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  • Prefeituras de todo o país têm prazo até quinta-feira, dia 15, para cadastrar, no Ministério da Educação, escolas de ensino fundamental e médio com mais de cem alunos candidatas a receber equipamento de DVD e kit com os programas da TV Escola. A meta é atender 40 mil instituições de educação básica e ampliar a cobertura da emissora a todo o Brasil.

    Cerca de 47 mil escolas públicas já recebem o sinal da TV Escola, por antena parabólica ou por meio digital. A distribuição dos aparelhos complementará a difusão e atenderá a totalidade da rede pública. Segundo o censo escolar de 2004, o número de escolas públicas do país com mais de cem alunos é de aproximadamente 90 mil.

    O objetivo do projeto é modernizar as aulas e melhorar a qualidade do ensino, além de permitir à escola pública entrar em sintonia com as possibilidades pedagógicas oferecidas pela educação a distância.

    Serão distribuídos cerca de 40,5 mil aparelhos, cada um com 50 DVDs. Cada disco tem 150 horas de programação, que inclui documentários, debates e séries educativas. O material contém, ainda, guias, catálogos e resumos das obras, que facilitam a condução das aulas pelos professores. O orçamento do projeto é de R$ 11 milhões.

    Os municípios podem inscrever as escolas pelo telefone 0800-616161 ou pela internet. Já existe um banco de dados com cadastro de prefeituras, que precisam apenas digitar o CPF do prefeito nos espaços de usuário e senha. Em seguida, aparecerá outra tela para confirmar dados e colocar o e-mail de contato.

    Também ocorrerá a distribuição de 500 gravadores de DVD para os Núcleos de Tecnologia Educacional e de quatro mil aparelhos de DVD para as escolas públicas estaduais.

    Repórter: Raquel Maranhão Sá

  • As onze prefeituras vencedoras do Prêmio Gestor Eficiente da Merenda Escolar receberão a premiação da ONG Ação Fome Zero nesta quarta-feira, 22, em Brasília. Em sua terceira edição, o concurso bateu o recorde de municípios participantes. Foram 610 inscritos, 38 finalistas e 11 vencedores. No ano passado, foram 311 prefeituras concorrendo e em 2004, 383.

    Segundo a diretora da Ação Fome Zero, Fátima Menezes, o prêmio pretende disseminar boas práticas na administração do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), mais conhecido como merenda escolar. “O prêmio é importante porque destaca as melhores práticas e incentiva o gerenciamento correto dos recursos públicos”, disse. O Pnae é um programa do Ministério da Educação que distribui R$ 0,22 por dia de refeição para cada aluno do ensino fundamental, pré-escolas e creches e R$ 0,44 para estudantes de escolas indígenas e quilombolas.

    Foram quatro critérios avaliados pela comissão julgadora: controle social, desempenho financeiro, valor nutricional e desenvolvimento local. Entre os indicadores analisados, estão a representatividade e a atuação dos conselhos de alimentação escolar, responsáveis por administrar a aplicação dos recursos destinados pelo MEC para a merenda; e a preocupação das prefeituras em estimular o desenvolvimento regional.

    “As prefeituras que adquirem alimentos de produtores locais estão estimulando a economia do município e ganham pontos na avaliação”, explica Fátima. Iniciativas individuais, como a implantação de hortas escolares e a capacitação de merendeiras, também são levadas em consideração pela comissão. A cerimônia de premiação será realizada nesta quarta-feira, às 18h30, no Hotel Bay Park. O prêmio é simbólico (um troféu) e as iniciativas serão publicadas em um livro que será distribuído para todas as prefeituras do País e utilizado em cursos promovidos pela ONG Ação Fome Zero.

    Segurança alimentar — A Ação Fome Zero é uma organização não-governamental que apóia ações de redução da pobreza por meio de projetos com enfoque em segurança alimentar. O prêmio faz parte do projeto Gestão Eficiente da Merenda Escolar, que pretende garantir que os recursos públicos da merenda sejam efetivamente gastos com alimentos de qualidade, na quantidade e regularidade necessárias para o desenvolvimento dos alunos da rede pública.

    Flavia Nery

  • Que tipo de formação devem ter os professores que trabalham na educação infantil, que alimentos oferecer aos bebês na creche, como deve acontecer a adaptação da criança. Orientações para dúvidas como essas são oferecidas pelo Ministério da Educação aos municípios que construíram ou estão construindo creches com recursos do governo federal, através do Proinfância.


    Para a coordenadora-geral de educação infantil da Secretaria de Educação Básica, Rita Coelho, o Proinfância (programa de construção e reforma de creches) foi criado pelo governo federal para fortalecer a política de educação infantil nos municípios e apoiar a sua expansão. De 2007 a 2008, o Proinfância investiu na construção de 973 creches em 939 municípios e a meta de 2009 é construir 500 novas unidades.


    Além de definir três tipos de projetos arquitetônicos para a construção de creches, o MEC orienta a aquisição do mobiliário e dos equipamentos, que devem ser certificados, para atender às particularidades da educação infantil. Segundo Rita Coelho, os municípios têm autonomia para construir o projeto pedagógico, mas também podem solicitar assessoria à Secretaria de Educação Básica (SEB) do ministério.


    Rita Coelho explica que a educação infantil é uma etapa da educação básica, não um curso livre, tem que ter objetivos educacionais e necessita de planejamento. Nesse contexto, os professores devem saber que vivências precisam proporcionar à criança, em cada etapa da vida, para o seu pleno desenvolvimento. A educação infantil vai dos primeiros dias de vida aos cinco anos e 11 meses.


    A coordenadora Rita Coelho diz que a proposta pedagógica deve levar em conta uma série de pontos, entre eles, a estrutura e a organização da escola de educação infantil, as rotinas e as atividades do cotidiano do aluno, a organização dos espaços de alimentação, repouso, lazer, banho. A formação de professores está determinada na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB): ensino médio, na modalidade magistério ou pedagogia.


    Atendimento – Em 2008, a Secretaria de Educação Básica realizou encontros em 23 pólos para atender pedidos de informações de municípios sobre a proposta pedagógica da educação infantil. As principais dúvidas diziam respeito à formação de professores, à alimentação das crianças e à autorização de funcionamento de creches e pré-escolas. Quando as dúvidas são comuns, a SEB faz orientação em grupo, mas os municípios também podem solicitar informações diretamente à coordenação de educação infantil da secretaria.


    Ionice Lorenzoni

  •  Termina no dia 29 de julho o prazo para as prefeituras e escolas públicas do ensino fundamental enviarem os dados relativos ao processo de adesão ao Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC). As escolas que não se habilitarem até esta data ficarão sem o benefício este ano.

    Em 2005, o MEC vai distribuir R$ 330 milhões para escolas públicas de ensino fundamental que se inscreverem no programa. O recurso é para investimentos em reformas, aquisição de materiais, manutenção, capacitação e aperfeiçoamento de profissionais, implementação de projetos pedagógicos e desenvolvimento de atividades educacionais.

    O cadastro pode ser feito por meio eletrônico ou pelos Correios. O diretor de ações educacionais do FNDE, Daniel Balaban, recomenda a primeira opção, que torna mais ágil a liberação de recursos e reduz a possibilidade de erros de digitação e o tempo na atualização do banco de dados do Fundo. Para isso, basta baixar (fazer download) o aplicativo disponível na página eletrônica do FNDE.

    As orientações e a documentação exigida para adesão e habilitação ao PDDE serão enviadas às prefeituras e às escolas. O usuário deve, ainda, encaminhar ao FNDE, por ofício, o termo de compromisso, assinado, com a indicação das escolas paralisadas ou extintas e a relação daquelas com mais de 50 alunos matriculados em 2005.

    Histórico – Criado em 1995, o Programa Dinheiro Direto na Escola repassa recursos anualmente às contas bancárias das escolas, sem necessidade de assinatura de convênios. Cabe a cada uma delas definir a forma de utilizar a verba, de acordo com as decisões da comunidade. O valor transferido a cada escola é determinado com base no número de alunos matriculados.

    Em 2004, o PDDE beneficiou 30 milhões de alunos, de 117 mil escolas municipais, estaduais e filantrópicas.

    Repórter: Flavia Nery

  • Uma economia de até 40% no preço final dos equipamentos para as escolas conveniadas do Programa de Expansão da Educação Profissional (Proep) é o resultado da adoção do pregão eletrônico para a realização de compras. A mudança atende negociação com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), organismo internacional que financia o programa, e exigiu uma adaptação do sistema eletrônico de aquisições governamentais, o ComprasNet.

    Na primeira compra, em 13 de julho deste ano, houve uma economia de 37,69% em relação ao preço estimado inicialmente. No segundo pregão, no último dia 18, em que 49 empresas apresentaram propostas, a economia foi ainda maior: de 40,19%.

    Pelo acordo assinado entre o governo brasileiro, o BID e o Banco Mundial (Bird), o período mínimo para apresentação de propostas – pelo sistema do governo federal brasileiro é de oito dias úteis – passa a variar de acordo com o valor da compra. São oito dias úteis para compras de até US$ 30 mil; 12 dias úteis para valores até US$ 200 mil; 15 dias úteis para aquisições de até US$ 350 mil; e 20 dias úteis para compras de até US$ 500 mil.

    O pregão também não pode ser aberto se houver apenas um concorrente e é vedada a negociação de preço com o vencedor após o encerramento do pregão. O acordo prevê, ainda, a realização de auditoria externa do sistema ainda em 2006.

    Participação nacional – O coordenador-geral do Proep, Dênio Menezes da Silva, avalia que a economia gerada pelo pregão eletrônico deve-se ao aumento no número de concorrentes, pois os participantes não precisam se deslocar até o local. “Antes, em casos de compras de grande porte nos estados, só participavam empresas locais ou regionais”, disse. Agora, empresas do país inteiro podem concorrer”, conclui.

    Antes da implantação do sistema, foram capacitados 46 pregoeiros para atuar na sede do Proep, em Brasília, e outros 37 para realizar compras das secretarias estaduais de educação que também adotaram o pregão eletrônico.

    “Este sistema pode ser aplicado a outros programas e projetos brasileiros que utilizem recursos de organismos internacionais”, afirma Dênio Menezes da Silva. Isso já aconteceu, por exemplo, no Fundo de Fortalecimento da Escola (Fundescola), programa do FNDE em parceria com o Banco Mundial. (Assessoria de Comunicação Social do FNDE)

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) vai homenagear os cientistas César Lattes, Florestan Fernandes e Carl Peter von Dietrich, na primeira edição do Prêmio Capes de Teses e do Grande Prêmio Capes de Teses. As inscrições foram abertas na quarta-feira, dia 1º. A premiação será entregue em julho.

    Os dois prêmios foram criados em dezembro do ano passado, com o objetivo de distinguir, anualmente, as melhores teses de doutorado aprovadas nos cursos reconhecidos pelo Ministério da Educação. O Prêmio Capes será concedido em cada uma das áreas do conhecimento. As teses premiadas serão automaticamente inscritas no Grande Prêmio, que vai escolher três ganhadores, um de cada conjunto de grandes áreas.

    O Grande Prêmio César Lattes abrange o conjunto das grandes áreas de engenharias e ciências exatas e da terra. Físico e professor universitário, Lattes (1924-2005) tornou-se conhecido mundialmente por ter sido um dos responsáveis pela descoberta do méson pi, a partícula subatômica que garante a coesão do núcleo do átomo.

    Ao conjunto das grandes áreas de ciências humanas, ciências sociais aplicadas e lingüística, letras e artes destina-se o Grande Prêmio Florestan Fernandes. Sociólogo e professor universitário, Fernandes (1920-1995) foi o fundador da sociologia crítica no Brasil.

    As grandes áreas de ciências biológicas, ciências da saúde e ciências agrárias estão englobadas no Grande Prêmio Carl Peter von Dietrich. Médico, com atuação em pesquisa, principalmente nas áreas de ciências biológicas, bioquímica e biologia molecular, Dietrich (1936-2005) foi o descobridor da estrutura da heparina, substância anticoagulante.

    O Prêmio Capes consiste em diploma, medalha e bolsa de pós-doutorado nacional, de um ano, para o autor da tese; auxílio equivalente a uma participação em congresso nacional, para o orientador, ou igual soma de recursos aplicável no custeio de projeto aprovado pela Capes. O Grande Prêmio oferecerá diploma, medalha e bolsa de pós-doutorado internacional, de um ano, para o autor da tese, auxílio equivalente a uma participação em congresso internacional, para o orientador, ou igual soma de recursos aplicável no custeio de projeto aprovado pela Capes. As duas modalidades incluem distinção a ser outorgada ao programa em que foi defendida a tese.

    Repórter: Fátima Schenini

  • Professores de graduação, pós-graduação, mestrandos e doutorandos devem ficar atentos ao prazo de inscrição do Programa de Apoio à Pesquisa em Educação a Distância (Paped), que termina em 19 de agosto. Iniciativa da Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC), em parceria com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), o Paped premia, anualmente, a pesquisa e a construção de conhecimento referentes a tecnologias de informação e comunicação (TICs).

    O programa tem duas modalidades. Uma seleciona teses de mestrado ou doutorado, em fase final, que tratem do uso de TICs aplicadas à educação presencial ou a distância. Serão financiadas cinco teses de doutorado e dez dissertações de mestrado. O prêmio será de R$ 8 mil para os trabalhos de doutorado e de R$ 6 mil para mestrado.

    Na segunda categoria, concorrerão projetos de materiais didático-pedagógicos, produtos multimídia e multiplataformas, preferencialmente, desenvolvidas em padrão scorm (sistema internacional de padronização digital de conteúdos de aprendizagem). Os trabalhos dessa modalidade serão feitos por professores do ensino de graduação e de pós-graduação, contemplando educação presencial ou a distância, de nível básico ou superior. Serão premiados até dez projetos. Cada um receberá R$ 9 mil.

    Edital - A Seed participou da elaboração do edital, disponível na internet, e auxiliou a Capes na seleção da comissão de especialistas em educação a distância, informática e produtos multimídia, que avaliarão os participantes. “O objetivo é estimular a comunidade acadêmica a produzir conhecimentos, seja em forma de teses e dissertações, ou na pesquisa de aplicações didáticas dessa tecnologia”, explica o coordenador-geral de Avaliação e Normas em Educação a Distância da Seed, Aloylson Gregório.

    Aloylson ressalta que, além do prêmio em dinheiro, os vencedores obterão divulgação. “Desde 2004, artigos sobre as teses e dissertação premiadas começaram a ser organizados em anais. Já os materiais didáticos serão liberados às escolas e instituições de ensino superior, por meio do repositório do programa Rived e do ambiente de aprendizagem e-ProInfo.”

    Criado em 1997, o Paped já recebeu e avaliou 512 propostas de instituições e pesquisadores de todo o país, selecionou 140 trabalhos e investiu R$ 600 mil como apoio financeiro para as pesquisas. Outras informações e o formulário de inscrição podem ser encontrados na página eletrônica do PAPED. (Assessoria de Imprensa da Secad)

  • O ministro da secretaria especial de direitos humanos, Paulo de Tarso de Vannuchi, anunciou que 2008 será um ano dedicado ao debate em torno da garantia da liberdade e igualdade para todos os brasileiros, e pediu a união de todo o Brasil em torno da causa. O anúncio foi feito na cerimônia de entrega da 13ª edição do Prêmio Direitos Humanos, nesta terça-feira, 11, no Palácio do Planalto. Para ele, o prêmio consolida os esforços do governo federal para unir estados, municípios e toda a sociedade: “A causa é suprapartidária, é de todo o país”, disse.

    O vice-presidente José Alencar também destacou a importância do prêmio como representação dessa união. E disse que os direitos humanos precisam ser mais do que intenção e começam com igualdade de oportunidades a todos. “E igualdade de oportunidade deve ser oferecida pela educação.”

    A organização do prêmio zelou pela representatividade de todas as regiões. Foram premiadas dez pessoas e dez organizações que se destacaram na luta pelos direitos humanos. Eles receberam um certificado e uma obra do artista plástico brasileiro Siron Franco, uma escultura em acrílico transparente, no formato de semente, preenchida por grãos de girassol, café, pimenta, feijão e um chip de computador.

    Uma das dez categorias premiadas foi Educação em Direitos Humanos. O ministro da Educação, Fernando Haddad, entregou o prêmio ao doutor em direito Fábio Konder Comparato, reconhecido pela defesa de vítimas da ditadura militar. O Centro de Estudos, Pesquisas e Ação Cultural (Cenarte), do Rio Grande do Norte, recebeu o prêmio pelo projeto DHNet, uma rede virtual com o maior acervo de dados e informações sobre direitos humanos em língua portuguesa.

    O ex-ministro da Justiça José Gregori falou em nome dos premiados. Para ele, esses 13 anos de premiação marcam uma virada na história no Brasil, quando o país foi capaz de tratar os direitos humanos como uma questão de estado, além das divergências partidárias ou ideológicas. “É um espaço comum onde realmente a gente constrói a base profunda de uma nação.” Gregori ainda elogiou a vocação pluralista do governo em busca de consensos.

    Manoela Frade

  • Os alunos premiados no 47º Concurso Cientistas do Amanhã visitaram, na sexta-feira, 13, o secretário executivo do Ministério da Educação, Fernando Haddad. Os estudantes Saulo Machado, 16 anos, e Maycon Rodrigues Gozer, 17, desenvolveram projetos de realidade virtual e estudos de impacto ambiental em áreas de preservação.

    Saulo Machado, aluno do Colégio São Bento, do Rio de Janeiro, e seu professor orientador Esteban Walter Clua foram premiados pelo projeto Anaponema: realidade virtual ao alcance de todos. Eles fizeram um levantamento das tecnologias para equipamentos de realidade virtual. Em seguida, pesquisaram sobre o fenômeno de estereoscopia (estudo da visão) no cérebro humano. Numa segunda etapa, fizeram um capacete de realidade virtual. E desenvolveram um software para o sistema. Finalmente, com ferramentas de computação gráfica, produziram uma animação 3D, para explorar o projeto.

    "O legal do projeto é que ele tem uma vertente educacional que, por ser barata de se criar, pode ser aplicada nos cursos de educação a distância", sugeriu Saulo. O estudante explicou que o nome Anaponema significa "aquele que enxerga longe" na língua indígena.

    O outro trabalho - Estudos de impacto da borda do Rio Canela - abordou as questões de preservação da natureza. Maycon Gozer e seu orientador Mauro Parolin disseram ao secretário que, para a pesquisa, foram estabelecidos, em fragmentos florestais na bacia hidrográfica do Rio Canela, no Paraná, 15 pontos de amostragem para verificar a abundância, dominância e sociabilidade de cinco estratos vegetais (herbáceo, subarbustivo, arbustivo, arborescente e arbóreo).

    Herbicidas - A pesquisa constatou que há um possível impacto de borda nos fragmentos florestais no Vale do Rio Canela. Quanto menor a área de preservação maior a possibilidade do ambiente sofrer agressão. No local, cuja borda do fragmento faz limite com plantação de soja, observou-se que há regressão da vegetação. Especula-se que ações de defensivos agrícolas, principalmente de herbicidas, possam estar associadas ao problema. Quanto mais distante a mata estiver do limite da borda, melhor é sua configuração nos estratos vegetais.

    A desenvoltura dos alunos impressionou o secretário executivo do MEC. Fernando Haddad propôs que os projetos sejam enviados para a Secretaria de Educação a Distância e para o Ministério do Meio Ambiente, respectivamente.

    Repórter: Sandro Santos

  • Foto: Júlio PaesO Ministério da Educação premiou sete projetos de educação de jovens e adultos (EJA) e quatro de alfabetização de adultos de todo o país na quarta-feira, 31, durante a abertura do 7º Encontro Nacional de Educação de Jovens e Adultos (Eneja), em Brasília.

    Resultado de uma parceria entre o MEC, a Natura e a Fundação Abrinq, o prêmio Crer para Ver – Inovando a EJA foi criado para reconhecer e premiar práticas inovadoras e bem-sucedidas nesta área de educação. “Esse prêmio é a realização de um projeto que reúne o governo federal, a iniciativa privada e a sociedade civil em favor de uma causa: a educação para todos”, afirmou o diretor da Natura, Rodolfo Gutilla. O representante da Abrinq, Ismar Liffner, falou da importância do investimento em educação, direito fundamental para o exercício da cidadania.

    A Medalha Paulo Freire, criada em 2003 e instituída pelo mesmo decreto que regulamenta o Programa Brasil Alfabetizado, foi entregue a entidades que se destacaram pelos esforços na promoção da alfabetização de jovens e adultos no país. O prêmio, que recebe o nome de um dos mais notáveis educadores do país, foi entregue pela primeira vez. A escolha dos quatro premiados foi feita pela Comissão Nacional de Alfabetização e Educação de Jovens e Adultos, que recebeu e analisou 19 projetos.

    O titular da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), Ricardo Henriques, falou da importância da entrega dos dois prêmios, um a entidades de EJA e outro a entidades de alfabetização de adultos, repetindo a articulação que o MEC institui com a criação da Secad. “Nossa meta é vencer o maior desafio social brasileiro, a desigualdade social, pela alfabetização”, disse o secretário.

    Brennand– O artista plástico pernambucano Francisco Brennand foi o criador da Medalha Paulo Freire. A escolha não levou em conta apenas o talento do artista. Brennand foi contemporâneo do educador, tendo ilustrado o primeiro material usado por ele na alfabetização de jovens e adultos em sua experiência em Angicos (RN), em 1963.

    Repórter: Iara Bentes

  • Será entregue nesta segunda-feira, dia 4, às 19h, em São Paulo, o Prêmio Fundação Conrado Wessel (FCW). Cientistas, doutores e profissionais que se destacaram em suas áreas em 2006 receberão R$ 100 mil, o que representa uma das maiores premiações brasileiras nas áreas de ciência e literatura.

    Surgida em 1994, a FCW criou o prêmio em 2002, para estimular atividades relacionadas à arte, à ciência e à cultura. Os premiados deste ano são Sérgio Mascarenhas de Oliveira, na categoria ciência geral; Aldo da Cunha Rebouças, ciência aplicada à água; Magno Antonio Patto Ramalho, ciência aplicada ao campo; Carlos Afonso Nobre, ciência aplicada ao meio ambiente; Ricardo Renzo Brentani, medicina, e Ruth Rocha, literatura.

    O presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), Jorge Guimarães, participou da comissão julgadora. Foram analisados aproximadamente cem currículos, indicados por entidades de ensino e pesquisa de todo o Brasil. Para chegar aos vencedores, a comissão julgadora observou pontos como talento inovador, liderança, abrangência social, integridade e ética.

    Para Carlos Nobre, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), representante da área multidisciplinar da Capes, a premiação é um reconhecimento pelos desafios enfrentados por cientistas brasileiros. “É gratificante ter o conjunto de trabalhos científicos reconhecido com o recebimento desse importante prêmio. Traduz a valorização da ciência brasileira sobre meio ambiente’’, afirmou. (Assessoria de Imprensa da Capes)

  • Os interessados em participar do Prêmio Andifes de Jornalismo 2005 têm até sexta-feira, 13, para inscrever seus trabalhos. O prêmio contemplará os autores das melhores reportagens, ou série de reportagens, sobre ensino superior e ensino básico publicadas em jornais impressos ou revistas, não produzidas por instituições federais de educação superior (Ifes), no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2004.

    O Prêmio Andifes de Jornalismo foi instituído em 1999, em homenagem aos dez anos da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes). É concedido anualmente, tem abrangência nacional e objetiva estimular profissionais da mídia impressa a produzir matérias sobre temáticas da educação brasileira, ressaltando a sua importância para a consolidação do país.

    Segundo o regulamento, o vencedor em cada categoria receberá duas passagens aéreas de ida e volta, para qualquer capital do país, emitidas em seu nome e no de um acompanhante; são intransferíveis e possuem prazo de validade. Os trabalhos enviados não serão devolvidos e os participantes receberão por e-mail a confirmação de suas inscrições.

    A comissão julgadora será composta por personalidades com reconhecida competência nas áreas de educação e jornalismo, com decisão soberana e irrecorrível. Os vencedores serão comunicados e a Andifes tem o direito de divulgar seus nomes e os trabalhos enviados, para concorrer ao prêmio.

    Regulamento - É vedada a participação de funcionários e integrantes do Conselho Pleno da Associação, assim como funcionários das assessorias de comunicação das instituições federais de educação superior. A ficha de inscrição e o regulamento do prêmio podem ser acessados na página eletrônica da andifes. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (61) 321-6341 ou e-mailEste endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    Os interessados em participar devem enviar a ficha de inscrição, com dois originais das reportagens publicadas, para a sede da Andifes - SCS Quadra 1 - Bloco K - 8º Andar - Edifício Denasa nº 30 - Plano Piloto - Brasília (DF) - CEP: 70398-900.

    Repórter: José Leitão

  • Seis personalidades que dedicaram a carreira à disseminação de conhecimento e à formação de doutores foram  homenageadas com a entrega do Prêmio Anísio Teixeira, criado em 1981. A solenidade, será realizada no Palácio do Planalto, nesta quarta-feira, dia 8, como parte das comemorações dos 55 anos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC).

    Criado em 1981, o Prêmio Anísio Teixeira é oferecido a cada cinco anos. O título é uma homenagem ao educador baiano, que dirigiu a Capes de 1951 a 1963. Este ano, será entregue pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, e pelo presidente da Capes, Jorge Guimarães. Os homenageados são Leopoldo de Meis, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); Ana Lúcia Almeida Gazzola, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); Abilio Afonso Baeta Neves, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS); Sandoval Carneiro Júnior (UFRJ); Newton Sucupira, professor aposentado pela UFRJ, e Milton Santos, post mortem. O trabalho dos professores é considerado de grande importância na promoção da formação de pessoal qualificado.

    Leopoldo de Meis coordena dois projetos inovadores. No projeto Ensinando Ciência com Arte, ele criou uma série de DVDs para tornar o ensino de bioquímica mais atraente. O material é distribuído gratuitamente nas escolas públicas da periferia do Rio de Janeiro.

    A mineira Ana Lúcia Almeida Gazzola sempre enfatizou uma distribuição estratégica na base científica e acadêmica no território brasileiro. Ela defende ações como educação a distância e interiorização dos campi universitários.

    Abilio Afonso Baeta Neves, ex-presidente da Capes, trabalhou para a melhoria dos métodos de avaliação dos cursos de pós-graduação e para o incremento da cooperação internacional.

    Sandoval Carneiro Júnior recebeu diversos títulos, prêmios e condecorações, como a Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico. Newton Lins Buarque Sucupira, indicado por Anísio Teixeira, integrou, em 1961, o primeiro grupo de intelectuais para compor o então Conselho Federal de Educação, hoje Conselho Nacional de Educação (CNE). Ele liderou o processo de regulamentação da pós-graduação brasileira, que ficou conhecido como Parecer Sucupira.

    O geógrafo Milton Santos, que receberá homenagem póstuma, foi um dos pesquisadores brasileiros de maior reconhecimento fora do país. Em 1994,  recebeu o prêmio Vautrin Lud, considerado o Nobel da geografia. (Assessoria de Imprensa da Capes)

  • A Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC), o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) lançam, nesta quarta-feira, 16, o Prêmio Técnico Empreendedor 2008. O evento acontece às 9h, no Auditório Tom Jobim do Parlamundi, em Brasília.

    Criado em 2002, o prêmio estimula e reconhece atividades de empreendedorismo desenvolvidas pelos alunos dos cursos técnicos e tecnológicos de instituições públicas de educação profissional e tecnológica. Desde o ano passado, o Ministério da Agricultura atua como parceiro do programa. Com isso, pretende-se fortalecer a implantação da cultura do cooperativismo no ambiente institucional.

    Os alunos podem concorrer nas categorias técnico e tecnológico, nos seguintes temas: livre, cooperativista e inclusão social. A avaliação dos projetos ocorre em etapas regional e nacional. A premiação total chega a R$ 125 mil.

    As inscrições devem ser feitas até o dia 27 de junho no setor de relações  empresariais da instituição na qual o aluno estiver matriculado.

    Mais informações sobre o programa pelos telefones (61) 2104-9647 e 2104-8258 ou pelo endereço eletrônico: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    Sophia Gebrim

  • Valorizar o trabalho dos bons professores e divulgar suas práticas como exemplo para outras escolas públicas de educação infantil e ensino fundamental. Esse é o objetivo do 2° Prêmio Professores do Brasil, que será entregue no dia 15 de outubro, Dia do Professor, para 20 vencedores, no auditório do Ministério da Educação. Cada premiado receberá R$ 5 mil.

    Professores exemplares serão premiados com 5 mil reais (Foto: João Bittar)O concurso contou com 1.564 experiências inscritas em 2007. Entre as ganhadoras estão práticas como a de Francisca Rodrigues de Oliveira, de Taguatinga, (DF), e de Francimaura Miranda de Souza, de Rolim de Moura (RO). A lista das premiadas está na página eletrônica da Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC).

    Francisca Rodrigues é professora da 4ª série na Escola Classe 17, em Taguatinga. Aproveitando a proximidade da capital do país, a professora propôs aos alunos um olhar pedagógico sobre política e falta de informações da população sobre o tema. “Eles são futuros eleitores, serão escritores dos dias que virão”, afirma Francisca. “Os estudantes precisam ser formados como cidadãos completos e éticos, conhecer os poderes executivo, legislativo e judiciário, e saber exigir seus direitos.”

    Sua classe estudou o Estatuto da Criança e do Adolescente, visitou o poder legislativo local e analisou a vida política dos deputados distritais. Os alunos fizeram um abaixo-assinado contra o aumento dos salários dos parlamentares. Com planejamento até o final do ano letivo, o projeto de Francisca já fez visitas à Associação dos Magistrados e ao Palácio do Planalto.

    Professora da Escola Municipal de Educação Infantil Balão Mágico, em  Rolim de Moura (RO), Francimaura Miranda de Souza apresentou aos seus alunos a realidade dos povos indígenas, anteriormente vistos como seres mitológicos da floresta. “Eu pude mostrar para eles que as nações indígenas são muito parecidas conosco, com uma cultura diferente”, conta Franscimaura. “Usei material de leitura e fotos que eu havia tirado em duas visitas a aldeias do Mato Grosso e de Rondônia.” Seu interesse pelo tema foi despertado numa conversa com sua tia — que trabalha com índios, e numa visita a uma aldeia indígena a caminho da fazenda de seu pai, em São Miguel do Guaporé (RO).

    Experiências — O Seminário Prêmio Professores do Brasil será realizado no dia seguinte à premiação, 16 de outubro, no Hotel Nacional, a partir das 08h30. Os 20 professores selecionados apresentam suas experiências, onde transformaram a sala de aula com criatividade e prazer em ensinar. Para participar do Segundo Seminário Professores do Brasil, basta preencher a ficha de inscrição e enviá-la para o seguinte endereço eletrônico_ Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo._ ou por fax para (61) 2104-9274.

    O Prêmio Professores do Brasil é uma parceria do Ministério da Educação com o Conselho Nacional de Secretários de Educação, União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação, Fundação Bunge e Fundação Orsa.

    Gustavo Cruz

    Republicada com alteração de dados

  • Foto: Julio Cesar PaesO Ministério da Educação entregou nesta terça-feira, 6, o Prêmio Ciências no Ensino Médio aos autores selecionados. O prêmio, destinado a escolas da rede pública, tem por objetivo aperfeiçoar o aprendizado de ciências da natureza e matemática, integrando-as às demais áreas do conhecimento. Na edição deste ano, concorreram 310 projetos de todas as unidades da Federação, com exceção do Piauí. As 19 escolas vencedoras na categoria estadual vão receber R$ 20 mil e as da categoria nacional, R$ 60 mil.

    “A instituição de prêmios atua como estímulo para alunos e professores. Os recursos que as escolas selecionadas receberão asseguram a continuidade de um projeto já testado e que deu certo”, afirmou o secretário de Educação Básica do MEC, Francisco das Chagas.

    “Chama a atenção a diversidade de temáticas abordadas, como doenças tropicais, física, astronomia, questão do lixo, recuperação de rios e mananciais, promoção da saúde, temática sexual e tecnologia”, disse a diretora do Departamento de Políticas de Ensino Médio do MEC, Lucia Lodi.

    A diretora da escola estadual Marechal Rondon, de Vilhena (RO), Clair Borges dos Santos, venceu a categoria nacional com o Projeto Reeducação Alimentar – O mínimo para você se sentir o máximo. “Foi muito gratificante atuar na elaboração e implementação deste projeto em nossa comunidade escolar. Tivemos a participação de 23 turmas do ensino médio, envolvendo 800 alunos e seus familiares. Agora é dar seqüência”, declarou.

    O prêmio é desenvolvido pela Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC), em parceria com o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed). A relação dos projetos vencedores está na internet.

    Repórter: José Leitão

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    O Prêmio Ciências no Ensino Médio será entregue aos vencedores nesta terça-feira, dia 6, às 15h, em solenidade no auditório do edifício-sede do Ministério da Educação, em Brasília. Cada uma das 19 escolas vencedoras na categoria estadual vai receber R$ 20 mil. A cada uma das três vencedoras da categoria nacional caberão R$ 60 mil.

    O prêmio, destinado a escolas da rede pública, tem por objetivo o aperfeiçoamento do aprendizado nas áreas ciências da natureza e matemática integrado às demais áreas do conhecimento. Na edição deste ano, concorreram 306 projetos — na primeira, foram cerca de 150 inscritos. Com exceção do Piauí, todos os estados, além do Distrito Federal, inscreveram projetos — 192 na categoria estadual e 114 na nacional.

    Segundo o professor Pedro Tomaz Neto, técnico do departamento de políticas de ensino médio do MEC, os projetos abrangem os mais variados temas, como doenças tropicais, física, astronomia, questão do lixo, recuperação de rios e mananciais e temática sexual. A Escola Estadual Professora Jane Assis Peixoto, de Nova Viçosa, Bahia, venceu na categoria estadual com um tema bem atual: Namorar ou Ficar? “Esse projeto surgiu na escola a partir de uma pesquisa com os adolescentes. Ele tem o objetivo de trabalhar valores e situar o sexo num contexto mais amplo de relacionamento entre seres humanos”, disse Pedro.

    A Lavoura Canavieira em Juripiranga foi o tema que valeu o prêmio nacional para a escola de ensino fundamental e médio Teonas da Cunha Cavalcante, de Juripiranga, Paraíba. Diante da necessidade de trabalhar para ajudar no orçamento familiar, os estudante trocam a sala de aula pela lavoura canavieira, principalmente no período de corte da cana-de-açúcar. Conseqüentemente, passam a apresentar baixo rendimento escolar. Diante do problema, os professores elaboraram proposta para melhorar o rendimento a partir da integração dos conhecimentos científicos com a valorização da participação ativa, prática e conceitual dos alunos.

    O prêmio é desenvolvido pelo Departamento de Políticas de Ensino Médio, da Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC), em parceria com o Ministério da Ciência e Tecnologia, Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) e Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed).

    A relação dos projetos vencedores está na internet.

    Repórter: Sonia Jacinto

  • As inscrições para o 2º Prêmio Ciências no Ensino Médio, que distribuirá, ao todo, R$ 720 mil aos melhores projetos pedagógicos voltados para o aperfeiçoamento do aprendizado das ciências da natureza e matemática, terminam no dia 30.

    As escolas vencedoras dos 26 estados e do Distrito Federal receberão R$ 20 mil cada uma. As três premiadas na categoria nacional ficarão com R$ 60 mil cada. A verba deverá ser investida obrigatoriamente nos projetos. O prêmio nacional exige que o investimento seja feito na qualificação da instituição como centro de referência na área de ciências da natureza, matemática e suas tecnologias.

    O prêmio foi criado em 2003 para estimular as escolas que desenvolvem projetos pedagógicos e integrem essas matérias com outras áreas de conhecimento. Um dos critérios de avaliação é o estabelecimento de uma relação entre esses conhecimentos e os problemas da comunidade. Ações solidárias entre os participantes do projeto, a comunidade escolar e comunidade local também serão pontuadas.

    Os projetos serão avaliados por uma comissão composta por representantes do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), de instituições de ensino superior, do Ministério da Ciência e Tecnologia e da Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC). A escola precisa estar atenta para as exigências a serem cumpridas. Além do projeto escrito e documentado por diagnósticos, fotos, relatórios e avaliações, é preciso apresentar um cronograma de continuidade das ações, com previsão de mecanismos de avaliação contínua.

    As inscrições devem ser feitas pessoalmente no MEC, de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 17h30, ou encaminhadas por meio de Sedex, valendo a data de postagem. O endereço é: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, Esplanada dos Ministérios, Bloco L, 5º andar, CEP: 70.047-900 – Brasília (DF).

    Repórter:Cristiano Bastos

  • Foi prorrogado para 9 de dezembro o término das inscrições para o 1º Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero, marcado anteriormente para esta quarta-feira, 30. O prêmio envolve um concurso nacional de redações e trabalhos científicos, com o objetivo de sensibilizar a comunidade estudantil para a reflexão acerca das relações de gênero na sociedade.

    O prêmio é dividido em três categorias: estudantes do ensino médio, do ensino superior e de pós-graduação. Na categoria ensino médio, o concurso de redações acontecerá em duas etapas.

    Na primeira, serão premiadas as três melhores redações de cada um dos 26 estados e do Distrito Federal, num total de 81, e os estudantes receberão uma bolsa de iniciação científica júnior no valor de R$ 100,00 mensais. Na segunda, serão escolhidas quatro redações. Os autores ganharão um microcomputador de última geração e uma impressora. As escolas dos estudantes premiados receberão uma biblioteca de referência, com publicações no campo dos estudos das relações de gênero, mulheres e feminismo.

    Para os alunos do ensino superior, o prêmio será destinado aos três melhores trabalhos: bolsa de R$ 300,00 mensais durante um ano, R$ 5 mil em dinheiro e biblioteca de referência. Já os três primeiros colocados de pós-graduação ganharão uma bolsa de mestrado ou doutorado e R$ 10 mil, além da biblioteca.

    As inscrições podem ser feitas pela internet ou pelo correio: Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM); 1º Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero - Concurso de Redações. Esplanada dos Ministérios, Bloco L, Edifício-Sede, 2º andar, sala 200. CEP 70047-900 – Brasília – DF.

    Repórter: Sonia Jacinto

  • O Ministério da Educação promove, em parceria com a Natura e a Fundação Abrinq, o prêmio Crer para Ver - Inovando a EJA. O propósito é selecionar e premiar cinco projetos na categoria Professor e outros cinco na categoria Escola, um de cada categoria por região do país.

    Para os vencedores na primeira categoria, o prêmio será um pacote de turismo histórico-cultural, com direito a acompanhante. Para a segunda, serão R$ 10 mil para investimento no aprimoramento ou na ampliação do projeto.

    As inscrições, que se encerram no próximo dia 25 de fevereiro, devem ser feitas na página da Fundação Abrinq na internet. O prazo para a seleção dos finalistas vai até 31 de junho. O anúncio dos vencedores deve ocorrer no segundo semestre.

    Oportunidade - A Educação de Jovens e Adultos (EJA) atendeu, em 2004, a cerca de 1,5 milhão de alunos em todo o Brasil, no programa Fazendo Escola. São brasileiros com mais de 15 anos que não tiveram a oportunidade de freqüentar a escola. O MEC dispõe, este ano, de R$ 390 milhões para atender a esse segmento.

    Iara Bentes

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