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  • São Paulo — O representante da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), João Fernando Gomes de Oliveira, defendeu nesta quinta-feira, 19, maior integração dos centros de pesquisa e universidades para facilitar o desenvolvimento da área das engenharias no país. A idéia foi apresentada no Fórum Franco-Brasileiro: Empresas e Formação de Engenheiros, que ocorre no Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), em São Paulo, até sexta-feira, 20.

    Na abertura do encontro, Oliveira disse aos pesquisadores e empresários que a pesquisa nas engenharias no Brasil funciona por meio de grupos que atuam para atender segmentos. “Os cursos de pesquisa trabalham em competição, em busca de recursos, prêmios e publicações, isso faz com que a nossa capacidade fique muito limitada”, afirma.

    Segundo ele, a mudança do atual modelo para o de cooperação pode levar ao desenvolvimento. “Mudar o escopo para uma rede de cooperação pode ajudar efetivamente o crescimento do setor como um todo”, propõe. A Capes, afirma, está reunindo esforços para isso, estimulando iniciativas de qualidade em diversas regiões do país.

    Quanto à interação da pesquisa e às necessidades industriais do país, Oliveira acredita que as pesquisas devem seguir temas estratégicos. A tecnologia de gestão e de fabricação, produtos inovadores e aplicação de tecnologias de informática são alguns exemplos. “Esse desenvolvimento deve prever a transferência de tecnologia para que a indústria tire proveito e gere inovações. Mas os dois lados devem procurar o entendimento.”

    Desafios — Oliveira concluiu lembrando que há desafios. Entre eles, planejamento de cursos de doutorado visando atender às demandas nacionais específicas em engenharia como a região amazônica e petróleo. É preciso motivar os jovens para a engenharia melhorando o ensino de ciências e matemática e continuar a aproximação entre as universidades e empresas. Para ele, a saída é atuar em cooperação, entender a indústria, interagir com ela globalmente e garantir a sustentabilidade.

    O fórum é uma promoção da Capes, da Conferência de Diretores das Escolas Francesas de Engenheiros, do Consulado da França com objetivo de aproximar os setores acadêmicos e empresarial.

    Adriane Cunha

  • A educação matemática foi escolhida pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, (UFRJ) como disciplina prioritária dentro do programa Rede Nacional de Formação de Professores, do Ministério da Educação. O programa é voltado para a formação de professores da educação infantil e do ensino fundamental.

    O coordenador do Laboratório de Pesquisa e Ensino de Matemática e Ciências (Limc) da UFRJ, Luiz Carlos Guimarães, explica que a disciplina de ciências, que também faz parte das ações contempladas pela rede na universidade, será oferecida no próximo ano. "Pudemos, em decorrência desta escolha, oferecer desde logo uma gama bastante ampla de cursos para a área de matemática. A partir do próximo ano, vamos oferecer também uma variedade de disciplinas dirigidas às diversas ciências", afirma Guimarães.

    O objetivo do projeto é criar redes para a elaboração de material didático e de cursos presenciais, semipresenciais e a distância, por meio dos centros de pesquisa e desenvolvimento da educação. Cada um dos centros, disseminados em 20 universidades brasileiras, receberão do MEC R$ 500 mil, anualmente, durante quatro anos, para a viabilização do programa.

    Entre os trabalhos do Limc, está um amplo projeto de reforma curricular no Rio de Janeiro, em todos os níveis de ensino a partir da 5ª série, inclusive a educação de jovens e adultos e o ensino normal, que incluiu todas os conteúdos disciplinares: "Este trabalho terá desdobramentos em 2005, por envolver em um processo de formação continuada grande parcela dos professores do estado. Os membros da equipe carioca vêm desenvolvendo uma ação significativa nos processos de avaliação de livros didáticos, atividade que fornece subsídios valiosos para o processo de desenvolvimento de nossos materiais de ensino", esclarece. O centro também já elaborou materiais como softwares para ensino de matemática e de ciências, os quais estão em processo de finalização e serão utilizados em cursos nos próximos meses.

    "O MEC tomou uma iniciativa de importância fundamental para a educação brasileira, quando decidiu criar uma linha de fomento para o desenvolvimento de materiais de ensino e de cursos para professores no programa Rede Nacional de Formação de Professores", afirma o coordenador do projeto. 

    Para Luiz Guimarães, a rede, cujas ações também visam cobrir todo o país por meio das parcerias e intercâmbios entre as universidades, tem uma característica profundamente distinta, mesmo no segmento que é o da formação continuada: "Anteriormente, faltavam ações que apontassem para o futuro. O programa da rede tem o potencial de provocar mudanças profundas na qualidade do ensino básico do país", disse o coordenador.

    Segundo ele, o nível de qualidade confirmada ao longo do trabalho reflete o entusiasmo que foi despertado pela rede de formação de professores. A continuidade do trabalho realizado pelos centros será vista nos livros didáticos, nos currículos e no modo de ensinar e aprender matemática e ciências.

    Repórter: Cristiano Bastos

  • Foto: Júlio César PaesMédicos do programa Saúde da Família, especialmente os que trabalham no interior, vão usar, em 2007, a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) para tirar dúvidas sobre diagnóstico, pedir opinião sobre exames e trocar informações com especialistas dos grandes centros. A RNP é um programa avançado dos ministérios da Educação e de Ciência e Tecnologia (MCT) que usa a internet para pesquisa em educação e desenvolvimento técnico.

    O Internato Rural, estágio de três a seis meses que alunos de medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) fazem em pequenos municípios, será uma das dez experiências aproveitadas pelo Saúde da Família. Segundo o diretor do Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde, Pedro Lima, no Internato Rural, o aluno do 4º ou do 5º ano vai para o interior estagiar em medicina da família ou clínica médica e entra na rede para dialogar ou tirar dúvidas com seus professores na UFMG.

    O canal será colocado à disposição das equipes do Saúde da Família. Para conversar com um especialista, basta o médico ou enfermeiro ir a um ponto da RNP na universidade ou a um campus mais próximo. “Uma política reforça a outra”, diz Pedro Lima para explicar o uso do conhecimento produzido nas universidades ou desenvolvido pela ciência e tecnologia em proveito da saúde da população do interior. O Ministério da Saúde usará a rede na difusão de conhecimentos por teleconferência, para reduzir deslocamentos aos grandes centros.

    Em 2007 e 2008, o Ministério da Saúde, MEC e MCT vão usar a RNP para testar um projeto-piloto do Saúde da Família em sete universidades federais e três universidades estaduais, em nove estados das cinco regiões. Estarão na experiência as universidades federais de Minas Gerais (UFMG), Amazonas (Ufam), Ceará (UFCE), Pernambuco (UFPE), Santa Catarina (UFSC), Rio Grande do Sul (UFRGS) e de Goiás (UFGO), e as estaduais de São Paulo (USP), Rio de Janeiro (Uerj) e Amazonas (Ueam).

    Oitenta por cento das equipes do Saúde da Família que participarão do projeto-piloto serão do interior e 20% de regiões metropolitanas, diz Pedro Lima. “É nos lugares mais distantes (dos grandes centros) que médicos e enfermeiros precisam de maior apoio”, enfatiza. A integração do Saúde da Família à RNP decorre da assinatura, na segunda-feira passada, 23, de um protocolo entre os ministérios da Educação, da Saúde e de Ciência e Tecnologia.

    Rede – A RNP, criada em 1998, está em todas as universidades federais e nos centros federais de educação tecnológica (Cefets), além dos setores do Ministério de Ciência e Tecnologia espalhados pelo País. No fim deste ano, as  escolas agrotécnicas federais  também entrarão na rede.

    Dados do Ministério da Saúde indicam que estão constituídas 26.650 equipes do programa Saúde da Família (médico, enfermeiro, técnico de enfermagem e agente comunitário), que atendem 5.087 municípios. As equipes de saúde bucal são 16.597.

    Ionice Lorenzoni

  • O Centro Federal de Educação Tecnológica de Santa Catarina (Cefet/SC) e o Colégio Agrícola Vidal de Negreiros, da Paraíba, são as primeiras instituições federais a abrir cursos de especialização em educação de jovens e adultos (EJA). Com a Universidade Tecnológica do Paraná, estas instituições fazem parte de um conjunto de 14 Cefets selecionados pelo Ministério da Educação para oferecer, em 2006, pós-graduação lato sensu. São 1.500 vagas para professores graduados da rede federal pública e dos sistemas de ensino estaduais e municipais que trabalham com EJA.

    O Cefet/SC abriu três turmas na unidade de Florianópolis para atender aos 129 selecionados. A primeira turma iniciou as aulas em 30 de junho. A segunda começou no dia 4 deste mês e a terceira começará na próxima segunda-feira, 10. Segundo a coordenadora pedagógica do curso, Waléria Kulkamp Haeming, além de professores da educação de jovens e adultos do Cefet e das unidades de Brusque, Blumenau e Jaraguá do Sul, participam do curso professores das redes públicas do estado.

    Já o Colégio Agrícola Vidal de Negreiros, no município de Bananeiras, norte da Paraíba, abriu quatro turmas para 142 professores. As aulas, que iniciaram em 10 de junho, atendem professores do colégio que trabalham com EJA e de 12 municípios vizinhos. A coordenadora pedagógica do curso, Ana Cláudia da Silva Rodrigues, diz que a especialização tem dois formatos: módulos intensivos entre 29 de julho e 19 de agosto e de 8 a 16 de dezembro; e aulas, em todos os sábados, das 8h às 12h e das 13h às 17h.

    Cursos – A especialização em educação de jovens e adultos tem duração de 360 horas presenciais ministradas nas sedes dos Cefets e dos pólos ou fora deles de forma intensiva. São 1.500 vagas distribuídas entre a rede, em uma média de 100 vagas por centro ou consórcio. O curso, que é uma iniciativa do MEC, tem o objetivo de consolidar o Programa de Integração da Educação Profissional ao Ensino Médio para Jovens e Adultos (Proeja), criado em 24 de junho de 2005, pelo Decreto nº 5.478.

    A especialização será oferecida pelos Cefets Minas Gerais, Mato Grosso, Amazonas, Pará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Espírito Santo, Santa Catarina; Universidade Tecnológica do Paraná; pelos consórcios dos Cefets do Rio (Rio de Janeiro, Campos e Química), do Sul (Pelotas, Bento Gonçalves e Universidade Federal do Rio Grande do Sul); e pelo Colégio Agrícola Vidal de Negreiros (PB).

    Ionice Lorenzoni

  • Dos 100 medalhistas de ensino médio da quarta Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), 74 são alunos da rede federal: de escolas técnicas, colégios militares e colégios de aplicação de universidades federais. “Isso revela que temos um modelo de ensino médio que pode funcionar muito bem”, afirmou o ministro da Educação, Fernando Haddad, durante o anúncio dos resultados da olimpíada nesta terça-feira, 3.

    Haddad também chamou a atenção a outro dado significativo: 70% dos alunos da oitava série do ensino fundamental que tiveram as melhores notas na Prova Brasil são medalhistas da Obmep. A informação foi obtida a partir de um cruzamento entre os dois resultados. “As duas provas estão atingindo seus objetivos ao identificar esses jovens talentos, que passam a receber atenção especial do governo federal”, disse.

    Três mil alunos de quinta a oitava série (sexto ao nono ano) do ensino fundamental e do ensino médio serão premiados nesta edição da olimpíada, com 300 medalhas de ouro, 900 de prata e 1.800 de bronze. Todos receberão bolsas de iniciação científica júnior, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico Tecnológico (CNPq). A premiação está prevista para março, no Rio de Janeiro.

    Nesta edição, participaram da competição 18 milhões de alunos matriculados em 40,3 mil escolas públicas de 5.493 municípios brasileiros.  Uma das curiosidades da quarta edição da olimpíada foi o número de tricampeões: 34, frente aos oito da última edição. Entre eles, Ricardo Oliveira da Silva, estudante cearense com deficiência, que se destacou nas competições por ser um exemplo de superação. O rapaz – que tem atrofia e não pode andar – era levado para a escola em um carrinho de mão, porque a família não tinha condições de comprar uma cadeira de rodas.

    Outra novidade é o lançamento de um programa de bolsas de iniciação científica e mestrado. A intenção é contemplar alunos que receberam medalhas nas competições anteriores e já cursam a universidade. “São cerca de 700 estudantes nessa situação. A idéia é possibilitar uma formação matemática sólida a esses jovens”, destacou Sérgio Resende, ministro da Ciência e Tecnologia. A bolsa de iniciação científica será dada pelo CNPq e a de mestrado, assim que o aluno se formar, pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

    A Obmep é promovida pelos ministérios da Ciência e Tecnologia e da Educação, com realização do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (IMPA) e da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM). Tem como objetivo incentivar o ensino de matemática e descobrir talentos entre estudantes das escolas públicas dos anos finais do ensino fundamental e de todo o ensino médio.

    Letícia Tancredi

  • O Ministério da Educação recebeu autorização do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão para contratar 280 servidores para as instituições federais de educação profissional e tecnológica, por meio de concurso público. A Portaria nº 208 foi publicada no Diário Oficial da União, no último dia 22.

    Segundo o coordenador-geral de Supervisão da Gestão das Instituições Federais de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Gleisson Cardoso Rubin, entretanto, para recompor os quadros dessas instituições seria necessário contratar dez vezes mais profissionais do que o autorizado. “A contratação é necessária, porém insuficiente”, garante.

    A seleção dos técnicos é de responsabilidade dos centros federais de educação tecnológica (Cefets), das escolas agrotécnicas federais (EAF), das instituições vinculadas e da Escola Técnica de Palmas, que devem publicar os editais do concurso em seis meses, no máximo. Os salários variam de R$ 890,00 a R$ 1.500,00.

    Veja o quadro de vagas por instituição

    Repórter: Rodrigo Farhat

  • O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão autorizou o Ministério da Educação a contratar 280 servidores para as instituições federais de educação profissional e tecnológica, por meio de concurso público. A Portaria nº 208 está no Diário Oficial da União do último dia 22.
    Segundo o coordenador-geral de Supervisão da Gestão das Instituições Federais de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Gleisson Cardoso Rubin, para recompor os quadros dessas instituições seria necessário contratar dez vezes mais profissionais que o autorizado. “A contratação é necessária, porém insuficiente”, disse.
    A seleção dos técnicos é de responsabilidade dos centros federais de educação tecnológica (cefets), das escolas agrotécnicas federais (EAF), das instituições vinculadas e da Escola Técnica de Palmas, que devem publicar os editais do concurso em seis meses, no máximo. Os salários variam de R$ 890,00 a R$ 1.500,00. Veja o quadro de vagas por instituição.

    Repórter: Rodrigo Farhat

  • Cerca de 75 mil professores da educação básica já foram formados pela Rede Nacional de Formação Continuada, programa do MEC que está em vigor desde 2004 e vai até 2007. “Temos visto a formação continuada como um direito dos professores e como uma necessidade de qualquer profissional”, explica Roberta de Oliveira, coordenadora-geral de Política de Formação da Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC). “Todos têm a necessidade de atualização e de refletir sobre o trabalho que estão desenvolvendo”, afirma.

    A rede foi criada com o objetivo de melhorar a formação dos professores da educação básica. Dezenove universidades foram selecionadas para compor a rede e constituir centros de pesquisa e desenvolvimento da educação. Disseminados por 14 estados, os centros são capazes de cobrir todo o País, por meio de parcerias e com recursos do MEC, elaborando programas, cursos e materiais voltados para a formação continuada dos professores em exercício nos sistemas estaduais e municipais, em cinco áreas do conhecimento: alfabetização e linguagem, educação matemática e científica, ensino de ciências humanas e sociais, arte e educação física e gestão e avaliação da educação.

    Evolução — No ano de inauguração da rede, os centros se dedicaram a planejar e a organizar os cursos. Já em 2005, foi feita a divulgação, com o início de algumas turmas. Mas foi em 2006 que a rede se tornou mais conhecida e houve uma maior oferta de cursos em todo o País. Para o próximo ano, o último do convênio do MEC com as universidades, estão previstas pesquisas para avaliar o impacto da formação dos professores nas escolas.

    A avaliação dos trabalhos deste ano será feita no 4º Seminário da Rede Nacional de Formação, que ocorre nos dias 4, 5 e 6 de dezembro, em Brasília. O encontro prevê o balanço anual do programa, a discussão de estratégias e a troca das experiências entre os centros de pesquisa.

    Letícia Tancredi

  • A Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) vai oferecer, a partir de março, um curso semipresencial para 250 tutores de professores do ensino fundamental da rede pública. O curso terá como ponto de partida estudos sobre o manguezal que circunda a universidade, além da lagoa, orquidário e planetário que estão no terreno da instituição. O curso será promovido pelo Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Educação, ligado à Rede Nacional de Formação Continuada de Professores da Educação Básica, um projeto do Ministério da Educação.
    As inscrições deverão ser abertas nos próximos dias. Os participantes serão indicados pelas secretarias municipais e estadual de educação. Eles serão submetidos a um teste de seleção. "Vamos aproveitar a infra-estrutura da Ufes para trabalhar com os tutores", diz a coordenadora do Centro de Pesquisa, Diolina Moura Silva. Os tutores - profissionais das secretarias de educação - participarão de videoconferências, receberão material do centro de pesquisa e terão encontros a cada dois meses.

    O forte do centro será trabalhar com educação matemática e científica. O primeiro curso utilizará temas transversais como o meio ambiente para estudar as disciplinas. O orquidário será fonte para aulas de matemática. "Estudaremos formas, geometria, espaço, flores e polinizadores, o período que leva para as flores nascerem, enfim, ciências da natureza", observa Diolina, professora de fisiologia vegetal da Ufes.

    O centro fará convênios com prefeituras do Espírito Santo, Bahia, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Os tutores darão cursos aos professores da rede pública. "A Rede é uma idéia boa. Nunca tinha visto, na universidade, um grupo de matemática, física, química e biologia trabalhando junto", comenta Diolina. Cinqüenta bolsistas de iniciação científica da Ufes trabalham no projeto. "Antes, formávamos alunos e eles iam embora. Não sabíamos o que acontecia. Agora, o contato acontece", explica Diolina. O centro de pesquisa funciona temporariamente no prédio da botânica, na Ufes.

    Seminário - O MEC vai reunir os coordenadores da Rede Nacional de Formação Continuada de Professores, em Brasília, em fevereiro, para articular os centros de pesquisa, ligados à Rede, e ver como expandir o trabalho em todo o País. A Rede é formada por 20 centros de pesquisa de universidades de 14 estados. Até 2007, o MEC vai investir R$ 40 milhões na Rede, para oferecer formação continuada a professores, principalmente da 1a a 4a série do ensino fundamental. Mais informações pelos telefones (61) 2104-8064 e 2104-7867 (MEC) ou (27) 3335-7609 (Ufes).

    Repórter: Susan Faria 

  • A Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) vai oferecer, a partir de março, um curso semipresencial para 250 tutores de professores do ensino fundamental da rede pública. O curso terá como ponto de partida estudos sobre o manguezal que circunda a universidade, além da lagoa, orquidário e planetário que estão no terreno da instituição. O curso será promovido pelo Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Educação, ligado à Rede Nacional de Formação Continuada de Professores da Educação Básica, um projeto do Ministério da Educação.

    As inscrições deverão ser abertas nos próximos dias. Os participantes serão indicados pelas secretarias municipais e estadual de educação. Eles serão submetidos a um teste de seleção. "Vamos aproveitar a infra-estrutura da Ufes para trabalhar com os tutores", diz a coordenadora do Centro de Pesquisa, Diolina Moura Silva. Os tutores - profissionais das secretarias de educação - participarão de videoconferências, receberão material do centro de pesquisa e terão encontros a cada dois meses.

    O forte do centro será trabalhar com educação matemática e científica. O primeiro curso utilizará temas transversais como o meio ambiente para estudar as disciplinas. O orquidário será fonte para aulas de matemática. "Estudaremos formas, geometria, espaço, flores e polinizadores, o período que leva para as flores nascerem, enfim, ciências da natureza", observa Diolina, professora de fisiologia vegetal da Ufes.

    O centro fará convênios com prefeituras do Espírito Santo, Bahia, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Os tutores darão cursos aos professores da rede pública. "A Rede é uma idéia boa. Nunca tinha visto, na universidade, um grupo de matemática, física, química e biologia trabalhando junto", comenta Diolina. Cinqüenta bolsistas de iniciação científica da Ufes trabalham no projeto. "Antes, formávamos alunos e eles iam embora. Não sabíamos o que acontecia. Agora, o contato acontece", explica Diolina. O centro de pesquisa funciona temporariamente no prédio da botânica, na Ufes.

    Seminário - O MEC vai reunir os coordenadores da Rede Nacional de Formação Continuada de Professores, em Brasília, em fevereiro, para articular os centros de pesquisa, ligados à Rede, e ver como expandir o trabalho em todo o País. A Rede é formada por 20 centros de pesquisa de universidades de 14 estados. Até 2007, o MEC vai investir R$ 40 milhões na Rede, para oferecer formação continuada a professores, principalmente da 1a a 4a série do ensino fundamental. Mais informações pelos telefones (61) 2104-8064 e 2104-7867 (MEC) ou (27) 3335-7609 (Ufes).

    Repórter: Susan Faria

  • Professores das redes estaduais e municipais de todo o país receberão formação pela Rede Nacional de Formação Continuada de Professores da Educação Básica. Os estados e municípios beneficiados solicitaram a formação de professores em seus planos de ações articuladas (PAR).

    Os gestores estaduais e municipais precisam confirmar o interesse pela formação até o dia 30 de setembro junto às universidades de sua região, que ministram os cursos. Esta é a terceira chamada da Rede Nacional de Formação Continuada de Professores.

    Criada a fim de contribuir para a melhoria da formação dos professores e dos alunos, a Rede é composta por universidades que constituem Centros de Pesquisa e Desenvolvimento da Educação. Cada centro mantém uma equipe que coordena a elaboração de programas voltados para a formação continuada dos professores em exercício nos sistemas estaduais e municipais de educação básica pública.

    Os professores que lecionam no ensino fundamental das redes estaduais e municipais farão cursos nas áreas de matemática; alfabetização e letramento; ciências humanas e sociais; artes e educação física. Os dirigentes estaduais, além de entrar em contato com as universidades para confirmar a realização dos cursos, devem se responsabilizar pelas despesas do professor. Cabe ao Ministério da Educação enviar o material dos cursos.

    O PAR é um diagnóstico minucioso da realidade educacional local. São avaliadas a gestão educacional; a formação de professores e dos profissionais de serviço e de apoio escolar; as práticas pedagógicas, a infra-estrutura e os recursos pedagógicos. O plano é a base do termo de cooperação firmado entre os entes federados e o Ministério da Educação e apresenta medidas específicas para melhorar a qualidade do ensino em cada estado e município.

    Veja as listas de estados e municípios convocados e de universidades que oferecem os cursos de formação.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A definição de um conjunto de metas orientadoras que visam assegurar o direito de aprender destacou a secretaria municipal de educação de Farroupilha, no Rio Grande do Sul, na pesquisa Redes de Aprendizagem – boas práticas de municípios que asseguram o direito de aprender, a ser divulgada nesta terça-feira, 25, em Brasília.

    Em 2007, a rede municipal de Farroupilha construiu um documento que registra as metas e, principalmente, o compromisso com o direito de aprender: toda criança aos oito anos saberá ler e escrever, toda escola trabalhará para reduzir a reprovação e a rede buscará ampliar os conhecimentos dos alunos em todas as áreas. O investimento permanente na formação continuada dos professores e a valorização das ações pedagógicas complementam o compromisso, que tem como objetivo fazer uma escola criativa, educadora, onde o aluno é o centro.

    O planejamento escolar é outro ponto relevante na vida da rede. Por decisão coletiva de gestores e profissionais da educação, o planejamento foi integrado à rotina escolar, com tempo fixo semanal, para que os professores desenvolvam essa atividade, troquem experiências e estudem.

    Em Farroupilha, os educadores com carga horária de 20 horas semanais dispõem de quatro horas para se dedicar a essa tarefa; aqueles com 40 horas semanais dispõem de oito horas. Esses períodos são contabilizados como tempo de trabalho regular. As reuniões são organizadas de modo a permitir que, enquanto os professores planejam, estudam e trocam experiências, os alunos fazem atividades complementares dentro ou fora da escola.

    Entre os resultados do planejamento e da troca de idéias de gestores, professores e servidores da rede, o município criou em 2007, nas 26 escolas da rede, o projeto Caminhos da Leitura. O objetivo da iniciativa foi estabelecer uma política permanente de formação de leitores e de aproximar os cidadãos da literatura. O projeto Caminhos da Leitura incentiva os alunos a produzir poesia, organiza feiras do livro, mostras sobre escritores e, mensalmente, realiza saraus literários.

    Para comemorar os 72 anos de emancipação da cidade, a rede lançou o concurso estudantil de contos e poesias. O prêmio mobilizou 192 alunos dos ensinos fundamental e médio, sendo que os melhores textos foram reunidos no livro Trilhando Idéias nos Caminhos da Leitura.

    Farroupilha tem 61.799 habitantes, 5.973 alunos matriculados na educação básica e 26 escolas, sendo 12 urbanas e 14 rurais. O Ideb nos anos iniciais do ensino fundamental é 5,2, acima da média nacional, 3,8.

    No Rio Grande do Sul, outras três redes municipais foram destacadas na pesquisa Redes de Aprendizagem: Horizontina, com Ideb 4,6; Arroio do Meio, com 5,1; e Sapiranga, com 4,7.

    Redes de sucesso ― A publicação Redes de Aprendizagem — boas práticas de municípios que garantem o direito de aprender apresenta os resultados de um estudo realizado em 37 redes municipais de ensino de 15 estados, nas cinco regiões do país, selecionadas a partir do Ideb e do contexto socioeconômico dos alunos e de suas famílias. O estudo é um trabalho conjunto do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e do Ministério da Educação, por meio do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), elaborado no período de outubro a novembro de 2007.

    As redes foram escolhidas com base no cruzamento de informações socioeconômicas dos alunos, extraídas do questionário que faz parte da Prova Brasil, com informações dos municípios e com o Ideb. Depois de selecionadas, as redes foram visitadas por pesquisadores que entrevistaram todos os envolvidos no processo, do gestor ao aluno. Entre os objetivos principais do MEC e seus parceiros com a pesquisa, estão identificar boas práticas de redes municipais espalhadas pelo Brasil e oferecer os exemplos para as demais.

    Ao analisar as razões apontadas pelos responsáveis pelo sucesso de cada uma das 37 redes, foram identificados dez pontos presentes na maioria delas. Trata-se de um conjunto de ações e práticas articuladas que estão em sintonia com o PDE, lançado pelo MEC em abril de 2007: foco na aprendizagem, consciência e práticas de rede, planejamento, avaliação, perfil do professor, formação do corpo docente, valorização da leitura, atenção individual ao aluno, atividades complementares e parcerias.

    Os pesquisadores perguntaram: o que essa rede faz para garantir o direito de aprender? E as respostas foram dadas por gestores, diretores, professores, funcionários, alunos e pais.

    Participaram da pesquisa redes de municípios com populações que variam de 6.379 a 788.773 habitantes, representativas da diversidade e dos desafios encontrados nos 5.564 municípios brasileiros.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) lançou na noite de ontem, 17, durante a 3ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, a nova infra-estrutura de sua rede acadêmica nacional, a Nova RNP, que eleva a capacidade de transmissão dos atuais 2,5 para 60 gigabytes. No evento, os ministros da Educação, Fernando Haddad, e da Ciência e Tecnologia, Sérgio Resende, assinaram o termo de renovação do Programa Interministerial MEC/MCT de Manutenção e Desenvolvimento da RNP.

    A nova infra-estrutura já alcança dez capitais e deve chegar aos demais estados, gradativamente, nos próximos dois anos. Ela permite maior velocidade na comunicação entre os centros de pesquisa e as universidades públicas, além de possibilitar a implementação de ferramentas como videoconferências e comunicação por voz via internet.

    A Nova RNP, nome dado ao backbone (porta de acesso à internet, cujos proprietários vendem a conexão para os provedores de acesso) acadêmico nacional nesta nova fase, foi configurada sobre o que há de mais moderno, a tecnologia óptica, equiparando-se às principais redes avançadas do mundo, como Internet2 (EUA), Géant2 (Europa) e CaNet*3 (Canadá). A tecnologia óptica ainda possibilita rápida evolução para novos patamares de velocidade a um custo relativamente baixo.

    “Até o final de 2006, estarão integradas a gigabits por segundo todas as nossas instituições usuárias nas áreas metropolitanas de todas as capitais. No interior, iremos assegurar um patamar mínimo de velocidade que inclua, além das Ifes (instituições federais de ensino superior), UPs (unidades de pesquisa) e Cefets (centros federais de educação tecnológica) – já integrados –, o acesso a escolas agrotécnicas federais”, explica o diretor da RNP, Nelson Simões. Ele ressaltou que já existem ações em curso para revitalizar as redes dos campi.

    Por meio da antiga RNP, Ifes, UPs federais, agências dos ministérios da Educação (MEC) e da Ciência e Tecnologia (MCT) e outras instituições de ensino e pesquisa intercomunicam-se e têm acesso à internet. Seu backbone interliga cerca de 240 instituições e atende a mais de um milhão de usuários em todos os estados do Brasil. Esta infra-estrutura dá suporte a projetos nacionais de pesquisa científica e inovação nas mais diversas áreas, tais como biotecnologia, genômica, astronomia, física de altas energias, climatologia, ciências da saúde, entre outras.

    UAB – Após a assinatura da renovação do plano interministerial, o ministro Fernando Haddad destacou que a RNP é prova de que a interface entre o MEC e o MCT vem prosperando. Haddad salientou que a nova rede é de fundamental importância para o projeto da Universidade Aberta do Brasil (UAB). Segundo ele, “a utilização dessa rede na viabilização da UAB daria ao Brasil a possibilidade de cumprir uma das metas do Plano Nacional de Educação, que é a possibilidade de oferecer matrícula em nossas universidades a 30% dos jovens entre 18 e 24 anos”. (Assessoria de Imprensa da Seed)

  • O Ministério da Educação vai reunir os coordenadores da Rede Nacional de Formação de Professores em um seminário em Brasília, em fevereiro. O objetivo é articular os centros de pesquisa ligados à rede e buscar a expansão do trabalho em todo o país. A rede é formada por 20 centros de pesquisa de universidades de 14 estados.

    Até 2007, o MEC vai investir R$ 40 milhões para oferecer formação continuada, principalmente, aos professores da primeira à quarta série do ensino fundamental. Um total de R$ 10 milhões foi investido em 2004 e outros R$ 10 milhões serão aplicados este ano.

    Serão destinados R$ 500 mil a cada centro de pesquisa. O material didático e a produção das aulas de capacitação, que inclui CD-rom, sofwares e páginas interativas na internet, em fase de execução final pelos centros, serão entregues ao MEC até abril.

    Os professores são indicados para fazer os cursos pelas secretarias estaduais e municipais de educação. Em alguns centros, como a Universidade Federal do Pará, os cursos começam no próximo mês.

    Lídia Bechara, coordenadora de políticas de formação da Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC), destaca que, antes da rede, as universidades já ofereciam cursos para professores da educação básica, mas de forma isolada. Agora, os centros de pesquisa estão integrados, trocam experiências e são pontos de referência para os professores.

    A rede aproxima e integra a universidade ao ensino básico e se articula para melhorar os cursos e atender à demanda de formação. "A rede institucionaliza a demanda e o atendimento da formação continuada dos professores da educação básica. Eles estão trabalhando e refletindo sua prática, e os cursos realimentam essa reflexão", considera Lídia Bechara.

    Contas - Até abril, os centros de pesquisa precisam apresentar o material e prestar contas ao MEC para receber investimentos. A meta da rede é capacitar, com cursos presenciais, semipresenciais e a distância, 35 mil professores este ano e 400 mil até 2007.

    Além do seminário previsto para fevereiro, serão realizados encontros regionais, ainda neste semestre. No ano passado, eles foram promovidos para que os coordenadores se conhecessem e se articulassem.

    Mais informações pelos telefones (61) 2104-8064 e 2104-7867.

    Repórter: Susan Faria

  • Divulgação FundajA Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), vinculada ao Ministério da Educação, com sede na cidade de Recife, desenvolve projetos educativos interativos que colocam professores e alunos da rede pública em contato com exposições artísticas, filmes e debates. O objetivo é promover a inclusão cultural, a atualização profissional e estimular a reflexão sobre produção contemporânea e sensibilidade artística.

    Uma das iniciativas da Fundaj é o projeto Primeiro Olhar. Voltado para artes visuais, ele consiste num conjunto de ações em arte e educação ocorridas a partir das exposições do circuito Trajetórias 2006. Instalações de artistas de todo o País são visitadas por alunos e professores que discutem as obras com seus respectivos autores. Os educadores recebem previamente capacitação com material didático-pedagógico de apoio e os estudantes produzem trabalhos sobre os temas debatidos.

    “Não se trata simplesmente de abrir as galerias. Damos a oportunidade de intercâmbio com os artistas, trabalhamos o poder de abstração das crianças que interagem com a visão de mundo desses autores e expõem também os seus olhares”, explica a diretora de Cultura Isabela Cribari. Ela acrescenta que o projeto contempla também o público com necessidades educacionais especiais, como as pessoas com síndrome de Down.

    Filmes– O Cine-Educação é outra ação voltada à capacitação de educadores. São exibidos filmes de teor cultural e conteúdo pedagógico apropriados, de acordo com as séries/ciclos selecionados e propostas de atividades educativas a serem desenvolvidas. A idéia é estimular os professores a adotarem obras cinematográficas para a promoção de debates em sala de aula.

    Já a Sessão Bossa-Mestre exibe filmes na Fundação, gratuitamente, todas as quartas-feiras, para professores da rede pública e privada de todos os níveis de ensino. Por meio de uma negociação com os distribuidores, os títulos são exibidos simultaneamente ou até antes do circuito comercial. A Fundaj pauta a escolha dos títulos pela qualidade e privilegia a diversidade de nacionalidades e temas.

    Repórter: Juliana Meneses

  • Mais de duas mil escolas públicas do estado do Rio de Janeiro começam a receber, em abril, o kit DVD Escola - um aparelho de DVD e 50 mídias (CDs) com quase 150 horas de programação produzida pela TV Escola. O anúncio foi feito nesta sexta-feira, 17, na capital fluminense, em mais uma edição das Oficinas do MEC, que teve participação de mais de 80% dos 92 municípios convidados.

    Segundo o gerente de projetos da Secretaria de Educação a Distância do MEC, Luciano Nedic, “o projeto demonstra o compromisso do MEC com a capacitação de professores do ensino fundamental e médio”. No país, 50 mil escolas receberão o kit, beneficiando mais de 850 mil professores e 21 milhões de alunos.

    Além do kit DVD Escola, serão instalados 34 laboratórios de informática em escolas públicas do Rio de Janeiro. Os laboratórios fazem parte do Programa Nacional de Informática na Educação (ProInfo).

    Outro ponto de destaque na programação foi a apresentação da Universidade Aberta do Brasil (UAB). O projeto pretende mudar o perfil da expansão acadêmica no país, levando ensino superior gratuito e de qualidade a todas as regiões, na modalidade de ensino a distância. Para 2007, serão mais 90 mil vagas na educação superior, o que quase dobra a oferta de ensino público federal no país. Hoje, as universidades federais oferecem 112 mil vagas.

    Propostas - Como ação inicial, um piloto da UAB será instalado ainda no primeiro semestre, em 19 estados, abrindo dez mil vagas do curso a distância em administração. Os processos seletivos serão em abril e as aulas começarão em junho. Para consolidar a UAB, o MEC vai receber o apoio das instituições federais de educação superior na oferta de cursos e programas. As instituições têm até 13 de abril para apresentar propostas. O MEC analisará e o resultado será apresentado de 3 a 7 de julho.

    Na abertura das Oficinas, o representante do MEC no Rio de Janeiro, William Campos, citou a importância da aproximação do ministério com os municípios do estado, que nunca receberam tantos recursos do MEC. “Só em janeiro de 2006, todo município recebeu mais recursos do que nos 12 meses passados”, afirmou. Os recursos dizem respeito aos programas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC), que cresceram e ganharam força no estado, como o Pnae, Peja, Proformação e Proinfantil.

    O salário-educação também aumentou a verba do estado para a educação. Desde fevereiro de 2004, deixou de ficar retido nos cofres do governo estadual e agora chega aos municípios. Em dois anos, foram quase R$ 680 milhões para investir em obras e qualidade de ensino das redes municipais. Outra conquista foi o Cefet-RJ, que ganhou unidade em Nova Iguaçu em 2003. Com o plano de expansão da rede federal de educação profissional, o Rio ganhou quatro unidades: Guarus (Campos), São Gonçalo, Maria da Graça e Realengo. E o orçamento das unidades existentes quase triplicou no governo Lula.

    O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef) foi lembrado porque teve correções significativas que atingiram mais de 30%, se comparadas a 2002. Já a Escola Politécnica Joaquim Venâncio, na Fiocruz, foi reformada e ampliada pelo MEC em 2004. O resultado foi mostrado em 2005, quando a escola foi considerada a melhor da rede pública do Rio de Janeiro.

    Até maio deste ano, serão realizadas 38 oficinas em todos os estados, abrangendo os 5.562 municípios brasileiros. Entre abril e agosto de 2005, foram promovidas oficinas-piloto no Ceará, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo, com 1.417 municípios e 3.180 participantes. As próximas serão no Rio Grande do Sul - em Novo Hamburgo, Bagé e Cruz Alta, nos dias 23, 24 e 29 de março. (Assessoria de Comunicação Social do MEC)

  • Rede tecnológica ganha bolsas para mestrado e doutorado (Foto: João Bittar)Dez novas instituições da rede federal de educação profissional e tecnológica foram incluídas no Programa Institucional de Qualificação Docente (PIQDTec) deste ano. O programa concede bolsas de estudo nos níveis de mestrado e doutorado para professores da rede. O objetivo é elevar a qualificação dos docentes.

    As novas instituições são as escolas agrotécnicas federais de São Gabriel da Cachoeira (AM), Araguatins (TO), Sousa (PB), Senhor do Bonfim (BA), Barbacena e Muzambinho (MG), e os centros federais de educação tecnológica (Cefets) de Goiás, Santa Catarina, Ouro Preto e Rio Grande do Norte.

    Cotas adicionais também foram concedidas às escolas que já fazem parte do programa, realizado numa parceria entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) e a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC). Para 2007, são 152 novas bolsas, sendo 69 de mestrado e 83 de doutorado.

    O valor das bolsas é de R$ 940,00 para mestrado e R$ 1.394,00 para doutorado. A aprovação do cadastro dos bolsistas está condicionada ao atendimento das normas e exigências estabelecidas no regulamento do programa. Caso existam bolsas remanescentes, elas podem ser concedidas aos servidores técnico-administrativos das instituições. Neste ano, as inscrições estão encerradas. A relação dos beneficiados deverá ser divulgada na próxima semana.

    Letícia Tancredi

     

  • O Paraná vai ganhar seis novas escolas técnicas até 2010. Como prevê o Plano de Expansão da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, serão implantadas unidades nas cidades-pólo de Paranaguá, Foz do Iguaçu, Jacarezinho, Umuarama, Paranavaí e Telêmaco Borba. O estado já tem 11 instituições, em Apucarana, Londrina, Francisco Beltrão, Toledo, Campo Mourão, Cornélio Procópio, Ponta Grossa, Curitiba, Pato Branco, Dois Vizinhos e Medianeira.

    As novas instituições funcionarão vinculadas à Escola Técnica da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Serão aproveitados os arranjos produtivos de cada região — turismo, em Paranaguá e Foz do Iguaçu; agroindústria, em Umuarama, Paranavaí e Telêmaco Borba; e agropecuária e comércio em Jacarezinho.

    A expansão da rede de educação profissional está prevista no Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), lançado em abril pelo Ministério da Educação. A proposta determina a construção de 150 escolas técnicas em todo o país.

    Os municípios que receberão as novas instituições foram definidos para atender a localidades no interior do Brasil e periferias dos grandes centros urbanos. Foram levados em conta os arranjos produtivos locais para reduzir a saída dos alunos em direção às grandes cidades e aproveitar a infra-estrutura da região.

    Assessoria de Comunicação Social

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  • A Rede Interativa Virtual de Educação (Rived) busca parcerias com universidades públicas e centros federais de educação tecnológica (Cefets). Um dos objetivos da Rived, desenvolvida pela Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC), é a produção de conteúdos pedagógicos digitais, na forma de atividades multimídia interativas com base em animações e simulações, distribuídos pela internet.

    Trata-se de um projeto de pesquisa que apresenta soluções para a educação digital inclusiva e oferece perspectivas para a prática pedagógica por meio da produção de conteúdos digitais. Os conteúdos visam a estimular o raciocínio e o pensamento crítico dos estudantes.

    “A meta que se tenta atingir com esses conteúdos digitais é a melhoria do aprendizado das disciplinas da educação básica e a formação cidadã do aluno”, explicou a coordenadora da Rived, Carmem Lúcia Prata. A produção de conteúdos pedagógicos digitais já chega a 120 objetos de ciências e matemática para o ensino médio. “Até o fim do ano, a produção deve crescer em mais de 150 objetos com as parcerias”, disse Carmem. 

    A Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop) é uma das parceiras no projeto. A instituição lançou edital de seleção de oito equipes universitárias, compostas por alunos e professores de graduação, para capacitação na metodologia e desenvolvimento de conteúdos educacionais digitais nas áreas das ciências da natureza (biologia, física e química) e matemática do ensino médio. O edital está aberto a todas as instituições de ensino superior do Brasil.

    Desafio — Segundo o coordenador do projeto Inclusão Digital, professor Américo Bernardes, a Rived oferece conteúdos que facilitam a compreensão e a interpretação de conceitos, desafia os estudantes a solucionar problemas e a discutir estratégias. “Os professores são estimulados a utilizar novas tecnologias em sala de aula, além de oferecer temas que levem à reflexão e à discussão de problemas éticos e de impacto social”, disse.

    As propostas devem ser enviadas à Fundação Educação Rádio e TV Ouro Preto, Rua Diogo de Vasconcelos, 328, Pilar, CEP 35400-000, Ouro Preto (Minas Gerais), até o dia 24 próximo. O edital com as informações e os documentos necessários para participar da seleção estão disponíveis na seção cursos e editais da página eletrônica da Ufop. Mais informações sobre o projeto no site da Rived.

    Sonia Jacinto

  • O programa Rede Interativa Virtual de Educação (Rived), que disponibiliza gratuitamente conteúdos pedagógicos digitais em forma de objetos de aprendizagem, iniciou o ano com a publicação de 44 novos objetos na página eletrônica. Com isso, chega agora a 148 objetos. Os novos conteúdos são vencedores do Concurso Rived de Produção de Objetos de Aprendizagem, lançado no ano de 2005, e correspondem às áreas de geografia, química, física, biologia, história, matemática, português e artes.

    Criado em 1999, em decorrência do acordo Brasil-Estados Unidos sobre o desenvolvimento da tecnologia para o uso pedagógico, o Rived é responsabilidade da Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC). Atualmente, a produção dos objetos é realizada por 27 instituições de ensino superior e mais três centros federais de educação tecnológica (Cefets).

    A rede interativa tem como público-alvo alunos e professores do ensino básico e profissionalizante. Atualmente, equipes da  Universidade Estadual Paulista (Unesp) e da  Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) trabalham com objetos para pessoas com necessidades especiais.

    Segundo a coordenadora do Rived no Ministério da Educação, Carmem Prata, o programa pode enriquecer a prática do professor em sala de aula e facilitar a compreensão dos alunos. “Os objetos podem enriquecer o currículo escolar com recursos tecnológicos e promover a motivação do aluno em sala de aula.”

    Conteúdos ― Para gerar produção de conteúdos digitais, o MEC pesquisa as áreas de maior deficiência de alunos por meio de avaliações nacionais, como o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Para conhecer mais sobre os objetos de aprendizagem acesse a página eletrônica do Rived. (Assessoria de Imprensa da Seed)

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