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  • O secretário Eliezer Pacheco destacou a importância de um campus na região metropolitana de Porto Alegre e a necessidade de integração entre o município de Canoas e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (foto: Eduardo Quadros)Canoas (RS) – O município gaúcho de Canoas recebeu, na tarde desta quarta-feira, 22, as instalações definitivas da 24ª unidade da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica no estado. A solenidade contou com a presença do secretário de educação profissional do Ministério da Educação, Eliezer Pacheco.

    O secretário destacou que a unidade de Canoas é a de número 402 em funcionamento no país hoje, sendo que em 2003 eram 140. Ele ressaltou ainda a importância de um campus na região metropolitana de Porto Alegre, além da necessidade de integração entre o município e o instituto federal.

    O campus Canoas integra o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul. O Estado possui também os institutos federais Sul-Riograndense e Farroupilha, e conta com 31 campi em funcionamento, 24 em instalações definitivas e sete em instalações provisórias.

    Ao todo, mais de 31 mil estudantes estão matriculados em cursos técnicos e tecnológicos nos três institutos federais localizados no Rio Grande do Sul. Ao todo, já foram investidos cerca de R$ 73,9 milhões na expansão da Rede Federal no Estado.

    Assessoria de Imprensa da Setec
  • Estudantes de unidades do Sistema S e de institutos federais de educação, ciência e tecnologia de quatro regiões do país participam este ano da Olimpíada do Conhecimento, promovida pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). A oitava edição será aberta no domingo, 31, em Belo Horizonte, no Expominas [Centro de Feiras e Exposições]. De terça-feira, 3 de setembro, até sábado, 6, os estudantes apresentarão as práticas que desenvolveram em suas unidades de ensino.

    A competição reúne no total 800 jovens, com idade máxima de 21 anos, que cursam o ensino técnico ou fazem aprendizagem profissional em escolas do Senai, do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) e de dez institutos federais. Nesta edição, concorrem alunos qualificados em 58 tipos de ocupações técnicas ligadas à indústria, ao setor de serviços e à agropecuária. No Expominas, uma área de 105 mil metros quadrados está preparada para receber as atividades.

    De acordo com o coordenador técnico da olimpíada na Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, Eder Sacconi, professor do Instituto Federal do Sul de Minas (IFSul), o estudante apresenta aos avaliadores aquilo ele aprendeu. “Cada candidato vai mostrar sua prática”, diz. Um concorrente que estudou irrigação, por exemplo, deve demonstrar na terra como o sistema é construído e como funciona. “É o processo e o produto.”

    Para cada etapa, o aluno recebe uma nota, que será conhecida somente no fim da demonstração de todas as experiências concorrentes naquela área.

    Robótica— Do Instituto Federal de Rondônia (IFRO), um estudante do curso de eletrotécnica integrado ao ensino médio, de 18 anos, e outro do curso técnico de informática integrado ao ensino médio, de 16 anos, vão apresentar experiência profissional com robótica móvel. Professor de informática e mestre em educação no instituto, Rafael Pitwark explica que o desafio de seus dois alunos será programar, diante dos avaliadores, um computador para acoplar, a um robô, uma empilhadeira de caixas para uso na indústria. A empilhadeira, com altura de 25 centímetros e capacidade para levantar até um quilo, foi construída pelos estudantes no laboratório do instituto. Os robôs, segundo Pitwark, permitem acoplar vários dispositivos.

    O professor avalia que os estudantes, dedicados desde maio à construção da empilhadeira e à programação do computador para o uso do equipamento, superaram as expectativas. Para Pitwark, mesmo que eles não ganhem medalhas, já são destaque na área. O professor lembra que o curso de eletrotécnica do IFRO é recente e vai formar a primeira turma este ano. A turma de técnico em informática terá a formatura no final de 2015.

    Agropecuária— Da região Nordeste, participam da olimpíada estudantes e professores dos institutos federais do Rio Grande do Norte, Ceará, Paraíba e Pernambuco. Do Norte, os de Rondônia e Tocantins. Do Sudeste, os do Espírito Santo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Do Centro-Oeste, o de Goiás. Dos 54 alunos de institutos federais que vão apresentar práticas, 40 fazem de cursos de agropecuária; os demais, de webdesigner, robótica móvel, mecânica automotiva, soluções de software de TI [tecnologia da informação], instrumentação e controle de processo.

    De acordo com o professor Eder Sacconi, a maior concentração de alunos dos cursos de agropecuária — nesta edição, envolve irrigação, inseminação artificial e agrimensura — deve-se à participação desses estudantes na Olimpíada Brasileira de Agropecuária, que está na quarta edição.

    Ampliação— A expectativa para as próximas edições da Olimpíada do Conhecimento é ampliar as áreas e o número de alunos dos institutos federais. Sacconi avalia que o jovem participante mostra o que sabe fazer e aperfeiçoa os conhecimentos. Ele destaca também a possibilidade de encontro com pessoas de várias áreas, colegas de outros cursos e avaliadores de alto nível de conhecimento.

    A Olimpíada do Conhecimento é promovida pelo Senai desde 2001. Naquele ano, a etapa nacional teve 111 estudantes de 26 ocupações profissionais. Em 2002, a competição passou a ter calendário bianual e a aumentar gradativamente o número de selecionados e de áreas profissionais. Na edição de 2014, são 800 concorrentes de 58 ocupações, entre candidatos de cursos do Senai, do Senac e dos institutos federais.

    Na fase nacional, o estudante mais bem colocado em cada modalidade concorre a vaga na WorlSkills Competition, que será realizada em São Paulo, em 2015. Na edição mundial de 2013, em Leipzig, Alemanha, o Brasil conquistou 12 medalhas. No ranking dos 53 países que participaram do evento, o Brasil ficou em quinto lugar em número de medalhas e obteve 52 pontos. Ficou atrás da Coreia do Sul (89 pontos), Suíça (73), Taiwan (65) e Japão (56).

    Ionice Lorenzoni

  • Além dos telhados verdes, o IFB adota várias estratégias ecológicas (Foto: Arquivo/IFB)O Instituto Federal de Brasília (IFB), criado há oito anos, implantou os chamados telhados verdes em seu campus do Plano Piloto (área tombada da capital federal). Os prédios são cobertos com módulos de concreto leve, preparados para receber plantas resistentes à seca e para reter a água da chuva. É uma das medidas adotadas nos 10 campi do instituto, construídos como modelo de sustentabilidade.

    Os telhados verdes permitem uma economia no consumo de água correspondente a dois meses de irrigação na área externa, segundo cálculos da diretoria de engenharia da escola. E a quantidade retida pode ser usada na limpeza em geral, em descargas sanitárias e no cultivo de jardins.

    A iniciativa tem um efeito cascata ainda mais benéfico, contribuindo para um clima mais agradável, menos quente, já que o telhado verde funciona como um isolante térmico. O uso do ar condicionado acaba sendo menor e o dispêndio de energia elétrica também.

    A coleta da água da chuva não ocorre somente nos blocos com telhado verde. O sistema está presente nos 10 campi e há, ainda, outras medidas ecológicas, como o tratamento de esgoto, iluminação por energia solar e estacionamentos com revestimento especial contra acúmulo de poças.

    “Enfim, são atitudes que beneficiam não só o IFB, mas igualmente as comunidades próximas”, declarou o reitor Wilson Conciani. “Estamos dando a nossa contribuição a uma cidade que nasceu com essa característica de ser sustentável, aumentando a área verde e diminuindo a poluição, com a troca de carbono.” O reitor arrisca que a economia de energia nos campi gira em torno de 12%, embora não existam parâmetros para o cálculo, já que sempre funcionaram dessa forma.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Campina Grande (PB) – Ao destacar os investimentos do seu governo em todas as etapas e modalidades da educação brasileira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que os países desenvolvidos, especialmente após a segunda guerra mundial, investiram em educação, enquanto o Brasil “não fez o dever de casa”. O presidente fez o comentário durante a inauguração da unidade de Campina Grande do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia da Paraíba. “Se todo o mundo diz que a prioridade é educação, porque os governos anteriores não fizeram o investimento necessário?” – questionou o presidente.

    Foto: Ricardo StuckertLula disse ainda que o esforço de todos os setores do governo, e na área de educação não é diferente, vai além da ampliação dos investimentos e tem o intuito de equiparar as oportunidades entre as regiões do país, bem como entre interior e capital. “O Norte e o Nordeste precisam das mesmas oportunidades do Sul e do Sudeste”, afirmou. “A grande maioria das universidades brasileiras fica nas capitais. Nós já colocamos 104 extensões universitárias no interior do país, para que o jovem tenha oportunidades na sua cidade e na sua região.”

    O presidente destacou que as novas unidades dos institutos e das universidades federais levam em conta os arranjos produtivos locais, com mais cursos e vagas, pensando a realidade local e regional. Sobre o programa Pro-Infância, que tem como objetivo a construção de creches e pré-escolas, disse que a intenção é que nenhuma mãe deixe de trabalhar por não ter local onde deixar os filhos.

    Ao finalizar o discurso, o presidente disse que espera que o sucessor faça mais do que ele em todas as áreas de governo. “Se fizemos 214 unidades dos institutos federais, que o próximo presidente faça 300. Se fizemos 10 novas universidades, que o próximo presidente faça 20”, concluiu.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira as notícias sobre os Institutos Federais
  • Haddad (C), ao lado do reitor Wilson Conciani (E) e do secretario Eliezer Pacheco: “O papel dos institutos federais é justamente capitalizar um processo de qualificação do ensino médio” (Foto: Wanderley Pessoa)O ministro da Educação, Fernando Haddad, considera a expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica um dos projetos estratégicos mais importantes na área do ensino no país. Na manhã desta quinta-feira, 7, Haddad visitou as obras de mais uma etapa da expansão, a do campus Brasília do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília. Ele foi acompanhado pelo secretário de educação profissional e tecnológica do MEC, Eliezer Pacheco, e pelo reitor do instituto, Wilson Conciani.

    “O ensino médio exige cuidados em todo país, e o papel dos institutos federais é justamente capitalizar um processo de qualificação do ensino médio”, disse o ministro. “Nós já temos o Enem [Exame Nacional do Ensino Médio], os institutos federais, o programa Brasil Profissionalizado, várias iniciativas para dar ao ensino médio público condições para que aconteça o mesmo que aconteceu com o ensino fundamental: que ele reaja do ponto de vista de qualidade.”

    A nova unidade do instituto brasiliense, na quadra 610 Norte (Plano Piloto), tem cerca de 80% do projeto concluído e previsão de entrega para este ano. No início de 2012, de acordo com as expectativas, serão atendidos 1,2 mil estudantes, em três turnos. Quando estiver em pleno funcionamento, o campus oferecerá formação técnica e tecnológica a mais de 3,2 mil pessoas.

    A unidade de ensino terá opções de cursos nas áreas de informação e comunicação, hospitalidade e lazer, gestão e negócios e produção cultural. Nela serão ministrados cursos técnicos (informática, telecomunicações, eventos, guia de turismo, serviços públicos e dança, entre outros), superiores de tecnologia (desenvolvimento de sistemas e gestão publica) e de licenciatura (educação profissional e matemática). Também oferecerá cursos de pós-graduação e de formação continuada a trabalhadores.

    A próxima fase da política de expansão prevê a implantação de 120 unidades dos institutos federais, com prioridade para as microrregiões e cidades com mais de 50 mil habitantes. A rede federal reúne 38 instituições de ensino técnico-profissionalizante e está presente em todas as mesorregiões definidas pelo Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE). A meta do MEC é contar, em 2014, com mais de 550 unidades.

    Diego Rocha

  • Dênio Arantes, novo presidente do Conif, o secretário executivo do MEC, Henrique Paim, ministro Mercadante, Cláudio Ricardo de Lima, que deixa a presidência da entidade, e o secretário de educação profissional, Eliezer Pacheco (Foto: Fabiana Carvalho)Para o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, formar docentes por meios dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia é estratégico para o desenvolvimento brasileiro. “Precisamos aproveitar a vocação e os perfis tecnológico e científico dos institutos federais para promover políticas estratégicas de motivação para formar novos professores”, afirmou na tarde desta segunda-feira, 6, durante a posse da nova diretoria do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif).

    Mercadante destacou que os institutos federais têm um papel decisivo para a interiorização e desconcentração do conhecimento e devem ser vistos como uma referência fundamental aos demais sistemas de ensino. “Temos que continuar avançando numa educação que prepare o Brasil para a continuidade do crescimento”, enfatiza.

    Bacharel em física e matemática pela Universidade de Brasília, mestre em física e doutor em ciências dos materiais pela Unicamp, o novo presidente do Conif vai ao encontro do que o ministro prega. “A rede federal é um vetor estratégico para a continuidade do desenvolvimento do país. Precisamos formar milhares de profissionais e cidadãos que possam contribuir para o desenvolvimento brasileiro”, disse, ao tomar posse.

    O corpo dirigente do Conif também será formado pelo reitor do Instituto Federal do Sul de Minas Gerais, Sérgio Pedini, como vice-presidente, além de Cláudia Schiedeck, reitora do Instituto Federal do Rio Grande do Sul, e Ailton Ribeiro de Oliveira, dirigente do Instituto Federal de Sergipe.

    Assessoria de Comunicação Social
  • A Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad) do Ministério da Justiça aprovou projeto apresentado pelo Instituto Federal da Paraíba para implantar um centro regional de formação de profissionais que atuarão no tratamento de usuários de crack. O espaço tem como meta formar 300 profissionais.

    Outros 49 centros semelhantes serão criados em todo o país, como resultado de chamada pública realizada pela Senad com essa finalidade.

    Segundo a coordenadora do centro, Vânia Maria de Medeiros, ao longo da formação serão feitas abordagens sobre intervenções em processos emergenciais (overdose, por exemplo) e cursos na área de gerenciamento de casos e reinserção social; intervenção motivacional; atualização e atenção integral dos usuários.

    “É a consolidação de uma ação social muito importante por arte do instituto federal”, destacou Vânia. Além de capacitar e formar recursos humanos, o centro propiciará uma expansão da instituição na área de saúde. “Além disso, haverá uma troca de saberes entre profissionais de diferentes áreas e o instituto poderá ofertar novos cursos”, salientou a coordenadora.

    Para 2011, o centro atenderá uma rede intermunicipal do estado da Paraíba. Abrangerá os municípios de Conde, Cabedelo, Santa Rita, Bayeux e João Pessoa.

    Ana Júlia Silva de Souza
  • Em solenidade que reuniu cerca de quatro mil pessoas, foram formados os primeiros 23 tecnólogos em agroecologia do Brasil, em Francisco Beltrão, Paraná, na semana passada. O curso é resultado de parceria entre a Escola Latino-Americana de Agroecologia (Elaa) e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Paraná. O juramento foi lido em guarani e em português.


    O instituto federal do Paraná é a primeira instituição de ensino no Brasil a formalizar a criação de cursos técnicos em agroecologia — o primeiro foi desenvolvido em 2003. De acordo com o coordenador do curso, Valter Schaffrath, a agroecologia tem contribuído para melhorar a produção dos assentamentos. “Nosso objetivo é a construção de um modelo de desenvolvimento para o país baseado nas multidimensões da sustentabilidade — econômica, social, ambiental, política, cultural e ética —, que são a base do ensino em agroecologia”, afirmou.


    Segundo o reitor do instituto, Alipio Leal, o pequeno agricultor terá prioridade. “Temos o curso de agroecologia como uma proposta de formação estratégica e faremos a inserção em todas as cidades nas quais o instituto estiver presente. Vamos dar prioridade aos pequenos agricultores e à produção de alimentos sem agrotóxicos, gerar desenvolvimento e sustentabilidade”, destacou.


    O curso é desenvolvido em dois momentos educativos, chamados de tempo-escola e tempo-comunidade. No primeiro, os alunos desenvolvem o conhecimento teórico a ser aplicado no campo, com os agricultores. Para o professor Schaffrath, a principal vantagem da metodologia é a integração entre teoria e prática.

    Assessoria de Imprensa da Setec

    Confira as notícias sobre os Institutos Federais

  • Nesta segunda feira, 1º de fevereiro, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, inaugura, de forma simultânea, 78 unidades federais de educação profissional. Todas as regiões do país serão contempladas. Com as 63 escolas entregues desde o início do governo Lula, ocorre a duplicação do número de unidades da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Até 2002, a rede contava com 140 escolas. A cerimônia será realizada no Brasília Alvorada Hotel, em Brasília, de onde será transmitida para todo o país pelas emissoras TVMEC e NBR, a partir das 17h.

    As novas escolas resultam da política de expansão da rede federal, implantada em 2005. Outras 99 estão em obras e devem ficar prontas até o fim do ano. O número total de escolas de educação profissional chegará, então, a 380, com mais de 500 mil vagas. Os investimentos ultrapassam a casa de R$ 1,1 bilhão.

    Paraná– Quatro escolas federais de educação profissional do Paraná serão inauguradas nesta segunda-feira, dia 1º. Juntas, as unidades já beneficiam 997 estudantes dos municípios de Paranaguá, Foz do Iguaçu e Londrina, que foi contemplada com duas novas escolas. Os investimentos nas quatro ultrapassam os R$ 8,2 milhões. Quando estiverem em pleno funcionamento, beneficiarão 4,8 mil estudantes.

    Antes da expansão da rede federal, iniciada em 2005, O Paraná contava com oito escolas federais de educação profissional: a Universidade Federal Tecnológica do estado – com sete campi – e uma escola técnica vinculada à universidade federal. Com a ampliação e interiorização das escolas da rede, serão 19 até o final de 2010. Onze são resultado da expansão.

    Os investimentos giram em torno de R$ 50 milhões. Três das 11 novas unidades já foram inauguradas e outros quatro o serão nesta segunda-feira, dia 1º. As outras, em Jacarezinho, Umuarama, Paranavaí e Telêmaco Borba, devem ficar prontas até o fim do ano.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A conquista foi possível graças a uma parceria firmada entre o Instituto Federal de Santa Catarina, onde os jovens são graduados, e o Instituto Superior de Engenharia do Porto (Arte: ACS/MEC)
    Estudantes graduados em engenharia elétrica no Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) obtiveram dupla titulação ao apresentar seus projetos de conclusão de curso no Instituto Politécnico do Porto, em Portugal, após cumprir as exigências do edital. A conquista foi possível graças a uma parceria firmada entre o IFSC e o Instituto Superior de Engenharia do Porto, ao qual o Instituto Politécnico é vinculado.

    Allon Soares e Rodrigo Joench, que obtiveram o título europeu ao lado de outros dois colegas do IFSC, falam da experiência com grande entusiasmo. Allon a considera como algo importante não só para a sua vida pessoal, como também um passo fundamental dado pelo instituto. “Certamente, uma experiência no exterior dessa magnitude que o programa de dupla titulação proporciona é muito importante para o desenvolvimento acadêmico, profissional e também social dos estudantes”, afirma. Ele conta que um dos seus maiores objetivos é retribuir à sociedade o investimento que foi designado a sua formação.

    Além dessa oportunidade, o jovem lembra o estágio que realizou há três anos na Finlândia. Essa chance também foi possível graças ao vinculo de estudo que ele teve com o instituto catarinense. “O IFSC, como um todo, investe pesado na parte de ensino, pesquisa e extensão, com muita qualidade”, observa. Allon também é muito grato às oportunidades dadas pela instituição. “Os próximos passos serão muito importantes na minha vida e a instituição me proporcionou as oportunidades necessárias”, finaliza.

    Outro estudante selecionado pelo edital foi Rodrigo Joench. O jovem retornou de Portugal em 10 de fevereiro entusiasmado com tudo que viveu. “Acho que é uma oportunidade única de conhecer diferentes metodologias de ensino e novas culturas. Uma grande responsabilidade de trazer os conhecimentos obtidos lá na Europa para aplicar da forma mais adequada aqui no Brasil”, diz ele.

    Para finalizar, Rodrigo também lembra que se sente orgulhoso por poder levar o nome do Brasil, assim como o do instituto, para outros países. 

     “Fico orgulhoso com a oportunidade e satisfeito com o trabalho feito pelo instituto. Ele está sempre tentando fazer o melhor trabalho possível para que outros países vejam que no Brasil há alunos de extrema qualidade.” O garoto também disse que torce para que outras pessoas possam ter a mesma experiência que ele teve.

    Programa – O programa de dupla titulação para os alunos do curso de engenharia elétrica do Instituto Federal de Santa Catarina segue em andamento. Além desse grupo que embarcou para Portugal neste mês, outros três alunos estão no Porto desde setembro de 2018. Para este ano, o objetivo da instituição é ampliar o programa também para outros cursos.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Foto: Divulgação SetecO presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o ministro da Educação, Fernando Haddad, inauguram dois campi de institutos federais de educação, ciência e tecnologia em Pernambuco, nesta sexta-feira, 11, às 13h30. Lula e Haddad estarão no município de Ipojuca para inaugurar unidade do instituto federal de Pernambuco. Simultaneamente, com transmissão da TV NBR e da TV MEC, será inaugurado o campi de Floresta, do instituto do Sertão Pernambucano.

    A unidade de Ipojuca já atende 648 alunos em cursos técnicos de automação industrial, química e segurança do trabalho. A escola de Floresta, com 522 alunos, oferece cursos técnicos de agropecuária, agricultura, informática e zootecnia e curso superior de tecnologia em gestão da tecnologia da informação, além de licenciatura em química.

    Quando estiverem em pleno funcionamento, os dois novos campi oferecerão 2,4 mil vagas. O investimento em cada uma das escolas é de R$ 5 milhões, aproximadamente.


    As duas escolas integram o plano de expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, que prevê a criação de 214 unidades e investimento de R$ 1,1 bilhão até 2010. Já estão em funcionamento 87 escolas.


    Em Pernambuco, além dos dois novos campi, estão em construção outros cinco, em Garanhuns, Caruaru, Afogados da Ingazeira, Ouricuri e Salgueiro. Quando todos estiverem concluídos, até o fim do próximo ano, os pernambucanos, que contavam com oito escolas até 2002, passarão a ter 15 — nove campi do instituto federal de Pernambuco, cinco do instituto federal do Sertão Pernambucano e o colégio agrícola Dom Agostinho Ikas, ligado à Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). As escolas abrigarão cerca de 18 mil alunos.

    Assessoria de Imprensa da Setec

  • Florianópolis, 9/3/2010 – O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Catarinense, campus Araquari, está oferecendo um curso de agregação de valor ao pescado, com o objetivo de oferecer aos pescadores a técnica de conservação de peixe seco ao sol e peixe defumado, de acordo com método utilizado há séculos pelos açorianos no litoral catarinense. O curso processamento e beneficiamento de pescado teve início nesta segunda-feira, 8 com previsão de término em dezembro de 2010.

    O curso tem carga horária total de 180 horas, divididas em 60 horas presenciais e 120 horas semipresenciais, com atividades complementares. Participarão 200 moradores da região do município Balneário Barra do Sul (SC), sendo 80% dos participantes do sexo feminino, principalmente mulheres de pescadores. Mais informações podem ser obtidas na página do instituto na internet.

    Assessoria de Imprensa do Instituto Federal Catarinense

  • Pescadores e outros trabalhadores ligados à atividade de pesca em Cáceres, na região do Alto Paraguai, pantanal mato-grossense, estão elevando o nível da produção de pescado, agregando valor à atividade e ampliando a renda familiar. A oportunidade veio com os cursos de qualificação em práticas de manipulação e conservação de pescado do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso, campus Cáceres.

    Desenvolvidos em regime de 40 horas, os cursos atendem 120 pescadores da região. As aulas teóricas são oferecidas na colônia dos pescadores de Cáceres, de segunda a sexta-feira. Nos fins de semana os alunos exercitam o aprendizado nas aulas práticas, realizadas no setor de agroindústria do Campus Cáceres.

    O projeto, coordenado pela professora Juçara Tinasi de Oliveira, integra as atividades do Núcleo de Pesquisa Aplicada em Aquicultura e Pesca da Região Centro-Oeste e é financiado pelo MEC, por meio da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), e pela Secretaria Especial da Aquicultura e Pesca da Presidência da República (Seap).

    “Nosso projeto concorreu, no ano passado, ao edital de incentivo, resultado da cooperação técnica entre o MEC e a Seap, e o financiamento foi aprovado. Oferecemos  seis cursos em turmas de 20 alunos para que o aproveitamento seja mais satisfatório”, conta a professora.

    Os cursos abordam desde condições gerais das instalações até métodos relacionados ao resfriamento e acondicionamento do pescado. Abrangem aspectos sanitários, pertences pessoais, equipamentos, utensílios e controle de pessoal, técnicas no manuseio e preparação do pescado, requisitos para instalações físicas e equipamentos utilizados nos estabelecimentos para processamento, armazenamento de resíduos e de material não comestível.

    “Trabalhamos desde os fatores que afetam a qualidade do pescado, os métodos de avaliação, métodos de conservação, e disposição de instalações para a produção. São conhecimentos de muita aplicabilidade na atividade cotidiana desses trabalhadores da pesca”, afirma Juçara.

    Assessoria de Comunicação  do Instituto Federal do Mato Grosso

  • Pesquisadores dos campi de Catu e Guanambi, do Instituto Federal Baiano, estão desenvolvendo soluções tecnológicas para tornar páginas eletrônicas acessíveis a pessoas com alguma limitação visual. Os trabalhos realizados têm o fomento da rede de pesquisa e inovações tecnológicas digitais (Renapi), criada pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), do Ministério da Educação, e gerenciada pelo Instituto Federal do Rio Grande do Sul.

    André Luiz Andrade Rezende e Woquiton Lima Fernandes estão envolvidos em um projeto que trabalha o conceito de acessibilidade virtual. Uma página eletrônica tem a qualidade de acessibilidade quando possibilita o acesso a todos, independente de limitação física, sensorial, cognitiva, de situação ou tecnológica.

    Eles utilizam o sistema de gestão de conteúdo (um grupo de ferramentas utilizadas para administrar conteúdos em páginas da internet). Os próprios deficientes visuais podem sugerir as publicações que consultarão. Outra iniciativa é viabilizar a troca de informações entre deficientes e desenvolvedores, de forma que as dificuldades de acesso sejam apontadas e corrigidas, tornando as páginas navegáveis por meio de leitores de tela.

    Woquiton Lima Fernandes é mestre em tecnologia da informação e comunicação na formação em educação a distância. Atualmente é professor no campus Guanambi. Já André Luiz Andrade Rezende, além de professor do campus de Catu, é mestre em modelagem computacional. “Essas ações fazem com que essas pessoas transponham as barreiras da sociedade de informação e tenham mais autonomia”, diz Fernandes.

    Ana Júlia Silva de Souza
  • Nesta segunda feira, 1º de fevereiro, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, inaugura, de forma simultânea, 78 unidades federais de educação profissional. Todas as regiões do país serão contempladas. Com as 63 escolas entregues desde o início do governo Lula, ocorre a duplicação do número de unidades da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Até 2002, a rede contava com 140 escolas. A cerimônia será realizada no Brasília Alvorada Hotel, em Brasília, de onde será transmitida para todo o país pelas emissoras TVMEC e NBR, a partir das 17h.

    As novas escolas resultam da política de expansão da rede federal, implantada em 2005. Outras 99 estão em obras e devem ficar prontas até o fim do ano. O número total de escolas de educação profissional chegará, então, a 380, com mais de 500 mil vagas. Os investimentos ultrapassam a casa de R$ 1,1 bilhão.

    Piauí- Seis campi do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí serão inaugurados nesta segunda-feira, dia 1º. Os municípios contemplados são Teresina Zona Sul, Piripiri, Angical, Corrente, Uruçuí e São Raimundo Nonato. No total, as unidades obtiveram investimentos de R$ 21,4 milhões e atendem a 794 estudantes. Quando estiverem em pleno funcionamento, serão 7 mil estudantes beneficiados pelas escolas.

    Antes da expansão da rede federal, iniciada em 2005, havia cinco escolas de educação profissional no estado. Nove novas escolas já foram implantadas, contando as que serão inauguradas nesta segunda e uma última escola, no município de Paulistana, que está em obras e deve ser entregue até o fim do ano. Assim, o estado saiu de cinco escolas em 2005 para 15 até o final deste ano.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Os institutos federais de educação, ciência e tecnologia têm 19 metas para cumprir até 2016. Um termo de compromisso foi assinado nesta quarta-feira, 19, pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, e a presidenta do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), Consuelo Sielski, representando os 38 reitores dos institutos.

    “Pela primeira vez na história da rede, firmamos um compromisso de longo prazo. É um compromisso com o país, para atender as demandas reprimidas na área da educação profissional”, disse o ministro. Ele esclareceu que, a partir do cumprimento do plano de metas pelas instituições, o Ministério da Educação será capaz de oferecer contrapartidas, como a elaboração de programa de qualificação docente e de técnicos administrativos – um dos pedidos dos reitores.

    Um dos principais objetivos do plano é aumentar a relação entre professor e aluno – chegar a 20 estudantes para cada docente. Hoje, a relação é de 14 por um. Outra meta é fazer com que 90% dos estudantes matriculados efetivamente frequentem a sala de aula. A evolução do cumprimento dos termos será aferida semestralmente, e dela depende o incremento no repasse de recursos federais.

    Consuelo Sielski destacou a importância do plano para a rede de educação profissional. “Os institutos federais se consolidarão no contexto das políticas públicas, especialmente na articulação entre as áreas de educação, trabalho e renda”, afirmou.

    O índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) dos institutos federais, no que se refere ao ensino médio, é de 5,7 pontos, numa escala de zero a dez. A média do Brasil nesta etapa de ensino é de 3,5. “O Ideb dos institutos, hoje, é a meta do país para 2022. A rede federal de educação profissional já está no primeiro mundo”, enfatizou Haddad. 

    Assessoria de Comunicação Social
  • O Ministério da Educação publicou nesta quinta-feira, 4, portaria que cria a Plataforma Nilo Peçanha (PNP) e a Rede de Coleta, Validação e Disseminação das Estatísticas (Revalide). O objetivo é reunir os dados completos da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, que conta com mais de 640 unidades de ensino, e assim subsidiar a avaliação dos processos educacionais, de forma a promover a qualidade educacional e tornar mais eficiente a gestão dos programas e das políticas públicas em educação profissional e tecnológica. Tudo será realizado de forma colaborativa com integrantes da própria Rede e coordenado pelo MEC.

    A plataforma vai reunir dados sobre o corpo docente, estudantes, quadro técnico-administrativo e de gastos financeiros de todas as unidades da Rede Federal. Essas informações vão embasar o cálculo dos indicadores de gestão monitorados pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC. Para isso, foi instituída de forma conjunta a Revalide, rede colaborativa que será responsável pelas informações da PNP.

    Fazem parte da Revalide os responsáveis pelo registro acadêmico local (RA) de cada unidade de ensino da Rede, os diretores dessas unidades, os pesquisadores institucionais de cada instituição, os dirigentes máximos de cada uma delas (reitor ou diretor) e a Diretoria de Desenvolvimento da Rede Federal da Setec. Como parte fundamental da criação da Revalide, foram realizadas duas capacitações com representantes de todas as instituições envolvidas em novembro e dezembro do ano passado.

    “Vamos ter dados mais consistentes para gerenciar melhor a Rede Federal, tanto no intuito de fazer o acompanhamento normal de gestão como também para embasar novas políticas públicas em educação profissional e tecnológica”, explica o secretário substituto de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Romero Portella Raposo Filho. Temos mais de um milhão de alunos, distribuídos em todos os níveis e modalidades da educação nacional. Contar com levantamento estatístico anual será muito importante para que possamos acompanhar a evolução histórica da Rede Federal.”

    Funcionamento – A Plataforma Nilo Peçanha será alimentada pela Revalide, a partir da qualificação dos dados coletados, inicialmente, do Sistema Nacional de Informações (Sistec), Sistema Integrado de Administração de Recursos humanos (Siape) e do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi). A validade das informações será garantida pela aplicação de um conjunto de regras de consistência que apontará eventuais incoerências nos dados coletados, permitindo que os integrantes da Revalide os retifiquem ou confirmem, por meio de apresentação de justificativa. Informações inconsistentes que não forem justificadas pelas instituições e validadas pela Revalide serão descartadas e não poderão ser utilizadas para fins estatísticos.

    A coleta de dados obedecerá um calendário anual, assim como sua validação e divulgação. Além disso, será divulgado um Guia de Referência Metodológica que apresentará os aspectos envolvidos na composição das informações publicadas, incluindo a definição de verbetes, modelagem dos indicadores, estratégias de coleta e tratamento dos dados, e as regras de consistência aplicadas a esses dados.

    “A Plataforma Nilo Peçanha é o ambiente virtual de coleta, validação e divulgação das estatísticas oficiais da Rede Federal”, diz Gustavo Henrique Moraes, coordenador do projeto da plataforma na Setec. “A partir de seus resultados poderemos dar resposta a importantes questões educacionais: Quantos alunos esta Rede tem? Em que cursos estão matriculados? Como é a distribuição por sexo, cor, turno e renda? Quais são as taxas de evasão e conclusão? Qual o gasto anual por aluno matriculado? Como é a composição de seu corpo de professores e técnicos administrativos? Enfim, a partir dessa Plataforma poderemos conhecer com mais detalhes a mais antiga rede educacional deste país.”

    A plataforma deverá estar disponível ainda no primeiro trimestre deste ano.

    Peçanha – O ex-presidente da República Nilo Peçanha (1867-1924) teve origem humilde, em Campos de Goytacazes (RJ), sendo o primeiro afrodescendente a assumir a presidência do Brasil. Destacando-se, desde cedo, nos estudos, o filho de Sebastião de Sousa Peçanha, conhecido como Sebastião da Padaria, e Joaquina Anália de Sá Freire conseguiu ingressar na libertária Faculdade de Direito do Recife, tornando-se bacharel em 1887.

    De volta ao Rio de Janeiro, envolveu-se nas lutas pela abolição e República, sendo eleito para a Assembleia Constituinte em 1890. Em 1906 foi eleito vice-presidente do país e, em 1909, com a morte de Afonso Pena, assumiu a Presidência da República para um mandato tampão de 17 meses. Tendo como principal bandeira o desenvolvimento da educação profissional, criou, em 23 de setembro de 1909, 19 escolas de aprendizes artífices, que deram origem à atual Rede Federal. Notabilizou-se pelo lema: “O Brasil de hoje saiu das academias, o Brasil de amanhã sairá das oficinas”. 

    Assessoria de Comunicação Social  

     

  • Guilherme Pera e Dyelle Menezes, do Portal MEC

    Após mais de quarenta dias no ar, a consulta pública do Future-se chega em seu último dia nesta quinta-feira, 29 de agosto. Desde o dia 17 de julho, 58.697 cadastros e 20.207 comentários sobre pontos da proposta foram registrados.

    O sistema para recebimento de sugestões ficará disponível até as 23h59 no portal do Ministério da Educação. A ideia é que todos os dados sejam analisados nas próximas duas semanas por uma equipe técnica da Secretaria de Educação Superior. O resultado desse trabalho irá compor o instrumento normativo a ser enviado ao Congresso Nacional.

    Para o ministro da Educação, Abraham Weintraub, o Future-se está cada vez mais forte porque a população está no debate. “Dar espaço para as pessoas opinarem só reafirma nosso compromisso com a transparência a cada passo do programa”.

    Com adesão voluntária, o Future-se pretende dar mais autonomia financeira às universidades federais por meio do fomento à captação de recursos próprios e ao empreendedorismo. Na prática, as instituições, além de receberem as verbas da União, poderão buscar dinheiro extra a partir de parcerias com empresas privadas. É mais recurso para pesquisas e projetos inovadores.

    Em média, 85% dos gastos das universidades são com pagamento de pessoal. “O Future-se vem para salvar as federais”, aposta o ministro. A previsão é que R$ 100 bilhões seja investido na iniciativa por meio de funding  — recursos oriundos de várias fontes.

    Contribuições - Quem quiser participar do último dia da consulta pública deve:

    • Criar um cadastro com e-mail e CPF na plataforma da consulta pública, que pode ser acessada pelo portal do MEC e;
    • Preencher um perfil indicando sua cidade e estado, faixa etária, nível de escolaridade e ocupação profissional.
  • A prática de judô, esporte que trabalha a parte física e disciplinar do atleta, faz sucesso entre estudantes, servidores e comunidade no campus Belém do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará. Criado em 1997, um projeto desenvolvido pela instituição conta com mais de 200 praticantes e atende desde alunos iniciantes na arte marcial (alguns com cinco anos de idade) a atletas da categoria máster (mais alta).

    A iniciativa do projeto foi do professor de educação física Alam Saraiva, que já era atleta e mestre de judô antes de ingressar no instituto federal. Alam lembra que, inicialmente, os treinos eram voltados apenas para os estudantes, mas devido à grande procura foi aberto também à comunidade. “Como eu sempre fui competidor, quando ingressei no instituto sugeri a utilização da quadra para a prática de judô”, conta.

    “Começamos com os próprios alunos e o projeto foi crescendo tanto que hoje a maior parte das pessoas que treinam são da comunidade”, complementa o professor e técnico da equipe de judô da instituição.

    O estudante João Diogo Monteiro, 17, do terceiro ano no curso técnico em informática do instituto, é um dos destaques da equipe da instituição.  “Eu não era nem aluno quando comecei a treinar no projeto de judô do instituto”, diz. João, que é faixa verde, foi medalha de bronze na última edição dos Jogos Brasileiros das Instituições Federais de Educação Profissional e Tecnológica (JIF), em 2010. Além disso, já conquistou boas posições em competições estaduais e regionais.

    Para o aluno-atleta, que treina diariamente, o esporte é um dos responsáveis na formação de traços de sua personalidade, como o autocontrole. “É um esporte que trabalha a disciplina, a gente tem que seguir regras. Ajuda, por exemplo, a não me estressar muito no dia a dia”, afirma.

    Apesar dos bons resultados em competições, João Diogo prefere se concentrar nos estudos e planeja, após o término da formação técnica, cursar engenharia. “Não penso em seguir como atleta, principalmente porque aqui no Pará seria muito difícil. Quero terminar meu curso técnico e ser engenheiro naval, que é o meu sonho”, explica.

    A equipe de judô da instituição também conta com reforços de peso. É o caso do atleta convocado para a seleção brasileira sub 20 de judô, Luis Nogueira Filho. Apesar de ter 16 anos ele já está na categoria subsequente, pois no judô o que conta é o ano de nascimento, e como o jovem fará 17 em 2012 muda de nível automaticamente. Mesmo não sendo estudante do instituto federal, ele integra a equipe da instituição desde o início do ano, quando retornou de São Paulo, onde treinou ao longo de 2011.

    Em 2011, o projeto se estendeu a deficientes visuais e a crianças com Síndrome de Down. Além disso, o instituto federal também estimula a prática do jiu-jitsu, com 100 praticantes atualmente.

    Devido aos resultados da equipe de judô do instituto e do projeto aberto para a comunidade, Alam Saraiva concorre ao prêmio Rômulo Maiorana, a principal premiação esportiva paraense, na categoria melhor técnico.

    Judô– A arte marcial foi criada em 1882 no Japão, por Jigoro Kano. Em 1922 ela chega ao Brasil e ganha força com os imigrantes nipônicos, na década de 1930. No esporte os combates são disputados em um tatame de 14 por 14 metros. As lutas têm duração de cinco minutos no masculino e de quatro minutos para a categoria feminina. O objetivo no judô, que utiliza a força do adversário contra ele próprio, é chegar a um ponto (chamado ippon) por meio de golpes para derrubar o adversário, provocando sua queda de costas no chão, ou imobilizá-lo. Caso nenhum dos lutadores alcance a pontuação, os juízes indicarão o vencedor.

    Danilo Almeida
  • As inscrições para o Prêmio Técnico Empreendedor foram prorrogadas até 8 de outubro. Alunos de cursos técnicos e tecnológicos de instituições públicas de educação profissional e tecnológica podem dirigir-se a qualquer agência do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) para se inscrever e entregar seus projetos. A iniciativa é uma ação conjunta entre os Ministérios da Educação, Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Sebrae e Banco do Brasil.

    Os estudantes podem concorrer nas categorias técnico (nível médio) ou tecnológico (nível superior) e optar pelos temas inclusão social, cooperativismo ou livre. A avaliação dos projetos por comissões julgadoras será feita em duas etapas: regional e nacional. Serão vencedores da etapa regional 90 projetos. Mas na etapa nacional concorrerão apenas 18. A divulgação dos resultados da etapa regional será feita de 3 a 5 de novembro. Já o resultado da etapa nacional será divulgado em 16 de novembro. A premiação será em Brasília, no dia 7 de dezembro.

    O primeiro colocado receberá R$ 8 mil, o segundo R$ 6 mil e o terceiro R$ 4 mil. Já os professores orientadores desses projetos receberão R$ 3 mil, R$ 2 mil e R$ 1 mil, pelo primeiro, segundo e terceiro lugares, respectivamente.    

    Tradição– Uma equipe do campus Aracaju do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sergipe já foi premiada por três vezes consecutivas. Em 2007, conquistou o terceiro lugar com o projeto de uma cooperativa de alimentação solidária para o município de Lagarto. Em 2008, também levou o terceiro lugar, com uma cooperativa de prestação de serviços.

    Em 2009, a equipe foi premiada também com o terceiro lugar com o projeto Cooperativa Educacional Sopa de Letrinhas. Segundo Josiene Feerreira Santos Lima, uma das integrantes da equipe, essa cooperativa será uma opção em serviços de recreação e alfabetização de crianças. O objetivo é contribuir para a formação de novos leitores dessa faixa etária, valorizando suas identidades regionais. Pretende-se também promover, dessa forma, a inclusão social dos trabalhadores da feira do município de Lagarto.

    A cooperativa será formada por professoras (profissionais que receberão uma renda de dois salários mínimos) e atenderá crianças de 3 a 10 anos de idade, no período da tarde e da noite. Este e todos os outros projetos concorreram na categoria tecnólogo e no tema cooperativismo.

    Ana Júlia Silva de Souza
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