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  • O diretor de Avaliação e Estatística da Educação Superior do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC), Dilvo Ristoff, participa nesta terça-feira, 30, do 6º Encontro Nacional dos Cursos de Graduação em Administração (Enangrade), em Belo Horizonte (MG), com a participação de cerca de duas mil pessoas.

    O Enangrade é um evento realizado há 15 anos, que reúne instituições de ensino superior (IES) de todo o país que oferecem graduação na área de administração. Este ano, o tema do encontro será As Competências Condicionantes para o Ensino de Graduação em Administração. O painel de Ristoff abrirá os eventos da tarde desta terça-feira, com o tema Sinaes, no Contexto das Políticas de Educação Superior.

    Na quarta-feira, a coordenadora-geral de Avaliação Institucional e das Condições de Oferta do Inep, Iara Xavier, vai apresentar dois painéis: um sobre a aplicação do Exame Nacional de Estudantes (Enade) como instrumento de gestão do curso de graduação e de políticas públicas e, logo depois, um outro sobre a avaliação dos cursos de graduação no contexto do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). Também, na quarta-feira, encerrando o encontro, o presidente do Inep, Eliezer Pacheco, vai proferir uma conferência magna com o tema O Processo Integrado de Avaliação da Educação Superior.

    Os cursos de graduação em administração concentram o maior número de alunos, com 564.681 matrículas em todo o país, o que corresponde a cerca de 15% do total. Essas matrículas são oferecidas por 1.346 cursos, sendo 1.193 em IES privadas. Mais informações sobre o evento na página eletrônica do Enangrad. (Assessoria de Imprensa do Inep)

  • O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC), por meio da Diretoria de Avaliação da Educação Básica, está promovendo até sexta-feira, 4, em Brasília, um curso na área de avaliação educacional para técnicos das 26 secretarias de educação dos estados e do Distrito Federal, além de representantes de alguns municípios.

    Trata-se da Escola de Avaliação, uma parceria com a Unesco, destinada a capacitar técnicos das secretarias estaduais nas metodologias de avaliação educacional, com a finalidade de criar sistemas próprios nos estados e municípios.

    O evento é dirigido por Claúdia Tamassia, doutora na área de avaliação e consultora da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE). Ela abordará conceitos básicos de avaliação, metodologias e conteúdos, desenvolvimento de provas e tipos de avaliação, interpretação de resultados e modelos alternativos.

    É a segunda vez que o Inep, promove esse tipo de curso. A primeira foi em dezembro e contou com a colaboração do professor Carlos Pardo, especialista em avaliação educacional do Instituto Colombiano para o Fomento da Educação Superior (ICFES).

    Além do fortalecimento dos sistemas estaduais, a Escola de Avaliação permite o alinhamento de concepções e metodologias entre os estados, possibilitando a criação de uma rede nacional de avaliação.

    Um dos participantes do encontro, Aléssio Costa Lima, orientador da célula de pesquisa e avaliação da Secretaria de Educação do Ceará, considera a iniciativa uma ferramenta importante à disposição dos estados para melhorar seus sistemas, sobretudo na divulgação e utilização dos resultados do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb).

    Segundo Carlos Henrique Araújo, diretor de Avaliação de Educação Básica do Inep, "para que haja mudanças qualitativas no aprendizado é preciso levar em consideração os resultados das avaliações, por isso fazemos um esforço constante para aumentar a cultura da avaliação no Brasil".

    Especialistas nas áreas de avaliações também acompanham o evento. É o caso do professor Cláudio de Albuquerque Marques, da Universidade Federal do Ceará (UFC). Para ele, as discussões realizadas nos encontros são levadas ao Núcleo de Avaliação Educacional da UFC, onde geram estudos e pesquisas que visam à melhoria do ensino no estado do Ceará. Ao longo de 2005, haverá outros seis encontros da Escola de Avaliação, reunindo representantes dos estados, municípios e especialistas do setor. (Assessoria de Comunicação Social do Inep)

     

  • O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep/MEC) realiza no Rio de Janeiro, nos dias 8, 9 e 10 de setembro, o I Encontro Ibero-Americano do Programa Internacional de Avaliação de Alunos, o Pisa. Os representantes de Brasil, Espanha, México, Portugal, Uruguai, Chile, Argentina e Colômbia estarão reunidos para fazer uma avaliação dos resultados do Pisa 2003 e, também, para discutir a operacionalização da próxima edição do exame, que acontece em 2006.

    O Pisa é um programa de avaliação comparada, desenvolvido e coordenado internacionalmente pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), havendo em cada país participante uma coordenação nacional. No Brasil, o Pisa é coordenado pelo Inep. Para mais informações sobre o Programa, clique aqui.
    (Assessoria de Imprensa/INEP)

  • Os participantes do Enem 2008 que não entregaram o questionário socioeconômico preenchido no dia da prova, 31 de agosto, podem fazê-lo agora. Para isso, basta verificar a relação de questões no Manual do Inscrito, imprimir e preencher o cartão-resposta, lançando também seus dados pessoais. Depois, é só enviar as respostas ao Inep, responsável pela prova.

    O preenchimento do questionário socioeconômico do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é uma boa oportunidade para que o participante demonstre seus pontos de vista sobre as condições de oferta de ensino que recebeu e também acrescente dados importantes sobre as opiniões, crenças e valores dos jovens brasileiros acerca de várias questões da vida nacional.

    O cartão-resposta do questionário deve ser enviado para o Instituto de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) — Diretoria de Avaliação da Educação Básica — Exame Nacional do Ensino Médio, no endereço: SCN — Quadra 4 – Bl. B – Centro Empresarial Varig – Sala 704 – CEP 70714-900 – Brasília (DF).

    Assessoria de Imprensa do Inep

  • O Instituto de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC) vai aperfeiçoar o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). A partir deste ano, além da avaliação dos sistemas educacionais feita por meio de amostragem dos alunos de 4ª e 8ª séries do ensino fundamental e 3ª série do ensino médio, haverá também um segundo instrumento que vai levantar informações sobre o desempenho de cada uma das escolas urbanas de 4ª e 8ª séries da rede pública brasileira. Será a Avaliação Nacional do Rendimento Escolar (Anresc).

    O objetivo da Anresc será, principalmente, oferecer aos governos estaduais e prefeituras municipais uma avaliação das escolas de suas redes para que, conscientes das falhas e das virtudes de cada uma delas, políticas públicas possam ser planejadas e efetuadas com mais precisão.

    Avaliação - A Avaliação Nacional do Rendimento Escolar será anual e sua primeira edição ocorrerá ainda este ano, com data prevista para novembro, quando mais de cinco milhões de alunos de 4ª e 8ª séries de 43 mil escolas, aproximadamente, serão avaliados nas competências de leituras. No próximo ano, o foco da avaliação deverá ser matemática.

    Depois de avaliadas, cada unidade escolar será classificada de acordo com a pontuação adotada pelo Saeb, dentro dos critérios: muito crítico, crítico, intermediário ou adequado.

    Segundo o diretor de Avaliação da Educação Básica do Inep, Carlos Henrique Araújo, "a Anresc vai fazer um retrato preciso do interior da escola pública brasileira".

    Aneb - o Saeb, exame bienal de proficiência em matemática e português, passa agora a se chamar Avaliação Nacional da Educação Básica (Aneb), mas seus objetivos continuarão os mesmos, garantindo a continuidade da série histórica dos dados de proficiência dos alunos de 4ª e 8ª séries do ensino fundamental e da 3ª série do ensino médio das redes públicas e privadas brasileiras.

    Luiz Motta

  • Foto: Tereza SobreiraO Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC) vai elaborar planilhas com simulações dos valores distribuídos pelo Fundo da Educação Básica (Fundeb). Com as simulações será possível avaliar o impacto financeiro das novas regras da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do Fundeb no valor das remessas a cada estado, município e no ensino básico, infantil e de jovens e adultos.

    A medida foi anunciada pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, nesta quinta-feira, 10, aos dirigentes do Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed) e da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime). As mudanças do Fundeb estão previstas na proposta de emenda constitucional que tramita no Congresso Nacional. As simulações deverão ser utilizadas na legislação regulamentar do novo fundo.

    Os estudos ficarão prontos em duas semanas e serão entregues ao Consed e à Undime, com quem o ministro se reunirá novamente. Segundo Haddad, serão feitos cerca de 15 cenários para embasar o envio do projeto de lei que regulamentará o novo fundo ao Congresso Nacional.

    Na próxima reunião do ministro com os secretários estaduais e municipais de educação, serão fechados os princípios de aplicação do Fundeb e feitas as simulações que, segundo o ministro, serão testadas até a exaustão.

    No encontro de hoje, uma das principais preocupações dos secretários foi com as contas do Fundeb. “As simulações precisam ser convincentes. Não sabemos qual será a explosão dos custos com a educação infantil”, exemplificou o economista e secretário de Educação do Pará, Paulo Machado.

    Os secretários mostraram-se preocupados também com o crescimento da demanda para a educação de jovens e adultos (EJA) e os recursos que devem ser utilizados para corrigir a distorção entre idade e série escolar. “Temos 1,4 milhão de alunos estudando com idades e séries distorcidas. A decisão que tomarmos precisa ser afinada com as secretarias de Fazenda”, comentou a secretária de Educação da Bahia, Anaci Bispo.

    Repórter: Susan Faria

  • Tomou posse nesta segunda feira, 3, Reynaldo Fernandes, o novo presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Reynaldo é professor titular do Departamento de Economia da USP, em Ribeirão Preto (SP), e tem mestrado e doutorado em economia, também pela USP. Antes de ocupar a presidência do Inep, era o presidente da Escola de Administração Fazendária (Esaf), do Ministério da Fazenda.

    Como professor de economia, Reynaldo Fernandes iniciou sua carreira em 1993, sempre atuando nas linhas de pesquisa de economia da educação, políticas sociais e economia do trabalho. No ano 2000, Reynaldo recebeu menção honrosa no Prêmio Mario Henrique Simonsen, com o artigo “Grau de Cobertura e Resultados Econômicos do Ensino Supletivo no Brasil”. O novo Presidente do Inep tem, também, outros 17 artigos publicados em periódicos, é autor de três livros e participou com capítulos em dez outros títulos. (Assessoria de Imprensa do Inep)

  • O Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), com sede no Rio de Janeiro (RJ), abre na próxima segunda-feira, 17, inscrição para o curso de Língua Brasileira de Sinais (Libras). O objetivo do Ines é difundir a língua de sinais entre a população, visando melhorar a qualidade da comunicação entre ouvintes e surdos.

    Com duração de dois anos – agosto de 2006 a julho de 2008 – o curso é aberto à comunidade, familiares de pessoas com surdez e a profissionais de todos os ramos de atividade e do conhecimento. Para fazer o curso, o Ines exige que o candidato seja alfabetizado. A inscrição, que se estende até 2 de agosto, tem uma taxa de R$ 20,00 e a mensalidade custará R$ 25,00.

    De acordo com a chefe de Divisão de Formação e Capacitação de Recursos Humanos do Ines, Arthemis Teixeira, o curso está dividido em quatro níveis, com duração de quatro meses por nível e carga horária total de 200 horas de aula. As aulas serão ministradas duas vezes por semana, às segundas e quartas-feiras ou às terças e quintas-feiras. Como o curso é visogestual, cada turma será formada por até 18 alunos e as aulas serão em semicírculo. Os instrutores, informa Arthemis, são pessoas surdas formadas pela Federação Nacional de Educação e Integração de Surdos (Feneis). Informações detalhadas sobre a inscrição e o curso podem ser obtidas pelo telefone (21) 2285-7597, ramal 141, na página eletrônica do Ines ou pelos correios eletrônicos Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    Público – O Ines oferece o curso de Libras pela sexta vez. Dados do instituto indicam que cerca de três mil pessoas já foram certificadas desde a primeira edição em 2001. Arthemis Teixeira explica que até 2004 a maior procura foi de familiares de pessoas surdas e de agentes ligados às igrejas. Em 2005, com a regulamentação da Língua Brasileira de Sinais, o curso passou a ser freqüentado também por médicos, terapeutas, psicólogos e profissionais que atuam em diferentes setores da saúde pública e privada.

    Ionice Lorenzoni

  • A formação de professores bilíngües para atender à política de educação inclusiva do Ministério da Educação nas redes públicas e nas escolas especializadas, sem fins lucrativos, ganha novo impulso. O Instituto Nacional de Surdos (Ines/MEC), escola pública do Rio de Janeiro, abre, no próximo dia 2 de abril, a segunda turma do curso superior bilíngüe em Língua Brasileira de Sinais (Libras) e português. A licenciatura é presencial, com duração de quatro anos.

    Os 60 alunos aprovados no vestibular formam duas turmas mistas de estudantes surdos e ouvintes selecionados entre 300 candidatos. Metade dos estudantes, 30, receberá habilitação para trabalhar com educação infantil (zero a cinco anos). A outra parte será habilitada para lecionar nas séries iniciais do ensino fundamental (1ª a 4ª ou 1ª a 5ª no caso do ensino ser de oito ou de nove anos). Curso inclusivo, a licenciatura bilíngüe em turmas mistas visa ampliar a prática da linguagem de sinais entre os alunos ouvintes.

    O magistério superior bilíngüe tem duração de 3.536 horas e estágio supervisionado de 408 horas, com certificado do Instituto Superior Bilíngüe de Educação, unidade do Ines. No ano passado, o instituto fez o primeiro vestibular para duas turmas de 30 alunos. Também em 2006, a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em parceria com outras nove instituições de ensino superior públicas, abriu uma licenciatura em letras e Libras. Foram selecionados 500 candidatos, 50 em cada universidade, para um curso de quatro anos, nas modalidades presencial e a distância.

    Autorização — Escola pública federal, o Ines tem, desde 15 de agosto de 2005, autorização do Ministério da Educação para oferecer ensino superior. Com a turma de 2007, a habilitação em Libras/português do Ines soma 120 alunos. Da educação infantil ao ensino fundamental, o instituto atende hoje cerca de 600 estudantes.

    Ionice Lorenzoni

  • O Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), órgão do Ministério a Educação, oferece este ano um curso para professores do ensino fundamental que trabalham na área da deficiência auditiva. As inscrições estarão abertas entre 6 e 10 de fevereiro e devem ser feitas na página eletrônica do Ines.

    O curso, com 800 horas de aulas teóricas e práticas, será oferecido entre 6 de março e 20 de julho de 2006, no Instituto Nacional de Educação de Surdos, no Rio de Janeiro (RJ). Podem concorrer às 30 vagas, professores de estados e municípios com curso normal ou normal superior que estejam trabalhando, prioritariamente, com ensino especial, no magistério ou que têm maior tempo de atuação em regência de turma.

    De acordo com o edital publicado pelo Ines, será exigida freqüência mínima de 75% de presença nas aulas regulares e nos estágios. As aulas serão oferecidas de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 17h. Os professores que tiverem a freqüência exigida e desempenho médio de sete pontos em cada eixo temático receberão certificados do instituto. O curso foi aprovado e autorizado pela Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação (CNE).

    Repórter: Ionice Lorenzoni

  • As inscrições para o primeiro vestibular do Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines) foram prorrogadas até o dia 16 de fevereiro. O curso superior vai formar em licenciatura, língua portuguesa e linguagem brasileira de sinais (Libras) tanto deficientes auditivos como pessoas sem essa deficiência. O objetivo do órgão, ligado ao Ministério da Educação, é formar professores bilíngües para atender à política de educação inclusiva na rede pública e nas escolas especializadas sem fins lucrativos. Existem mais de 66 mil estudantes com deficiência auditiva matriculados na educação básica e 900 no ensino superior.

    Para a diretora-geral do Ines, Stny Basílio dos Santos, a faculdade bilíngüe com língua de instrução em Libras é um anseio antigo da comunidade com deficiência auditiva. “O curso é aberto a pessoas surdas e ouvintes (não surdas). Com o nosso curso, eles terão uma formação mais adequada, já que existem poucos professores com domínio de Libras”, explica.

    Serão oferecidas 60 vagas: 30 para surdos e 30 para outros candidatos. Os interessados devem ter concluído o ensino médio e ser fluentes na linguagem brasileira de sinais.

    Inscrições – Os candidatos devem se inscrever somente na página eletrônica Objetiva Concursos. O processo de seleção ocorrerá em duas etapas. Em 12 de março, serão feitas a prova de redação e a prova objetiva, com questões de língua portuguesa e literatura, língua estrangeira, física, química, biologia, matemática, história e geografia. Já o exame de conhecimento de Libras será realizado de 19 a 21 de março.

    Este é o primeiro curso de graduação bilíngüe para surdos e ouvintes, criado pelo Ministério da Educação.

    Repórter: Flavia Nery

  • Se não me falha a memória, lá pelos idos de 1942, quando eu tinha quase 6 anos, vivia com meus pais e avós paternos numa cidade do interior chamada Paulistânia. Era um lugarzinho pacato e aconchegante, daqueles onde todo mundo conhece todo mundo, onde as manhãs têm cheiro de pão feito em casa e a vizinhança papeia na varanda ou nas ruas ao entardecer enquanto as crianças brincam de pega-pega, esconde-esconde, amarelinha.

    Nossa casa era de tábua, bastante humilde, antiga, mas muito bem organizada, com um jardim onde mamãe plantava tudo: rosas de todos os tons, dálias gigantes, beijinhos, cravos... Lembro-me de mamãe trocando sementes de flores com as vizinhas e, em especial, de beijinhos, de todas as cores, que invadiam as frentes das casas do quarteirão, espalhando vida e perfume que se misturavam ao cheiro de verde que vinha da mata, onde às vezes os homens da vizinhança iam para caçar algum animal para fazer um delicioso e animado churrasco; as mães “juntavam as panelas” e as crianças, a fome com a vontade de comer.

    Mas essa paz viveu um período angustiante, a Segunda Guerra Mundial, espalhando medo e terror, destruindo famílias... Não me esqueço de quando o exército chegava para recrutar homens. Vinham naqueles caminhões movidos a gasogênio, e quando os moradores ouviam era um alvoroço. Os homens se escondiam em casa ou corriam a cavalo para a mata. Ninguém queria deixar a família por uma guerra que estava tão distante da realidade deles.

    Depois que os caminhões iam embora, nossos pais se trancavam no quarto e choravam seus medos às escondidas para que não sofrêssemos a mesma angústia que eles.

    Graças a Deus, novos horizontes se abriram para nossa família, papai tomou a decisão de se mudar. Lembro-me de que saíamos de casa com umas trouxinhas e algumas malas de papelão levando nossas esperanças nas costas. Fomos à estação ferroviária e embarcamos numa maria-fumaça que nos levou até Pereira Barreto, onde pegamos um trem que nos levaria ao nosso destino final. Eu olhava meu pai, sempre muito sério, sentia que os pensamentos dele iam rápido como a paisagem, sem saber ao certo para onde.

    Enfim, chegamos a uma região pouco povoada. Ali papai arranjou emprego de tratorista e mamãe, de cozinheira, numa das fazendas da região, onde hoje é Nova Andradina.

    Logo fiquei mocinho e cresci junto com a cidade. Vi as muitas serrarias surgirem, os armazéns de secos e molhados, a primeira escola – que hoje chamam de morcegão. Trabalhei também nessa construção; deixei parte de meu suor em cada pedacinho das primeiras ruas repletas de casas quase iguais.

    Hoje olho as ruas asfaltadas, os prédios e as construções, o progresso se espalhando, e penso que só tenho a agradecer por ter vindo crescer aqui. Neste Estado, hoje Mato Grosso do Sul, tão rico em belezas e grandezas.

    Naquele tempo em que viemos para cá, eu não percebi, mas hoje acredito que “aquele lugar” que ficou em minha memória foi um dos poucos lugares do mundo que teve paz durante a Segunda Guerra Mundial. Esse período marcou muito a minha infância, mas graças a Deus meus sonhos de menino puderam florescer nesse lugar que considero meu chão, meu lar – Nova Andradina.

    E. E. PROFESSORA NAIR PALÁCIO DE SOUZA
    Cidade: Nova Andradina – MS
    Professora: SONIA REGINA BAZALIA
    Aluno: GUSTAVO FRANÇA MAIA


    Poesia vencedora da Olimpíada Brasileira de Língua Portuguesa.  

  • São Paulo – O modelo brasileiro de oferta de artigos científicos para o desenvolvimento da pesquisa nacional – o Portal de Periódicos da Capes/MEC - é exemplo para países da América Latina. A afirmação foi feita por representantes de diversos consórcios de países que participam do 2º Seminário de Consórcios de Bibliotecas Ítalo-Ibero-Latino-Americanas.

    O evento, que encerra nesta quinta-feira, 13, em São Paulo (SP), reúne Argentina, Venezuela, Chile, Colômbia, Cuba, Espanha, México, Portugal, Peru, Itália, Uruguai, Paraguai. Eles discutem como melhorar o acesso à informação científica em seus países.

    A representante da Universidade Nacional Autônoma do México (Unam), Silvia González Marins, revela que a experiência do Portal de Periódicos está norteando a implementação do consórcio nacional do México. “O modelo do Brasil é muito interessante e importante porque estabelece um diálogo nacional com as instituições de ensino superior e de pesquisa”. De acordo com Sílvia, há uma coordenação central feita pela Capes que compra e depois oferece os materiais às diversas universidades. “Este é o modelo que queremos seguir”, afirma.

    O México possui 142 bibliotecas ligadas a Unam e outras 40 instituições de ensino superior públicas que deverão fazer parte do consórcio nacional chamado Espaços Comuns de Educação Superior (Ecoes). Como no Brasil, o serviço no México é pago pelo governo. No projeto, estão previstas outras ações de integração nacional como mobilidade de estudantes, educação a distância e rede de bibliotecas.

    Portugal, Argentina, Uruguai e Chile valorizam a forma adotada pelo Brasil. Para a coordenadora do Portal de Periódicos da Capes, Elenara Chaves, servir de exemplo é um reconhecimento do trabalho que vem sendo desenvolvido há sete anos, desde a criação do Portal. Segundo ela, apesar dos avanços, os países da América Latina ainda têm muitos problemas que poderão ser superados em encontros para discussão como o que está ocorrendo em São Paulo. “Constatamos, cada vez mais, que é preciso que os editores das bases científicas flexibilizem os contratos de aquisição respeitando a legislação de cada país”. Além disso, diz, precisamos que sejam oferecidos melhores dados estatísticos de uso e também oferta de treinamento.

    Elenara chama atenção para um dado comum a todos os países. “De 10% a 20% dos usuários utilizam 70% das bases oferecidas”. Segundo ela, é importante acompanhar a utilização para realizar as melhorias como aquisição de novos periódicos.

    O Portal da Capes é oferecido a 188 instituições brasileiras e em 2006 teve 32 milhões de pesquisadores, professores e estudantes. O encontro em São Paulo é promovido pela Capes, Fapesp e Senac - SP.

    Adriane Cunha

  • O Sistema de Acompanhamento da Freqüência Escolar dos alunos cujas famílias são beneficiadas pelo programa Bolsa-Família ficará aberto até sábado, dia 24. Devido a problemas técnicos ocorridos entre os dias 6 e 9 últimos e ao congestionamento no acesso, o prazo foi prorrogado pelos ministérios da Educação e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. O prazo inicial expiraria no domingo, dia 18.

    Dos 5.561 municípios brasileiros, 186 ainda não informaram ao governo federal a freqüência escolar referente a maio, junho e julho deste ano. Esse número é inferior ao de 241 prefeituras que não prestaram informações ao sistema no último período escolar, referente a fevereiro, março e abril. As informações são imprescindíveis para que os cadastrados da Bolsa-Famíliarecebam em dia o benefício mensal, entre R$ 15,00 e R$ 95,00, conforme a renda e a quantidade de crianças em idade escolar.

    Amapá, Distrito Federal e Mato Grosso do Sul são as unidades da Federação que já prestaram todas as informações referentes ao período exigido. Em Minas Gerais, 27 municípios ainda não passaram as informações. Em termos percentuais, Roraima é unidade que menos cumpriu as exigências. Dos 15 municípios, quatro (26,7%) não transmitiram os dados.

    Responsabilidade — Geralmente, as informações são prestadas pelas secretarias de Educação ou pelas prefeituras. Para isso, dispõem de uma senha que dá acesso ao sistema, que funciona on line e abre espaço para identificação dos motivos da baixa freqüência. O acesso é feito pela internet.

    Para evitar prejuízos, os municípios devem verificar todos os registros feitos no período de maio a julho para a qualificação e complementação que acharem necessárias.

    O próximo período para controle da freqüência escolar refere-se a agosto a setembro deste ano. O prazo para os municípios preencherem as informações será de 17 de outubro a 27 de novembro.

    Duas condições são básicas para os cadastrados da Bolsa-Família continuarem recebendo o benefício — manter crianças de seis a 15 anos de idade na escola e cumprimento, por parte de mães gestantes ou nutrizes, da agenda de saúde pública.

    Repórter: Susan Faria

  • O Sistema de Acompanhamento da Freqüência Escolar dos alunos cujas famílias são beneficiadas pelo programa Bolsa-Família ficará aberto até sábado, dia 24. Devido a problemas técnicos ocorridos entre os dias 6 e 9 últimos e ao congestionamento no acesso, o prazo foi prorrogado pelos ministérios da Educação e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. O prazo inicial expiraria no domingo, dia 18.

    Dos 5.561 municípios brasileiros, 186 ainda não informaram ao governo federal a freqüência escolar referente a maio, junho e julho deste ano. Esse número é inferior ao de 241 prefeituras que não prestaram informações ao sistema no último período escolar, referente a fevereiro, março e abril. As informações são imprescindíveis para que os cadastrados da Bolsa-Família recebam em dia o benefício mensal, entre R$ 15,00 e R$ 95,00, conforme a renda e a quantidade de crianças em idade escolar.

    Amapá, Distrito Federal e Mato Grosso do Sul são as unidades da Federação que já prestaram todas as informações referentes ao período exigido. Em Minas Gerais, 27 municípios ainda não passaram as informações. Em termos percentuais, Roraima é unidade que menos cumpriu as exigências. Dos 15 municípios, quatro (26,7%) não transmitiram os dados.

    Responsabilidade — Geralmente, as informações são prestadas pelas secretarias de Educação ou pelas prefeituras. Para isso, dispõem de uma senha que dá acesso ao sistema, que funciona on line e abre espaço para identificação dos motivos da baixa freqüência. O acesso é feito pela internet.

    Para evitar prejuízos, os municípios devem verificar todos os registros feitos no período de maio a julho para a qualificação e complementação que acharem necessárias.

    O próximo período para controle da freqüência escolar refere-se a agosto a setembro deste ano. O prazo para os municípios preencherem as informações será de 17 de outubro a 27 de novembro.

    Duas condições são básicas para os cadastrados da Bolsa-Família continuarem recebendo o benefício — manter crianças de seis a 15 anos de idade na escola e cumprimento, por parte de mães gestantes ou nutrizes, da agenda de saúde pública.

    Repórter: Susan Faria

  • Pais, educadores e pesquisadores podem descobrir o perfil da população e da rede de ensino dos municípios brasileiros por meio do sistema Indicadores Demográficos e Educacionais, disponível no portal do Ministério da Educação. O sistema foi elaborado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e disponibiliza doze tabelas sobre o número de habitantes e de escolas do município, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), o Índice de Desenvolvimento da Infância (IDI) e a taxa de analfabetismo de cada local pesquisado, entre outras categorias.

    O município de Capela (AL), por exemplo, tem uma população de 16.255 habitantes, 31 escolas de educação básica, todas públicas, e o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) da rede municipal é 2,8. O interessado seleciona o estado e o município, encontrando indicadores educacionais e populacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e do MEC, reunidos e sistematizados.

    O sistema também informa o número de matrículas em cada nível de ensino da educação básica oferecida no município, a quantidade de instituições de ensino superior, caso existam, e dados específicos sobre a rede municipal, como as taxas de escolarização nos ensinos fundamental e médio, os resultados da Prova Brasil e do Ideb.

    Também estão disponíveis indicadores sobre taxas de aprovação, reprovação e abandono por série, distorção idade-série e distorção idade-conclusão, além do número de matrículas em programas de correção de fluxo, média de alunos por turma, média diária de horas/aula e a relação matrícula/função docente.

    Maria Clara Machado
  • Foto: Júlio César PaesSeis computadores em rede, uma impressora a laser, um scanner, uma webcam e mobiliário. Este é o maquinário que compõe cada um dos 623 laboratórios recebidos recentemente por escolas públicas de todo o País por meio do Programa de Informática na Educação Especial (Proinesp). Em vigor desde 2003 em escolas da rede pública, o Proinesp entrega equipamentos de informática e mobiliário adaptado para atender alunos com deficiências ou altas habilidades e superdotação.

    Salas de recursos multifuncionais também são montadas em algumas escolas que oferecem atendimento especializado no turno oposto ao horário regular de aula. As salas contam com dois computadores em rede, uma impressora a laser, uma TV de 29 polegadas, com legendas, um DVD, um scanner, uma webcam, um quadro branco e mobiliário.

    Após a montagem dos laboratórios, a Secretaria de Educação Especial (Seesp/MEC) promove cursos de formação para professores que atuam nas escolas beneficiadas. O objetivo é ajudá-los a usar o equipamento. Este ano, serão formados 1,7 mil professores. O curso, certificado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS), tem a duração de 120 horas-aula. Destas, 20 são presenciais, no próprio município no qual o laboratório está instalado.

    As aulas abrangem temas como concepção filosófica da educação inclusiva, legislação da área e os conteúdos da informática, como tecnologia assistiva e softwares educativos.  Para conseguir a certificação, cada professor precisa apresentar um projeto final sobre a própria escola na qual leciona.

    “O acesso às tecnologias da informação e comunicação já é uma realidade na educação especial e contribui para a formação do aluno, pois promove efetivamente a acessibilidade e torna possível a absorção de um conjunto de conhecimentos”, disse a titular da Seesp, Cláudia Dutra.

    Entre 2003 e 2006, foram implantados 1.118 laboratórios em todos os estados. O curso de formação contempla dois professores em cada escola. Portanto, em torno de dois mil professores já estão formados ou em processo de formação. Os recursos multifuncionais foram implantados em 2005 e, no período de um ano, foram entregues 626 salas de recursos. “Há uma idéia de que o laboratório tem exclusividade para alunos especiais, mas é na verdade um espaço da escola”, disse Kátia Marangon, coordenadora-geral de desenvolvimento da Seesp. Segundo ela, o espaço, por ser adaptado para alunos com necessidades especiais, oferece oportunidade a mais de ensino a todos.

    Letícia Tancredi

  • Equipe formada por três estudantes do curso técnico integrado em informática do Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio Grande do Norte (Cefet-RN) foi campeã nacional da Olimpíada de Algoritmo Hostnet. Os alunos receberam o prêmio das mãos de Jon Maddog, considerado uma autoridade em software livre. A premiação aconteceu no sábado, 1o, em Foz de Iguaçu. A Olimpíada de Algoritmo Hostnet visa estimular a formação de profissionais qualificados para suprir a demanda do mercado por programadores.

    Depois de meses de preparação, as quinze equipes finalistas de estudantes de escolas técnicas realizaram a segunda e última prova da competição, na tarde de sexta-feira, 31. Os alunos Bryan Souza, Helton Duarte e Elomar Souza competiram com alunos de escolas do Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Bahia e Pernambuco.

     “Fiquei muito satisfeito com a vitória na Olimpíada”, disse o professor responsável pela equipe vencedora, Leonado Minora. “Trata-se de um feito muito importante para a carreira profissional deles. É uma equipe muito jovem, mas que já recebeu proposta de trabalho do mercado.”

    De fato, os estudantes foram sondados para estagiar na empresa organizadora do evento, a Hostnet, no Rio de Janeiro. A Hostnet atua desde 2000 no mercado brasileiro de hospedagem de sítios na internet. Durante todo esse período, ela vem acumulando experiências em diversas tecnologias voltadas para a rede.

    Elomar Souza pretende ser programador. Ele ficou muito feliz em ter representado o seu estado nesta competição. “Me senti realizado por competir com pessoas de alto nível de escolas do Sul e Sudeste e sair vitorioso”, disse Elomar.

    Ana Júlia Silva de Souza

  • Representantes da Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC) participam nesta terça-feira, dia 23, e na quarta, 24, em Porto Alegre, do 2º Seminário de Tecnologia Educacional dos NTEs (núcleos de tecnologia educacional) do Rio Grande do Sul. O encontro, promovido pela Secretaria de Educação do estado, é dirigido a multiplicadores e técnicos que atuam nos 30 NTEs estaduais.

    O objetivo do seminário é promover a interação entre multiplicadores e técnicos, além de possibilitar o intercâmbio de experiências de formação e desenvolvimento de projetos. (Assessoria de Imprensa da Seed)

  • O Programa de Doutorado no País com Estágio no Exterior (PDEE) foi totalmente informatizado. O recebimento de inscrições e de informações sobre candidatos agora é feito por meio eletrônico. A nova sistemática será apresentada nesta quinta-feira, 27, em Brasília, a coordenadores e pró-reitores de instituições de ensino superior de todo o país, em seminário promovido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC). Cerca de 90 instituições foram convidadas para o seminário, que já teve uma primeira edição na terça-feira, 25.

    Para a coordenadora de Programas no Exterior, Maria Luiza Lombas, o uso de um sistema eletrônico facilita a tramitação de informações entre a Capes e as instituições, agilizando os pedidos de bolsas dos programas. Também conhecido como estágio de doutorando ou doutorado-sanduíche no exterior, o PDEE possibilita que estudantes de cursos de doutorado avaliados com nota igual ou superior a 4 desenvolvam parte de sua pesquisa no exterior, em instituição de reconhecida excelência.

    “O PDEE é a interface entre programas no país e no exterior e contribui, diretamente, com a formação de doutores no Brasil, por meio da proposta de realização de parte dos estudos no exterior”, destaca a coordenadora. Maria Luiza informa que tem havido um crescimento médio anual de 20% na concessão de bolsas do PDEE. “No período de 2003 a 2007, foram concedidas mais de 2.600 bolsas, sendo que somente neste ano a Capes já concedeu mais de 700 bolsas de estágio de doutorando no exterior.” Os países mais procurados pelos doutorandos são Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, Espanha e Portugal. Saiba mais sobre o PDEE na página eletrônica da Capes.

    Fátima Schenini

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