Portal do Governo Brasileiro
Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página
  • Os estudantes universitários de origem popular estão presentes nas instituições federais de ensino superior (Ifes)? Quantos são? Em quais cursos estão? Em quais turnos? Para responder a estas perguntas, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) realizou pesquisa com 25.266 alunos de 155 cursos de seis centros da universidade. A pesquisa constatou que dos 25.266 entrevistados, 2.004 têm origem popular e, destes, 636 estudam à noite. Mais de 90% dos alunos da universidade são das classes média ou alta.

    A pesquisa indica também que há um aumento do ingresso dos estudantes de classes populares na UFRJ, no período 1997 a 2005, mesmo que não tenha dados longitudinais, ano a ano. “Embora, a cada ano, o número de universitários dos espaços populares tenda a aumentar, a universidade brasileira é, ainda hoje, um espaço ocupado, em sua maior parte, pelas classes sociais média e alta, de cor branca. Só recentemente tem se aberto – não sem polêmica – à presença das classes populares e de populações de diferentes pertencimentos culturais, tanto no seu quadro docente, mas, principalmente, no seu quadro discente”, diz texto de análise da pesquisa.

    A pesquisa Perfil Social Básico dos Estudantes da UFRJ é uma ação do Projeto Conexões de Saberes: Diálogos entre a Universidade e as Comunidades Populares, executado pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC). “Fizemos esse levantamento para saber quem são os estudantes de origem popular, porque entendemos que é importante não só propiciar o acesso desses estudantes no ensino superior, mas a sua permanência”, explica a professora Carmen Teresa Gabriel, coordenadora da pesquisa.

    Carmen destaca que o mapeamento foi feito utilizando-se variáveis como renda, moradia, trajetória escolar, escolaridade dos pais e etnia/cor para saber quem são os estudantes de origem popular. Na sua opinião, o debate sobre o assunto está cada vez mais visível na UFRJ e que há uma tendência crescente de maior acesso dos jovens de baixa renda ao ensino superior. “Esse aumento faz repensar a cultura universitária, a participação desses estudantes na universidade como protagonistas, as dificuldades que têm para se manter e a necessidade de não abrir mão da qualidade do conhecimento”, diz a professora.

    O questionário da pesquisa foi apresentado a todos os 34.182 universitários ativos (em sala de aula) durante o período de escolha de suas disciplinas para estudo do semestre de 2005, entre 4 de julho e 29 de agosto do ano passado. Foi respondido por 25.702 alunos, dos quais 25.266 questionários foram aproveitados na pesquisa, com delimitação da faixa etária de 15 a 69 anos.

    Resultados – A maioria dos 25.266 estudantes, 53,4%, disse morar em bairro de classe média e 30,6% em bairro de periferia ou subúrbio. O número de universitários residentes no morro ou favela, 3,6%, é maior do que os que habitam bairro de classe alta, 3,4%. Entretanto, a maior parte dos universitários, 55,3%, cursou o ensino médio em escola particular. Dos 25.266 alunos, 69,2% são de cor branca; 5.638, ou 22,3%, são pardos; 6,2% pretos; e 1,1% de cor amarela.

    Os Estudantes Universitários de Origem Popular (EUOP) têm maior representatividade em cursos de humanas, como História, 15,9%, ou 141 dos 886 estudantes; e menor em cursos como Medicina, apenas 1%, ou seis de um total de 577 entrevistados desse curso; 42, ou 3,7%, de um total de 131 alunos do curso de Arquitetura; e 5,1%, ou 108, de um total de 2.136 estudantes de Direito.

    Dos 25.266 entrevistados, 49,5% têm pai com ensino superior completo ou pós-graduação; 32,9% com escolaridade de até o ensino médio, completo ou incompleto; e 15,7% com escolaridade de até o ensino fundamental completo. As mães dos universitários em geral apresentam escolaridade menor. Contudo, quase metade de todas elas, 11.173, ou 44,2% de todo o universo pesquisado, possuem nível superior completo e destas, 1.293, ou 5,1%, são mestras ou doutoras.

    Conexão de Saberes –Dos 41 bolsistas que trabalharam na pesquisa, 25 foram pagos pelo MEC por meio do programa Conexão de Saberes, que oferece apoio financeiro e metodológico aos jovens universitários de origem popular para que produzam conhecimentos científicos e ampliem sua capacidade de intervenção em seu território de origem e nas universidades. Os bolsistas foram divididos em equipes de aplicação e equipes de digitação. “Estamos oferecendo aos bolsistas uma formação acadêmica. Não foram só tarefeiros. Estão sendo sujeitos da pesquisa, trabalham nas análises”, explicou a professora Carmen Teresa Gabriel. Na sua opinião, o Conexão de Saberes é um projeto extremamente inovador, que tem uma proposta de repensar a cultura universitária, de propiciar o diálogo entre os espaços populares e as universidades.

    A próxima etapa do trabalho será analisar com maior detalhamento os dados e realizar uma pesquisa qualitativa. O projeto é ponto de partida para novas pesquisas na UFRJ sobre os EUOP, como base para futuras comparações de dados e análises. Informações sobre o Conexões de Saberes estão no sítio da Secad e sobre a pesquisa da UFRJ podem ser obtidas pelo telefone 21-2598-9602 ou 9261.

    Repórter: Susan Faria

  • Nos dias 4, 5 e 6 de maio será realizado o 2º Encontro Internacional sobre Formação Profissional em Saúde, com o tema A Formação Profissional em Questão: Competência, Certificação e Gerenciamento de Riscos na Área da Saúde. O evento, organizado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), ocorrerá no Edifício do Centro de Ciências para a Saúde da UFRJ, onde serão discutidas questões como regulação de saberes e práticas e experiências de gerenciamento de riscos, entre outros assuntos.

    O titular da Secretaria de Educação Superior (SESu/MEC), Nelson Maculam, participará do painel que vai discutir as inovações no processo de pesquisas de gerenciamento e desafios na implementação das políticas públicas. O professor Werner Markert, da Universidade de Frankfurt, e o professor Jürgen Hampel, da Universidade de Stutgartt, bem como professores da UFRJ, também estarão presentes.

    O encontro será direcionado aos professores e gestores acadêmicos de instituições que oferecem formação nas áreas de saúde e ambiente; pesquisadores no campo da tecnologia educacional, da educação, da sociologia do trabalho, do gerenciamento de riscos e da área de formação de profissionais da saúde; pós-graduandos, graduandos e profissionais das áreas da saúde, da educação e da engenharia.

    Histórico - O 1º Encontro Internacional sobre a Formação do Profissional em Saúde foi realizado em dezembro de 2002. Na ocasião, foram discutidos os significados de competência, problematizando as formas de certificação profissional e acreditação de cursos no campo da saúde. (Assessoria de Imprensa da SESu)
  • O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade Federal do Rio Grande do Norte acaba de aprovar a criação de 1.643 vagas para o vestibular de 2009 e a criação de 16 novos cursos a partir do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni).

    O coordenador-geral de Expansão e Gestão das Instituições Federais de Ensino Superior do MEC, Marcos Aurélio de Souza Brito, explica que essas aprovações fazem parte do processo de implantação do Reuni nas Universidades. “No ano passado, antes da adesão da UFRN ao Reuni, o conselho universitário aprovou o projeto da Instituição, agora eles efetivaram a criação dos cursos e das vagas”, explicou.

    A Universidade oferece, hoje, 55 cursos de graduação presencial para 20.417 estudantes. Um dos cursos aprovados é o Bacharelado em Ciência e Tecnologia, que adota um novo modelo de formação acadêmica. O curso terá duração de três anos e depois o aluno escolhe uma formação específica em ciências exatas ou tecnologia. Segundo o projeto Reuni da instituição serão ofertadas anualmente cerca de 1 mil vagas.

    Também foram aprovados os cursos de dança; publicidade e propaganda; licenciatura em dança; engenharia florestal; ciências atuariais; gestão em sistemas e serviços e saúde; fonoaudiologia; letras-habilitação em língua espanhola e literaturas; design e gestão e políticas públicas, no Campus Central, localizado em Natal. No interior serão oferecidos os cursos de bacharelado em geografia e história, letras-habilitação em língua espanhola e literaturas, e sistema e informação, no Campus CERES, localizado na cidade de Caicó; nutrição e fisioterapia, na cidade de Santa Cruz e engenharia florestal no Campus de Jundiaí.

    Assessoria de Imprensa da  Sesu

  • A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) abriu inscrição para a seleção de professor adjunto e assistente com dedicação exclusiva para a unidade acadêmica de Garanhuns. São duas para adjunto e uma para assistente. As inscrições devem ser feitas na pró-reitoria de ensino do campus de Dois Irmãos até o dia 4 de janeiro, das 9h às 12h e das 14h às 17h. A taxa é de R$ 80,00 para professor adjunto e R$ 65,00 para assistente.

    As vagas de professor adjunto (com titulação de doutor) são abertas a médicos veterinários com a pós-graduação exigida para a área de anatomia dos animais domésticos e também para administração e economia rural. Os interessados na vaga de assistente (com titulação de mestre) devem se candidatar ao cargo de professor de bioestatística. O salário é de R$ 5 mil para adjunto e R$ 3,5 mil para assistente.

    Seleção — Os candidatos devem apresentar comprovante de que morem na região de Garanhuns. A seleção será realizada em quatro etapas: provas de títulos, escrita e didática e apresentação de plano de atividades para o período de três anos.

    Mais informações podem nos editais, disponíveis na página eletrônica da UFRPE, ou pelo telefone (81) 3320-6041. (Assessoria de Imprensa da UFRPE)

  • O Núcleo Insikiran de Formação Superior Indígena da Universidade Federal de Roraima (UFRR) realiza de 1º a 3 de março, no auditório da universidade, em Boa Vista (RR), o 5º Seminário de Educação Superior Indígena. Para o evento, a UFRR convidou a Coordenação de Educação Escolar Indígena do Ministério da Educação, a Fundação Nacional do Índio (Funai), as quatro organizações indígenas de Roraima e a secretaria estadual de educação.

    De acordo com Kleber Gesteira, coordenador da Educação Escolar Indígena do MEC, os participantes do 5º Seminário vão debater três temas e construir dois mapas sobre a realidade da educação superior indígena no estado. A discussão da abertura será sobre os Desafios para a Gestão do Ensino Superior e as Experiências em Formação Superior. Nos dias 2 e 3 de março serão construídos os mapas da situação socioescolar no contexto da gestão escolar e no campo lingüístico. Sobre os dois últimos temas, os 120 alunos do curso de licenciatura intercultural da UFRR vão apresentar suas experiências no magistério nas aldeias.

    Licenciatura - A UFRR oferece cursos de licenciatura intercultural para a formação de professores em exercício desde julho de 2003. Naquele ano ingressaram na universidade 60 professores; a segunda turma com 60 alunos começou a formação em janeiro de 2004; e a terceira, que foi selecionada no final de 2004, inicia a formação em julho deste ano. Os professores que participam dos cursos pertencem aos povos Macuxi, Uapichana, Ingaricó, Uai-uai e Taurepangue.

    Escolas - Roraima tem 282 escolas indígenas, a maioria da rede estadual. Elas atendem 1.579 crianças na educação infantil; 5.905 de 1ª a 4ª série e 2.658 de 5ª a 8ª série do ensino fundamental; 1.053 no ensino médio; e 1.904 na educação de jovens e adultos. Nas reservas do estado vivem 30 mil indígenas e outros 10 mil, aproximadamente, nos perímetros urbanos, a maioria em Boa Vista. Segundo Kleber Gesteira, os estudantes indígenas que moram na periferia não têm acesso à educação escolar intercultural e bilíngüe.

    Repórter: Ionice Lorenzoni

  • A meta do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) é aproveitar melhor a estrutura física e os recursos humanos das universidades federais. Entre as propostas, estão o aumento do número de vagas, a ocupação de vagas ociosas e o crescimento da taxa de conclusão de cursos.

    A Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), por meio do Reuni, pretende praticamente dobrar o número de cursos, passando de 31 para 59, nos próximos quatro anos. As vagas devem seguir a mesma tendência, crescendo de 2,1 mil para 3,8 mil. Para isso, a universidade receberá investimento do Ministério da Educação de R$ 32,3 milhões. 

    A UFRRJ possui três campi: Nova Iguaçu, Seropédica e Três Rios. O primeiro tem como meta a oferta de duas mil novas vagas para o ensino de nível superior até 2010. A criação da nova unidade em Nova Iguaçu vem atender também à crescente demanda por cursos de graduação no município, que já tem mais de 30 mil estudantes matriculados no ensino médio.

    Os cursos ofertados são: administração (45 vagas), ciências econômicas (45 vagas), história (40 vagas), matemática/licenciatura e bacharelado (40 vagas), pedagogia (40 vagas) e turismo (40 vagas). O total de vagas anuais chega a 500, totalizando, no fim da implantação, 2,4 mil. O investimento nesta primeira fase é de R$ 5 milhões.

    Já o campus de Três Rios oferta dois cursos: administração (45 vagas) e ciências econômicas (45 vagas). No final da implantação do campus, este ano, a oferta de vagas será de 1,6 mil.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A terceira idade é vista por muitas pessoas como uma fase problemática da vida. Doenças, discriminação e falta de atividades são reclamações comuns dos idosos. A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) desenvolve um projeto de extensão que oferece cursos para idosos com o objetivo de melhorar a sociabilidade de pessoas com mais de 50 anos.

    De acordo com a coordenadora do Núcleo de Estudos da Terceira Idade da UFSC, Ângela Maria Alvarez, a idéia é integrar professores, alunos de graduação e de pós-graduação para promover o envelhecimento saudável e inserir o idoso na sociedade por meio de cursos. “Formamos monitores para atuarem em asilos, damos apoio a familiares e pacientes com mal de Parkinson e mal de Alzheimer e formamos grupos que estimulam o resgate da auto-estima do idoso”, enumerou.

    A iniciativa da UFSC recebe recursos do Programa de Apoio à Extensão Universitária (Proext), do Ministério da Educação. Há três anos, o programa distribui verba para universidades públicas que desenvolvam projetos de inclusão social. Foram financiados 130 projetos de 49 instituições federais e 16 estaduais. Para este ano, o programa vai investir R$ 6 milhões em projetos de extensão.

    O trabalho do Núcleo de Estudos da Terceira Idade da UFSC recebeu R$ 80 mil do Proext. A cada ano, mais de mil alunos com mais de 50 anos se inscrevem nos cursos da universidade, que envolvem os departamentos de enfermagem, educação física, psicologia, antropologia, educação, direito, nutrição e informática.

    Segundo Ângela Maria Alvarez, os cursos são gratuitos e oferecidos para idosos com qualquer grau de escolaridade. “Nossa proposta é formar monitores que depois funcionem como multiplicadores em outras comunidades, seguindo o propósito de promover o envelhecimento saudável e a inserção do idoso na sociedade”, explicou.

    Repórter: Flavia Nery

  • Florianópolis – A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) abre na próxima terça-feira, 15, inscrições para um curso pré-vestibular destinado a estudantes que tenham concluído ou que estejam fazendo o terceiro ano do ensino médio em escolas públicas ou particulares com bolsa integral.

    Para concorrer às 240 vagas, os alunos precisam atender mais dois critérios: comprovar a impossibilidade de pagar um cursinho e ter disponibilidade para freqüentar as aulas de segunda a sexta-feira, das 18h30 às 22h. Os interessados devem se dirigir ao terceiro pavimento do Centro de Cultura e Eventos da UFSC, entre os dias 15 e 18 deste mês, das 9h às 18h. O edital traz a relação dos documentos e os cronogramas. A divulgação da seleção está prevista para o dia 12 de agosto e o início das aulas, 18.

    A proposta do pré-vestibular da UFSC é criar oportunidades para estudantes carentes ingressarem no ensino superior. O Programa Inclusão para a Vida existe desde 2003 e já atendeu cerca de cinco mil alunos. O projeto não se limita às aulas preparatórias para o concurso vestibular. A universidade possui um trabalho de acompanhamento dos estudantes até o final de sua vida acadêmica, com suporte e incentivo à permanência na instituição.

    “Esse é um projeto de inclusão social importante, pois muitos desses alunos não teriam como pagar um cursinho para concorrer em condições de igualdade com os demais candidatos”, avalia o coordenador do projeto, Otavio Augusto Auler Rodrigues.

    Assessoria de Imprensa da UFSC

  • A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) prorrogou para a próxima segunda-feira, 14, as inscrições para o vestibular do primeiro curso de graduação, a distância, em letras e Língua Brasileira de Sinais (Libras). O curso, coordenado pela UFSC, terá 500 vagas oferecidas em nove pólos de instituições de ensino público federal e estadual, nas cinco regiões do país.

    Podem concorrer às vagas alunos que tenham concluído o ensino médio até o dia da matrícula, fluentes em Libras e que atendam a um dos seguintes requisitos: ser instrutor surdo, ser surdo ou ouvinte.

    A UFSC oferecerá 60 vagas e, as outras oito instituições, 55 vagas, cada. Participam as universidades federais do Amazonas (Ufam), Ceará (UFCE), Bahia (Ufba), Brasília (UnB), Santa Maria (UFSM), além da Universidade Estadual de São Paulo (USP), Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines) e Centro Federal de Educação Tecnológica de Goiânia (Cefet–GO).

    O vestibular será realizado nos nove pólos do consórcio, no dia 27 de agosto, e as aulas estão previstas para iniciar em 15 de setembro. Informações detalhadas do edital e ficha de inscrição estão na página eletrônica da universidade.

    Ionice Lorenzoni

  • O ministro da Educação, Fernando Haddad, empossou nesta sexta-feira, 9, o reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Álvaro Prata. Eleito em novembro do ano passado, Prata teve a nomeação publicada no Diário Oficial da União em 15 de abril último.

    “É um grande desafio estar à frente de uma universidade pública, ainda mais em um momento como este, de expansão e reestruturação. Estamos entusiasmados com as propostas que oferecemos à sociedade por meio do Reuni”, afirmou Prata, referindo-se ao Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais.

    O ministro ressaltou a missão do reitor de dar seqüência às ações já em curso e agregar novas, como a formação de professores para a educação básica. Falou também sobre a lei de incentivo à pesquisa, que alia a pós-graduação ao mundo do trabalho. “A nova Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) assumiu a coordenação dessas iniciativas, mas a execução é tarefa da própria universidade”, ressaltou Haddad.

    Álvaro Prata é graduado em engenharia mecânica e em engenharia elétrica pela Universidade de Brasília (UnB). Mestre pela UFSC e doutor pela University of Minnesota, ambos os títulos em engenharia mecânica, está há 29 anos na UFSC e atua tanto na graduação quanto na pós-graduação, com a coordenação de projetos de ensino, pesquisa e extensão. De sua autoria, já foram publicados 218 artigos científicos em periódicos e anais de congressos.

    Prata orientou 38 dissertações de mestrado e 18 teses de doutorado. De 2000 a 2004, foi pró-reitor de pesquisa e pós-graduação da UFSC e ocupou a presidência do Fórum Nacional de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação das Instituições de Educação Superior. É pesquisador reconhecido com a comenda da Ordem Nacional do Mérito Científico, dirigida a personalidades que se distinguem por relevantes contribuições à ciência.

    Letícia Tancredi

  • Três prédios serão inaugurados nesta segunda-feira, 23, no campus da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar) em Sorocaba (SP). A cerimônia será aberta ao público e terá a presença do ministro da Educação, Fernando Haddad.

    O conjunto de edifícios abriga salas de aula, laboratórios didáticos e a parte de gestão acadêmica, que inclui secretarias e sala de professores. Foram investidos cerca de R$ 6,7 milhões na construção, que tem um total de 6.381 metros quadrados.

    Outras instalações estão em construção naquele campus: uma biblioteca, um restaurante universitário e uma área esportiva. A previsão é que fiquem prontos até o final deste ano ou início do ano que vem.

    A Ufscar iniciou suas atividades em Sorocaba em 2006. Hoje, funcionam sete cursos de graduação no campus: ciência da computação, bacharelado e licenciatura em ciências biológicas, ciências econômicas, engenharia de produção, engenharia florestal e turismo. Para 2009, está previsto o início de mais sete opções de graduação, incluindo cursos noturnos, e dois de pós-graduação. 

    Letícia Tancredi

  • As inscrições do concurso público para o preenchimento de vagas de nível superior e intermediário para trabalhar nos campi de Araras e São Carlos da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), em São Paulo, foram prorrogadas até o próximo dia 7 de março. Elas podem ser feitas, pela internet, na página eletrônica da Secretaria de Recursos Humanos da UFSCar. A taxa de inscrição para o nível intermediário é de R$ 30,00 e para o nível superior é de R$ 40,00.

    No campus de Araras serão oferecidas duas vagas de nível intermediário. Em São Carlos são 16 vagas, sendo três para nível intermediário e 13 para nível superior. Em Araras, a direção do campus auxiliará as pessoas que não tiverem acesso à internet a fazerem suas inscrições na secretaria do Centro de Ciências Agrárias.

    Para o campus de Araras, as vagas são para assistente em administração (1) e técnico de laboratório/biologia (1). Em São Carlos, as vagas de nível intermediário são para técnico em equipamentos médico-odontológicos (1) e técnico de laboratório/análises clínicas (2). Para o nível superior, as vagas são para administrador (6), administrador hospitalar (1), biólogo (1), enfermeiro/saúde da criança (1), secretário executivo (1) e técnico em assuntos educacionais (3).

    Provas - A realização das provas está prevista para a primeira quinzena de abril e a comunicação de horário e local será enviada ao endereço eletrônico fornecido pelo candidato, no ato da inscrição, ou via postal, dez dias antes. O edital completo, com informações sobre atribuições, requisitos e conteúdo programático dos cargos pode ser conferido no endereço eletrônico da UFSCar. Mais informações pelo telefone (16) 3351-8197.

    Fabrício Mazocco, da Assessoria de Comunicação da UFSCar

  • A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) vai triplicar o número de cursos noturnos oferecidos em suas diversas unidades, passando dos atuais 10 para 30 em 2012. Um investimento de mais de R$ 54 milhões permitirá ainda o aumento do número de cursos de graduação, que passará de 70 para 115.

    Os recursos virão do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), que prevê o aumento do número de cursos e vagas e reaproveitamento das instalações das universidades federais, além do crescimento do índice de conclusão de cursos.

    Parte dos recursos – cerca de R$ 12 milhões – irá para o Centro de Educação Superior Norte do Rio Grande do Sul (Cesnors), que funciona nas unidades de Palmeira das Missões e de Frederico Westphalen. O Cesnors foi criado em 2005 com o objetivo de promover a interiorização do ensino superior gratuito e impulsionar o desenvolvimento da região norte do Rio Grande do Sul. O Campus de Frederico Westphalen oferta os cursos de Agronomia, Engenharia Florestal e Comunicação Social e o Campus de Palmeira das Missões oferta os cursos de Zootecnia, Enfermagem e Administração.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Professores do Rio Grande do Sul que trabalham com educação infantil e de 1ª a 4ª série do ensino fundamental, sem graduação, podem concorrer a uma das 120 vagas do curso de educação especial a distância oferecidas pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), no Rio Grande do Sul.

    As inscrições podem ser feitas até sexta-feira, 10, pela internet, na página eletrônica da UFSM. As 120 vagas estão distribuídas para as cidades gaúchas de Bagé, Santana do Livramento e Uruguaiana. Cada cidade terá 40 vagas.

    As provas serão aplicadas nos três municípios, nos dias 19, 20, 21 e 22 de julho, e resultam de uma parceria firmada entre a UFSM e as prefeituras dessas cidades.

    Para a realização do curso, cada cidade-pólo colocará à disposição dos professores tecnologias de comunicação e informação em diferentes ambientes educacionais: laboratórios de informática, bibliotecas e salas de aula para os momentos presenciais.

    Repórter: Ionice Lorenzoni com informações da página eletrônica da UFSM.

     

  • Candidatos à bolsa do ProUni têm até o dia 12 para confirmar a inscrição junto à instituição de ensino superior (Foto: Júlio César Paes)Na terceira chamada do Programa Universidade para Todos (ProUni) foram pré-selecionados 26.102 candidatos. Esta é a última oportunidade para os interessados ingressarem no ProUni.

    Para saber se foi pré-selecionado, o candidato deve acessar a página eletrônica do programa informando o CPF e o número da inscrição do Enem 2007. Os pré-selecionados têm entre os dias 4 e 12 de março para confirmar  a inscrição, junto à instituição de ensino superior, com os documentos que comprovem as informações prestadas na ficha. A confirmação dos dados é imprescindível para que o aluno faça parte do ProUni.

    Assessoria de Imprensa da Sesu

  • Foto: Júlio César PaesO Programa Universidade para Todos (ProUni) recebeu, até as 13h50 desta segunda-feira, dia 11, 316.880 inscrições. O prazo para os candidatos estende-se até o próximo sábado, 16. São oferecidas 108.025 bolsas de estudos integrais e parciais de 50% da mensalidade.

    O coordenador do ProUni, Celso Ribeiro, pede aos estudantes que pretendem concorrer a uma bolsa de estudos e ainda não fizeram a inscrição que iniciem o processo logo, para evitar a sobrecarga da página eletrônica nas últimas horas antes do encerramento do prazo. A grande procura, segundo Ribeiro, mostra que o ProUni está consolidado como política pública de inserção no ensino superior de alunos da escola pública, afrodescendentes e indígenas, além da expectativa que essas parcelas da população têm com relação ao programa.

    Das vagas disponíveis, 64.719 são integrais e 43.306, parciais de 50% da mensalidade. Elas podem ser preenchidas em 1.424 instituições particulares de educação superior que aderiram ao programa. A consulta aos estabelecimentos de ensino e cursos oferecidos deve ser feita na página eletrônica do programa, onde é encontrada a ficha de inscrição.

    Ionice Lorenzoni

  • O Ministério da Educação, em parceria com a Natura e a Fundação Abrinq, instituiu o Prêmio Crer para Ver - inovando a educação de jovens e adultos, dirigido a escolas e professores que atuam em programas de educação de jovens e adultos.

    As escolas e professores interessados em concorrer poderão inscrever projetos desenvolvidos em escolas estaduais, municipais e rurais até o dia 25, sexta-feira. Serão premiados cinco projetos na categoria Professor e outros cinco na categoria Escola, sendo um de cada região do país. Cada projeto selecionado na categoria Escola receberá R$ 10 mil para aprimorar ou ampliar suas ações. Aos professores será oferecida uma viagem cultural/histórica dentro do território brasileiro, com direito a acompanhante.

    Para não perder os prazos, conhecer mais detalhes do Crer para Ver e acessar a ficha de inscrição clique em Participe! ou acesse a página na internet.

    José Leitão

  • Representantes do Ministério da Educação (MEC) vão se reunir com gestores de uma série de municípios paulistas nos próximos dias (foram convidados 192). Os encontros acontecem nesta sexta-feira, 26, em Araçatuba, e na próxima segunda-feira, 29, em São José do Rio Preto. Serão as duas últimas oficinas no estado de São Paulo, totalizando cerca de 645 prefeituras atendidas.

    Os técnicos apresentarão programas do ministério que apóiam a educação básica, como distribuição de merenda e transporte. Haverá representantes das secretarias de Educação Básica (SEB/MEC), de Educação Especial (Seesp/MEC), de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) e do programa Escola de Fábrica.

    O principal objetivo dos encontros é estreitar relações dos municípios com o ministério e apresentar programas que atendam diretamente os alunos. Este ano, o MEC já realizou oito oficinas no Rio Grande do Sul, quatro no Ceará, duas no Rio de Janeiro e cinco em São Paulo.

    A oficina de Araçatuba será no Auditório Damásio Evangelista de Jesus, do Centro Universitário Toledo (UniToledo), das 13h30 às 18h. A de São José do Rio Preto será realizada no auditório A do campus da Universidade Estadual Paulista (Unesp), no mesmo horário. Em cada uma, está prevista a participação de 96 gestores. 

    Repórter: Raquel Maranhão Sá

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior  (Capes/MEC) e a Comissão para o Intercâmbio Educacional entre os Estados Unidos e o Brasil (Comissão Fulbright) recebem até a meia-noite desta segunda-feira, 1º de agosto, inscrições para a seleção de bolsistas nos EUA. Os interessados devem ser cidadãos brasileiros, com diploma de nível superior. A bolsa é destinada a candidatos de comprovado desempenho acadêmico, com projetos que não possam ser realizados total ou parcialmente no Brasil, e que se dirijam a instituições norte-americanas de excelência. As bolsas terão início no segundo semestre de 2006.

    Segundo informações da coordenadora-geral de Programas no Exterior (CGPE/Capes), Maria Luíza Lombas, o programa dobrou o número de bolsas concedidas, que passaram de 35, implementadas em 2004, para 70 bolsas em vigência a partir de agosto de 2005. "Esse aumento foi ocasionado tanto pelo crescimento da demanda qualificada para doutoramento nos Estados Unidos por intermédio do Programa Capes/Fulbright, quanto pela disponibilidade orçamentária", diz.

    Além desse programa voltado especificamente para os Estados Unidos, a Capes continua com a oferta de bolsas para doutorado no exterior para os demais países, cujo período de inscrições será divulgado neste mês. Para mais informações acesse a página eletrônica da Capes. (Assessoria de Imprensa da Capes)

  • Terminam nesta segunda-feira, 16,  as inscrições para o programa de bolsas de doutorado pleno no exterior oferecidas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC). As bolsas são destinadas a candidatos brasileiros, de comprovado desempenho acadêmico, com projetos que não possam ser realizados total ou parcialmente no Brasil e que se dirijam a instituições estrangeiras de excelência.

    Nesta edição, o formulário de inscrição está com novo formato e dispõe de um tutorial para instruir o candidato na hora do preenchimento. Veja o edital. Os aprovados terão direito à bolsa da Capes no valor de US$ 1.400 (R$ 3 mil) auxílio-instalação, passagem aérea, seguro-saúde, adicional de dependente e pagamento de taxas acadêmicas.

    O processo seletivo inclui mais três etapas. A análise de mérito, que verifica dados como qualificação, desempenho acadêmico, experiência profissional, qualidade do plano de estudos proposto; a entrevista, que analisa o preparo acadêmico, o compromisso com os objetivos do Programa de Doutorado Pleno no Exterior e a capacidade de adaptação; e a divulgação do resultado final.

    Para a entrevista, o candidato deverá apontar o nome de um tutor no Brasil. O indicado deverá ser um doutor, professor ou pesquisador, que possa contribuir com o acompanhamento acadêmico de seus estudos de doutorado no exterior, prestando informações à Capes, quando solicitadas, inclusive quanto à análise dos seus relatórios anuais.

    Alemanha e Estados Unidos – A Capes mantém outros dois programas específicos para o atendimento de candidatos que queiram fazer doutorado no exterior. Se o interesse for pela Alemanha, a candidatura deve ser encaminhada ao programa que a Capes mantém com o Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (Daad) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Se o candidato optar pelos Estados Unidos, a inscrição deve ser feita no programa em parceria com a Comissão Fulbright. As inscrições para os dois programas, neste ano, estão encerradas. (Assessoria de Imprensa da Capes)

Fim do conteúdo da página