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  • Nesta segunda feira, 1º de fevereiro, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, inaugura, de forma simultânea, 78 escolas federais de educação profissional. Todas as regiões do país serão contempladas. Com as 63 escolas entregues desde o início do governo Lula, ocorre a duplicação do número de unidades da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Até 2002, a rede contava com 140 escolas. A cerimônia será realizada no Brasília Alvorada Hotel, em Brasília, de onde será transmitida para todo o país pelas emissoras TVMEC e NBR, a partir das 17h.

    As novas escolas resultam da política de expansão da rede federal, implantada em 2005. Outras 99 estão em obras e devem ficar prontas até o fim do ano. O número total de escolas de educação profissional chegará, então, a 380, com mais de 500 mil vagas. Os investimentos ultrapassam a casa de R$ 1,1 bilhão.

    Tocantins— Três unidades do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Tocantins (IFTO) serão inaugurados nesta segunda-feira. Localizadas em Gurupi, Porto Nacional e Araguaína, receberam investimentos de R$ 5,7 milhões e devem atender, quando estiverem em pleno funcionamento, 3,6 mil estudantes.

    Tocantins tinha apenas duas escolas federais de educação profissional até 2005. Com o plano de expansão da rede federal, passará a ter seis escolas, todas ligadas ao instituto federal. A de Paraíso do Tocantins já foi inaugurada.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Equipe de handebol do Ifes (Foto: Divulgação Setec)Entre os dias 12 e 17 de julho, o Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) será a sede dos Jogos das Instituições Federais de Ensino (JIF 2009). A competição vai reunir cerca de 1.100 pessoas, entre alunos e técnicos de 24 delegações de norte a sul do país, num total de 16 estados. Esta é a segunda edição dos Jogos - a primeira foi realizada no ano passado, no Ceará.


    “É uma grande satisfação para o Ifes receber os grandes atletas da Rede Federal de Educação Profissional. Além de ser um celeiro de onde saem profissionais, o evento é um ótimo momento de troca de experiências e interação entre os alunos”, afirma Danilo Abdalla Guimarães, professor do Campus Vitória e coordenador dos Jogos. “Esse tipo de contato e conhecimento é muito rico, tanto para o crescimento profissional quanto para o crescimento pessoal dos alunos.”


    “Os jogos demonstram que as escolas da rede federal formam não só mão-de-obra qualificada, mas cidadãos em toda sua plenitude”, observa Alexandre Vidor, coordenador de supervisão da rede federal, que representará o MEC na abertura do evento, neste domingo, 12, no campus Vitória. 


    Os jogos vão acontecer no período de 13 a 17 de julho, nas dependências do Ifes. Somente a modalidade vôlei de praia será realizada em ambiente exterior. As partidas serão abertas ao público. Competem no JIF as instituições que foram vencedoras nas fases regionais, como a equipe de handebol feminino do Ifes (foto), um dos destaques. No total, serão dez modalidades: atletismo, basquete, futebol de campo, futsal, handebol, natação, tênis de mesa, vôlei de praia, voleibol e xadrez. Haverá equipes masculinas e femininas.


    Além dos jogos, uma programação cultural com cinema e apresentações de bandas locais foi planejada para as noites dos atletas. A realização dos jogos integra as comemorações dos 100 anos da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica no Brasil.

    Instituições participantes:

    Instituto Federal do Espírito Santo - Campus Vitória
    Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais
    Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio de Janeiro
    Instituto Federal da Paraíba - Campus João Pessoa
    Instituto Federal de Alagoas
    Instituto Federal de Goiás - Campus Jataí
    Instituto Federal Goiano - Campus Urutaí
    Instituto Federal de Minas Gerais - Campus Ouro Preto
    Instituto Federal de Pernambuco
    Instituto Federal de Santa Catarina - Campus Florianópolis
    Instituto Federal de São Paulo
    Instituto Federal do Amazonas - Campus Manaus
    Instituto Federal do Ceará - Campus Fortaleza
    Instituto Federal do Mato Grosso - Campus Cáceres
    Instituto Federal do Mato Grosso - Campus Cuiabá
    Instituto Federal do Mato Grosso - Campus São Vicente
    Instituto Federal do Pará
    Instituto Federal do Piauí - Campus Teresina
    Instituto Federal do Rio de Janeiro - Campus Nilópolis
    Instituto Federal do Rio de Janeiro - Campus Rio de Janeiro
    Instituto Federal do Rio Grande do Norte
    Instituto Federal do Sertão Pernambucano
    Instituto Federal Fluminense - Campus Campos
    Universidade Federal Tecnológica do Paraná

  • Beneficiários da Rede Nacional de Certificação Profissional e Formação Inicial e Continuada (Rede Certific) são incentivados a continuar os estudos e ingressar em cursos técnicos no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília. Em Samambaia, na região administrativa do Distrito Federal, foram atestados neste ano os conhecimentos de 16 trabalhadores em áreas ligadas à construção civil. Desse total, nove profissionais são agora alunos do curso técnico em edificações ofertado pelo campus Samambaia do instituto.

    Eles ingressaram por meio do sistema tradicional de sorteio de vagas em cursos da instituição, que agora reserva vagas para beneficiários da Rede Certific. “Nesse caso não é avaliado mais nada no candidato, pois ele já passou pelo reconhecimento de saberes e só participa do processo seletivo, sorteio dentro das vagas reservadas”, explica Andresa Andrade, coordenadora do programa no campus Samambaia. O instituto federal também certifica conhecimentos de trabalhadores na área de hospitalidade no campus Brasília.

    Andresa lembra que o diferencial desse processo para certificar saberes é levar em consideração o aprendizado adquirido pelo trabalhador ao longo da vida, assim como o incentivo à continuidade dos estudos por parte da instituição. “O programa visa ainda a elevação da escolaridade, coisa que não é obtida em outros processos de certificação. Por isso se torna mais vantajoso. O aluno tem a oportunidade de ingressar em um curso técnico, ir posteriormente para um tecnólogo e continuar os estudos até uma pós-graduação”, complementa.

    O eletricista Adeilton de Souza, 38, atua como autônomo há cerca de 10 anos. Ele teve a experiência profissional certificada pelo Instituto Federal de Brasília em 2011 e, neste ano, ingressou no curso técnico em edificações ofertado pela instituição.

    Adeilton diz que a certificação veio em hora certa, pois prestou concurso no ano passado e agora é servidor público na prefeitura municipal de Santo Antônio do Descoberto, cidade goiana próxima ao Distrito Federal. “Tudo aquilo que eu almejava e precisava estou conseguindo. Foi tudo na hora certa”, afirmou. “Se a gente quer algo hoje em dia tem que correr atrás.”

    Lourival Francisco de Oliveira, 40, já trabalhava há duas décadas como pedreiro no Distrito Federal. “Apesar de trabalhar por conta própria, o mercado exige certificados e é importante estar qualificado”, conta. O pedreiro e ex-aluno da Rede Certific também é aluno do curso técnico em edificações no instituto e lembra que o incentivo do corpo docente durante o processo de certificação foi importante para a continuidade dos estudos, como ressaltou a coordenadora.

    A certificação de saberes adquiridos ao longo da vida é uma realidade nas instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica desde 2009. Instituída pela Portaria Interministerial nº 1.082, dos ministérios da Educação e do Trabalho e Emprego, a Rede Certific oferece qualificação e reconhecimento profissional a trabalhadores que não tiveram a oportunidade de frequentar um curso regular de formação profissional. As primeiras trabalhadoras foram certificadas em abril de 2010, em Florianópolis, na área de turismo e hospitalidade.

    Danilo Almeida
  • O ministro Fernando Haddad oficializa a Rede de Certificação e dá posse ao Comitê Gestor. Foto: Fabiana CarvalhoA Rede de Certificação Profissional e Formação Inicial e Continuada (Certific) foi lançada nesta segunda-feira, 22, em cerimônia realizada no Ministério da Educação, em Brasília. Na mesma solenidade foi empossado o Comitê Gestor Nacional do programa. A rede Certific reconhecerá competências profissionais de trabalhadores, adquiridas em processos formais e não formais de ensino-aprendizagem.

    A medida permitirá que o profissional que domina o ofício, mas não tem qualquer certificado que comprove o bom desempenho da função, possa ter as habilidades formalmente reconhecidas e ainda receba formação.

    Para o ministro da Educação, Fernando Haddad, o lançamento da rede e a posse do comitê gestor representam a preocupação atual de atrelar educação e trabalho. “Além disso, respondem aos desejos de inclusão e protagonismo da classe trabalhadora e representam o pagamento de uma dívida histórica com esses profissionais”, disse.
    “Hoje o estado está reconhecendo a sabedoria do povo trabalhador dessa terra”, comemorou o secretário de educação profissional e tecnológica do Ministério da Educação, Eliezer Pacheco.

    De responsabilidade dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia, a rede avaliará as aptidões acumuladas pelos trabalhadores ao longo da vida e oferecerá formação inicial e continuada – educacional ou profissional, de acordo com as necessidades do trabalhador – por meio de programas gratuitos oferecidos pelos institutos federais ou por instituições reconhecidas pelos institutos para essa função.

    A formação será importante para elevar a qualidade profissional e educacional do trabalhador, explicou o diretor de formulação de políticas da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica, Luiz Augusto Caldas. “O programa integra certificação e formação”, esclareceu. Após avaliação das competências e da formação (caso necessária), a rede certificará os conhecimentos do trabalhador.

    Para participar do programa, o trabalhador deve procurar uma das 255 escolas que compõem a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, espalhadas pelo país.

    Maria Clara Machado


  • Estudantes do Instituto Federal Goiano apresentam trabalho na SBPC. (Foto: Arquivo do Instituto Federal Goiano)Estudantes, professores e pesquisadores de cinco institutos federais de educação, ciência e tecnologia representam a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica na 63ª Reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), um dos principais encontros de ciência, tecnologia e inovação do país. Sob o tema Cerrado: Água, Alimento e Energia, o evento reúne mais de cem instituições de pesquisa e ensino em quatro pavilhões do campus Samambaia da Universidade Federal de Goiás.

    Participante da mostra, que se estenderá até sexta-feira, 15, o Instituto Federal do Sertão Pernambucano expõe 18 tipos de produtos desenvolvidos pelos estudantes nas aulas práticas. Na quinta-feira, 14, à tarde, vai se apresentar a orquestra Opus68, composta por 40 alunos da instituição.

    Também marcam presença os institutos federais do Rio Grande do Norte, com publicações científicas dos professores, e de Brasília, com a exposição de 14 projetos do campus de Planaltina. O de Goiás comparece com diversas atividades, entre palestras, oficinas e minicursos. O instituto Goiano apresenta trabalhos nas áreas de engenharia e ciências, além do projeto O Mundo não é um Saco, desenvolvido por alunos do curso técnico em meio ambiente.

    Às 14h30 desta quinta-feira, 14, será ministrada a conferência O Papel dos Institutos Federais na Formação Tecnológica, a cargo do secretário de educação profissional e tecnológica do Ministério da Educação, Eliezer Pacheco, e do presidente do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal (Conif), Cláudio Ricardo Gomes de Lima.

    Ao longo desta semana os visitantes têm acesso, no estande da rede federal, a uma mostra fotográfica sobre o centenário da educação profissional no país.

    Em 2010, cerca de 10 mil pessoas visitaram a 62° Reunião da SBPC, realizada em Natal.

    Assessoria de Imprensa da Setec
  • Aperfeiçoar a educação profissional e tecnológica brasileira é o objetivo do II Simpósio dos Institutos Federais, que começa nesta quinta-feira, 29, das 14h às 18h. Com o tema A integração da educação profissional técnica de nível médio com o ensino médio: experiências de desenvolvimento curricular e implantação, o debate terá a transmissão da TV MEC.

    Até novembro, gestores e estudiosos dessa modalidade de ensino se reunirão na última quinta-feira de cada mês, em Brasília, para debater o modelo pedagógico dos institutos federais. “Os temas foram escolhidos entre aqueles que mais geram dúvidas no rol de atuação acadêmica de um instituto federal”, afirma Caetana Juracy, coordenadora de políticas da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec). No ano passado, uma série de debates sobre os recém-criados institutos compôs o I Simpósio.

    Participarão como debatedores deste primeiro encontro Maria Carolina Fortes, do Instituto Federal Sul-rio-grandense, que abordará o tema Uma experiência de currículo integrado em cursos técnicos subsequentes: a constituição de sentidos na formação docente continuada; Fernanda Zorzi, do Instituto Federal Rio Grande do Sul, que falará sobre A casa: uma proposta de integração curricular por projeto; e Cláudio Ribeiro, da Fundação Oswaldo Cruz, que tratará do Funcionamento dos cursos técnicos integrados ao ensino médio na Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio.

    Assessoria de imprensa da Setec

    Acesse a transmissão do Simpósio

    Perguntas aos debatedores podem ser feitas no endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


  • Camaquã (RS) – Nada de futsal, basquete ou vôlei. O esporte do momento e que conquista cada vez mais a gurizada no campus Camaquã do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense é o punhobol.  

    A modalidade já faz parte das aulas regulares de educação física ministradas na escola, que pode ser a primeira de institutos federais a formar equipes para disputas oficiais. Pelo menos, este pioneirismo é uma das pretensões do professor de Educação Física do campus, Tales Amorim.

    Amorim conta que os próprios alunos bancaram a compra de duas bolas oficiais de punhobol e alugam quadras em ginásios da cidade, à noite, para praticar o esporte. O entusiasmo é tamanho, segundo o professor, que muitos estão até deixando de lado o tradicional futsal para se dedicarem à nova paixão.

    Em agosto do ano passado, Amorim e a também professora do campus, Lydia Mulling, levaram 34 alunos dos cursos técnicos em automação industrial e controle ambiental para prestigiar a 20ª Copa Porto Alegre de Punhobol, na capital gaúcha. O torneio é o segundo maior da modalidade no país e, nesta edição, homenageou o centenário do esporte no clube portoalegrense, considerado atualmente o melhor do mundo nesta prática esportiva. Nas seis quadras, mais de cem equipes e 500 jogos foram disputados em dois dias de evento, reunindo atletas de cinco a 65 anos. A comitiva ainda teve contato com praticantes de países como Alemanha, Argentina, Áustria e Chile.

    “Os estudantes estão bastante empolgados com o punhobol. Tudo leva a crer que sairão daqui as primeiras equipes para competições, estimulando a prática do punhobol no ambiente escolar, fato nada comum no cenário educacional brasileiro”, projeta.

    Regras– O esporte, disputado entre times de 5 atletas, lembra outra modalidade, o vôlei, só que praticado com os punhos e na grama. As defesas podem ser realizadas com o antebraço. O campo é dividido por uma rede a 2 metros de altura (masculino) ou 1,90 (feminino).

    Uma diferença para o vôlei é que a bola pode quicar uma vez no campo. Além disso, cada equipe pode fazer até três passes, obrigatoriamente por jogadores diferentes, antes de passar a bola para o outro lado do campo. Vence a partida a equipe que ganhar 2 ou 3 sets, a depender do número de sets total, melhor de 3 ou de 5, respectivamente. Também pode ser disputada por tempo, quando ganha o time que tiver o maior número total de pontos ao final.

    História– Pode não parecer, mas o punhobol (faustball ou fistball) é um dos esportes mais antigos que existe. É da mesma fonte de onde surgiu o tênis. Existem relatos de até 2.000 anos atrás sobre jogos semelhantes ao punhobol. Mas, documentado, há apenas uma citação, no ano de 240 DC, do imperador romano Gordianus III.

    No Brasil, a referência mais antiga que se tem é de 1911, quando a Sociedade Ginástica Porto Alegre (Sogipa) criou o seu departamento de punhobol. Hoje, existem cerca de 5.000 praticantes no país, nas regiões em que houve maior influência da colonização alemã. No Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Rio de Janeiro estão concentradas as cerca de cem equipes que praticam o esporte.

    Os torneios e campeonatos mundiais de seleções são realizados desde 1968. A Alemanha venceu dez edições e o Brasil uma (1999). Já os campeonatos sul-americanos de seleções ocorrem desde 1961. A Argentina venceu em 1961 e 1983. Os demais títulos foram conquistados pelo Brasil.

    Assessoria de Imprensa do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense
  • Universidades públicas e institutos federais de educação, ciência e tecnologia podem receber R$ 19,2 milhões do governo federal, neste segundo semestre, para investir em extensão universitária. O Programa de Extensão Universitária (Proext) recebeu, este ano, 996 propostas de projetos — o triplo do ano passado.


    O prazo para envio de propostas terminou na segunda-feira, 13. Agora, os projetos serão analisados. A relação das instituições selecionadas para receber os recursos será divulgada em 13 de agosto. Estão envolvidos na ação os ministérios da Educação, do Trabalho e Emprego, da Cultura e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).


    Cada um dos órgãos é responsável por uma linha temática. Na área da educação, foram recebidos 617 projetos; na da cultura, 186. Para a linha do patrimônio histórico e artístico, 99 projetos foram inscritos; do trabalho e emprego, 89. A maioria dos projetos provém de universidades federais. Para essas, boa parte dos recursos será repassada por meio do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni).


    “Quando as ações sociais começam na universidade, o cenário da comunidade local se modifica. Além disso, o profissional formado, que trabalha com extensão, adquire mais consciência crítica e social”, destaca Lucas Ramalho, especialista em políticas públicas e gestão governamental da Secretaria de Educação Superior (Sesu).


    Criado em 2003, o Proext abrange a extensão universitária com ênfase na inclusão social.  O objetivo do programa é apoiar instituições públicas de educação superior no desenvolvimento de programas ou projetos de extensão que contribuam para a implementação de políticas públicas. Em 2010, segundo Ramalho, a intenção é lançar um edital com dez ministérios envolvidos.

    Letícia Tancredi

  • O Ministério da Educação liberou nesta quarta-feira, 15, mais R$ 292,8 milhões para as universidades, hospitais federais e para a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Esta é a quarta liberação de recursos feita pela atual gestão do MEC para as universidades e institutos federais.

    Ao assumir, a atual gestão encontrou dívidas de R$ 700 milhões com universidades e institutos federais. Ao longo do último mês, repassou recursos de R$ 1 bilhão, quitando o passivo. “Conseguimos o primeiro passo, que foi quitar os passivos encontrados. Agora é continuar trabalhando para manter as liberações e garantir o funcionamento das universidades, hospitais e institutos federais”, afirmou o ministro da Educação, Mendonça Filho.

    Entre janeiro e abril deste ano, a média mensal de liberação para universidades e institutos federais foi de R$ 577 milhões. Nessas liberações foram repassados recursos para o Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), para o Instituto Benjamin Constant (IBC) e para a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj).

    Os repasses mais recentes foram realizados nos dias 18 de maio (R$ 163 milhões), 20 de maio (R$ 48 milhões), 3 de junho (R$ 488,9 milhões) e nesta quarta-feira, 15 (R$ 292,8 milhões). No mesmo período, também ocorreram pequenos repasses esporádicos cuja soma chega a R$ 8 milhões.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Governador Valadares (MG)– A região do Vale do Rio Doce, leste de Minas Gerais, ganhará três cursos de educação profissional a partir de março. O campus Governador Valadares, do Instituto Federal de Minas Gerais, está em obras, mas iniciará as aulas no prédio da Universidade Aberta do Brasil. Neste semestre serão três turmas, no turno da noite, com 40 alunos cada.

    Serão ofertados os cursos técnico em segurança do trabalho, superior de tecnologia em gestão ambiental e engenharia de produção. Nesta terça-feira, 9, em visita ao município, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu inaugurar o campus em junho.

    Já foram investidos na obra, que começou em novembro do ano passado, R$ 2,5 milhões. A nova escola terá, inicialmente, 20 salas multiuso, que também poderão ser usadas para laboratório. No segundo semestre, mais 120 alunos ingressarão no novo campus. Os cursos estão sintonizados com o potencial da região: mineração, comércio e serviços e pecuária. Nos próximos meses, será realizado concurso público para docentes e técnicos administrativos.

    “Esta região tem uma população que supera 1 milhão de habitantes. A chegada do instituto trará desenvolvimento e benefícios imediatos aos jovens mineiros”, disse o reitor Caio Bueno. O instituto mineiro têm seis campi em funcionamento, com cerca de 6 mil alunos. Este número saltará para 15 mil no próximo ano. Ouros quatro campi avançados estão previstos para o segundo semestre.

    Felipe de Angelis
  • CRAB é movido por placas fotovoltaicas, equipamentos que geram energia solar

    Sol, mar e água fresca. Você já parou para pensar que curtir um dia de verão não é um programa acessível a todos? Pensando nisso, alunos e docentes do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) criaram o CRAB, um veículo adaptado que facilita o acesso de cadeirantes à praia.

    CRAB vem do inglês e significa “caranguejo”. O nome foi escolhido por conta da habilidade do animal em andar na areia. O sistema do veículo tem tração para sustentar um cadeirante de até oitenta quilos e bateria de até sete horas de duração.

    Um dos criadores, o diretor de Inovações do IFRN, João Teixeira, explicou como a invenção funciona. “O veículo possui baterias que alimentam os motores e são carregadas por meio de um sistema de energia solar fotovoltaica”, disse.

    A ideia é que o usuário tenha autonomia para entrar e sair sem ajuda de terceiros. “O veículo possui uma rampa de acesso e botões e controles que permitem que o cadeirante tenha total independência para se locomover na areia”, completou.

    A inspiração para o projeto surgiu a partir da experiência de um estudante do instituto. “A gente tinha um colega lá no IFRN no qual eu conversei diversas vezes e ele falou sobre essa dificuldade de ir na praia. E aí surgiu essa ideia de fazer o projeto CRAB como sendo um veículo adaptado a cadeirantes para mobilidade em praias”, contou o também aluno e um dos idealizadores do veículo, Iago Souza.

    Até o momento, a criação tem um protótipo em escala real. Anualmente, o grupo faz ações nas praias de Natal. De acordo com Teixeira e Souza, a próxima meta é levar o CRAB a outras praias brasileiras.

    A iniciativa já foi reconhecida dentro e fora do Brasil. Entre os prêmios estão o quarto lugar na Feira Brasileira de Ciências e Engenharia, em São Paulo, e na Mostra Internacional de Ciência e Tecnologia, no Rio Grande do Sul. A invenção também levou o primeiro lugar na Infomatrix, feira realizada no México.

    Saiba mais – A história do CRAB é o tema da edição desta sexta-feira, 13 de dezembro, do programa Trilhas da Educação, da Rádio MEC.

    Assessoria de Comunicação Social


  • Arte: ACS/MEC
    A verticalização nos institutos federais prevê que os estudantes tenham acesso a todas as etapas do ensino em uma mesma instituição. E foi isso o que aconteceu com Nelmício Furtado da Silva, de Rio Verde (GO). Ele passou pela experiência de fazer o curso técnico, seguido da graduação ao doutorado, no Instituto Federal Goiano (IF Goiano). Ele foi o primeiro estudante da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica de Goiás a conseguir o feito, consolidando, assim, a verticalização do ensino, conforme prevê a lei que criou os institutos.

    Nelmício começou os estudos no curso técnico em agropecuária no IF Goiano em 2008. E, no dia 22 de setembro, recebeu o título de doutor em agronomia no campus rio-verdense da instituição.

    “Fui fazer o curso técnico na instituição porque ela é renomada na minha região. E escolhi permanecer nesta universidade porque eu queria trabalhar com culturas e pesquisas relacionadas à minha região”, conta Nelmício. “Eu sou de Rio Verde também, então eu não queria ir para uma grande universidade e lá trabalhar com tecnologias e desenvolver pesquisas com coisas que eu não poderia utilizar na minha região mesmo.”  

    Ele explica que o fato de ter começado o curso técnico e terminado o doutorado na mesma instituição possibilitou que aprofundasse e desse andamento às suas pesquisas.

    “Às vezes você termina a graduação e vai para outra instituição e acaba não conseguindo realmente concluir seus trabalhos”, avalia. Suas pesquisas sobre a cana-de-açúcar tiveram início na graduação e seguiram até o doutorado. Aos 29 anos, ele já teve mais de 80 artigos científicos em revistas e mais de 200 resumos em congressos.

    Vantagens - O reitor do IF Goiano, Vicente Pereira de Almeida, explica que a verticalização acontece com a qualificação dos professores e servidores para atuar nos diferentes níveis, tanto nos cursos técnicos como nos superiores, incluindo a pós-graduação.

    Na rede pública federal há 40 anos, ele explica que, além de estudar com os mesmos professores, os estudantes têm acesso a toda infraestrutura do instituto. “Como nós trabalhamos com a verticalização, boa parte dos laboratórios os alunos também usam”, disse.

    Foi com a verticalização do ensino que a educação superior chegou ao interior. “Até então, para que um jovem terminasse a graduação, teria que procurar as capitais. Hoje, nós estamos ofertando os cursos de mestrado e também do doutorado no interior e isso facilita muito”, ressalta.

    Incentivo - Nelmício ingressou na iniciação científica como bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e assim permaneceu durante toda a graduação. Em seguida, foi bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), autarquia vinculada ao Ministério da Educação, durante o mestrado e o doutorado. O apoio, afirma, foi fundamental para o seu desempenho. Nelmício ainda fez parcerias com empresas, como usinas, que permitiram a ele desenvolver os trabalhos de pesquisa com redução de custos. 

    E ele nem pensa em parar. Pretende ingressar no pós-doutorado também no IF Goiano ou prestar um concurso público para ser professor na mesma instituição que o formou.

    Assessoria de Comunicação Social 

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