcançar 99,5% dos municípios. A Obmep vai premiar 6,5 mil estudantes, sendo 500 com medalhas de ouro, 1,5 mil de prata e 4,5 mil de bronze. Além de medalhas, os 6,5 mil estudantes serão convidados a participar do Programa de Iniciação Científica Júnior, em 2015.

    A premiação compreende, ainda, a distribuição de até 46,2 mil menções honrosas. Professores, escolas e secretarias de educação com alunos vencedores também receberão prêmios.

    Histórico – Realizada desde 2005, a Obmep é um projeto de estímulo ao estudo da matemática voltado para as escolas públicas, estudantes e professores de todo o país. Para incentivar a participação, produz e distribui material didático, oferece bolsas de iniciação científica aos estudantes e reconhecimento aos educadores, escolas e secretarias de educação. A Obmep também prepara, a cada ano, cerca de 30 medalhistas de ouro para competições internacionais.

    Promovida pelos ministérios de Educação e da Ciência e Tecnologia e Inovação, a Obmep é realizada pelo Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa) com o apoio Sociedade Brasileira de Matemática (SBM). Em 2013, a olimpíada contou com a participação de 47.144 escolas públicas da educação básica e de 18,7 milhões de alunos; 99,3% dos municípios tiveram escolas participantes.

    Ionice Lorenzoni

    Confira o regulamento, a ficha de inscrição, o calendário, a distribuição de medalhas e demais informações na página da Obmep 2014

  • Modalidades esportivas estão entre as atividades oferecidas pelas escolas vinculadas ao programa Mais Educação (foto: Geyson Magno/MEC – 16/9/10)A adesão ao programa Mais Educação é feita por meio do Sistema Integrado de Monitoramento e Controle (Simec) do Ministério da Educação. As escolas pré-selecionadas têm o prazo até 30 de abril para validar a adesão ao sistema e passar a receber mais recursos para oferecer atividades em tempo integral.  A meta do governo federal é atingir 45 mil escolas em 2013 e 60 mil em 2014.

    Para completar o cadastro no Mais Educação, a escola precisa preencher todos os dados no Simec, como o nome do diretor da escola e demais exigências do projeto pedagógico. A adesão implica a escolha de até cinco atividades nos macrocampos do programa, entre eles: acompanhamento pedagógico; educação ambiental; esporte e lazer; direitos humanos em educação; cultura e artes; cultura digital; promoção da saúde; comunicação e uso de mídias; investigação no campo das ciências da natureza e educação econômica.

    “O MEC não abre mão do acompanhamento pedagógico. Este é obrigatório”, salienta Jaqueline Moll, diretora de Currículos e Educação Integral do ministério. “Claro que queremos uma atividade intelectual que faça sentido com o que o aluno está estudando já. O tempo ampliado tem que trabalhar com isso.”

    Após terminar a adesão no Simec, a escola encaminha as informações para a secretaria de educação de seu município. A secretaria pode fazer correções e adequações, que são validadas pela escola. Por fim, o documento chega ao MEC.

    “É fundamental que as equipes da secretaria tomem conhecimento do programa Mais Educação e estejam atentas às informações no site do MEC. Estamos chegando a municípios muito pequenos do Brasil”, explicou Jaqueline. “Queremos pedir a colaboração das secretarias porque seguramente a perspectiva da educação integral precisa ser abraçada pelos municípios. O Mais Educação é uma estratégia do governo federal que vem dando frutos em vários munícipios”, completou.

    Criação– O programa Mais Educação foi instituído pela Portaria Interministerial nº 17, de 24 de abril de 2007, e regulamentado pelo Decreto nº 7.083, de 27 de janeiro de 2010. As escolas das redes públicas de ensino estaduais, municipais e do Distrito Federal fazem a adesão e, de acordo com o projeto educativo em curso, optam por desenvolver atividades nos macrocampos do programa.

    Paula Filizola

    Acesse o Simec
  • Os estudantes da escola mineira criaram uma série em vídeo, com os temas ou conceitos abordados nas aulas de filosofia, elaboraram os textos e os diálogos, providenciaram os figurinos, filmaram e editaram os filmes (foto: reprodução)Como ensinar filosofia a estudantes de ensino médio de forma eficiente? Como tornar essa disciplina atrativa e motivadora, sem banalizá-la? Como acabar com o preconceito em torno da disciplina? Preocupado com essas e outras questões, o professor Uanderson de Jesus Menezes tem procurado usar a metodologia de projetos em suas aulas na Escola Estadual João XXIII, no município mineiro de Ipatinga. “Com isso, os alunos passaram a valorizar mais a disciplina, a participar mais das aulas e, consequentemente, a melhorar o desempenho escolar”, assegura.

    De acordo com Uanderson, questionamentos como “Filosofia serve para quê?”, “Falam que isso é coisa de doido” e “Isso é matéria?” são frequentes na sala da aula. “Elas exigem, do educador, paciência e esforço na tarefa de mostrar que a filosofia não é uma disciplina a mais a ser ensinada e pode ser um grande diferencial na formação do aluno”, ressalta.

    Com licenciatura em filosofia e pós-graduação em gestão estratégica de recursos humanos, Uanderson dá aulas de filosofia a turmas de segundo e terceiro anos do ensino médio há seis anos. Nesse período, desenvolveu inúmeros projetos e criou um blogue, que já tem mais de 130 mil acessos. “Para lidar com essa geração tecnológica, a aula tem de ir aonde os alunos estão”, defende.

    Ao perceber a grande ligação dos estudantes com as novas tecnologias e recursos audiovisuais, o professor teve a ideia de criar o projeto TV Filosofia, que aproveita essas ferramentas para atividades de estudo e pesquisa. O projeto teve início em 2012, mas passou a ser aplicado plenamente em 2014. A principal atividade foi a criação de uma série de vídeos, no formato de um miniprograma de televisão, com os temas ou conceitos abordados nas aulas de filosofia.

    Após estudar os diferentes tipos de programas televisivos (curtas-metragens, documentários, novelas, séries, talk shows etc.), os estudantes, divididos em grupos, encarregaram-se de criar os textos e os diálogos, providenciar os figurinos, filmar e editar os vídeos. Uanderson explica que o projeto acabou por envolver a cidade toda. “Muitos pais participaram das filmagens, políticos e diversas pessoas da região foram entrevistadas”, diz.  A filosofia saiu da sala de aula e se espalhou por todos os lados.”

    O professor recorda que, para introduzir o projeto TV Filosofia foi necessário mostrar empolgação, desafiar os alunos e lembrá-los de que são capazes, criativos, conhecedores de tecnologia e que têm muito a oferecer. “Foi necessário mostrar que ao fazer essa atividade eles se divertiriam e, ao mesmo tempo, aprenderiam muito”, destaca. Com isso, o pessimismo e o desânimo inicial deram lugar à animação. Logo, foram surgindo ideias e temas interessantes.

    “O resultado foram vídeos incríveis, de ótima qualidade e conteúdo produzidos pelos alunos”, salienta Uanderson. O projeto deu origem a um canal próprio no YouTube, o TV Filosofia – João XXIII.

    Premiação — O projeto foi incluído entre os 30 ganhadores da nona edição do Prêmio Professores do Brasil, como o vencedor da Região Sudeste, na categoria ensino médio. “O prêmio representa uma injeção de ânimo”, diz Uanderson. “Quero melhorar enquanto professor, desenvolver novos projetos, aprender mais, buscar novas formas de ensinar melhor.”

    Na visão da diretora da escola, Maristela Sousa Andrade Dias Martins, a premiação é uma realização de tudo o que a comunidade escolar sempre esperou, desejou e sabia que um dia aconteceria com o projeto TV Filosofia. “É uma proposta de trabalho espetacular, baseada na interlocução entre os conceitos filosóficos, a realidade vivenciada pelos alunos e a tecnologia”, analisa.

    Para a diretora, o resultado do prêmio mostra a todos os educadores que é possível, sim, a valorização pública pelo trabalho realizado de forma séria e permanente. “Serve ainda como estímulo para novos projetos, em busca de novas formas para o desenvolvimento dos processos de ensino e aprendizagem”, complementa Maristela, 35 anos de magistério, 15 deles na função de diretora.

    Edição — A nona edição do Prêmio Professores do Brasil selecionou, este ano, 30 experiências pedagógicas desenvolvidas por professores das cinco regiões brasileiras. Os trabalhos foram destacados entre 11.812 inscritos, nas categorias creche; pré-escola; ciclo de alfabetização: primeiro, segundo e terceiro anos – anos iniciais do ensino fundamental; quarto e quinto anos – anos iniciais do ensino fundamental; sexto ao nono ano – anos finais do ensino fundamental; ensino médio. Cada um dos 30 professores recebeu prêmio de R$ 7 mil. Cada categoria teve um professor destacado para receber prêmio extra, no valor de R$ 5 mil.

    A partir de 2015, o Prêmio Professores do Brasil passou a integrar a iniciativa Educadores do Brasil, ao lado do Prêmio Gestão Escolar, do Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed). Assim, a entrega dos prêmios a professores e diretores de escolas foi realizada pela primeira vez, este ano, em conjunto.

    O Prêmio Gestão Escolar selecionou 22 escolas como destaques estaduais, com premiação de R$ 6 mil para cada uma. As cinco escolas indicadas como destaque regional receberam R$ 10 mil. O Colégio Estadual Professora Maria das Graças Menezes Moura, de Itabi, Sergipe, foi escolhido como escola referência Brasil, com premiação de R$ 30 mil.

    Os resultados dos prêmios estão na página da iniciativa Educadores do Brasil na internet.

    Fátima Schenini

    Saiba mais no Jornal do Professor e no blogue do projeto TV Filosofia

  • Luciano Marques, do Portal MEC

    Aprofundar conhecimentos em áreas de maior aptidão e interesse. Essa é a principal proposta do Novo Ensino Médio. Com carga horária 25% maior do que o antigo modelo, o formato, estimulado pelo Ministério da Educação (MEC), faz com que o estudante seja o protagonista na sua formação acadêmica.

    As escolas públicas e privadas terão até 2022 para ampliar a carga horária das aulas de 800 para 1.000 horas anuais. O antigo ensino médio somava 2.400 horas nos três anos, isto é, 800 horas por ano. Agora, serão três mil horas de aulas no período ao longo dos três anos.

    O MEC alterou a carga horária para reduzir a evasão escolar e melhorar a qualidade da educação que chega aos alunos. A medida é parte do Compromisso Nacional pela Educação Básica que pretende tornar Brasil referência em educação básica na América Latina até 2030.

    Implementação - Do total de três mil horas de aulas, 1.200 horas devem ser destinadas à oferta dos chamados “itinerários formativos”: uma formação à parte da obrigatória em que o estudante pode escolher a área de conhecimento ou formação técnica para aprofundar os estudos a partir de suas preferências e intenções de carreira.

    As escolas devem oferecer aos alunos pelo menos um “itinerário formativo”. As opções deverão ser organizadas por meio da oferta de diferentes arranjos curriculares com foco em: 

    • Linguagens e suas tecnologias;
    • Matemática e suas tecnologias;
    • Ciências da natureza e suas tecnologias;
    • Ciências humanas e sociais aplicadas;
    • Formação técnica e profissional.

    As 1.800 horas restantes, explica a coordenadora-geral de Ensino Médio substituta do MEC, Adriana Andrés, serão destinadas para a nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC). “Parte das secretarias Estaduais de Educação já iniciaram a elaboração do Plano de Implementação do Novo Ensino Médio e o MEC dará suporte técnico por meio do Programa de

    Apoio ao Novo Ensino Médio que conta, neste momento, com a adesão de 23 unidades da Federação”.

    A implementação será realizada de forma progressiva para ampliar o número de escolas a cada ano.  “Isso vai depender das condições concretas de cada secretaria”, ressalta a coordenadora.

    Em andamento - Com a ajuda do Programa de Apoio à Implementação da BNCC (ProBNCC), os currículos dos estados estão sendo revisados ou reelaborados. Em 2020, algumas escolas já iniciarão a revisão de seus projetos pedagógicos para em 2021 dar início à implantação da BNCC.

    “Já temos aproximadamente 3.500 escolas que iniciarão o processo de flexibilização curricular a partir de 2020. A partir de 2021, as redes de ensino, com base no plano de implementação, irão implantar, progressivamente, o novo currículo em todas as escolas de ensino médio”, destaca Adriana.

  • Capes aguarda a informação das secretarias para definir vagas em cursos de formação de professores (Foto: Arquivo MEC)As secretarias estaduais e municipais de educação e os institutos federais de educação, ciência e tecnologia das cinco regiões do país têm prazo até 21 de novembro para informar na Plataforma Freire quantos professores das suas redes precisam cursar uma licenciatura ou pedagogia. É com base nessa informação que a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), junto com as universidades e os fóruns de educação, define as vagas do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor) para 2015. A inscrição dos professores será de 20 de janeiro a 13 de março do próximo ano.

    O plano de formação, lançado em 2009, abre turmas especiais em cursos de licenciatura e programas de segunda licenciatura, na modalidade presencial, exclusivas para educadores das redes públicas que não possuem formação superior na área onde atuam, conforme exigência da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB).

    Essas turmas são abertas mediante a convergência de três fatores: as secretarias estaduais, municipais e do Distrito Federal e os institutos federais informam o número de vagas de que suas redes precisam; as instituições de ensino superior, que participam do Parfor, definem e informam a oferta de cursos e de vagas, e os educadores fazem a pré-inscrição na licenciatura que pretendem cursar. Todo o processo é realizado na Plataforma Freire.

    Critérios– Para ocupar as vagas da primeira licenciatura, o professor precisa atender requisitos descritos no Parfor: estar vinculado a uma rede pública estadual, municipal ou do Distrito Federal; no exercício da atividade do magistério; não ter curso de licenciatura. A carga horária mínima é de 2.800 horas, das quais 400 horas de estágio supervisionado. A duração do curso é de quatro anos.

    Já o educador com graduação em área diferente daquela em que leciona precisa estar há pelo menos três anos na rede pública, para fazer a segunda licenciatura. Esse curso tem carga horária de 800 horas a 1.400 horas e duração entre dois anos e dois anos e meio. O Parfor também oferece formação pedagógica para docentes graduados ou licenciados das redes públicas. Essa formação complementar é de 540 horas, ministrada durante um ano.

    Os cursos são gratuitos para todos os professores, mas a Capes repassa recursos financeiros para as instituições de ensino superior responsáveis pela formação, supervisão de estágios e certificação dos concluintes. É tarefa das secretarias de educação oferecer aos cursistas material escolar, transporte, hospedagem e alimentação durante o curso.

    Resultados– De maio de 2009, quando foi criado, a dezembro de 2012, o Parfor colocou em salas de aula 54,8 mil professores em turmas especiais, segundo balanço publicado pela Capes. No período, foram implantadas 1.920 turmas em 397 municípios. Professores das regiões Norte e Nordeste foram os que mais procuraram formação. Até 2012, o Parfor atendeu 28.073 educadores da região Norte e 20.781 do Nordeste. Na sequência, aparecem a região Sul (3.422 professores), o Sudeste (1.847) e o Centro-Oeste (753).

    O Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica integra um conjunto de políticas públicas do governo federal em parceria com estados, municípios e instituições de ensino superior para transformar o magistério. Estão neste grupo de políticas o Piso Nacional do Magistério, instituído em julho de 2008; os cursos de mestrado profissional para educadores das redes públicas; o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação á Docência (Pibid), que visa o aperfeiçoamento e a valorização da formação de professores; o Programa de Consolidação das Licenciaturas (Prodocência), que fomenta a inovação, a elevação da qualidade dos cursos do magistério e a valorização da carreira do professor.

    Ionice Lorenzoni

    Acesse a Plataforma Freire

  • A secretária Macaé Evaristo, ao receber a premiação, destacou a importância do Guia Escolar: “O guia está sendo reconhecido por sua efetividade, por chegar a todas as escolas públicas” (foto: divulgação)O Ministério da Educação foi agraciado, nesta quarta-feira, 21, na Câmara dos Deputados, com o Prêmio Neide Castanha, que homenageia pessoas e instituições que se destacam na defesa dos direitos humanos de crianças e adolescentes, em especial dos direitos sexuais. O MEC recebeu o prêmio na categoria produção de conhecimento pelo Guia Escolar – Sinais de identificação de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes.

    Produzida em parceira com a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), a publicação tem como objetivo orientar os profissionais de educação a identificar os sinais de exploração sexual, além de informar sobre os procedimentos necessários para fazer a denúncia. O MEC está distribuindo 60 mil exemplares do guia para as escolas da rede pública e publicou o conteúdo na versão digital no Portal do Professor.

    De acordo com a secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão, Macaé Evaristo, a educação é uma grande política dentro das políticas de proteção às crianças e adolescentes. “O guia está sendo reconhecido por sua efetividade, por chegar a todas as escolas públicas”, afirmou a secretária.

    A premiação integrou uma série de atividades realizadas ao longo desta quarta-feira, 21, em Brasília, em alusão ao Dia Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira a versão digital do Guia Escolar – Sinais de identificação de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes


  • O Dia da Consciência Negra, comemorado no Brasil em 20 de novembro, é a data em que culminam várias ações de enfrentamento ao racismo nas salas de aula, promovidas pelo Governo Federal. O Plano de Implementação da Educação para as Relações Étnico-Raciais, atualizado em 2013, orienta as iniciativas do Ministério da Educação nesse campo, com a formação de professores, a produção de material didático, a indução de políticas públicas e o auxílio técnico-financeiro. Um exemplo são os cursos de especialização e aperfeiçoamento – educação étnico racial e educação escolar quilombola – presentes em universidades do país.

    Para Raquel Nascimento Dias, coordenadora geral de educação para as relações étnico-raciais, é preciso construir um novo projeto de sociedade, mas que não seja voltado somente para a população negra – o objetivo é reconhecer a multiculturalidade nas escolas. “Nós não temos como medir por números o impacto dessa política pública na sociedade. Porque nós estamos falando de uma mudança de comportamento social. Isso é o enfrentamento do racismo, é acabar com as evasões, que são enormes", ressalta.  O papel do MEC, segundo Raquel Dias, é o de induzir propostas que enfrentem o racismo em uma corrente que começa no ensino infantil e chega até o último ano do ensino superior.

    Gabriel Bonifácio participou de um projeto desenvolvido pelo Centro de Ensino Médio de Taguatinga para reforçar a importância da cultura negra: “Um dos princípios da educação é a igualdade”  (Frame: TV MEC)

    São iniciativas como a do Centro de Ensino Médio de Taguatinga, no Distrito Federal, que organizou, entre outras atividades, uma exposição de fotografias e máscaras e a exibição de um documentário nacional para reforçar a importância da participação da raça negra na formação do povo brasileiro. Na visão de Gabriel Bonifácio, um dos estudantes que participam do projeto, celebrar a cultura negra é papel da escola. “Um dos princípios da educação é esse respeito, essa igualdade. Ninguém é melhor ou pior do que ninguém. Todos nós estamos no mesmo nível e merecemos os mesmos direitos”, afirma.

    Professora de história no colégio, Thaís Moraes explica a origem da data, que presta uma homenagem a Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares, símbolo da resistência ao sistema escravista, morto no dia 20 de novembro de 1695. "É recente a inclusão no currículo das escolas da história da África, continente que muitos historiadores acreditam ser o berço da civilização. Antes, o foco era a Europa. Queremos, com esse trabalho, relembrar a importância da cultura africana para o brasileiro, já que, com a miscigenação, todos nós temos um pouco de África e de negritude.”

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Em entrevista ao programa Educação no Ar, da TV MEC, Rossieli fez a advertência: “A alfabetização é um processo extremamente relevante; se você não alfabetiza bem, esse aluno vai ter dificuldade o resto da vida” (foto: reprodução/TV MEC)Enfrentar o analfabetismo funcional e consolidar a construção da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) são alguns dos principais desafios da Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação. Responsável por auxiliar na execução das políticas educacionais do país, a SEB tem trabalhado para repensar alguns programas existentes com objetivo de potencializá-los.

    De acordo com o titular da SEB, Rossieli Soares da Silva, além de promover o acesso à educação infantil e ao ensino fundamental e médio, a educação básica precisa ter qualidade. “Garantir que todas as crianças estejam alfabetizadas plenamente até aos 8 anos de idade não é saber ler uma palavra”, diz o secretário. “Ela precisa saber ler as palavras, escrever frases, interpretar textos; não adianta termos analfabetos funcionais, que não conseguem interpretar o que leem.”

    Rossieli lembra que no último resultado da Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA), apenas 11% dos alunos matriculados na última etapa do ciclo de alfabetização, isto é, no terceiro ano do ensino fundamental, alcançaram o nível 4. Nessa faixa de aprendizado, a criança demonstra que está alfabetizada ao ler e interpretar um texto cujo conteúdo esteja de acordo com a idade. “A alfabetização é um processo extremamente relevante; se você não alfabetiza bem, esse aluno vai ter dificuldade o resto da vida”, adverte.

    Outro aspecto destacado pelo secretário como prioridade em sua gestão é a importância da formação inicial e continuada dos professores para o sucesso do processo educacional. “Não dá para o professor ensinar da mesma forma que se ensinava nas décadas de 90, 80 ou 50; temos de aproveitar aquilo que ainda permanece vivo, mas agregar”, afirma. “Como pensar em educação sem falar de redes sociais, sem falar de toda a tecnologia que está posta no mundo?”

    Rossieli afirma que, além da formação, o professor precisa de metodologias apropriadas, espaços adequados e material pedagógico para que o aprendizado seja eficiente.

    Recursos — Em relação ao orçamento para a educação básica, o secretário entende que pôr mais dinheiro na educação é importante, mas garantir a qualidade da aplicação dos recursos é fundamental. “Precisamos saber de tudo o que acontece com os recursos repassados pelo governo federal aos estados e municípios”, diz. Para ele, é preciso também dar prioridade a uma distribuição mais igualitária, que tenha impacto na qualidade da educação.

    Base — Os últimos meses serão decisivos para o processo da Base Nacional Comum Curricular. Seminários são realizados em todos os estados e no Distrito Federal para discutir o documento. Essa é a fase das últimas alterações e supressões por parte de estudantes, professores, especialistas, coordenadores e entidades da área de educação. Após esse período, o MEC vai unificar as contribuições em um único documento e encaminhá-lo ao Conselho Nacional de Educação (CNE).

    “A Base é um apontamento para o futuro do Brasil”, destaca o secretário. “Ela vai nos dizer qual o tipo de educação que nós queremos e o que cada cidadão brasileiro deve saber nos próximos 10 ou 20 anos.”

    A meta do documento é organizar os componentes curriculares a serem oferecidos em cada etapa, respeitados a diversificação e o aprofundamento sugerido pelos sistemas de ensino de cada rede, estadual, municipal e particular.

    Segundo Rossieli, a Base é fundamental para que os estados e municípios construam seus currículos. Para ele, esse debate permitirá algumas discussões importantes na educação básica, como a reforma do ensino médio, mudanças no livro didático e ampliação da formação de professores.

    Esses e outros assuntos foram discutidos com o secretário Rossieli Soares da Silva, no programa Educação no Ar, da TV MEC, transmitida pela TV NBR. O programa, veiculado nesta quinta-feira, 4, terá reprise até domingo — na sexta-feira, 5, às 8h e às 19h; no sábado, às 20h, e no domingo, às 13h30.

    Assessoria de Comunicação Social

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