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  • O instituto federal do Rio Grande do Sul, campus Porto Alegre, e o Grupo Hospital Conceição (GHC) assinaram nesta quinta-feira, 12, um convênio para formação de técnicos, educadores e especialistas em temas de educação em saúde.  

    O termo de cooperação prevê inicialmente dois cursos de especialização e um técnico que serão ministrados pela Escola GHC – Centro de Educação Tecnológica e Pesquisa em Saúde a partir deste mês.

    O diretor-geral do campus Porto Alegre, Paulo Sangói, disse que a colaboração entre as instituições inaugura uma nova etapa para a escola, permitindo maior oferta de vagas. “Com o convênio, antecipamos nossa previsão de termos cursos de pós-graduação, programada para o próximo ano”. O campus Porto Alegre passa a contemplar todos os níveis de ensino, desde o Proeja até os cursos de especialização na área de saúde.

    “É de iniciativas como essa que colheremos grandes frutos no futuro”, destacou o secretário de educação profissional do MEC, Eliezer Pacheco.

    Na área de especialização, serão oferecidas 60 vagas entre os cursos de gestão da atenção à saúde do idoso e saúde da família e comunidade, destinados a profissionais diplomados em nível superior na área da saúde. O curso técnico será em registros e informações em saúde, voltado a candidatos que concluíram o ensino médio.

    A ampliação da oferta de vagas no setor de ensino de saúde ocorre devido ao interesse da comunidade. Até ontem, apenas no curso técnico, existiam 240 candidatos para as 30 vagas oferecidas.

    Assessoria de imprensa do IFRS

  • Estudantes da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica terão a oportunidade de fazer intercâmbio em escolas técnicas canadenses graças a um convênio assinado entre o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) e a Association of Canadian Community Colleges (ACCC).

    A assinatura ocorreu durante o encontro Brasil-Canadá, que termina nesta sexta-feira, 8, no Rio de Janeiro. Turismo, gastronomia, agricultura, aeronáutica, telecomunicações e meio ambiente se destacam como áreas de interesse canadense. As instituições terão autonomia para assinatura de termos de cooperação entre si e promover o intercâmbio de alunos.

    A rede conta com 38 institutos federais de educação, ciência e tecnologia, presentes em todas as unidades da federação, e dois centros federais de educação tecnológica (Cefets), sendo um em Minas Gerais e outro no Rio de Janeiro, além da Universidade Tecnológica Federal do Paraná e escolas técnicas vinculadas a universidades.

    Evento – No encontro ocorreram palestras, debates e visitas técnicas, com o objetivo de aprofundar a integração das escolas federais de educação profissional com os community colleges do Canadá. Além disso, também foi abordada a expansão do projeto Mulheres Mil para todo o país, parceria do Ministério da Educação com instituições de ensino canadenses.

    Danilo Almeida
  • Com a escolha de Cuiabá como uma das cidades que receberão jogos da Copa do Mundo de 2014, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso pretende criar cursos de ensino médio integrado e técnico na área de eventos e hospedagem. Serão abertas, também, turmas de técnicos subsequentes para guia de turismo.


    Os cursos na área de construção civil devem registrar aumento na demanda de alunos. “Cuiabá se tornará um canteiro de obras e precisará de profissionais”, afirma o pró-reitor de administração e planejamento, Josias do Espírito Santo Coringa. Ele destaca ainda que o campus de Cuiabá é referência na qualificação de guias de turismo “O instituto será um fomentador de profissionais para a Copa do Mundo de 2014.”


    O diretor-geral pro tempore do campus, Ali Veggi Atala, confirma que serão ampliados os cursos na área de turismo. “Temos interesse em abrir cursos e vamos buscar parcerias para ampliar o atendimento”, disse. “Mato Grosso é um grande polo produtor agropecuário e agora será conhecido também pelas belezas naturais.”

    Assessoria de Imprensa da Setec

    Confira as notícias sobre os Institutos Federais

  • Nesta terça-feira, 14, o Instituto Federal do Paraná (IFPR) lança, em Curitiba, cursos técnicos em pesca e aquicultura, que serão ministrados a distância em 26 estados do país. A iniciativa é uma parceria com o Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA). O evento também marca o início do período de inscrições para os cursos, em que serão ofertadas duas mil vagas para pescadores e aquicultores.

    Os cursos serão ministrados a distância, nos polos de apoio presenciais localizados em 50 telecentros Maré. É a primeira vez que um curso técnico vai abranger pescadores em todos os estados brasileiros.

    O potencial do Brasil na área de pesca e aquicultura é um dos fatores determinantes para o desenvolvimento de políticas públicas na área. O país tem uma costa com 8,4 mil quilômetros e aproximadamente 5,5 milhões de hectares de lâmina de águas continentais, como rios lagos, lagoas e açudes. Embora desfrute de um território extenso, o Brasil produz apenas um milhão de toneladas de peixe por ano. Comparativamente, a China, que tem uma costa menor que a brasileira, produz 55 milhões de toneladas de peixe anualmente. O projeto traz a geração de emprego e renda, aliada à preservação ambiental e melhoria da qualidade de vida das comunidades pesqueiras.

    De acordo com o diretor-geral de educação a distância do IFPR, professor José Carlos Ciccarino, a experiência, além de inédita, é um grande desafio. “Nós estamos criando uma metodologia própria porque temos um público e uma situação muito específicas”, diz. Ciccarino destaca que a equipe de professores foi treinada e capacitada para trabalhar com o público-alvo e com a tecnologia envolvida. Para os próximos anos, a equipe já discute a criação do curso de tecnólogo em pesca e aquicultura.

    Os cursos
    - As teleaulas são ministradas nos estúdios do EAD/IFPR em Curitiba por um professor conferencista e são difundidas, via satélite, para 26 estados brasileiros. Um professor web auxilia o conferencista e, durante as aulas, responde a dúvidas e questionamentos dos alunos. Além disso, ainda existe a figura do tutor presencial, que faz a interação aluno-professor. Ele fica no polo de apoio presencial (Telecentro Maré) durante todo o tempo da teleaula, dando orientação aos alunos e repassando as dúvidas para o professor web, além de oferecer apoio extra-aula. Parte da carga horária do educando será destinada à prática profissional.

    Os cursos têm duração de dois anos e serão ofertados dentro do Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação Jovens e Adultos (Proeja). No final do curso, o estudante terá concluído o ensino médio e o curso técnico. Os certificados serão emitidos pelo Instituto Federal do Paraná. Neste primeiro módulo as aulas serão ministradas às segundas-feiras.

    O lançamento dos cursos será no Campus Curitiba do IFPR, Rua Alcides Vieira Arcoverde, 1225, Jardim das Américas, às 9h. Participam do evento o ministro da Pesca e Aquicultura, Altemir Gregolin, e o coordenador da política de pesca do Ministério da Educação, Edmar Moraes.

    Mais informações pelos telefones 0800-643-0007 e (41) 3535-1643 ou na página eletrônica www.ead.ifpr.edu.br.

    Assessoria de Imprensa da Setec

  • Balanço preliminar do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), até as 14h desta segunda-feira, 17, revela que o Instituto Federal de São Paulo teve o curso tecnológico mais procurado até o momento pelos estudantes. Em apenas dois dias, o curso de análise e desenvolvimento de sistemas recebeu 1.532 inscrições.

    O segundo curso mais procurado na Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica é do Instituto Federal da Bahia, onde 966 pessoas já se candidataram para administração. Engenharia de Produção, oferecido pelo Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio de Janeiro (Cefet-RJ), aparece com 847 inscritos.

    As instituições da rede federal são responsáveis por 16.879 vagas oferecidas por meio do Sisu em todo o país. As vagas são para cursos superiores de tecnologia, bacharelados e licenciaturas.

    O prazo para inscrições no Sisu, que seria até a próxima terça-feira, 18, foi prorrogado para as 23h59 da quinta-feira, 20.

    Assessoria de Imprensa da Setec
  • Com o objetivo de capacitar os servidores da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica para a aquisição de produtos da agricultura familiar, o Instituto Federal do Sul de Minas Gerais (IFSuldeMinas) abriu inscrições para o curso de Gestão do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e do Programa Aquisição de Alimentos (PAA), na modalidade compra institucional. Ele é oferecido em parceria com a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação e o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS).

    O curso é gratuito e oferecido na modalidade educação a distância, podendo se candidatar servidores de todas as instituições da Rede Federal do Brasil. Terão prioridade os que atuam em setores de compras, alimentação, assistência ao educando e extensão. Serão 500 vagas distribuídas em 10 turmas. As inscrições seguem abertas até 9 de março.

    “O objetivo deste curso é trazer subsídios, conhecimento e segurança ao servidor público na correta aplicação dos recursos oriundos do FNDE, destinados à aquisição de gêneros alimentícios para todas as instituições”, disse o pró-reitor de extensão do Instituto Federal do Sul de Minas, Cleber Ávila Barbosa, lembrando que no mínimo 30% desses recursos devem ser utilizados na compra de alimentos de agricultores da região onde a instituição se encontra.

    Entre os tópicos abordados na formação estão a base legal e o direito à alimentação. “O curso busca contemplar as questões que concernem a toda legislação e também da prática de como são feitas as chamadas públicas e os passos a serem seguidos, de maneira a trazer segurança na aplicação destes recursos”, acrescentou. Atualmente o IF SuldeMinas é o único instituto a oferecer essa capacitação em âmbito nacional.

    As aulas estão previstas para iniciar no dia 26 de março e terão duração de dois meses. No final será realizado o 2º Seminário da Rede Federal EPCT sobre a aquisição de alimentos direto da agricultura familiar. O evento é promovido pelo IFSuldeMinas, nos dias 15 e 16 de maio, em Pouso Alegre, cidade mineira.

    Constantemente o IFSuldeMinas oferece capacitação de servidores para atuar na gestão dos dois programas federais, sendo referência nacional no assunto. Esta é a segunda vez que a instituição realiza esse curso, em nível nacional, tendo sido o anterior oferecido em 2016, quando mais de 190 servidores de 36 instituições federais receberam a certificação.  

    Acesse o edital para fazer a inscrição

    Assessoria de Comunicação Social

  • Com a aula inaugural ministrada pelo técnico de operações sênior da Petrobras, Delfim Vilan, teve início  esta semana o curso de operador júnior da Petroquímica Suape, subsidiária da Petrobras. O especialista apresentou a formatação do curso de 650 horas de carga horária, sendo 450 de responsabilidade dos professores do Campus Ipojuca do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco e as outras 200 horas, da Universidade Petrobras.

    Um verdadeiro complexo, com mais de 100 mil metros quadrados, será construído em Suape, com oferta de 10 mil empregos. A empresa passará a ser a maior do Brasil em produção de  polímeros, cuja aplicação vai desde pneus a garrafas pet.

    O curso de formação é uma parceria do instituto e da Petroquímica Suape. A subsidiária da Petrobras optou por realizar o curso de formação no campus Ipojuca pela referência em qualidade de ensino que a instituição possui e como forma de valorizar uma unidade de ensino construída para atender às demandas de pessoal das indústrias do Complexo de Suape. Os profissionais farão estágio complementar em unidades petroquímicas.

    Na turma, estão 12 egressos do campus Ipojuca. É o caso de Eduardo José de Lima, 21 anos, que viu no concurso uma chance de testar os conhecimentos adquiridos. “Agora, vou me preparar e quero ser contratado”. Ele disse que o curso foi fundamental para atingir o sucesso.

    Já Nathália Pereira, 18 anos, estudou no Senai e está satisfeita com a aprovação. “Sempre quis fazer parte dessa instituição, há muita expectativa e busco, também, um emprego ao final do curso. A área de polímeros é de grande interesse e, no mundo, há uma tendência de mais crescimento.”

    A reitora em exercício, Cláudia Sansil, representou o reitor, Sérgio Gaudêncio, na solenidade e disse que as políticas do instituto visam a inserção, no mercado de trabalho, dos jovens das comunidades próximas aos campi do instituto. “Nosso reitor costuma afirmar que este campus será modelo em função do Complexo de Suape”, disse.  

    O diretor do Campus, Enio Camilo, destacou a conquista do curso e da importância aos estudantes por conta do pólo industrial. “Estamos felizes por termos aprovado 34 alunos da Rede Federal no seu ano de comemoração do centenário”, afirmou. O diretor coorporativo da Petroquímica Suape, Maurício Pimentel, enfatizou as oportunidades de empregabilidade que os investimentos trarão à região e as oportunidades de vagas aos novos alunos. “Eu fiz este curso, estou há 31 anos na Petrobras e não quero me aposentar”, disse o dirigente.

    Assessoria de Imprensa do Instituto Federal de Pernambuco
  • Professores de língua inglesa que atuam nos institutos federais de educação, ciência e tecnologia podem participar de chamada pública para programa de capacitação nos Estados Unidos. As inscrições estão abertas até 13 de outubro próximo. A chamada é realizada em parceria entre Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).  

    O programa Setec–Capes–Nova atenderá a até 152 professores, que serão selecionados em duas etapas. A realização dos cursos está prevista para os períodos de janeiro a março e de julho a agosto de 2016. A capacitação terá duração de até oito semanas, em instituições consorciadas com o Northern Virgínia Community College (Nova), dos Estados Unidos. Os professores brasileiros vão fortalecer o domínio de habilidades linguísticas, conhecer práticas pedagógicas e compartilhar experiências sobre o ensino de inglês.

    A capacitação também vai estimular o uso de recursos on-line e de outras ferramentas tecnológicas na formação continuada de professores e o desenvolvimento de metodologias e materiais didáticos para uso em sala de aula, além de estimular parcerias para futuros intercâmbios.

    Como contrapartida pela participação no programa, os candidatos selecionados desenvolverão plano de trabalho, por período mínimo de um ano, nas ações do programa Idiomas sem Fronteiras (IsF) do Ministério da Educação. Essa atividade será realizada na instituição de origem do professor ou em outras escolas públicas.

    Requisitos — O candidato deve ser professor de inglês em efetivo exercício em unidade da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica; ter nacionalidade brasileira; obter nota mínima no exame Toefl [test of english as a foreign language], de proficiência em língua inglesa; e não receber ou ter recebido bolsa ou benefício financeiro para capacitação internacional em língua inglesa.

    Mais informações na Chamada Pública da Setec nº 1, de 22 de setembro de 2015, que teve o extrato de edital publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 23. As inscrições devem ser feitas na página dos editais Sicapes na internet.

     

  • O Instituto Federal de Brasília inicia projeto piloto na capital federal, com a oferta de curso de formação inicial em sondagem de solo para 40 trabalhadores. A iniciativa integra a educação básica com o aprendizado técnico na área da construção civil.

    O instituto de Brasília passou a ser “centro certificador de saberes não formais” em novembro do ano passado, quando o Ministério da Educação instituiu a Rede Nacional de Certificação Profissional e Formação Inicial e Continuada (Rede Certific). A instituição passa a atuar, assim, no reconhecimento dos saberes dos trabalhadores e sua elevação na escolaridade formal.

    Pelo programa, o trabalhador poderá optar por avaliação de competências. Se aprovado, seus conhecimentos profissionais adquiridos fora da escola serão certificados. A situação é comum na vida profissional de muitos trabalhadores, que desenvolvem atividades aprendidas na prática, mas não têm certificação e carecem de qualificação.

    O Instituto Federal de Brasília atua, nesse programa, em parceria com a Associação Brasileira de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica (ABMS), com o apoio do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon) e do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e Mobiliário de Brasília (STICMB).

    A formatação dos cursos e dos exames de avaliação levará em conta as necessidades e as exigências do mercado imobiliário do Distrito Federal. “Articular aprendizado do trabalhador, jovem e adulto, adquirido em situações de trabalho com a elevação de escolaridade, é a meta deste programa” ressalta o pró-reitor de pesquisa e inovação, Wilson Conciani.

    Assessoria de Imprensa do Instituto Federal de Brasília




  • Maceió – O campus Maceió do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Alagoas está oferecendo um curso técnico de artesanato integrado ao ensino médio regular que ensina os alunos, em sua maioria artesãos, a agregar valor aos artigos de artesanato que confeccionam. Os alunos aproveitam folhas de coqueiro para fazer bolsas, abanador, sandálias e vassouras. Com o tricô, produzem sapatilhas de bebê, toalhas de mesa, cortinas e colchas. O curso, com duração de três anos, foi criado em 2007 e implementado em 2008.


    Segundo a pedagoga Vera Lúcia Santos Nascimento, o curso ensina técnicas de modo a dar uma nova roupagem aos produtos. “O objetivo do curso é fazer com que os alunos se desenvolvam a partir dos conhecimentos adquiridos. Além disso, eles poderão dar continuidade a seus estudos”, disse Vera Lúcia.


    Para a construção do projeto do curso, foram convidados professores do estado que atuam na área de educação de jovens e adultos, da rede estadual de ensino e professores da Universidade Federal de Alagoas.


    Helena Oliveira da Silva é artesã e faz o curso há um ano e nove meses. Conta que aprende a inovar e a conhecer a origem dos produtos. Já a artesã Mirtes Maria Ramos pretende obter uma formação técnica. No futuro, quer ver os seus produtos cada vez mais valorizados.

    Ana Júlia Silva de Souza

  • A uruguaia Silvana Ferreira, de 40 anos, acaba de ingressar em um curso técnico em seu país, convicta de que está cada vez mais perto da realização de um sonho que vem nutrindo desde a adolescência: trabalhar no Brasil. A razão dessa expectativa é que, ao término de seus estudos, receberá um certificado com validade nos dois países.

    Isso é possível porque Silvana ingressou em um curso técnico binacional que faz parte do projeto Escolas Técnicas de Fronteira, capitaneado pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, em parceria com o Instituto Federal Sul-rio-grandense e o Consejo de Educación Tecnico Profesional da Universidade del Trabajo Del Uruguay (CETP-UTU).

    A iniciativa prevê a integração entre Brasil e Uruguai na área da educação profissional e vem sendo planejada desde 2006. A concretização deste trabalho teve inicio no dia 2 de março, quando começaram as aulas do curso técnico em informática para a internet, oferecido pelo campus avançado Santana do Livramento, do instituto.

    Na última segunda-feira, 28, começaram as aulas do segundo curso previsto: técnico em controle ambiental. Coordenado pela Universidade do Trabalho do Uruguai (UTU), conta com 30 alunos matriculados e funciona na Escola Técnica Superior de Rivera. Assim como no curso ministrado no Brasil, 50% das vagas são destinadas a brasileiros e a outra metade para uruguaios. Serão quatro semestres de aulas e 240 horas de estágio.

    A diretora da Escola Técnica Superior de Rivera, Maria Del Carmen dos Santos Farias, lembrou que a integração, já existente nas famílias, amizades, no comércio e nos clubes, está acontecendo, agora, também no ensino técnico profissional. “Compartilhar a mesma sala é um grande desafio, que nos enche de alegria”, declarou.

    O diretor do campus avançado Santana do Livramento, Alessandro Lima, lembrou aos estudantes que eles estão fazendo parte de um momento marcante na história da educação profissional, e que, portanto, parte do sucesso vai depender deles. “Afinal trata-se de um projeto piloto, que servirá de referencial para outras iniciativas semelhantes em regiões de fronteira”, observou.

    Assessoria de Imprensa do Instituto Sul-rio-grandense
  • Dos 793 mil inscritos no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), 222.571, ou 28% do total, optaram por concorrer a uma das 9 mil vagas ofertadas pelas instituições componentes da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica. O curso de radiologia do Instituto Federal da Bahia e o de análise e desenvolvimento de sistemas do Instituto Federal de São Paulo, com mais de 5 mil inscritos, foram os destaques.

    De acordo com Marcelo Feres, coordenador-geral de regulação da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), os números confirmam o crescimento da procura por cursos tecnológicos. “A graduação tecnológica é estratégica para um país em desenvolvimento como o Brasil”, explica. A oferta deste tipo de curso tem aumentado anualmente. “Temos observado um crescimento acentuado. Dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), por exemplo, mostram que saímos de 636 cursos em 2002 para 4.355, em 2008”, diz.

    Tendência– O coordenador conta que a demanda não é apenas por parte dos estudantes, mas as próprias instituições já reconhecem a educação tecnológica como alternativa para a oferta de ensino. “Recebemos muitas instituições privadas que buscam se renovar por meio dos cursos tecnológicos, afirmando que as modalidades tradicionais já não atraem estudantes da mesma forma que alguns anos atrás”, observa.

    Ao todo, 26 instituições integrantes da Rede Federal aderiram ao sistema. Juntas, elas oferecem cerca de 20% das 47,9 mil vagas disponíveis nas 51 instituições de ensino que utilizaram o sistema como forma de seleção.

    Assessoria de imprensa da Setec

    Leia a lista completa dos institutos e número de inscritos

  • Institutos abrem perspectivas para estudantes que prestaram o Enem (Foto: Banco de imagens/MEC)Os institutos federais de educação, ciência e tecnologia oferecem cerca de 10 mil vagas em cursos superiores de tecnologia e licenciaturas para os estudantes que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O resultado da prova será utilizado por 30 institutos, pelo Centro Federal de Educação Profissional e Tecnológica do Rio de Janeiro e pela Universidade Federal Tecnológica do Paraná. Há vagas em todas as regiões do país. Os institutos da Paraíba (1.500) e do Maranhão (950) são os que mais oferecem vagas.

    A rede federal oferta cursos superiores de tecnologia, mais voltados para o mercado de trabalho, em todas as áreas. Na graduação, as escolas federais também possuem diversas licenciaturas, em especial para formação de professores de química, física, biologia e matemática.

    A Rede Federal de Educação Profissional conta hoje com 236 escolas em funcionamento. Chegará a mais de 354 até o final de 2010. “Quem procura uma graduação e fez o Enem tem a chance de entrar na melhor rede de ensino do país. É uma grande oportunidade”, afirma Eliezer Pacheco, secretário de educação profissional do MEC.

    Assessoria de Imprensa da Setec

    Veja como as instituições da Rede Federal utilizarão o Enem.

  • A formação de professores nos institutos federais de educação, ciência e tecnologia estará em debate nesta quinta-feira, 28, no encerramento do 2º Simpósio dos Institutos Federais, promovido pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação. O encontro terá transmissão da TV MEC, às 14h.

    O debate reunirá os professores Ana Lúcia Sarmento, do instituto federal do Rio Grande do Norte; Carlos Márcio Viana Lima, do instituto federal Fluminense, e Luiz Kawall de Vasconcellos, do instituto federal Sul-Rio-Grandense. As reuniões do simpósio começaram em abril, com gestores e educadores, que discutiram temas relacionados aos institutos.

    De acordo com a Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008, que criou os institutos federais, um dos objetivos dessas instituições é, em nível de educação superior, oferecer cursos de licenciatura (20% das vagas) e ministrar programas especiais de formação pedagógica para a qualificação de professores da educação básica — principalmente nas áreas de ciências e matemática — e da educação profissional.

    Hoje, as 341 unidades de ensino da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica oferecem 23 mil matrículas em cursos de licenciatura.

    O debate será transmitido pela TV MEC

    Durante a transmissão poderão ser feitas perguntas pelo email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.



    Assessoria de Imprensa da Setec



  • O movimento grevista dos professores chegou ao fim em 35 de 57 universidades federais como um todo ou apenas em alguns câmpus. Das 59 instituições federais de educação superior, duas não aderiram às paralisações. Na manhã desta quarta-feira, 12, a Universidade Federal de Lavras (Ufla) decidiu, em assembleia, retomar as atividades. Na noite de terça-feira, 11, o retorno foi decidido nas universidades federais  de Goiás (UFG) e Rural do Semiárido (Ufersa).

    Segundo acordo firmado em assembleia, os professores da Ufersa devem voltar às salas de aula no dia 24. Os da Ufla, na segunda-feira, 17.

    Em síntese, 20 instituições saíram da greve, 13 apresentaram indicativo de sair e duas nunca participaram das paralisações — as federais do Rio Grande do Norte (UFRN) e de Itajubá (Unifei). Outras 15 mantêm a greve e nove realizam assembleias ao longo da semana.

    Quanto aos institutos federais de educação, ciência e tecnologia, 34 decidiram encerrar o movimento por completo. Entre eles, o do Rio Grande do Norte, o único em que houve greve geral. Apenas sete mantêm paralisação parcial.

    Professores de 11 universidades federais e de dez câmpus isolados de outras instituições já voltaram às atividades acadêmicas. Em outras 18 universidades e cinco câmpus isolados há previsão de retorno às aulas no máximo até segunda-feira, 17. A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) deve retornar às atividades ainda nesta quarta-feira, 12, mas isso depende da definição do calendário acadêmico para os próximos meses, no que se refere à reposição das aulas.

    Reposição — O Ministério da Educação tem acompanhado a volta das atividades acadêmicas ao receber e analisar o planejamento das instituições para a reposição dos dias parados. De acordo com o secretário de educação superior do MEC, Amaro Lins, instituições que oficialmente ainda não definiram, em assembleia, o fim da greve já estão retomando as aulas, segundo as próprias reitorias. “Independentemente de uma decisão formal dos sindicatos, temos percebido que a greve está em processo de encerramento e há ampla retomada das atividades em diversos cursos”, afirmou.

    O governo federal encerrou as negociações com os sindicatos dos docentes e com todas as outras categorias, pois a Lei Orçamentária Anual (LOA) foi encaminhada ao Congresso Nacional em 31 de agosto. Após o envio, o Congresso Nacional rejeita a inclusão de novos valores para questões salariais.

    Valorização — Na proposta de carreira dos professores das universidades e dos institutos federais, apresentada previamente às entidades representativas dos professores e enviada ao Legislativo, o governo busca a valorização da dedicação exclusiva e da titulação dos docentes. O aumento prevê o mínimo de 25% e o máximo de 40%, a serem aplicados nos meses de março de 2013 (50%), de 2014 (30%) e de 2015 (20%). Fica assegurado, portanto, reajuste mínimo de 13% a partir de março do próximo ano. Para a concessão do reajuste, o governo liberou, no orçamento, recursos de R$ 4,2 bilhões.

    Assessoria de Comunicação Social

    Leia o histórico da negociação
  • Presidente Lula assina decretos referentes à gestão dos institutos federais (Foto: Domingos Tadeu/PR)Os institutos federais de educação, ciência e tecnologia terão, a partir de agora, mais autonomia financeira e de gestão. Isso significa mais liberdade para que as instituições remanejem seu orçamento, de acordo com suas necessidades. A medida consta de um dos três decretos assinados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta quarta-feira, 22, referentes à gestão dos institutos federais.

    “Ao investir nos institutos, estamos criando condições para que a população volte a pensar no setor produtivo e no desenvolvimento regional”, disse o presidente. Os decretos assinados garantem que os recursos ainda disponíveis nas instituições não precisam ser devolvidos à União. Poderão ser aplicados no ano seguinte, desde que na mesma atividade para a qual foram destinados, mediante existência de superávit financeiro da União.

    De acordo com o ministro da Educação, Fernando Haddad, a autonomia será dada aos institutos em troca do cumprimento do plano de metas firmado entre o MEC e os reitores em maio deste ano, que inclui o aumento do número de alunos por professor, estímulo a políticas de apoio à educação básica e produção de conhecimento científico.
    “Esse marco regulatório dá segurança para o seguimento da expansão da rede, com qualidade do ensino”, ressaltou o ministro. Das 214 novas unidades propostas no plano de expansão, 192 já estão em funcionamento. As 22 restantes serão inauguradas até o fim do ano.

    Os outros dois decretos se referem à criação de um banco de professores e técnicos equivalentes. A medida facilita o ingresso de novos profissionais em caso de vacância do cargo, por aposentadoria ou exoneração, por exemplo. Com o banco de servidores – constituído por meio de concurso público – será possível convocar um substituto automaticamente, dispensada a autorização dos ministérios da Educação e do Planejamento, Orçamento e Gestão.

    Decretos semelhantes voltados às universidades federais foram assinados pelo presidente em 19 de julho deste ano.

    Confira a íntegra dos decretos.

    Assessoria de Comunicação Social


  • O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, assina nesta quarta-feira, 22, às 15h, três decretos destinados a qualificar a gestão dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia. Em linhas gerais, os documentos legais significam mais autonomia para a contratação, via concurso público, de professores e técnicos administrativos. Decretos com atribuições semelhantes para as universidades federais foram assinados por Lula em 19 de julho último. 

    No que se refere ao ingresso de profissionais, será criado um banco de servidores. Quando ocorrer aposentadoria ou exoneração, será possível convocar um substituto, dispensada a autorização dos ministérios do Planejamento, Orçamento e Gestão e da Educação.

    “Isso facilita o cumprimento das metas da relação professor-aluno, o que é fundamental para a qualidade do ensino”, explica o secretário de educação profissional e tecnológica do MEC, Eliezer Pacheco.

    Entre as mudanças, destaca-se também a garantia de que os recursos ainda disponíveis nas instituições não precisam ser devolvidos à União. Poderão ser aplicados no ano seguinte, desde que na mesma atividade para a qual foram destinados, mediante existência de superávit financeiro da União.

    Recursos— O decreto referente à autonomia define também estratégias de estímulo a políticas de apoio a escolas de educação básica, a programas de extensão e à produção de conhecimento científico. A distribuição dos recursos estará vinculada a esses parâmetros.

    Os decretos decorrem do termo de metas firmado por todos os 38 institutos federais com o MEC.

    Assessoria de Imprensa da Setec

    Leia também: Lula assina decretos que conferem maior autonomia para as universidades


    * Matéria republicada com alterações.

  • Autorizada a abertura de concurso público para preenchimento de 8,9 mil vagas de professores e técnicos administrativos da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, o Ministério da Educação estabelece a destinação de 8,1 mil dessas vagas. De acordo com a Portaria nº 11, publicada no Diário Oficialda União desta segunda-feira, 11 (Seção 1, página 19), os cargos serão distribuídos entre os institutos federais de educação, ciência e tecnologia. O restante será reservado aos centros federais de educação tecnológica (Cefets) do Rio de Janeiro e de Minas Gerais e demais unidades vinculadas à rede.      

    De acordo com o diretor de desenvolvimento da rede, Getúlio Marques Ferreira, a distribuição confirma o compromisso do governo federal com o acesso à educação profissional em todo país. “A expansão da rede federal é uma política que traz inclusão e desenvolvimento social e econômico aos estados e municípios”, destacou.

    Foram contemplados com o maior número de vagas os estados de São Paulo (381), Rio Grande do Sul (376) e Bahia (359). Na distribuição, foram observados fatores como o número de matrículas e de unidades de cada instituto e o planejamento das instituições de ensino. Todos os institutos realizarão concursos em 2010. A demanda por professores e técnicos administrativos resulta da expansão da rede. Foram entregues 102 unidades de ensino em 2009. Para este ano, estão previstas mais cem.

    De acordo com os editais, que devem ser lançados ainda este mês, serão 4,4 mil vagas para professores — salários iniciais de R$ 2,8 mil para profissionais com graduação e de R$ 6,5 mil para doutores com dedicação exclusiva. Para os técnicos, serão 3,6 mil vagas e remuneração média de 1,5 mil.

    A autorização para o provimento das 8,9 mil vagas foi dada pelo Ministério do Planejamento em 31 de dezembro de 2009. Até o fim do ano, devem ser abertas outras 8,8 mil, também a serem preenchidas em concurso público.

    Assessoria de Imprensa da Setec
  • Foi por meio da formação de nível técnico que Marcelo Vieira da Conceição, 26 anos, viu sua vida melhorar. No Instituto Federal de Brasília (IFB), se formou em dois cursos: técnico em saneamento e técnico em manutenção de equipamentos biomédicos, nos campi Samambaia e Ceilândia, respectivamente. “Foi a minha formação no IFB que fez com que eu ingressasse no mercado de trabalho”, afirma. Neste sábado, 23, comemora-se o Dia Nacional dos Profissionais de Nível Técnico.

    Por escolha, Marcelo trabalha hoje como técnico em manutenção de equipamentos biomédicos. Foi contratado primeiramente como estagiário e, logo depois que se formou, foi promovido à função de técnico. “É uma área que está evoluindo cada dia mais, porque fazemos manutenção preventiva, corretiva e calibração em vários equipamentos hospitalares. Aprendi a dar valor em cada um dos equipamentos que os hospitais têm e amo minha profissão”, ressalta.      

    A professora e diretora de ensino, pesquisa e extensão do campus Ceilândia do IFB, Kelly de Oliveira Santos, fala da importância de comemorar a data, já que, em suas palavras, “os profissionais de nível técnico são fundamentais para o desenvolvimento do país, tendo em vista que são capacitados e qualificados para atuarem em inúmeras áreas”.

    Os cursos técnicos podem ser oferecidos em diferentes modalidades: integrados ao ensino médio, concomitantes (o estudante cursa o ensino médio em uma escola e o técnico em outra), subsequentes (o estudante já deve ter o ensino médio completo) e educação de jovens e adultos (Proeja). O tempo dos cursos variam entre um ano e meio e três anos, dependendo da modalidade.

    “A Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica tem um papel muito importante na formação desses profissionais. É fato que uma pessoa com um certificado de curso técnico tem mais chances de encontrar uma posição no mercado de trabalho e ter um salário melhor do que aquela que não tem nenhuma qualificação”, enfatiza Kelly.

    Rede – De acordo com a secretária de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, Eline Nascimento, a rede federal, ao longo de 108 anos, vem ofertando cursos técnicos gratuitos e de qualidade em todo o Brasil, além de realizar e estimular a pesquisa aplicada, a produção cultural, o empreendedorismo, o cooperativismo e o desenvolvimento científico e tecnológico.

    Neste ano, foram realizadas mais de 800 mil matrículas nas 644 unidades das 42 instituições de ensino, entre institutos federais, Cefets, Colégio Pedro II e as escolas técnicas vinculas às universidades federais.

    “Aos profissionais de nível técnico, o nosso reconhecimento. Esses profissionais estão a cada dia conquistando um lugar maior no mundo do trabalho por sua capacitação e dinamismo. A formação técnica contribui para a pesquisa e o desenvolvimento de novos processos, produtos e serviços. Os profissionais de nível técnico são essenciais para o desenvolvimento do Brasil”, parabeniza a secretária.

    Data – Comemorado no dia 23 de setembro, o Dia Nacional dos Profissionais de Nível Técnico foi instituído pela Lei n.º 11.940, de 19 de maio de 2009, como referência à assinatura do decreto de criação de 19 escolas de aprendizes artífices, pelo então presidente da República Nilo Peçanha, em 23 de setembro de 1909. A data comemorativa tem por finalidade marcar a criação da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica para os brasileiros, que foi instituída pelo Decreto Nº 7.566 de 23 de setembro de 1909.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A presidenta da República, Dilma Rousseff, anuncia nesta terça-feira, 16, a criação de quatro universidades federais, a abertura de 47 câmpus universitários e 208 unidades dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia, espalhados em todo o país.

    Até 2012, serão implementados 20 câmpus universitários em oito estados e 88 unidades de institutos federais em 25 estados. Além disso, prefeitos assinarão termos de compromisso para a construção de 120 unidades de institutos federais em municípios dos 26 estados e no Distrito Federal. Pelas previsões, que todas as unidades estarão em funcionamento nos próximos três anos.

    Universidades– As novas universidades federais serão instaladas no Pará, na Bahia e no Ceará. A Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) terá sede na cidade de Marabá, onde hoje funciona o câmpus Marabá da Universidade Federal do Pará (UFPA). A Universidade Federal da Região do Cariri (UFRC), no Ceará, terá sede em Juazeiro do Norte. Ela será instalada na atual estrutura do câmpus Cariri, que pertence à Universidade Federal do Ceará (UFC).

    A Bahia ganha duas instituições. A Universidade Federal do Oeste da Bahia (Ufoba) com sede em Barreiras, onde atualmente funciona o câmpus Barreiras da Universidade Federal da Bahia (UFBA); e a Universidade Federal do Sul da Bahia (Ufesba), que terá sede em Itabuna.

    A Universidade Federal do Ceará transfere três de seus câmpus para a Universidade Federal da Região do Cariri – câmpus Cariri (na cidade de Juazeiro do Norte), Barbalha e Crato; a Universidade Federal do Pará passa à Unifesspa o câmpus Marabá; e a Universidade Federal da Bahia transfere o câmpus Barreiras à Ufoba. No conjunto, as quatro novas universidades federais terão 17 câmpus, dos quais 12 serão criados (Tabela 1).

    Outras 12 universidades federais, de 11 estados, ganharão 15 câmpus. No Pará, a UFPA ganha um câmpus; na Bahia, a UFBA e a UFRB, um câmpus cada uma; no Ceará, a UFC (2); em Pernambuco, a UFRPE (1); em Goiás, a UFG (2); no Maranhão, a UFMA (1); no Mato Grosso, a UFMT (1); em Minas Gerais, a UFVJM (2); em São Paulo, a Unifesp (1); em Santa Catarina, a UFSC (1); no Rio Grande do Sul, a UFSM (1). (Tabela 2)

    2011-2012– Até o fim de 2012, o governo federal deve concluir a implantação de 20 unidades, distribuídas entre 12 universidades federais localizadas nas regiões Norte, Nordeste, Sul e Sudeste. Essa ação atenderá 20 municípios de oito estados. Entre as instituições com maior número de unidades, se destacam a Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), que se expande para sete municípios, e a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) que amplia sua presença em Osasco e na Zona Leste da capital. (Tabela 3)

    Institutos federais– Prefeitos de 120 municípios assinam nesta terça-feira, 16, o compromisso com o governo federal de oferecer terrenos para a instalação de unidades de educação profissional em suas cidades. A concretização das novas escolas deve acontecer em 2013-2014. As 27 unidades da Federação estão contempladas: Acre (um município), Alagoas (4), Amapá (2), Amazonas (4), Bahia (9), Ceará (6), Distrito Federal (uma cidade), Espírito Santo (2), Goiás (5), Maranhão (8), Mato Grosso (3), Mato Grosso do Sul (3), Minas Gerais (6), Pará (5), Paraíba (6), Paraná (7), Pernambuco (9), Piauí (4), Rio de Janeiro (7), Rio Grande do Norte (3), Rio Grande do Sul (7), Rondônia (1), Roraima (1), Santa Catarina (3), São Paulo (8), Sergipe (4) e Tocantins (2).

    A essas 120 unidades de educação profissional se somam 88 que estão em construção, com término previsto para o fim de 2012. Ao final de 2014, portanto, o país terá ganho 208 unidades de educação profissional.

    Assessoria de Comunicação Social


    Confira a tabela 4: 120 novas unidades de educação profissional

    Confira a tabela 5: 88 escolas de educação profissional em construção
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