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  • O Instituto Federal do Espírito Santo inaugura oficialmente nesta terça-feira, 25 de maio, os campi avançados de Venda Nova do Imigrante e Guarapari. O ato solene de inauguração no campus Venda Nova será às 10h, e no campus Guarapari, às 14h.

    Os eventos contarão com a presença do ministro da Educação, Fernando Haddad, do Governador do Espírito Santo, Paulo Hartung, do reitor do instituto, Denio Rebello Arantes, e dos diretores-gerais dos campi Venda Nova do Imigrante e Guarapari, Aloísio Carnielli e Ronaldo Neves Cruz.  

    O campus Guarapari conta com 84 matrículas no curso técnico em administração. No segundo semestre deste ano, serão oferecidas mais 80 vagas para o curso de administração e terá início o curso de eletromecânica, com 76 vagas.

    O campus Venda Nova do Imigrante qualifica profissionais para atividades econômicas tradicionais da região. Funciona nos turnos matutino, vespertino e noturno, e oferece cursos técnicos nas áreas de agroindústria e administração. Foram matriculados 240 alunos no primeiro semestre de 2010 e serão ofertadas mais 36 vagas para o curso técnico em agroindústria no segundo semestre.

    Assessoria de Imprensa da Setec

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    Escolas técnicas para o Espírito Santo


  • O ministro da Educação, Mendonça Filho, participou da inauguração da primeira etapa da nova sede do campus Jaru do Instituto Federal de Rondônia (IFRO), nesta sexta-feira, 12. Ele também visitou as obras em andamento e autorizou a liberação de R$ 655 mil para a execução das construções. Desde o ano passado, o MEC já liberou R$ 60 milhões para o IFRO.

    De acordo com o ministro, o MEC vai seguir com o incentivo ao aumento de vagas. “A gente vai entregar oficialmente a expansão do Instituto Federal de Rondônia e o campus de Jaru. Ao mesmo tempo, assumindo o compromisso para que a gente possa continuar ofertando a ampliação da educação técnica e tecnológica”, ressaltou.

    Nesta primeira fase, foi entregue um prédio de, aproximadamente, 330 m², composto por uma estrutura moderna de três salas – entre elas, um laboratório de informática. Os recursos liberados nesta sexta serão investidos na construção de outro bloco de dois pavimentos, com área de 918 m², que abrigará dez salas de aula e dois laboratórios.

    O diretor-geral do campus Jaru, Renato Delmonico, afirmou que os investimentos refletem os anseios da população da região. “Estamos inaugurando esta primeira etapa desta instituição que tem muito a crescer ainda. A região de Jaru torce muito para esse crescimento e tem muita expectativa nos cursos, na qualidade do que é oferecido no ensino técnico, profissional e superior.”

    Instituto – O IFRO está presente em vários municípios do estado e oferece educação presencial e a distância em oito campi regulares e um avançado. Os cursos superiores presenciais são de bacharelado, licenciatura e tecnológicos. A instituição também oferta cursos presenciais de especialização lato sensu. Já na educação básica, são oferecidos cursos técnicos profissionalizantes integrados ao ensino médio e cursos subsequentes.

    O campus de Jaru é o nono do IFRO. As atividades tiveram início em 2012, por meio do polo de educação a distância, provisoriamente instalado em uma escola municipal. O IFRO recebeu do município de Jaru a área onde funcionava o antigo parque de exposições agropecuária, numa área de 49 mil m², para instalação do campus definitivo. Atualmente, estão matriculados 310 alunos; a previsão é de que haja o dobro de estudantes a partir do próximo ano. A instituição tem ainda 366 professores e 470 técnicos.

    Agenda – Ainda no município rondoniense, o ministro visitou a Faculdade de Educação de Jaru (Fimca Unicentro). Credenciada pelo MEC em 2001, a instituição oferece dez cursos de graduação: administração, ciências contábeis, serviço social, pedagogia, ciências biológicas, gestão ambiental, agronegócio, gestão pública, gestão hospitalar e gestão de recursos humanos.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Santa Maria da Boa Vista (PE), 6/10/2017 - O ministro da Educação, Mendonça Filho, inaugurou na manhã desta sexta-feira, 6, a sede definitiva do campus Santa Maria da Boa Vista, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano (IF Sertão-PE). Orçada em R$ 10.818.786,47, a expansão da Rede Federal que contemplou a unidade foi anunciada em 2011. A construção do prédio atual começou em fevereiro de 2014 e as atividades, em instalação provisória cedida pela prefeitura local, iniciaram em agosto do mesmo ano.

    Mendonça Filho disse que tem se dedicado muito à educação no Brasil – desde as creches que estavam paralisadas e estão sendo retomadas, a educação infantil, o ensino fundamental em parceria com vários municípios, passando pelo ensino médio. “Este é um campus que vai mudar a cara de Santa Maria. Eu quero que o prefeito e a comunidade aproveitem essa oportunidade”, afirmou o ministro.

    Além do valor da obra, o MEC liberou também, via TED e já na gestão de Mendonça Filho, outros R$ 2.890.479,84, para aquisição de equipamentos e mobiliário para o campus.

    O local tem capacidade para atender até 1,2 mil alunos. Hoje, a unidade no sertão pernambucano conta com cerca de 250 alunos, regulares ou em cursos de formação inicial e continuada. Além de Santa Maria da Boa Vista, o campus beneficia também os municípios de Orocó, Lagoa Grande e Cabrobó. “Temos aqui o potencial de abrigar até 1,2 mil estudantes e temos que acolhê-los com carinho e com qualidade técnica. Isso vai mudar a realidade de vida desses jovens”, completou Mendonça Filho.

    Ministro lembrou que o campus receberá 1,2 estudantes, “que devem ser acolhidos com carinho e qualidade técnica” (Foto: Diego Rocha/MEC)

    Emocionada, a reitora do IF Sertão-PE, Maria Leopoldina Veras Camelo, disse que o campus é a realização de um sonho. “Hoje é um dia muito importante, não só para a cidade de Santa Maria da Boa Vista, mas para todo o Nordeste brasileiro”, afirmou a reitora. “Com a inauguração do campus, estendemos nossa área de atuação e passamos a atender 75 municípios do Nordeste”, completou Maria Leopoldina.

    Já o prefeito de Santa Maria da Boa Vista, Humberto Mendes, se mostrou feliz em testemunhar esse grande investimento por parte do governo federal na região do sertão pernambucano. "Recebemos hoje o maior empreendimento que Santa Maria da Boa Vista já teve em toda a sua história. Esse campus não é só da nossa cidade, mas de todos os municípios que vão se beneficiar com essa obra", agradeceu o prefeito.

    Atualmente, o campus oferece os cursos de técnico em agropecuária, técnico em edificações, técnico em segurança no trabalho e técnico em manutenção e suporte em informática. O objetivo é que cursos de ensino superior estejam disponíveis para os alunos em 2019.

    Estrutura – Distante 611 quilômetros de Recife, o campus tem 5.577,39 m² de área construída, com 12 salas de aula, laboratórios de física, matemática, biologia, química e línguas, dois laboratórios especiais, cozinha, refeitório, biblioteca, auditório, quadra poliesportiva, ambientes administrativos e estacionamento.

    A sede provisória funciona no centro de Santa Maria da Boa Vista e conta com três salas de aula, um laboratório de Informática, uma sala de secretaria acadêmica, uma sala para coordenação pedagógica, uma sala para administração e planejamento e uma para a gestão do campus. 

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Os estudantes brasileiros ganharão mais uma ferramenta para facilitar a escolha profissional. O ministro da Educação, Fernando Haddad, lança nesta sexta-feira, dia 24, o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, durante inauguração do campus de Itumbiara do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás.


    O catálogo agrupa os cursos com base nas características científicas e tecnológicas de cada um, de forma a unificar as diversas definições para um mesmo perfil. Em formato e linguagem claros, facilita a busca e a consulta. São 185 denominações de cursos técnicos, 21 deles de oferta exclusiva por parte das Forças Armadas em suas escolas de formação. Conheça o catálogo.


    Consta do documento uma tabela de convergência entre as denominações que relaciona as utilizadas atualmente com as empregadas pelo catálogo, além de uma seção de perguntas frequentes.

    “Nossa ideia é que o catálogo seja um guia de carreiras, imprescindível para a formação dos estudantes, a qualificação de professores e a gestão das instituições”, destaca Eliezer Pacheco, secretário de educação profissional e tecnológica do MEC. Para Eliezer, o catálogo também cumpre função indutora, ao destacar novas ofertas em áreas tecnológicas, culturais, ambientais e produtivas, que permitem formação técnica contextualizada com os arranjos produtivos locais.


    Na elaboração do catálogo, especialistas de todo o país usaram informações contidas no antigo Cadastro Nacional dos Cursos Técnicos, alimentado pelos conselhos estaduais de educação. Após ficar aberto para consulta pública, o documento reduziu as 2,8 mil denominações de cursos para 185.

    Felipe De Angelis

  • Os estudantes dos institutos federais que dependem de recursos do governo continuarão recebendo os benefícios (Foto: Geyson Magno/Arquivo MEC) Em sua primeira semana à frente do Ministério da Educação e Cultura, o ministro Mendonça Filho liberou recursos financeiros no total de R$ 211 milhões para as universidades federais e os institutos federais de educação, ciência e tecnologia.

    O montante foi dividido em duas parcelas. A primeira, de R$ 163 milhões, foi liberada na última quarta-feira, 18, e a segunda, de R$ 48 milhões, deve cair na conta das instituições ainda nesta sexta-feira, 20.

    A primeira liberação é destinada a manutenção e custeios (serviços terceirizados, material de consumo, energia elétrica, água e outras despesas) das 63 universidades e dos 41 institutos federais em todo o país. O recurso também deve atender essa mesma previsão para hospitais universitários. Já a segunda parcela deve ser aplicada em pagamentos de bolsas aos estudantes.

    O auxílio financeiro aos universitários, para o atendimento de assistência a moradia estudantil, alimentação, transporte, entre outros benefícios, tem como objetivo apoiar a permanência de estudantes de baixa renda nas universidades e institutos federais.

    Assessoria de Comunicação Social

    Ouça:

  • Teresina — O ministro da Educação, Fernando Haddad, previu nesta quinta-feira, 14, em Teresina, que o Piauí terá 25 vezes mais estudantes, em relação a 2003, quando a expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica estiver concluída no estado. Ao lado do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, Haddad visitou as obras de reforma e ampliação do campus de Teresina do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí.

    Segundo Haddad, os institutos federais oferecem o melhor ensino médio do Brasil. “As escolas federais de educação profissional são a garantia de que as empresas instaladas no Piauí não precisarão recorrer a mão de obra de outros estados”, explicou.

    O presidente Lula ressaltou a importância do campus para jovens e adultos que vivem na capital piauiense e entorno — quando concluída, em 2013, a unidade de ensino comportará 9,6 mil estudantes. Lula falou também sobre a evolução na oferta de vagas na educação profissional em Teresina — das mil matrículas de 2003 para 4,8 mil este ano, com expectativa de dobrar até 2013. “A educação profissional garante oportunidades iguais a jovens e adultos”, salientou.

    Hospital — Lula e Haddad visitaram também as obras do hospital-escola da Universidade Federal do Piauí. Parcialmente construído e com apenas um laboratório em funcionamento até 2007, quando foi criado o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), o hospital recebeu R$ 52 milhões de investimentos. As obras devem estar concluídas em novembro.

    Quando pronto, o hospital universitário (HUPI) terá 213 leitos (21 de UTI) e 54 consultórios. De acordo com o ministro, o número de leitos de UTI representa um terço do total de leitos públicos dessa modalidade na rede hospitalar piauiense.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Deputados e representantes de universidades e institutos federais estiveram presentes ao encontro com o ministro (Foto: Luís Fortes/MEC)
    O ministro da Educação, Mendonça Filho, recebeu na última quarta-feira, 29, em Brasília, representantes da subcomissão especial de Educação da Câmara dos Deputados que trata da situação dos campi fora das sedes das universidades federais e dos institutos federais. Entre os presentes estavam o deputado Caio Narcio (PSDB-MG), presidente, e o deputado Pedro Uczai (PT-SC), relator. Durante o encontro, foram apresentadas demandas sobre o futuro de universidades e institutos federais de educação.

    “Assumi o compromisso com a subcomissão de que faríamos esse encontro aqui no MEC para abrir a oportunidade de ouvir as demandas dos parlamentares que compõe a Comissão de Educação da Câmara”, disse o ministro.

    Durante o encontro, que contou com a presença de deputados e representantes de universidades e institutos, a subcomissão elogiou a postura do ministro em todas as discussões sobre o assunto e entregou a ele um documento com 18 pontos a serem debatidos, entre eles a consolidação dos campi e o orçamento para 2018.

    “A consolidação dos campi é fundamental. Não estamos aqui discutindo expansão, mas consolidá-los no país, e o orçamento precisa da garantia para isso”, explicou o deputado Pedro Uczai, um dos responsáveis pela reunião. “Para o orçamento de 2018 há a preocupação de centralizar recursos do ponto de vista da engenharia orçamentária e de se dar autonomia para que as instituições façam seus gastos”, completou o deputado.

    Custeio – Mendonça Filho aproveitou o encontro e falou sobre a liberação de 100% do custeio para os institutos e universidades federais, assim como foi em 2016. “Temos dois anos seguidos de cumprimento de 100% da verba prevista para custeio. Isso ratifica o nosso compromisso de valorização da educação técnica profissional e superior do Brasil”, afirmou o ministro. “Felizmente, aquilo que era apenas uma intenção minha virou realidade”, completou.

    Pedro Uczai comemorou a notícia. “Quando o senhor nos informa sobre os 100% de custeio, temos motivo de comemoração por parte dos representantes de universidades e instituições federais, pois isso nos dá um alento para seguirmos firmes na busca de uma melhor qualidade da educação no país”, finalizou o deputado.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • O ministro da Educação, Fernando Haddad, vai visitar nesta sexta-feira (26), no período da tarde, as obras do Campus de Araraquara do Instituto Federal de São Paulo que tem inauguração prevista para agosto deste ano.

    O campus de Araraquara vai ofereceu os cursos de fabricação mecânica, informática e mecatrônica. O vestibular para o ingresso dos estudantes será realizado no 2º semestre de 2010. Os cursos de mecânica e informática vão oferecer 80 vagas cada um, sendo 40 no período da tarde e 40 à noite.

    De acordo com a coordenadoria de projetos do Instituto Federal de São Paulo 94,82% do cronograma físico e financeiro das obras estão concluídos e a prefeitura de Araraquara finalizou a ampliação do projeto arquitetônico. Ainda estão pendentes as obras do entorno do instituto, de aterramento, pavimentação interna e externa de rua.

    Assessoria de Comunicação Social do MEC





  • O ministro da Educação, Fernando Haddad, e o secretário de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Eliezer Pacheco, visitam nesta quinta-feira, 7, às 9h30, as obras do campus Brasília do Instituto Federal de Brasília. A nova unidade do instituto, localizada na Asa Norte, Plano Piloto, está com cerca de 80% do projeto concluído e tem previsão de entrega para este ano.

    A expectativa é de que, no início de 2012, sejam atendidos 1 mil estudantes. Quando estiver em pleno funcionamento, o novo campus ofertará formação técnica e tecnológica a mais de 3.500 brasilienses.

    Serão ministrados cursos técnicos (informática, telecomunicações, eventos, guia de turismo, serviços públicos e dança, por exemplo), licenciaturas (dança, educação profissional e matemática), cursos superiores de tecnologia (desenvolvimento de sistemas e gestão publica). O campus também oferecerá pós-graduação e formação continuada a trabalhadores.

    Assessoria de Imprensa da Setec
  • Nayra Leonel colecionou medalhas de ouro nas regionais do Norte (Foto: Comunicação/Ifam) Desde a última sexta-feira, 26, várias modalidades esportivas realizam suas últimas provas na etapa Norte dos Jogos dos Institutos Federais (JIFS), em Manaus. Receberam medalhas os finalistas de algumas categorias do atletismo, como o salto em altura, além de esportes como natação e xadrez. Na manhã desta segunda-feira, 29, a equipe masculina de futebol de campo do Instituto Federal do Pará (IFPA) venceu, pelo placar de 1x0, o time do Instituto Federal do Amazonas (Ifam), na final da categoria.

    A competição se encerra na próxima quarta-feira, 31, e alguns esportes, ainda na fase classificatória, se encaminham para as finais. São eles: basquete feminino e masculino; handebol feminino e masculino; voleibol masculino; futsal feminino e masculino, e voleibol de areia masculino e feminino. Os campeões de cada modalidade vão representar a região Norte na etapa nacional da competição, que acontecerá entre 5 e 9 de outubro, em Brasília.

    Um destaque do fim de semana foi a nadadora Nayra Leonel, de 17 anos, do Ifam. Medalha de ouro nos 50 metros livre, nos 200 metros medley, 50 metros borboleta e nos 4 por 50 metros medley feminino, a jovem estará em Brasília para brigar pela medalha nacional pelo Norte do país. Para a etapa de outubro, ela promete treinar com ainda mais intensidade. “O ritmo muda muito, porque no (campeonato) nacional a gente geralmente encontra pessoas mais capacitadas que no regional”, avalia.

    Para o coordenador da modalidade nos JIFS 2016, Gustavo Bernhard, o nível mostrado pelos atletas prevê competições ainda mais emocionantes na etapa final, que acontecerá em Brasília. “Eles estão no final de temporada, então isso pesa um pouco, voltaram do recesso com um peso maior de cansaço e sem muito ritmo de competição. Mas o nível está bom sim, estamos preparados para a fase nacional e agora vamos esperar bons resultados por lá”, garante.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A região noroeste do Rio Grande do Sul recebe oficialmente nesta sexta-feira, 7, o campus Santa Rosa do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha. A escola, sediada no município do mesmo nome, oferece, desde março, cinco cursos técnicos. Nos próximos semestres ofertará licenciaturas e cursos superiores de tecnologia. Participam do evento, às 16h, o secretário de educação profissional e tecnológica do MEC, Eliezer Pacheco, o reitor do Instituto Federal Farroupilha, Carlos Alberto Pinto da Rosa, e o prefeito do município, Orlando Desconsi.

    O Ministério da Educação investiu, na escola de Santa Rosa, R$ 4,9 milhões em infraestrutura, mobiliário e equipamentos. A unidade atende 245 estudantes em cursos técnicos de meio ambiente, agroindústria, venda, móveis e edificações, além de curso especial para apenados do presídio estadual da região.

    O campus Santa Rosa integra o plano de expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Desde 2005, já foram entregues aos gaúchos 12 escolas, com investimento superior a R$ 60 milhões. As unidades de Porto Alegre Restinga, Caxias do Sul, Osório, Bagé, São Borja e Venâncio Aires estão em obras. Com a expansão, o estado ganhou 3,5 mil vagas. Esse número, quando todas as unidades estiverem em pleno funcionamento, saltará para 22 mil.

    Assessoria de Imprensa da Setec

  • Nova tecnologia de inseminação faz melhorar o rebanho do SulPorto Alegre – As novas tecnologias e os avanços do setor agropecuário não se restringem às classes escolares no Instituto Federal do Rio Grande do Sul – Campus Sertão. Referência na região Sul pela tecnologia utilizada, o curso de inseminação artificial em bovinos, desenvolvido há 12 anos na instituição, já formou mais de 1.500 profissionais e disseminou a técnica para a melhoria genética do rebanho de todo o estado.


    São quatro edições por ano, com carga horária de 40 horas e 12 alunos cada. O Técnico em Agropecuária Vilmar Ulrich, junto aos coordenadores do curso, Professor Heitor José Cervo e o Médico Veterinário João Carlos Berton, são os instrutores.


    O curso atrai interessados de todos os municípios da região e de várias partes do estado. De acordo com o professor e instrutor Heitor José Cervo, o sucesso se deve à estrutura oferecida pelo campus, que além de todo o equipamento e instalações necessários para as aulas práticas e teóricas, também oferece alimentação e pousada, tudo por um custo bem inferior ao do mercado.


    O campus também é uma das poucas instituições que dispõem de manequins para simulação e de um plantel de animais de alta qualidade para o treinamento prático dos alunos.


    Promovido pela antiga Escola Agrotécnica Federal de Sertão, com o apoio do Senar, do Sindicato Rural e da empresa distribuidora de sêmen Lagoa da Serra, o curso tem o reconhecimento da Associação Brasileira de Inseminadores Artificiais (ASBIA) e segue os padrões da entidade.


    Pioneirismo – A ideia de expandir a técnica teve início em 1995, quando o médico veterinário João Carlos Berton ingressou na antiga Escola Agrotécnica Federal de Sertão, hoje campus Sertão do IFRS. “Constatei, logo na chegada, a precariedade da bovinocultura de leite da instituição, com animais mistos, de genética precária e acasalamento com monta natural”, recorda ele. “A partir desta percepção, iniciei o trabalho de melhoramento genético do rebanho com a inseminação artificial, otimizando a utilização de machos com excelentes condições zootécnicas”, conta o veterinário.


    Até então, segundo ele, a contribuição do melhoramento genético na produção leiteira, por meio da deposição de sêmen de touros introduzido no útero de fêmeas férteis, era limitada, pela falta de mão-de-obra especializada. Em 1997 teve início o curso de inseminação artificial para os alunos da escola, com o intuito de a que utilizassem em animais, aumentando a produtividade.


    A técnica foi tão bem aceita que os alunos pediram para que o curso fosse ministrado com periodicidade. A solicitação para sua implantação foi acatada pela direção da escola. Posteriormente foi estendido aos produtores rurais e profissionais (veterinários e zootecnistas). Mais tarde a Instituição recebeu apoio do Senar e da empresa fornecedora de sêmen testado Lagoa da Serra.


    Trabalho e renda – Na opinião do professor Heitor José Cervo, o curso é fundamental na disseminação da tecnologia de inseminação, antes restrita às cooperativas e grandes empresas. “Na área zootécnica, mais especificamente aves e suínos, a evolução acontece de forma rápida, sendo as duas as mais desenvolvidas do país, pela ação de grandes empresas”, avalia. Entretanto, explica o professor, a produção de leite ficava mais apoiada nas cooperativas e sua evolução produtiva – sanidade, nutrição, melhoramento genético e manejo – ficava a mercê dos produtores, com pouca capacidade de investimentos.


    Neste período em que o curso vem sendo realizado foram capacitadas mais de 1.500 pessoas, segundo Cervo. “Esses profissionais estão levando às diversas regiões do país esta técnica de melhoramento genético, gerando trabalho e renda. E o curso também contribui para a implantação cada vez maior da pecuária de leite no Rio Grande do Sul.”


    O Campus também está impulsionando a implementação de novas biotecnologias para aumentar a produtividade do rebanho, como a transferência de embriões em bovinos e ovinos, a inseminação artificial em tempo fixo em bovinos e ovinos, e o congelamento de sêmen de ovinos, informa o professor.

    Assessoria de Imprensa do IFRS

    Confira as notícias sobre os Institutos Federais

  • O movimento grevista dos professores chegou ao fim em 37 de 57 universidades federais como um todo ou apenas em alguns câmpus. Nesta quarta-feira, 12, as universidades federais de Uberlândia (UFU), Vale do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) e da Paraíba (UFPB) também decidiram pela volta. Das 59 instituições federais de educação superior, duas não aderiram às paralisações – as federais do Rio Grande do Norte (UFRN) e de Itajubá (Unifei).  

    Quanto aos institutos federais de educação, ciência e tecnologia, 37 decidiram encerrar o movimento por completo. Entre eles, o do Rio Grande do Norte, o único em que houve greve geral. Apenas quatro mantêm paralisação parcial.

    O Ministério da Educação tem acompanhado a volta das atividades acadêmicas ao receber e analisar o planejamento das instituições para a reposição dos dias parados. De acordo com o secretário de educação superior do MEC, Amaro Lins, instituições que oficialmente ainda não definiram, em assembleia, o fim da greve já estão retomando as aulas, segundo as próprias reitorias. “Independentemente de uma decisão formal dos sindicatos, temos percebido que a greve está em processo de encerramento e há ampla retomada das atividades em diversos cursos”, afirmou.

    O governo federal encerrou as negociações com os sindicatos dos docentes e com todas as outras categorias, pois a Lei Orçamentária Anual (LOA) foi encaminhada ao Congresso Nacional em 31 de agosto. Após o envio, o Congresso Nacional rejeita a inclusão de novos valores para questões salariais.

    Valorização— Na proposta de carreira dos professores das universidades e dos institutos federais, apresentada previamente às entidades representativas dos professores e enviada ao Legislativo, o governo busca a valorização da dedicação exclusiva e da titulação dos docentes. O aumento prevê o mínimo de 25% e o máximo de 40%, a serem aplicados nos meses de março de 2013 (50%), de 2014 (30%) e de 2015 (20%). Fica assegurado, portanto, reajuste mínimo de 13% a partir de março do próximo ano. Para a concessão do reajuste, o governo liberou, no orçamento, recursos de R$ 4,2 bilhões.

    Assessoria de Comunicação Social

    Leia o histórico da negociação

    Veja a situação do movimento nas universidades

    Veja a situação do movimento nos institutos federais

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    epublicada com atualizações de informações
  • Foto: Ricardo StuckertOs investimentos em educação, ao melhorar a qualidade da mão de obra do Nordeste, farão com que os municípios da região passem a ser mais assediados para a instalação de novas empresas. A previsão foi feita pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao inaugurar sete campi do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte, nesta quinta-feira, 20.

    Atualmente, o Rio Grande do Norte é o estado do Nordeste com maior número de escolas de educação profissional em funcionamento; são 14 no total, já contando com as unidades inauguradas nesta quinta. As novas escolas vão oferecer mais 8,4 mil vagas em cursos técnicos profissionalizantes, nos municípios de Caicó, Apodi, Macau, João Câmara, Pau dos Ferros, Santa Cruz e Ipanguaçu.

    “Quem estuda no instituto federal sabe que tem educação de qualidade, mas a instituição não pode ser uma ilha de excelência. Tem que servir de exemplo para outras escolas, inclusive da educação básica”, afirmou o ministro da Educação, Fernando Haddad. Ele também destacou que os alunos do instituto do Rio Grande do Norte estão entre os melhores do país no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

    O reitor da instituição, Belchior Rocha, lembrou que, até 2003, o Rio Grande do Norte tinha apenas cinco unidades, com menos de 5 mil alunos matriculados. “A entrega de nove escolas novas, sete delas hoje, é histórica no nosso estado”, ressaltou.

    Os campi de Apodi, Caicó, Macau, João Câmara, Pau dos Ferros e Santa Cruz começam a funcionar em setembro. Em cada um, o investimento é superior a R$ 5 milhões. Quando estiver em pleno funcionamento, cada escola atenderá 1,2 mil estudantes.

    A implantação dos campi potiguares faz parte do plano de expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Com investimentos de R$ 1,1 bilhão, estarão em funcionamento 214 campi de institutos federais até o fim do próximo ano. Desses, 82 já foram entregues. Só este ano, foram inauguradas 13 escolas, além das sete inauguradas nesta quinta-feira.

    Os campi— À exceção de Ipanguaçu, todos começam a funcionar em 8 de setembro e terão, como opção — menos o de Caicó —, a oferta de cursos de licenciatura.

    Ipanguaçu — Já atende 679 estudantes dos cursos técnicos de nível médio em agroecologia e de três modalidades diferentes de informática. A unidade também oferece o curso de licenciatura em química. Já foram contratados, por concurso público, 40 professores e 48 técnicos administrativos.

    Apodi— Receberá, inicialmente, 390 estudantes, que ingressarão nos cursos técnicos de nível médio em biocombustíveis e zootecnia. Também oferecerá licenciatura em química.

    Caicó — Receberá, inicialmente, 400 estudantes, que ingressarão nos cursos técnicos de nível médio em eletrotécnica e informática.

    Macau — Receberá, inicialmente, 350 estudantes, que ingressarão nos cursos técnicos de nível médio em química e recursos pesqueiros. Os estudantes também poderão cursar licenciatura em ciências biológicas.

    João Câmara — Receberá, inicialmente, 350 estudantes, que ingressarão nos cursos técnicos de nível médio em cooperativismo e informática. Oferecerá, também, licenciatura em física.

    Pau dos Ferros — Receberá, inicialmente, 350 estudantes, que ingressarão nos cursos técnicos de nível médio em alimentos e informática. Os estudantes também poderão cursar licenciatura em química.

    Santa Cruz — Receberá, inicialmente, 350 estudantes, que ingressarão nos cursos técnicos de nível médio em informática, refrigeração e climatização. A outra opção é a licenciatura em física. 

    Assessoria de Comunicação Social
  • Quatro campi do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Paraná foram inaugurados simultaneamente na tarde desta sexta-feira, 15. A solenidade foi realizada no novo campus de Telêmaco Borba, e reuniu prefeitos e diretores das novas unidades de ensino técnico de Paranavaí, Jacarezinho e Umuarama, todos municípios com menos de 100 mil habitantes, e distantes da capital, Curitiba. As aulas dos cursos técnicos gratuitos já começaram e atendem à demanda por profissionais nas empresas da região.

    Aluna há dois meses do curso técnico de informática no novo campus de Paranavaí, Josimara Lisboa contou as dificuldades de estudar numa cidade pequena do interior. “Quando terminei o ensino médio, percebi que não teria muitas oportunidades na minha cidade natal e resolvi, então, mudar-me para Paranavaí para trabalhar e estudar”, disse.

    A estudante de 23 anos ressaltou a importância da nova unidade de ensino profissional na formação de jovens da região. “Dia após dia, neste espaço educativo, estamos, juntos, buscando a concretização de nosso sonho de, ao final dos dois anos de curso, ampliar nossas possibilidades pessoais e profissionais e dar continuidade à formação técnica recebida.”

    Juntos, os novos campi abriram este ano 14 cursos técnicos e 680 vagas. A previsão para 2011 é de que terão 23 cursos e 970 vagas. Coube ao ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, explicar a ausência do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e do ministro da Educação, Fernando Haddad. O tempo chuvoso impediu a aterrissagem do avião, que precisou retornar para São Paulo. Segundo o ministro, serão investidos de R$ 12 a R$ 13 bilhões nos 214 novos institutos federais de educação em todo o Brasil.

    O reitor em exercício do Instituto Federal do Paraná, Luiz Gonzaga de Araújo, lembrou que o estabelecimento de 131 anos já formou mais de 15 mil técnicos na modalidade a distância. São 327 salas para as aulas não presenciais. “Com essas quatro novas escolas que estamos inaugurando hoje, chegaremos a 16 unidades do Instituto Federal do Paraná. E a nossa meta é chegar a 32 unidades como essas”, anunciou o governador do Paraná, Orlando Pessuti.

    O campus de Paranavaí tem 160 alunos matriculados nos cursos de eletromecânica, alimentos e informática. Umuarama abriu 160 vagas nos cursos de agronegócio, informática e design de móveis. Jacarezinho matriculou 160 estudantes nos cursos de eletromecânica, alimentos e informática. E Telêmaco Borba abriu 200 vagas em cursos de eletromecânica, florestas, programação de jogos digitais, informática e móveis.

    A estrutura física de cada campus tem 2.620 metros quadrados de área construída, 14 salas de aula, laboratórios de física, química e biologia, cantina, guarita e espaços de apoio pedagógico. Para construir os espaços, o governo federal já investiu até agora R$ 16,4 milhões.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Rosângela Ximenes, moradora do agreste pernambucano e mãe de dois filhos já adultos, está ansiosa para que os próximos três dias passem rápido. Na próxima segunda-feira, 30, ela retorna à sala de aula para prosseguir com o que parou desde menina: os estudos. Rosângela conseguiu uma vaga no novo campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE), em Caruaru, e vai estudar junto com um de seus filhos.

    O campus foi inaugurado nesta sexta-feira, 27, pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o ministro da Educação, Fernando Haddad. Além do instituto, os dois inauguraram a primeira etapa do campus Agreste da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), também localizado na cidade de Caruaru.

    “O saber dá a oportunidade de crescer na vida. O estudo hoje significará a independência amanhã”, disse o presidente, ao discursar para os alunos presentes à cerimônia de inauguração das instituições. Lula destacou o momento de redução das desigualdades que o Brasil e o Nordeste vivem. “O Nordeste sempre foi lembrado por ter menos doutores, pesquisadores, mestres, universidades e jovens na escola e por ter mais desnutrição, mortalidade infantil e analfabetismo. Hoje, isso está mudando”.

    Na opinião do ministro Fernando Haddad, o país vive uma mudança de patamar no que se refere à educação. “Já existe um novo paradigma para as políticas educacionais”, disse. Haddad ainda lembrou que todas as ações propostas no Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) foram cumpridas. “A educação entrou na agenda de prioridades da nação.”

    UFPE – O campus do Agreste foi o primeiro da UFPE implantado no interior do estado. Iniciou suas atividades em março de 2006, em instalações provisórias. Agora, com as instalações definitivas, a instituição terá condições de receber mais alunos. Hoje, o campus possui 1.279 matrículas em nove cursos: administração, ciências econômicas, design, engenharia civil, engenharia de produção, pedagogia e licenciaturas em física, química e matemática.

    As obras inauguradas na universidade se referem a 13 blocos, com dois pavimentos cada, construídos numa área total de 8,6 mil m². Os blocos abrigam 40 salas de aula, 14 laboratórios, 20 salas de professores, secretarias de núcleo, biblioteca, diretoria, administração, almoxarifado, cantina e setor de cópias. Foram investidos no campus R$ 28,2 milhões.

    Educação profissional – O campus Caruaru do Instituto Federal de Pernambuco também tem o objetivo de melhorar as condições de vida e a formação dos pernambucanos e, com isso, contribuir para o desenvolvimento da região. Os cursos ofertados procuram atender à demanda local e qualificar a mão de obra.

    Já foram ofertadas, este ano, 240 vagas em três cursos técnicos: edificações, mecatrônica e segurança do trabalho. A previsão é de que, até 2012, quando a unidade estiver em pleno funcionamento, estejam matriculados 1,2 mil alunos em oito cursos. Até agora, o campus tem oito salas de aula e 18 laboratórios. O investimento realizado foi de R$ 3,6 milhões.

    Assessoria de Comunicação Social
  • O Instituto Federal Goiano – Campus Morrinhos realiza nesta sexta-feira, 26, em suas instalações, seu 11º Dia de Campo, ocasião em que serão apresentados experimentos e tecnologias na produção de espécies como milho para grãos e para silagem, soja, sorgo, milheto, girassol e algodão, além de novas culturas.

    O evento é considerado de grande importância para o meio agrícola da região sul de Goiás, pois cria a oportunidade para que empresas ligadas ao ramo apresentem para produtores, estudantes e comunidade em geral novas tendências de mercado e insumos que geram melhor custo-benefício para o produtor agrícola.

    Em sua 11ª edição, o Dia de Campo já serviu de referência para muitos agricultores que, obtendo novos conhecimentos, implantaram tecnologias em suas lavouras e obtiveram sucesso. Por isso, eles sempre aguardam com ansiedade a chegada de mais um evento.

    A edição de 2009 registrou público médio de 1,2 mil pessoas, entre alunos da instituição e de escolas da região, produtores rurais, empresários, autoridades políticas e populares. Para 2010, a organização espera ainda mais participantes.

    Assessoria de imprensa do Instituto Federal Goian


  • Dilma espera que o país forme quadros capazes de atender setores de alta tecnologia. (Foto: Wanderley Pessoa)A abertura de 250 mil vagas de ingresso nas universidades federais e de 600 mil matrículas nos institutos federais de educação, ciência e tecnologia, em 2014, é um dos resultados que a presidenta da República, Dilma Rousseff, espera alcançar com a terceira fase da expansão universitária e profissional, anunciada nesta terça-feira, 16.

    O acesso à educação e ao conhecimento, segundo a presidenta, deve ser maciço, inclusivo e sistemático, para que jovens e trabalhadores possam dele se beneficiar em todos os recantos do país. O esforço do governo federal, na sua visão, busca superar décadas de atraso e preparar a nação para o futuro.

    “Em dois anos, só a Petrobrás vai gerar uma demanda de 230 mil técnicos em petróleo e gás”, explicou Dilma. Mas o Brasil, avisou, também precisa de quadros preparados para atender setores internacionais de alta tecnologia que estão aqui chegando.

    A terceira etapa da expansão da educação superior compreende a criação de quatro universidades federais que serão instaladas no Pará, no Ceará e na Bahia e a abertura de 47 câmpus universitários. Desses câmpus, 20 serão instalados até 2012 e os outros 27, até 2014. Já a expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica terá 208 novas unidades, distribuídas em municípios dos 26 estados e no Distrito Federal.

    Para executar o programa, o governo federal vai investir cerca de R$ 7 milhões por unidade de educação profissional e R$ 14 milhões no caso de câmpus universitário. Segundo o ministro da Educação, Fernando Haddad, esse é o valor mínimo para iniciar as atividades.

    De acordo com Haddad, as novas universidades, os câmpus e as unidades de educação profissional que começam a ser construídos no governo de Dilma Rousseff atendem critérios técnicos de reparação de uma injustiça histórica de muitas décadas, que isolou populações do acesso à educação e ao conhecimento.

    “A terceira fase da expansão universaliza o atendimento aos Territórios da Cidadania”, explicou, “que são áreas de concentração populacional com pouco acesso aos bens mais necessários.”

    Segundo Haddad, dos 120 territórios da cidadania, 117 serão atendidos agora. Os três restantes, que têm população menor, serão incluídos na próxima etapa. O G 100, grupo que reúne 103 cidades com mais de 80 mil habitantes e menos de R$ 1 mil de investimento per capita por ano, também será beneficiário da expansão. Segundo o ministro, 83 cidades do G 100 estão incluídas. “Promover a educação, a saúde, a cultura, somando esforços de diversos ministérios, foi o caminho escolhido pelo governo federal para erradicar a pobreza.”

    Critérios– Para definir o número de câmpus universitários e de escolas de educação profissional por estado, o governo federal orientou-se por uma série de critérios, entre os quais estão os baixos índices de desenvolvimento da educação básica (Ideb) e a porcentagem de jovens de 14 a 18 anos nas séries finais do ensino fundamental. Na escolha dos municípios a serem contemplados, considerou a universalização do atendimento aos territórios da cidadania, a alta porcentagem de extrema pobreza, municípios ou microrregiões com população acima de 50 mil habitantes e os municípios com arranjos produtivos locais (Apl).

    Ionice Lorenzoni

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  • Barretos e Araraquara (SP) – Com cinco cursos em funcionamento e 320 alunos nas salas de aula desde agosto, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo recebeu oficialmente nesta quinta-feira, 28, dois campi nas cidades de Barretos e Araraquara.

    As obras foram entregues pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, ao reitor do instituto, Arnaldo Augusto Borges. Para construir a infraestrutura física dos campi nesses municípios, viabilizar a contratação de professores e servidores administrativos, além de equipá-los, o Ministério da Educação investiu R$ 10,5 milhões.

    Haddad observou que, com a interiorização da educação profissional e tecnológica em todas as unidades da Federação, os institutos, que já desempenham o papel de interlocução com os arranjos produtivos locais, devem ampliar essa função. A interlocução constante, explicou, vai orientar a formação da mão de obra para os setores produtivos, qualificar jovens e trabalhadores adultos e, como consequência, aumentar as oportunidades de emprego, renda e riquezas.

    O Campus de Barretos tem 5,3 mil metros quadrados de área construída e abriu os cursos técnicos em agronegócios, eventos e manutenção e suporte de informática; o de Araraquara tem 3,8 mil metros quadrados e começou as aulas com os cursos técnicos mecânica e informática. No primeiro semestre de 2011, cada campus abrirá 300 vagas.

    Com a entrega dos dois campi, o Instituto Federal de São Paulo tem 21 unidades em funcionamento e outras seis em obras nas cidades de Avaré, Campinas, Hortolândia, Presidente Epitácio, Registro e Votuporanga.

    Outras ações – Em Araraquara, o ministro Fernando Haddad visitou a Escola Municipal de Ensino Fundamental Gilda Rocha Melo e Souza, que é parceira do programa Escola Técnica Aberta do Brasil (E-Tec) desenvolvido pelas secretarias de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) e de Educação a Distância (Seed) do MEC. Atualmente estudam na Escola Gilda Rocha 200 jovens e adultos em cursos técnicos de nível médio da E-Tec Brasil.

    Em maio deste ano, a escola abriu 70 vagas em cursos para o segundo semestre e recebeu mais de 500 inscrições. Para o ministro, a procura demonstra o valor que a comunidade de Araraquara atribui a essa oportunidade de qualificação.

    Em Barretos, Haddad destacou a abrangência das ações do governo federal em andamento no município: a cidade tem um polo da Universidade Aberta do Brasil (UAB) atendido pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), que oferece licenciaturas e graduação em outras áreas; e o ministério analisa dois projetos de construção de creches pelo programa Proinfância encaminhados pela prefeitura local.

    Rodrigo Dindo
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