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  • Preparar profissionais com conhecimentos para executar o processo de produção, manejo e industrialização dos recursos de origem florestal é um dos objetivos do curso técnico em floresta integrado ao ensino médio, que o campus Ji-Paraná do Instituto Federal de Rondônia oferece. O curso também ensina a aplicar procedimentos de conservação e reposição de recursos em diferentes ecossistemas e em diferentes níveis tecnológicos.

    A Constituição Brasileira de 1988, em seu artigo 225, estabelece que “todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à comunidade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”. Ciente desse preceito, o Instituto Federal de Rondônia criou dois cursos: curso técnico florestal integrado ao ensino médio e curso técnico em florestas subsequente.

    Vonivaldo Gonçalves Leão, diretor-geral do campus Ji-Paraná, destaca que o técnico em florestas tem, entre outras atribuições, a de trabalhar o remanejo do plantio e o sistema de mudas, reconhecer espécies florestais, monitorar o meio ambiente, estudar a anatomia da madeira, as sementes, a água e o solo.

    Para o diretor, o projeto de código florestal atualmente em tramitação no Senado deveria atentar para as especificidades de cada região do país. O estado de Rondônia, segundo ele, está com um grande avanço populacional e novas hidrelétricas estão sendo construídas.

    “O reflorestamento é uma boa compensação para aquele setor que faz uso de matérias–primas”, afirma Vonivaldo, citando o exemplo do sistema madeireiro moveleiro, importante segmento da indústria no estado de Rondônia, que tem adotado novas atitudes, como manejo florestal e reflorestamento.

    O campus Ji-Paraná foi criado em 2010. Tem 950 alunos, 46 professores e 32 técnicos administrativos. Além dos dois cursos técnicos em florestas, oferece o técnico em informática integrado ao ensino médio, o técnico em móveis subsequente, o técnico em química integrado ao ensino médio, licenciatura em química e pós-graduação em educação e informática.

    Ana Júlia Silva de Souza
  • A presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Helena Nader, disse nesta sexta-feira, 27, que a entidade é contra a progressão sem critérios na carreira de professor, sem levar em conta a titulação. Ao comentar a nova proposta de carreira para os docentes apresentada pelo governo federal, ela lembrou que a SBPC se posicionou, no ano passado, contra o projeto de lei que dispensava a pós-graduação na formação para professores universitários [Projeto de Lei nº 220/2010].

    “Nos dias de hoje, as universidades federais não contratarem alguém com mestrado e doutorado é negar a pós-graduação brasileira, que está formando indivíduos qualificados”, disse Helena, professora titular da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Na opinião da presidente da SBPC, a universidade brasileira tem um papel importante na inclusão social e no desenvolvimento econômico do país e tem de ser preservada. “A carreira docente tem que ser valorizada; não pode ficar como tábula rasa.”

    O governo federal propôs plano de carreira, a vigorar a partir de 2013, às entidades sindicais dos professores das universidades federais e dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia. A proposta estimula a titulação, a dedicação exclusiva e a certificação de conhecimentos.

    Retorno— Para o reitor da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Natalino Salgado Filho, a comunidade acadêmica precisa, agora, repensar a posição de greve. Segundo ele, a nova proposta de carreira para os professores é “bastante razoável”, ao se considerar a atual conjuntura econômica do país. “O governo mostrou disposição em dialogar, já que apresentou uma segunda proposta”, disse. “Outros pontos ainda a serem negociados não podem atrapalhar o retorno às atividades.”

    Assessoria de Comunicação Social


    Confira as tabelas, atualizadas, da carreira do magistério superior
    Confira as tabelas, atualizadas, para os professores do ensino básico, técnico e tecnológico (EBTT)

  • Nesta segunda feira, 1º de fevereiro, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, inaugura, de forma simultânea, 78 unidades federais de educação profissional. Todas as regiões do país serão contempladas. Com as 63 escolas entregues desde o início do governo Lula, ocorre a duplicação do número de unidades da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Até 2002, a rede contava com 140 escolas. A cerimônia será realizada no Brasília Alvorada Hotel, em Brasília, de onde será transmitida para todo o país pelas emissoras TVMEC e NBR, a partir das 17h.

    As novas escolas resultam da política de expansão da rede federal, implantada em 2005. Outras 99 estão em obras e devem ficar prontas até o fim do ano. O número total de escolas de educação profissional chegará, então, a 380, com mais de 500 mil vagas. Os investimentos ultrapassam a casa de R$ 1,1 bilhão.

    São Paulo
    – Nove escolas de educação profissional do estado de São Paulo serão inauguradas nesta segunda-feira, 1º de fevereiro. As unidades estão nos municípios de Bragança Paulista, São Roque, Campos do Jordão, Biriguí, Catanduva, Piracicaba, Boituva, Capivari e Itapetininga. As nove escolas, que receberam investimentos de R$ 25,6 milhões, atendem a 972 estudantes.  

    Até 2005, São Paulo tinha apenas três escolas de educação profissional, localizadas na capital e nos municípios de Cubatão e Sertãozinho. Das nove unidades que serão inauguradas, quatro já estão em funcionamento: Campos do Jordão, Bragança Paulista, São Roque e Boituva. Outras quatro, que também fazem parte do plano de expansão, já foram inauguradas e funcionam em Caraguatatuba, Salto, Guarulhos e São João da Boa Vista.

    O plano de expansão da rede federal prevê a implantação, até o fim de 2010, de 19 novas escolas de educação profissional ligadas ao Instituto Federal São Paulo. Destas, faltam ser inauguradas as unidades de Araraquara, Barretos, Suzano, Campinas, Avaré, Votuporanga, Registro e Presidente Epitácio.

    Quando todas as escolas estiverem concluídas e em pleno funcionamento, mais de 25 mil vagas no estado terão sido criadas. O investimento total previsto nas obras de infraestrutura, aquisição de mobiliário e equipamento para as novas unidades é de R$ 95 milhões.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Na próxima segunda-feira, 1º de fevereiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva inaugura, de forma simultânea, 78 escolas federais de educação profissional, contemplando todas as regiões do país. Com as 63 escolas já entregues desde o início de seu governo, o número de unidades da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica está sendo duplicado. Até 2002, a rede contava com 140 escolas. A cerimônia será realizada no Brasília Alvorada Hotel, em Brasília, de onde será transmitida para todo o país pelas TVs MEC e NBR, a partir das 17h.

    As novas escolas são fruto da política de expansão da rede federal, implantada em 2005. Outras 99 estão em obras e devem ficar prontas até o final do ano. O número total de escolas de educação profissional chegará a 380, com mais de 500 mil vagas. Os investimentos ultrapassam a casa de R$ 1,1 bilhão.

    As escolas inauguradas nesta segunda-feira representam um investimento inicial de R$ 175 milhões, entre construção, equipamentos e mobiliário. Dessas 78 unidades, 32 já estão em funcionamento, com mais de oito mil estudantes matriculados. As demais começam a funcionar a partir de março. Quando estiverem em pleno funcionamento, as novas escolas poderão atender juntas a quase 100 mil alunos com cursos técnicos, licenciaturas e superiores de tecnologia.

    Institutos – Em 29 de dezembro de 2008, os centros federais de educação tecnológica (Cefets), as unidades descentralizadas de ensino, as escolas agrotécnicas, as escolas técnicas federais e algumas escolas vinculadas a universidades deixaram de existir para formar os institutos federais de educação, ciência e tecnologia. São 38 institutos em todos os estados, oferecendo cursos técnicos, cursos superiores de tecnologia e licenciaturas. Também integram os institutos as unidades que estão sendo entregues dentro do plano de expansão da rede federal.

    Concursos – Para garantir o funcionamento das novas escolas, os institutos federais realizarão concursos públicos para contratação de professores e técnicos administrativos. O Ministério do Planejamento já autorizou a abertura de concurso público para a contratação de 8,9 mil profissionais de educação, sendo cinco mil professores e 3,9 mil técnicos administrativos. Os cargos foram aprovados pelo Congresso Nacional.

    Assessoria de Imprensa da Setec

    Confira aqui os estados que receberão as unidades de educação profissional nesta segunda-feira

  • Teresina– O presidente Luiz Inácio Lula da Silva visita nesta quinta-feira, 14, às 9h, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí, para conhecer a reforma e ampliação do prédio B do Campus Teresina Central. Ele estará acompanhado do ministro da Educação, Fernando Haddad.

    A obra, realizada com investimento de aproximadamente R$ 5 milhões, conta com 80 novas salas de aula, área de convivência, lanchonete, academia de ginástica para servidores do instituto e refeitório, com capacidade para servir mais de 1 mil refeições por dia. A torre ganhou ainda elevador para garantir a acessibilidade de todos os alunos, inclusive os que possuem necessidades especiais.

    A ampliação integra o projeto de expansão do instituto, que já conta com nove campi em todo o estado, e tem garantida verba para inauguração de três novos campi em Oeiras, São João do Piauí e Pedro II, em 2011.

    “Como resultado das melhorias de estrutura e o investimento em capacitação e planejamento, nossos alunos tiveram bom desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio de 2009. Com média 644,57, assumiram a primeira colocação dentre as escolas públicas piauienses”, explicou o reitor Francisco das Chagas Santana.

    Após a visita e descerramento simbólico da placa, o presidente Lula segue para o ginásio esportivo do instituto, onde assina ordens de serviços para obras de três trechos rodoviários no sul do estado: BR 135, entre Bertolinea e Elizeu Martins; BR 235, de Bom Jesus a Caracol, e BR 020, entre São Raimundo Nonato e divisa com Bahia.

    Assessoria de Comunicação Social do Instituto Federal do Piauí
  • O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, entregará à população de Mato Grosso e Goiás, nesta sexta-feira, dia 24, quatro campi de institutos federais de educação, ciência e tecnologia. Em cada um foram investidos R$ 5 milhões.


    Em Mato Grosso, as instituições estão localizadas nos municípios de Campo Novo do Parecis e Pontes e Lacerda. Em Goiás, as cidades contempladas são Itumbiara e Uruaçu. Lula estará em Itumbiara, acompanhado pelo ministro da Educação, Fernando Haddad — as inaugurações ocorrem simultaneamente, às 15h, e terão transmissão para todo o país pela TV NBR e TV MEC.


    As quatro novas unidades fazem parte da proposta de criação de cem escolas técnicas federais este ano. Desde janeiro, oito já foram entregues e outras 92 serão inauguradas até dezembro. Em 2010, serão 354 instituições de ensino em funcionamento e 500 mil vagas na educação profissional e tecnológica.


    Os campi


    Itumbiara — Já foram contratados, por concurso público, 30 professores e 25 técnicos administrativos. Até 2011, serão selecionados mais 30 professores e 25 técnicos. Quando estiver em pleno funcionamento, a instituição atenderá 1,2 mil alunos. O campus já atende 150 estudantes e oferece quatro cursos técnicos do ensino médio (dois deles na área de automação industrial e dois em eletrotécnica) e um de licenciatura em química.


    Uruaçu — O campus atende 150 estudantes, mas terá 1,2 mil até 2011. Por concurso público, foram contratados 30 professores e 25 técnicos administrativos. Até 2011, serão selecionados mais 55 servidores. A instituição oferece cursos de nível médio nas áreas de edificações e informática e de nível superior em química.


    Pontes e Lacerda — Já foram contratados, por concurso público, 30 professores e 25 técnicos administrativos. Até 2011, outros 55 servidores serão selecionados. Quando estiver em pleno funcionamento, a instituição atenderá 1,2 mil alunos. O campus atende 300 estudantes e oferece os cursos de edificações, informática, química e secretariado, além de licenciatura em física.


    Campo Novo do Parecis — O campus atende 315 estudantes, mas o número deve chegar a 1,2 mil até 2011. Por concurso público, foram contratados dez professores e 31 técnicos administrativos. A instituição oferece dois cursos de nível médio em agroindústria e agropecuária e dois de nível superior em engenharia agronômica e licenciatura em matemática.

    Assessoria de Imprensa da Setec

  • O campus Ouro Preto do Instituto Federal de Minas Gerais está formando a primeira turma de técnicos em joalheria do ensino público do país. São 10 alunos do curso integrado ao ensino médio na modalidade educação de jovens e adultos. Como trabalho de conclusão de curso, os alunos vão montar uma exposição de jóias entre os dias 1º e 5 de julho. O vernissage será nesta quinta-feira, 30, às 19h, na Casa do Gonzaga, em Ouro Preto (MG).

    O técnico em joalheria é o profissional que atua junto à indústria joalheira e de lapidação, em órgãos governamentais ligados à joalheria e gemologia, podendo ser autônomo ou desempenhar atividades técnicas específicas.

    Segundo o professor e coordenador do curso, Benedito Deceza, a profissão exige o estudo de mineralogia e gemologia, ourivesaria (montagem de jóias) artesanal e industrial, cravação de pedras e design de jóias. Os formando também aprenderam a fazer peças de artesanato em pedra-sabão, um tipo de rocha muito utilizado na região, reproduzindo a flora e a fauna.

    O curso é voltado para jovens com 18 anos completos e adultos que tenham concluído o ensino fundamental. É um curso profissionalizante integrado ao ensino médio. O currículo busca fazer uma integração entre formação humana mais geral, formação para o ensino médio e formação profissional.

    O curso tem três anos e meio de duração. Todo o curso é presencial e as disciplinas técnicas são ministradas em laboratórios específicos e bem equipados. O campus Ouro Preto foi o primeiro a incluir o curso no Catálogo Nacional de Cursos Técnicos.

    De acordo com o coordenador Benedito Deveza, com o curso o aluno pode vir a ter várias ocupações: designer de jóias, fabricante ou comerciante. As pessoas também podem ser autônomas e ter sua própria oficina. Os jovens, segundo ele, procuram o curso para se aperfeiçoar, pois em geral têm algum parente no ramo. Os adultos pretendem ser úteis à comunidade ao fazer restaurações e os aposentados querem montar seu próprio negócio em casa.

    Segundo o diretor do campus, Arthur Versiani Machado, Ouro Preto é o maior centro de exploração do topázio imperial. Só há jazidas desse mineral na cidade mineira e na Rússia.


    Ana Júlia Silva de Souza
  • Rio Branco– O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre lançou nesta segunda-feira, 6, no auditório da Secretaria de Estado de Educação, em Rio Branco, o primeiro curso superior de tecnologia em processos escolares da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica. O curso foi inserido no catálogo nacional dos cursos superiores de tecnologia há exatamente um ano, por reivindicação da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação.

    O curso tem como público alvo profissionais não docentes que possuam o ensino médio ou equivalente e estejam em efetivo exercício na rede pública estadual e municipal de educação do estado. O instituto oferece inicialmente vagas para 80 profissionais (40 vagas para o Campus de Rio Branco e 40 para o de Cruzeiro do Sul). Serão destinadas 5% dessas vagas para pessoas portadoras de deficiência ou necessidades especiais.

    O curso superior de tecnologia em processos escolares formará profissionais responsáveis por atividades de planejamento e de acompanhamento dos processos acadêmicos e fluxos organizacionais, qualificados para melhorar o funcionamento de espaços educacionais. Compreende tecnologias relacionadas aos processos de planejamento, coordenação, controle e operação das atividades de apoio pedagógico e administrativo integradas ao contexto do ensino em diferentes espaços educativos.

    O curso abrange atividades de acompanhamento dos processos acadêmicos e fluxos organizacionais, participação em equipes técnicas e desenvolvimento da ação educativa intra e extraescolar, em espaços como secretaria escolar, bibliotecas, manutenção de infraestrutura, cantinas, recreios, portarias, laboratórios, oficinas, instalações esportivas, almoxarifados, jardins, hortas, brinquedotecas e outros espaços requeridos pela educação formal e informal.

    Inscrições– As inscrições serão gratuitas, devendo ser feitas pela página do instituto na internet, no período de 13a 24 de junho de 2011. Os campi Rio Branco (Avenida Antonio da Rocha Viana) e Cruzeiro do Sul (Ceflora) oferecerão terminais com acesso à internet no horário comercial em dias úteis. Até o dia 29 de junho de 2011, os candidatos deverão fazer a confirmação de inscrição. O exame de seleção será realizado no dia 17 de julho, das 8h às 12h, nas cidades de Rio Branco e Cruzeiro do Sul.

    Assessoria de Imprensa do Instituto Federal do Acre
  • Começou nesta terça-feira, 12, em Brasília, reunião do fórum de pró-reitores de extensão dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia. Eles discutem a função das extensões nos campi dos institutos e nas comunidades onde estão inseridos. A reunião será encerrada na quarta, 13.

    Os institutos são um novo modelo de instituição de educação profissional, com campi espalhados pelo interior dos estados. “Temos que conhecer a realidade dos campi que compõem os institutos federais para identificar as demandas das pessoas que não estão na instituição”, explica a professora e coordenadora do Fórum, Carla Nogueira. A meta é fazer com que as demandas da comunidade inspirem as políticas educacionais de cada instituto.

    As novas instituições nasceram com o compromisso de trazer desenvolvimento para suas regiões. A oferta de cursos, por exemplo, leva em consideração o arranjo produtivo local dos estados. O evento desta semana tem como foco a extensão acadêmica, área que, por definição, prevê o contato com a comunidade. Também serão discutidos indicadores acadêmicos, concepção e regulamentação da extensão, além do papel dos Pró-reitores de extensão.

    Articulação - Um dos participantes do seminário, o secretário de articulação de políticas do Ministério de Desenvolvimento Social (MDS), Ronaldo Garcia, falará sobre a parceria entre o fórum e o MDS. A intenção é desenvolver um projeto de extensão que gere inclusão sócio-produtiva. O Fórum de pró-reitores de extensão se reúne sistematicamente desde 2006.

    Ana Julia Silva de Souza
  • “A filosofia do nosso esporte é a formação do caráter”, diz o professor Altemário Ferreira, que criou o projeto Lutamos pela paz na cidade de Muzambinho (Foto: Divulgação)Os cerca de 170 participantes do Lutamos pela paz, iniciativa realizada no município mineiro de Muzambinho, têm agora mais um incentivo para a prática do Karatê-do. É que Altemário Ferreira Barbosa, o professor do projeto viabilizado graças à parceria com o Instituto Federal do Sul de Minas Gerais (IFSuldeMinas), ganhou duas medalhas no Campeonato Brasileiro de Karatê representando a instituição federal.

    A disputa teve a participação de mais de 900 atletas de todo o Brasil. Altemário, 45 anos, 35 dos quais dedicados à arte marcial, levou duas medalhas entre os concorrentes de 43 a 46 anos até 75 kg. Ouro na categoria kumite, luta de contato, e prata em kata, a chamada luta imaginária, de performance.

    Policial militar e educador físico, Altemário é quarto dan na modalidade e o maior medalhista da região. Mas acumular as vitórias em campeonatos estaduais e nacionais não bastou para ele. Em 2006, resolveu criar o projeto Lutamos pela paz e dar aulas gratuitas a crianças, jovens e adultos de Muzambinho.

    À medida que o interesse da comunidade pelas aulas de karatê foi aumentando, surgiu a parceria com o IFSuldeMinas – Campus Muzambinho, que cede um espaço maior para os treinos, no Centro de Ciências Aplicadas à Educação e Saúde (CeCAES), além dos quimonos. Além dos moradores da cidade, os alunos do instituto também participam do projeto. Segundo ele, há estudantes de educação física, agronomia e informática, por exemplo.

    “A filosofia do nosso esporte é a formação do caráter, é a fidelidade ao verdadeiro caminho da razão, criar o intuito do esforço, respeitar acima de tudo, conter o espírito de agressividade”, explica Altemário, que se dedica voluntariamente ao projeto e se orgulha da relação quase familiar com os praticantes.

    Projeto – Com inscrições sempre abertas, o projeto recebe crianças a partir de 4 anos, mas também jovens, adultos e idosos. Não há limite de idade. Os treinos são realizados às terças e quintas-feiras, das 19h às 20h15, para o público infantil, e das 20h15 às 22h para jovens e adultos. Aos sábados, das 9h às 10h30, a aula abrange todas as faixas etárias. 

    “Quando for menor de 18 anos, os pais receberão a ficha para autorizar seus filhos a praticar o esporte e eles receberão todo o material: quimono, luvas, protetores de boca, material completo. Caso o aluno pare, ele devolve o material para quem está entrando”, explica Altemário. Um dos critérios do projeto é o desempenho na vida estudantil, por isso, a cada semestre, esses alunos têm de apresentar o boletim escolar.

    “Porque é um projeto não só no dojô (espaço dos treinos), a gente quer ver a continuidade na rua, na escola, na família”, diz o professor.

    Assessoria de Comunicação Social

    Ouça:

  • O professor Carlos Eduardo conseguiu apoio do CNPq para o seu projeto de conversão de energia solar (Foto: Luiz Eduardo Carvalho/IFS)Identificar a melhor tecnologia para converter energia solar em energia elétrica para consumidores de pequeno e médio porte do Nordeste é o objetivo do professor Carlos Eduardo Gama da Silva, do Instituto Federal de Sergipe (IFS). Ele é o coordenador da pesquisa sobre geração de energia sustentável e renovável, que recebe apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

    Silva é professor do curso de eletrotécnica, no campus Aracaju. O CNPq investirá R$ 170 mil no projeto, aprovado no fim do ano passado. A pesquisa, realizada pelo instituto em parceria com a Universidade Federal de Sergipe (UFS), teve início em janeiro deste ano e deve durar 18 meses.

    Segundo o coordenador, a energia solar é uma fonte de energia inesgotável e é considerada uma alternativa energética promissora, para enfrentar os desafios da expansão da oferta de energia com menor impacto ambiental. “A geração fotovoltaica está em alta no mundo”, lembra ele. “Hoje existem quatro tecnologias básicas de construção das placas. Nossa proposta é instalar no prédio do Campus Aracaju pequenos geradores abrangendo essas tecnologias, para acompanhar o processo de escolha da melhor alternativa para utilização de geração elétrica”, afirma.

    Laboratório – Com o projeto, o Campus Aracaju do Instituto Federal de Sergipe instalará um laboratório de energia solar fotovoltaica, além de manter os equipamentos utilizados na pesquisa ligados à rede da instituição, contribuindo com a economia de energia. O laboratório está previsto para começar a funcionar dentro de oito meses.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Um grupo de 35 professores brasileiros, de 25 institutos federais de educação, ciência e tecnologia, teve propostas aprovadas em chamada pública para capacitação em universidades de ciências aplicadas na Finlândia. Eles participaram nesta segunda-feira, 15, no Ministério da Educação, de reunião com representantes da embaixada daquele país.

    A reunião é parte da ambientação dos selecionados para o país europeu, e os professores tiveram a oportunidade de tirar dúvidas sobre o programa, sobre as universidades que os receberão e sobre a Finlândia. Na terça-feira, 16, o grupo irá à embaixada para emissão dos vistos.

    A capacitação faz parte do programa Professores para o Futuro, da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

    Para o professor Roberto Pereira Santos, do Instituto Federal do Espírito Santo, o modelo de formação profissional e tecnológica finlandês é um dos melhores do mundo e a capacitação no exterior deve melhorar a qualidade do ensino brasileiro. “A expectativa é trazer para o Brasil a experiência finlandesa com o setor produtivo e para a gente poder fazer uma boa educação profissional”, disse.

    Modelo– Os professores selecionados passarão por um período de cinco meses de capacitação profissional nas universidades finlandesas de ciências aplicadas Hamk, Haaga-Helia e Tamk. Com duração máxima de 12 meses para execução, os projetos estão voltados para o desenvolvimento local em ações de pesquisa aplicada, a partir do modelo finlandês de educação profissional. Após o período na Finlândia, os docentes retomarão o projeto no Brasil.

    O financiamento das propostas selecionadas ocorrerá com a concessão de bolsas de desenvolvimento tecnológico e inovação no exterior júnior – uma bolsa por projeto pelo período de cinco meses. As propostas aprovadas receberão também recursos de 9,6 mil euros [mais de R$ 30 mil] para despesas com taxas escolares. Outras despesas serão de responsabilidade do autor ou da instituição de execução do projeto, como contrapartida.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Para ajudar a reverter o alto índice de analfabetismo entre as colônias de pescadores da região Nordeste, o Instituto Federal do Rio Grande do Norte está desenvolvendo o projeto Pescando a Cidadania. O objetivo é alfabetizar 100 pescadores da região salineira do estado com uma nova metodologia de ensino.

    O Pescando a Cidadania foi desenvolvido pelas pedagogas Rejane Bezerra Barros Varela e Ticiana da Silveira Cunha, do campus Macau; pela assistente social Joelma de Oliveira e pelo diretor acadêmico, Leão Xavier de Costa Neto. A intenção era desenvolver um projeto baseado na realidade de vida dos pescadores e em seu cotidiano.

    Para conhecer os principais temas de interesse dos pescadores, a equipe idealizadora do projeto reuniu-se com líderes das colônias de pescadores. Meio ambiente, segurança e higiene no trabalho, educação sexual, cidadania e prevenção contra o uso de drogas foram os temas enumerados. Assim, além das aulas de alfabetização, os pescadores poderão assistir a palestras sobre esses assuntos, que serão proferidas por especialistas.

    Metodologia – Para as aulas de alfabetização, foram selecionados 10 professores da Secretaria Municipal de Educação de Macau. “Os professores estavam mesmo à procura de um projeto como o Pescando a Cidadania, que lhes deu subsídios metodológicos para que pudessem dar aulas a pescadores”, conta o diretor-geral do campus Macau e coordenador do núcleo de pesquisa aplicada de pesca continental Nordeste lll, Liznando Fernandes da Costa.

    De dezembro de 2009 a janeiro de 2010, os professores se submeteram a um treinamento, para se especializarem na nova metodologia. Foram selecionados os 100 pescadores mais propensos a participar do projeto de alfabetização. Cada grupo de dois professores ficou com 20 pescadores nas praias de Diego Lopes, Barreiras, Sertãozinho e nos bairros litorâneos de Ponto de São Pedro e dos Navegantes.

    Antes do início das aulas, a equipe do projeto organizou audiências públicas em escolas e colônias de pescadores para apresentar o projeto Pescando a Cidadania aos pescadores, que foram mobilizados pelos seus líderes.

    Ana Júlia Silva de Souza

  • Os professores Luciano Pacelli, Edmodson Reginaldo e Adriano Soares, do núcleo de agroecologia do campus Ipanguaçu, do Instituto Federal do Rio Grande do Norte, identificaram um inimigo natural do Aphis gossypii, o pulgão-verde que costuma atacar os pomares do Vale do Açu, no oeste daquele estado. Eles trabalharam em parceria com pesquisadores da Universidade Federal de Lavras, de Minas Gerais, e tiveram o resultado da pesquisa publicado na Scientific Eletronic Library Online, biblioteca eletrônica que abrange uma coleção selecionada de periódicos científicos brasileiros.

    “O pulgão é uma praga muito grave em várias culturas e, especialmente, na melancia produzida na região do Vale do Açu”, explica Pacelli. Segundo o professor, essa praga suga a seiva, impedindo a fotossíntese, além de ser vetor de viroses em plantas.

    Nesse trabalho, os pesquisadores identificaram um parasitóide que, diferente de um parasita, ataca organismos de mesma classe. A Lysiphlebus testaceipes é uma pequena vespa, da mesma ordem das formigas e das abelhas, e se desenvolve dentro de um pulgão. O processo dura apenas 10 dias. A fêmea de Lysiphlebus coloca seu ovo dentro de um pulgão ainda não parasitado.

    Em seguida, a larva da vespinha eclode e se alimenta da parte interna do pulgão, que fica completamente mumificado. Após 10 dias, torna-se adulto, abre um orifício na parte posterior do pulgão mumificado e sai. Ao sair, procura parceiros para se acasalar e o ciclo reinicia.

    Essa espécie, portanto, poderá ser incluída em um programa de manejo integrado de Aphis gossypii. "Esperamos com isso reduzir drasticamente o uso de agrotóxicos, pois a utilização de inimigos naturais é uma das formas mais sustentáveis de combate às pragas”, explica o professor Pacelli.

    Assessoria de Imprensa do Instituto Federal do Rio Grande do Norte
  • O Programa de Capacitação em Aulas Práticas na Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica contemplou, no segundo semestre de 2014, um total de 98 professores de 25 instituições da rede. Foram ofertados cursos nas áreas de agropecuária, edificações, eletrotécnica, automação industrial e mecânica. A ação é uma iniciativa da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, em parceria com o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif).

    O objetivo central do programa é a promoção da formação continuada de professores em aulas práticas, o intercâmbio das experiências em práticas de ensino e a consequente elevação da formação discente nas instituições. O programa prevê ainda a elaboração de material didático que estará disponível para toda a rede. O recurso é originário do Plano de Formação Continuada dos Servidores da Rede Federal de Educação Profissional.

    Subdivido em três fases, cada curso tem carga horária de 160 horas. A capacitação ocorre no formato presencial e também a distância. Os cursos foram ofertados pelos institutos federais de Brasília, do Espírito Santo, de Minas Gerais, do Sul de Minas, de Santa Catarina e da Paraíba.

    De acordo com Romilda Fátima de Campos, assessora técnica do Núcleo Estruturante da Política de Inovação (Nepi) da Setec, o número de vagas no programa deve ser ampliado para mil em 2015. “A meta é ampliar exponencialmente as vagas para o próximo ano. Assim, pretendemos que os professores que já foram capacitados em 2014 possam servir como multiplicadores”, disse.

    Assessoria de Imprensa da Setec

  • Trabalhadores informais de todo o Brasil terão maior chance de inclusão no mercado de trabalho com o lançamento da Rede de Certificação Profissional e Continuada (Certific), que lhes oferecerá a oportunidade de mostrar seus conhecimentos e habilidades e receber uma certificação. Na próxima segunda-feira, 22, às 14h, uma cerimônia no Ministério da Educação marca o lançamento da Rede e a posse do Comitê Gestor Nacional do programa.


    A idéia é simples. Aquele profissional que domina o seu ofício, mas não frequentou a escola, será submetido a testes de excelência. Os institutos federais de educação, ciência e tecnologia serão responsáveis por atestar o conhecimento dos trabalhadores. Ao interessado, basta ir até uma das 255 escolas que hoje compõem a Rede Federal.
    A certificação será feita em várias etapas. A primeira é a entrevista, na qual é traçado o perfil do trabalhador. Depois, serão aplicados testes práticos, que envolvem também avaliações educacionais. Para que um profissional seja certificado, deve atender a alguns pré-requisitos, que envolvem tanto habilidades práticas quanto educacionais.

    Caso o trabalhador domine o ofício na prática, mas não saiba ler, por exemplo, será encaminhado a uma escola de educação básica. “Depois disso, receberá a certificação profissional”, explica Luiz Augusto Caldas, diretor de formulação de políticas do MEC. Caso o trabalhador manifeste problemas na área prática, o próprio instituto federal atuará na qualificação.

    Calendário – O programa funcionará, primeiro, nas áreas de pesca, construção civil, turismo e gastronomia. A certificação é da competência dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia, a quem cabe estabelecer um calendário próprio para as atividades.

    Todo o processo de certificação é gratuito. Os institutos federais, além de atuar como certificadores, podem indicar outras instituições capacitadas para desenvolver essa atividade. “Podem ser instituições privadas que dominem uma determinada área de trabalho, desde que a certificação seja gratuita”, ressalvou Luiz Caldas.

    Em quatro estados – São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Norte e Mato Grosso – é desenvolvido um projeto-piloto. Este ano, a atividade deve chegar a toda a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica.

    Assessoria de Imprensa da Setec





  • Foto: Divulgação/IFPEO programa Mulheres Mil, executado nos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, beneficia a inclusão social de mulheres. No programa, muda a lógica de ingresso de estudantes nos institutos federais. A divulgação é feita nas comunidades, o que atrai a participação nas atividades educacionais.


    Na capital pernambucana, o projeto beneficia as moradoras da Vila Chico Mendes, localizada no bairro periférico de Areias. O reitor do Instituto Federal de Pernambuco, Sérgio Gaudêncio, diz que repensar o modelo de acesso e dar valor aos cursos de extensão são os principais desafios trazidos pelo programa às instituições. “As formas tradicionais beneficiam quem teve acesso à escolaridade, ao estrato social com poder aquisitivo. As políticas sociais estimulam a inclusão dos menos favorecidos numa realidade de elevação da escolaridade”, avalia Gaudêncio.


    A estudante Crislete Marcelino de Souza, formada pela primeira turma do Mulheres Mil de Fortaleza, fala de um sentimento comum entre as mulheres que estão sendo beneficiadas pelo programa. “Meu sonho era entrar no Cefet como escola técnica, não consegui realizar. Estou realizando hoje, com 33 anos. Estou orgulhosa disso, porque estou fazendo um curso profissionalizante que vai servir para meu futuro, do meu marido e de meus filhos”.


    Em Sergipe, 40 mulheres participam da formação nas áreas de resíduos sólidos e artesanato. Já foram ministradas aulas de informática, oficina de artesanato e palestras diversas.
    Assessoria de Imprensa do Mulheres Mil

  • Foto: Divulgação IFTOO campus de Palmas do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Tocantins teve esta semana a formatura da primeira turma do programa Mulheres Mil. O curso cidadania pela arte qualificou as alunas em formação inicial e continuada de artesanato.

    “Aprendemos muito durante o curso. A todos que nos ajudaram nesta caminhada, muito obrigada”, disse a oradora da turma, Sheilane Alves da Silva. A pró-reitora de extensão do instituto, Cheila Naves Barbieiro, destacou que o programa constrói a cidadania. “Cada um é parte da realização desse sonho”, afirmou.

    A reitora do instituto, Maria da Glória, lembrou os desafios enfrentados durante o curso e a perseverança de cada uma das alunas. “Obrigada por terem feito parte de nossas vidas nesse tempo. Sejam felizes, mulheres mil.”

    Assessoria de Imprensa do instituto federal de Tocantins
  • O Ministério da Educação divulgou nesta terça-feira, 20, a lista de campi de institutos federais que terão núcleos esportivos do programa Segundo Tempo já a partir de agosto. Serão 50 escolas da rede federal de educação profissional oferecendo oficinas de esportes abertas à comunidade, em pelo menos três modalidades. Em contrapartida, os institutos federais receberão recursos para equiparem as suas quadras esportivas.

    Lançada oficialmente em fevereiro deste ano, a chamada pública que selecionou as escolas é uma parceria entre o MEC, por intermédio da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), e o Ministério do Esporte. Entre os 50 projetos selecionados, figuram campi de 25 institutos federais, distribuídos em 18 unidades da federação.

    Ao todo, 110 propostas foram apresentadas pelos institutos federais de educação, ciência e tecnologia. Destas, 25 foram desclassificadas porque não atenderam ao edital. As 85 restantes foram avaliadas de acordo com quatro critérios para a seleção dos projetos que seriam apoiados: estratégia para envolvimento da comunidade (consistência), adequação da proposta, disponibilidade de infraestrutura (sustentabilidade) e relevância da iniciativa.

    “Nesse primeiro ano de ações serão contemplados 5 mil jovens, em sua maioria crianças e adolescentes. Estamos abrindo ainda mais as portas das escolas da rede para a comunidade”, diz Gleisson Cardoso Rubin, diretor de articulação e projetos especiais da Setec. Cada campi receberá R$ 300 mil para investir em melhorias da infraestrutura esportiva, além de repasses referentes às bolsas dos monitores para atividades esportivas.

    Assessoria de Imprensa da Setec


    Acesse os campi selecionados.
  • Descobrir talentos do esporte e oferecer oficinas gratuitas em quadras poliesportivas. Este é o teor do programa Segundo Tempo nos Institutos Federais, que será anunciado na próxima segunda-feira, 22, às 14h, no auditório da Escola Nacional de Administração Pública (Enap), em Brasília. Fruto de uma parceria entre os ministérios da Educação e do Esporte, o programa atenderá, este ano, cerca de 5 mil crianças e jovens em todo país. Aulas de futebol, basquete, atletismo, natação e outras modalidades serão ofertadas nos campi dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia.

    O público do programa será a comunidade onde estão localizadas as escolas da rede federal. Os institutos federais entram com a infraestrutura e com professores de educação física. Já o Ministério do Esporte capacita os professores e fornece material esportivo. Cada núcleo do programa Segundo Tempo funcionará em um campus de instituto federal e receberá do Ministério da Educação até R$ 300 mil para equipar seus espaços poliesportivos. Em contrapartida deve oferecer, no mínimo, três modalidades de esporte, sendo duas coletivas e uma individual.

    Os institutos federais interessados em participar do programa devem encaminhar propostas à Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, até o dia 19 de março. O edital de chamada pública para adesão dos campi estabelece o limite de 50 núcleos esportivos. Cada estabelecimento deve atender a 100 pessoas. Também está prevista a contratação de monitores que receberão bolsas de estudos.

    Olheiros– Uma das novidades do programa é que os professores de educação física dos institutos federais serão capacitados para descobrir talentos. Os jovens que forem considerados de alto rendimento ganharão bolsas de incentivo do Ministério do Esporte. “Com esse programa temos mais uma prova da inclusão social que os institutos trazem para suas comunidades”, afirmou Eliezer Pacheco, secretário de educação profissional e tecnológica do MEC. A rede conta com 38 institutos federais e mais de 280 campi em todos os estados.

    Assessoria de Imprensa da Setec
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