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  • O Prêmio Crer para Ver – Inovando a EJA selecionou 16 projetos finalistas de todas as regiões do país. Eles foram escolhidos entre 200 projetos. O prêmio é resultado de uma parceria entre a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), a Natura e a Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança e do Adolescente, envolvendo a educação de jovens e adultos (EJA).

    A seleção foi feita por representantes do MEC, especialistas em educação e pela equipe técnica do prêmio, que é dirigido a professores e escolas da rede pública com projetos inovadores, que fortalecem a qualidade do ensino, autonomia dos alunos e desenvolvimento da comunidade escolar em favor da ampliação, melhoria e eficiência da EJA.

    Serão premiados cinco projetos na categoria professor e cinco na categoria escola, um de cada região.  Os professores receberão um pacote turístico-cultural, com direito a acompanhante. Na categoria escola, serão oferecidos recursos de até R$ 10 mil para investimento no projeto premiado. A entrega dos prêmios será em agosto, no Encontro Nacional de Educação de Jovens e Adultos (Eneja), em Brasília.

    Capacitação – O Crer Para Ver vai financiar, este ano, quatro projetos para a formação de professores de educação de jovens e adultos. Os projetos receberão investimentos de R$ 450 mil e acompanhamento para capacitar mais de mil professores da rede pública.

    O Educadores EJA em Ação vai capacitar 315 professores de Franca, Ribeirão Preto e São Carlos, todos municípios de São Paulo. Na Bahia, serão formados 160 educadores das redes municipais de Santo Sé, Senhor do Bonfim e Filadélfia pelo projeto Em Cada Saber um Jeito de Ser. No Rio de Janeiro, serão capacitados pelo projeto Caapiá 490 professores de Itaperuna, São Gonçalo, Belford Roxo e Nova Iguaçu. No Rio Grande do Sul, o Roda Gaúcha vai beneficiar 235 professores da rede estadual de ensino de Ijuí.

    Qualidade – Além das iniciativas da EJA, o Crer Para Ver apoiará projetos que melhoram a qualidade do ensino público, como o Projeto Escolas Indígenas da Floresta, desenvolvido no Acre pela Comissão Pró-Índio, que forma professores indígenas bilíngües. As ações do programa são direcionadas à conservação do respeito à diversidade e à adequação dos processos educativos aos modos, tempos, costumes e tradições de cada etnia. Anualmente, o projeto beneficia 1.570 alunos de oito etnias.

    O programa Crer para Ver foi criado pela Natura há nove anos, com o propósito de contribuir para a melhoria da educação pública. Os recursos obtidos com a venda de produtos da linha Crer para Ver são aplicados no programa. De outubro de 1995 até hoje, foram arrecadados cerca de R$ 18 milhões. A primeira etapa do programa enfocou as crianças e atingiu 900 mil alunos, em 21 estados. Na nova fase, lançada em agosto de 2004, a atuação foi ampliada para a educação de jovens e adultos que não concluíram o ensino fundamental – 1ª a 8ª série.

    Mais informações podem ser obtidas na página eletrônica da Fundação Abrinq.

    Repórter: Sonia Jacinto

  • A partir desta segunda-feira, 19, as prefeituras de todo o Brasil já podem se inscrever para a quarta edição do Prêmio Gestor Eficiente da Merenda Escolar, uma iniciativa da ONG Ação Fome Zero, em parceria com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC). Desta vez, serão premiadas 25 prefeituras. Os formulários já foram enviados pelos Correios. O prazo de inscrição vai até 27 de abril.

    Algumas mudanças ocorrem este ano, em relação às edições anteriores. Uma delas é a opção de preenchimento dos formulários de inscrição via internet, pelas páginas eletrônicas do Ação Fome Zero ou do Prêmio Gestor Eficiente da Merenda Escolar - 2007. Cada prefeitura poderá fazer apenas uma inscrição, optando por formulário em papel ou eletrônico.

    A outra mudança diz respeito à criação de novas categorias, que são: Pequenas Cidades, Gestões Criativas e Valorização Profissional de Merendeiras, somando-se às já existentes categorias Nacional, Capitais e Grandes Cidades, Desempenho Financeiro, Eficiência Nutricional, Desenvolvimento Local e Participação Social.

    A premiação deve ocorrer no segundo semestre deste ano, provavelmente entre os meses de setembro e outubro. As prefeituras premiadas recebem um troféu e um certificado durante a cerimônia, que conta com a presença de ministros e outras autoridades.

    Essas prefeituras passam a ser referências regionais em relação à gestão do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). Suas práticas se transformam em modelos e são disseminadas como exemplos de boa administração com merenda escolar, para que sejam conhecidas e adotadas por outras prefeituras do país.

    A primeira edição do prêmio foi em 2004. Em novembro do ano passado, 11 prefeituras foram premiadas, de um total de 610 inscritas. Na cerimônia, compareceram o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, além dos ministros da Educação, Fernando Haddad, e do Desenvolvimento Social, Patrus Ananias.

    Letícia Tancredi

  • Estão abertas até o dia 2 de maio as inscrições para o 19º Prêmio Paranaense de Ciência e Tecnologia. A cada ano, em sistema de rodízio, duas grandes áreas do conhecimento são contempladas. Este ano, foram definidas as áreas de ciências agrárias e ciências humanas e sociais. O concurso é aberto a pesquisadores e cientistas indicados por institutos de pesquisa, instituições de ensino superior, entidades de classe, empresas públicas e privadas.

    Promovido pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, o prêmio será atribuído a pesquisadores que tenham se destacado pelo desenvolvimento e realização de obras científicas e tecnológicas de reconhecido valor. No total, serão distribuídos aos vencedores US$ 4 mil. Na última edição, em 2003, foram premiados Lineu César Werneck e Yuan Jin Yun, da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

    As inscrições devem ser encaminhadas à Coordenadoria de Ciência e Tecnologia da secretaria - Rua Máximo João Kopp, 274, bloco 1, CEP 82630-900, Santa Cândida, Curitiba (PR). Os candidatos devem apresentar currículo documentado e correspondência de indicação, com as justificativas. Mais informações pelos telefones (41) 3028-7330 e 3028-7332 ou no endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. (Assessoria de Imprensa da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná)

  • Estão abertas até o dia 2 de maio as inscrições para o 19º Prêmio Paranaense de Ciência e Tecnologia. A cada ano, em sistema de rodízio, duas grandes áreas do conhecimento são contempladas. Este ano, foram definidas as áreas de ciências agrárias e ciências humanas e sociais. O concurso é aberto a pesquisadores e cientistas indicados por institutos de pesquisa, instituições de ensino superior, entidades de classe, empresas públicas e privadas.

    Promovido pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, o prêmio será atribuído a pesquisadores que tenham se destacado pelo desenvolvimento e realização de obras científicas e tecnológicas de reconhecido valor. No total, serão distribuídos aos vencedores US$ 4 mil. Na última edição, em 2003, foram premiados Lineu César Werneck e Yuan Jin Yun, da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

    As inscrições devem ser encaminhadas à Coordenadoria de Ciência e Tecnologia da secretaria - Rua Máximo João Kopp, 274, bloco 1, CEP 82630-900, Santa Cândida, Curitiba (PR). Os candidatos devem apresentar currículo documentado e correspondência de indicação, com as justificativas. Mais informações pelos telefones (41) 3028-7330 e 3028-7332 ou no endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. (Assessoria de Imprensa da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná)

  • Termina na próxima segunda-feira, 2 de maio, o prazo de inscrição para o 19o Prêmio Paranaense de Ciência e Tecnologia 2004. A edição deste ano contempla as áreas de ciências agrárias, de ciências humanas e sociais. Qualquer pesquisador pode participar, bastando para isso o envio do curriculum vitae documentado e uma carta de indicação, que pode ser institucional ou de outro pesquisador.

    O prêmio, a ser entregue em julho deste ano, concede aos vencedores diploma e US$ 4 mil (o equivalente a R$ 10,4 mil). A análise é baseada em toda a produção científica e/ou tecnológica dos inscritos. O julgamento é feito com base na observação dos currículos e não de um projeto específico. Os candidatos são julgados por uma comissão de especialistas em cada uma das áreas do prêmio.

    A cada ano, o prêmio contempla, em sistema de rodízio, duas grandes áreas do conhecimento. O concurso já se consolidou como importante padrão de referência estadual e nacional ao reconhecer pesquisadores que se destacam pela contribuição ao desenvolvimento científico e tecnológico. Instituído em 1986, o prêmio é realizado anualmente.

    Vencedores - No ano passado, os vencedores foram os professores Lineu César Werneck, na área de ciências da saúde; e Yuan Jin Jun, de ciências exatas e da terra.

    Os documentos devem ser enviados em nome do prêmio, para a Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, Coordenadoria de Ciência e Tecnologia (CCT/Seti), Avenida Prefeito Lothário Meissner, nº 102/632, Jardim Botânico, CEP - 80.210-170, Curitiba (PR). Mais informações pelo telefone (41) 3281-7383.

    Repórter: Susan Faria

  • O prazo para inscrições do Prêmio Objetivos de Desenvolvimento do Milênio termina na próxima segunda-feira, 17. O prêmio pretende estimular ações e projetos que ajudem o país a cumprir as metas de desenvolvimento traçadas para o milênio. A iniciativa é do governo federal, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e de um conjunto de organizações do setor privado e da sociedade civil reunidas no Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade (MNCS).

    Serão premiadas ações direcionadas a um ou mais objetivos de desenvolvimento, implantadas por prefeituras, organizações (órgãos públicos ou do setor privado, associações da sociedade civil, fundações e universidades públicas e particulares) e pessoas ou entidades de destaque.

    O prêmio está dividido em três categorias: governos municipais, organizações (públicas ou privadas, com e sem fins lucrativos) e destaques (indicações de destaques individuais ou coletivos).

    Objetivos– Durante a Cúpula do Milênio, realizada em setembro de 2000, na sede da ONU em Nova York, líderes de 189 países assinaram a Declaração do Milênio. Este documento oficializou o pacto para priorizar a eliminação da fome e da extrema pobreza no planeta até 2015. Para isso foram estabelecidos oito objetivos de desenvolvimento do milênio, com 18 metas socioeconômicas em áreas como renda, educação, saúde infantil e materna, combate a doenças, saneamento, habitação, meio ambiente, igualdade de gêneros e parcerias pela sustentabilidade.

    Além da erradicação da pobreza e da fome, o prêmio quer incentivar o desenvolvimento e alcance para todos do ensino primário, a promoção da igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres.

    A solenidade de premiação será realizada no Palácio do Planalto, em Brasília, com a presença do presidente da República, em 15 de dezembro de 2005.

    Repórter: Cristiano Bastos

  • Foram conhecidos nesta quarta-feira, 20, os três vencedores da edição de 2007 do Grande Prêmio Capes de Teses. Os ganhadores foram Maria Laura Schuverdt, do Programa de Pós-Graduação em Matemática Aplicada da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp); Solange Maria Teixeira, do Programa de Pós-Graduação de Políticas Públicas da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), e Ana Lia Parra-Pedrazzoli, do Programa de Pós-Graduação em Entomologia da Universidade de São Paulo (USP). As pesquisadoras receberão certificado e bolsa de pós-doutorado no exterior.

    Na área de ciências agrárias, Ana Lia, 34 anos, isolou e identificou o feromônio da praga Phyllocnistis citrella, conhecida como minador-dos-citros. Sob a orientação do professor Evaldo Ferreira Vilela, doutor em entomologia e colaborador do Programa de Pós-Graduação em Entomologia da USP, Ana Lia iniciou o trabalho pela pesquisa básica e criou um produto tecnológico a ser oferecido aos citricultores.

    Segundo ela, o produto contribuirá para a redução dos custos de produção e, principalmente, do impacto ambiental. “O feromônio, na forma sintética, será colocado no interior de armadilhas adesivas a serem instaladas nos pomares para prever a ocorrência da praga e tornar o controle mais econômico e efetivo”, explicou. Uma empresa japonesa assumirá a produção e uma cooperativa paulista, a comercialização. 

    Trabalhador — A preocupação com o envelhecimento do trabalhador brasileiro motivou a professora Solange Maria, 42 anos, a estudar as conseqüências sociais do problema. Ela foi orientada pela professora Marina Maciel Abreu, do Programa de Pós-graduação em Políticas Públicas da UFMA.

    “Os resultados do processo investigativo reforçam a centralidade do envelhecimento do trabalhador na constituição da problemática social do envelhecimento, da relação capital e trabalho como fundamento comum”, diz a autora. “E ainda o agravamento da questão social, materializado nas determinações e na configuração das condições de vida de frações da classe trabalhadora que envelhece, em especial as de baixa renda.”

    Maria Laura, 32 anos, estudou a melhor forma de resolução de problemas matemáticos. “Como produto final, temos um método capaz de resolver problemas com um número enorme de variáveis e restrições, apto a ser usado nas ciências aplicadas e na tecnologia de decisões”, afirmou. “Ao mesmo tempo, o novo método está dotado de propriedades teóricas mais fortes do que as usuais.”

    Seleção — No ano passado, foram inscritas 417 teses, que passaram por seleção feita por 51 comissões e 207 consultores de diversas instituições de ensino superior do Brasil. Criado em 2005, o Prêmio Capes de Teses é concedido em cada uma das áreas do conhecimento que tenha um representante de área nomeado pela Capes. As teses premiadas nessa modalidade são automaticamente inscritas no Grande Prêmio, que seleciona três ganhadores, um de cada conjunto de grandes áreas.

    A cada edição são homenageados três cientistas. Em 2007, foram escolhidos Lobo Carneiro (grandes áreas de engenharias e ciências exatas e da terra), Celso Furtado (ciências humanas, lingüística, letras e artes, ciências sociais aplicadas e área de ensino de ciências) e Johanna Döbereiner (ciências biológicas, da saúde e agrárias).

    Ao todo, 43 teses brasileiras de diversas áreas do conhecimento serão premiadas. Cada novo doutor receberá bolsa de doutorado no país de um ano e certificado. A relação dos ganhadores está na página eletrônica da Capes. A cerimônia de entrega está prevista para abril.

    Assessoria de Imprensa da Capes

    Republicada com alteração de informações

  • As experiências desenvolvidas por escolas, universidades e secretarias estaduais e municipais de educação sobre a temática dos direitos humanos podem, além de valorizar pessoas e promover a cidadania, render prêmios. O Prêmio Nacional de Educação em Direitos Humanos vai distribuir, este ano, R$ 100 mil. As inscrições foram prorrogadas até o dia 24.

    As escolas públicas e particulares podem relatar práticas de incorporação da educação em direitos humanos em seus projetos político-pedagógicos. Às secretarias de educação caberá apresentar trabalhos sobre a inclusão dos direitos humanos nos currículos. As instituições de educação superior, públicas e privadas, concorrem em duas frentes. Uma, com relatos de experiências de inclusão da educação em direitos humanos nos currículos da graduação e de pesquisa na pós-graduação. Outra, com projetos de extensão universitária que envolvam formação continuada de profissionais e ações para a comunidade.

    O regulamento prevê premiação de R$ 15 mil para o primeiro lugar e de R$ 5 mil para o segundo. As escolas públicas concorrem entre si, da mesma forma que as particulares.

    O prêmio é uma promoção do Ministério da Educação e da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, em comemoração aos 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, proclamada pela Organização das Nações Unidas em 12 de dezembro de 1948. A coordenação e a execução do concurso são da Organização dos Estados Ibero-Americanos para Educação, Ciência e Cultura (OEI), com patrocínio da Fundação SM, da Espanha.

    A página eletrônica do prêmio contém o regulamento, objetivos e detalhes sobre os procedimentos para a inscrição.

    Ionice Lorenzoni

  • Foto: Wanderley PessoaA premiação do 1º Concurso MEC de Filmes e Vídeos Universitários, que envolveu produções de estudantes de diversas instituições de ensino superior do Brasil, mostrou a diversidade dos temas abordados. A cerimônia ocorreu nesta terça-feira, 4, na sede do Ministério da Educação.

    A primeira colocação ficou com a produção Alma, do diretor André Moraes, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). O diretor, cujo filme aborda a vida após a morte, disse que o festival é um incentivo para quem está começando. Com o prêmio de R$ 10 mil, André revelou que vai “aproveitar para saldar suas dívidas com a equipe de produção”, que trabalhou de graça o tempo todo. “Com esse reconhecimento já começo a pensar na próxima produção”, adianta.

    A entrega dos prêmios também serviu para o desabafo do diretor Daniel Lisboa, da Faculdade de Tecnologia e Ciências de Salvador, que ficou em segundo lugar com O Fim do Homem Cordial, uma crítica à sociedade baiana. A ficção, que mostra o seqüestro de um líder político por um grupo de revolucionários, teve sua exibição proibida nas salas de cinema da Bahia. De acordo com o realizador, a polêmica se deve à avaliação de que o filme afeta a integridade da classe política do estado. “O prêmio dado pelo MEC legitima a utilidade dessa obra.”

    A produção Habeas Corpus, de Débora Diniz, do curso de letras da Universidade de Brasília (UnB), ficou com a terceira colocação. Habeas Corpus é um documentário que acompanha uma família no difícil momento em que, por uma questão de vida ou morte, tem de optar pelo aborto para salvar a vida da mãe.

    Festival – A coordenadora do festival na Universidade de Brasília (UnB), Erika Bauer, que também é cineasta e professora do Departamento de Audiovisual da instituição, considera a iniciativa importantíssima, porque insere a universidade no movimento de produções audiovisuais e amplia a reflexão sobre os temas regionais brasileiros. “Essas produções fortalecem a criação dentro das universidades e, acima de tudo, valorizam o papel que exercem na sociedade”, afirma a cineasta.

    O 1º Concurso MEC de Filmes e Vídeos Universitários selecionou filmes e vídeos realizados por universitários, de qualquer curso reconhecido pelo Ministério da Educação, que estudassem em faculdades ou universidades públicas ou particulares. Os trabalhos deveriam ter até 15 minutos de duração.

    O júri do festival selecionou as três melhores produções inscritas, conforme os seguintes critérios: retrato da realidade regional; criatividade; pesquisa de linguagem; expressão poética; e contribuição artística e técnica. A realização do concurso foi uma iniciativa do MEC, que contou com o apoio da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília.

    Repórter: Cristiano Bastos

     

  • A Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC) lançou na sexta-feira, dia 10, em conferência on-line transmitida de Brasília para todo o País, o Prêmio Técnico Empreendedor 2007. Nesta edição, em parceria do Ministério da Educação com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, foram criadas as categorias cooperativista e inclusão social. A premiação chega a R$ 79,2 mil.

    Criado em 2002, em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o prêmio divulga atividades empreendedoras e cooperativas desenvolvidas por estudantes de cursos técnicos e de tecnólogo. Os projetos de estudantes da rede federal de educação tecnológica devem apresentar soluções técnicas com possibilidades de se transformar em empreendimento executável em qualquer área de atividade produtiva, relacionada a bens, produtos ou serviços. O empreendimento deve ser viável econômica e socialmente, respeitar princípios éticos e também preservar o meio ambiente.

    Os alunos podem concorrer nas categorias tema livre, cooperativista e inclusão social. A avaliação dos projetos ocorre em etapas estadual, regional e nacional. Podem se inscrever estudantes regularmente matriculados que freqüentem qualquer curso de nível técnico ou de tecnólogo nas instituições de educação profissional e tecnológica. As inscrições devem ser feitas até o dia 20 de setembro no setor de relações  empresariais da instituição na qual o aluno estiver matriculado. Os projetos também devem ser entregues no setor de eelações empresariais.

    Para o representante do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento no lançamento do concurso, Luiz Carlos Coltorato, a introdução da categoria cooperativista no Prêmio Técnico Empreendedor vai ajudar a ampliar a oferta de temas a serem pesquisados. “O cooperativismo tem 13 ramos, que abrangem agropecuária, educação, trabalho, transportes e até a inclusão social”, diz. Para o secretário de educação profissional e tecnológica, Eliezer Pacheco, o prêmio integra o jovem ao mundo do trabalho.

    Mais informações sobre o programa pelos telefones (61) 2104-9681 e 2104-9647 ou no endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    Ana Júlia Silva de Souza

  • São do Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e São Paulo os estudantes ganhadores do Prêmio Escola. O concurso, que está na 6ª edição, seleciona os melhores cartazes feitos por alunos do ensino fundamental e médio, de escolas públicas de todo o país, sobre temas como o uso de drogas, Aids, doenças sexualmente transmissíveis (DST), diversidade sexual e gravidez juvenil. O tema deste ano foi Como eu posso contribuir para a prevenção da Aids?

    No ensino fundamental, a ganhadora foi Roberta Maran Perins, 13 anos, da Escola de Educação Básica Dr. Theodureto Faria Souto, de Dionísio Cerqueira (SC). Já no ensino médio, a vencedora foi Ana Paula Costa Barbosa, 16 anos, aluna da Escola Dr. Alfredo Pujol, de Pindamonhangaba (SP). Uma das menções honrosas vai para o estudante Dino Rolim, 16 anos, da Escola Municipal Indígena Agustinho, em Dourados (MS).

    A premiação será entregue em Brasília, em 1º de dezembro, Dia Mundial de Luta Contra a Aids. Os autores dos cartazes ganharão um computador, um diploma emitido pelas instituições parceiras do projeto e um passeio pelos monumentos históricos da capital federal. A escola também receberá um diploma, um computador, softwares e materiais educativos sobre questões relacionadas à abordagem da sexualidade na escola. O professor que coordena a ação na escola ganhará um kit de materiais didáticos, para subsidiar as atividades de prevenção nas escolas, um computador, um diploma e virá a Brasília junto com o aluno vencedor.

    O Prêmio Escola é destinado a todas as escolas do Projeto Saúde e Prevenção nas Escolas. É organizado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crimes (Unodc), Fundo das Nações Unidas para Populações (Unfpa) e Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), com apoio dos ministérios da Educação e da Saúde.

    De acordo com Francisco Potiguara, diretor do Departamento de Desenvolvimento e Articulação Institucional da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), o prêmio ajuda a consolidar a abordagem da temática nas escolas. “A conscientização e a formação integral das crianças e adolescentes acabam sendo feitas de maneira lúdica, por meio dos cartazes”, explica.

    Letícia Tancredi

  • Escolas públicas de ensino fundamental e médio já podem se inscrever para concorrer ao Prêmio Escola – Incentivo à Prevenção das DST/Aids. O concurso, que está em sua quarta edição, vai premiar as instituições de ensino e os estudantes autores de cartazes sobre o tema da prevenção às doenças sexualmente transmissíveis. A idéia é discutir o assunto na escola para conscientizar o jovem sobre a importância da prevenção.

    Os trabalhos devem responder à pergunta: "Por que eu devo me prevenir da aids?". Segundo pesquisa da Organização das Nações Unidas para Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) realizada em escolas de 14 estados brasileiros em 2001, 70,28% delas desenvolvem alguma ação de prevenção às DST/Aids e às drogas. Estas ações são fundamentais na medida em que os casos de aids entre jovens de 13 a 24 anos representam 12,62% do total de casos registrados no Brasil.

    Destaca-se, também, que o percentual de mulheres jovens contaminadas (16%) é maior do que a população masculina contaminada (11,4%) na mesma faixa etária. Os resultados apontaram, ainda, que a intensidade da exposição a atividades preventivas produz impactos significativos na esfera dos comportamentos e atitudes, principalmente entre alunos com vida sexual ativa (entre 31% e 50 % dos alunos, conforme a capital).

    Premiação - Serão premiados seis cartazes, três do ensino fundamental e três do ensino médio. Os primeiros colocados de cada nível receberão uma viagem, com acompanhante, para cidades históricas de Minas Gerais. Os prêmios para os demais colocados ainda não foram definidos. As escolas vencedoras ganharão um computador, um kit com materiais sobre o tema sexualidade para ser trabalhado em sala de aula e um diploma de reconhecimento.

    Os interessados devem preencher a ficha de inscrição que está disponível nas páginas eletrônicas do MEC, Unesco e Ministério da Saúde até o dia 30 de agosto. Cada escola pode participar com um cartaz. A entrega dos prêmios será realizada durante o Congresso Brasileiro de Prevenção, entre os dias 4 e 7 de novembro, em Belo Horizonte.

    O Prêmio Escola é promovido pelos ministérios da Educação e Saúde, Unesco e o Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime (UNODC).

    Repórter: Flavia Nery

  • No município de Senhor do Bonfim, no interior da Bahia, a mistura de polpa de umbu com leite e açúcar faz muito sucesso. Foi a partir da umbuzada, como a mistura é conhecida, que três alunos de nível médio da Escola Agrotécnica Federal de Senhor do Bonfim pensaram em produzir iogurte com frutas típicas nordestinas. O projeto foi um dos vencedores do Prêmio Técnico Empreendedor 2007, organizado pelos ministérios da Educação e da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento e pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

    Williams Andrade Silva, 24 anos, cursa o terceiro ano do nível médio e participa do prêmio pela segunda vez. “Na primeira, eu não passei na seleção, mas desta vez fui primeiro colocado”, comemora. Para o filho de agricultores, chegar à final da premiação trouxe muitas surpresas. Foi a primeira vez que Williams viajou de avião e também a primeira visita à capital do país. “Ele chegou aqui tremendo”, conta o colega Emersson Wilberto, 17 anos, que também desenvolveu o projeto sobre iogurte.

    A entrega da sexta edição do prêmio aconteceu nesta terça-feira, 20, no Ministério da Educação. O concurso é dividido em três categorias, nos níveis técnico (médio) e tecnológico (superior): tema livre, inclusão social e cooperativismo. Tanto alunos quanto professores são contemplados. A equipe de Williams foi a vencedora na categoria cooperativismo, nível técnico. Em seu projeto, a equipe prevê a compra de frutas típicas produzidas por cooperativas da região. O primeiro colocado de cada categoria recebeu R$ 3 mil; o segundo, R$ 2 mil e o terceiro, R$ 1 mil.

    Entrega da sexta edição do Prêmio Técnico Empreendedor 2007 (Foto: Elza Fiúza/ABr)Iniciativa — O presidente do Sebrae, Paulo Okamotto, salientou a importância da promoção para a juventude. Para ele, o fato de o Brasil ter grande número de jovens deve ser aproveitado. “Nossa juventude é inquieta e inovadora. O Brasil, como país jovem que é, precisa investir nesse potencial”, destacou.

    Aplicar conhecimento para gerar riqueza foi a motivação do professor universitário Josmael Roberto Kampa, 26 anos, um dos contemplados. Ele integra a equipe da Universidade Federal Tecnológica do Paraná, que desenvolveu um potabilizador portátil de água. O nome complicado traduz uma idéia simples: transformar água salgada em água própria para o consumo. “Nas embarcações, por exemplo, quem navega precisa levar muita água, e o peso aumenta o consumo de combustível”, explica o professor. Com a invenção de Josmael e de seus alunos, é possível economizar combustível nas embarcações, já que a máquina transforma água do mar em água potável.

    O objetivo do Prêmio Técnico Empreendedor é divulgar e incentivar as ações desenvolvidas pelos alunos de cursos técnicos e tecnológicos. Para Williams, o vencedor que veio de Senhor do Bonfim, entretanto, a participação no concurso de 2007 fez mais do que os próprios organizadores esperavam. “Peguei dinheiro emprestado porque vou fazer vestibular no próximo dia 25 para medicina veterinária. Com o prêmio, vou pagar essa dívida”, relata. Se Wiliams passar no vestibular, será o primeiro da família a entrar num curso superior.

    Além do presidente do Sebrae, também participaram da premiação o secretário de desenvolvimento agropecuário do Ministério da Agricultura, Márcio Portocarrero, e o secretário de educação profissional e tecnológica do Ministério da Educação, Eliezer Pacheco.

    Ana Guimarães

  • Estimular a produção científica e a reflexão sobre as relações de gênero e feminismos no país e promover a participação das mulheres no campo das ciências e das carreiras acadêmicas. Este é o objetivo do 2º Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero, que tem apoio do Ministério da Educação e cujas inscrições vão até o dia 31 de outubro.

    O prêmio é dividido em um concurso de redação para alunos do ensino médio e de artigos científicos para os estudantes de graduação e pós-graduação. “A idéia é propiciar um ambiente democrático de discussão nas escolas e universidades brasileiras sobre o tema desigualdade entre mulheres e homens”, explica a técnica da Coordenação-Geral de Articulação Institucional da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), Adriana Barbosa.

    Segundo Adriana, o prêmio servirá para diminuir as desigualdades entre homens e mulheres por meio do estímulo à produção científica e literária. “A construção da igualdade passa pela interseção entre abordagens que vão de classe social, geração, raça e etnia até a sexualidade. Abrimos espaço para que essas questões sejam abordadas a partir da complexidade que apresentam.”

    O 2º Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero é uma parceria entre o MEC, Secretaria Especial de Políticas para Mulheres (SPM) e Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT). As inscrições para o prêmio podem ser feitas através da página eletrônica do prêmio.

    Repórter: Cristiano Bastos

  • 05/12/2006 20h33

    A segunda edição do Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero mostra que a desigualdade entre homens e mulheres é uma preocupação também da juventude. Durante a entrega dos prêmios, os destaques foram os textos desenvolvidos por estudantes do ensino médio, que buscam soluções para conflitos cotidianos, como o preconceito sexual e a prostituição. De acordo com Sônia Malheiros, da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, o resultado é gratificante, já que reflete os objetivos do concurso. “Com o prêmio, tentamos estimular a reflexão sobre a desigualdade de gênero dentro das escolas e universidades. A participação do ensino médio é importante, pois sensibiliza a juventude desde cedo”, afirma.

    A estudante baiana Rebecca Carvalho, de apenas 15 anos, foi uma das vencedoras da categoria ensino médio. Sua redação relacionou o estilo musical 'emo' com os preconceitos de gênero. Segundo Rebecca, o 'emo' é um estilo sentimental: “Ouvimos músicas pesadas, mas que falam de sentimentos. Os meninos usam maquiagem e é normal vê-los se abraçando, se beijando. A maioria das pessoas desse estilo são até bissexuais ou homossexuais e existe muito preconceito, principalmente em relação aos meninos, já que a sociedade nos vê como um gênero totalmente feminino”.

    Para a aluna, ganhar o prêmio é uma satisfação e um estímulo para continuar lutando pela igualdade. Por isso, quer continuar escrevendo sobre o assunto. “Eu pretendo continuar escrevendo e fazendo o que for necessário para que as pessoas entendam que nós somos todos iguais. Nós já sofremos até agressões físicas por parte de pessoas que não concordavam com o nosso estilo, e um prêmio como esse, que cultive a igualdade, é importante para que as pessoas mudem de idéia”, afirma.

    Outra ganhadora da categoria ensino médio é Juliana Melcop, de Pernambuco. A aluna, que escreveu um conto sobre a prostituição em seu estado, acredita que a oportunidade de escrever é importante, pois mostra ao mundo uma realidade cruel e que precisa ser mudada. “Na minha cidade, que é a capital de Pernambuco, a gente convive com a prostituição, já que lá é uma das rotas do turismo sexual. Isso acaba difundindo muita doença e muito preconceito. Através do concurso, pude falar para muitas pessoas, gerando reflexão sobre o assunto. A partir do momento que você reflete e começa a pensar que tem alguma coisa errada, você busca formas de mudar o que está acontecendo”, explica.

    Cíntia Caldas

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    Confira asnotícias do Seminário Diferentes Diferenças

  • Foto: DivulgaçãoOs municípios brasileiros têm até esta sexta-feira, 7, para inscrever projetos no prêmio Gestor Eficiente da Merenda Escolar, oferecido desde 2003 pela organização não-governamental Ação Fome Zero aos melhores executores do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). Representantes do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC), gestor do programa, integram a comissão julgadora dos projetos e fazem as visitas técnicas.

    Em 2005, 380 projetos foram inscritos para concorrer em 11 categorias de prêmios — nacional; regional (cinco); controle social; educação nutricional; investimento; incentivo à agricultura familiar; capacitação e treinamento dos recursos humanos.  “O prêmio serve como estímulo para que os municípios qualifiquem seus programas”, disse Albaneide Peixinho, coordenadora-geral do Pnae.

    Depois do período de inscrição, começa a análise prévia da comissão julgadora, que destaca 50 projetos. “Estes serão visitados pelos técnicos do Ministério da Educação e receberão pontuação em cada um dos critérios estabelecidos”, explicou Albaneide. Segundo ela, são considerados aspectos como responsabilidade técnica, compras de produtos de pequenos produtores locais, contrapartida do município e participação da comunidade por meio dos conselhos de alimentação escolar (CAE), dentre outros.

    Vencedor— O município mineiro de Araxá foi o vencedor do prêmio nacional em 2005. Nove mil alunos de 11 creches, 13 estabelecimentos de pré-escola e ensino fundamental e quatro escolas infantis são atendidos pelo programa na cidade. A nutricionista Adriana Leite atribui o êxito ao fato de o município ter seguido as recomendações do Pnae e destacou a diversificação dos cardápios, bem como a alimentação diferenciada em escolas de regiões mais carentes ou da zona rural, onde as crianças acordam muito cedo. Ela cita ainda a importância das seis hortas escolares da cidade para o desenvolvimento de hábitos alimentares saudáveis.

    Sobre o prêmio, Adriana diz que funciona como uma motivação extra para toda a comunidade. Tanto que está finalizando a elaboração de novo projeto para inscrevê-lo na disputa deste ano.

    Repórter: Rodrigo Dindo

     

  • A segunda edição do Prêmio Professores do Brasil traz mudanças e promete estimular ainda mais a realização de ações inovadoras nas escolas. O prêmio foi lançado na última quinta-feira, 24, durante o Seminário Nacional Currículo em Debate e contemplará professores que desenvolvam projetos de destaque nos anos de 2006 e 2007. Com isso, pretende-se motivar a criação de projetos de qualidade e divulgar as experiências de sucesso para todos os municípios.

    Francisco das Chagas, titular da Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC), considera que o prêmio beneficia não apenas os professores, mas todo o processo educacional. “Eu comungo com aqueles que acreditam que o mais importante não é o prêmio em si; é a mobilização, a participação que ocorre dentro das escolas. Isso enriquece a educação”, afirma.

    Em 2007, além de unificar as categorias educação infantil e séries/anos iniciais do ensino fundamental, o prêmio vai priorizar a divulgação dos projetos exitosos. Segundo Jeanete Beauchamp, diretora do Departamento de Políticas de Educação Infantil e do Ensino Fundamental da SEB/MEC, essas experiências podem servir de exemplo para outros municípios, em diversas áreas da educação. “São desenvolvidos estudos de observação e pesquisas em várias áreas do conhecimento, como história, geografia, matemática, artes, pinturas, literaturas, trabalhos para o bairro, cidade, estado, etc.” explica.

    Para Jeanete, a divulgação das experiências é fundamental. Por isso serão lançadas publicações mostrando os projetos vencedores de cada edição. Além disso, haverá também um seminário para os professores premiados debaterem suas experiências. De acordo com Milca Pereira, secretária de Educação do Estado de Goiás, a troca de idéias é “uma possibilidade de compartilhar com os outros municípios um gesto solidário de valorização da educação”.

    Experiências - A publicação contendo as experiências premiadas em 2005 será dividida em quatro eixos temáticos: recursos pedagógicos, alfabetização e letramento; pluralidade cultural, cidadania e história; o lúdico e a educação ambiental; e múltiplas linguagens, artes, música e matemática.

    Várias atividades premiadas na última edição do prêmio estão diretamente relacionadas com as necessidades de cada região. Em Serra, município da periferia do Espírito Santo, os alunos da Escola de Ensino Fundamental João Paulo convivem com péssimas condições de higiene. A escola fica próximo do lixão e do esgoto a céu aberto.

    Por isso, a professora Luciane Rosário decidiu criar o Desembalando o Lixo do Bairro, um programa de educação ambiental para promover mudanças no comportamento dos alunos. Orientados pela professora, eles realizam a coleta seletiva do lixo em suas residências e depois utilizam os resíduos sólidos para reciclagem e outras atividades. Segundo Luciana, houve uma melhoria da auto-estima dos alunos, a criação de uma consciência crítica e de cidadania e uma maior integração entre a escola e a comunidade.

    Outra professora premiada é Jaqueline Dias, da Escola Nossa Senhora da Glória, em Manaus. Com o projeto Camisas Para Ler e Aprender, Jaqueline tenta desenvolver nos alunos a capacidade de leitura e escrita de diversos tipos de textos que são impressos em camisetas. O principal objetivo da atividade é inseri-los no cotidiano da criança, mostrando assim a importância de saber ler para compreender a realidade a sua volta.

    As crianças participam de todo o processo de confecção das camisetas: arrecadação de livros, pesquisa dos textos preferidos, recorte e colagem dos trechos escolhidos e sua impressão nas camisetas. Observando a camisa dos outros alunos, lendo e interpretando, as crianças desenvolveram o gosto e o prazer pela leitura como uma divertida brincadeira. Além disso, segundo a professora, o projeto estimulou a autoconfiança dos alunos e melhorou a higiene e os cuidados com o vestuário e com o material escolar.

    Cíntia Caldas

  • Conscientização da população sobre a importância da conservação da água, igualdade de oportunidade de aprendizagem para pessoas com deficiência visual e conjugação de tratamento psiquiátrico e inserção social são os objetivos dos três trabalhos vencedores do Prêmio Top Educacional Professor Mário Palmério. Eles foram apresentados nesta segunda-feira, dia 7, ao ministro da Educação, Fernando Haddad, em Brasília.

    Promovido pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (Abmes), o prêmio seleciona projetos que apresentam propostas inovadoras nas áreas de ensino, pesquisa e extensão, inovações curriculares na graduação, na pós-graduação e nos cursos seqüenciais, avaliação institucional e modelos de gestão. Segundo o presidente da Abmes, Gabriel Mario Rodrigues, a idéia é premiar trabalhos que possam ser levados a diferentes regiões. “Os programas selecionados têm características de desenvolvimento social”, explicou.

    O primeiro colocado, Programa Gota D’Água, promove o uso racional da água por meio de atividades de conscientização de alunos do ensino fundamental e da comunidade. Criado em 2001, pelo Centro Universitário São Camilo, de Cachoeiro de Itapemirim (Espírito Santo), o trabalho é realizado em oito estados e pretende mudar a forma pela qual as pessoas convivem com o consumo de água.

    De acordo com a coordenadora do programa, Adriana Penedo, as atividades reduziram em 60% o consumo de água nas escolas que participam do projeto. “Conquistamos essa economia só com a conscientização dos alunos, sem mexer em nenhuma tecnologia”, revelou Adraina. Além disso, o programa foi ampliado para atender a comunidade da região a partir de parcerias com secretarias estaduais, empresas e igrejas. “Desenvolvemos ações locais que podem ser replicadas”, disse.

    Matemática — O projeto Ensino de Matemática para Deficientes Visuais por Meio da Utilização do Multiplano, da Faculdade de Ciências Aplicadas de Cascavel (Paraná), ganhou menção honrosa. Coordenado pelo professor Rubens Ferronato, o programa foi elaborado para melhorar as condições de aprendizagem de alunos cegos do ensino médio. “Tinha dificuldades de ensinar a matemática a estudantes cegos, o que foi resolvido com a criação de um material adequado”, explicou Ferronato.

    O kit, criado em 2001, facilita o ensino de temas como trigonometria, gráficos, estatística, geometria, tabuada e funções matemáticas. O material é artesanal e produzido pelo próprio professor.

    Já o Programa de Atenção Integral ao Paciente Judiciário com Problema Mental, que também recebeu menção honrosa, tem como objetivo promover a reinserção social de infratores com deficiência mental. Desenvolvido em Belo Horizonte, pelo Centro Universitário Newton Paiva, o projeto foi criado há seis anos e atende 266 infratores.

    Segundo a coordenadora Fernanda Otoni, a idéia é desenvolver ações de cidadania para melhorar o tratamento de problemas mentais. “Trabalhamos a nova metodologia de saúde mental, integrando a família e resgatando o doente para o convívio com a sociedade”, disse.

    Esta é a 13ª edição do prêmio Top Educacional, que oferece R$ 5 mil ao primeiro colocado e R$ 1,5 mil ao segundo e ao terceiro. As inscrições para a edição de 2006 já estão abertas.

    Repórter: Flavia Nery

  • O Prêmio Telemar de Inclusão Digital 2005 prorrogou até esta quinta-feira, 6, o prazo para inscrições, anteriormente marcado para 29 de setembro. Esta é a segunda edição do concurso, que distribui cerca de R$ 300 mil em prêmios, que variam de R$ 5 mil a R$ 20mil, para iniciativas voltadas à inclusão digital.

    Podem participar escolas, organizações não-governamentais, universidades, centros de pesquisa e empresas privadas. As inscrições podem ser feitas pela internet. (Assessoria de Imprensa da Seed)

  • São de 13 estados, representando todas as regiões do país, os 35 projetos pré-classificados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) para concorrer ao Prêmio Inovação em Gestão Educacional 2008. Entre as 35 experiências, uma comissão julgadora vai selecionar dez, que receberão prêmios individuais de R$ 100 mil.

    Para conhecer os projetos, consultores contratados pelo Inep visitarão cada experiência para avaliar da concepção ao desenvolvimento da experiência, dos objetivos aos avanços conquistados. As duplas de consultores também avaliarão as etapas que ainda faltam para que o projeto seja concluído.

    Entre os 35 projetos que disputam o prêmio de R$ 1 milhão, sete são de municípios de São Paulo, seis do Rio Grande do Sul, seis de Minas Gerais, quatro do Pará, três de Mato Grosso do Sul e dois do Ceará. Os outros estados concorrem com um projeto cada: Bahia, Mato Grosso, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Paraná e Pernambuco.

    Além do prêmio em dinheiro, recurso que o município, com assistência técnica do Ministério da Educação, vai aplicar na conclusão do projeto, os secretários de educação dos municípios vencedores ganharão um curso de formação em planejamento e gestão. O curso será ministrado no escritório do Instituto Internacional de Planejamento Educacional (Iipe), em Buenos Aires, Argentina. O Iipe é vinculado à Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), com sede na França.

    A comissão julgadora vai selecionar os dez melhores projetos. A entrega do prêmio está prevista para o final de novembro, em Brasília; e o curso de planejamento e gestão deve ocorrer em dezembro, em Buenos Aires. O prêmio é promovido pelo MEC a cada dois anos para destacar projetos inovadores na gestão das redes municipais de ensino público, com foco na aprendizagem, que é uma das 28 diretrizes do Compromisso Todos pela Educação.

    Nesta edição concorrem projetos de quatro grupos temáticos: gestão pedagógica, gestão de pessoas, planejamento e gestão (democrática, de infra-estrutura e financeira), avaliação e resultados educacionais. De acordo com o diretor do Departamento de Fortalecimento Institucional de Gestão Educacional da Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC), Arlindo Queiroz, cada um dos temas está vinculado a um grupo de diretrizes do Compromisso Todos pela Educação, que integra o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), lançado em abril de 2007.

    Em 2008, o Inep recebeu projetos de 292 municípios, dos quais 240 atenderam a todos os requisitos do edital. Dos 240, os 35 projetos pré-classificados vão integrar o Laboratório Experiências Inovadoras em Gestão Educacional do Inep. O banco tem hoje 38 experiências, sendo dez vencedoras da 1º edição do Prêmio Inovação, em 2006. O banco traz uma síntese de cada projeto, fotos, referências e endereços de contato.

    Ionice Lorenzoni

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