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  • A Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI) divulgou nesta quarta-feira, 17, o resultado da primeira fase de seleção dos projetos do Prêmio Vivaleitura 2008. Entre os 1.898 inscritos, a comissão julgadora selecionou 41 concorrentes, entre os quais serão escolhidos os 15 finalistas.

    O anúncio dos finalistas será feito em 1º de outubro e a entrega do prêmio em 12 de novembro, em São Paulo, aos três vencedores, um por categoria. Os ganhadores serão conhecidos no dia da premiação e cada um receberá R$ 30 mil. O Vivaleitura é uma promoção conjunta dos ministérios da Educação  e da Cultura, a coordenação é da OEI, e o patrocínio da Fundação Santillana, da Espanha.

    O prêmio seleciona projetos de incentivo à leitura em três categorias: “Bibliotecas Públicas, Privadas e Comunitárias”, “Escolas Públicas e Privadas” e “ONGs, pessoas físicas, universidades/faculdades e instituições sociais”. Entre os objetivos da iniciativa estão melhorar o acesso dos cidadãos à leitura, valorizar o livro como instrumento de cultura e apoio à criação e produção de obras literárias no país.

    Dados da OEI, que coordena o Vivaleitura, mostram que o prêmio recebeu este ano 1.898 inscrições, sendo que a maior participação foi das escolas, que apresentaram mais de 1 mil trabalhos. A categoria bibliotecas públicas, privadas e comunitárias recebeu 166 projetos; as escolas públicas e privadas, 1.095; a categoria pessoas físicas, universidades e instituições, 637. De acordo com a gerente de projetos da OEI, Telma Teixeira da Silva, a comissão julgadora destacou nesta etapa 41 propostas em reconhecimento ao alto nível das experiências relatadas.

    Telma chama a atenção para a abrangência nacional que o prêmio alcançou e também para a participação de municípios distantes dos grandes centros.  Escolas, bibliotecas, universidades e pessoas físicas dos 26 estados e do Distrito Federal mostraram o que estão fazendo para incentivar e promover a leitura. Entre os estados que mais enviaram projetos estão São Paulo com 353; Minas Gerais, 203; Rio Grande do Sul, 179; Rio de Janeiro, 175; Paraná, 141, e Bahia, 114. Do interior, o prêmio registrou projetos de cidades como Pomerode (SC), Pau dos Ferros (RN), Iracema (RR) e Serra Pelada (PA).

    A página eletrônica do prêmio traz os 41 projetos, seus autores e títulos das experiências.

    Ionice Lorenzoni

  • Foto: Wanderley PessoaEscolas, bibliotecas e instituições podem participar da segunda edição do Prêmio VivaLeitura que, em 2007, vai distribuir R$ 75 mil aos vencedores. As inscrições estão abertas até 9 de julho. Promoção dos ministérios da Educação e da Cultura e da Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), o prêmio é um estímulo ao desenvolvimento do hábito da leitura entre crianças, jovens e adultos. O VivaLeitura tem o patrocínio da Fundação Santillana, da Espanha.

    O concurso está dividido em três categorias: bibliotecas públicas, privadas e comunitárias; escolas públicas e privadas; e sociedade que compreende empresas, organizações não-govertitle_aliasntais, pessoas físicas, universidades e instituições sociais. O primeiro colocado em cada categoria receberá R$ 25 mil. O prêmio tem quatro objetivos: democratizar o acesso à leitura; fomentar a leitura e a formação do cidadão; valorizar o livro e a leitura; e apoiar a criação e a produção literárias.

    Entre os critérios para seleção dos projetos, têm peso os quesitos originalidade, abrangência da atividade, recursos utilizados, dinamismo e promoção da cidadania, duração dos resultados alcançados. As inscrições, gratuitas, podem ser feitas pela internet na página eletrônica do prêmio ou por carta registrada para Prêmio VivaLeitura, caixa postal 710377, CEP 03410-970 – São Paulo (SP).

    Sucesso — Na primeira edição, em 2006, o VivaLeitura recebeu 3.031 projetos de todo o país. Na categoria bibliotecas foram 161 trabalhos; escolas, 1.351; e pessoas e instituições, 1.519. VivaLeitura é o nome dado no Brasil ao Ano Ibero-Americano da Leitura, comemorado em 21 países das Américas e da Europa desde 2005. No Brasil, além do prêmio, os ministérios da Educação e da Cultura instituíram, em 11 de agosto de 2006, o Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL) como política de Estado, que visa assegurar o acesso ao livro e à leitura a todos os brasileiros e a formar uma sociedade de leitores. O PNLL tem duração de três anos, 2006-2008.

    Ionice Lorenzoni

  • São 15 os projetos finalistas do Prêmio VivaLeitura 2006. São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro inscreveram o maior número de trabalhos, mas todas as regiões do País enviaram projetos e estão entre os finalistas. Em 13 de novembro, serão divulgados os três escolhidos, que receberão R$ 25 mil, um por categoria.

    Patrocinado pela Fundação Santillana, da Espanha, o prêmio é uma iniciativa do Ministério da Cultura (MinC), do Ministério da Educação (MEC) e da Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI) e integra o Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL).

    Este ano, em sua primeira edição, o concurso registrou a inscrição de 3.031 trabalhos em três categorias: pessoas físicas, universidades e instituições da sociedade civil (50%); escolas públicas e privadas (45%); e bibliotecas públicas, privadas e comunitárias (5%). A lista dos finalistas divulgada nesta segunda-feira, 30, é a seguinte:

    Categoria 1: Bibliotecas públicas, privadas e comunitárias
    Biblioteca Espumas Flutuantes – Angra dos Reis (RJ)
    Biblioteca Paulo Freire – Salvador (BA)
    Elaboração de Livro pela Comunidade – Rio de Janeiro (RJ)
    Projeto de Modernização do Sistema Municipal de Bibliotecas Públicas de Guarulhos – Guarulhos  (SP)
    Projeto Jegue-Livro – Alto Alegre do Pindaré (MA)

    Categoria 2: Escolas públicas e privadas
    Aprender a Ler e Ler para Aprender: o Ensino da Matemática Centrado na Inclusão Social pelo Domínio da Língua – São Luís (MA)
    Cordel: Rimas que Encantam – São Gonçalo do Amarante (CE)
    Meu Broto de Leitura... Leitura de Histórias, Contos e Poesias... Para Bebês – Marília (SP)
    Livro Vivo: Vamos Ler – Manaus (AM)
    Viva Leitura (Escola da Vila) – São Paulo (SP)

    Categoria 3: Universidades, pessoas físicas e instituições da sociedade
    Clube da Leitura – Pirapora (MG)
    Leia Brasil – Rio de Janeiro (RJ)
    Liberdade pela Escrita – Porto Alegre (RS)
    Projeto Progresso na Leitura – Sobral (CE)
    Projeto Vitrine – São Paulo (SP)

  • Foi divulgada na quarta-feira, 1º, a relação dos finalistas do Prêmio Vivaleitura 2008. Entre os 1.898 inscritos, a comissão julgadora selecionou, na primeira fase, 41 concorrentes, dos quais saíram 15 finalistas. A proposta do prêmio é estimular, fomentar e reconhecer as melhores experiências que promovam a leitura.

    São cinco trabalhos escolhidos em três categorias: bibliotecas, escolas e experiências desenvolvidas por pessoas físicas, organizações não-governamentais, universidades/faculdades e instituições. Outros quatro projetos, de empresas ou instituições que se destacaram na promoção da leitura, receberão menção honrosa. Os vencedores de cada uma das categorias serão anunciados na festa de entrega do prêmio, no dia 12 de novembro, em São Paulo. Cada um receberá R$ 30 mil.

    O prêmio, promovido pelos ministérios da Educação e da Cultura, coordenado pela Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI) e patrocinado pela Fundação Santillana, da Espanha, seleciona projetos de incentivo à leitura. Entre os objetivos da iniciativa estão melhorar o acesso dos cidadãos à leitura, valorizar o livro como instrumento de cultura e apoiar a criação e produção de obras literárias no país.

    Segundo dados da OEI, do total das inscrições, as escolas tiveram a maior participação. A categoria bibliotecas públicas, privadas e comunitárias recebeu 166 projetos; as escolas públicas e privadas, 1.095; a categoria pessoas físicas, universidades e instituições, 637.

    A gerente de projetos da OEI, Telma Teixeira da Silva, chama a atenção para a abrangência nacional que o prêmio alcançou e também para a participação de municípios distantes dos grandes centros. Entre os estados que mais enviaram projetos estão São Paulo com 353; Minas Gerais, 203; Rio Grande do Sul, 179; Rio de Janeiro, 175; Paraná, 141, e Bahia, 114. Do interior, o prêmio registrou projetos de cidades como Pomerode (SC), Pau dos Ferros (RN), Iracema (RR) e Serra Pelada (PA).

    Assessoria de Comunicação Social

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    Vivaleitura vai distribuir R$ 90 mil

  • Emanuele Schwab, aluna da Escola Estadual Padre Cristóforo Myskiv, município de Prudentópolis (PR), lê um livro por semana. Tem semana que ela lê até mais.  Em 2007, Emanuele cursava a 8ª série. (Foto: João Bittar)A partir desta segunda-feira, 16, escolas, bibliotecas e outras instituições podem inscrever, até 8 de julho, projetos que incentivem e desenvolvam a leitura entre crianças, jovens e adultos. O  Prêmio Vivaleitura, agora na terceira edição, vai distribuir R$ 90 mil aos vencedores.

    Até o dia 13 último, a coordenação do prêmio recebeu 269 inscrições, de 24 estados. São Paulo, com 50 projetos, é o que apresentou o maior número. O prêmio tem os objetivos de democratizar o acesso e fomentar a leitura e a formação do cidadão, valorizar o livro e apoiar a criação e a produção literárias.

    O Vivaleitura é uma promoção conjunta dos ministérios da Educação e da Cultura e da Organização dos Estados Ibero-Americanos para Educação, Ciência e Cultura (OEI), com o patrocínio da Fundação Santillana, da Espanha. O Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed) e a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) apóiam a iniciativa.

    Cada um dos vencedores receberá R$ 30 mil. Os inscritos concorrerão nas categorias bibliotecas públicas, privadas e comunitárias; escolas públicas e privadas e sociedade, que compreende empresas, organizações não-governamentais, pessoas físicas, universidades e instituições sociais.

    O prêmio foi criado como parte do Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL). Vivaleitura é o nome dado no Brasil ao Ano Ibero-Americano da Leitura, comemorado em 21 países das Américas e da Europa desde 2005. No Brasil, em 11 de agosto de 2006, o PNLL tornou-se política de Estado para assegurar o acesso ao livro e à leitura a todos os brasileiros e a formar uma sociedade de leitores. Nas edições de 2006 e 2007, concorreram ao prêmio mais de cinco mil trabalhos, com a participação de todos os estados.

    O regulamento e a ficha de inscrição estão disponíveis na página eletrônica do prêmio. As inscrições, gratuitas, podem ser feitas pela internet ou por carta registrada, com aviso de recebimento, para o endereço Prêmio Vivaleitura, Caixa Postal 71.037-7, CEP 03410-970, São Paulo (SP).

    Mais informações pelo telefone 0800-7700987.

    Ionice Lorenzoni

  • A primeira edição do Prêmio VivaLeitura, promoção conjunta dos ministérios da Educação (MEC) e da Cultura (MinC), recebeu 2.972 inscrições. O valor total do prêmio, de R$ 75 mil, será dividido entre as categorias: bibliotecas públicas, privadas e comunitárias; escolas públicas e privadas; e pessoas físicas, universidades e instituições.

    O prêmio, que tem o objetivo de estimular e fomentar a leitura e a formação educacional e reconhecer as boas práticas de leitura no país, é coordenado pela Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI) e conta com o patrocínio da Fundação Santillana, da Espanha.

    Segundo a gerente do prêmio, Lúcia Jurema Figueiroa, de julho a agosto, os trabalhos passarão por três fases de seleção. A primeira vai verificar a compatibilidade dos projetos em relação ao regulamento. A segunda escolherá 15 finalistas, cinco por categoria. E a última, que será feita por uma equipe de sete especialistas indicados pelo MEC e pelo MinC, definirá os três vencedores.

    Certificado – A gerente do prêmio explica que os 2.972 inscritos ao VivaLeitura receberão um certificado de participação, os 15 melhores ganharão um troféu e os três vencedores, o prêmio de R$ 25 mil. A data da premiação será definida pelos ministérios da Educação e da Cultura.

    Ionice Lorenzoni

  • O balanço preliminar da organização do Prêmio Vivaleitura indica que 1.724 projetos concorrem aos R$ 90 mil que serão distribuídos entre três categorias. Os projetos postados nos Correios com data  até 25 de julho, último dia da inscrição, que chegarem à organização neste mês também concorrem.

    As escolas públicas e privadas têm a maior representação entre as 1.724 experiências inscritas. Na categoria escolas, concorrem 972 trabalhos; na categoria sociedade (que compreende empresas, ONGs, pessoas físicas, universidades e instituições sociais), 597; e as bibliotecas públicas, privadas e comunitárias, 155.

    O primeiro colocado de cada categoria receberá R$ 30 mil. A divulgação dos finalistas está programada para a segunda quinzena de setembro e a entrega dos prêmios será em 12 de novembro, em São Paulo (SP). O prêmio tem entre seus objetivos melhorar o acesso dos cidadãos à leitura, valorizar o livro como instrumento cultural e apoiar a criação e a produção de obras literárias.

    O Prêmio Vivaleitura é uma promoção conjunta dos ministérios da Educação e da Cultura e da Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), com o patrocínio da Fundação Santillana, da Espanha. O Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed) e a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) apóiam a iniciativa.

    Ionice Lorenzoni

  • Os ministérios da Educação (MEC) e da Cultura (MinC) e o Vivaleitura, em parceria com a Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI), lançaram na 19ª Bienal do Livro o Prêmio Vivaleitura. O objetivo é dar continuidade à mobilização para aumentar os índices de leitura no Brasil, iniciada por ocasião das comemorações do Ano Ibero-Americano da Leitura. As inscrições, gratuitas, vão até o dia 15 de junho.

    O prêmio reconhecerá as experiências de fomento à leitura e à formação educacional implementadas por bibliotecas, escolas, órgãos públicos, ONGs e comunidade em geral. A premiação, que será concedida anualmente a partir de 2006, está assegurada por pelo menos dez anos, prorrogáveis por mais dez.

    Uma comissão tripartite – MEC/MinC/OEI – elaborou o regulamento e os critérios de participação e premiação. Ficará a cargo da OEI implementar, coordenar e executar o Prêmio Vivaleitura, que compreende a gestão técnica, administrativa, orçamentária, financeira, contábil e patrimonial da premiação.

    Serão premiados projetos nas categorias bibliotecas públicas, privadas e comunitárias, escolas públicas e privadas e pessoas físicas, universidades e instituições da sociedade que desenvolvam trabalhos na área de leitura. A comissão julgadora vai levar em conta a originalidade do projeto, o impacto na construção da cidadania, os recursos utilizados, a pertinência e a abrangência da ação na comunidade, a duração e os resultados alcançados, entre outros critérios. Em cada categoria, os vencedores receberão um prêmio de R$ 25 mil. Cada participante, pessoa física ou jurídica, pode concorrer com até três trabalhos.

    As inscrições podem ser feitas com o envio de carta registrada, com aviso de recebimento endereçado a: Prêmio Vivaleitura 200 - Caixa Postal 710377 - CEP 03410-970 – São Paulo (SP). Mais informações pelo telefone 0800-7700987.

    Myrian Pereira

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    Mais de três mil trabalhos, de todos os estados, participam da primeira edição do Prêmio VivaLeitura, promoção conjunta dos ministérios da Educação e da Cultura, que vai distribuir R$ 75 mil aos vencedores. O prêmio é coordenado pela Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI) e o patrocínio é da Fundação Santillana, da Espanha.

    Concorrem 3.030 projetos divididos em três categorias: 161 são do item bibliotecas públicas e privadas; 1.350 na categoria escolas públicas e privadas; e 1.519 de universidades, instituições da sociedade civil e pessoas físicas. Os vencedores de cada categoria receberão R$ 25 mil.

    Os projetos serão avaliados até 31 de agosto. No dia 1º de setembro, o Comitê do Prêmio VivaLeitura, composto pelos promotores e parceiros, divulga os 15 finalistas, cinco por categoria. Na última etapa, um júri formado por sete especialistas nas áreas da leitura, livro e literatura, representando as cinco regiões do país, escolherá os três vencedores que serão conhecidos no dia da premiação. A entrega do prêmio, anuncia a assessoria técnica da OEI no comitê, Telma Teixeira da Silva, está prevista para 13 de novembro.

    O prêmio tem quatro objetivos: democratizar o acesso à leitura de crianças, jovens e adultos; fomentar a leitura e a formação do cidadão; valorizar o livro e a leitura; apoiar a criação e a produção literárias. VivaLeitura é o nome dado no Brasil ao ano Ibero-Americano da Leitura, comemorado em 21 países das Américas e da Europa desde 2005.

    No Brasil, além do prêmio, os ministérios da Educação e da Cultura instituíram, em 11 de agosto deste ano, o Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL) como política de Estado, que visa assegurar o acesso ao livro e à leitura a todos os brasileiros e formar uma sociedade de leitores.

    O PNLL tem duração de três anos – 2006-2008 – e constitui um conjunto de projetos, ações, programas, atividades e eventos na área do livro, leitura, literatura e bibliotecas a serem empreendidos pela União, estados e municípios, iniciativa privada e organizações não-governamentais. Mais informações podem ser obtidas na página eletrônica do PNLL.

    Repórter: Ionice Lorenzoni

  • A Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI) anunciou esta semana os 15 finalistas da segunda edição do Prêmio VivaLeitura, promoção conjunta dos ministérios da Educação e da Cultura, que vai distribuir R$ 75 mil aos vencedores. O prêmio é coordenado pela OEI e o patrocínio é da Fundação Santillana, da Espanha.

    Os classificados em cada uma das três categorias participam, em 30 de outubro, no Teatro Nacional Cláudio Santoro, em Brasília, da solenidade de premiação. Também no dia 30, serão conhecidos os três vencedores, um por categoria, que ganharão R$ 25 mil cada; um quarto trabalho receberá menção honrosa; e os 15 finalistas ganharão a viagem a Brasília e troféus de participação.

    O tema do VivaLeitura 2007 trata da formação de mediadores de leitura. A OEI recebeu 1.855 trabalhos divididos em três categorias: 168 do item leitura nas bibliotecas; 1.111, leitura nas escolas; e 576, leitura nas universidades. Os trabalhos finalistas são de São Paulo (3), Rio de Janeiro (3), Minas Gerais (2), Paraná (2) e Distrito Federal, Ceará, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Acre com um cada.

    O Prêmio VivaLeitura é uma ação interministerial integrante do Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL), que tem vigência até 2008. O objetivo é estimular, fomentar e reconhecer experiências relacionadas à leitura, e a iniciativa tem o apoio do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).

    Manoela Frade, com informações da OEI

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) encerra, no próximo dia 13, o período de inscrições ao Prêmio Capes de Teses. Esta é a segunda edição da premiação, criada com o objetivo de premiar, anualmente, as melhores teses de doutorado aprovadas nos cursos reconhecidos pelo Ministério da Educação. As teses devem ser encaminhadas à Capes pelas pró-reitorias de pós-graduação.

    O Prêmio Capes é concedido em cada uma das áreas do conhecimento que tem um representante de área nomeado pela agência. As teses premiadas nessa modalidade são automaticamente inscritas para o Grande Prêmio Capes de Teses, que seleciona três ganhadores, um de cada conjunto de grandes áreas.

    Segundo a coordenadora de Estudos e Divulgação Científica da Capes, Isabel Canto, "as premiações são formas de resgate da excelência acadêmica, valorização dos pesquisadores brasileiros e estímulo à inovação das teses".

    A cada ano, três cientistas são escolhidos para dar nome aos títulos do Grande Prêmio. A edição 2007, que corresponde às teses defendidas em 2006, homenageia Johanna Döbereiner, Lobo Carneiro e Celso Furtado.

    Cientistas homenageados — A engenheira agrônoma Johanna Döbereiner (1924-2000), que desenvolveu estudos sobre a fixação biológica do nitrogênio no solo, dá nome ao Grande Prêmio voltado ao conjunto das grandes áreas de ciências biológicas, ciências da saúde e ciências agrárias. O engenheiro civil Fernando Luiz Lobo Barboza Carneiro (1913-2001), que exerceu papel fundamental na elaboração e aprovação da Lei do Petróleo, que garantiu a criação da Petrobras, é o homenageado do Grande Prêmio que abrange o conjunto das grandes áreas de engenharias e ciências exatas e da terra. E o economista Celso Furtado (1920-2004), um dos mais destacados intelectuais do país no século 20, recebe a homenagem do Grande Prêmio que engloba o conjunto das grandes áreas de ciências humanas, lingüística, letras e artes e ciências sociais aplicadas e na área de ensino de ciências.

    Premiação — O autor da tese premiada com o Prêmio Capes receberá certificado, medalha e bolsa de pós-doutorado nacional com duração de um ano. O orientador do trabalho receberá auxílio equivalente a uma participação em congresso nacional, ou igual soma de recursos aplicável no custeio de projeto aprovado pela Capes.

    O autor da tese ganhadora do Grande Prêmio receberá certificado, medalha e bolsa de pós-doutorado internacional de um ano. E o orientador receberá auxílio equivalente a uma participação em congresso internacional, ou igual soma de recursos aplicável no custeio de projeto aprovado pela Capes. Nas duas modalidades, os programas em que foram defendidas as teses vencedoras receberão distinção. Para saber mais sobre essa premiação acesse a Portaria nº 131/2006 da Capes. (Assessoria de Imprensa da Capes)

  • O Ministério da Educação lançou em Brasília dois prêmios de incentivo à produção de pesquisas, livros, vídeos e brinquedos voltados para temáticas raciais. O anúncio foi feito pelo secretário de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), Ricardo Henriques, ao participar da mesa-redonda “Diálogo sobre políticas culturais na América e no Caribe”, na 1ª Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial, que termina no sábado, 2 de julho.

    Também, integrando a agenda positiva do MEC, pontuada por 40 ações de valorização da diversidade étnico-racial, o ministério, em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), lança a publicação “Educação anti-racista: caminhos abertos pela Lei Federal nº 10.639/03”, da coleção “Educação para Todos”. E reedita o livro “Superando o Racismo na Escola”.

    Para Ricardo Henriques, tanto os prêmios como os livros fazem parte do processo de cumprimento da Lei 10.639, que prevê o ensino da cultura negra e história africana nas escolas. “O processo de implementação da Lei nº 10.639 se dará por meio da formação de professores, desenvolvimento de material didático e mudança de currículos. Também, é fundamental a formação de gestores e envolvimento de municípios e estado. Todas essas ações já estão em curso dentro do MEC, de forma sistemática e integrada”, disse o secretário.

    Repórter: Sonia Jacinto

  • Os vencedores do Prêmio Capes de Tese e do Grande Prêmio Capes de Tese receberão a premiação no mês de novembro. Os prêmios são concedidos pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC). Segundo a coordenadora de Estudos e Divulgação Científica da Capes, Isabel Canto, os trabalhos inscritos já estão em fase final de avaliação. “Os premiados serão informados por meio de comunicado da agência e a relação estará na página eletrônica da Capes”, informa.

    O Prêmio Capes de Tese será concedido a cada uma das áreas do conhecimento que tem um representante nomeado pela Capes. As teses premiadas nesta modalidade foram automaticamente inscritas para o Grande Prêmio Capes de Tese, que vai escolher três teses, uma de cada conjunto de grandes áreas. O primeiro conjunto engloba ciências biológicas, ciências da saúde e ciências agrárias; o segundo, engenharias e ciências exatas e da terra; e o terceiro, as áreas de ciências humanas, lingüística, letras, artes e ciências sociais aplicadas e na área de ensino de ciências.

    As pró-reitorias tiveram papel fundamental na escolha interna dos participantes, ao fazer a primeira indicação dos trabalhos concorrentes. A proposta de criação dos prêmios Capes foi encaminhada pelo integrante do Conselho Técnico Científico (CTC) e representante da área de ciências agrárias 1, José Oswaldo Siqueira. Para ele, as idéias básicas de sua proposta são buscar a ampliação do ambiente acadêmico nos programas de pós-graduação, proporcionando um mecanismo oficial de reconhecimento, e contribuir para aumentar a visibilidade das ações positivas e indutoras da Capes na pós-graduação brasileira.

    Prêmios – Os dois prêmios concederão diploma, medalha e bolsa de pós-doutorado nacional (Prêmio Capes de Tese) e internacional (Grande Prêmio Capes de Tese) de um ano, para o autor da tese, além de auxílio equivalente a uma participação em congresso nacional (Prêmio Capes de Tese) e em congresso internacional (Grande Prêmio Capes de Tese), para o orientador, ou igual soma de recursos aplicável no custeio de projeto aprovado pela Capes. Ambos incluem distinção a ser outorgada ao programa em que foi defendida a tese. (Assessoria de Imprensa da Capes)

  • Participar de concursos da área de educação é uma opção interessante de aprendizado para professores, alunos e escolas. O esforço para realizar bons projetos e inscrevê-los em concursos resulta em melhor aprendizagem, homenagens, recursos financeiros ou didáticos e reconhecimento.

    Atualmente, o MEC está realizando dois prêmios: a I Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) e o 2o Prêmio Ciências no Ensino Médio. O ministério deve lançar nos próximos dias o Prêmio Professores do Brasil, unificação dos prêmios da educação e do ensino fundamental, em parceria com a Fundação Orsa, Bunge e União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).

    As inscrições para a I OBMEP estão abertas até 31 de maio. Trata-se de uma competição que consiste na resolução de problemas de matemática, individualmente e em grupo. Destina-se a estudantes de quinta a oitava séries do ensino fundamental e de ensino médio. As inscrições só podem ser feitas pelas escolas.

    As fichas de inscrição devem ser preenchidas e enviadas para o Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa/OBMEP), Caixa Postal 34021, CEP 22.460-320, Rio de Janeiro (RJ). O modelo está disponível na internet, no endereço eletrônico, onde, também, se encontra o regulamento do concurso.

    Ciências - O 2º Prêmio Ciências no Ensino Médio estimula as escolas que desenvolvem projetos pedagógicos para o aperfeiçoamento do aprendizado das ciências da natureza e matemática. Os três melhores projetos na categoria nacional ganharão R$ 60 mil cada. O melhor projeto de cada estado e do Distrito Federal receberá R$ 20 mil para a continuidade das ações.

    Poderão se inscrever escolas - ou grupos de escolas - das redes públicas estadual, municipal e distrital que mantenham turmas regulares de alunos em todas as séries dessa etapa de ensino. As inscrições vão até 15 de agosto e devem ser feitas no MEC, de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 17h30, ou encaminhadas por meio de sedex. O endereço é: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, Esplanada dos Ministérios, Bloco L, 5º andar, CEP: 70.047-900 - Brasília-DF. O edital está no endereço eletrônico.

    Repórter: Susan Faria

  • Dados do Fundo Mundial para a Natureza (WWF) colocam o Brasil como recordista em desmatamento no mundo. A devastação da floresta amazônica gerou, de acordo com estudo feito pela Universidade de São Paulo (USP), 855 milhões de toneladas de gás carbônico em 2006. Com a emissão de poluentes causada pelas queimadas das florestas, o Brasil ocupa a quinta colocação entre os países que mais poluem.

    Instruir a nova geração sobre a importância de se preservar o meio ambiente é uma tarefa difícil e urgente. Para isso, o Ministério da Educação  mobilizou representantes das secretarias estaduais e municipais de Educação das capitais, da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), das 27 unidades da Federação e das entidades estaduais de assistência técnica e extensão rural. Eles estiveram reunidos até terça-feira, 13, no 1º Seminário de Nivelamento e Divulgação da 3ª Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente.

    A principal resolução do encontro envolve 60 mil escolas públicas e particulares do segundo ciclo de ensino fundamental — da quinta à oitava série. A partir de 2008, as instituições de ensino receberão material específico para conscientizar os alunos sobre as mudanças ambientais globais. A intenção é que cada uma delas promova uma conferência sobre o tema a partir do material que será distribuído.

    As escolas receberão o documento Passo a Passo para a Conferência de Meio Ambiente, elegerão delegados e suplentes (entre 11 e 14 anos), definirão ações com base nas temáticas abordadas no texto e criarão cartazes que traduzam o compromisso coletivo. Depois, virão as conferências estaduais e regionais e, em novembro de 2008, a 3ª Conferência Nacional Infanto-Juvenil.

    A reunião nacional tem como proposta apresentar soluções para dois desafios. Um deles, enfrentado por todo o planeta, diz respeito à adaptação às mudanças climáticas globais sem causar mais prejuízos ao meio ambiente. O  outro é dirigido às escolas brasileiras e envolve o debate, na rede educacional, sobre novas maneiras de preservar os recursos naturais e de levar a discussão para o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE).

    Ana Guimarães

  • A 45 dias do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019, cerca de 400 mil pessoas trabalham na preparação para as datas da prova — 3 e 10 de novembro. São mais de 5 milhões de inscritos, 10.134 locais de aplicação em 1.727 municípios espalhados pelas 27 unidades da Federação.

    O ministro da Educação, Abraham Weintraub, aproveitou a coletiva de imprensa sobre Censo da Educação Superior nesta quinta-feira, 19 de setembro, para assegurar que o processo corre sem problemas. “Faltam 45 dias para o Enem [...] Tudo está correndo absolutamente normal”, disse.

    O Enem mobiliza e articula mais de 100 grandes parceiros em todo o Brasil para garantir que os participantes prestem o exame, em 147 mil salas de aula de norte a sul do país. A aplicação envolve 385 mil colaboradores, apenas nos dias de provas. Atuam em cada sala um chefe e um fiscal, sem contar fiscais de corredor, coordenadores e assistentes de coordenação de prova.

    O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Alexandre Lopes, destacou o trabalho das forças de segurança. “Nós temos a presença do Exército brasileiro, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar, Civil e Corpo de Bombeiros de todos os estados e do Distrito Federal. Tudo para garantir a segurança na aplicação da prova”, explicou. Serão movimentados cerca de 17 mil veículos no dia de entrega das provas.

    A complexidade dessa logística é para que todos os malotes com provas cheguem corretamente aos locais de aplicação, garantindo as condições de sigilo e segurança do material. “Nós vamos imprimir este ano cerca de 10 milhões de provas. Serão mais de 300 milhões de páginas impressas, que têm que ser levadas até cada pessoa. Cada prova tem um nome de um candidato. É uma prova individualizada. E a gente tem que fazer essa prova chegar”, ressaltou o presidente do Inep.

    Enem 2019 – O Inep recomenda que o participante imprima o Cartão de Confirmação da Inscrição e a Declaração de Comparecimento (caso precise de comprovante) e leve ambos para a sala do exame. Os portões do local de prova abrirão ao meio-dia (12h), horário oficial de Brasília, e serão fechados às 13h. Para realizar o exame, é necessário levar caneta esferográfica de tinta preta, fabricada com material transparente, a única permitida.

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    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • A educação a distância e a formação do professor foram discutidas na manhã desta quinta-feira, 17, pelas professoras Kátia Alonso, da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT); Ivany Pino, da Universidade de Campinas (Unicamp), e Mônica Franco, da Fundação Padre Anchieta. O debate ocorreu durante a Conferência Nacional de Educação Básica, em Brasília.

    Elas apresentaram considerações sobre o tema a partir das propostas previstas pelo documento-base da conferência, resultante das contribuições dos debates realizados nas conferências estaduais que antecederam o encontro desta semana. Entre os tópicos apresentados, as professoras defenderam a não-oposição entre a educação presencial e a não-presencial ou a distância. De acordo com Kátia, o documento-base contrapõe as duas modalidades. “Como se não pudesse haver integração entre elas”, aponta.

    Para Mônica, o professor que está se formando presencialmente para atuar na educação básica precisa se familiarizar com a metodologia da educação a distância, já que é a partir da modalidade não-presencial que esse professor provavelmente se qualificará. “A formação inicial deve contemplar experiências de educação a distância”, propõe. Ela defende ainda que os cursos discutam as tecnologias de informação e comunicação usadas especialmente na educação a distância. “São ferramentas que o professor poderá utilizar com seus alunos”, destaca.

    Nesse ponto, a professora Ivany acredita que as tecnologias não devem ficar restritas à educação a distância e propõe que sejam usadas tanto nas modalidades presencial quanto não-presencial. “É uma linguagem especial para que a educação se repense e se reorgarnize”, ressalta. Ela relata, como exemplo, a experiência do laboratório interdisciplinar que coordena na faculdade de Educação da Unicamp. “É utilizado na educação presencial, pela graduação, pós-graduação e licenciaturas e também para a formação de professores”, conta.

    Maria Clara Machado

  • Presidente Lula discursa durante cerimônia que dá início a obras do PAC no Mato Grosso do Sul, entrega telecentros comunitários para todos os municípios e dá início ao programa Caminho da Escola, com a assinatura do primeiro financiamento de compra de ônibus escolar (Foto: Ricardo Stuckert) Cinco municípios do interior do Mato Grosso do Sul serão os primeiros a receber financiamento para a aquisição de veículos escolares. Os primeiros convênios foram assinados em Campo Grande, com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

    Serão cerca de R$ 3,2 milhões para a compra de veículos que atenderão aos alunos matriculados em escolas públicas de educação básica de áreas rurais do estado. Ao todo, o programa conta com R$ 600 milhões para dar início às aquisições, por meio de uma linha de crédito aberta pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

    “O que nós estamos querendo é criar uma condição de desenvolvimento deste país, que leve em conta o tamanho deste país, que leve em conta as cidades do interior”, ressaltou o presidente. Durante a cerimônia, Lula disse que o país estava “desacostumado a viver bons momentos” e destacou os avanços na educação.

    “Em 93 anos, este país construiu 140 escolas técnicas. A sorte está me ajudando e, em oito anos, eu vou fazer 214 escolas técnicas profissionais”, afirmou, referindo-se à expansão da rede federal de educação profissional e tecnológica. O presidente especificou as escolas que serão construídas em Mato Grosso do Sul. “Aqui, nós vamos ter sete escolas técnicas. Vamos ter uma escola técnica em Campo Grande... Vamos fazer uma em Nova Andradina, vamos fazer uma em Aquidauana, vamos fazer uma em Corumbá, vamos fazer uma em Coxim, vamos fazer uma em Ponta Porã e vamos fazer uma em Três Lagoas”, enumerou.

    O presidente também deu ênfase à expansão da educação superior e lembrou que serão dez novas universidades federais e 48 extensões universitárias até 2010. Mato Grosso do Sul ganhará mais dois campi: um em Nova Andradina e outro em Chapadão do Sul.

    “O ProUni tem 310 mil alunos hoje, e neste ano se inscreveram mais 100 mil alunos”, disse, em relação ao Programa Universidade para Todos, de concessão de bolsas a alunos de baixa renda em instituições privadas. “Vamos para 400 mil bolsistas”, completou. Sobre o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) — em que houve a adesão de todas as 53 universidades federais — o presidente destacou que o programa levará mais 400 mil jovens ao ensino superior público. “É este país que nós queremos deixar como legado para os nossos filhos”, afirmou.

    Maria Clara Machado

    Discurso do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva  / áudio

  • Fundeb – A criação do Fundo da Educação Básica (Fundeb), por meio de Proposta de Emenda Constitucional, representará um marco na educação brasileira, pois garantirá mais recursos para melhorar o salário dos professores, ampliar o número de vagas e equipar as escolas públicas. Diferente do Fundef, que destina recursos somente ao ensino fundamental, o Fundo da Educação Básica investirá também na educação infantil, no ensino médio e na educação de jovens e adultos. O número de alunos atendidos saltará de 30 milhões para 47 milhões. Com o Fundeb, haverá mais recursos da União para a educação básica. Em quatro anos, o investimento federal será crescente até chegar a R$ 4,3 bilhões anuais. É dinheiro novo para melhorar a qualidade do ensino.

    Formação de Professores – Quanto maior é a escolaridade do professor, melhor é o desempenho dos seus alunos. No entanto, existem cerca de 230 mil funções docentes na rede pública sem a formação exigida pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). Entre as ações do MEC, destaca-se o Sistema Nacional de Formação de Professores, que tem por base dois novos programas que iniciam em agosto de 2005: 

    • Pró-Licenciatura – Pela primeira vez, o Ministério da Educação irá oferecer, gratuitamente, curso de licenciatura a professores da rede pública que atuam nas séries finais do ensino fundamental e no ensino médio sem a formação exigida pela LDB. O projeto de lei que cria o programa prevê bolsa de estudos, de R$ 800,00 por ano, para os docentes que participarem da formação, que começa a partir do segundo semestre de 2005, com 20 mil vagas. O investimento será de R$ 270 milhões em três anos.

    • Pró-Letramento – Dados do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) revelam que as crianças brasileiras têm apresentado dificuldade de aprendizado nas disciplinas de Português e Matemática. O programa proporcionará uma atualização de conteúdo nas duas disciplinas para professores da rede pública que lecionam nas séries iniciais do ensino fundamental. De agosto de 2005 até o segundo semestre de 2007, serão cerca de 300 mil docentes formados, com investimento de R$ 80 milhões.

    Ensino fundamental de nove anos – Crianças da escola pública poderão ingressar mais cedo na escola. O governo federal está encaminhando ao Congresso Nacional o projeto de lei que institui a matrícula aos seis anos em todas as escolas do país e amplia o ensino fundamental de oito para nove anos. O Ministério da Educação está apoiando os sistemas de ensino, que têm até cinco anos para adotar o novo currículo. O projeto também prevê a formação de professores para atuar em classes dessa idade, para não ocorrer uma simples antecipação da primeira série. A ampliação está prevista na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) e no Plano Nacional de Educação (PNE).

    EJA Profissionalizante – Por meio de portaria, as 101 escolas da rede federal de educação profissional e tecnológica deverão oferecer 10%, em 2006, e 20%, em 2007, de suas vagas em cursos de ensino médio integrado ao ensino profissional técnico na modalidade de Educação de Jovens e Adultos. A iniciativa é voltada a jovens com mais de 17 anos que tenham completado o ensino fundamental. Com isso, as escolas federais oferecerão várias opções de cursos: da  profissionalização até a educação superior tecnológica. A previsão é que, em três anos, cerca de 80 mil estudantes ingressem na EJA profissionalizante.

    Medida Provisória – Bolsa para os alunos do Progrma Universidade para Todos (ProUni), do Programa Escola de Fábrica e para alunos e professores do Programa de Ensino Tutorial (PET) para ser remetida pelo governo federal ao Congresso Nacional:

    • ProUni – Os alunos do ProUni que estudam em cursos de turno integral e, por isso, ficam impossibilitados de trabalhar, receberão até R$ 300,00 para ajudar na permanência na universidade. No primeiro semestre deste ano, o ProUni disponibilizou 112 mil vagas em instituições privadas de ensino superior com bolsas de estudos integrais e parciais. O programa é destinado à inclusão de estudantes de baixa renda no ensino superior.

    • Programa Escola de Fábrica – Cerca de 11 mil estudantes receberão do governo federal até R$ 150,00 para freqüentarem as escolas de profissionalização que estão sendo montadas no interior de empresas. O programa é destinado à profissionalização de jovens de baixa renda, que receberão das empresas alimentação, transporte, uniforme e material escolar. Mais de 500 escolas devem iniciar as aulas em julho. A meta é chegar a 75 mil jovens beneficiados até o fim de 2006. Os cursos são direcionados as vocações de cada região e as entidades parceiras do projeto devem acompanhar seus alunos por dois anos, com a missão de criar oportunidades de emprego para cada jovem. Segundo dados do IBGE (março/2005), o índice de desemprego na faixa etária de 15 a 24 anos chegou a 58,4%, enquanto que a taxa de desemprego no país, no mesmo período, foi de 10,8%.

    • PET – Outra medida é a instituição de um sistema de bolsas, pelo Programa de Educação Tutorial, o PET. Neste caso, o governo federal propõe-se a conceder bolsas a alunos e professores. O estudante ganha, assim, a oportunidade de participar de atividades acadêmicas que contribuem para sua formação e para a qualidade do ensino superior, sob a orientação de um docente que será seu tutor.
  • Foto: Júlio César PaesO ministro da Educação, Fernando Haddad, destacou nesta quinta-feira, dia 28, que a regulamentação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) significa um marco no financiamento da educação básica no País. “Desde 1983, portanto há mais de 20 anos, não se aprova uma lei tão importante para a educação brasileira no que diz respeito a financiamento”, afirmou, em referência à Emenda Constitucional nº 24, de 1983, que vinculou recursos públicos para o ensino básico e foi regulamentada em 1985, com a Lei nº 7.348, conhecida como Lei Calmon.

    A declaração foi dada em solenidade no Palácio do Planalto, na qual o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, assinou a medida provisória que regulamenta o Fundeb. O novo fundo vai substituir o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef), que financia apenas o ensino fundamental. Os recursos da União aumentarão de R$ 500 milhões, com o Fundef, para R$ 5 bilhões no quarto ano de vigência do Fundeb.

    Haddad reforçou que o novo fundo vai permitir o fortalecimento do controle social, já que todas as recomendações do Tribunal de Contas da União e da Controladoria-Geral da União foram acolhidas na medida provisória. Outro avanço em relação ao Fundef é a criação de um parâmetro entre 0,7% e 1,3% com base no qual serão fixados os coeficientes destinados a cada etapa do ensino básico (infantil, fundamental, médio, educação de jovens e adultos e ensino especial). “Isso dá garantias aos entes federados na repartição de recursos, mas dá uma flexibilidade importante para o cumprimento das metas do Plano Nacional de Educação”, explicou o ministro.

    Em 15 dias, será criada uma comissão, com representantes do Ministério da Educação, da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e do Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed) para definir os valores que serão investidos pelo Fundeb em cada nível de ensino. A MP prevê que o Fundeb entrará em vigor no dia 1º de março, com efeitos retroativos a 1º de janeiro de 2007.

    Complementação — O Fundeb também vai ampliar a complementação da União nos investimentos estaduais e municipais para o ensino básico. Em algumas localidades, segundo o ministro, a destinação de recursos quase dobrará. Isso porque, nos estados mais pobres, o investimento está aquém de R$ 700. Com o Fundeb, a partir do quarto ano de vigência, passará de R$ 1,2 mil. Atualmente, o Fundef complementa os recursos de quatro estados. A previsão com o Fundeb, a partir de 2010, é complementá-los em dez.

    O Fundeb terá vigência de 14 anos. A implantação se dará de forma gradual, em três anos. Então, o novo fundo já terá alcançado 20% das receitas de impostos e transferências dos estados e municípios — cerca de R$ 51 bilhões —, e a complementação da União chegará a R$ 5 bilhões. O Fundeb beneficiará 48 milhões de alunos, da creche ao ensino médio.

    Flavia Nery

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