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  • O Programa de Consórcios em Educação Superior entre o Brasil e os Estados Unidos encerra as inscrições na segunda-feira, dia 30. O programa é uma parceria da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) com o Fundo para Melhoria da Educação Pós-Secundária — Fund for the Improvement of Post Secondary Education (Fipse).

    O programa Capes-Fipse é aberto à participação de instituições de ensino superior brasileiras dispostas a realizar atividades de intercâmbio e cooperação com instituições norte-americanas em nível de graduação. As universidades devem apresentar à Capes projetos de consórcios institucionais bilaterais em áreas de formação acadêmica específicas. As propostas devem prever, entre outros pontos, a conjugação dos interesses institucional, regional e nacional, ter caráter inovador e comprovar o impacto profissional que será oferecido aos estudantes.

    Cada instituição pode apresentar uma proposta de projeto de até quatro anos, envolvendo, no mínimo, duas instituições de ensino superior de cada país. A proponente principal, que será a responsável pela coordenação de todo o projeto, deve ser necessariamente instituição de ensino superior pública. A associada, pública ou privada, deve pertencer a outro estado. O programa prevê apoio financeiro ao intercâmbio de estudantes e missões de trabalho. O valor mensal das bolsas de graduação é de US$ 750,00.

    A professora Marta Adriana Bustos Romero, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília,  participou do Fipse no período de 2002 a 2007. Segundo ela, o programa contribuiu para o aperfeiçoamento e a melhoria do nível dos cursos de graduação.

    Desde que foi criado, em 2001, o Capes-Fipse aprovou 51 projetos. Atualmente, 33 estão em andamento, englobando 75 bolsistas.

    Mais informações na página eletrônica do programa.

    Fátima Schenini

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) está com inscrições abertas para o Programa de Apoio à Mobilidade Discente em Pós-Graduação em Ciências do Mar — Pró-Amazônia Azul. As instituições interessadas deverão enviar seus projetos de implementação de bolsas de doutorado no País, na área de ciências do mar, até o dia 8 de janeiro.

    O Pró-Amazônia Azul foi criado para estimular a formação de doutores em ciências do mar em regiões carentes de pessoal para pesquisa e formação de recursos humanos. Podem participar instituições públicas e privadas brasileiras que possuam programas de pós-graduação stricto sensu reconhecidos pela Capes, com áreas de concentração ou linhas de pesquisa identificadas com, pelo menos, uma das áreas temáticas propostas.

    No primeiro ano de execução do programa, terão prioridade as áreas de oceanografia química, oceanografia biológica, oceanografia física, oceanografia geológica, maricultura, recursos pesqueiros marinhos, meteorologia marinha, ecologia marinha, engenharias aplicadas às ciências do mar (engenharias naval, oceânica, costeira, de sensoriamento remoto) e desenvolvimento sustentável dos recursos do mar (direito, espaço geográfico marítimo, políticas industrial, tecnológica e de comércio exterior aplicadas à ciência do mar).

    Bolsas — “Com esse programa, que faz parte de uma ação maior, de ampliação das fronteiras da pós-graduação, a Capes quer ampliar a produção científica e consolidar grupos de pesquisa nas regiões onde faltam doutores em áreas específicas das ciências do mar”, afirmou o diretor de Programas da Capes, José Fernandes de Lima. A idéia é possibilitar que alunos de regiões que não dispõem de programas semelhantes e com o mesmo grau de consolidação recebam bolsas de doutorado no País e depois retornem às suas regiões de origem, para exercer suas atividades profissionais.

    Esclarecimentos adicionais podem ser obtidos junto à Coordenação de Programas Especiais da Capes, pelo endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Acesse aqui o edital.

    Fátima Schenini

  • Coral festeja modernização de escola de Planaltina (Foto: Divulgação/Setec)Com um coral de músicas natalinas e muitos projetos, a Unidade de Ensino Descentralizada de Planaltina da Escola Técnica Federal de Brasília comemorou na quinta-feira, 11, um ano de federalização. Nesse período, o Ministério da Educação investiu R$ 3 milhões em reformas e modernização da unidade, que hoje conta com 333 alunos nos cursos técnicos de agropecuária, agroindústria e guia de turismo. Outros 170 estudam espanhol e inglês.

    “A população do meio rural e do Entorno sempre foi esquecida. Temos a obrigação de resgatar a cidadania dessas pessoas”, destacou o diretor da escola, Francisco Moreira. Ele anunciou para 2009 o início dos cursos superiores de tecnologia. Já estão garantidos mais R$ 2,6 milhões para a construção da biblioteca e do ginásio e para melhorias do refeitório e de outras dependências.

    Andria Noronha, 14 anos, cursa o ensino médio integrado ao curso técnico de agropecuária desde março. Entra às 7h30 e só sai às 18h — almoça na própria escola. “Além do material de qualidade que recebemos, as instalações também estão ficando boas”, diz a jovem estudante, umas das 19 vozes do coral. A escola também oferece teatro, artes marciais, desenho e pintura.

    “A escola é uma demonstração de que é possível termos um ensino público de qualidade. Mas é só um começo”, afirmou o secretário de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Eliezer Pacheco. “Com os institutos federais de educação, ciência e tecnologia, as unidades passarão a oferecer desde o ensino técnico até a pós-graduação, além de pesquisa e licenciaturas.”

    O Distrito Federal terá mais quatro unidades federais de educação profissional, no Plano Piloto, em Taguatinga, em Samambaia e no Gama. Serão atendidos 15 mil alunos.

    Seleção — Neste domingo, dia 14, serão encerradas as inscrições para o processo seletivo de 2009 da unidade de Planaltina. Serão 320 vagas para os cursos técnicos de agropecuária, agroindústria e guia de turismo, todos gratuitos. O candidato deve fazer a inscrição na página eletrônica da escola e preencher a ficha de cadastro. A taxa, de R$ 20, pode ser paga em qualquer agência bancária até segunda-feira, dia 15.

    Republicado com correções de informações

    Felipe De Angelis

  • Um ano após o lançamento do Plano de Desenvolvimento da Educação, apenas 118 municípios ainda não aderiram ao Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação. Deste total, 20 estarão representados no encontro com os prefeitos nesta segunda (19), em Brasília. A adesão significa que o prefeito se compromete a colocar em prática na sua rede de ensino as 28 diretrizes definidas pelo Ministério da Educação. Entre elas: garantir que as crianças sejam alfabetizadas até os oito anos de idade e a definição de regras claras, baseadas no mérito e na representação,  para a nomeação de diretores e gestores escolares.

    A adesão é o passo preliminar para a elaboração do  Plano de Ação Articulada (PAR), que define as ações prioritárias que o município deve executar e que podem ser apoiadas pelo MEC, técnica ou financeiramente.

    Até agora, 2.821 municípios elaboraram o seu PAR. Foram analisados pela comissão técnica do MEC, 2091. Serão assinados 2.080 termos de cooperação técnica, sendo 1.242 com os municípios prioritários, aqueles com menor Ideb. Desses, 448 são do programa Caminho da Escola, com investimento de R$ 72,5 milhões, para aquisição de 513 veículos. 

    Serão anunciadas também outras ações desenvolvidas para os 1.242 prioritários que representam investimentos da ordem de R$ 1,3 bilhão.

    • Formação inicial de professores
    • Formação continuada de professores
    • Formação de gestores e funcionários das escolas
    • Laboratórios de informática
    • Conexão Banda Larga para escolas
    • Ferramentas de planejamento para escolas e secretarias
    • Ações de melhoria da gestão educacional
    • Ações de melhoria das práticas pedagógicas
    • Recursos pedagógicos e materiais didáticos

    Serão assinados também diversas autorizações que beneficiam os demais municípios:

    • Pagamento dos 496 Convênios 2007 PROINFÂNCIA – 515 unidades escolares – R$ 363.440.000,00
    • Aquisição de 7.000 laboratórios (35.000 pontos de acesso) – 7.000 escolas rurais – R$ 29.000.000,00
    • Aquisição de 22.000 laboratórios (176.000 pontos de acesso) – 22.000 escolas urbanas – R$ 189.000.000,00
    • Aquisição de 4.300 salas de recursos multifuncionais (8.600 pontos de acesso) – 4.300 escolas públicas – R$ 39.043.300,00
    • Aquisição de 1.100 computadores portáteis para alunos cegos – R$ 1.650.000,00
    • Aquisição de materiais e equipamentos médicos para o Programa Saúde na Escola – R$ 47.000.000,00
    • Aquisição de material gráfico para o Programa Saúde na Escola – R$ 1.810.000,00

    Leia os dados gerais do evento

     Assessoria de Comunicação Social do MEC

  • Em abril, o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) completou um ano. Para comemorar a data e dar seguimento às ações previstas, o Ministério da Educação convidou dois mil prefeitos para participar de solenidade com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, no dia 19, no Brasília Alvorada Park.

    Em Brasília, os administradores municipais conhecerão os programas do MEC e firmarão convênios destinados a dar continuidade às ações do PDE. Os prefeitos dos 499 municípios que já aderiram ao Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos da Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância) receberão ordens de pagamento para a construção de creches e pré-escolas públicas. Outros 298 assinarão convênios para participar do programa e 49 para receber recursos direcionados à construção de creches via Plano de Ações Articuladas (PAR). Ao aderir ao PDE, o município precisa elaborar o PAR, com um diagnóstico das dificuldades educacionais e a previsão de medidas para saná-las.

    Os prefeitos dos municípios interessados em adquirir veículos escolares  por meio do Programa Caminho da Escola também firmarão convênios. Aqueles que não têm condições de comprar os veículos, já aderiram ao programa e foram autorizados pelo Tesouro Nacional a financiar a compra assinarão contratos com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Outros farão a adesão no dia 19. Os municípios que dispõem de recursos próprios e têm interesse na compra de ônibus escolares a preços baixos também devem formalizar a adesão.

    Assessoria de Comunicação Social

    *Republicada com correção de informação

  • O Ministério da Educação realizou licitação para compra de 150 mil computadores portáteis para atender 300 escolas brasileiras. O pregão eletrônico de aquisição dos equipamentos do Programa Um Computador por Aluno (UCA) foi realizado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) nesta quarta-feira, 17, em Brasília.

    Sete empresas apresentaram propostas. Em primeiro lugar, foi classificada a empresa paulista Comércio Representação Importação e Exportação de Equipamentos Elétrico Eletrônicos (Comsat), com o lance de R$ 82,55 milhões, sendo R$ 553,00 por equipamento. Nesse valor estão incluídos os seguintes serviços: entrega nas escolas, imposto, garantia, manutenção e configuração. O padrão apresentado é o Mobilis da Encore, de modelo indiano. De acordo com o edital, o modelo deve ter Memória RAM com no mínimo 512 MB, capacidade mínima de um Gigabyte, tela de LCD de no mínimo sete polegadas, dispositivo wireless, software livre e código aberto, idioma português, editor de textos, planilhas, apresentação de slides, 12 meses de garantia, entre outras especificações.

    O resultado ainda é preliminar, porque na próxima segunda-feira, 22, será realizada a fase de aderência. Nessa etapa é verificado se o equipamento atende as especificações exigidas no edital. Passada essa fase, será aberto o prazo de recurso e somente depois dessa etapa a empresa será chamada para firmar o contrato.

    O programa UCA integra as ações para o uso de novas tecnologias da informação e da comunicação (TIC) nas escolas, por meio da distribuição de computadores portáteis aos alunos da rede pública de ensino. O projeto piloto está sendo realizado em cinco escolas de quatro estados brasileiros (Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo e Tocantins), além do Distrito Federal.

    Assessoria de Comunicação Social

    Conheça o resultado do pregão eletrônico.

  • A Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC) e o Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed) promovem, de 19 a 23 de setembro, um curso nacional de formação continuada para educação escolar indígena. O evento será realizado em Brasília, no Plaza Bittar Hotel.

    Representantes e dirigentes de 24 secretarias estaduais de educação estarão reunidos com o objetivo de rediscutir os fundamentos legais, conceituais e metodológicos para a gestão eficaz de programas. O encontro se chama Formação Continuada para Gestores e Técnicos dos Sistemas de Ensino para Gestão de Programas de Educação Escolar Indígena.

    Para Kleber Gesteira, coordenador-geral de Educação Escolar Indígena do MEC, o curso de formação, “além de atender a uma insistente demanda dos dirigentes dos sistemas estaduais de ensino, será mais um importante passo na construção da identidade dos gestores da educação escolar indígena no país, com a rediscussão em profundidade de seu papel político-social”.

    Ele frisa que o objetivo é auxiliar os dirigentes estaduais a desenvolverem um trabalho articulado com os técnicos e dirigentes da Secad. De acordo com a consultora Susana Grillo, a partir desta formação nacional terá início a estadual, ainda este ano.

    Repórter: Sonia Jacinto

    Confira a programação.

  • A exposição dos projetos para a nova sede da Capes foi aberta pelo ministro da Educação, Fernando Haddad. Foto: Júlio César PaesA construção da sede da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) solucionará um problema que acompanha a instituição há mais de 50 anos: a escassez de espaço físico. De acordo com Jorge Guimarães, presidente da fundação, o crescimento da pós-graduação e, conseqüentemente, da atuação da Capes será finalmente acompanhado pela sua expansão física. “Isso certamente acarretará benefícios para a pós-graduação brasileira, pois auxiliará o desenvolvimento científico e tecnológico do Brasil”, considera.

    Desde 1981, quando transferiu suas atividades do Setor de Autarquias Sul para o Ministério da Educação, o espaço da Capes permanece restrito a um andar no anexo do ministério. Em 1981, o sistema nacional de pós-graduação dispunha de 1.021 cursos, sendo 736 em nível de mestrado e 285 de doutorado. Hoje, esse sistema apresenta 3.572 cursos entre mestrado, mestrado profissional e doutorado.

    Tal crescimento refletiu-se na ampliação da força de trabalho da Capes nas atividades de avaliação e fomento, que hoje contam com cerca de 320 funcionários, sendo 140 do quadro permanente e 180 prestadores de serviço. Em 2007, a atuação da Capes na formação de professores para a educação básica, por meio do sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB), tornará ainda mais grave o déficit de espaço físico. A expectativa é que 410 novos funcionários sejam contratados até 2010.

    O terreno para a nova sede está localizado na Quadra 601, do Setor de Grandes Áreas Norte, em Brasília. A área prevista para a construção é de 13.100 m², além de subsolos destinados a garagens. A construção deve ter início em agosto de 2007 e a previsão é de que esteja pronta em dezembro de 2008. Seu orçamento está estimado em R$ 28 milhões.

    Cíntia Caldas

  • Os municípios que aderiram ao Programa Saúde na Escola (PSE) têm prazo até 24 de dezembro para encaminhar os projetos de implantação do programa. O PSE reúne os ministérios da Educação e da Saúde numa ação articulada e integrada que envolve promoção, prevenção e atenção à vida dos estudantes da rede pública ao oferecer cuidados extras de saúde.

    Dos 701 municípios considerados prioritários pelo MEC, 85,8% fizeram a adesão. São escolas públicas de 551 municípios que apresentaram os menores índices de desenvolvimento da educação básica (Ideb) nos anos iniciais do ensino fundamental — ficaram abaixo da média nacional em 2005, de 3,8 pontos — e que têm 100% de cobertura das equipes do programa Saúde da Família. Isso dá um total de 15.073 escolas. O programa também atenderá um grupo de 52 municípios que reúne 1.409 escolas já atendidas pelo Mais Educação.

    O prazo para os gestores enviarem os projetos de implantação do programa começou em 24 de outubro. Os 60 dias servem para eles desenvolverem uma série de atividades, entre elas, criar um grupo de trabalho intersetorial e, por fim, construir o projeto do PSE no município. O passo-a-passo está no documento elaborado pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do MEC (Secad) para orientar os gestores.

    Após o recebimento dos projetos – previamente aprovados nas instâncias locais de pactuação da saúde – o Ministério da Saúde repassa os recursos aos municípios. O MEC envia os materiais para ações educativas.

    Na execução do programa, a primeira fase é a de observação das condições de saúde dos alunos — avaliações clínica, psicossocial, oftamológica, auditiva, nutricional e da saúde da boca, atualização do calendário de vacinas e medição da pressão arterial. As outras etapas compreendem educação para a prevenção da saúde, capacitação de profissionais e de jovens, monitoramento e avaliação contínua da saúde dos estudantes.

    Os 701 municípios prioritários foram definidos pela Portaria nº 1.861/2008. Veja a lista das escolas que participam do programa. No Ministério da Educação, a assessoria do Programa Saúde na Escola tira dúvidas no endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O projeto-piloto Educação e Gravidez na Adolescência vai capacitar mais 1,4 mil professores da rede pública sobre o tema em 2007. O objetivo é qualificar os educadores e produzir material didático sob uma nova perspectiva: a de que os adolescentes são sujeitos de sua sexualidade e com capacidade e responsabilidade para fazer escolhas.

    A Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC) assumiu a gestão do projeto com esse conceito inovador, embasado em pesquisas feitas por universidades públicas e consultores. Entre as conclusões surpreendentes dos estudos está o fato de que para algumas meninas a maternidade é desejada porque proporciona reconhecimento em seu meio social. E a exclusão da escola ocorre, muitas vezes, antes de se tornarem mães.

    “Não se trata de prevenção simplesmente. Queremos instrumentalizar os jovens mostrando que há outros projetos de vida, para que eles tenham mais consciência no momento de tomar essa decisão”, explica a coordenadora- geral de Articulação Institucional da Secad, Rosilea Roldi Wille.

    Em 2006, o Ministério da Educação repassou R$ 400 mil às 11 propostas selecionadas para esse fim oriundas de prefeituras municipais, governos estaduais, universidades públicas e organizações da sociedade civil sem fins lucrativos. A escolha obedeceu a critérios de regionalidade, mas garantindo pelo menos uma proposta por região do País.

    Rosilea Wille observa que é a primeira vez que o Ministério da Educação enfrenta essa questão do ponto de vista institucional. A meta é fomentar a discussão e estudos que forneçam base conceitual, prevenir a evasão escolar e estimular os sistemas de ensino estaduais e municipais a enfrentar a questão

    Dados do Ministério da Saúde dão a dimensão da questão, que está ligada à exclusão educacional das adolescentes. Mais de 27,5 mil meninas entre 10 e 14 anos tiveram filhos em 2002, cerca de 1% dos partos daquele ano. O número sobe para 302 mil, quase 10% dos nascimentos, quando a faixa etária é de mães entre 15 e 17 anos.

    Juliana Meneses

    Confira as notícias do Balanço 2006

  • O atual cenário econômico do país é um estímulo às práticas empreendedoras, avaliou o secretário de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação, Eliezer Pacheco, durante a solenidade do lançamento do Prêmio Técnico Empreendedor 2008. O prêmio vai distribuir R$ 125 mil aos melhores projetos de alunos de cursos técnicos e tecnológicos de instituições públicas de educação profissional. As inscrições estão abertas até 27 de junho.

    “Quando a economia está estável, as condições para desenvolvimento de um novo negócio são totalmente favoráveis”, afirmou o secretário. Ele também ressaltou a importância de atividades como o Prêmio Técnico Empreendedor para o incentivo da produção científica nas escolas de educação profissional e tecnológica.

    Criado em 2002, o programa premia projetos que reúnem as melhores idéias de negócios economicamente viáveis e que contribuem para o desenvolvimento socioeconômico da comunidade. Podem ser inscritos projetos nas categorias livre, inclusão social e cooperativismo. Haverá uma fase regional, com escolha dos melhores de cada região, uma nacional, quando serão definidos os vencedores.

    “Está lançado o desafio de pensar, produzir e o principal, praticar o cooperativismo”, afirmou Marcio Antonio Portocarrero, secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

    O diretor técnico do Sebrae, Luiz Carlos Barboza, lembra que a iniciativa oferece a oportunidade de preparar os alunos tanto para o mercado de trabalho quanto para o mundo dos negócios. “Queremos que os estudantes vejam não apenas as carreiras pelo lado acadêmico, mas também as oportunidades geradas pelos negócios”, afirmou.   

    Os três melhores em cada categoria recebem certificado, troféu e, respectivamente, R$ 5 mil, R$ 4 mil e R$ 3 mil por equipe. Também serão premiadas, na fase regional, as equipes responsáveis pelos três melhores projetos de cada categoria, que receberão certificado de reconhecimento pela classificação e R$ 2 mil.

    O prêmio é fruto de uma parceria entre a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Desde o ano passado, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) atua como novo parceiro.

    Desde a primeira edição, foram premiados mais de 1,2 mil projetos, 5 mil alunos e mais de mil professores. O total em prêmios na edição de 2007 chegou a R$ 79,2 mil. Este ano chega a R$ 125 mil.

    As inscrições devem ser feitas até o dia 27 de junho no setor de relações empresariais da instituição na qual o aluno estiver matriculado ou na secretaria (quando tratar-se de instituição pública). Mais informações sobre o programa pelos telefones (61) 2104-9647 e 2104-8258 ou no endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    Acesse o edital

    Sophia Gebrim    

     

  • No dia 21 de março de 1960, o Congresso Pan-Africano (PAC) realizou um protesto na cidade de Sharpeville, África do Sul. Os negros lutavam contra a Lei do Passe, que obrigava todo negro a usar um cartão, no qual estava escrito onde ele podia e devia ir. Cerca de cinco mil manifestantes reuniram-se em Sharpeville e marcharam, pacificamente. Mesmo assim, a polícia sul-africana conteve o protesto com rajadas de metralhadora. Morreram 69 negros e cerca de 180 ficaram feridos. A partir desse dia, a opinião pública mundial focou sua atenção pela primeira vez na questão do Apartheid e nos horrores que ocorriam na África do Sul. Em 1969, a ONU definiu que 21 de março seria o Dia Internacional Contra a Discriminação Racial.

    Ivonne Ferreira

  • Responsabilidade e gestão eficiente são aspectos que afetam a qualidade da educação e foram temas da abertura do Seminário Ética e Responsabilidade na Educação: Compromisso e Resultados, nesta terça-feira, 5, na Câmara dos Deputados, em Brasília.

    “O que fazer se verificarmos que numa escola ou rede de ensino o avanço não ocorre, mesmo com o apoio da União?” — questionou o ministro da educação, Fernando Haddad. Para ele, o seminário pode ajudar a encontrar respostas e medidas a serem tomadas quando as metas de qualidade previstas pelo Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) forem reiteradamente descumpridas.

    De acordo com Haddad, desde o lançamento do PDE, em abril de 2007, criou-se um movimento pela melhoria da educação que envolve desde os profissionais que trabalham na escola até altos dirigentes federais. Haddad lembrou que 80,7% dos municípios cumpriram as metas do plano para as séries iniciais do ensino fundamental e 91,5% dos 1.242 municípios considerados prioritários também alcançaram melhores indicadores educacionais com o apoio técnico e/ou financeiro do MEC.

    Para Haddad, os dados retratam um verdadeiro mutirão pela melhoria da qualidade da educação, mas, diz o ministro, esse movimento precisa de muitas providências para ser sustentável. “Uma delas é a lei de responsabilidade educacional”, destacou.

    Propostas apresentadas durante o seminário embasarão a elaboração de uma lei de responsabilidade educacional. O instrumento buscará coibir falhas na aplicação dos recursos destinados à educação, na gestão escolar, na aquisição de bens e serviços e na administração do corpo docente, entre outras medidas.

    Haddad observou que, se hoje os responsáveis pelas contas públicas que descumprem a legislação são identificados e punidos, é difícil verificar os responsáveis pela má qualidade da educação. “Hoje essa responsabilidade é muito difusa. Precisamos compreender a cadeia de responsabilização na educação”, disse.

    De acordo com o representante do movimento Todos Pela Educação, Mozart Neves, para combater a corrupção nas escolas não basta promover por meio da lei a boa gestão dos recursos. Também é fundamental, segundo ele, mudar atitudes dos responsáveis pelo ensino. “É preciso banir vícios e estimular uma atitude ética de professores e diretores”, alertou. Mozart defendeu a escolha democrática de diretores, o comprometimento do trabalho da equipe escolar e o aumento de investimentos na área para melhorar a qualidade do ensino. “O Brasil investe em educação sete vezes menos que a comunidade européia e nove vezes menos que os Estados Unidos”, afirmou.

    O seminário é resultado de parceria entre a Comissão de Educação e Cultura da Câmara, a Unesco no Brasil e o Movimento Todos Pela Educação. 

    Maria Clara Machado

  • A Universidade de Brasília (UnB) oferece 32 vagas no campus de Planaltina (DF) para os cursos de bacharelado em gestão de agronegócios e de licenciatura em ciências naturais. As inscrições para o vestibular podem ser feitas até esta quarta-feira, 11.

    Dentro do plano de extensão das universidades, com a criação de novos campi no interior de cada unidade da Federação ou na periferia das grandes capitais, esta é a segunda vez que a UnB abre vagas no campus de Planaltina, inaugurado em maio de 2006.

    A criação do campus baseou-se em características demográficas, econômicas e sociais do Distrito Federal e dos municípios da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride). Desta forma, as atividades acadêmicas realizadas no campus da UnB–Planaltina estão sintonizadas com o planejamento e o desenvolvimento integrado da região.

    Inserção social – Para estimular a entrada de estudantes da região, a UnB adotou um programa de inserção social que prevê um acréscimo na nota final das provas objetivas dos classificados que estudaram o ensino médio em escolas públicas de Planaltina, Brazlândia, Sobradinho, Sobradinho II, no Distrito Federal; Água Fria de Goiás, Cabeceiras, Formosa, Planaltina de Goiás e Vila Boa, em Goiás; e Buritis, em Minas Gerais. Mais informações sobre o primeiro vestibular 2007 da UnB podem ser obtidas na página eletrônica da universidade.

    Na próxima sexta-feira, 13, a UnB iniciará uma nova etapa no projeto de descentralização e expansão, com a inauguração da pedra fundamental para o início das obras do campus de Ceilândia, cidade-satélite localizada a 25 quilômetros de Brasília.

    Ana Beatriz Lemos

  • Foto: Júlio César PaesHá três anos, no dia 6 de junho de 2003, o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) da Universidade de Brasília (UnB) adotava o sistema de cotas para negros em seus processos seletivos. Desde então, 1.120 alunos ingressaram na instituição por esse sistema, avaliados em exames vestibulares. A UnB foi a primeira instituição federal a adotar as cotas, mas a pioneira no país foi uma estadual, a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), também em 2003.

    Várias outras seguiram o exemplo, como as universidades federais do Tocantins (UFT), que também reserva vagas para índios; da Bahia (UFBA), de Alagoas (Ufal), de São Paulo (Unifesp), do Paraná (UFPR) e do ABC (UFABC), além das estaduais do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, da Bahia (Uneb), de Mato Grosso do Sul (UEMS) e de Montes Claros (Unimontes).

    Tema polêmico, a adoção de cotas não era consenso na UnB, à época. Tanto que motivou uma pesquisa do sociólogo Ernandes Belchior para o trabalho de mestrado Não Deixando a Cor Passar em Branco: o Processo de Implementação de Cotas para Estudantes Negros na UnB. Belchior, 31 anos, brasiliense, verificou que professores e pós-graduandos, apesar de reconhecerem a necessidade de medidas afirmativas de acesso ao ensino superior, eram, em sua maioria, contrários às cotas. Contudo, a adoção teve 24 votos a favor, um contra e uma abstenção.

    O sociólogo fez uma radiografia das discussões durante o mestrado, no Departamento de Sociologia, durante dois anos. A tese foi defendida em março de 2006. O debate e o ambiente democrático, segundo Belchior, contribuíram para a mudança de posição dos opositores da idéia. “Os que eram contrários à proposta acabaram apoiando-a diante dos argumentos e estudos apresentados”, constatou.

    Inserção — A próxima meta de Belchior é preparar uma dissertação de doutorado para verificar como os cotistas estão inseridos na UnB. Ele entende que o tema é amplo e começa a ser abordado em outros trabalhos de mestrado e doutorado.

    Pelas previsões da Secretaria de Educação Superior (SESu/MEC), o número de cotistas negros nas instituições federais e estaduais do país chegará a 25 mil este ano. No fim do primeiro semestre de 2005, o total era de 10.635 estudantes em 12 universidades. Hoje, 24 universidades públicas adotam o sistema.

    Repórter: Susan Faria

  • Dez novas universidades e 61 novos campi foram criados com o programa de expansão do ensino superior no país. A ação visa interiorizar as universidades federais, diminuindo o êxodo em direção aos grandes centros urbanos. Assim, os alunos podem utilizar os conhecimentos adquiridos na universidade para o desenvolvimento de sua própria região.

    A Universidade de Brasília (UnB) está engajada no processo de expansão para outras cidades do Distrito Federal. Já foi instalado um campus da universidade em Planaltina e, até o final de 2008, outros dois campi começarão a funcionar: um em Ceilândia e outro no Gama.

    O Ministério da Educação vai investir R$ 12,2 milhões na construção dos novos campi. As obras estão orçadas em cerca de R$ 10 milhões. Inicialmente, serão oferecidas cerca de 400 vagas em cada unidade. Ceilândia deve oferecer cursos na área de ciências da saúde e o Gama, na de ciências tecnológicas. O foco do campus de Planaltina é nas ciências da terra.

    Inaugurada em maio de 2006, a Faculdade UnB Planaltina, como é chamado o campus, comprova a democratização do acesso ao ensino superior. Depois de apenas três vestibulares, 60% dos 289 alunos de graduação já são moradores da área de abrangência do campus (Planaltina, Sobradinho, Planaltina de Goiás e Formosa).

    A Universidade de Brasília também aderiu ao Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni). Até 2012, a UnB pretende aumentar de 61 para 85 os cursos de graduação, com ênfase para os cursos noturnos que vão passar de 15 para 23. As matrículas vão passar de 4.178 para 8.458, crescendo cerca de 103%. 

    Assessoria de Comunicação Social

  • A equipe do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB) apresentou hoje, 31, o evento Os 50 Anos do Maior Sismo Brasileiro. Foram realizados debates sobre o assunto, além de exposição de trabalhos científicos de pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e do Observatório Nacional. O objetivo da UnB é discutir o conhecimento dos abalos sísmicos no país e fazer um levantamento sobre o preparo dos órgãos de defesa civil para enfrentar esse tipo de ocorrência.

    O professor Marcelo Assunção, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da UnB, explicou que os terremotos resultam do aumento de tensões geológicas, acumuladas em centenas de milhões de anos. "As tensões vão deformando a crosta terrestre. Chega uma hora em que a crosta não agüenta e se rompe. A ruptura, ou deslizamento de bloco, é rápida e isso geralmente ocorre numa falha geológica", explicou.

    Estudos mostram que o maior terremoto ocorrido no Brasil aconteceu há 50 anos e alcançou 6.6 na escala Richter, que vai até 10. Segundo os estudiosos, ele teve seu epicentro na Serra do Tombador, em Mato Grosso, e por ter ocorrido em região desabitada não provocou vítimas, mas foi sentido em Cuiabá, a 400 quilômetros de distância. Para o coordenador do evento, o assessor do Observatório Sismológico e professor da UnB, Alberto Veloso, o Brasil está bem preparado para registrar sismos e entender sua ocorrência em nosso território.

    "O Brasil não é tão suscetível a terremotos porque o fenômeno ocorre com mais freqüência nas bordas das placas tectônicas - regiões da crosta terrestre que, ao se moverem, se chocam gerando os abalos -, e o país está no meio de uma dessas placas, portanto, longe dessas áreas. "Por esse motivo, não há registros numerosos de terremoto em território brasileiro", afirmou o professor.

    Observatório - Os trabalhos do Observatório Sismológico da UnB, que tem 30 técnicos, começaram na década de 60 e se expandiram desde então. O observatório é referência na consultoria a grandes empresas energéticas em todo o país. Na opinião do chefe do Observatório Sismológico, Lucas Barros, o momento é de reflexão e serve para ampliar os estudos sobre a possibilidade da ocorrência de terremotos no Brasil.

    Repórter:Sonia Jacinto

     

  • A cátedra Unesco de Educação a Distância da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília (UnB) inicia nesta quarta-feira, 14, o ciclo de debates Rumo à sociedade do Conhecimento – Diálogos, a partir das 10h, na Sala Papirus, no campus da UnB. Um dos objetivos do evento é discutir a natureza e especificidade do papel que as universidades têm diante das transformações por que passa o mundo e as tarefas que devem assumir para favorecer a democratização do conhecimento, a alfabetização e a inclusão social.

    Os Diálogos deverão ocorrer uma vez por mês, com a proposta de aprofundar questões e apontar rumos para o trato do conhecimento nas universidades ou a partir delas. Os debates serão registrados em mídia sonora e audiovisual e divulgados por meio do Observatório de Inclusão Digital.

    Para o primeiro Diálogo, está marcada a participação do titular da Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC), Ronaldo Mota, que abordará o tema O Papel da Universidade na Sociedade do Conhecimento, e de Leonardo Lazarte, do Centro de Difusão Tecnológica e Conhecimento da UnB, cuja palestra será A Ampliação do Acesso à Universidade e ao Conhecimento.

    No dia 16, também a partir das 10h, os expositores serão Linda Harasin, da Simon Fraser University, do Canadá, que fala sobre Modelos de Ensino Colaborativo on line, e Maria Luiza Angelin, da Faculdade de Educação da UnB, abordando o Grupo CTAR – Comunidade de Trabalho e Aprendizagem em Rede. (Assessoria de Imprensa da Seed)

  • A Universidade de Brasília (UnB) divulgou na segunda-feira, 11, a lista dos aprovados no segundo vestibular de 2005, cujas provas foram realizadas nos dias 11 e 12 de junho. Participaram do concurso 28.609 candidatos, concorrendo a 2.004 vagas. Desse total, 4.042 candidatos concorreram a 394 vagas pelo sistema de cotas para estudantes negros.

    Apaixonado por música e praticante de bateria, Túlio Frade Reis, 19 anos, conseguiu a primeira colocação entre todos os concorrentes e assegurou sua vaga no curso de medicina, após três tentativas. “Não estou acreditando nem que passei, imagina em primeiro lugar”, confessou. Seu pai, Ivaldo Reis, comemorou, ainda, a aprovação para o curso de psicologia da filha Rafaela Frade, 17 anos. “Ver o filho passar no tão sonhado vestibular é o melhor presente que um pai pode receber.” Rafaela ainda não terminou o ensino médio e pode não ser matriculada.

    Estudantes e familiares aguardaram 30 dias pelos resultados. Tuani Sampaio de Paula, 18 anos, assegurou uma vaga no curso de física, resultado de uma rotina de estudos e dedicação. Ela acordava às 5h para ir ao cursinho pré-vestibular e lá permanecia até as 21h. “Todo o esforço valeu a pena. É a melhor sensação que já senti na vida”, afirmou.

    Aprovada pelo sistema de cotas para estudantes negros, após seis tentativas, Natália Grasiele Alves de Sousa, 19 anos, conseguiu a vaga no curso de farmácia. “Vale a pena o esforço e dedicação. O sistema de cotas resolve o problema a curto prazo, mas o governo precisa investir na educação básica”, disse Natália. “Espero que daqui a alguns anos a educação básica seja igualitária e o sistema possa ser extinto”, completou. Os irmãos Daniel e Lorena Ribeiro também foram aprovados pelo sistema de cotas, em ciências contábeis e administração, respectivamente. Daniel Ribeiro, 17 anos, garante que estudou muito para conseguir a aprovação.

    Segunda chamada – Para os que alimentaram a expectativa de uma aprovação e viram frustrados seus sonhos de obter vaga no segundo vestibular de 2005 na UnB, no dia 19 será tornada pública uma segunda chamada, visando preencher as vagas que não tiverem confirmação de matrículas. A lista dos aprovados está na página eletrônica do Centro de Seleção e de Promoção de Eventos (Cespe), responsável pela elaboração, aplicação e correção das provas.

    José Leitão

  • A Universidade de Brasília (UnB) promoverá seleção de candidatos para mestrado acadêmico na linha de pesquisa em gestão da educação profissional e tecnológica do Programa de Pós-Graduação em Educação. As inscrições podem ser feitas a partir do dia 16 próximo e se estenderão até o dia 20.

    Serão oferecidas 25 vagas. Podem se candidatar os egressos de cursos superiores de duração plena reconhecidos no país. A linha de pesquisa em gestão da educação profissional e tecnológica admitirá gestores (diretores-gerais, de ensino, de pesquisa, de pós-graduação, de administração, gerentes e coordenadores) vinculados à rede federal de educação profissional e tecnológica. Podem também se inscrever candidatos que concluirão cursos de graduação até o último dia do período de confirmação do ingresso no curso de mestrado pretendido.

    O processo de seleção terá as etapas de avaliação de diplomas, de histórico escolar, de currículo e de pré-projeto de pesquisa, além de prova oral. O candidato também deve comprovar proficiência em língua estrangeira — inglês, francês ou espanhol.

    Mais informações na página eletrônica da Faculdade de Educação da UnB.

    Ana Júlia Silva de Souza

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