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  • Alunos do campus Maceió do Instituto Federal de Alagoas prestarão homenagem ao escritor Ariano Suassuna, que completará 82 anos em junho. Eles participarão de palestras, debates, declamações de poemas, oficinas de produção de textos, divulgação de obras do autor, lançamentos de livros, pesquisas históricas e inúmeras outras atividades culturais, dentro do projeto Versiprosa.


    O projeto também comemora o centenário do Instituto Federal de Alagoas, antigo Cefet, criado pelo decreto 7.566, de 23 de setembro de 1909, pelo presidente da República Nilo Peçanha, que criou a rede de Escolas de Aprendizes e Artífices e incluiu a cidade de Maceió.


    Em sua 13ª. edição, o projeto Versiprosa evidencia a contemporaneidade da obra de Suassuna, com uma reflexão crítico-social da atualidade nacional e internacional, a partir de sua obra. Os estudantes receberão apoio didático e de conteúdo, de professores da coordenação de linguagens e códigos.


    Criador do movimento Armorial, Ariano Suassuna contribui com a inserção de elementos da cultura popular do Nordeste brasileiro na arte nacional em suas diversas expressões: música, dança, artes plásticas, teatro, cinema, arquitetura, entre outras manifestações artístico-culturais.


    Ariano Vilar Suassuna é um paraibano de João Pessoa. Nasceu em 16 de junho de 1927 e viveu os primeiros dias de sua vida no sertão da Paraíba. Só em 1942, já adolescente, mudou-se para Pernambuco, na cidade de Recife, onde reside até hoje.


    Toda a obra de Ariano Suassuna tem como fio condutor a natureza humana imbuída da fé e do misticismo religioso, tendo como palco o cenário nordestino, seus costumes, crenças, tradições culturais e, principalmente, a defesa dos traços sociolingüísticos.


    No período de 24 a 26 de agosto será feita a apresentação final dos trabalhos.

    Ana Júlia Silva de Souza

  • A professora Gilvanete Ferreira (D), em parceria com a estudante Karita dos Santos, resolveu aproveitar a variedade de fruteiras da Amazônia, como o açaí e o cupuaçu, de elevado valor nutritivo: “Desenvolvemos a receita de sorvete com a mistura dessas frutas à base de extrato de soja” (foto: arquivo Ifap)O fato de o Brasil ser um grande produtor de soja e a diversidade frutífera que existe na Amazônia levaram a professora Gilvanete Ferreira, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amapá (Ifap), e a aluna Karita dos Santos, estudante do curso de alimentos, a desenvolver receitas de sorvetes a partir de polpas de cupuaçu e açaí, com base de extrato de soja em substituição ao leite bovino.

    Os resultados obtidos no experimento foram descritos no artigo Sorvetes regionais: fonte de fibras, alimento funcional e teste de aceitabilidade e preferência mercadológica no Amapá, Brasil, selecionado para apresentação no 12º Encontro de Química dos Alimentos, realizado este mês na Universidade de Lisboa, em Portugal, com a participação da estudante.

    A professora Gilvanete explica que a ampliação do mercado de alimentos à base de soja fez surgir a ideia da pesquisa. Ela lembra que produtos como sucos de frutas, sorvetes e iogurtes inserem-se cada vez mais nos hábitos alimentares dos consumidores.

    “A Amazônia tem uma variedade de fruteiras consideradas potenciais, e dentre elas se destacam o açaí e o cupuaçu, pelo elevado valor nutritivo. Então, resolvemos desenvolver a receita de sorvete com a mistura dessas frutas à base de extrato de soja”, justifica a professora. “Apesar disso, o Brasil, segundo maior produtor mundial de soja, usa apenas 3% do total da produção para alimentação.”

    Gilvanete observa, ainda, que a soja é uma matéria-prima alternativa ao leite de vaca, em formulações de alimentos para pessoas com intolerância à lactose.

    De acordo com Karita, que cursa o terceiro ano do curso técnico integrado de alimentos no instituto, a experiência foi uma oportunidade única. “Lá, pude conhecer pesquisas realizadas em várias partes do mundo relacionadas a minha área de interesse, a dos alimentos funcionais, isso sem falar da experiência que é viajar sozinha para outro país”, afirma Karita. “A vantagem desse produto é que pode ser feito em casa, e também serve para as pessoas que têm intolerância à lactose. Também poderia ser servido como merenda escolar.” A estudante, de 18 anos, voltou na semana passada a Macapá.

    Mylene Brum Oliveira

  • “Hoje eu tenho um norte na vida. Ficou para trás aquele menino que foi gerado numa cela de penitenciária, que foi criado sem pai nem mãe, que parecia não ter futuro. Também ficou para trás aquele cara cheio de dúvidas, de incertezas. Elas já não existem mais. Os estudos me ajudaram muito. Percebo mudanças em mim e creio que essas mudanças são visíveis por todos que me conhecem.”


    Este é um trecho do epílogo do livro Proeja – O aluno, de Sidney Dias de Oliveira, 36 anos. Na publicação, ele descreve como um curso do Programa de integração profissional técnica de nível médio na modalidade de jovens e adultos (Proeja) modificou completamente a sua vida.


    Sidney faz o curso na área de eletrônica no campus Florianópolis, do Instituto Federal de Santa Catarina. Nos primeiros semestres, ele foi aluno da professora de português Esterzinha Pereira Gevaerd, que o apoiou no seu projeto de escrever o livro, lançado este ano dentro das comemorações do centenário do Instituto.


    No livro, Sidney conta a sua sofrida trajetória de vida. Ele foi concebido numa cela de penitenciária, numa das visitas íntimas a que seu pai tinha direito. A mãe morreu prematuramente, quando ele tinha dois anos de idade.


    “Sinto-me como uma pedra bruta, que durante esses três semestres foi lapidada pelas mãos de mestres, doutores da arte do saber. Sinto-me como ouro bruto que, ao ser jogado ao fogo, purifica-se, queima todas as impurezas e sai jóia rara. Todos percebem a diferença antes e depois do IFSC”, conclui Sidney, que trabalha como autônomo em cinco empresas da capital catarinense.


    Esterzinha vê no fato de um curso do Proeja ter transformado a vida de um aluno o reconhecimento do trabalho desenvolvido desde 2006. “São fatos como esse que nos impulsionam a continuar lutando por essa modalidade de educação: jovens e adultos afastados do processo educacional ou com escolarização incompleta, marginalizados social e economicamente”, disse Esterzinha.


    “Quando transformamos a vida das pessoas pela educação ficamos cada vez mais convencidos de que estamos fazendo a coisa certa”, resumiu Maria Cláudia de Almeida Castro, coordenadora de pós-graduação do Instituto.

    Ana Júlia Silva de Souza

  • Estudantes do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina visitaram diversas instituições de caridade da região metropolitana de Florianópolis e prepararam o almoço para as pessoas ali abrigadas. A iniciativa dos alunos do curso técnico em cozinha do campus Florianópolis Continente contou com o apoio do Programa Sesc Mesa Brasil, que recolhe alimentos não aproveitados pelos supermercados, mas em condições de consumo.


    Implantada há dois anos, a atividade não se resume à produção de refeições. Os estudantes visitam a cozinha das instituições e identificam a forma de trabalho, com base em critérios como higiene e manipulação dos alimentos. “É uma experiência diferente daquelas com as quais a maioria dos alunos está acostumada”, explica a professora Gladis Slonski. “Para essas instituições, nossa atividade é muito importante.”


    A próxima etapa do projeto será a elaboração de um relatório, a ser encaminhado ao projeto Mesa Brasil e às instituições visitadas. O documento conterá recomendações sobre o tratamento dado ao lixo e sobre as condições de higiene nas quais são manipulados os alimentos, entre outros aspectos.

    Assessoria de Imprensa da Setec

    Confira as notícias sobre os Institutos Federais

  • Três estudantes da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica representarão o Brasil na 15ª edição da expedição educativa e cultural Ruta Quetzal. Yannikson Batista Mattos Pereira, 15 anos, Walbert Vieira dos Santos, 15, e Fabio Luiz Suarez, 17, alunos dos institutos federais Sul-rio-grandense, Goiano e do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Minas Gerais, respectivamente, já deixaram o Brasil para dar início à aventura de 45 dias ao lado de jovens de outros 53 países. Antes do embarque, o trio brasileiro foi recebido pelos embaixadores da Espanha, Carlos Alonso Zaldivar, e do México, Alejandro De la Peña, em Brasília.

    Intitulada O Mistério dos Caminhos Brancos Maias: Bicentenário México 2010, a expedição educativa e cultural contempla em seu roteiro visitação a cidades e lugares mexicanos com forte influência da cultura maia, começando por Veracruz. Lá, o grupo percorrerá os caminhos construídos pela antiga civilização, além de celebrar o bicentenário da independência do país.

    Já na Espanha, os expedicionários serão recebidos pela família real. Depois, seguirão viagem até Madri e Cádiz, onde embarcarão no navio Galícia, pertencente à armada espanhola. Navegarão pela costa do Atlântico até chegar a Villagarcia de Arosa, local onde poderão realizar, a pé, parte do Caminho de Santiago de Compostela.

    Bagagem– Ainda na embaixada da Espanha, Yannikson, Walbert e Fábio receberam o material que fará parte da bagagem durante a jornada. Mochilas, botas especiais, bonés e camisetas personalizadas estão entre os itens entregues aos estudantes. Além dos acessórios indispensáveis, o grupo também leva para o intercâmbio muita ansiedade. Dos três, apenas Yannikson já viveu uma experiência internacional.

    Aluno do curso técnico em Informática, oferecido pelo campus Charqueadas do Instituto Federal Sul-rio-grandense, Yannikson esteve no Chile em 2007. Na época, quando estudava em uma escola municipal, participou do intercâmbio na condição de marinheiro de primeira viagem. A oportunidade serviu para que ele pudesse aprimorar seu espanhol e conhecer outras culturas. “Espanha e México têm muitas coisas a oferecer. Quero fazer novos amigos, conhecer o que esses países têm de melhor e representar da melhor maneira possível o meu instituto”, comentou.

    Já o goiano Walbert e o mineiro Fábio deixam o Brasil pela primeira vez. Ambos estão empolgados com a oportunidade e acreditam que o intercâmbio trará novas perspectivas profissionais no futuro. Os dois foram selecionados em suas instituições de ensino por meio de uma análise de desempenho escolar. “Nunca fiquei tanto tempo longe de meus pais. A saudade vai ser muito grande, mas, com a ajuda dos colegas, a gente supera”, confessou Walbert, aluno do curso técnico integrado em Agropecuária do Instituto Federal Goiano, campus Ceres.

    Mesmo com o coração apertado, Fábio diz estar pronto para a aventura. Estudante do curso técnico integrado em Informática Industrial no Cefet de Minas, ele aguarda com ansiedade o dia da visita ao rei Juan Carlos, da Espanha. “Acho que será um dos dias mais emocionantes. Vai ser incrível”, resumiu.

    Para Luiz Caldas, diretor de políticas de educação profissional do MEC, a participação dos estudantes na expedição é motivo de orgulho para toda a rede federal, já que tanto os institutos como os Cefets estão empenhados em preparar não só profissionais qualificados para o mercado de trabalho, mas também cidadãos com uma formação humana e cultural consistente.

    O programa de intercâmbio Ruta Quetzal é patrocinado pela Secretaria de Estado para la Cooperacíon Internacional y para Iberoamerica, vinculada ao Ministério de Assuntos Exteriores da Espanha. O MEC apóia a iniciativa desde 1993.

    Assessoria de Imprensa do Instituto Federal Sul-rio-grandense
  • Luciana e Luana foram premiadas na Feira Brasileira de Ciências e Engenharia, da USP (Foto: Arquivo/Ifal) Soluções inovadoras, mais baratas e sustentáveis. Estes são os resultados de estudos realizados por estudantes do campus Palmeira dos Índios, do Instituto Federal de Alagoas (Ifal). Em 2013, as experiências exitosas realizadas na unidade foram premiadas em diversos eventos nacionais e internacionais, entre eles o Encontro Juvenil de Ciências em Portugal, Feira Brasileira de Ciências e Engenharia e o Genius Olympiad, realizado nos EUA.

    Orientadas pela professora Sheyla Marques, as estudantes Samantha Mendonça e Taísa Tenório desenvolveram um estudo sobre a incorporação da cinza do bagaço da cana-de-açúcar para a fabricação de tijolos. O objetivo do experimento era baratear a produção do tijolo e ao mesmo tempo conseguir produzir um material mais resistente e sustentável. As estudantes conseguiram. O tijolo ecológico chega a ser três vezes mais resistente que o tradicional e o melhor de tudo é que sua fabricação causa menos impacto ao meio ambiente.

    Estudantes do quarto ano de edificações do campus Palmeira dos Índios, Luciana de Almeida e Luana de Oliveira foram premiadas este ano na Feira Brasileira de Ciências e Engenharia, realizada anualmente pela Universidade de São Paulo (USP) para estimular os jovens a se envolverem em projetos científicos. No estudo desenvolvido, as meninas encontraram uma solução para a praga da couve, ao usar uma planta típica da caatinga, o mussambê, como controle biológico, auxiliando na produção de uma agricultura orgânica.

    As experiências exitosas dos estudantes do campus Palmeira dos Índios foram tema de um programa de televisão de grande audiência, cujo objetivo é mostrar soluções inteligentes e eficazes para problemas comunitários. Os jovens poderão ser premiados com até R$ 30 mil, após julgamento de profissionais envolvidos com o tema.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Instituto Federal de Alagoas
  • No curso técnico de vestuário do Instituto Federal de Brasília, os alunos descobrem o que é design, sustentabilidade e a observar o que é moda, modismo, arte e artesanato (foto: Fátima Schenini)Peças de roupa produzidas por estudantes do curso técnico de vestuário do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília, câmpus de Taguatinga, fizeram sucesso na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, realizada de 17 a 23 de outubro último, na capital federal. As vestimentas apresentadas fazem parte do projeto Moda e Grafite, desenvolvido pelas professoras Camila Rodrigues da Fonseca, que leciona história do vestuário, e Moema Carvalho Lima, especialista em desenho aplicado ao vestuário.

     

    Os trajes foram confeccionados como resposta à exposição Anticorpos, comemorativa dos 20 anos de carreira dos irmãos Fernando e Humberto Campana. Em setembro, durante mostra apresentada no Centro Cultural Banco do Brasil, também em Brasília, os alunos conheceram o trabalho dos premiados designers brasileiros e foram estimulados pelas professoras a criar peças próprias.

     

    “Quando saímos para visitas técnicas, o aprendizado se amplia”, avalia Camila. Segundo ela, no caso da exposição dos irmãos Campana, os alunos estudaram a carreira dos designers, visitaram a exposição, fizeram relatório e criaram peças com base nas linhas temáticas da exposição. “Minha certeza é a de que todos os alunos estiveram envolvidos e aprenderam muito sobre design, sustentabilidade e outras formas de olhar o que é moda, modismo, arte, artesanato, luxo e lixo”, destaca a professora, há 12 anos no magistério.

     

    Bacharel em moda, com especialização na área de criação e produção, Camila observa que o curso técnico de vestuário estimula os alunos a ser profissionais modelistas e chefes de costura e a montar seus próprios ateliês de prototipia para a confecção de peças-piloto. “Sabemos que o Distrito Federal carece de confecções e queremos não só ofertar mão de obra especializada, mas a visão do microempreendedor”, ressalta Camila, cuja experiência profissional inclui a área empresarial.

     

    Durante as aulas de história da moda, a maior preocupação da professora é transmitir conteúdo não muito teórico e pesado. Para tanto, usa dicionários de época, busca releituras na atualidade, em revistas e filmes, e estimula a criação de figurinos baseados em determinadas civilizações. “Sou apaixonada pela evolução dos trajes, da história das civilizações”, revela. “É a grande direção para que uma coleção seja atrativa para projetos futuros.”

     

    Camila já deu aulas de estilismo, planejamento de coleção, tecnologia têxtil, ateliê de criação e introdução ao design, entre outras disciplinas. Os trabalhos práticos são a marca do ensino-aprendizagem desenvolvido pela professora. Entre os principais projetos está o Longas Metragens na Moda, uma exposição de bonecas sobre a história da moda por meio de filmes. No instituto federal, ela destaca a montagem de um painel fotográfico sobre tribos urbanas, desenvolvido com alunos do curso de formação inicial continuada em produção de moda, e outro, com estudantes do curso de assistente em produtos de moda, sobre filmes alusivos a personalidades como a austríaca Maria Antonieta, última rainha da Franca (1755-1793); a estilista francesa Coco Chanel (1883-1971) e o compositor russo Igor Stravinsky (1882-1971).

     

    A primeira turma do curso técnico de vestuário, com 32 vagas definidas por sorteio, teve início em agosto último. Voltado para alunos que completaram o ensino médio, tem duração de três semestres, seguido de estágio de 160 horas de aula. Concluído esse período, o estudante recebe os certificados de auxiliar de costura e de supervisor de qualidade na confecção.

     

    Cursos similares são oferecidos nos institutos federais de Jaraguá do Sul, em Santa Catarina, e de Erechim, no Rio Grande do Sul.

     

     

    Fátima Schenini

     

     

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  • Levar estudantes a desenvolver tecnologias criativas e motivá-los para enveredar no mundo da robótica, aproximando-a do dia a dia, para que deixe de ser vista como mera expressão da ficção científica. Com esses objetivos, o Instituto Federal do Pará leva conhecimentos de robótica a alunos de ensino fundamental e médio da rede pública. “Queremos provar a esses estudantes que a tecnologia deve e pode ser desenvolvida a favor do homem e da natureza”, conta Fausto Farias Bezerra Filho, coordenador de extensão do instituto.

    A equipe do campus Belém é composta por alunos da área de elétrica do curso de engenharia de controle e automação. Nas visitas, eles repassam conceitos de programação, de mecânica e eletrônica, além de estudos dirigidos, para que sejam encontradas soluções aos problemas propostos.

    O Instituto Federal do Pará adquiriu conjuntos de robótica de uma empresa multinacional para a montagem de qualquer tipo de robô. É possível criar robôs com guindaste ou um braço manipulador, por exemplo. Para dar as aulas, os professores adotam o programa Java, uma linguagem de programação de robô. É mais acessível e mais fácil de ensinar.

    Experiência– No ano passado, durante campeonato latino-americano de robótica, uma equipe do Instituto Federal do Pará colocou em prática o que aprendeu em sala de aula. O problema apresentado pelos organizadores simulava um desastre ambiental. Em uma área imaginária, um oleoduto tinha sido perfurando. A missão dos alunos era fazer o conserto desse oleoduto sem a interferência humana. “Tudo deveria ser feito pelos robôs. Foi uma demonstração de que a tecnologia pode ser usada a favor do homem e da natureza”, disse Fausto Bezerra.

    Ana Júlia Silva de Souza
  • Máquinas caça-níqueis apreendidas pela Polícia Federal estão sendo transformadas em equipamentos digitais para portadores de necessidades especiais. O Projeto Fênix, criado em 2010 no campus Camboriú do Instituto Federal Catarinense, permite que estudantes do curso de informática coloquem em prática seus conhecimentos e, ao transformar lixo tecnológico em máquinas com conteúdo pedagógico, contribuam para a inclusão digital.

    Quatro estudantes bolsistas do curso de tecnólogo em redes de computadores criaram equipamento educativo a partir de 15 máquinas caça-níqueis, cedidas pela polícia ao instituto, que alocou os equipamentos no campus Sombrio. Além desses alunos, o projeto conta com um professor-coordenador e um professor convidado, além de uma psicóloga que acompanha o desenvolvimento do trabalho junto aos alunos portadores de necessidades especiais.

    “Outra meta do Projeto Fênix é a de promover a inclusão digital de crianças que não têm acesso às tecnologias de informação em suas casas”, destaca a coordenadora administrativa Cyntia Nélia Souza Silva.

    Para construir os equipamentos educativos, as máquinas são primeiramente desmontadas. Separa-se a parte de informática da parte de madeira, o totem. A partir daí, um grupo de alunos reestrutura a máquina e instala os programas educativos. O conjunto máquina e programa contribui para o processo de aprendizagem dos alunos com algum tipo de deficiência.

    Um grupo de estudantes do ensino médio do campus Sombrio, orientados por professora de arte, produz as ilustrações dos novos equipamentos, usando temas lúdicos. Na última etapa do trabalho o computador é novamente acoplado à parte de madeira, e o novo equipamento, agora educativo, está pronto para o uso. Os programas empregados ajudam na alfabetização, nas operações matemáticas e na identificação de sons e cores.

    Os equipamentos educativos foram doados para a Associação de Pais e Alunos de Excepcionais (Apae) do município de Santa Rosa e contribuem para a inclusão digital e para a mudança de qualidade de vida e de aprendizado de seus alunos. Atualmente, o Projeto Fênix adapta mais quatro máquinas caça-níqueis que, prontas, serão doadas para as Apaes dos municípios de Turvo e Timbé do Sul.

    Assessoria de Imprensa da Setec



  • Para se formar, alunos de várias etnias apresentaram projetos sobre cultivo de hortaliças, espécies frutíferas e criação de aves e de peixes. Foto: Arquivo do Instituto Federal do AmazonasNesta sexta-feira, 3, na comunidade indígena de Ipanoré, situada às margens do rio Waupés, se dará a formatura de alunos indígenas que concluíram o curso técnico de desenvolvimento sustentável indígena, oferecido pelo campus São Gabriel da Cachoeira do Instituto Federal do Amazonas. São 35 alunos das comunidades de Tapira-Ponta, Curupi, Marapi e Ipanoré, localizadas na calha do Rio Negro. O curso foi dado por professores que se deslocavam de barco até as comunidades indígenas, experiência única no país.

    O curso técnico de desenvolvimento sustentável visa promover a formação técnica nas áreas de aquicultura, manejo agroflorestal, agricultura e processamento de alimentos. “O objetivo é desenvolver a capacidade produtiva dos agentes sociais indígenas no campo da produção de alimentos, para melhorar suas condições de vida”, explicou o diretor do campus, Elias Brasilino de Souza.

    Para se formar, os alunos das etnias tucano, dessano, ariano e piratapuri tiveram que apresentar projetos finais de curso. Eles enfocaram as necessidades de suas comunidades no tocante à produção de alimentos. Trataram do cultivo de hortaliças, espécies frutíferas e criação de aves e de peixes.

    Nessas comunidades estão sendo criadas formas alternativas de produção e de aprimoramento das técnicas produtivas tradicionais, para permitir a manutenção alimentar básica das comunidades, por meio da produção de alimentos como mandioca, milho, cará, batata. O objetivo é diminuir a necessidade de adquirir alimentos na cidade.

    Para dar o curso, os professores do campus São Gabriel da Cachoeira se deslocavam de voadeiras (botes motorizados) para as comunidades indígenas. Passavam de dez a quinze dias em cada uma delas. As aulas foram dadas nas próprias escolas indígenas. O curso teve duração de dois anos e meio.

    O município de São Gabriel da Cachoeira está localizado ao noroeste do estado do Amazonas, na fronteira do Brasil com a Colômbia e a Venezuela. Ali vivem indígenas de 23 etnias diferentes.

    Ana Júlia Silva de Souza
  • O município de Concórdia, localizado no meio-oeste de Santa Catarina, é conhecido na região por ser um pólo agropecuário, especialmente na criação de suínos e aves. Lá estão algumas das maiores empresas frigoríficas do país. Para capacitar os profissionais que trabalham na região, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Catarinense oferta cursos voltados para a agricultura, a zootecnia e a agroindústria. Os alunos dispõem, inclusive, de um aviário-escola.


    Local de aulas práticas, o aviário-escola foi montado em parceria com a Sadia, fundada na região. A empresa atua no segmento agroindustrial e na produção de alimentos derivados de carnes suína, bovina, de frango e de peru, além de massas, margarinas e sobremesas. “Visando obter mão-de-obra qualificada, a Sadia aparelhou há dois anos o aviário-escola, utilizado  pelos alunos para implementar na prática o conhecimento adquirido em sala de aula”, conta a coordenadora de integração escola-comunidade do instituto federal catarinense, Alessandra Portolan.


    A empresa também requisita profissionais do curso técnico em agropecuária para trabalhar nas áreas de extensão, fomento e assistência técnica e o tecnólogo em alimentos para atuar no controle de qualidade e laboratórios. Um dos beneficiados pela parceria entre o instituto e a empresa é Luiz Carlos Follmann, ex-aluno do curso técnico em agropecuária. Hoje, ele é funcionário da Sadia.


    “Posso dizer que a participação da escola técnica na minha vida foi e continua sendo de construção do conhecimento e desenvolvimento profissional”, diz Follmann. Agora, ele voltou à instituição para cursar o nível superior de tecnologia em alimentos.


    O instituto federal catarinense existe há 38 anos e habilitou cerca de quatro mil técnicos na última década. Segundo Alessandra, a escola capacita profissionais que, em sua maioria, acabam trabalhando nas agroindústrias da região. “Já que aqui é um pólo agroindustrial, o aluno pode ter estágio e até emprego assegurado após formado”, afirma a coordenadora. Além da Sadia, outras empresas como Seara, Perdigão e Batavo e cooperativas como Copérdia e Cooperalfa também absorvem alunos da instituição.


    Desde sua criação, o campus de Concórdia do instituto federal catarinense oferta cursos técnicos concomitantes com ensino médio. Em 2005, a instituição passou a oferecer o curso de tecnologia em alimentos, hoje com quatro turmas em andamento.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira as notícias sobre os Institutos Federais

  • Cuiabá – Mais de 90 alunos do Campus Juína do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso participaram neste mês de abril de um curso sobre como utilizar calculadora científica, ministrado pelo professor de matemática Sérgio Cândido de Gouveia Neto. Participaram estudantes do instituto distribuídos em três turmas. A próxima está prevista para a próxima segunda-feira, 26, e possivelmente mais uma turma ocorrerá em maio.

    O curso tem como objetivo ensinar noções básicas da calculadora científica e aplicações em diversas áreas da matemática, como: radiciação, potenciação, frações, trigonometria, logaritmos, notação científica, conversão de ângulos e de coordenadas polares entre outros tópicos. De acordo com o professor Sérgio Gouveia, o aluno descobre as funções da calculadora no decorrer dos exercícios. “É um curso prático, os alunos não escrevem, apenas executam as operações na calculadora.”

    Para o professor, a calculadora científica é uma tecnologia que deve ser utilizada em sala de aula. “Alguns professores de matemática são contra o uso de calculadora na sala de aula”, lembra ele. “Como estamos em um instituto federal de educação, ciência e tecnologia, a calculadora é uma tecnologia e está aí para ser usada. Eu não vou privar o meu aluno de usar uma calculadora. Obviamente, existem atividades em que você não vai utilizá-la, como expressões algébricas, por exemplo”, diz Gouveia.

    O professor salienta que a calculadora é uma ferramenta para facilitar a vida do aluno, simplifica os cálculos, sendo necessário privilegiar o raciocínio. “O curioso é que, terminado o curso, os alunos continuaram a operar a calculadora nos corredores da instituição, mostrando para os colegas a execução de determinadas funções”, finaliza Sergio Gouveia.

    Assessoria de imprensa do Instituto Federal de Mato Grosso
  • Uma parceria firmada entre o Instituto Federal Sul-rio-grandense e a Universidade do Trabalho do Uruguai está beneficiando alunos de Engenharia Eletrotécnica matriculados na instituição uruguaia. Desde a última segunda-feira, 4, os estudantes participam de um curso de 40 horas na área de prática de controladores lógicos programáveis, inversores, partidas de motores e pneumática. As aulas vão até a próxima sexta-feira, 8, e são ministradas em Pelotas (RS).

    “Entre tantos desafios que fazem parte da educação, aliar a teoria à prática é um deles”, avalia o diretor do campus avançado Santana do Livramento, Alessandro Lima. “Os alunos, para efetivar sua aprendizagem, necessitam que as escolas ofereçam a vivência com a prática pedagógica e a aplicabilidade da teoria adequada à realidade”, diz. Para o diretor, esse curso possibilitará essa vivência, já que a universidade oferece aulas teóricas, mas não possui equipamentos suficientes para que eles possam efetivar a prática pedagógica.

    Para o reitor Antônio Carlos Barum Brod, as parcerias firmadas com diversas instituições de ensino da América Latina reforçam ainda mais a posição de referência do instituto em educação profissional e tecnológica. "Além disso, os acordos abrem novos leques, que também beneficiam nossos alunos e professores em diversas áreas”, ressalta Brod.

    Segundo o cônsul do Uruguai em Pelotas, Álvaro González Otero, os estudantes que participam do projeto são pioneiros, já que o curso representa uma alternativa de trabalho para Brasil e Uruguai, ratificando a união legítima que esses dois países possuem.

    Assessoria de Imprensa do Instituto Federal Sul-rio-grandense
  • Macapá – Em visita a Macapá, nesta quinta-feira, 1º, o secretário de educação profissional e tecnológica do Ministério da Educação, Eliezer Pacheco, garantiu que o governo federal está preparado para realizar o concurso público que preencherá o quadro de pessoal do Instituto Federal do Amapá e confirmou o início das aulas para março de 2010. O concurso deve ser autorizado ainda este ano.


    “Para que a comunidade seja atendida o quanto antes, iniciaremos as aulas em estrutura provisória e adequada. A partir dessa definição, o Ministério do Planejamento poderá autorizar a realização do concurso público”, disse o secretário, após reunião com o governador em exercício, Pedro Paulo Dias, e com o secretário de educação do Estado, Adauto Bittencourt.


    Acompanhado pelo reitor, Emanuel Alves de Moura, Pacheco reforçou que os recursos para investir no Instituto Federal do Amapá já estão disponíveis. Para o campus Macapá, os investimentos serão superiores a R$ 5 milhões, entre obras e equipamentos. No campus Laranjal do Jari, serão R$ 4,2 milhões para construção e mais R$ 2 milhões em equipamentos. Essas são as primeiras escolas de educação profissional federal no estado.


    De imediato, serão implantados dois cursos no campus Macapá e dois em Laranjal do Jari. A princípio, serão três turmas para cada curso, atendendo um total de 480 estudantes, sendo 240 vagas para Macapá, nos cursos de edificações e informática, e outras 240 para Laranjal do Jari, nos cursos de secretariado e informática. Em pleno funcionamento, o Instituto atenderá 3 mil alunos no campus Macapá e 1.200 no campus Laranjal do Jari. 


    “O nosso compromisso é oferecer ensino de qualidade em todo o Brasil e queremos atender a comunidade amapaense o quanto antes. Por isso, estamos confiantes de que as aulas terão início em março de 2010”, destacou.

    Assessoria de Comunicação do Instituto Federal do Amapá



  • A Rede Federal de Educação Profissional passa a contar com quatro novos polos de inovação em institutos federais. O anúncio foi feito pelo ministro da Educação, Mendonça Filho, nesta quarta-feira, 6. Esses polos são voltados ao desenvolvimento de pesquisas avançadas que atendem demandas reais do setor produtivo, construindo uma ponte entre a academia e o mercado. “Este é um marco que estamos estabelecendo no que diz respeito à questão da inovação e apoio à inovação de forma articulada”, disse Mendonça.

    O ministro ressaltou, ainda, o papel dos institutos federais no que diz respeito à aproximação entre os setores educacional e produtivo: “Durante muito tempo, a gente caminhou de forma dissociada entre as áreas de inovação, educação e, sobretudo, produção. Havia um verdadeiro preconceito em relação à atividade produtiva e o setor industrial. Nesse aspecto, os institutos federais contribuíram de forma decisiva para aproximar a área educacional de formação técnica e profissional do setor produtivo”.

    Os polos de inovação estão vinculados à Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), organização social que credencia unidades de pesquisa e desenvolvimento em todo Brasil. Além do MEC, financiam tais ações o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), cujo titular, Gilberto Kassab, também esteve presente ao evento desta quarta. “Não há país que consiga graus de crescimento sem investir em pesquisa, ciência e tecnologia”, destacou. “São instituições de relevância que irão contribuir para que a gente possa avançar no desenvolvimento nacional. “

    Com a implantação destes centros, a Rede Federal de Ensino praticamente dobra o número de laboratórios de pesquisa focados no setor produtivo dentro dos moldes da Embrapii, passando de cinco para nove polos de inovação. As novas unidades vão funcionar junto aos seguintes institutos: IFSC (campus Florianópolis), com foco em sistemas inteligentes de energia; IFPB (campus João Pessoa), sistemas para manufatura; IF Sul de Minas (campus Machado), agroindústria do café; e o IF Goiano (campus Rio Verde), que tem como áreas de competência as tecnologias agroindustriais.

    Ao lado de Mendonça Filho, o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, lembrou: “Não há país que consiga graus de crescimento sem investir em pesquisa, ciência e tecnologia” (Foto: Mariana Leal/MEC)

    “A partir de agora, os polos que começam a ter recursos da Embrapii vão atrás dos clientes, que são empresas com problemas de tecnologia e que precisam aperfeiçoar processos produtivo para serem mais competitivas ou que precisam de produtos novos para atenderem ao mercado”, explicou o presidente do Conselho de Administração da Embrapii, Pedro Wongtschowski. De acordo com ele, todas as unidades entram em operação este mês e a expectativa é de que, no início do próximo ano, estejam aprovados os primeiros projetos.

    Atuação – O foco de cada polo de inovação foi determinado pelo potencial econômico da região, pela capacidade de gestão da inovação nos institutos. Os polos destacam locais de grande adensamento tecnológico e demandas relevantes de desenvolvimento, inclusive para a agroindústria. Já a seleção dos institutos federais para credenciamento como polos se deu pela chamada pública Embrapii 01/2017. Entre as 14 cartas de interesse e 12 propostas de credenciamento recebidas, nove foram submetidas à análise especializada e cinco visitadas durante o processo.

    Reitor do IFPB, Cícero Nícácio Lopes comentou que a instalação do polo de desenvolvimento na Paraíba será um divisor de águas para o instituto. “Vamos implementar políticas públicas focadas em pesquisa, desenvolvimento e inovação”, declarou. “É preciso estabelecer uma interface com o mundo produtivo e isso é um indutor do desenvolvimento”.

    A secretária de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC, Eline Nascimento, destacou a importância da ampliação dos polos de inovação: “Eles têm papel estratégico para as ações de pesquisa, desenvolvimento e inovação dos institutos federais. O objetivo da Setec nessa ação é fomentar a cultura de inovação nas unidades da Rede Federal”.

    Já o coordenador-geral de planejamento, orçamento e gestão da Rede Federal do MEC, Paulo Leão, reforçou a diferença entre os polos de inovação e o ensino tradicional. “Os polos não são locais para aula, mas laboratórios onde pesquisadores doutores e alunos irão resolver problemas de setores produtivos como o industrial e o empresarial”, explicou. “Com isso, o custo fica mais baixo, a produção mais rápida e mais gente passa a ter acesso aos benefícios. ”

    Senai – Ainda durante o evento, foram divulgados cinco novos institutos Senai de Inovação, conforme a chamada pública 02/2017. Estes funcionam nos mesmos moldes dos polos de inovação dos institutos federais, e estarão, igualmente, em instituições vinculadas à Embrapii, sendo, porém, vinculados ao MCTIC. No caso desses polos, os temas de pesquisa serão centrados materiais metálicos, biomassa, mineração, manufatura e sistemas ciberfísicos.

    As unidades da Embrapii são constituídas a partir de competências tecnológicas específicas de instituições de pesquisa científica e tecnológica, públicas ou privadas sem fins lucrativos, com experiência comprovada no desenvolvimento de projetos de inovação em parceria com empresas do setor industrial. A expectativa é que as empresas sejam atraídas pela forte base de conhecimento existente nestas instituições de ensino, bem como por sua capacidade de apresentar soluções tecnológicas, potencializadas pelo mecanismo de compartilhamento de custos e riscos oferecido pela Embrapii para gerar inovação industrial no país.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Com o fim da greve, admitido pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), no domingo, 16, o Ministério da Educação aguarda a definição e o encaminhamento, pelas instituições federais de educação superior, do plano de recuperação dos dias parados. Nesta terça-feira, 18, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, tem encontro com representantes dos reitores para definir a aplicação do novo calendário.

    O MEC acompanha a volta das atividades acadêmicas e vai fiscalizar a reposição das aulas.

    O governo federal encerrou as negociações com os sindicatos dos docentes e com todas as demais categorias em 31 de agosto, quando a Lei Orçamentária Anual (LOA) foi encaminhada ao Congresso Nacional. Após o envio, o Legislativo rejeita a inclusão de novos valores para questões salariais.

    Valorização — Na proposta de carreira dos professores das universidades federais e dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia, apresentada previamente às entidades representativas dos professores e enviada ao Congresso, o governo busca a valorização da dedicação exclusiva e da titulação dos docentes.

    A proposta prevê aumento mínimo de 25% e máximo de 40%, a ser aplicado nos meses de março de 2013 (50%), de 2014 (30%) e de 2015 (20%). Fica assegurado, portanto, reajuste de 16%, em média, a partir de março do próximo ano. Para a concessão do reajuste, o governo liberou, no orçamento, recursos de R$ 4,2 bilhões.

    Assessoria de Comunicação Social

    Matéria republicada com correções
  • Nesta sexta-feira, 24, o campus avançado Quissamã, do Instituto Federal Fluminense, vai receber a visita do francês Jean Klinkert, da Associação de Turismo da região da Alsácia, na França, a Association Départamentable du Tourisme du Haut- Rhin, conhecida como ADT. O objetivo é conhecer o espaço físico do campus, onde deve ser construído, pela prefeitura municipal de Quissamã (RJ), um laboratório de hotelaria, gastronomia e turismo, em parceria com a Caixa Econômica Federal. A previsão é que os laboratórios atendam aos cursos de educação profissional na área de cozinha e hotelaria, que deverão ser ofertados a partir de 2013.

    A visita deve acontecer logo depois de uma reunião com o prefeito da cidade, Armando Carneiro, representantes de sua equipe e jornalistas locais. Em seguida, Jean Klinkert segue para a Casa de Artes Machadinha, onde participa da abertura do 1º festival gastronômico da cidade, assinado por Christopher Lidy.

    Parceria - O contato com a ADT da Alsácia (França) teve início através da prefeitura de Quissamã, em 2005, para firmar uma parceria. Em 2008, o IF Fluminense foi convidado para participar das discussões desta parceria.

    Em fevereiro de 2009, a prefeitura de Quissamã enviou representantes em missão técnica à França com o objetivo de efetivar entendimentos para consolidar um convênio de intercâmbio para a qualificação profissional na área de gastronomia e hotelaria nas instituições de ensino brasileiras.

    Fizeram parte dessa missão Dalila Mello e Francisca Celina Barcelos da Secretaria Municipal de Educação, Mariangela Abreu, do campus Quissamã, e Romilda Suinka, do campus Cabo Frio. A reitora do IF Fluminense, Cibele Daher também participou deste grupo, pelo Ministério da Educação.

    A missão técnica, após encontros formais, concluiu que o convênio deveria ser firmado com o Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia Fluminense, por ser uma instituição educacional diretamente vinculada ao Ministério da Educação.

    Assessoria de Imprensa do IF Fluminense

  • No primeiro dia de competição da natação nos Jogos Brasileiros das Instituições Federais de Educação Profissional e Tecnológica (JIF 2010), o destaque ficou para o Ceará. Os atletas do estado conquistaram cinco ouros. As vitórias foram nas provas femininas de 50m costas, 50m peito, 100m borboleta, revezamento 4x50m livre e na masculina de 100m borboleta. Nas 12 provas realizadas, cinco foram encerradas com recordes nos jogos, que estão sendo realizados em Brasília.

    Se o Ceará se destacou enquanto equipe, muitas foram as estrelas de outros estados que brilharam individualmente. O sergipano Gustavo Gilberto Dantas, 19 anos, ganhou dois ouros. Um nos 50m peito e outro nos 50m livre, prova em que quebrou recorde com um tempo de 25 segundos e 54 centésimos. Ele agora aposta suas fichas nesta terça-feira, 25, quando competirá na prova de 100m livre. “Quero fazer pontos para minha equipe”, revela.

    A atleta Raissa Feitosa de Oliveira, 16 anos, do Amazonas, foi outra responsável por quebra de recorde nos JIF. Com um tempo de 31 segundos e 89 centésimos, levou ouro nos 50m livre, e ainda conquistou o segundo lugar nos 50m peito, com 41 segundos e 13 centésimos. “Meu desempenho poderia ter sido melhor. A água é bem mais fria que em Manaus, onde treino. Isso atrapalha”, ressalta a jovem, que volta à piscina nesta quarta-feira, 26, na competição 100m peito.

    Do Espírito Santo, a estrela foi Thaynara Leal da Silva, 17 anos, que também subiu duas vezes ao pódio. A primeira para receber o ouro dos 200m livre e também a notícia de que quebrou o recorde da prova, com tempo de 2 minutos, 39 segundos e 3 centésimos. A segunda, para receber prata nos 100m borboleta. Os outros recordes foram da cearense Atalia Fabrícia do Nascimento, nos 50m peito, com tempo de 40 segundos e 23 centésimos, e do roraimense Thiago Garcia Figueiredo, com tempo de 32 segundos e 25 centésimos nos 50m costas.

    Nesta terça-feira, 25, à tarde, as competições continuam no complexo aquático do Centro Poliesportivo Ayrton Senna, no estádio Mané Garrincha. Serão realizadas as provas masculinas e femininas dos 100m costas, 50m borboleta, 100m peito, 100m livre e 4x50m medley. Além das medalhas aos vencedores, também serão entregues os troféus às melhores equipes.  

    Assessoria de Imprensa da Setec
  • O ministro assinou a ordem de serviço para a retomada da construção do campus de Maranguape e a portaria que autoriza o funcionamento da instituição (Foto: André Nery/MEC)

    Maranguape (CE), 15/12/2017 – A retomada da construção do novo campus Maranguape do Instituto Federal do Ceará (IFCE) foi autorizada pelo ministro da Educação, Mendonça Filho, nesta sexta-feira, 15. A obra faz parte da terceira fase da expansão da rede federal de educação profissional e tecnológica do Ceará, mas estava paralisada desde fevereiro de 2016. Além da ordem de serviço, Mendonça Filho também assinou a portaria que autoriza o funcionamento do campus.

    “Esse evento marca o reinício de uma obra muito importante para a comunidade e que estava parada desde fevereiro de 2016, mostrando claramente que nós trabalhamos para a educação”, afirmou Mendonça Filho. “Liberar recursos para educação técnica e tecnológica do Ceará é fundamental. Vamos levar adiante as obras paralisadas aqui em Maranguape, para que o município também possa avançar na educação infantil e fundamental”.

    Os serviços do novo campus Maranguape tiveram início em 2013. Porém, a obra nunca foi concluída devido a consecutivos atrasos por parte da empresa contratada, o que culminou na rescisão do contrato e aplicação das sanções previstas. Apenas 20% da construção havia sido concluída. Essa estrutura, já pronta, passará a ser utilizada a partir da assinatura da portaria. 

    O reitor do IFCE, Virgílio Araripe, lembra que sempre recorreu ao MEC para que não ocorresse interrupção do projeto de expansão e de consolidação da rede. “Esse projeto está sendo muito bem abraçado pelo MEC e isso nós estamos sentindo na ponta”, declarou. “Os efeitos positivos de recursos que são destinados à compra de equipamentos. O nosso custeio de 2017 contemplado 100%. Então, nós estamos encerrando o ano de 2017 com todas as nossas atividades atendidas. Não temos uma conta que ficou pendurada. Tudo isso está garantido pelo MEC. ”

    O campus Maranguape começou a funcionar no segundo semestre deste ano. As aulas vinham sendo ministradas em um espaço provisório, dentro de uma escola cedida pela prefeitura. Foram ofertados dez cursos de formação inicial e continuada, para 308 alunos matriculados. Para o primeiro semestre do próximo ano, a expectativa é de que sejam oferecidos 15 cursos, além do técnico em eletrotécnica e da licenciatura em matemática, atendendo, ao todo, 500 estudantes.

    Investimento – A previsão é de que sejam investidos na conclusão do campus Maranguape R$ 7,8 milhões, dos quais R$ 3 milhões já foram repassados pelo MEC em novembro deste ano. Somando o que já foi destinado à obra, o valor total da construção é estimado em R$ 9,8 milhões. Quando concluído, o campus terá 4,2 mil m² de área construída, abrigando dez salas de aula, dez laboratórios, biblioteca, auditório, cantina e ambientes administrativos.

    Mendonça Filho aproveitou para lembrar que o MEC executou, em 20016 e 2017, 100% do custeio previsto no orçamento da União: “Diziam que faltaria dinheiro para os institutos federais. Pois bem, em 2016, nós executamos 100% do custeio que estava previsto no orçamento da União e, neste ano de 2017, nós liberamos de novo 100% de custeio para os Institutos Federais e Universidades Federais”.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • O Censo Escolar e o Censo da Educação Superior, divulgados em 2009, demonstraram crescente procura por educação profissional. Agora foi a vez de o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) registrar o interesse dos estudantes por instituições da área. Dados do último domingo, 31 de janeiro, revelam a procura pelos cursos superiores de tecnologia por estudantes de todo país. Até a data, eram 63,2 mil inscritos em instituições da Rede Federal de Educação Profissional.

    A rede responde por 20% das vagas oferecidas pelo Sisu, num total de 9.026. O Instituto Federal da Bahia obteve o maior número de inscritos entre os que buscam educação profissional. Foram 8,7 mil estudantes interessados na instituição baiana. O Instituto Federal da Paraíba oferece 1,5 mil vagas em cursos superiores de tecnologia. Apenas o bacharelado em administração, do campus João Pessoa, já recebeu mais de 768 inscrições até às 18h26 desse domingo, horário de Brasília. Os dados apontam 8,6 mil inscritos no estado.

    Tendência- Mais focados no mercado de trabalho e com menor durabilidade, os cursos superiores de tecnologia têm conquistado espaço na sociedade brasileira. “Ainda temos poucos técnicos e tecnólogos em comparação a outros países, mas a tendência é que esses profissionais cresçam tanto em número quanto em prestígio”, afirmou Eliezer Pacheco, secretário de educação profissional e tecnológica do Ministério da Educação.

    Os números comprovam uma nova postura com relação a educação profissional. A área tem recebido atenção especial do governo federal. Já são 141 novas escolas em todo país. Até o final do ano, outras 99 serão entregues. O crescimento se dá também com relação ao número de estudantes. Os atuais 215 mil devem chegar a 500 mil quando as novas escolas estiverem em pleno funcionamento.

    Assessoria de Imprensa da Setec

    Confira as inscrições do Sisu para os institutos federais.

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