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  • A Universidade Federal da Fronteira Sul deve começar a sair do papel no próximo ano. Esta é a expectativa do grupo de trabalho que se reuniu nesta sexta-feira, 23, em Santa Maria (RS), para traçar os moldes da instituição que abrangerá os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.

    A universidade deverá beneficiar cerca de 3,7 milhões de habitantes do norte do Rio Grande do Sul, oeste de Santa Catarina e sudoeste do Paraná. Com a implantação da universidade, está prevista a criação de 30 novos cursos para atender cerca de dez mil estudantes de graduação, mestrado e doutorado.

    “Os cursos devem abranger as áreas de tecnologia, agricultura familiar, licenciatura e saúde popular. A intenção é desenvolver a região e atender aos municípios que possuem baixo Índice de Desenvolvimento Humano”, informou a diretora de Desenvolvimento do Ensino Superior do MEC, Maria Ieda Diniz.

    O grupo de trabalho é formado por representantes do Ministério da Educação, por professores das universidades federais de Santa Maria e de Santa Catarina, além de líderes de movimentos sociais. Na próxima segunda-feira, 26, vai ser publicada portaria do MEC que institui os membros da Comissão de Projeto da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS). “Com isso, há um prazo de 90 dias para elaboração do projeto de lei referente à organização da instituição, quadro de pessoal, instalações e programas de formação de implantação da UFFS”, comentou a diretora.

    No dia 3 de dezembro deve ocorrer assembléia dos movimentos sociais, que irão sugerir a localidade da instituição e informar quais os cursos que desejam ver criados. A UFFS iniciará com três campi, um em cada estado da região Sul do país. O projeto de lei deverá ser enviado à Casa Civil em meados de 2008.

    Assessoria de Imprensa da Secretaria de Educação Superior

  • O Ministério da Educação homologou parecer que simplifica o registro de diplomas por parte das instituições não-universitárias. A partir deste mês, todas as universidades credenciadas pelo MEC podem registrar diplomas, independente de autorização ou designação prévia do Conselho Nacional de Educação (CNE), que orientou a ação. Até então, o CNE designava uma universidade para registrar diplomas das faculdades.

    O documento (CNE/CES 165/2007) aprecia a indicação do CNE/CES 7/205, que propõe a revisão do parecer CNE/CES 287/2002, que trata do registro de diplomas expedidos por instituições não-universitárias. Segundo o presidente da Câmara de Educação Superior do CNE, Antônio Carlos Ronca, “uma universidade que é autorizada pelo ministério tem todas as condições de registrar diplomas”.

    De acordo com o secretário de educação superior, Ronaldo Mota, “isso desburocratiza o processo para as faculdades, podendo baixar custos, dado que as faculdades pagam por este serviço”.

    Assessoria de Imprensa da Secretaria de Educação Superior

  • As regras que orientarão o ingresso de instituições de ensino superior no Pró-Licenciatura, programa que vai formar 180 mil professores de 5ª a 8ª série do ensino fundamental e do ensino médio, foram publicadas nesta quinta-feira, 11, no Diário Oficial da União (DOU). A resolução estabelece os critérios para apresentação e execução de projetos de cursos de licenciatura a distância que serão oferecidos por instituições públicas de ensino superior (federais, estaduais e municipais), comunitárias e confessionais.

    O público-alvo são os professores em salas de aula sem a formação exigida por lei. Eles receberão bolsas de estudo e a chance de fazer a graduação, em serviço e a distância, em instituições públicas de qualidade. Em quatro anos, o MEC vai investir R$ 270 milhões no programa.

    Segundo o secretário de Educação Básica, Francisco das Chagas, o número de vagas que serão abertas em 2005 depende da resposta que as instituições de ensino superior (IES) darão a partir da divulgação de critérios e calendário. Os cursos a distância do Pró-Licenciatura terão, no mínimo, a mesma duração dos cursos presenciais ofertados pelas IES, diz Chagas, e a instituição precisa ser habilitada para trabalhar com educação a distância.

    São parceiros no Pró-Licenciatura: a Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC) e a Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC), que vão selecionar e avaliar os projetos; o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC), que vai repassar recursos; as IES públicas, comunitárias e confessionais responsáveis pelos cursos; e as secretarias estaduais e municipais de educação, que vão apresentar a relação dos professores para ingresso na graduação a cada ano.

    Para oferecer as bolsas, o MEC depende da aprovação do projeto de lei enviado pelo governo federal ao Congresso Nacional no semestre passado. Francisco das Chagas explica que o projeto de lei prevê o pagamento de bolsas mensais de até R$ 600,00 para o tutor; de até R$ 900,00 para o professor formador; e de até R$ 100,00 para os cursistas.

    Etapas – A resolução estabelece um calendário para as instituições apresentarem propostas ao Pró-Licenciatura, em três etapas: de 12 a 19 de setembro, para abertura de turmas em cursos existentes nas disciplinas da base comum dos currículos dos ensinos fundamental e médio; de 19 a 23 de setembro, para abertura de cursos de língua portuguesa e estrangeira, história, geografia e arte; de 26 a 30 de setembro, para abertura de novos cursos de educação física, ciências biológicas, matemática, física e química.

    Recursos – As IES receberão recursos do MEC depois de aprovados seus projetos e mediante convênios. A verba poderá ser aplicada de duas formas: nas despesas de custeio com produção, reprodução e distribuição de material didático, material de consumo, softwares, serviços de terceiros, hospedagem, alimentação e passagens; e para investimentos de capital, aquisição de equipamentos e de material permanente. Os investimentos de capital serão permitidos só para as IES públicas.

    Repórter: Ionice Lorenzoni 

  • Portaria do Ministério da Educação e do Ministério da Ciência e Tecnologia prevê novas regras para regular as relações entre as fundações de apoio e as universidades públicas federais. O ministro da Educação, Fernando Haddad, e o ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, assinaram a portaria nesta segunda-feira, 14, em Brasília. Eles explicaram as quatro principais alterações previstas no texto que será publicado no Diário Oficial da União nesta terça-feira, dia 15.

    De acordo com as novas regras, todas as contas e o estatuto das fundações de apoio devem ser aprovados pelo conselho superior das universidades às quais se vinculam; pelo menos um terço do conselho deliberativo das fundações deve ser indicado pelo conselho superior universitário; dois terços de professores da universidade devem estar envolvidos em todos os projetos de pesquisa financiados pela fundação; as transferências de recursos da fundação para a universidade serão feitas obrigatoriamente em espécie, incorporadas à receita própria da universidade e sujeitas às regras de licitação estabelecidas pela Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993.

    De acordo com o ministro, esta última medida é a mais importante porque  impede que a fundação utilize recursos para repassar serviços e bens à universidade. “A universidade não vai poder doar reforma, mobília, nada disso”, enfatizou. O ministro lembrou que a exigência de licitação não engessa a utilização de recursos públicos e que a lei 8.666 prevê casos de excepcionalidade. “A portaria dará grau de transparência significativo sem perda da agilidade da universidade”, disse.

    O ministro da Ciência e Tecnologia acredita que as normas permitem uma maior aproximação entre universidade e fundação. “A portaria fará com que reitores e os conselhos universitários assumam responsabilidade pelas ações das fundações para que distorções não ocorram mais”, destacou Rezende. O ministro Haddad informou que não haverá recredenciamento das atuais fundações de apoio sem observância das novas normas.

    Haddad explicou que o texto da reforma universitária encaminhado ao Congresso Nacional em 2006 já previa alterações para regular a atuação das fundações de apoio a universidades, mas o projeto não tramitou. Por isso, no âmbito do Executivo, foi criada a portaria interministerial com normas mais rígidas para essas fundações.

    Maria Clara Machado

    Ouça a entrevista do ministro Fernando Haddad à Rádio Gaúcha

  • O Ministério da Educação concluiu nesta quarta-feira, 16, o primeiro processo de autorização de cursos superiores por meio do e-MEC. O sistema, em implantação desde janeiro de 2007, facilita a tramitação eletrônica dos processos de regulação, como credenciamento e recredenciamento das instituições de ensino superior, autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos.

    A primeira instituição de ensino superior beneficiada pelo programa foi a Universidade de Guarulhos (UnG), com três cursos autorizados e já encaminhados para publicação no Diário Oficial da União.

    Segundo a idealizadora do sistema, a consultora jurídica Maria Paula Dallari, o e-MEC é novo e algumas instituições ainda não se apropriaram dele. Suas administrações estão acostumadas ao processo tradicional. “É uma mudança drástica na cultura das instituições, pois o que demorava meses para ser concluído, agora é possível ser feito em poucos dias”, afirma Maria Paula. “Isso facilita todo o trâmite dos órgãos envolvidos no processo de regulação.”

    O vice-reitor da Universidade de Guarulhos, Nelson Figueiredo Filho, diz que o e-MEC tornou o processo de regulação mais ágil, principalmente na fase inicial. “Para protocolar os cursos demoraríamos dias; concluímos a fase inicial em apenas dois dias.”

    Assessoria de Imprensa da SESu

  • Foto: Wanderley PessoaA aplicação dos recursos do Fundo da Educação Básica (Fundeb) será o principal assunto da reunião do próximo dia 22 entre o ministro da Educação, Fernando Haddad, e o secretário de Educação Básica, Francisco das Chagas, com dirigentes do Conselho Nacional dos Secretários Estaduais de Educação (Consed) e da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime). O encontro será realizado no MEC, às 14h, e as planilhas com simulações de uso dos recursos do Fundeb serão apresentadas por técnicos do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

    Serão definidos os princípios de aplicação do Fundeb e testadas as simulações “até a exaustão”, segundo o ministro. O MEC deverá fixar o que foi definido pelos técnicos como “balizas e travas (teto de percentuais)” para aplicação dos recursos em cada etapa da educação, como a Educação de Jovens e Adultos (EJA).

    Após avaliado pelos secretários de Educação, um projeto será encaminhado ao Congresso Nacional. A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que cria o Fundeb foi aprovada na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. Para Haddad, basta a Câmara validar “as pequenas alterações de redação que o Senado fez”.

    A expectativa do ministro é que o presidente da República promulgue a PEC do Fundeb assim que os trabalhos legislativos forem retomados. A determinação do presidente é que, tão logo a PEC seja promulgada, na mesma semana a regulamentação do Fundeb deverá seguir para o Congresso em regime de urgência. A meta é fazer o novo fundo vigorar plenamente a partir de 1o de janeiro de 2007.

    Diferença – O atual Fundef financia o ensino fundamental da rede pública de ensino, repassando recursos com base no número de alunos por município. Já o Fundeb, definido pela emenda constitucional, amplia essa assistência para a educação infantil, média e de jovens e adultos.

    O novo fundo vai aumentar os recursos aplicados pela União, estados e municípios na educação básica e melhorar a formação e o salário dos profissionais da educação. Será implantado de forma gradativa nos quatro primeiros anos e valerá por, no mínimo, 14 anos. A União complementará os recursos quando, nos estados e no Distrito Federal, o valor anual por aluno não alcançar o mínimo definido nacionalmente. Informações pelo telefone (61) 2104-9501 e no sítio do MEC.

    Repórter: Susan Faria

  • O ministro da Educação, Fernando Haddad e o reitor da Universidade Federal de Rondônia, José Januário de Oliveira Amaral. Foto: Júlio César PaesO ministro da Educação, Fernando Haddad, empossou nesta quinta-feira, 8, o professor na área de geografia humana José Januário de Oliveira Amaral como reitor da Universidade Federal de Rondônia (Unir). O novo reitor afirmou que a prioridade da sua gestão é fortalecer a universidade como centro produtor de tecnologia e humanidades, consolidando os cursos existentes e criando outros, principalmente na área de engenharia.

    A instalação do campus de Ariquemes é outra prioridade e deverá beneficiar uma região que abrange dez municípios com uma população de 350 mil pessoas. Ariquemes fica em uma região rica em cacau, látex da seringueira e cassiterita.

    A Unir tem aproximadamente dez mil alunos, sendo 5.853 na graduação, quatro mil em licenciatura especial para formação de professores e 200 na pós-graduação. A instituição oferece 40 cursos na graduação, 17 de lato sensu e seis de stricto sensu (cinco de mestrado e um de doutorado). Além da sede, em Porto Velho, possui cinco campi: Guajará-Mirim, Cacoal, Ji-Paraná, Rolim de Moura e Vilhena.

    Momento especial — Ao dar posse ao reitor, Fernando Haddad afirmou que o país vive um momento especial da educação superior. “Estamos recuperando e interiorizando a rede federal de educação superior e profissional”, destacou o ministro, fazendo referência ao processo de expansão nas duas áreas. A Unir, por exemplo, nos últimos quatro anos, ganhou novos campi e autorizações para preenchimento de 174 vagas por concurso público.

    Segundo Haddad, a inteligência brasileira não está restrita ao eixo Rio- São Paulo. “Somos um país plural, diverso e todas as regiões precisam de apoio”, concluiu.

    Súsan Faria

  • Quatro anos marcados pela expansão. A Universidade Federal de Sergipe (UFS) aumentou o número de vagas na graduação de 2.010, em 2005, para 8.855, este ano. Foi um crescimento de 342%. Este foi apenas um dos dados apresentados pelo reitor Josué Modesto dos Passos Subrinho, reconduzido ao cargo nesta quarta-feira, 12, ao entregar ao ministro da Educação, Fernando Haddad, um relatório de gestão do mandato recém-concluído.

    Hoje, a universidade oferece 41 cursos de graduação presencial e oito a distância pela Universidade Aberta do Brasil (UAB). A quantidade de cursos de mestrado subiu de oito para 18 e de doutorado, de um para seis. Em 2005, o número de docentes era de 461; este ano, chegou a 625, sendo que 373 deles são doutores.

    “Contra números e fatos não há argumentos: a Federal de Sergipe já está em um novo patamar”, afirmou Haddad. O ministro ressaltou a questão da qualidade do ensino no estado, na educação superior e na básica. “Sergipe foi um dos primeiros estados em que todos os prefeitos assinaram o plano de metas do PDE. A educação se coloca em uma nova condição, a de política de Estado, suprapartidária, com engajamento da sociedade e das famílias.”

    Haddad ainda destacou a necessidade de formação no Nordeste. Segundo ele, as universidades federais contribuem para a sustentabilidade do desenvolvimento da região do ponto de vista dos recursos humanos. “O Nordeste vive uma mudança econômica e social, que exige novos quadros”, avaliou.

    Para Subrinho, o desafio até 2012 é consolidar a expansão da UFS. “O crescimento da instituição não foi um maná que caiu do céu; foi, e ainda é, fruto de muito trabalho”, disse. De acordo com o reitor, o objetivo, agora, é seguir com a ampliação do atendimento à população carente, o aumento dos cursos noturnos e a interiorização da universidade. Já foram inaugurados, pelo plano de expansão, dois campi nas cidades de Itabaiana e Laranjeira. O próximo será em Lagarto.

    Currículo – Josué Modesto dos Passos Subrinho possui graduação em ciências econômicas pela Universidade Federal de Sergipe (1977), mestrado (1983) e doutorado (1992) em ciências econômicas pela Universidade Estadual de Campinas. Tem experiência na área de economia regional. (Letícia Tancredi)

  • O professor Jesualdo Pereira Farias foi empossado pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, no cargo de reitor da Universidade Federal do Ceará (UFC), nesta quinta-feira, 9, em Brasília. O novo reitor foi escolhido pela comunidade acadêmica – professores, estudantes e servidores técnico-administrativos – com 89,28% dos votos válidos da UFC.

    De posse de lista tríplice com os nomes dos candidatos ao cargo, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, seguiu a decisão universitária e escolheu o nome mais votado.

    Durante a cerimônia de posse, Jesualdo pediu que as universidades alcancem maior grau de autonomia, além de apoio aos hospitais universitários que passam por dificuldades.

    “Sua pauta de reivindicações é nossa agenda de trabalho”, respondeu o ministro. Haddad destacou que o governo está trabalhando para que as universidades possam gerir melhor seus recursos, inclusive com a possibilidade de contratar professores, a partir da figura do professor equivalente. O instrumento permite às instituições, entre outras medidas, contratar professor substituto quando existir cargo vago no quadro da universidade.

    Em relação aos hospitais universitários, o ministro ressaltou a parceria com o Ministério da Saúde. “Precisamos trabalhar em conjunto. O MEC entra com a maior parte dos encargos, mas temos que garantir mais investimentos e custeio para atender a população”, disse.

    O professor Jesualdo Pereira Farias assumiu, em 2007, o cargo de vice-reitor da UFC, ao lado do então reitor Ícaro Moreira, que faleceu. Em nova consulta, a comunidade acadêmica confirmou o interesse pela gestão do professor Jesualdo. O reitor é professor titular do Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais (Centro de Tecnologia), doutor em Engenharia Mecânica e bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq. Ingressou na UFC, como professor assistente, em 1987.

    Maria Clara Machado

  • O reitor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Naomar Monteiro Almeida Filho, foi reconduzido ao cargo pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, em cerimônia realizada na quinta-feira, dia 3, em Brasília. O ministro destacou o fato de Monteiro ser o primeiro reitor reconduzido na história da instituição.

    Haddad citou iniciativas de vanguarda da universidade, como o sistema de cotas para estudantes oriundos de escolas públicas. Hoje, 45% das vagas do vestibular da UFBA são reservadas a alunos dessas instituições. A universidade tem 19.945 alunos de graduação em 60 cursos; 3.097 na pós-graduação; 3.252 servidores e 3,2 mil professores, entre titulares, adjuntos e de segundo grau.

    O reitor afirmou que o sistema de cotas foi benéfico para a universidade. Segundo ele, as avaliações revelam que os alunos cotistas têm rendimento satisfatório e não deixam nada a dever aos demais. “Hoje, a instituição tem mais a cara da Bahia”, afirmou.

    Novo campus — Também na quinta-feira, Haddad e o reitor da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), Helvécio Luiz Reis, trataram da implantação de um campus avançado no município de Ouro Branco, na região do Alto Paraopeba, em Minas Gerais. O MEC estuda a viabilidade de realizar  concurso público para contratar professores e técnicos para o novo campus. Segundo Helvécio, a demanda inicial é de 50 docentes e 30 técnicos.

    No centro avançado funcionarão cursos da área de engenharia com as habilitações em engenharia civil, com ênfase em estrutura metálica, de alimentos, de telecomunicações, química e mecatrônica.

    Juliana Meneses

  • Ação afirmativa no Brasil: o sistema de cotas da Universidade Federal da Bahia é o tema que o reitor da UFBA, Naomar de Almeida Filho, vai apresentar nesta sexta-feira, 7, em conferência na Universidade da Califórnia, em Berkeley, Estados Unidos.

    O reitor, que está em San Francisco, pretende negociar um convênio de bolsas de permanência e intercâmbio para os alunos cotistas da Federal da Bahia – que mantém 123 alunos de graduação em universidades estrangeiras conveniadas.

    Almeida Filho apresentou o sistema de cotas da UFBA recentemente ao ministro da Educação, Fernando Haddad. O recorte de cotas para estudantes de escolas públicas com fração étnica serviu de modelo para o capítulo de políticas afirmativas que integra o anteprojeto de lei da educação superior, que tramita no Congresso.

    Nos anos 60, a cidade de Berkeley foi palco de violentos protestos, que resultaram, entre outros efeitos, na adoção de ações afirmativas nas universidades dos EUA. Agora, a academia americana promove nova abertura para candidatos multiculturais por meio de sistemas de reserva de vagas. Por isso, pretende avaliar as ações desenvolvidas no Brasil e a experiência baiana.

    O programa de cotas da UFBA – Segundo explicou o pró-reitor de Graduação, Maerbal Marinho Bittencourt, coordenador do grupo de trabalho que elaborou a proposta, o estudante não se inscreve como cotista ou não-cotista no vestibular. Ele apenas declara a sua origem escolar e como se identifica etnicamente. A reserva ocorre da seguinte forma: 45% das vagas de cada curso são destinadas, preferencialmente, aos estudantes oriundos de escolas públicas, e outros 2% aos declarados índios e descendentes. Dos 43% restantes, 85% são dos estudantes pretos ou pardos e o resto, dos brancos.

    “Todos os candidatos concorrem com o mesmo critério de seleção, sendo que a média geral é da ordem de 40% do total da pontuação máxima”, explicou Bittencourt. “Deu muito trabalho, mas está funcionando bem.” Segundo o professor, o novo sistema foi aplicado no vestibular de 2005 e a média não baixou. “Um outro detalhe é que a diferença de média entre cotistas e não-cotistas é pequena.” Das quatro mil vagas oferecidas, 1,8 mil foram reservadas, mas somente 784 candidatos precisaram utilizar o sistema.

    Repórter: Sonia Jacinto

  • O ministro da Educação, Fernando Haddad, recebeu em seu gabinete, nesta quarta-feira, 4, o reitor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Naomar de Almeida Filho, para discutir a proposta de um novo currículo para a universidade e a implantação de uma rede de ensino público não-estatal. A primeira proposta trata da reestruturação da arquitetura acadêmica do ensino superior; a segunda, de um projeto no âmbito do Plano de Expansão.

    O reitor disse que a idéia é implantar outras modalidades de processo seletivo, chamadas de bacharelado interdisciplinar (BI), que obrigaria o estudante a cursar pelo menos dois terços de disciplinas não relacionadas à grade da carreira profissional de sua escolha. O BI teria duração mínima de três anos e abrangeria grandes áreas do conhecimento, como humanidades, artes, ciências, tecnologia e saúde. Para o professor, a proposta permite a ampliação de vagas e fortalece a inclusão social.

    A rede de ensino público não-estatal prevê a implantação de universidades comunitárias municipais. Elas seriam incubadas nas universidades federais, responsáveis pelas bases acadêmicas, garantindo, assim, a qualidade do ensino. Nos moldes da Universidade Aberta, os recursos viriam das prefeituras. “O projeto prevê a inclusão social, porque garante aos alunos de escolas públicas do município da universidade a isenção do pagamento das mensalidades”, afirmou o reitor. Segundo o ministro, as idéias serão levadas à discussão pelo MEC.

    Repórter: Fabiana Gomes

  • Ministro da Educação e o reitor Rubens Sergio Rasseli da Ufes assinam termo de recondução (Foto: Júlio César Paes)O reitor da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), Rubens Sergio Rasseli, foi reeleito pela comunidade acadêmica. A cerimônia de posse ocorreu na tarde desta quinta-feira, 10, no Ministério da Educação, em Brasília. O ato de recondução ao cargo foi publicado em 28 de dezembro de 2007 no Diário Oficial da União.

    Professor adjunto da Ufes, onde também graduou-se em odontologia, Rubens Sergio está na instituição desde 1982. Antes de assumir o cargo de reitor, foi vice-reitor por dois mandatos, entre 1996 e 2004. “A reeleição garante a continuidade do bom trabalho desempenhado na Ufes”, afirmou o Secretário de Educação Superior, Ronaldo Motta, durante a cerimônia.

    “Aumentamos os cursos de graduação de 47 para 66”, disse o reitor, “e duplicamos o número de pós-graduações”. A quantidade de cursos de mestrado também cresceu de 16 para 36 em quatro anos. Já os projetos de pesquisa passaram de 180 para 500. Rubens Sergio também privilegiou a formação de professores e a ampliação do acervo da biblioteca. “Temos 24 mil livros a mais e seis mil professores formados a distância”, destacou. Ele ressaltou ainda a reserva de vagas para alunos de escolas públicas e o aumento do número de estágios e bolsas.

    O ministro Fernando Haddad adiantou que o compromisso do governo com as universidades, especialmente em relação ao Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), conta com a aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “O presidente entende a educação como elemento estratégico de governo”, disse.

    Para ele, o presidente defende a integralidade do sistema educacional. “Isso ficou claro durante seu programa semanal de rádio, onde ele citou o ProInfância e a expansão universitária”, afirmou Haddad. Na segunda-feira,  7, o programa Café com o Presidente informou a construção de 484 creches e pré-escolas nas redes municipais com recursos federais, além de dez novas universidades federais.

    “A posição dele, mesmo em tempo de dificuldades como agora, nos anima”, afirmou o ministro. Segundo ele, o presidente assegurou que os programas prioritários do MEC serão mantidos mesmo sem os recursos da CPMF. “E as metas atingidas”, garantiu Haddad.

    Maria Clara Machado

  • O ministro interino da educação Jairo Jorge dará posse nesta sexta-feira, 6, ao reitor da Universidade Federal de Goiás (UFG), Edward Madureira Brasil. O evento ocorre às 10h, na Sala de Cristal do ministério. Às 20 horas do mesmo dia, o reitor e o vice, Benedito Ferreira Marques, assumem os seus cargos em Goiânia.

    Madureira formou-se em engenharia agrônoma na UFG em 1984, onde também cursou mestrado e doutorado em genética e melhoramento de plantas, e, após dez anos, tornou-se professor da pós-graduação. Participou de vários projetos de pesquisa e extensão e foi coordenador do curso de agronomia de 1996 a 1998. Cumpriu até o ano passado o segundo mandato como diretor da Escola de Agronomia. Como reitor, terá quatro anos de mandato, podendo ser reconduzido uma única vez ao cargo.

    A UFG oferece 59 cursos de graduação e 135 de pós-graduação (97 especializações, 28 mestrados e 10 doutorados). Mas a universidade é mais conhecida pelos cursos nas áreas de agropecuária, ciência da saúde e engenharia. Atualmente o quadro de funcionários conta com 2.205 servidores e 1.180 professores ativos. Destes, 418 são mestres e 617 são doutores.

    Repórter: Raquel Maranhão Sá

  • O reitor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Carlos Moreira Júnior, está satisfeito com os resultados das políticas afirmativas implementadas pela instituição. No primeiro semestre deste ano, 521 alunos negros e 875 alunos oriundos de escolas públicas, ingressaram na universidade por intermédio do vestibular, em um total de 4.144 calouros.

    “Fizemos uma inclusão social e racial distribuída de maneira homogênea por todos os 69 cursos de graduação da instituição”, explica o reitor. “Equivocam-se gravemente aqueles que pensam que um sistema de cotas sociais e raciais na universidade vai gerar profissionais incapazes”, afirma o dirigente. Para ele, basta ter criatividade para implantar um teste seletivo que evite paradoxos como este.

    Antes de tomar a decisão de implantar as políticas afirmativas, a UFPR estudou por mais de dois anos o perfil socioeducacional dos candidatos e acompanhou alunos das escolas públicas aprovados em vestibulares anteriores. “Aprendemos que eles são tão capazes como aqueles oriundos da escola privada e, por muitas vezes, até mais esforçados”, afirmou Carlos Moreira Júnior, contestando a tese de que as políticas afirmativas contribuem para a redução do nível educacional nas instituições federais de ensino superior.

    Segundo o reitor, outro aprendizado extraído dessa experiência foi que as universidades precisam reforçar políticas de assistência. “É fundamental melhorar restaurantes universitários, ampliar o número de bolsas-auxílio, assim como aparelhar as bibliotecas e, acima de tudo, acompanhar o desempenho acadêmico de nossos alunos, independente da forma de ingresso na universidade.”

    Inclusão social – Carlos Moreira Júnior ressaltou o papel das universidades públicas no sentido de diminuir desigualdades sociais. “Ao implantarmos políticas de democratização do acesso ao ensino superior, permitindo que pessoas que estão à margem do sistema possam ser incluídas social e educacionalmente, então, estamos colocando em prática um projeto de nação mais justa e solidária”, enfatizou o reitor.

    Repórter: Ivone Belem

     

  • O reitor da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufram), Marco Aurélio Leite Nunes, toma posse nesta terça-feira, 9, às 15h30, no gabinete do ministro da Educação, Fernando Haddad. A Ufram é a sucessora da antiga Faculdade de Ciências Agrárias e da Escola de Agronomia da Amazônia, implantada em abril de 1951. Possui cinco cursos de graduação: engenharia agronômica, engenharia florestal, medicina veterinária, engenharia de pesca e zootecnia.

    O Campus Central, em Belém, tem área de 196 hectares, que abriga 107 prédios administrativos, acadêmicos e de pesquisa com quatro mil metros quadrados de área construída. A Ufram foi criada por meio de um processo de institucionalização em universidade, pela Lei nº 10.611, de 23 de dezembro de 2002, que transformou a Faculdade de Ciências Agrárias do Pará (FCAP). A FCAP, por sua vez, é sucessora da Escola de Agronomia da Amazônia, criada em 1951.

    Experiência - A instituição já possui 52 anos de experiência na formação de profissionais de ciências agrárias atuando no campo das profissões de agronomia, engenharia florestal, engenharia de pesca, zootecnia e medicina veterinária, nas áreas de graduação e pós-graduação, tendo como sustentáculo o tripé básico ensino, pesquisa e extensão.

    A Ufram conta com três campi, localizados nos municípios de Santarém, Paraupebas e Capitão Poço, e mais sete bases espalhadas pelo estado do Pará.

    Repórter: Cristiano Bastos

  •  O ministro da educação, Fernando Haddad, anunciou neste domingo, 13, a renúncia do reitor da Universidade de Brasília, Timothy Mulholland, que deve ser legalmente efetivada na segunda-feira, dia 14. À tarde, o ministro esteve reunido com a comunidade acadêmica da UnB para discutir possíveis soluções para a crise da instituição. Durante a reunião, Timothy Mulholland telefonou para o ministro e anunciou que deixaria o cargo.

    Na próxima quarta-feira, 16, deve ser publicado no Diário Oficial da União o nome do reitor pró-tempore que deve assumir a direção da universidade. O novo dirigente deve ser indicado pela comunidade acadêmica da UnB e ficará no cargo durante 90 dias prorrogáveis por mais 90. “Esperamos uma pessoa de envergadura intelectual. Que trate a questão com imparcialidade e que, portanto, não seja candidato a reitor efetivo da universidade”, explicou o ministro Fernando Haddad, em entrevista na sede do Ministério da Educação, em Brasília. O substituto de Timothy Mulholland deverá conduzir as eleições para a reitoria da UnB.

    Ana Guimarães

  • Avançar com a interiorização da universidade e ampliar os cursos de pós-graduação. Estes são os principais projetos anunciados pelo novo reitor da Universidade Federal do Amapá (Unifap), José Carlos Tavares Carvalho, empossado, na última sexta-feira, 7, pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, em Brasília.

    José Carlos Carvalho é farmacêutico graduado pela Universiddade Federal do Pará (UFPA), especialista em homeopatia, mestre e doutor em fármacos e medicamentos pela USP e pós-doutorado em farmacologia clínica pela Frei Universität Berlin (IFP), Alemanha. Tem experiência na área de pesquisa científica, obras publicadas, já lecionou, foi pró-reitor, consultor e coordenador de cursos de mestrado em outras instituições de ensino superior.

    Na nova gestão, quer concluir novos campi em Oiapoque e Laranjal do Jari, no Amapá, melhorar a estrutura física destas unidades e construir laboratórios.

    Segundo José Carlos, duas pós-graduações estão em funcionamento com recursos do Acelera Amazônia na Unifap: o mestrado integrado em desenvolvimento regional e o Dinter (doutorado interinstitucional), desenvolvido em convênio com a Universidade Federal do Pará (UFPA).

    Ele explicou que para ampliar a oferta de pós-graduações foram enviadas à Capes as propostas de um doutorado e um mestrado na àrea de biodiversidade tropical e mestrados em ciências da saúde e educação.

    Também haverá a ampliação do número de graduações com a abertura dos cursos de engenharia elétrica e ciências farmacêuticas. Ambos devem entrar em funcionamento em 2007 e ofertarão 50 vagas cada. A universidade, criada em 1990, oferece hoje os cursos de direito, artes visuais, geografia, história, letras, matemática, pedagogia, secretariado executivo, ciências sociais e biológicas.

    A formação de professores indígenas também é meta do gestor. De acordo com o reitor, possivelmente será analisado, no 2ª semestre, um vestibular específico no campus do Oiapoque em virtude da proximidade da grande reserva indígena.

    Juliana Meneses

  • A expansão da universidade pública, o sistema de cotas e a reforma do ensino superior foram os principais temas do encontro, hoje, 8, entre o ministro da Educação, Tarso Genro, e o reitor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Ulysses Fagundes Neto.

    Os projetos de expansão da Unifesp foram iniciados com a implantação do campus de Santos, que será a primeira instituição de ensino federal pública nesta região e, segundo o reitor, terá cinco novos cursos de graduação. Fagundes Neto lembrou que a Unifesp tem 1.200 alunos nos cursos de graduação, 2.700 na pós-graduação, oferece 39 cursos de doutorado, 90% do corpo docente tem doutorado, além de possuir o maior hospital universitário do país. Tarso lembrou ao reitor que os projetos de expansão do ensino público superior têm apoio direto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e integra um conjunto de iniciativas do Ministério da Educação para fortalecer a universidade pública brasileira.

    Ainda durante o encontro, o reitor da Unifesp se declarou um aliado do sistema de cotas e entregou os resultados do vestibular de 2005 ao ministro, onde é possível verificar a ampliação das vagas para afrodescendentes. "Nós ampliamos em 10% as vagas para cotistas no vestibular deste ano, em relação ao ano anterior, porque é um mecanismo positivo que visa à coesão social num país que é desigual. Estou convencido que o país tem uma dívida social com os irmãos vindos da África e esperamos que o Brasil deixe, o quanto antes, de ser um país injusto" explicou Ulysses Fagundes Neto.

    Tarso Genro lembrou que a Unifesp é uma universidade de excelência e que foi de extrema importância no processo de apoio à política de cotas inserida no anteprojeto de lei sobre a reforma do ensino superior, que se encontra aberto a sugestões até o dia 30 deste mês.

    Alexandre Costa

  • O ministro da Educação, Fernando Haddad, empossa o reitor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Naomar Monteiro Almeida Filho, em segundo mandato, nesta quinta-feira, 3, às 15h, na Sala de Cristal, 8o andar do Ministério da Educação, em Brasília. Estarão presentes o diretor do Departamento de Desenvolvimento da Educação Superior do MEC, Manuel Palácios, o vice-reitor da UFBA, Francisco Mesquita, e autoridades do MEC e da universidade.

    Em Salvador, na sexta-feira, 4, às 16h30, Naomar também toma posse como reitor, no Salão Nobre da reitoria da UFBA. Antes, às 8h30, participa do Simpósio Planejamento Estratégico em Instituições de Conhecimento, que reúne professores, servidores e estudantes da universidade, também no Salão Nobre.

    A Federal da Bahia possui cinco campi, dos quais três são em Salvador, nos bairros do Canela, da Federação e de São Lázaro; e os campi Anísio Teixeira, recém-criado em Vitória da Conquista, e Edgar Santos, em Barreiras. Esses dois últimos fazem parte do programa de expansão e interiorização do ensino superior – o Expandir – realizado pela Secretaria de Educação Superior (SESu/MEC).

    Atualmente, 45% das vagas do vestibular da UFBA são reservadas para alunos de escolas públicas. A universidade possui 19.945 alunos de graduação em 60 cursos; 3.097 na pós-graduação; 3.252 servidores; e cerca de 3.200 professores, entre titulares, adjuntos e de 2o grau.

    Currículo - O reitor Naomar Monteiro Almeida Filho é médico, possui mestrado em Saúde Pública pela Universidade Federal da Bahia (1981), doutorado em Epidemiologia - Antropologia Médica pela University of North Carolina (1981), tem título de Doctor of Science Honoris Causa pela McGill University (2003) e é pós-doutorado pela University of North Carolina (1989). Tem experiência na área de Saúde Coletiva, com ênfase em Epidemiologia.

    Informações sobre a programação da solenidade de posse na página eletrônica da UFBA ou pelos telefones 71-3263-7121/ 3263-7124.

    Susan Faria

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