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  • Toma posse nesta terça-feira, 30, o reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás, professor Paulo César Pereira. A solenidade, presidida pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, será realizada às 10h, na Câmara Municipal de Goiânia (Auditório Jaime Câmara). A portaria de nomeação do MEC foi publicada nesta segunda-feira, 29, no Diário Oficial da União.


    Paulo César é o primeiro reitor dos institutos federais a ser empossado na condição de eleito. Há quatro anos à frente da instituição, ele cumprirá seu segundo mandato como dirigente do instituto federal de Goiás. No primeiro, foi diretor-geral do então Cefet. A Lei nº 1.892/08, que transformou os centros federais de educação tecnológica (Cefets) em institutos federais estabeleceu que os diretores-gerais dos Cefets cumpririam mandato como reitores pro tempore até o fim do período previsto como diretores-gerais.


    O mandato do reitor terá duração de quatro anos. Durante esse período, ele vai acompanhar o processo de expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, no qual está inserida a implantação de mais três campi: Luziânia, Formosa e Anápolis, previstos para entrar em funcionamento em 2010. Atualmente, o instituto federal de Goiás possui cinco campi, localizados nas cidades de Goiânia, Inhumas, Itumbiara, Jataí e Uruaçu.


    Assessoria de Comunicação do instituto federal de Goiás


  • O reitor do IFB, Wilson Conciani, e o ministro Janine Ribeiro, durante a cerimônia de posse (Foto: Isabelle Araújo/MEC)

    Reconduzido ao cargo de reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília (IFB), Wilson Conciani pretende dar continuidade à política de inclusão social na instituição. “Temos metade dos nossos estudantes com renda per capita menor que meio salário mínimo e mais de 250 estudantes com algum tipo de deficiência”, disse, após ser empossado pelo ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, na tarde desta segunda-feira, 11, em Brasília.

    Wilson Conciani exercia o cargo como reitor pro tempore da instituição desde 2011. Esta foi a primeira eleição para a direção do instituto, que tem como uma das principais missões a inclusão social. “Nós nos preocupamos com a inclusão porque parte do público brasileiro não tem acesso à educação profissional, à educação de nível médio de qualidade”, explicou Conciani. “Trouxemos muita gente que não conseguiria estar na escola tradicionalmente, como moradores de rua e pessoas em situação de vulnerabilidade extrema.”

    Fundado em 2008, o IFB tem um histórico de relação com a parcela mais pobre da sociedade. Em 2009, a instituição tinha em torno de 300 estudantes, cerca de 60 servidores e apenas um campus. Atualmente, segundo o reitor, são mais de 25 mil alunos matriculados, mil servidores e 10 unidades, distribuídas pelas regiões administrativas do Distrito Federal, como Brasília, Ceilândia, Estrutural, Gama, Planaltina, Riacho Fundo, Samambaia, São Sebastião, Taguatinga e Taguatinga Centro.

    O ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, destacou o trabalho feito pelo IFB. “A sociedade brasileira tem a tendência de descartar as pessoas, e isso tem uma história longa” afirmou. “Temos muitos mais anos de exclusão social do que de inclusão, que só se tornou uma política consistente durante o governo Itamar Franco e irrenunciável no governo Lula.”

    Formação — Wilson Conciani é graduado em licenciatura para educação profissional pela Universidade Federal de Mato Grosso (1985), graduado em engenharia civil pela Universidade Federal de Mato Grosso (1985), mestre em engenharia civil e ambiental pela Universidade Federal de Campina Grande (1989) e doutor em geotecnia pela Universidade de São Paulo – São Carlos (1997). Foi pró-reitor de pesquisa e de extensão no IFB. Atua como professor de educação profissional na instituição e como professor visitante no programa de pós-graduação e engenharia urbana da Universidade Federal de Mato Grosso.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Reitores de institutos federais de educação, ciência e tecnologia acreditam em avanço na proposta apresentada pelo governo federal na última terça-feira, 24, aos professores. Para os dirigentes, houve especial evolução na certificação por conhecimento tecnológico como critério de progressão na carreira.

    A certificação por conhecimento tecnológico, de acordo com a proposta do governo federal, consiste em reconhecer os conhecimentos dos docentes sem que estes necessariamente sigam o caminho acadêmico (façam mestrado e doutorado), como um professor engenheiro mecânico, por exemplo, que tenha experiência profissional. Os critérios para tal certificação serão definidos por grupo de trabalho, formado por reitores e representantes sindicais. Esse grupo também discutirá as diretrizes de desempenho para progressão e os critérios para promoção às classes das carreiras do magistério federal, além da promoção para professor titular.

    O reitor do Instituto Federal Catarinense, Francisco José Montório Sobral, acredita que a discussão sobre a carreira docente levou a pontos inéditos na proposta, especificamente para os institutos. “A discussão da carreira não é de hoje”, afirma Sobral. Um avanço específico para os institutos, segundo ele, é a certificação. “Esse ponto é inédito em termos de discussão de carreira”, diz.

    Sobral também ressalta a necessidade de valorizar a dedicação exclusiva dos professores. “A carreira apresentada aponta para uma melhor remuneração da dedicação exclusiva, o que é importante para a rede federal”, afirma, em alusão à Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica.

    O reitor do Instituto Federal do Rio Grande do Norte, Belchior Oliveira Rocha, constata avanço na proposta, especialmente nas certificações. Para ele, essa possibilidade atende especificamente os professores dos institutos federais. Esses docentes, em sua maioria, não têm o título de doutor. Rocha também destaca a possibilidade de o profissional chegar a professor titular. “Avalio como positiva a discussão dos critérios para isso”, diz.

    Para a reitora do Instituto Federal de Santa Catarina, Maria Clara Kaschny Schneider, a valorização dos docentes, independentemente do título de doutor, é importante para os professores dos institutos. Ela ressalta a experiência profissional como fonte de conhecimento, que não necessariamente deve ser acadêmico. “Vejo muito positivamente ter este reconhecimento para os docentes antigos e novos, que não terão de obrigatoriamente ter carreira acadêmica para progredir.”

    Avanços— Os reitores de institutos lembram ainda que com a minimização das barreiras para a progressão funcional e o estabelecimento de níveis para a ascensão na carreira, a nova proposta traz os avanços possíveis dentro da atual conjuntura econômica. A criação de um grupo de trabalho, que inclui reitores e representantes sindicais, para definir os critérios de acesso dos profissionais à classe de professor titular também é considera importante pelos dirigentes.

    “Essa contraproposta atende questões levantadas pelos próprios reitores dos institutos”, afirma a vice-presidente do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) e reitora do Instituto Federal do Rio Grande do Sul, Cláudia Shiedeck Soares de Souza. “Se a proposta não atinge todas as reivindicações, acredito que é a melhor possível para essa situação conjuntural em que vivemos.”

    O professor Paulo César Pereira, do Instituto Federal de Goiás, considera positiva a postura do governo de apresentar nova proposta aos docentes. “É muito importante o governo ser propositivo e ativo”, avalia. Ele lembra que, além da valorização dos doutores, era necessário reconhecer o trabalho de mestres e graduados.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Bento Gonçalves (RS) – Reitores dos 38 institutos federais, diretores de campi e gestores do Ministério da Educação estão reunidos até a próxima sexta-feira, 30, em Bento Gonçalves (RS), para debater os rumos e os desafios da rede federal de educação profissional e tecnológica para o próximo período.


    A 33ª Reunião de Dirigentes de Instituições Federais de Educação Profissional e Tecnológica (Reditec), em sua edição deste ano, tem como tema a educação profissional e tecnologia na rede federal – compromisso com o desenvolvimento e a inclusão.


    “São os desafios que a função de gestores nos impõe”, observa a reitora do Instituto Federal do Rio Grande do Sul, Claudia Schiedeck de Souza. “Saímos da sala de aula para cumprir uma tarefa importantíssima: a de construir um projeto de educação que contemple o desenvolvimento do país e a inclusão de mais brasileiros nos bancos escolares.”


    O secretário de educação profissional do MEC, Eliezer Pacheco, destacou o papel da rede federal para o desenvolvimento do país, lembrando que os institutos dão uma resposta imediata na formação profissional e qualificação do jovem. “O país teve coragem de enfrentar o apagão do ensino técnico, investindo mais de R$ 1 bilhão na construção de escolas, valorização do servidor e cursos sintonizados com as realidades regionais”, disse. A rede vivencia a maior expansão dos seus 100 anos de história. De 1909 a 2002, foram construídas 140 escolas. Nestes últimos oito anos estão sendo entregues 214 novas escolas, além de várias federalizações.


    Além do plano de expansão, Eliezer citou investimentos nas redes estaduais, pelo programa Brasil Profissionalizado; no e-Tec Brasil, ensino técnico a distância, e no Proeja Fic, educação profissional para jovens e adultos em mais 200 municípios brasileiros.


    Durante o evento, foram lançadas as publicações: (Re) significação do ensino agrícola da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica; Pesquisa nacional de egressos dos cursos técnicos da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, e Institutos Federais, Lei 11.892, de 29/12/2008 – comentários e reflexões. Da pauta da Reditec constam temas como extensão, pesquisa, gestão e democratização do acesso.

    Felipe De Angelis

  • Com o objetivo de capacitar os reitores dos 38 institutos federais de educação, ciência e tecnologia, terá início nesta segunda-feira, 22, um programa criado a partir de uma parceria entre o Ministério da Educação (MEC) e a Escola Nacional de Administração Pública (Enap). Serão realizados cursos e seminários temáticos.

    Os temas abordados nos cursos foram escolhidos com base em necessidades de capacitação levantadas com os próprios reitores. Dentre os assuntos que serão ministrados encontram-se questões que dizem respeito ao papel dos institutos no contexto em que estão inseridos, à gestão de estruturas administrativas dos campi e às práticas administrativas que melhor se adaptam às particularidades do setor público, por exemplo.

    “A ação dirigida aos reitores abordará tudo o que é necessário para que o gestor possa ter a sua tomada de decisão orientada pelo conhecimento profundo e apropriado da gestão pública”, afirmou Gleisson Rubin, diretor de articulação e projetos especiais da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC.

    Curso- Ao todo serão 197 horas de cursos e seminários temáticos. Estes últimos abrangerão aspectos do contexto da educação tecnológica, gestão e ética, marketing organizacional, Lei de Responsabilidade Fiscal, entre outros. No ano passado, a Enap já capacitou 100 diretores gerais dos campi dos institutos federais. Em 2010 serão mais 150.

    Assessoria de imprensa da Setec
  • Ailton Oliveira (E) assume o instituto federal de Sergipe com o desafio de “ter consciência do que fazer com o conhecimento”; João Batista Silva (C) pretende, como reitor do instituto paraibano, ajudar a manter a rede federal “cada vez mais forte”. Foto: Fabiana CarvalhoO secretário-executivo do Ministério da Educação, José Henrique Paim Fernandes, deu posse nesta quarta-feira, 14, em Brasília, aos reitores dos institutos federais de educação profissional e tecnológica de Sergipe e da Paraíba. Ele destacou a importância da educação profissional para o desenvolvimento do país.

    “Hoje, quando se diz que a educação é uma prioridade, há um discurso de conteúdo. Os institutos federais fazem parte de uma estratégia de contribuição para cada região e servem como referência no desenvolvimento da educação profissional brasileira”, disse Paim.

    Eliezer Pacheco, secretário de Educação Profissional do MEC, afirma que é um grande compromisso e responsabilidade assumir a reitoria dos institutos, “pela tarefa de comandar uma instituição inovadora que atua desde o ensino básico até a graduação”.

    Os novos reitores– O professor João Batista de Oliveira Silva, que assumiu o Instituto Federal da Paraíba, é graduado em licenciatura plena com habilitação básica em eletricidade, bacharel em administração de empresas, e bacharelando do curso de direito. Possui também especialização em metodologia do ensino técnico, e atualmente é mestrando em engenharia elétrica. “Nosso papel é manter esta rede federal, que é centenária, cada vez mais forte e resistente”, disse.

    O novo reitor do Instituto Federal de Sergipe, professor Ailton Ribeiro de Oliveira, é graduado em administração de empresas pela Universidade de Tiradentes e possui mestrado em gestão ambiental pela Universidade Federal de Sergipe. Ailton será o primeiro reitor a ocupar o cargo da reitoria do Instituto Federal de Educação Profissional e Tecnológica de Sergipe. “Não só busquemos alcançar o conhecimento, mas ter consciência do que fazer com ele”, defendeu.

    Assessoria de Imprensa da Setec
  • Cáceres (MT) – Martinho, Silvano, Maria, Anicácio, Marinalva, Donício, Sebastião, Idalina, José, Bárbara, Leci e João são brasileiros que desde cedo tiveram suas vidas distanciadas da escola devido à necessidade do trabalho. Agora, encontraram uma oportunidade de retornar à educação formal, beneficiados pelo Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (Proeja). Eles são pescadores e agricultores da região de Cáceres, no Pantanal Matogrossense, e estudam no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso.

    “Sempre quis saber mais. Fiz um esforço pros meus filhos estudarem. Hoje tenho uma filha que está na faculdade”, conta orgulhoso Martinho Neri do Nascimento, 57 anos. Pescador profissional em Cáceres, Martinho parou de estudar aos 10 anos de idade. Hoje integra um grupo de 150 alunos do curso de Aproveitamento e Industrialização de Pescados Regionais do Proeja.

    Assim como Martinho, o aluno Donício Ferreira Lemes, 48 anos, comemora a valorização do estudo e alegria de ver uma filha na universidade. Ele conta que trabalhava em fazendas, virou pescador e mudou para beira do rio próximo a cidade para facilitar o acesso dos filhos à escola.

    “Eu nunca tinha tive oportunidade de concluir um ano na escola; estudava um tempinho e tinha que parar para trabalhar, mas fiz esforço pros meus filhos frequentarem as aulas. Agora estou fazendo um esforço também para eu aprender um pouquinho mais”, conta.

    Parceria– Desenvolvido em parceira com a Prefeitura Municipal de Cáceres, o curso, iniciado em janeiro deste ano, tem o objetivo de oferecer o ensino profissional e alfabetização à população ribeirinha, em especial ao trabalhador que vive da pesca. Para atender essa demanda, o projeto desenvolve escola diferenciada, com calendário próprio e metodologia aplicada à realidade do curso.

    O trabalho, que envolve professores da rede municipal, conta com aulas intensificadas no período da piracema e, nos demais meses do ano, ministradas em fins de semana nos acampamentos dos pescadores. Também são organizadas em plantões semanais para atender o aluno que vier à cidade.

    “Faço força e questão de estudar. Vou ao rio no sábado e volto na sexta para vir à escola à noite. No período da piracema venho todos os dias. As pessoas de todas as profissões precisam sempre aprender”, afirma Sebastião Rodrigues, com a sabedoria de seus 59 anos.

    Pescador há 22 anos, Sebastião já trabalhou como motorista, borracheiro, operador de máquina de cinema. Aprendeu a ler aos 19 anos, com o objetivo de tirar a carteira de motorista. O seu retorno à escola foi apoiado pela companheira de longa data, a esposa Cândida, também pescadora e aluna do Proeja.

    Diferenças– Personagens dessa história, Silvano Luiz Vieira, 36 anos, e Anicácio da Silva Pedro, 47 anos, desenham caminhos e expectativas diferentes com relação ao curso. “Quero dar continuidade aos estudos, quem sabe me profissionalizar na área de informática”, conta Anicácio. Filho de pescador, Silvano quer permanecer na profissão herdada do pai e avalia o estudo como ferramenta para o exercício da cidadania.

    “Eu vou ser sempre pescador. E o estudo faz falta para gente ter melhor entendimento do que é direito nosso. Ter mais liberdade, até para tirar uma carteira de habilitação”, exemplifica Silvano.

    Também filha de pescador, Marinalva Teixeira, 35 anos, foi criada pelo pai. Ela lembra que sua historia quase não existe sem o rio, pois desde os dois anos de idade seguia seu pai na atividade cotidiana da pesca. “Eu nasci na beira de uma baía, no rio Paraguai. Aqui passei quase toda minha vida, depois de jovem saí algumas vezes para tentar trabalhar na cidade, mas sempre voltei”, conta. Pescadora profissional há três anos, Marinalva sai de casa às três horas da manhã e volta no final da tarde para partilhar seu tempo no rio com a nova experiência de estudar. “É gostoso estar no colégio, aprendemos muitas coisas. Ainda tenho dificuldade de leitura, mas já consigo escrever”, comemora.

    Assessoria de Comunicação do Instituto Federal de Mato Grosso

  • Nesta segunda feira, 1º de fevereiro, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, inaugura, de forma simultânea, 78 unidades federais de educação profissional. Todas as regiões do país serão contempladas. Com as 63 escolas entregues desde o início do governo Lula, ocorre a duplicação do número de unidades da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Até 2002, a rede contava com 140 escolas. A cerimônia será realizada no Brasília Alvorada Hotel, em Brasília, de onde será transmitida para todo o país pelas emissoras TVMEC e NBR, a partir das 17h.

    As novas escolas resultam da política de expansão da rede federal, implantada em 2005. Outras 99 estão em obras e devem ficar prontas até o fim do ano. O número total de escolas de educação profissional chegará, então, a 380, com mais de 500 mil vagas. Os investimentos ultrapassam a casa de R$ 1,1 bilhão.

    Rondônia
    – O estado terá três escolas de educação profissional inauguradas pelo presidente Lula na cerimônia desta segunda-feira, dia 1º. Os municípios beneficiados são Porto Velho, Ji-Paraná e Cacoal, que terão escolas ligadas ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia. Nas três escolas, foram investidos mais de R$ 7,2 milhões. Hoje, elas atendem a 280 pessoas, número que deve chegar a 3,6 mil estudantes.

    Até 2002, Rondônia tinha apenas uma escola federal de educação profissional, na cidade de Colorado do Oeste. As novas unidades fazem parte do plano de expansão da rede federal. As unidades de Ji-Paraná e Cacoal já funcionam. Em Porto Velho, as aulas terão início neste semestre. Ariquemes também receberá uma escola.

    Assessoria de Comunicação Social
  • O campus Colorado do Oeste, do Instituto Federal de Rondônia, distante 755 quilômetros da sede da instituição, que fica em Porto Velho, registrou o curso com maior média de procura do país em gestão ambiental, no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do Ministério da Educação.

    O instituto abriu no Sisu três vagas e 2.050 candidatos se inscreveram, o que representa 683,33 concorrentes por vaga. Para o reitor do IFRO, Raimundo Jimenez, a procura foi uma surpresa. Os três selecionados pelas notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) vão integrar uma turma de 30 estudantes que fizeram vestibular para gestão ambiental, curso que tem duração de três anos.

    De acordo com o reitor, o tecnólogo em gestão ambiental habilitado pelo Instituto Federal de Rondônia terá como núcleo da sua formação o desenvolvimento sustentável da região Norte, que tem características próprias e precisa de profissionais com uma nova visão. Degradação, desmatamento, exploração predatória são problemas que têm que ser combatidos com conhecimento, pesquisa e compromisso, explica Jimenez.

    O campus oferece quatro cursos superiores: tecnólogos em gestão ambiental e laticínios, licenciatura em biologia e agronomia. Está situado no município de Colorado do Oeste, que teve origem num assentamento de colonos na década de 1970. O município tem hoje 18,6 mil habitantes, sendo que 6,2 mil residem na área rural.

    Gestão ambiental – No conjunto, 23 instituições federais e estaduais de ensino superior abriram vagas para cursos de gestão ambiental na primeira chamada do Sistema de Seleção Unificada, encerrada no dia 20. Os institutos federais de educação, ciência e tecnologia ocupam os primeiros lugares entre as instituições com maior número de concorrentes em relação às vagas oferecidas: o Instituto Federal de Pernambuco recebeu 3.916 inscrições para 40 vagas; o do Rio Grande do Norte, 2.293 inscritos para 18 vagas; e o do Rio de Janeiro, 1.631 inscritos para 60 vagas.

    Ionice Lorenzoni
  • O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo aderiu ao Programa Certific. A partir desta sexta-feira, 20, trabalhadores que desejam obter certificado de conhecimentos adquiridos ao longo de suas trajetórias, sem que tenham necessariamente participado de processos de educação formal, podem se inscrever no campus Guarulhos. Neste semestre, os perfis a serem certificados são de eletricista instalador predial e de eletricista instalador de rede de computadores.

    Tanto as inscrições quanto a própria certificação e emissão de diplomas é gratuita. Não há limite de vagas. As inscrições vão até 10 de setembro. Com a inclusão de São Paulo, o programa atinge 38 campi de institutos federais, em 14 estados mais o Distrito Federal.

    Acolhida
    – O trabalhador será avaliado por uma equipe multidisciplinar composta por assistente social, pedagogo e especialistas da área. Depois da entrevista, se for constatada a excelência do trabalhador, ele recebe um certificado do instituto federal, comprovando sua qualificação. Caso sejam constatadas falhas técnicas, o próprio instituto se encarrega de oferecer a formação ao trabalhador. Se for constatado déficit escolar, o trabalhador é encaminhado para uma escola de educação básica, para posteriormente receber o certificado.

    Assessoria de Imprensa da Setec

    Mais informações na página do Certific no Portal do MEC, ou pelo fone 0800-616161.
  • Nesta segunda feira, 1º de fevereiro, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, inaugura, de forma simultânea, 78 unidades federais de educação profissional. Todas as regiões do país serão contempladas. Com as 63 escolas entregues desde o início do governo Lula, ocorre a duplicação do número de unidades da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Até 2002, a rede contava com 140 escolas. A cerimônia será realizada no Brasília Alvorada Hotel, em Brasília, de onde será transmitida para todo o país pelas emissoras TVMEC e NBR, a partir das 17h.

    As novas escolas resultam da política de expansão da rede federal, implantada em 2005. Outras 99 estão em obras e devem ficar prontas até o fim do ano. O número total de escolas de educação profissional chegará, então, a 380, com mais de 500 mil vagas. Os investimentos ultrapassam a casa de R$ 1,1 bilhão.

    Santa Catarina – Seis escolas de educação profissional de Santa Catarina serão inauguradas nesta segunda-feira, 1º de fevereiro. As unidades estão localizadas em Araranguá, Jaraguá do Sul, Xanxerê, Ibirama, Luzerna e Videira, e receberam investimentos de R$ 7,1 milhões.

    Santa Catarina tinha oito escolas federais de educação profissional até 2005. Até o final da expansão da Rede Federal, terá 23 escolas. Já estão em funcionamento novas unidades localizadas nos municípios de Joinville, Chapecó, Continente Florianópolis e Araranguá – esta última é uma das que serão inauguradas no dia 1º.

    Outras seis escolas estão em obras em Canoinhas, Gaspar, Criciúma, Lages, São Miguel D´Oeste e Itajaí. Todas as novas escolas são ligadas a um dos dois institutos federais de educação, ciência e tecnologia do estado, o Catarinense e o de Santa Catarina. O investimento total na infraestrutura das novas unidades gira em torno de R$ 55 milhões.

    Assessoria de Comunicação Social
  • São cinco titulares de universidades e um de instituto


    Bianca Estrella e Larissa Lima, do Portal MEC

    O ministro da Educação, Abraham Weintraub, deu posse para seis reitores nesta quinta-feira, 12 de dezembro. A cerimônia aconteceu na sede do Ministério da Educação (MEC), em Brasília. Com o ato, foram criadas cinco novas universidades no Brasil: Universidade Federal de Jataí (UFJ), Universidade Federal do Agreste de Pernambuco (Ufape), Universidade Federal de Rondonópolis (UFR), Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar) e Universidade Federal de Catalão (UFCat). Também foi empossado o novo reitor do Instituto Federal do Paraná (IFPR).

    Para Weintraub a criação de tantas novas universidades em um ano é um marco que só é possível porque o Brasil está saindo da crise. “O objetivo é que [as novas universidades] se transformem em centros de excelência modernos”, disse o ministro.

    Os novos reitores empossados são:

    Instituto Federal do Paraná (IFPR) – Odair Antonio Zanatta é graduado, mestre e doutor em agronomia pela Universidade Estadual de Maringá. O reitor já foi professor de biologia para o ensino médio e cursos pré-vestibulares, coordenador dos cursos de agronomia e agronegócio do Centro Universitário de Maringá e diretor-geral do IFPR no Campus Umuarama. Desde 2016, atuava como reitor pro tempore do IFPR. Agora, assume o mandato de fato.

    Universidade Federal de Jataí (UFJ) – Américo Nunes da Silveira Neto é engenheiro agrônomo pela Universidade Federal de Lavras, mestre e doutor em agronomia pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Já atuou como chefe da Unidade Acadêmica Especial de Ciências Agrárias na UFG. Também tem experiência em organização de grandes eventos do setor. Atualmente, é professor efetivo dos cursos de agronomia e zootecnia e diretor de regional da UFG.

    Universidade Federal do Agreste de Pernambuco (Ufape) – Airon Aparecido Silva de Melo é graduado, mestre e doutor em zootecnia pela Universidade Federal Rural de Pernambuco. Até assumir a reitoria, cumpria seu segundo mandato como diretor-geral e acadêmico da Universidade Federal Rural de Pernambuco.

    Universidade Federal de Rondonópolis (UFR) – Analy Castilho Polizel de Souza é graduada e mestre em agronomia e doutora em genética e bioquímico, todos os títulos conquistados na Universidade Federal de Uberlândia. Atuou como coordenadora do curso de Engenharia Agrícola e Ambiental, Diretora do Instituto de Ciências Agrárias e Tecnológicas e Pró-reitora do Campus Universitário de Rondonópolis.

    Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar) – Alexandro Marinho Oliveira é matemático graduado pela Universidade Federal do Piauí (UFPI), mestre pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e doutor pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Hoje, é diretor eleito e professor associado da Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar).

    Universidade Federal de Catalão (UFCat) – Roselma Lucchese é graduada em enfermagem e obstetrícia pela Fundação Educacional de Fernandópolis, mestre em enfermagem psiquiátrica pela Universidade de São Paulo e doutora enfermagem pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente é professora e diretora da Regional Catalão na Universidade Federal de Goiás (UFG).

    12/12/2019 - MEC dá posse aos reitores do IFPR, da UFCAT, da UFJ, da UFAPE, da UFDPAR e da UFR

  • Os institutos federais de educação, ciência e tecnologia de São Paulo, do Rio de Janeiro, de Santa Catarina e Sul-Rio-Grandense foram selecionados para desenvolvimento de projetos de cooperação bilateral entre Brasil e França. Entre as iniciativas previstas estão o intercâmbio na formação de professores de educação profissional e tecnológica ou de educação a distância, promoção do acesso, permanência e bom desempenho dos estudantes e certificação profissional.

    A chamada pública para a seleção das instituições de ensino resultou de protocolo assinado em 2008 pelos ministérios da Educação do Brasil e da França. O resultado, divulgado pela Portaria nº 113, da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, foi publicado no Diário Oficialda União, seção 1, página 17, desta quarta-feira, 4. “A cooperação bilateral permitirá não só o compartilhamento de experiência, mas um ganho futuro para os institutos participantes”, disse o coordenador da assessoria internacional da Setec, Rodrigo Torres.

    O instituto federal Sul-Rio-Grandense, em parceria com os institutos de Minas Gerais e Rio Grande do Norte, apresentou projeto na área de indústria eletrônica; o do Rio de Janeiro, em parceria com os de Tocantins e do Paraná, na área de saúde pública e assistência social; o de Santa Catarina, em parceria com os de Brasília, Fluminense e Tocantins, na área de turismo, hotelaria e gastronomia.

    O instituto de São Paulo tem projeto na área de indústria aeronáutica. Um dos objetivos da instituição é capacitar professores de educação profissional tanto nas tecnologias existentes na área quanto nas questões didático-pedagógicas em modelos usados por parceiros franceses. Segundo o pró-reitor de pesquisa e inovação do instituto, João Sinohara Souza, o Brasil deve contar com pessoal técnico qualificado para fazer avaliações da fuselagem de aeronaves. “A França já tem essa especialidade. Por isso, vamos enviar professores brasileiros para receberem capacitação na área, de modo a implantar essa formação aqui”, disse.

    Ana Júlia Silva de Souza
  • Haddad e Sérgio Pedini, que tomou posse como reitor do Instituto do Sul de Minas, que tem 6 mil alunos. (Foto: Wanderley Pessoa)Tomou posse nesta segunda-feira, 31, em Brasília, o novo reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas, Sérgio Pedini. Agrônomo e mestre em administração rural pela Universidade Federal de Lavras (UFLA), Pedini vai administrar um instituto com três campi, 180 professores e 6 mil alunos. Pedini é professor da rede federal de educação tecnológica há 11 anos.

    Consolidar e expandir o projeto do instituto faz parte da missão de Pedini, segundo o ministro da Educação, Fernando Haddad. Ao lembrar que o Instituto Federal do Sul de Minas atende pequenas cidades da região onde está situado – cidades que têm, em média, 25 a 30 mil habitantes – o ministro disse que quanto menores e mais carentes são as comunidades que recebem os campi, maior é impacto positivo na vida dos moradores. “O cidadão sabe que ali está o futuro de seus filhos e netos.”

    O Instituto Federal do Sul de Minas tem sede em Pouso Alegre e campi nas cidades de Inconfidentes, Machado e Muzambinho. De acordo com o reitor que concluiu o mandato, Rômulo Bernardes da Silva, a criação do instituto abriu uma série de possibilidades de qualificação de jovens e adultos que vivem numa área que abrange 178 cidades.

    A criação do instituto também movimentou a vida acadêmica nas três cidades. Além de concursos para técnicos administrativos em todas as unidades, as vagas para professores subiram de 69 para 180, sendo que 98% deles com mestrado ou doutorado.

    Um dos cursos novos com maior procura, explicou Rômulo, é o de tecnólogo em cafeicultura, porque atende uma importante atividade regional que é a produção de café. Outra atividade com expressão econômica é a produção de leite. O instituto oferece também cursos técnicos em agropecuária e cursos superiores, além de licenciaturas em diversas áreas, entre elas, biologia, educação física, computação.

    Ionice Lorenzoni
  • O campus de Petrolina do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano foi um dos destaques do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2009 por escola, na modalidade de educação de jovens e adultos (EJA), com a melhor nota do país (599,87). A pontuação refere-se ao curso do ensino médio integrado em agroindústria, criado em 2006.

    A pedagoga Luzinete Moreira da Silva, coordenadora do Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na modalidade Jovens e Adultos (Proeja) do campus, revelou as razões para esse curso ter alcançado tal sucesso.

    “A instituição tem se dedicado a essa modalidade de ensino. O corpo docente é formado por profissionais qualificados e dedicados, e a estrutura física da escola é muito boa, com laboratórios de informática, de edificações e de eletrotécnica”, contou Luzinete. Ela acredita que esse resultado fará com que mais alunos busquem os cursos de Proeja.  “Com certeza, atrairemos aqueles alunos que ainda não têm perspectivas, que precisam estudar, mas que têm outras prioridades. Vai mostrar a eles que é possível um aluno jovem adulto ter sucesso”, disse.

    Localizado numa fazenda de 199 hectares, na área rural de Petrolina, o campus tem plantações de goiaba, uva, manga e criação de animais. Os estudantes acompanham todo o trabalho, do abate ao processamento de carnes. Também estudam técnicas de processamento de leite e de produção de doces e geleias.

    Os alunos do curso de ensino médio integrado à agroindústria fazem as disciplinas do tronco comum no campus de Petrolina (área urbana) e as disciplinas profissionalizantes no campus rural do município. Na etapa final do curso há apenas três alunos, mas já há uma nova turma com 31 estudantes. O curso tem duração de oito semestres. Outros cursos do Proeja são o de informática, eletrotécnica e edificações. O corpo docente é formado por 25 professores.

    Ana Júlia Silva de Souza


  • Nesta quinta-feira, 26, especialistas discutirão o atendimento a alunos com deficiência nos institutos federais de educação, ciência e tecnologia. O debate integra o II Simpósio dos Institutos Federais realizado em Brasília e promovido pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação. O evento, previsto para as 14h, tem transmissão da TV MEC.

    Serão debatidas as políticas públicas e a legislação de educação profissional, assim como as necessidades educacionais de alunos com transtornos globais de desenvolvimento, deficiência visual e auditiva.

    Participam do debate o coordenador de educação profissional inclusiva do MEC, Franclin Nascimento; o professor do Instituto Federal de Pernambuco, Gustavo Estevão; a professora Christiane Magalhães, representante da secretaria estadual de saúde de Minas Gerais; a colaboradora do Instituto Federal do Pará, Scheilla Abbud e a professora do Instituto Federal Sudeste de Minas, Raquel Vidigal Santiago.

    Até o mês de novembro, gestores e estudiosos da educação profissional terão reuniões mensais, em Brasília, para debater temas pertinentes à gestão e modelo pedagógico dos institutos federais.

    Ana Júlia Silva de Souza


  • No Sudeste, institutos federais, como o de Minas Gerais, ganharão 16 novas unidades até 2014 (foto: Geyson Magno)Os estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo, que constituem a região Sudeste, uma das mais populosas do país, têm, em conjunto, 19 universidades federais e nove institutos federais de educação, ciência e tecnologia.

    O plano de expansão 2011-2014 do ensino superior e profissional prevê aumento significativo das vagas nas duas redes, mas na educação profissional ela se verifica também no número de unidades e na interiorização das escolas. As 28 instituições federais da região fecharam 2010 com 323,3 mil matrículas e devem chegar a 2014 com 453,4 mil, em 221 unidades.

    O Instituto Federal de São Paulo é um exemplo da expansão da educação profissional para o interior do país. Essa instituição encerrou 2010 com 21 unidades e 13,3 mil matrículas e deve chegar a 2014 com 37 unidades e com as matrículas triplicadas, abrindo portas a 39,6 mil estudantes.

    Minas Gerais é outro exemplo. Lá, a expansão contempla os cinco institutos federais do estado. Eles contam atualmente com 37 unidades, com 39,9 mil matrículas; em 2014 terão 50 unidades chegando a 62,4 mil matrículas.

    Evolução – O Sudeste ganhou quatro universidades no período de 2003 a 2010 – uma em São Paulo, a UFABC, com sede em Santo André, e três em Minas Gerais: do Triângulo Mineiro (UFTM), com sede em Uberaba; dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), com sede em Diamantina; e de Alfenas (Unifal), com sede em Alfenas.

    Entre os estados do Sudeste, Minas Gerais se destaca pelo número de instituições federais, câmpus, unidades e matrículas. São 11 universidades com 32 câmpus e 107,2 mil matrículas computados em 2010, e cinco institutos que, no mesmo ano, somaram 36 unidades em 37 municípios, com 39,5 mil matrículas.

    O Rio de Janeiro tem presença expressiva na educação superior e profissional da região. Suas quatro universidades tinham, em 2010, 24 câmpus e 83,5 mil matrículas; os dois institutos federais e o Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) somaram, no mesmo ano, 26 unidades distribuídas em 22 municípios e 32,2 mil matrículas.

    Das quatro universidades federais do Rio de Janeiro, duas devem se destacar pelo aumento no número de matrículas entre 2011 e 2014 – a Universidade Federal Fluminense (UFF) mantém seus 11 câmpus, mas as matrículas saem das 28 mil registradas em 2010 para 39,9 mil, em 2014. O mesmo ocorre com a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), que passa de 9,4 mil matrículas em 2010 para 15,3 mil em 2014.

    Ionice Lorenzoni


    Confira o mapa da expansão.

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  • Porto Alegre, 11/3/2010 – Com o objetivo de firmar parcerias para dinamizar a educação profissional e tecnológica, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense e a escola norte-americana Alamo Colleges oficializaram convênio que possibilita o intercâmbio e a troca de experiências nas áreas de robótica e solda.

    A Alamo Colleges recebeu recentemente a visita de professores do instituto. As informações coletadas sobre robótica e solda servirão para o planejamento e implantação de cursos nesses dois segmentos, que serão direcionados a professores de institutos federais no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina e no Paraná.

    A cooperação entre Brasil e Estados Unidos, segundo o reitor do instituto sul-rio-grandense, Antônio Carlos Barum Brod, é “fundamental para o fortalecimento da educação profissional e tecnológica”.

    “Além de proporcionar um salto na qualidade do ensino e do serviço prestado à população, os convênios têm estreitado nossas relações com instituições de outros países”, avalia.
    Segundo Brod, a intenção do instituto federal é montar, em Pelotas, um centro de excelência em robótica e solda industrial. O objetivo é formar profissionais qualificados na própria região para atuar em áreas específicas e com carência de mão de obra especializada, como a indústria naval.

    Com a Alamo Colleges, o instituto poderá trocar experiências tanto em cursos de nível técnico como nos superiores de tecnologia. Localizada em San Antônio, no Texas, a instituição norte-americana, cujo foco é o ensino técnico-profissionalizante, possui seis campi e 60 mil alunos.

    Os programas desenvolvidos pela Alamo Colleges para garantir a permanência e o êxito de seus alunos foram conhecidos esta semana por dirigentes do campus Pelotas do instituto sul-rio-grandense, durante seminário promovido pela pró-reitoria de ensino. Os dois dias de debates serviram para que os profissionais da educação pudessem propor ações que venham a compor uma política de sucesso do aluno com resultados ainda mais positivos no instituto federal.

    Além dos Estados Unidos, o instituto já tem convênios firmados com Alemanha, França, Espanha e Uruguai.

    Assessoria de Imprensa do Instituto Federal Sul-rio-grandense

  • Desde 2005, quando foi criada, a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) vem sendo levada a sério pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense. Para a sexta edição do evento, cujas provas da primeira fase serão aplicadas nesta terça-feira, 8, a instituição de ensino montou uma sala especial para o treinamento dos alunos, com computador, impressora, quadro branco e acesso à internet.

    O investimento é para garantir a melhor participação do instituto dos últimos cinco anos. Ao menos é essa a meta do Instituto Sul-rio-grandense, segundo o professor Rony Soares Jr., coordenador de projetos culturais do campus Pelotas. “Os alunos poderão utilizar a sala em diversos horários, e, até o final do semestre, aguardaremos a contratação de um estagiário do curso de licenciatura em matemática para acompanhar os estudos”, detalha.

    Localizada no pavilhão Caldela do campus Pelotas, a sala especial é também um espaço para a solução de dúvidas e troca de experiências. A expectativa do reitor Antônio Carlos Barum Brod é de que a participação de 2010 na olimpíada entre para a história. “Queremos fazer a diferença na Obmep 2010”, afirma.

    O instituto esteve representado em todas as cinco edições da Olimpíada. O melhor desempenho foi em 2007, quando somou 44 pontos. Foram uma medalha de prata, quatro de bronze e 28 menções honrosas. O único ouro veio em 2005, primeiro ano da competição.

    Em 2009, mais de 19 milhões de estudantes de todo o país participaram da olimpíada, promovida pelos ministérios da Ciência e Tecnologia e da Educação e realizada pelo Instituto Nacional de Matemática Pura Aplicada (Impa) e pela Sociedade Brasileira de Matemática.

    Assessoria de Imprensa da Setec



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    Fase inicial da olimpíada reúne 19,6 milhões de alunos em todo o país
  • Instituto Sul-rio-grandense estimula estudantes a desenvolver pesquisas de interesse científico. (Foto: Arquivo do instituto)Alunos de escolas públicas de Camaquã e de quatro municípios gaúchos do entorno estão aprofundando seus conhecimentos de física e astronomia, graças a observações telescópicas oferecidas pelo Instituto Federal Sul-rio-grandense. Em 2010, o campus de Camaquã adquiriu um telescópio, como resultado de uma política da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, que encaminhou proposta de financiamento dos equipamentos aos institutos federais.

    O telescópio é compacto e automatizado, reunindo atributos ópticos e eletrônicos que permitem o seu uso como ferramenta de aprendizagem tanto da astronomia como da física. O campus desenvolve dois projetos. O primeiro é voltado para alunos e servidores da própria escola. O segundo atende 38 escolas de Camaquã, Arambaré, Cristal, Tapes e Dom Feliciano.

    Fabian Debenedetti, coordenador dos projetos, explicou que o Clube da Astronomia estimula os alunos a realizar pesquisas astronômicas, para depois dar aulas e palestras. São promovidos também encontros temáticos e observações de fenômenos astronômicos, tais como aparição de cometas, chuvas de estrelas cadentes e eclipses. Fabian contou ainda que há incentivo para o desenvolvimento dos próprios equipamentos de astronomia, como lunetas, por parte dos alunos.

    Segundo o diretor do campus Camaquã, Ricardo Pereira da Costa, esses projetos contribuirão para o surgimento de novos talentos, além de fazer com que alunos e professores desenvolvam trabalhos de efetivo interesse científico.

    O campus Camaquã iniciou as suas atividades em 27 de setembro de 2010. Possui 26 professores, 14 técnicos administrativos e 300 alunos. Oferece cursos técnicos em automação industrial, controle ambiental e manutenção e suporte em informática.

    Ana Júlia Silva de Souza
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