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  • Um projeto de extensão do Laboratório de Cartografia e Geociência da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) tem ajudado a orientar os deficientes visuais em Florianópolis. É o mapa tátil, projetado pela professora Ruth Emilia Nogueira Loch e pela aluna de geografia Luciana de Almeida. O mapa, em um painel com 1,20 metro de largura por 80 centímetros de altura, em escala 1:1.500, foi instalado no Terminal de Integração do Centro (Ticen), ponto de referência para os deficientes visuais.

    A idéia surgiu quando a Fundação Catarinense de Educação Especial pediu a Ruth uma consultoria sobre mapas para deficientes visuais da rede de ensino. Ela aceitou o desafio. “Ficamos nove meses analisando os pontos de referência, montando mapas e mostrando-os aos deficientes para descobrir qual textura tinha leitura mais fácil”, afirmou. “O mapa tátil facilita a vida deles. Nos testes, passavam os dedos e diziam ‘estou vendo’”, destacou, emocionada.

    Para desenvolver o projeto, foi necessário rastrear as ruas do centro da capital catarinense. “Os mapas que pesquisamos tinham ruas e escadas novas ou que não existiam mais”, lembrou. Depois de várias visitas à Associação Catarinense de Integração do Cego (Acic) e conversas com os deficientes visuais, Ruth e Luciana descobriram que o ponto de referência para eles, na cidade, é o Terminal Central. Daí a escolha para a instalação do mapa.

    Pesquisa — A dupla trabalha em nova pesquisa, com os professores Rosemy da Silva Nascimento e Elson Manoel Pereira, do Departamento de Geociências da UFSC. Com patrocínio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), eles vão desenvolver padrões cartográficos táteis para ambientes públicos internos de grande circulação, protótipos para aeroportos e terminais rodoviários, além de produtos cartográficos táteis para atender necessidades do ensino de geografia de nível fundamental e médio, como forma de promover o acesso do portador de deficiência visual à informação.

    A Fundação Catarinense de Educação Especial participa do projeto. “Tudo o que desenvolvermos será repassado à fundação para que ela seja referência nacional. O papel da universidade é pesquisar e colocar os resultados à disposição da sociedade”, disse Ruth.

    Segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia, há um milhão de deficientes visuais no Brasil. Apenas dez mil são economicamente ativos. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que 1% da população catarinense (cerca de 60 mil pessoas) seja deficiente visual.

    O projeto do mapa tátil está disponível na internet. Mais informações pelo telefone (48) 3331-8593.

    Repórter: Sonia Jacinto

  • As 496 prefeituras do Rio Grande do Sul estão mobilizadas para participar do Mapeamento Nacional de Iniciativas de Alfabetização de Jovens e Adultos, uma iniciativa da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC).Todas as instituições que oferecem cursos de alfabetização para jovens e adultos do País precisam preencher o questionário do mapeamento até o dia 30 de abril. O trabalho está sendo coordenado pelo ministério da Educação, em parceria com as secretarias de educação dos Estados e do Distrito Federal.

    No Rio Grande do Sul, estima-se que 6,65% da população, ou 501.261 habitantes, com 15 anos ou mais, são analfabetos conforme o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para enfrentar essa realidade, a Secretaria Estadual de Educação do Rio Grande do Sul faz o Alfabetiza Rio Grande, em colaboração com a União e os municípios, e com o apoio da sociedade e cooperação técnica da UNESCO.

    Na opinião do secretário Estadual de Educação do Rio Grande do Sul, José Fortunati, é importante realizar o mapeamento. "Somente por meio de um amplo estudo como este poderemos chegar a um diagnóstico preciso e traçar ações práticas para enfrentar este grave problema". Ações, como o mapeamento, permitem desenvolver políticas para garantir aos alunos uma educação pública de qualidade completou Fortunati. O secretário gaúcho destacou que, além de montar uma estrutura para realizar o mapeamento nas ações desenvolvidas no Estado está a realização sistemática de fóruns regionais e estaduais de Educação de Jovens e Adultos (EJA).

    Vanessa Petran, agente de coleta de dados da Secretaria de Educação do Rio Grande do Sul, começou a mobilização para a confecção do mapeamento entrando em contato com coordenadores de educação de jovens e adultos (EJA) ou secretários municipais de educação. Atualmente, ela está procurando movimentos sociais e organizações não governamentais (Ongs) que precisam responder ao questionário do mapeamento. "Procuramos saber se outras entidades nos municípios oferecem cursos de alfabetização e pedimos às prefeituras os seus contatos", explicou.

    No Rio Grande do Sul, interessados em mais informações sobre o assunto devem procurar o departamento do EJA, da secretaria estadual de educação, na Avenida Borges de Medeiros, 1501, Centro, CEP, 90.119-900, Porto Alegre/RS, tel: 51-3288-4789 ou ainda nos seguintes endereços eletrônicos: www.educacao.rs.gov.br e www.inep.gov.br/mapaalfa. Também é possível escrever para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    A partir dos questionários, o MEC vai construir um diagnóstico abrangente que possibilitará conhecer emm detalhes as iniciativas existentes e as instituições envolvidas na alfabetização de jovens e adultos no país. Serão informações importantes para subsidiar as políticas do MEC e das secretarias municipais e estaduais de educação. O mapeamento terá duas etapas e essa primeira deverá ser concluída até maio próximo, com a tabulação dos dados. Informações em Brasília, telefone 61/2104-8490.

    Susan Faria

     

  • O Mapeamento Nacional de Iniciativas de Alfabetização de Jovens e Adultos, proposto pelo Ministério da Educação, é uma prioridade para o estado do Paraná. A afirmação é do coordenador do programa Paraná Alfabetizado, Vagner Roberto do Amaral. Segundo ele, foram feitas reuniões com todas as secretarias de educação municipais para dar orientações sobre o mapeamento.

    As secretarias do estado reconhecem a importância do cadastramento e buscam informações diárias sobre o preenchimento dos formulários. "Para nós este mapeamento é prioridade. Paralelo a ele, estamos realizando outro mapeamento, o programa Paraná Alfabetizado", considerou. O Paraná Alfabetizado é feito em cada município, identificando os bairros onde existem cursos de alfabetização.

    O formulário pode ser preenchido em duas versões, impressa e eletrônica. O Paraná tem 399 municípios e alguns, muito distantes, não têm acesso à internet. Segundo Vagner, para estes, os formulários são enviados pelos Correios. O documento pode ser acessado, em sua versão eletrônica, na página do programa ou, na versão impressa, no setor de educação de jovens e adultos das secretarias.

    O mapeamento é uma ação da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC). O objetivo é definir políticas, nos três níveis de governo, para assegurar a oferta educacional com qualidade para todos, assim como ajustar o foco das ações do programa Brasil Alfabetizado. As instituições que realizam cursos de alfabetização de jovens e adultos têm até 30 de abril para preencher o questionário.

    Respostas - A partir das respostas, o MEC vai construir um diagnóstico para conhecer iniciativas e instituições envolvidas na alfabetização de jovens e adultos. As informações vão subsidiar as políticas do MEC e secretarias municipais e estaduais de educação. O mapeamento terá duas etapas. A primeira deve ser concluída até maio e levantará informações das redes e o número de alunos que são alfabetizados.

    Na segunda etapa, as informações descreverão o nível das turmas, heterogeneidade e alimentação. A expectativa do MEC é que o mapeamento seja anual, com apoio do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC).

    Edmilson Freitas

  • O Mapeamento Nacional de Iniciativas de Alfabetização de Jovens e Adultos, proposto pelo Ministério da Educação, está sendo realizado com sucesso em Pernambuco e no Piauí. Os dois estados já enviaram os formulários do cadastramento para todos os seus municípios. Pernambuco tem 184 municípios e o Piauí, 223.

    O formulário pode ser preenchido nas versões impressa e eletrônica. Os estados fazem o cadastramento nas duas versões: ambos têm distritos sem acesso à internet. O envio do formulário manual é feito via correio e fax. O documento pode ser acessado, na versão eletrônica, na página do programa. Na versão impressa, é encontrado no setor de educação de jovens e adultos das secretarias.

    O mapeamento é uma ação da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC). O objetivo é definir políticas, nos três níveis de governo, para assegurar a oferta educacional com qualidade e ajustar o foco das ações do programa Brasil Alfabetizado. As instituições que realizam cursos de alfabetização de jovens e adultos têm até 30 de abril para preencher o questionário.

    Segundo a gerente pedagógica de Educação de Jovens e Adultos de Pernambuco, Maria Fernanda Alencar, as secretarias de educação trabalham para cumprir o prazo. "Devemos enviar os dados até o final do mês", disse. No Piauí, os responsáveis informaram que o prazo poderá não ser cumprido devido às dificuldades de comunicação entre os municípios mais distantes.

    Aproveitamento - A partir das respostas, o MEC terá um diagnóstico para conhecer iniciativas e instituições de alfabetização de jovens e adultos. As informações vão subsidiar as políticas do MEC e das secretarias de educação. O mapeamento terá duas etapas. A primeira deve ser concluída em maio e trará informações das redes e número de alunos alfabetizados. Na segunda, as informações descreverão o nível das turmas e tipo de alimentação. O mapeamento deve ser anual, com apoio do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC). (Edmilson Freitas, estagiário de jornalismo/MEC)

     

  • Compromisso Todos pela Educação

    A adesão ao compromisso é o primeiro passo para que estados e municípios recebam recursos e assistência técnica de 40 tipos de ações previstas no Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), lançado em abril de 2007. A adesão é voluntária.

    Os 26 estados e o Distrito Federal aderiram. E dos 5.563 municípios brasileiros, 5.445 já aderiram. Todos os 217 municípios do Maranhão aderiram ao compromisso.

    O MEC também deu atendimento prioritário a 1.242 municípios que não têm condições técnicas para fazer o diagnóstico da sua realidade. Esses municípios são considerados prioritários para receber apoio técnico e/ou financeiro do MEC e apresentam Índice de Desempenho da Educação Básica (Ideb) menor que a média nacional (3,8).

    Para os municípios prioritários, o ministério contratou consultores que ajudaram a fazer o diagnóstico e montar os Planos de Ações Articuladas (PAR). É no PAR que o estado e o município vai dizer onde estão suas carências. Por exemplo, se um município tem população indígena, mas não tem escola específica para atender esses estudantes, ele pode apresentar um projeto para obter recursos do PAR. Na segunda-feira, dia 19 de maio, 2.078 municípios assinarão convênios de cooperação técnica com o MEC.

    Plano de Ações Articuladas (PAR):

    • Maranhão fez o PAR.
    • Todos os municípios maranhenses já fizeram o PAR
    • Prioritários: 84, todos com com PAR

    Fundo da Educação Básica – Fundeb

    O Fundo da Educação Básica é constituído por contribuições dos estados, do Distrito Federal, dos municípios e do governo federal. Os recursos públicos são aplicados para melhorar a qualidade da educação da criança que está na creche ao jovem do ensino médio e o adulto que está se alfabetizando agora.

     Em 2008, são 40,2 milhões de alunos atendidos pelo Fundeb. A verba serve também para pagar o salário dos professores e para melhorar sua formação.

    Em 2008, as verbas do Fundeb somam R$ 60 bilhões. Os recursos são distribuídos de acordo com o número de matriculas registradas no censo escolar. Os nove estados que não conseguem aplicar o valor padrão por aluno recebem uma complementação mensal do governo federal. É o caso do Maranhão, que recebe R$ 471,2 milhões de complementação.

    Receita total do Fundeb em 2007: R$ 46.922.755.304,64

    • Estados: R$ 21.824.573.002,51
    • Municípios: R$ 25.098.182.302,13
    • Maranhão – R$ 1.659.022.142,39

    Previsão para 2008

    Receita de contribuição dos Estados, DF e Municípios: R$ 58,8 bilhões
    Complementação da União: R$ 3,2 bilhões
    Número de beneficiários dependerá do Censo Escolar
    Alunos já beneficiados: 40,2 milhões

    Universidade Aberta do Brasil (UAB)

    A Universidade Aberta do Brasil é um sistema criado pelo governo federal para levar a educação superior pública de qualidade ao interior do país onde a população mais precisa.

    A UAB é composta por uma rede de 49 universidades federais que oferecem cursos a distância, com auxílio de tutores, em 290 pólos do 1º edital, de 2007.

    Hoje estudam nos pólos da UAB cerca de 30 mil universitários. Os cursos são gratuitos e os alunos formados recebem certificados e diplomas das universidades federais parceiras da UAB.

    Em 2008, a Universidade Aberta vai crescer mais. Serão abertos 270 novos pólos e 90 mil novas vagas. E as universidades parceiras sobem de 49 para 57. A Universidade Aberta do Brasil está presente em todos os estados.

    No Maranhão:

    1º Edital:

    • 2 pólos/ 100 vagas
    • Imperatriz
    • Porto Franco


    Caminho da Escola

    O Caminho da Escola é um programa do MEC destinado a financiar a compra de ônibus novos e seguros para o transporte dos estudantes que moram nas áreas rurais. Os ônibus são padronizados na cor amarela e certificados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro).

    Para baratear o preço dos ônibus, o governo federal reduziu a zero a cobrança de quatro impostos — PIS, Cofins, ICMS e IPI. A compra é feita por pregão eletrônico. Os municípios podem adquirir os veículos com recursos próprios ou por meio de financiamento junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), cujos recursos chegam a R$627,4 milhões. Outra forma de adquirir os veículos é por meio de recursos previstos no orçamento federal.

    Em dezembro de 2007, no pregão eletrônico, os preços dos ônibus ficaram abaixo dos valores mínimos orçados com base em estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) — variaram entre R$ 114 mil e R$ 173 mil, conforme a capacidade do veículo, para 23, 31 ou 44 alunos. O pregão eletrônico para os barcos destinados ao transporte fluvial de estudantes deve ocorrer este ano, após caracterização feita com o apoio do Inmetro.

    Municípios contemplados até 19/05:

    Metas:

    • Com recursos do BNDES: aquisição de 15 mil veículos até 2011, com a previsão de três mil veículos por ano
    • Com recursos da União: aquisição de quatro mil veículos até 2011, com a previsão de mil veículos por ano

    Expansão da rede federal profissional e tecnológica

    Até o final de 2002, havia apenas 140 escolas técnicas no país. Com o plano de expansão, criado em 2005, o MEC projeta a construção de 214 novas escolas distribuídas em todos os estados e no Distrito Federal. O objetivo é abrir vagas e oportunidades de ter uma profissão a milhares de jovens que moram no interior e que não seguirão os estudos na educação superior.

     A expansão acontece em duas fases: a primeira com 64 novas escolas, das quais 50 já estão em funcionamento e 14 com as obras em andamento. A segunda etapa compreende 150 novas escolas. Tudo vai ficar pronto até 2010. Com as 214 novas escolas funcionando, o Brasil abre cerca de 500 mil vagas em cursos de educação profissional e tecnológica. No Maranhão, serão 16.800 novas vagas. No Maranhão,  antes da expansão havia apenas quatro escolas técnicas. Agora são mais 14 novas escolas que trarão 16,8 mil novas vagas.

    Escolas Técnicas (Fase I e II da expansão)

    14 novas escolas:

    • Alcântara
    • Caxias
    • São João dos Patos
    • Pinheiro
    • Bacabal
    • Barreirinhas
    • Barra do Corda
    • Timon
    • Zé Doca
    • Santa Inês
    • Açailândia
    • Buriticupu
    • EAF São Raimundo das Mangabeiras
    • São Luís

    Expansão da educação superior pública

    Com o programa de expansão das universidades federais, o Ministério da Educação olha para os jovens e os adultos que vivem fora dos grandes centros urbanos. O objetivo é levar a universidade pública e gratuita até esses estudantes. A expansão compreende a criação de dez novas universidades e de 88 campi no interior. O prazo para fazer isso: até 2010. Quando as 10 universidades e os 88 campi estiverem prontos serão abertas 35 mil vagas por ano.
     

    Universidade Federal do Maranhão (UFMA)

    • Campus de Imperatriz – Universidade Federal do Maranhão (UFMA) - Ao final da implantação – 2.200 vagas
    • Campus de Chapadinha – Universidade Federal do Maranhão (UFMA) - Ao final da implantação – 1.120 vagas

     

    Programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais – Reuni

    As 53 universidades federais já estabelecidas no país também estão recebendo recursos do governo federal para abrir mais vagas. O objetivo principal é aumentar os cursos e as vagas no turno da noite e abrir cursos de licenciatura para formação de professores para atuarem na educação básica.

    Todas as universidades aderiram ao programa e mandaram planos de trabalho dizendo ao MEC onde vão aplicar os recursos. O investimento neste programa será de R$ 2,2 bilhões, entre 2007 e 2012.

    Com esse investimento, as vagas nos cursos presenciais passam das 124.196 oferecidas em 2002, para 229.270, em 2012. O aumento será de 84,6%.

    Nos cursos noturnos, o aumento de vagas também será significativo: passa das 32.871 vagas de 2007, para 79.040, em 2012.

    Reuni no Maranhão:

    • Universidade Federal do Maranhão (UFMA)

    A Universidade Federal do Maranhão (UFMA) vai aumentar o número de cursos, passando de 48 para 65 nos próximos quatro anos. O número de matrículas deve seguir a mesma tendência, crescendo de 12,9 mil para 23 mil até 2012. Graças à adesão ao Reuni, a UFMA receberá R$ 29,7 milhões para investimentos.

    Programa Universidade Para Todos (Prouni)

    O Programa Universidade para Todos (ProUni) oferece bolsas de estudos integrais e parciais a estudantes de baixa renda em cursos de graduação e seqüenciais de formação específica em instituições privadas de educação superior. A contrapartida às instituições é a isenção de tributos federais — Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins); Contribuição para o PIS/Pasep; Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) e Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ).

    Números do ProUni:

    • 163.854 bolsas integrais e parciais em 2007
    • 106.048 bolsas integrais e parciais no primeiro semestre de 2008
    • 855.734 alunos inscritos no processo seletivo do primeiro semestre de de 2008
    • 380 mil bolsistas atendidos desde o início do programa

    Número de bolsas no Maranhão:

    • 2005 – 853 bolsas
    • 2006 – 1.122
    • 2007 – 2.421
    • 2008 – 1.355 (apenas 1º semestre)
    • Total = 5.751

    Proinfância

    O Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos da Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância) repassa recursos aos municípios para construção, reestruturação e aquisição de equipamentos e mobiliário de creches e pré-escolas públicas. Além de recursos financeiros, o MEC envia o projeto arquitetônico da creche ao município e apóia a construção do plano político-pedagógico.

    A intenção é permitir que a criança seja atendida com qualidade e tenha todos os espaços necessários para aprender. Os prefeitos dos 496 municípios que já aderiram ao Proinfância receberão autorização de pagamento para a construção de creches e pré-escolas públicas na segunda-feira, dia 19. Outros 331 assinarão convênios para participar do programa. O município recebe em torno de R$ 700 mil para a construção de cada unidade.

  • São Luís (MA) — A cerimônia de lançamento do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) em São Luís (MA), nesta quarta-feira, 13, começou com o discurso do diretor executivo do Todos pela Educação (TPE), Mozart Ramos. Ele disse que a nova fase da educação do Maranhão, a partir da adesão ao compromisso, deverá servir de exemplo para os outros estados brasileiros.

    O TPE é um movimento que reúne representantes da sociedade civil, iniciativa privada, organizações sociais e gestores públicos. Tem como objetivo atingir cinco metas até 2022, entre as quais, toda criança alfabetizada até os oito anos e todo aluno com ensino médio completo até os 19 anos.

    “Não dá para tratar a educação como uma questão menor. É hora de todos se unirem, para que em 2022 possamos comemorar a independência da educação brasileira”, afirmou Ramos.

    Em meio a uma manifestação das lideranças sindicais dos professores do estado, que estão em greve há 20 dias, o secretário de educação do Maranhão, Lourenço Vieira da Silva, falou que são grandes as perspectivas de mudanças na educação do estado. Lourenço lembrou que agora todos os municípios já têm escolas públicas de ensino médio. O secretário finalizou com um convite ao ministro da Educação, Fernando Haddad, para que, em regime de parceria, possam transformar o estado em um laboratório do PDE e do Compromisso Todos pela Educação.

    Letícia Tancredi

    Matéria republicada com atualização de informações.

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  • O Centro Federal de Educação Tecnológica do Maranhão (Cefet-MA), Escola Agrotécnica Federal (EAF) de São Luís, a EAF-Codó e o Colégio Universitário da Universidade Federal do Maranhão (Colun) sediarão de quarta a sexta-feira, 24 a 26, em São Luís, o 3º Seminário Estadual de Educação Profissional Inclusiva. A iniciativa é parte do programa TEC NEP – educação, tecnologia e profissionalização para pessoas com necessidades especiais.

    A meta é preparar as escolas da rede federal para que possam assistir os portadores de necessidades especiais, a fim de contribuir para a inserção social e no mercado de trabalho dessas pessoas. Segundo Josimar das Neves Alves, membro do grupo gestor central do TEC NEP, o Cefet-MA fará uma exposição sobre os avanços e recuos no processo de implementação do programa.

    Durante o seminário serão realizados painéis sobre o TEC NEP, a legislação que ampara os portadores de necessidades especiais, tecnologias assistivas e apresentações sobre a melhor maneira de se lidar com os surdos e os cegos, por representantes do Instituto Benjamin Constant (IBC) e do Instituto Nacional de Educação de Surdos. Pretende-se, com o trabalho de sensibilização, formar novas parcerias.

    Assistência – Além de membros do grupo gestor central do TEC NEP, da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), participam representantes da Secretaria Estadual de Educação e de instituições de educação profissional particulares e estaduais. Deverão estar presentes, também, membros de associações e de organizações não-governamentais especializadas em prestar assistência especial a essas pessoas.

    Os próximos seminários estaduais de educação profissional inclusiva serão em Curitiba (PR), Salvador (BA) e Boa Vista (RR).

    Repórter: Ana Júlia Silva de Souza

  • Os coordenadores estaduais das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do Fundo de Fortalecimento da Escola (Fundescola), programa executado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC), vão se reunir em São Luís (MA) nos dias 7 e 8 de dezembro, no Calhau Praia Hotel, Avenida Litorânea, Quadra 1, nº 1. Durante o 4º Encontro de Coordenadores do programa, discutirão as novas diretrizes a serem aplicadas em 2006 e que possam promover a melhoria da gestão do Fundescola.

    No dia 7, após a cerimônia de abertura, haverá uma explanação do desempenho dos cursos realizados em Recife e Manaus e palestra sobre a visão da política do Banco Mundial para o Brasil, ministrada pela coordenadora do Departamento de Desenvolvimento Humano do banco, Maria Madalena dos Santos. No dia seguinte, será apresentada a nova composição da Comissão dos Coordenadores Executivos Estaduais do Fundescola (Coep) para o período de janeiro a dezembro de 2006.

    Além de Maria Madalena, participarão do encontro o gerente de projetos do Banco Mundial no Brasil, Alberto Rodriguez, e representantes da Diretoria de Programas Especiais do FNDE.

    Fundescola – Executado pelo FNDE, o Fundescola é financiado com recursos do governo federal e de empréstimos do Banco Mundial. O programa é implantado em zonas de atendimento prioritário formadas por microrregiões com municípios mais populosos definidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

    Atualmente, atende 384 municípios e 19 estados dessas regiões, atingindo cerca de oito mil escolas públicas estaduais e municipais. O Fundescola está sendo desenvolvido em três etapas, duas delas já concluídas. A última fase termina em outubro de 2006.

    Repórter: Lucy Cardoso

  • Até 2010, serão investidos cerca de R$ 70 milhões na construção de 14 escolas técnicas (Foto:Júnior Duarte)São Luís —Prefeitos e representantes de municípios maranhenses que receberão uma escola técnica federal a partir do próximo ano reuniram-se nesta quarta-feira, 5, para discutir a implantação das unidades. Até 2010, serão investidos cerca de R$ 70 milhões na construção de 14 escolas no estado.

    O encontro, com a participação do secretário de educação profissional e tecnológica, Eliezer Pacheco, ocorreu durante a 2ª Jornada Nacional da Produção Científica em Educação Profissional e Tecnológica, que se estende até quinta-feira, 6, em São Luís. Os municípios beneficiados são Zé Doca, Açailândia, Buriticupu, Santa Inês, São Luís (centro histórico), São Raimundo das Mangabeiras, Alcântara, Bacabal, Barra do Corda, Barreirinhas, Caxias, Pinheiro, São João dos Patos e Timon. As seis primeiras cidades integram a primeira fase do plano de expansão. Em Zé Doca e Buriticupu, as obras estão em fase final. As aulas são ministradas em instalações provisórias.

    “Estamos rompendo com o apagão da educação profissional no país, incluindo cada vez mais as pessoas, em especial a população mais carente”, afirmou José Costa, diretor do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) do Maranhão.

    O encontro foi aberto na noite de terça-feira, 4, no Centro de Convenções Pedro Neiva de Santana. Eliezer Pacheco afirmou não ser por acaso que uma ex-aluna de Cefet, Luísa Lima Castro, obteve o primeiro lugar no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano, com 100% de aproveitamento. “Isso só comprova a excelência do ensino da rede federal de educação profissional, muitas vezes melhor do que a rede privada”, disse. “Por isso, temos de continuar investindo pesadamente nessa política, fundamental para acompanhar o desenvolvimento do país.”

    O secretário estadual de ciência e tecnologia, Othon Bastos, também destacou a importância de se fortalecer a educação profissional. Ele lembrou que as grande nações, no passado, investiram muito nessa modalidade de ensino.

    Durante a jornada, a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC) fará o diagnóstico das pesquisas desenvolvidas na rede federal para conhecer as necessidades dos pesquisadores e das instituições.

    Felipe De Angelis

  • São Luís (MA) — O bumba-meu-boi, maior manifestação da cultura popular do Maranhão, invadiu a Escola Estadual Ribeiro do Amaral. Situada no bairro de maior tradição de bumba-meu-boi de São Luís, a Maioba, a escola consegue atrair a comunidade com seu irreverente Boi Urubu, inspirado na brincadeira de mesmo nome do município maranhense de Viana.

    Fantasias são elaboradas por alunos, mães e professoras, que fazem cursos de bordado na própria escola (Foto: João Bittar)“O Boi Urubu trouxe a comunidade para dentro da escola, por meio de atividades de integração”, explica a diretora Neide Rabelo, que levou a novidade para a escola há cinco anos. Ela conta que no início só os alunos podiam participar da brincadeira, mas a euforia dos moradores do bairro foi tão grande que, este ano, a participação foi aberta a todos. Hoje, o Boi Urubu tem 79 integrantes, entre alunos, ex-alunos e moradores da região.

    No contraturno das aulas e nos fins de semana, os participantes se reúnem para a organização do Boi Urubu, que faz apresentações pelos bairros e festas da cidade, especialmente nos meses de junho e julho. As canções são compostas pelos adolescentes, que podem participar de oficinas de música oferecidas pela instituição. As fantasias são elaboradas por alunos, mães e professoras, que também fazem cursos de bordado na própria escola. No próximo dia 22, o primeiro CD do Boi Urubu será lançado, patrocinado pela presidência do Boi da Maioba. O lançamento será com a festa do batismo do boi, que dá início à temporada de apresentações.

    Disciplina — Segundo a diretora, o único pré-requisito para os estudantes da Escola Estadual Ribeiro do Amaral participarem é a disciplina dentro e fora de sala de aula. “Temos que mostrar a necessidade do zelo pela escola e a importância de fazer parte de uma equipe”, ressalta.

    Hoje, o Boi Urubu é uma empresa jurídica com estatuto. A presidente é a própria Neide, que incluiu seus dois filhos no trabalho. Rosângela Rabelo, a filha mais velha, é a coreógrafa do grupo. Neide conta que quis desistir da brincadeira no ano passado, por cansaço, mas os participantes não deixaram. “Me disseram: o Boi Urubu não é mais da escola, é da comunidade. Não pude resistir e fiz mais, registrando a organização como pessoa jurídica”, comemora. Para arrecadar recursos, a escola promove campanhas e eventos.

    Histórico — O folclórico Bumba-meu-Boi do Maranhão é baseado no conto de Pai Francisco e Catirina. Diz a lenda que, quando Catirina engravidou, sentiu desejo de comer a língua do melhor boi que havia na fazenda. Seu marido, Pai Francisco, matou o boi para atender ao pedido da amada. Na história do Boi Urubu, acrescenta-se a figura do urubu, que vem para comer a carniça do boi que morreu. A encenação é composta de personagens como índias, vaqueiros e a 'urubunete', que puxa o urubu, dançando à sua frente. Os ritmos das toadas se chamam sotaques e se dividem em costa de mão, matraca, pandeirão e orquestra.

    Letícia Tancredi

    Confira as notícias da Caravana da Educação

  • Belém (PA) – A chuva forte, típica da tarde quente de Belém, refrescou os participantes do 9° Fórum Social Mundial. Reunidos para a marcha de abertura do encontro, representantes da sociedade civil, de governos, de organizações não-governamentais, sindicatos, movimentos sociais e religiosos e estudantes não desanimaram frente ao aguaceiro. A marcha, de aproximadamente cinco quilômetros, marca a volta do fórum ao Brasil. A última edição foi no Quênia, em 2007.

    Para o filipino Rony Saliga, a chuva é bom sinal. Ele voou três dias até chegar ao Brasil e está animado para discutir o desenvolvimento social de diferentes grupos étnicos. Em seu país, segundo ele, há 18 grupos majoritários, que corresponderiam aos indígenas brasileiros. “Todos nós, de grupos étnicos do Brasil ou das Filipinas, somos afetados por problemas semelhantes, como a crise econômica”, afirma.

    A boliviana Viviana Lima, da etnia quechua, durante a marcha (Foto:Maria Clara Machado)Junto com Rony, veio sua amiga Janel Pesons. Ela diz que quer encontrar outras pessoas interessadas em discutir os direitos humanos. “As condições sociais das Filipinas não são muito boas. Acho que aqui posso conhecer novas estratégias para fazer valer os direitos humanos”, ressalta.

    Em meio à multidão de sombrinhas e bandeiras, outra interessada em discutir os problemas dos grupos étnicos é a boliviana Viviana Lima, da etnia quechua. “Vim aqui para lutar pelos direitos dos povos indígenas.” Segundo Viviana, vieram para o fórum três mil representantes de etnias indígenas da Bolívia, Guatemala, Honduras, Chile, Peru e Equador.

    A marcha na capital paraense segue da Estação das Docas até o bairro de São Braz. O Fórum Social Mundial reúne pessoas interessadas em discutir estratégias para uma sociedade mais justa para todos. O encontro termina no domingo, dia 1º.

    Maria Clara Machado

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  • Belém (PA) – Começa nesta terça-feira, 27, o Fórum Social Mundial, com uma marcha pelas ruas da capital paraense. Às 14h, foi encerrado o Fórum Mundial da Educação, que reuniu 9 mil inscritos interessados em melhorar as condições de ensino e aprendizado no mundo. Na cerimônia de encerramento, representantes da Unesco anunciaram a realização da Conferência Internacional de Educação de Jovens e Adultos (Confintea), que também ocorrerá em Belém, de 19 a 22 de maio.

    A Confintea ocorre a cada 12 anos e, pela primeira vez, será realizada num país da América do Sul. O painel sobre a conferência ocorrerá na próxima quinta-feira, 29, de 15h30 às 18h30, no auditório do bloco NAEA, na Universidade Federal do Pará.

    Alunos e ex-alunos da rede pública do estado, integrantes do grupo Ballet Folclórico da Amazônia, marcaram a cerimônia de encerramento do Fórum Mundial de Educação com danças que contam um pouco de lendas e mitos da região.

    A representante da Unesco em Hamburgo, Carol Ano Nuevo, que ajuda a organizar o encontro, ressaltou que o governo brasileiro tem sido um dos parceiros mais ativos no processo de debates que antecede a Confintea. “A conferência para a América Latina ocorreu há pouco tempo no México e o governo brasileiro apresentou contribuições impressionantes, que serão apresentadas em maio na conferência mundial”, afirmou.

    Maria Clara Machado

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  • Cerca de cinco mil pessoas participaram nesta terça-feira, 22, da Marcha Zumbi + 10. Os organizadores realizaram um ato cosmopolita pelo Eixo Monumental da cidade - saindo da Catedral de Brasília em direção ao Congresso Nacional -, que uniu negros, brancos, índios, judeus e palestinos nas mesmas reivindicações: igualdade racial, não ao racismo, à violência e à injustiça. Mais educação e inclusão social de fato.

    Ao som dos tambores e atabaques dos grupos Filhos de Gandhi, do Pelourinho (BA); Malê Debalê, de Abaeté e Itapuã (BA); Congado de Airões, do distrito de Paula Cândido (MG); quilombolas e outros, a manifestação integrou desde a vovó Ivana da Silva, 80 anos, do Rio Grande do Sul, à menina quilombola, Holdry Thais Epifânia de Oliveira, de oito anos, do quilombo Carrapato (MG). Ambas com a mesma reivindicação: acesso à educação para os negros.

    A Marcha Zumbi + 10 foi organizada por centrais sindicais e entidades não-governamentais de todo o Brasil, e contou com a participação de representantes dos estados de Tocantins, Acre, Amazonas, São Paulo, Espírito Santo, Bahia, Rio Grande do Sul, Ceará, Pernambuco, Maranhão, Alagoas, Mato Grosso do Sul, Goiás, Paraná, Distrito Federal e outros. Presentes também representantes das universidades federais de Uberlândia (UFU/MG) e Rural de Pernambuco (UFRPE), e a secretária de Educação de Salvador, Olívia Santana.

    Desde o início do mandato, em 2003, o governo federal instituiu uma política de ações afirmativas com o objetivo de eliminar desigualdades historicamente acumuladas. O Ministério da Educação desenvolve, promove e implementa mais de 30 programas nesta área, dentre os quais o Universidade para Todos (ProUni) - que concede bolsas de estudo a alunos de baixa renda, tem recorte racial e possibilitou o aumento de 5% de negros no ensino superior. Em números reais, o acréscimo corresponde a cerca de 50 mil alunos afrodescendentes. Também é do MEC um projeto de cotas nas universidades públicas que tramita no Congresso Nacional.

    Cotas - Uma pesquisa de opinião pública nacional feita pelo Instituto CNT/Sensus, em 2004, revelou que 61,1% dos brasileiros são a favor das cotas. Uma política que já é realidade em vários setores públicos. Exemplo disso são as prefeituras de Piracicaba, Limeira e Jundiaí - interior de São Paulo -, que adotaram o sistema para o ingresso ao serviço público local. No âmbito federal, os ministérios do Desenvolvimento Agrário, de Relações Exteriores e o Supremo Tribunal tiveram a mesma iniciativa.

    As universidades que já aderiram ao sistema de cotas são: estaduais do Amazonas (UEA); Bahia (Uneb); Londrina (UEL); Mato Grosso do Sul (Uems); Minas Gerais (Uemg); Rio de Janeiro (Uerj); Norte Fluminense (Uenf) e Rio Grande do Sul (UERGS). E as federais de Alagoas (Ufal); Bahia (UFBA); Brasília (UnB); Paraná (UFPR); São Paulo (Unifesp) e Vale do São Francisco (Univasf).

    Repórter: Sonia Jacinto

  • O ministro da Educação, Fernando Haddad, fez a abertura do lançamento do Marco Estratégico da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) no Brasil, nesta quarta-feira, 4, em Brasília. No lançamento, a Unesco apresentou aos parceiros governamentais e à sociedade civil brasileira, novas diretrizes de cooperação internacional.

    “Toda organização passa por um processo de reformulação e restabelece o seu marco estratégico condizente com a sua missão e com os desafios que, a todo o momento, se alteram”, disse o ministro Haddad na oportunidade.

    Haddad lembrou ainda que, a exemplo da Unesco, o MEC também passou por uma reformulação importante nos últimos anos, em que foram estabelecidos quatro eixos prioritários de ação (educação continuada, superior, profissional e básica) e para a qual foram utilizados três instrumentos para colocá-los em prática: financiamento, avaliação e formação de professores. “Todo esse processo contou com o apoio decisivo da Unesco”, afirmou o ministro.

    Para o MEC, sublinhou Haddad, o diálogo com a Unesco é cotidiano, ou seja, uma comunicação que serve para valorizar o trabalho, absorver conhecimentos, trocar informações e implementar novos projetos. “É uma parceria muito profunda. Os laços que unem MEC e Unesco são muito fortes”, ressaltou.

    Marco Estratégico – O Marco Estratégico tem o objetivo de promover uma melhor cooperação nas diversas áreas da Unesco, que atenda às necessidades e desafios do Brasil. No tema educação, o marco propõe apoio para atingir os objetivos do Educação para Todos (EPT); contribuir para a geração de conhecimento na educação; e prestar cooperação técnica para o fortalecimento das políticas e práticas educacionais.

    De acordo com o representante interino da Unesco no Brasil, Vincent Defourny, o Marco Estratégico procura refletir tendências atuais no contexto da cooperação internacional. “Seu propósito é de inaugurar uma nova etapa, marcada, sobretudo, por ações crescentemente qualificadas e integradas”, explicou.

    A íntegra do Marco Estratégico pode ser lida na página da Unesco no Brasil.

    Repórter: Cristiano Bastos

     

  • Foto: DivulgaçãoAtual secretária municipal de educação da prefeitura de Belo Horizonte (MG), Maria do Pilar Lacerda Almeida e Silva deixará o cargo para assumir a Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC) no dia 5 de junho. A nomeação foi publicada no Diário Oficial da União de 30 de maio.

    Mineira de Timóteo, Maria do Pilar é professora licenciada em história pela Universidade Federal de Minas Gerais e especialista em gestão de sistemas educacionais pela Pontifícia Universidade Católica de Minas. Pilar lecionou durante 25 anos em seu estado, de 1976 a 2001.

    Maria do Pilar é presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime). Há dois anos no cargo, a professora participou das discussões para a criação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). Agora, deixa a presidência da entidade para se dedicar à SEB.

    A experiência profissional da nova secretária inclui assessoria na área pedagógica de diversas prefeituras de Minas Gerais e de outros estados e a  consultoria do programa de Aperfeiçoamento dos Secretários Municipais de Educação do MEC, entre 1999 e 2001, além de participação na equipe pedagógica que elaborou e implementou a Escola Plural – movimento de renovação pedagógica da prefeitura de Belo Horizonte.

    Maria Clara Machado

  • A TV Escola desta sexta-feira, 21, começa às 7h com o Especial Semana da Poesia mostrando obras selecionadas por escolas de todo o país, com reprise às 9h, 13h, 17h e 22h. Em seguida, o programa Velha História, homenageando o poeta Mário Quintana e que conta a história de um peixe e um homem, às 7h20, 9h20, 13h20, 17h20 e 22h20.

    Logo a seguir, às 7h50, O Velho e o Mar, programa baseado em um clássico mundial, misturando animação e a história do escritor Ernest Hemingway, com reprise às 9h50, 13h50, 17h50 e 22h50. A série Acervo, para o ensino médio, também fala da história do escritor, apresentando um programa comentado por professores de língua portuguesa, artes e psicologia. A série será transmitida em três horários: às 12h, 16h e 20h.

    O Salto para o Futuro traz o programa da série Linguagens e Sentidos - O Olfato e o Paladar, refletindo sobre as diferentes formas de linguagens no espaço escolar. Às 11h, 15h e 19h.

    A faixa especial é dedicada a alunos e professores de inglês, com a série Look Ahead, curso produzido pela BBC contendo 60 aulas. Doing new things vai ao ar às 21h e será reprisado às 21h30 e Planning a trip, às 21h15 e 21h45.

    A TV Escola pode ser acessada pelos canais 27 (Sky), 237 (DirecTV) e 4 (Tecsat) e também por antena parabólica analógica e digital. As grades de programação estão disponíveis no portal do MEC. (Assessoria de Imprensa da Sedd)

  • Pais, professores, gestores e alunos do município baiano de Mata de São João, na região metropolitana de Salvador, estão mobilizados para eleger os conselheiros de 30 das 38 escolas da cidade. Eles têm prazo até o dia 28 para escolher os representantes. Os conselhos escolares foram aprovados por lei municipal sancionada pelo prefeito João Gualberto Vasconcelos em 5 de novembro.

    O movimento de escolas e comunidades de Mata de São João teve origem em duas ações da prefeitura e da Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação. No Plano de Ações Articuladas (PAR) enviado ao MEC em 2007, o município informou ser prioridade a criação dos conselhos e pediu apoio técnico. Em resposta, a SEB convidou dois funcionários da secretaria municipal para participar da oficina de elaboração de projetos de implantação e fortalecimento dos conselhos. A formação ocorreu em julho, em Salvador. Para o coordenador do Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares da SEB, Roberto Júnior, a iniciativa da cidade baiana mostra que ela assumiu o compromisso de melhorar a qualidade da  educação.

    Mara Saray, assessora da secretaria de educação do município, fez o  curso e, ao retornar à cidade, participou da articulação das ações que resultaram na lei de criação dos conselhos escolares. O município, segundo Mara, tem 37 mil habitantes, 10.203 alunos da educação infantil e do ensino fundamental e 38 escolas. Como oito delas são muito pequenas, têm poucos alunos e professores, a prefeitura planeja agrupar as mais próximas para, então, criar os conselhos. Nas outras 30, os conselhos serão criados este mês. Para 5 de dezembro está programado o primeiro fórum de capacitação.

    Município com Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 3 pontos nos anos iniciais do ensino fundamental e 2,4 pontos nos anos finais, em 2007 — a média nacional é de 4,2 pontos —, Mata de São João já tem piso para os professores, mas enfrenta diversos problemas educacionais. A participação dos pais nos conselhos é um caminho  para melhorar o Ideb e reduzir a evasão escolar.

    Mara explica que a evasão ocorre principalmente nas turmas de educação de jovens e adultos, que tem 2.202 alunos em cursos noturnos. A secretaria constatou que muitos estudantes fazem a matrícula apenas para receber o kit escolar — contém duas camisas, uma bermuda ou uma saia, mochila, um par de calçado e materiais escolares (cadernos, livros, lápis, caneta e borracha).

    Padaria — Uma experiência destinada a oferecer lanche produzido na escola e apoiar as famílias dos alunos transformou-se em instrumento de redução da falta às aulas. Em 2007, a prefeitura abriu padarias em cinco escolas. Na saída, cada aluno leva quatro pães para casa. Mara explica que o pão passou a ser o mecanismo de controle da freqüência. “Hoje, a mãe faz o controle da freqüência pelo pão”, destaca. A expectativa, informa a assessora, é que, participando dos conselhos, os pais possam contribuir muito mais.

    Outro pedido apresentado pelo município no PAR é o de formação de professores. A cidade já tem um pólo da Universidade Aberta do Brasil, com quatro cursos a distância, mas em 2009 a prioridade será abrir licenciaturas para a formação dos professores da rede pública.

    O piso dos profissionais com ensino médio que lecionam na educação infantil e nas séries iniciais do ensino fundamental é de R$ 1.242 por 40 horas semanais. Os das séries finais recebem R$ 1.547. O município instituiu uma avaliação de desempenho dos professores e criou um abono anual, de 50% do salário. Entre os itens da avaliação está a participação nos cursos de formação continuada.

    Nas oficinas do Programa de Fortalecimento dos Conselhos Escolares do MEC, técnicos e dirigentes das secretarias municipais recebem informações sobre a importância e o funcionamento dos conselhos. No retorno ao município, dirigentes e técnicos tornam-se responsáveis pela capacitação dos conselheiros.

    Ionice Lorenzoni

  • A professora Erondina mostrou aos estudantes como aplicar a matemática nas situações do cotidiano. Essa fórmula melhou o desempenho dos alunos e a média da escola no estudo Aprova Brasil (Foto: João Bittar)A professora Erondina Barbosa da Silva é famosa dentro e fora do Centrão, escola pública do Distrito Federal, na qual leciona matemática há dois anos. Ela diz que isso é resultado do trabalho e do prazer de ensinar, mas os alunos garantem que é pelo “jeitinho” dela.

    Pelos corredores do Centro Educacional nº 3, na cidade do Guará II, Distrito Federal, circulam muitos elogios de alunos que aprenderam matemática. “Até na hora de brigar, ela é divertida”, diz um estudante, correndo para a aula. Os resultados da escola aparecem na Prova Brasil, avaliação do Ministério da Educação que mede o aprendizado de alunos da quarta e da oitava séries, nas disciplinas de português e matemática.

    A média da escola em matemática é 274,71 — a nacional, de 241,17. Por isso, o Centrão foi uma das 33 escolas escolhidas pelo Fundo das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unicef) no estudo Aprova Brasil, que identificou boas práticas educacionais nas escolas públicas.

    A professora Erondina relaciona o sucesso da escola à mudança de estratégia no ensino e na comunicação com os alunos. ”Percebi que eles precisam enxergar a aplicabilidade da matemática no cotidiano”, diz. E a tradição do Centrão ajudou a concretizar o conceito. A escola desenvolve projetos que aprofundam os conhecimentos sobre um determinado tema. Durante todo este ano, os 1.480 alunos da sétima e oitava  séries e do ensino médio estudaram as causas e soluções possíveis para o aquecimento global.

    O projeto de pesquisa se transformou em ação. Enquanto os estudantes  do ensino fundamental montaram uma horta com plantas medicinais e verduras, os do ensino médio construíram uma sala ecológica, que será transformada em laboratório de ciências. “Para construir uma casa ou uma horta, os alunos aplicam a matemática em um projeto palpável”, explica Erondina. E foi assim em todas as disciplinas. Dentro da sala de aula, no estudo da língua portuguesa, foram analisados textos sobre o tema, enquanto nas aulas de história os alunos estudaram as causas do aquecimento.

    Equilíbrio — Erondina procura se atualizar sobre os interesses dos alunos fora da escola. “Tenho preocupação em envelhecer como professora, ficar chata para os alunos. Mas aprendi que é possível equilibrar autoridade com jovialidade”, explica.

    Os alunos, segundo a professora, recebem muitas informações ao mesmo tempo. Por isso, é preciso estar atenta e próxima da linguagem dos jovens. “Tenho uma página em um site de relacionamentos e converso on-line com meus alunos”, diz. A recepção é imediata. Na página eletrônica de Erondina  aparecem muitos depoimentos de alunos e ex-alunos. Declarações de admiração são corriqueiras, mas o que mais aparece é o reconhecimento da função de professora.

    Carolina Rodrigues, aluna do ensino fundamental, despediu-se do ano e da professora. Em 2008, não será aluna de Erondina. No recado, fez um balanço do ano, baseado nos conselhos que recebeu: “Eu pensei e percebi que poderia ter sido melhor este ano. E tudo o que ela me disse, desde os puxões de orelha quando não estudo, é mais um tijolinho para construir meu futuro”.

    Matemática — Erondina sempre soube que seria professora de matemática. Entrou na escola já fazendo contas. “Aprendi as quatro operações em casa”, conta. Ela foi alfabetizada pelo pai, dono de mercearia. A paixão dele pela matemática a encantou. “Já na quinta série, eu sabia que ia ser professora de matemática.”

    Agora, com mestrado em educação matemática e pensando no doutorado, Erondina confirma o que sempre sonhou. “É a atividade da docência que me encanta. Adoro estar em sala de aula.”

    Manoela Frade

    Confira outras notícias da Caravana da Educação

  • A TV Escola abre sua programação da quinta-feira, 27, a partir das 7h, discutindo sobre matemática, com a série Falando em Matemática, que combina ficção com educação e situações do cotidiano. Serão exibidos mais dez episódios da série. Reprises às 9h, 13h, 17h e 21h.

    Depois é a vez do Salto para o Futuro trazendo mais uma produção da série A Narrativa na Literatura para Crianças e Jovens. Às 11h, 15h e 19h. O programa é inspirado em Hans Christian Andersen, precursor da literatura infantil, e tenta capacitar o professor de modo que os alunos desenvolvam o hábito da leitura e tenham um melhor desempenho.

    Fazendo Escola – A História e os Caminhos da Gestão Escolar é destinado ao ensino médio. É um programa sobre história que apresenta o processo de construção da gestão escolar no país, debate questões que abordam desde o tempo dos jesuítas até os dias de hoje e contém imagens de arquivos e gravações feitas por especialistas de todo o Brasil sobre o tema. Às 12h, 16h e 20h.

    A faixa especial traz o programa da série Es Español, curso de 39 aulas, nível intermediário, produzido pela TVE da Espanha. Às 21h, Donde está Ana?, com reprise às 21h30, e Todos Detectives, às 21h15 e 21h45.

    A TV Escola pode ser acessada pelos canais 27 (Sky), 237 (DirecTV) e 4 (Tecsat) e também por antena parabólica analógica e digital. As grades de programação estão disponíveis no portal do MEC. (Assessoria de Imprensa da Seed)

  • A Teoria do Caos, sua formulação, pelo matemático Henri Poincaré, principais conceitos e relação com a arte abrem, esta semana, a programação direcionada ao ensino médio na TV Escola. O vídeo Caos, da série Arte e Matemática, comentado por professores de arte e de física, será transmitido hoje, dia 6, no programa Sala de Professor.

    O programa trará, nesta terça-feira, 7, uma análise dos campos de batalha e o poder das armas de fogo sob o ponto de vista matemático, mas com informações relacionadas à história e à sociologia. É o programa Matemática da Guerra, comentado por professores.

    Para fechar a semana, a faixa do ensino médio apresenta o documentário Acima do Peso, que mostra, por meio de animações e depoimentos de médicos e especialistas em nutrição, o problema crescente da obesidade no mundo. Educadores das áreas de biologia, educação física e sociologia apresentam sugestões, no programa que será apresentado na próxima sexta-feira, 10.

    A faixa do ensino médio, com uma hora de duração, é exibida de segunda a sexta-feira, às 12h, 16h e 20h. A TV Escola pode ser sintonizada nos canais 28 (operadora Sky), 237 (DirecTV) e 4 (Tecsat). As grades de programação estão na página eletrônica da Seed.  (Assessoria de Imprensa da Seed)

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