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  • Professora Rosalinde e sua turma (Foto: João Bittar)Professora Creusa e sua turma da 3ª série (Foto: João Bittar)Merendeira leva comida às salas porque não há pátio na escola 1º de maioEx-aluno faz teatro de fantoches voluntariamente na escola 1º de maio (Foto: João Bittar)

    Crianças da única sala do ensino infantil da escola 1º de maio (João Bittar)Diretora Simone feliz com o desempenho dos alunos da escola 1º de maio (Foto: João Bittar)Crianças na janela da escola 1º de maio (Foto: João Bittar)Crianças do pré se apertam para acompanhar a historinha (Foto: João Bittar)

    Crianças do pré se apertam para acompanhar a historinha (Foto: João Bittar)Alunos do coral da escola 1º de maio ensaiam coreografia (João Bittar)A diretora Simone e seu filho Miguel (Foto: João Bittar)Alunos da escola 1º de Maio brincam no intervalo (Foto: João Bittar)

    Aluno da escola 1º de Maio (Foto: João Bittar)Ao fundo da rua sem saída, fica a escola 1º de maio (Foto: João Bittar)Alunos da 4ª elaboram questões para a Gincana do Conhecimento (Foto: João Bittar)

  • Aluna da Escola Estadual Ribeiro do Amaral, situada na zona rural de São Luís, Maranhão (Foto: João Bittar)A escola estadual maranhense Ribeiro do Amaral oferece aos estudantes e à comunidade lazer, cultura e cursos profissionalizantes nos fins de semana (Foto: João Bittar)O projeto Escola de Vida, do governo maranhense, amplia as atividades extraclasse nas escolas estaduais (Foto: João Bittar)A Ribeiro do Amaral é uma das escolas modelo do projeto Escola de Vida (Foto: João Bittar)

    O Centro Federal de Educação Tecnológica do Maranhão (Cefet-MA) oferece cursos nas modalidades de ensino médio, ensino médio integrado, técnico concomitante, graduação e mestrado, abrangendo diversas áreas (Foto: João Bittar)Em 2006, o Cefet-MA teve 3.176 alunos matriculados na sede, em São Luís, e nas unidades descentralizadas (Uneds) (Foto: João Bittar)Estudantes da quarta série da Escola Municipal Maria Paiva de Abreu, de Pinheiro, no Maranhão, obtiveram notas superiores à média nacional na Prova Brasil, realizada em 2005 (Foto: João Bittar)Estudantes da quarta série da Escola Municipal Maria Paiva de Abreu, de Pinheiro, no Maranhão, obtiveram notas superiores à média nacional na Prova Brasil, realizada em 2005 (Foto: João Bittar)

    Na Escola Municipal Maria Paiva Abreu, o ensino é contextualizando com a realidade regional. Na aula de matemática, por exemplo, os alunos fazem contas manipulando frutas típicas da região (Foto: João Bittar)Orientação pedagógica da escola Maria Paiva Abreu - que fica situada numa região que depende de agricultura, pesca e comércio - procura atrelar o conteúdo das aulas ao cotidiano dos alunos (Foto: João Bittar)Todas as oito professoras da Escola Maria Paiva Abreu são graduadas e recebem, em média, R$ 800,00 (Foto: João Bittar)Maria Paiva Abreu: escola matém foco na alfabetização, com projetos que incentivam a leitura e a produção de textos (Foto: João Bittar)

  • Paulo Santos Ramos, aluno da 6ª série de uma escola de Brasília, foi o vencedor da olimpíada nacional de matemática, promovida pelos ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia. Surdo, cego e portador de doença que atrofia membros do corpo, Paulo concorreu com 10 milhões de alunos de 31 mil escolas espalhadas por todo o país.

    Durante palestra feita para os professores que irão trabalhar nos Núcleos de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação (Naah/S), que serão instalados pela Secretaria de Educação Especial (Seesp/MEC) em todo o país, a professora da Universidade de Brasília, Denise Fleith, destacou que o fato vai bater de frente com os inúmeros mitos que ainda cercam a educação de superdotados. Entre eles, o de que somente pessoas oriundas de classes mais favorecidas e sem necessidades especiais podem ter potencial de superdotação desenvolvido.

    Na palestra, Denise apresentou modelo de enriquecimento escolar que pode ser adaptado às diferentes realidades brasileiras. Atualmente, cerca de nove estados mantêm serviços de atendimento a superdotados em sala de recursos, com experiências bem-sucedidas, como no caso de Lavras, Minas Gerais.

    Experiências como a de Lavras, que atua com o enriquecimento curricular de crianças superdotadas, serão mostradas no seminário. Distrito Federal e Rio Grande do Sul também irão expor os seus trabalhos.

    Amanhã, 30, na parte da tarde, a diretora do Departamento de Políticas da Educação Especial da Seesp, Cláudia Griboski, apresenta a proposta dos Naah/S aos participantes do seminário. Em seguida, será a vez da coordenadora-geral de Desenvolvimento da Educação Especial da Seesp, Valéria Rangel, falar dos objetivos e planejamento dos núcleos.

    Repórter: Murilo Milhomem

  • A estudante Juliana Melcop de Castro Schor, aluna da segunda série do ensino médio do Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Pernambuco, foi a ganhadora, no dia 12 último, do concurso histórico-literário Caminhos do Mercosul: Brasília, Patrimônio Cultural da Humanidade. Como prêmio, ganhou uma viagem a Brasília, no período de 2 a 9 de outubro próximo. Com ela virão outros seis estudantes brasileiros e 36 da Argentina, Bolívia, Chile, Uruguai e Paraguai.

    “Vou conhecer pessoas, lugares e costumes diferentes, vai ser uma experiência inesquecível”, disse Juliana. “A convivência com os demais ganhadores será interessante. Pretendo fazer boas amizades também com os estudantes dos outros países.”

    Em seu trabalho de pesquisa, Juliana desenvolveu o tema Areia, Curvas e Poesia: Psicologia de uma Composição”, com análises poético-literárias e analíticas. A estudante, de 16 anos, pretende ser escritora e cursar direito ou jornalismo na UFPE

    Em Brasília, os estudantes conhecerão, dentre outros pontos turísticos, os palácios da Alvorada, do Itamaraty e do Planalto, o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal, o Panteão da Pátria, a Igreja Dom Bosco, o Templo da Boa Vontade e a Ermida Dom Bosco. No Ministério da Educação, serão recebidos pelo ministro Fernando Haddad e pelo chefe da Assessoria Internacional, Alessandro Candeas.

    Repórter: Aroudinan Martins

     

  • O ministro interino da Educação, Jairo Jorge, participa na próxima terça-feira, dia 11, no Teatro Abril, em São Paulo, da solenidade de entrega do prêmio Professor Nota 10, promovido pela Fundação Victor Civita. Cada um dos dez vencedores receberá R$ 10 mil, diploma e troféu. O professor escolhido entre os vencedores receberá o troféu Professor do Ano 2005.

    O tema da oitava edição do prêmio foi o poema O Professor, de Amilson Godoy e Celso Viáfora, que relata como cada professor, a seu tempo, influencia os alunos. Diz, por exemplo, que um professor deu asas a Santos Dumont, lápis a Cândido Portinari e verbo a Vinicius de Morais.

    Dirigido às escolas públicas e particulares, o prêmio tem o objetivo de identificar, valorizar e divulgar experiências educacionais de qualidade, planejadas e executadas por professores em escolas de ensino regular. Podem inscrever trabalhos professores da educação infantil, fundamental, especial e de jovens e adultos.

    Os vencedores dessa edição foram Carlos Augusto Cabral Arouca, de São Paulo; Tatiana Machado Dorneles, de Ivoti, Paraná; Rosany de Fátima Silva Guerreiro, de Paragominas, Pará; Andréa Cristina Almeida, de Aracruz, Espírito Santo; Ana Pereira de Souza Bento, de Vilhena, Rondônia; Vanja Leila da Conceição Ferreira, de Três Corações, Minas Gerais; Solange de Almeida Cardozo, do Rio de Janeiro; Maria do Rosário Porto, de Montes Claros, Minas Gerais; Regina Maria Ferreira da Silva, de Timóteo, Minas Gerais, e Deborah Santos Soares da Silva, de São Paulo.

    Concorreram ao prêmio 3.423 trabalhos, dos quais 76,8% de escolas públicas. Desse conjunto, 49,5% foram professores da Região Sudeste, dos quais 22% trataram da língua portuguesa.

    Repórter: Ionice Lorenzoni, com informações da Fundação Victor Civita

     

     

     

  • Por decisão da juíza da 24a. Vara Federal do Rio de Janeiro, foi negada a ação cautelar proposta pelo Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado do Rio de Janeiro (Semerj). Pela ação, o sindicato solicitava que as instituições fluminenses fossem informadas previamente dos resultados do conceito preliminar de cursos e do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) de 2007, divulgados nesta quarta-feira, 6. A intenção era que as instituições pudessem recorrer das notas antes da divulgação pública.

    De acordo com o despacho feito pela juíza Vellêda Bivar Soares Dias Neta, o conceito preliminar de cursos não fere os direitos das instituições, já que é possível pedir revisão das notas. “O conceito preliminar foi instituído pela Portaria Normativa 40/2007 e as instituições podem pedir a avaliação in loco, quando não se conformarem com o conceito”, diz o documento.

    Uma das razões que motivou a criação do novo conceito do MEC foi o aumento da qualidade dos cursos superiores no país. A intenção é impedir que cursos de baixa qualidade continuem funcionando. O novo conceito é considerado o penúltimo passo para o estabelecimento do Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior (Sinaes). A última etapa será o conceito preliminar das instituições, que deve ser anunciado até o fim do mês.

    Ana Guimarães

  • O Ministério da Educação instituiu comitê de compras e contratos para assegurar que os recursos da educação sejam corretamente aplicados. O comitê foi instaurado pela Portaria nº 433, de maio deste ano, e prevê interlocução constante com o Tribunal de Contas da União (TCU) e com a Controladoria Geral da União (CGU) para assegurar a transparência e a eficiência na gestão do MEC e de suas autarquias.

    Na manhã desta terça-feira, 18, foi realizada reunião de trabalho com os servidores do MEC diretamente ligados à gestão de recursos. O workshop sobre compras e contratos governamentais foi realizado no Hotel Nacional,  com a participação do secretário-executivo do ministério, Henrique Paim, do secretário-executivo da CGU, Luís Navarro, e do ministro do TCU Benjamin Zymler. “Geralmente, o TCU é acionado quando temos indícios de irregularidades. É importante participar de uma reunião que tenta prevenir o mau uso dos recursos públicos”, destacou Zymler.

    O comitê de compras e contratos foi criado para assegurar a uniformidade dos procedimentos de compra e licitação realizados pelo MEC. Entre suas funções está a de estabelecer regras de gestão, acompanhamento e fiscalização dos contratos. “O plano prevê uma mudança na cultura de planejamento e gestão dos recursos de educação sem a qual não há como atingir as metas do PDE”, explicou Henrique Paim.

    Ana Guimarães

  • O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) pretende fiscalizar este ano a aplicação de R$ 1,64 bilhão por meio de auditoria interna. Esse valor corresponde a 20,9% do orçamento do fundo. Serão feitas inspeções em 87 entidades de 24 estados e do Distrito Federal. Municípios do Pará e da Bahia já foram visitados este ano.

     

    Na auditoria, são verificados itens como notas fiscais, procedimentos de licitação, locais de armazenamento de alimentos, validade e procedência dos produtos. É fiscalizada a destinação dos recursos repassados pelo fundo e examinados a execução dos programas e os resultados das ações. No ano passado, a auditoria conferiu o uso de R$ 859,46 milhões transferidos para a educação básica de estados e municípios.

     

    As próximas auditorias ocorrerão na Secretaria de Educação da Bahia e nas prefeituras de Salvador e Natal. “Os problemas que encontramos, na maior parte, são falhas na execução dos programas”, disse o auditor-chefe do FNDE, Gil Pinto Loja Neto. “Elas merecem orientação corretiva, que demandam capacitação dos gestores responsáveis nas secretarias estaduais e municipais.”

     

    A auditoria também auxilia no planejamento de ações de monitoramento e de capacitação, além de influir na própria sistemática de execução dos programas. “Ao identificar problemas recorrentes, damos subsídio para que o FNDE verifique a necessidade de mudança na gestão dos programas e possa planejar a capacitação em determinadas regiões”, disse Loja Neto.

     

    O trabalho da auditoria do FNDE foi reforçado, nos últimos anos, com uma série de parcerias celebradas com o Ministério Público Federal e nos estados. No entanto, segundo Loja Neto, são os olhos da população os melhores fiscais dos recursos repassados. “É impossível acompanhar 180 mil escolas em 5.564 municípios. O melhor controle, o mais eficaz, é o controle social.”

     

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE

  • Foto: Wanderley PessoaUma série de dez audiências públicas dá início nesta quarta-feira, 8, no Rio Grande do Sul, às discussões em torno da Universidade Federal do Pampa (Unipampa). Os projetos arquitetônico e pedagógico serão apresentados à comunidade para receber sugestões. A universidade, cuja criação foi anunciada em junho do ano passado, terá dez unidades acadêmicas e irá oferecer 14 cursos de graduação já no primeiro ano. A previsão é atender 12 mil alunos até 2008.

    "Nós vamos apresentar o projeto acadêmico, os cursos que serão implementados em 2006, 2007 e 2008, bem como o projeto arquitetônico", esclarece o ministro interino da Educação, Jairo Jorge, que vai liderar os encontros. O primeiro será realizado em São Borja, às 18h30.

    Segundo o ministro, a proposta é conectar o ensino superior à cultura da região, seja na agricultura, na indústria ou na área de serviços. "O debate é importante porque durante o processo de formatação e discussão da proposta acadêmica é que nós unimos os arranjos produtivos locais e as cadeias produtivas espalhadas pela região da metade sul."

    Além de São Borja, haverá audiências em Itaqui e Uruguaiana, dia 9; Alegrete e Santana do Livramento, dia 10; e em Dom Pedrito, dia 11. No dia 13, os encontros prosseguem em Caçapava do Sul e São Gabriel. E terminam no dia 24, em Bagé e Jaguarão. Os locais podem ser conferidos junto às prefeituras. Na próxima semana, haverá também audiências para discutir a proposta de uma universidade federal na região norte do estado.

    O vestibular da Unipampa deve ocorrer entre os dias 28 e 31 de maio. O início das aulas será em agosto.

    Repórter: Sandro Santos

  • O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou na sexta-feira, 11, os projetos de lei  que instituem a Fundação Universidade Federal do Pampa (Unipampa), com sede em Bagé, e a Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.  Com as duas novas instituições, o Rio Grande do Sul passa a abrigar seis universidades federais.

    A Unipampa, além da sede em Bagé, terá campi em Jaguarão, São Gabriel, Santana do Livramento, Uruguaiana, Alegrete, São Borja, Itaqui, Caçapava do Sul e Dom Pedrito. A instituição começou a ser implantada em 2006, com o apoio das universidades federais de Santa Maria (UFSM) e de Pelotas (UFPel). Estão em funcionamento 30 cursos de graduação, com cerca de 2,4 mil, estudantes, atendidos por 170 professores e 135 técnicos administrativos.

    A partir da sanção, a Unipampa deve ampliar as atividades de ensino, pesquisa e extensão até alcançar a meta de dez mil estudantes e compor os quadros de pessoal, previstos na lei, com 400 professores e 400 servidores técnico-administrativos.

    A Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre resulta da  transformação da Faculdade de Ciências Médicas, que tem 46 anos de existência. Hoje são oferecidos os cursos de medicina, fonoaudiologia, nutrição, biomedicina e psicologia. A partir deste ano, serão ministrados também os de fisioterapia, enfermagem e farmácia. A instituição já tem projetos aprovados no Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão da Educação Superior (Reuni).

    A coordenadora de implantação da Unipampa, Maria Beatriz Luce, destaca que a universidade servirá de alavanca para o desenvolvimento sociocultural do sul do estado. “Os cursos ofertados podem mudar o perfil de formação da região e ajudar no seu desenvolvimento”, disse.

    Para a diretora da Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre, Mirian da Costa Oliveira, a transformação resultará em benefícios tanto para a instituição quanto para o Rio Grande do Sul. “A universidade terá mais autonomia e poderá expedir diplomas e criar cursos”, salienta.

    Assessoria de Imprensa da SESu

  • Foto: Wanderley PessoaO ministro da Educação, Fernando Haddad, recebeu nesta terça-feira, 15, em Porto Alegre (RS), pedido para que um dos pólos da futura Universidade do Mercosul – prevista para começar com Brasil e Argentina – seja instalado em Passo Fundo (RS). O pedido foi entregue pelo Comitê Municipal Pró-Universidade de Passo Fundo e Região, que reuniu dez mil assinaturas. A região, diz o documento, tem um milhão de habitantes e a principal reivindicação é uma instituição de educação superior pública.

    A criação da Universidade do Mercosul faz parte de protocolo firmado em julho entre os ministros da Educação do Brasil, Fernando Haddad, e da Argentina, Daniel Filmus. A instituição terá pólos nos dois países, será bilíngüe e os diplomas terão validade no Brasil e Argentina. Além de discutir o formato e abrangência da universidade, prevista para começar no segundo semestre de 2007, Haddad e Filmus estão conversando com os ministros da Educação do Uruguai e Paraguai para que eles também integrem a iniciativa.

    Haddad participou de audiência pública na Comissão de Educação da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul, onde apresentou as principais ações do MEC para o estado. Entre as iniciativas, o ministro destacou a criação da Universidade Federal do Pampa (UniPampa), com sede em Bagé e campi em nove municípios; a transformação da Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre em universidade; criação dos campi em Frederico Westphalen e Palmeira das Missões, ligados à Universidade Federal de Santa Maria (UFSM); e abertura de pólos da Universidade Aberta do Brasil (UAB) em 37 municípios do estado. Em 2006 e 2007, o Rio Grande do Sul receberá investimentos de R$ 83,9 milhões, dos quais R$ 73,8 milhões para expansão da educação superior e R$ 10,1 milhões para a educação profissional.

    Diploma – Participaram da audiência as diretorias da Confederação Nacional dos Municípios, Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul e da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), prefeitos, vereadores, deputados, estudantes e professores.

    A uma representação de médicos brasileiros formados em Cuba, que pediu providências para agilizar a validação dos seus diplomas no Brasil, Haddad disse que o governo federal estuda a formalização de um tratado bilateral para solucionar o problema. Hoje, a validação dos diplomas obtidos em universidades estrangeiras é feita por instituição federal de ensino superior, respeitada sua autonomia.

    Repórteres: Rodrigo Dindo e Ionice Lorenzoni

  • DivulgaçãoUma receita de Pelotas (RS) chama a atenção de quem passa pelo estande do Ministério da Educação na Globaltech, feira de ciência e tecnologia que ocorre em Porto Alegre, no Centro de Exposição da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul, até domingo, 28. A idéia nasceu do desejo de Iara Dutra, ex-aluna do Conjunto Agrotécnico Visconde da Graça (CAVG), consultora em agronegócios há 15 anos, e duas amigas, que tinham como objetivo produzir de forma agroindustrial geléias de flores, dos mais variados tipos, dando destaque às rosas. “A primeira flor que escolhemos para desenvolver o produto foi a rosa, já que é uma planta de fácil acesso e tem produção durante todo o ano”, explica Iara.

    A receita deu tão certo na cozinha experimental da escola que, em agosto de 2005, foi criada a Valmatra, empresa incubada no CAVG, em convênio com a Universidade Federal de Pelotas e fruto da sociedade entre as amigas Iara, a técnica em alimentos Marisa Karow e a administradora de empresas Valquíria Enk. A geléia de rosas foi o primeiro produto criado pela empresa, que desenvolve geléias de outras flores, como laranjeira, violeta, camomila, goiabeira, flor da jamaica, hibisco, além de outras em fase de testes. “Um dos nossos diferenciais é que a matéria-prima utilizada na produção das geléias é especial, produzida por fornecedores específicos. Por exemplo, as rosas utilizadas na receita não podem ser de qualquer tipo, não podemos utilizar uma rosa cultivada com agrotóxicos”, afirmou.

    Destaque – A geléia foi lançada na Feira de Anuga, na Alemanha, em outubro de 2005, a maior vitrine mundial na área de alimentos. Segundo Iara, o produto obteve excelente recepção em relação ao sabor e à apresentação. A empresa tem cinco pessoas na linha de frente da produção. Há todo um ritual de preparação da geléia. As flores são manipuladas e tratadas por duas mulheres. Um homem manuseia o caldeirão de preparo e outro auxilia no fechamento dos vidros. “Toda flor tem suas propriedades energéticas. Há um cuidado no manuseio e tratamento das rosas, que sempre é feito pelas mulheres”, diz Iara.

    A empresa tem capacidade para produção de 1.300 unidades por dia, com possibilidade de expansão de até 50 mil unidades diariamente. “O objetivo não é produzir um alimento para o corpo, mas para a alma, um pouco de amor e carinho, em pequenos frascos”, finaliza.

    Sophia Gebrim

  • Rádio, televisão, iluminação néon, raios X e mísseis guiados. O fio condutor de tudo isso chama-se Nikola Tesla,  engenheiro mecânico e elétrico croata que revolucionou o mundo com suas invenções. Tesla patenteou a tecnologia utilizada na comunicação sem fio em 1894 e desenvolveu um meio de obter energia de fontes inesgotáveis. Em homenagem ao inventor, estréia na TV Escola nesta quinta-feira, dia 6, às 22h, na faixa Horário Nobre, o documentário Tesla, Mestre dos Raios.

    Nascido na vila de Smiljan, Croácia, em 1856, Tesla demonstrou, desde cedo, extraordinária imaginação. Antes mesmo de entrar na universidade, já se dedicava a estudar os mecanismos elétricos. Conhecido como um dos maiores gênios da eletricidade, ele utilizou a força das Cataratas do Niágara para, com seu sistema de corrente alternada, tornar possível a transmissão de energia.

    Apesar de muita polêmica, é atribuída a ele a invenção do rádio. Em 1895, nos Estados Unidos, as transmissões de Tesla já ultrapassavam 80 quilômetros de distância. Entretanto, no mesmo ano, um incêndio destruiu seu laboratório, levando-o a patentear o modelo básico somente em 1897. Nesse meio tempo, na Inglaterra, o pesquisador italiano Guglielmo Marconi trabalhava em projeto semelhante. De alcance reduzido, a invenção de Marconi só foi capaz de transmitir para longas distâncias com o oscilador inventado por Tesla.

    Mesmo assim, patenteado em 1896, foi o modelo de Marconi que recebeu o Prêmio Nobel de Física, em 1909. Indignado, Tesla entrou com processo contra a empresa de Marconi, mas acabou derrotado. Apenas em 1943, poucos meses após sua morte, a Suprema Corte dos Estados Unidos reconheceu a patente de Tesla como anterior à de Marconi.

    O programa será reprisado nesta sexta-feira, dia 7, às 3h. A TV Escola pode ser sintonizada via antena parabólica (digital ou analógica) em todo o país. O sinal está disponível, também, nas operadoras de tevê por assinatura DirecTV (canal 237) e Sky (canal 112).

    Renata Chamarelli

  • O projeto Geração da Paz, que será lançado na próxima segunda-feira, dia 9, vai oferecer bolsas de estudo a 26 jovens carentes, de 17 a 29 anos, na Universidade de Mogi das Cruzes (UMC), em São Paulo. O projeto é uma iniciativa da UMC, do Instituto Sou da Paz, da Rede Globo e da Fundação Roberto Marinho.

    Os financiadores do Geração da Paz esperam, com a parceria, mudar a realidade social das pessoas selecionadas para receber as bolsas de estudo e proporcionar a elas um futuro melhor. A ação terá efeito multiplicador, já que os concorrentes às 26 vagas devem ser participantes de projetos sociais, comprovar alguma participação em entidades comunitárias ou manter interlocução com entidades sociais.

    A solenidade de lançamento será realizada às 10h30, no campus Villa-Lobos da UMC, em São Paulo (Avenida Imperatriz Leopoldina, 550, Vila Leopoldina).Mais informações,gratuitamente,pelo telefone 080019-2001.

    Repórter: Flavia Nery
     

  • Na Escola Municipal Primeiro de Maio, na periferia de Salvador (BA), as crianças são acompanhadas de perto e se um aluno falta por três dias, recebe a visita da professora Lindalva Silva. Ela está há treze anos na escola, que passou a ser gerida pela rede pública em 1983. Lindalva conta que todo o pessoal — diretora, oito professoras, secretária, merendeira, faxineira e porteiro — se orgulha de trabalhar em equipe e em conjunto com os pais. Na visão de Lindalva, depois da eleição da diretora Simone de Jesus, em 2005, as idéias de todos ganharam mais organização.

    A própria Simone atribui os bons resultados à equipe: “Dei sorte de ser diretora aqui porque peguei um grupo que gosta de trabalhar, que gosta de fazer, mesmo com todas as carências, de criar e inovar, buscando alternativas para os meninos aprenderem mais. A gente saiu daquela coisa do acomodar e reclamar. Ao contrário: a escola não tem, a gente improvisa e faz”, ensina a diretora.

    A capacidade de transformar boas idéias em boas práticas veio de um curso de gestão escolar que Simone fez quando terminou a faculdade de pedagogia, na Universidade Federal da Bahia. Depois de capacitada, apresentou plano de gestão à secretaria municipal de educação e à comunidade escolar, que a elegeu diretora. Na eleição, votaram pais, professores e funcionários da escola.

    À frente de uma instituição que atende 314 crianças de uma comunidade carente, a diretora investe na parceria com vários segmentos da sociedade para driblar as dificuldades. “Procuro fazer uma gestão participativa. Sempre cobro mais participação dos pais, busco ajuda na prefeitura e quero ampliar a parceria com a paróquia do bairro.” Uma das necessidades que Simone pretende resolver com o apoio da comunidade é a questão do transporte escolar. Hoje, não há meios permanentes de levar os alunos para as atividades fora da escola.

    O Conselho Escolar ajuda a tornar a gestão mais democrática e transparente. Formado por quatro pais de alunos, dois professores e pela diretora, o conselho tem poder deliberativo e fiscalizador. Na prática, os membros discutem, por exemplo, medidas para frear a indisciplina dos alunos ou para atrair os pais à escola. Além disso, é preciso fiscalizar se o dinheiro recebido pela instituição está sendo bem gasto.

    A nova diretora, o conselho e as professoras concordam que o papel da comunidade escolar é trabalhar para que os alunos aprendam mais. Para isso, eles se encontram regularmente. Numa dessas reuniões ficou decidido o acompanhamento individual do aluno. Hoje, cada estudante tem uma caderneta em que a professora anota habilidades e deficiências. Ao final de cada bimestre, a diretora e as professoras se reúnem para avaliar as cadernetas. “Vemos quais as habilidades os meninos não alcançaram. Um exemplo é quando eles apresentam leitura silabada. Aí, intensificamos o trabalho de leitura com aquela turma, porque geralmente não é um aluno só que precisa de reforço”, explica Simone.

    Outra preocupação é envolver os próprios alunos na conservação e na organização do dia-a-dia da escola. No ano passado, os meninos e meninas escolheram seus representantes. Silas Santana tem 9 anos, está na 3ª série e foi eleito vice-presidente. “O vice-presidente ajuda a presidente. E tudo que vê de errado na escola ele avisa à diretora. Na semana passada, eu fui ao banheiro e os meninos estavam riscando a parede. Aí, eu avisei a presidente e a gente falou com a diretora”, relata Silas.

    Professoras, pais e diretora também pensam em desenvolver atividades capazes de reforçar o conteúdo das aulas e que tenham relação com o universo das crianças. “No ano passado, a gente trabalhou com histórias e memórias de Itapagipe. Os meninos fizeram maquetes das redondezas e pesquisas da história do bairro, de como surgiu Itapagipe, de como era antes”, conta a diretora. O projeto será retomado este ano, agora relacionado ao meio ambiente. A idéia é aproveitar um programa desenvolvido pelo governo do estado, que está trabalhando com a conscientização dos moradores quanto à poluição, e levar especialistas à escola para dar palestras e mostrar vídeos sobre o assunto.

    Até a merenda tem sabor regional. No cardápio, são privilegiados pratos típicos, como a quiabada ou caruru, com alimentos saudáveis e frescos. Para incrementar o prato do dia, a solidariedade é o tempero: na tradição baiana, camarão combina com quiabo. Mas como a escola não recebe o fruto do mar, a merendeira, cujo marido é pescador, leva camarão de casa.

    Para envolver os pais na escola, a equipe cria atividades como a comemoração do dia das mães, que organizou uma aula conjunta entre pais e filhos; ou apresentações do coro de alunos, quando os pais são sempre convidados; além de reuniões semestrais para informá-los sobre o rendimento dos filhos e sobre as atividades da escola.

    “Eu acho que o sucesso da escola está nessa união e comprometimento, da menina que faz a limpeza à professora na sala de aula. Eu só faço estimular, orientar e dar sugestões. E todos abraçam a causa”, conclui a diretora.

    Maria Clara Machado

    Confira outras notícias da Caravana da Educação

  • A estudante Nathália Wolff Vieira, que precisa trazer a filha à escola para não deixar os estudos. (Foto: João Bittar)Balneário Camboriú — Nathália Wolff Vieira sempre foi boa aluna. Aos 15 anos, engravidou. Como não tinha com quem deixar a criança, viu-se diante da possibilidade de abandonar os estudos, mas  recorreu à diretoria da Escola Estadual Professora Maria da Glória Pereira, onde estuda. A solução encontrada modificou a rotina da escola, em Balneário Camboriú, em Santa Catarina.

    Nathália leva a filha Nicole Eduarda, agora com cinco meses, para a sala de aula. Os colegas de classe da jovem mãe aprovaram a novidade e adotaram o bebê como mascote da turma. Com menos de um mês, Nicole já ia à escola todos os dias. “Ela adora vir para cá. Não chora em hora nenhuma. Fica até mais contente aqui do que em casa”, garante a mãe.

    Em 2006, em todo o país, 560 mil jovens com menos de 20 anos foram mães. É o que diz o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na pesquisa Estatísticas de Registro Civil, de 2006. O estudo mostra que jovens como Nathália são responsáveis pelo nascimento de uma a cada cinco crianças no Brasil.

    Na escola Professora Maria da Glória Pereira, a presença da criança não interferiu no desempenho escolar da mãe. “Hoje, sou até mais dedicada porque sei que minha filha depende de mim. Acho que todo adolescente deve saber que não há como prosperar sem educação”, diz a estudante, agora  com 16 anos.

    A escola conviveu com outros casos de gravidez precoce, mas Nathália é a primeira estudante que não teve com quem deixar o bebê. “Essa não é a política da escola, mas tivemos de abrir exceção para que ela continuasse estudando”, revela a diretora Andréa Luiza Fronza.

    Flexibilidade — Quando a educação está em jogo, a política da escola é a flexibilidade. Como grande parte da renda de Balneário Camboriú depende da temporada de férias, muitos pais só vão ao município em determinados períodos. São ambulantes, donos de residências para aluguel em temporada de férias e outros profissionais.

    Apesar da população de apenas cem mil habitantes, a cidade tem uma estrutura de edifícios que comporta quase um milhão de pessoas na alta temporada. Com tanta rotatividade, a escola enfrenta outro desafio. Muitos alunos são filhos de profissionais que só chegam ao município no verão. Eles se deparam com um dilema. Começam o ano letivo em Camboriú, vão para outra cidade no meio do ano e retornam quando os turistas começam a chegar.

    A diretora Andréa Luiza Fronza, que adota uma postura flexível em favor da educação. (Foto: João Bittar)Para garantir que os estudantes não sejam prejudicados, a escola aceita os transferidos e ainda oferece aulas de reforço àqueles que não conseguem acompanhar as matérias. “Fazemos de tudo para que eles tenham o direito à educação preservado”, conta a diretora.

    O resultado de tanto esforço é que a escola teve índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) de 5,4 nas séries iniciais do ensino fundamental. A média do Brasil é de 3,8 e, pelas previsões, chegará a 2015 com 5,2. Ou seja, inferior à da Escola Estadual Professora Maria da Glória Pereira.

    Ana Guimarães

    Confira outras notícias da Caravana da Educação 

  • Fazer que os recursos destinados à educação se traduzam, de fato, em ensino de qualidade para as crianças brasileiras. A questão foi abordada nesta terça-feira, 15, na Conferência Nacional de Educação Básica. O colóquio Transferência de recursos: gestão e compromisso uniu educadores, diretores de escolas, secretários de educação e especialistas. 

    “No Brasil temos secretários de educação que exercem a mesma função em dois ou três municípios. Temos prefeitos que vão às cidades que o elegeram apenas uma vez por semana. Isso impossibilita o compromisso deles com a melhoria da qualidade da educação de seus municípios”, argumentou Cleuza Repulho, representante da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Para a especialista, melhorar a gestão dos recursos federais não é um problema que apenas o dinheiro pode resolver.

    A diversidade do país foi uma questão lembrada durante o colóquio. Na gestão dos recursos educacionais, por exemplo, muitos estados gastam mais com transporte escolar do que com a merenda. “Temos estados, como Mato Grosso, que precisa de carros para o transporte das crianças durante a seca e de barcos no período da chuva”, explicou Cleuza Repulho. A solução, segundo a especialista, é considerar as realidades regionais e buscar soluções individualizadas.

    Presente ao evento como observadora, a técnica do Ministério da Educação Julieta Borges Lemos explicou as dificuldades que enfrenta para operar o sistema de repasse dos recursos. “Não é só uma questão de dinheiro. Às vezes, a demanda dos municípios é tanta que a equipe de servidores fica pequena”, desabafou. 

    Além da representante da Unesco, foram conferencistas do colóquio os especialistas Márcio Pochmann e Paulo Eduardo dos Santos.  A Conferência Nacional da Educação Básica prossegue até sexta-feira, 18.

    Ana Guimarães

  • Técnicos e dirigentes das secretarias estaduais e municipais de educação do Pará, Maranhão, Piauí e Paraíba vão receber formação em gestão democrática dos conselhos escolares, entre 4 de agosto e 7 de novembro. Os cursos serão ministrados por especialistas, sob a coordenação da Secretaria de Educação Básica (SEB).

    Nos quatro estados, a formação é dirigida aos municípios prioritários para receber assistência técnica e financeira nas ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), aqueles com os mais baixos índices de desenvolvimento da educação básica (Idebs). Cada secretaria estadual pode inscrever dois técnicos das suas regionais e dez participantes da sede; e cada secretaria municipal pode inscrever dois participantes.

    Para abordar a importância e como se faz a gestão democrática nas escolas, técnicos e dirigentes terão 24 horas de formação presencial. O roteiro para o curso se apóia num kit com seis cadernos para instrução e consulta, que a SEB distribui aos cursistas. São os dirigentes e técnicos que vão replicar a formação em gestão democrática nas escolas dos seus estados e municípios.

    A Secretaria de Educação Básica definiu um calendário de inscrições e da oferta dos cursos. Para os dirigentes e técnicos do Pará, a inscrição vai até a próxima sexta-feira, 18, e o curso será oferecido de 4 a 6 de agosto, em Belém; no Maranhão, a inscrição pode ser feita até 6 de agosto e o curso será ministrado de 21 a 23 de agosto, em São Luís; no Piauí, o curso vai de 26 a 28 de agosto, em Teresina; e na Paraíba, de 5 a 7 de novembro, em João Pessoa.

    Os conselhos escolares são órgãos colegiados compostos por representantes da comunidade escolar e local, com uma série de atribuições, entre elas, deliberar sobre a questão político-pedagógica, administrativa e financeira no âmbito da escola. Cada conselho é formado pela direção da escola e por representantes de pais, alunos, professores, trabalhadores da educação e da comunidade. A criação dos conselhos escolares é uma exigência da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) e do Plano Nacional de Educação (PNE), que são as principais leis que regem a educação brasileira.

    Informações sobre o programa de formação, calendário, acesso aos materiais na página eletrônica do Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares.

    Ionice Lorenzoni

  • Rio Branco — Uma biblioteca no lugar de uma quadra esportiva. A comunidade próxima à escola estadual de ensino fundamental Clínio Brandão, que fica na periferia de Rio Branco (AC), votou e decidiu manter o bosque nos fundos da escola, ao invés de desmatá-lo para construir a quadra. As decisões da escola são compartilhadas com pais, alunos, funcionários e parceiros do colégio. Por causa da gestão apoiada no estreito relacionamento com a comunidade e do comprometimento da equipe escolar é que a diretora, Jaqueline Guimarães, é exemplo de boa gestão.

    Ela ficou em segundo lugar na oitava edição do prêmio estadual de gestão escolar de 2007, que oferece reconhecimento e prêmio em dinheiro aos três melhores gestores da rede estadual a cada ano. Com os R$ 7,5 mil que recebeu, a diretora pretende equipar o bosque — onde já funciona uma biblioteca à sombra de árvores —  com carteiras, mesas de jogos, tabuleiros e ainda construir um barracão de artes, capaz de abrigar aulas de música, teatro e artes plásticas. A quadra não foi esquecida e a diretora luta agora para conseguir um novo terreno para a construção.

    Jaqueline e outras 19 colegas igualmente exemplares participaram nesta terça-feira, dia 9, de um almoço com o ministro da Educação, Fernando Haddad, a secretária de Educação Básica do MEC, Maria do Pilar Lacerda, e com o governador do estado, Binho Marques. Eles quiseram saber como esses 20 diretores bem-sucedidos conseguem fazer o que muitos diretores de escolas públicas do Acre ainda não descobriram: garantir o aprendizado efetivo dos alunos.

    Dos 22 municípios acreanos, 20 estão entre os 1.242 com menor desempenho educacional do país, medido pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

    O governador Binho Marques explica que a educação ficou muito tempo esquecida e que só a partir de 1999 começou a haver um movimento de valorização da área. “Estávamos atrás de todos os outros estados da Federação. Hoje, nossa nota em educação está pouco abaixo da nacional”, afirmou, ao se referir à nota do estado no Ideb: 3,2. A média nacional é 3,8.

    No almoço com os diretores, os dirigentes do MEC e do estado puderam conhecer de perto experiências como a de Jaqueline, que evidenciam ser possível fazer cada aluno aprender, mesmo em condições desfavoráveis.

    Gestão democrática — O estado investe na gestão democrática como uma das maneiras de melhorar a qualidade da educação. A medida também é uma das metas do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). Desde 2003, para dirigir uma escola pública estadual, o diretor precisa se inscrever no processo seletivo da secretaria estadual. Caso passe nas duas fases eliminatórias do concurso, o candidato ainda precisa ser eleito pela comunidade escolar. O processo seletivo é realizado a cada quatro anos. Este ano, haverá concurso e a primeira etapa ocorre no dia 10. A secretaria estima que a eleição movimente cerca de 400 mil eleitores, entre pais, alunos, professores e funcionários. Aproximadamente 800 professores da rede estadual acreana já se inscreveram para uma das 245 vagas de diretor. 

    Maria Clara Machado

     

  • Dez municípios serão premiados com o financiamento de R$ 50 mil para realizar experiências de gestão educacional. Dos 260 projetos inscritos, vinte foram selecionados e avaliados, in loco, por consultores do Ministério da Educação (MEC) que vão verificar as informações sobre cada experiência e a implementação dos processos e resultados.

    O MEC premiará as experiências consideradas inovadoras. Serão privilegiadas aquelas que contribuirão para a qualidade do ensino, o aumento do nível de escolaridade da população, a democratização da gestão da educação pública e a superação das desigualdades sociais e regionais de acesso à permanência e ao sucesso do aluno na escola.

    “O Ministério da Educação, ao conhecer, avaliar, divulgar e reconhecer publicamente o mérito dessas experiências, oferece condições para que outros municípios tomem-nas como inspiração ou referência”, afirmou o Secretário de Educação Básica, Francisco das Chagas.

    Entre os projetos escolhidos, está o Programa Curva Feliz, proposto pela prefeitura de Curvelândia (MT). A experiência é voltada ao combate à disseminação do uso de drogas e de práticas violentas no meio juvenil e levou ao projeto que previne situações de risco pessoal e social para os jovens da cidade.

    A intenção é levar as crianças para sala de aula e reduzir a evasão e a repetência, ao proporcionar atividades educativas e recreativas no horário livre da criança. São oferecidas oficinas de artes plásticas, caratê, teatro, capoeira, futebol, dança, coral, violão, artes visuais, dança, futsal e vôlei. 

    O Prêmio Inovação em Gestão Educacional foi realizado pela Secretaria de Educação Básica e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), em parceria com a União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

    O prêmio faz parte das iniciativas do MEC de apoio à gestão educacional dos municípios e é executado no âmbito do Programa de Apoio aos Dirigentes Municipais de Educação (Pradime) com apoio do Acordo Brasil-Unesco. Tem como meta premiar, a cada dois anos, até dez experiências inovadoras e divulgar seus resultados.

    A solenidade de premiação será no dia 13 de dezembro de 2006, às 14h30, em local a ser divulgado pelo MEC. Os dirigentes responsáveis pelas vinte experiências avaliadas in loco serão convidados para a cerimônia de premiação, com despesas custeadas pelo ministério.

    Fabiana Gomes

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