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  • A Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) passará a contar com campi próprios nos municípios de Petrolina, Pernambuco, e São Raimundo Nonato, Piauí. Convênio nesse sentido foi assinado na quarta-feira, dia 3, em Petrolina, pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, e pelo reitor da Univasf, José Weber Freire Macedo. Esteve presente o prefeito da cidade, Fernando Bezerra Coelho.

    “A garra e o empenho da comunidade, como um todo, vistos aqui, são fundamentais. Isso mostra que todos querem construir um futuro melhor e com mais qualidade de vida para a região”, disse Haddad. O reitor José Weber Macedo destacou que a Univasf foi a primeira universidade federal do sertão. “Ela nasceu na diversidade, mas a força dos que a fazem no seu dia-a-dia impulsiona seu crescimento”, afirmou.

    Macedo ressaltou que a instituição conta com 75% de mestres e doutores e agradeceu a parceria de entidades e órgãos. Anunciou, ainda, que será realizado concurso público para a contratação de 82 técnicos e a implantação, em breve, de novos cursos.

    Desenvolvimento — O convênio, no valor de R$ 18 milhões, oriundos de recursos do governo federal, representará um grande passo na atuação da universidade, instituída pelo Decreto nº 10.473, de 27 de junho de 2002, em função da perspectiva de contribuição para o desenvolvimento da região do Semi-Árido. O MEC conta com a parceria das prefeituras de Petrolina e de São Raimundo Nonato, além de Juazeiro, Bahia, que doaram os terrenos para a construção dos campi.

    O aluno Geraldo Vieira, do curso de engenharia mecânica, entende que a Univasf tem uma contribuição fundamental para o desenvolvimento e a auto-afirmação da região, pois está formando mão-de-obra local. O prefeito Fernando Coelho disse que a universidade e toda a movimentação que ela gera terão papel crucial no crescimento regional. “Ela criará oportunidades para o desenvolvimento socioeconômico e atrairá negócios”, previu.

    A Univasf conta com três unidades em funcionamento. São 11 cursos de graduação, nos quais estudam 530 alunos. Em Petrolina, há os cursos de administração, enfermagem, medicina, psicologia e zootecnia. Em Juazeiro, os de engenharia civil, mecânica, de produção, elétrica, agrícola e ambiental. Em São Raimundo Nonato, o de arqueologia e preservação do patrimônio. Ações de extensão e pesquisa também são implementadas na região.

    Repórter: Orlando Gonçalves

  • Em 2004, começaram as atividades da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf). Graças ao programa de expansão universitária, a instituição começou a funcionar em quatro campi e também no núcleo de interiorização de Senhor do Bonfim (BA). A previsão é que a instituição esteja em pleno funcionamento até dezembro deste ano. Apesar da pouca idade, a Univasf está inserida no Programa de Apoio ao Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni).

    O Ministério da Educação investirá, no âmbito do Reuni, mais de R$ 11 milhões na universidade do vale do São Francisco. Com o aporte de recursos, os cursos de graduação devem passar dos atuais 13 para 21 nos próximos cinco anos. As matrículas também devem crescer de 4 mil para 7 mil em 2012.

    O Reuni prevê o melhor aproveitamento da estrutura física e de recursos humanos das instituições federais. Todas as 53 universidades federais brasileiras aderiram ao programa. Uma das metas que as instituições deveriam contemplar em suas propostas de expansão era um aumento de, no mínimo, 20% no número de matrículas de graduação.

    Com a primeira fase da expansão universitária, foram criados 61 novos campi e dez novas universidades. O Reuni é considerado o segundo momento da expansão, quando a principal meta é aproveitar melhor a estrutura física e os recursos humanos das instituições federais de ensino superior. No campus de Petrolina da Univasf, por exemplo, são ofertados os cursos de administração, enfermagem, medicina, psicologia, zootecnia e medicina veterinária. Já no final deste ano, serão 1.280 vagas. 

    Na unidade de São Raimundo Nonato, os estudantes podem optar entre os cursos de arqueologia e preservação patrimonial, com 30 vagas cada. Já em Juazeiro, são oferecidos seis cursos: engenharia agrícola e ambiental, engenharia civil, engenharia da computação, engenharia de produção, engenharia elétrica e engenharia mecânica, cada um com 50 vagas anuais, totalizando 1.500 alunos no final da implantação. O investimento do MEC nos três campi, nesta fase, é de mais de R$ 40 milhões. O Vale do São Francisco é a região que margeia o rio São Francisco nos estados de Minas Gerais, Bahia e Pernambuco.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A cidade de São Paulo será sede, nos dias 19 e 20 deste mês, do 8º Fórum Nacional de Ensino Superior Particular Brasileiro (Fnesp). O evento será realizado no Auditório Casablanca do Centro de Convenções do Hotel WTC e debaterá o tema Educação Superior: Questão de Estado, Prioridade Social.

    Organizado pelo Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior do Estado de São Paulo (Semesp), reunirá convidados internacionais e especialistas brasileiros para debater as práticas existentes no Brasil e no mundo em relação ao papel do Estado na regulação do ensino superior, o financiamento da educação, a experiência das políticas públicas adotadas para a inclusão social e a universalização da educação superior.

    O secretário de Educação a Distância, Ronaldo Mota, representará o ministro da Educação, Fernando Haddad, na sessão de abertura do fórum. De acordo com os organizadores, o evento terá um formato inovador, com programação e dinâmica que possibilitarão a participação mais efetiva na discussão dos temas propostos.

    Modelos– O primeiro tema de debate será a análise comparativa entre os modelos brasileiros, europeu, asiático e americano, em que serão comparadas as características dos diferentes tipos de sistemas de educação superior. A discussão sobre os papéis do Estado, das instituições que oferecem serviços educacionais e do mercado em relação à promoção da qualidade, credenciamento e garantia da universalidade e eqüidade também se dará no primeiro dia do evento.

    No segundo dia, o primeiro debate vai girar em torno do financiamento da educação superior. Será discutida a importância das políticas de inclusão social e das ações afirmativas. O último tema será uma avaliação sobre a atuação do Ministério da Educação no cumprimento de suas funções de acompanhamento e supervisão do sistema de ensino superior no país. Mais informações na página eletrônica do sindicato ou pelo correio eletrônicoEste endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. (Assessoria de Imprensa da Seed)

  • Quem quiser pesquisar o desenvolvimento dos nove municípios do Vale do Itajaí, em Santa Catarina, conta agora com uma ferramenta rápida, econômica e atual. Estudantes, professores, parlamentares, jornalistas, prefeitos podem acessar o portal da Internet Observatório do Desenvolvimento Regional de Blumenau. Criado em 2005 pela Universidade Regional de Blumenau, a iniciativa tem apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).

    Um bom exemplo de como a universidade pode prestar serviços à comunidade em que está inserida, o portal oferece informações para a elaboração de políticas públicas e acompanhamento da execução do plano de desenvolvimento dos municípios da região.  Estão entre eles Benedito Novo, Blumenau, Doutor Pedrinho, Gaspar, Indaial, Pomerode, Rio dos Cedros, Rodeio e Timbó. “O observatório apresenta toda a produção científica destinada ao desenvolvimento da região de Blumenau”, explicou a coordenadora do projeto, Cláudia Siebert, doutora em desenvolvimento regional pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

    O observatório organiza dados atuais, analisados por professores especializados, e incentiva os alunos de mestrado em desenvolvimento regional a produzirem pesquisas para aprofundar o conhecimento sobre a realidade dos municípios do Vale do Itajaí.

    Segundo Cláudia, entidades públicas, prefeituras, membros do Poder Legislativo e estudantes têm procurado a página eletrônica do programa. “Se um deputado ou vereador quer elaborar algum projeto, encontra no observatório os dados que justificam a proposta”, comentou. “Jornalistas têm consultado a página porque encontram subsídios para suas matérias”, disse a coordenadora do projeto.

    Outro público importante é o formado por professores e estudantes. “É um programa econômico e ambientalmente correto, pois trabalhamos com informação digital, não com papel”, explicou a professora. De acesso gratuito, a página democratiza e amplia informações para toda a rede mundial.

    A Universidade Regional de Blumenau é pioneira no oferecimento de informações de interesse da população daquela área, mas pretende trabalhar em rede com outras universidades para cobrir todo o estado.

    Conteúdo — O portal contém resumo dos aspectos da região, do meio natural, sobre infra-estrutura e urbanização, da situação socioeconômica e da situação institucional. Apresenta, ainda, dissertações de mestrados.

    A Universidade Regional de Blumenau tem 42 anos, 12,5 mil alunos na graduação, três mil na pós-graduação e no ensino médio, 875 professores (180 doutores) e 524 funcionários.

    Mais informações pelo telefone (47) 3321-0457 e nas páginas do observatório  e dos objetivos de desenvolvimento do milênio.

    Repórter: Susan Faria

  • A Universidade Aberta do Brasil (UAB) estará funcionando em 2007 e poderá atender 1,5 milhão de estudantes em todo o Brasil. O secretário de Educação a Distância do MEC, Ronaldo Mota, disse que a meta da UAB, a médio e a longo prazos, é atender gratuitamente todos os servidores públicos do Brasil.

    Na Turquia, a universidade aberta atende 500 mil estudantes, enquanto a universidade de Londres, uma das mais qualificadas do mundo, reúne cerca de 200 mil alunos.

    A universidade aberta implica um processo de articulação de universidades públicas federais, estaduais e municipais para formar um consórcio que permitirá atender todos os municípios que disponham de infra-estrutura compatível. "Será uma rede nacional onde cada município terá um pólo regional, com o comparecimento de tutores presenciais e, eventualmente, dos próprios professores", explica Ronaldo Mota.

    Além disso, a UAB poderá atuar no campo da educação continuada com o espírito da educação ao longo da vida, propiciando um conjunto de cursos e programas.

    A previsão orçamentária para a criação da UAB no triênio 2005/2006/2007 é de R$ 26 milhões.

    Repórter: Sandro Santos

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    Fundação de apoio à Universidade Aberta está prevista para este ano

  • O maior sonho de Agenor Gonçalves Dias, de 46 anos, é ter seus quatro filhos morando com ele. No município onde vive, Vitória do Jari, no Amapá, a qualidade do ensino deixa a desejar. É por isso que apenas a filha de quatro meses mora com o casal. Os outros três filhos foram estudar em municípios vizinhos. “Trabalho com móveis, mas o meu dinheiro vai todo com a educação dos meninos”, conta.

    Dos 16 municípios do Amapá, nenhum é mais novo que Vitória do Jari. A emancipação completará 13 anos no dia 8 de setembro, mês que dará outro motivo de comemoração para os moradores: começará a funcionar um pólo da Universidade Aberta do Brasil (UAB).

    De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 11.487 pessoas moram em Vitória do Jari. Para atender a essa população, o Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) do Pará disponibilizará os cursos de pedagogia, técnico em saúde pública e técnico em desenvolvimento de sistemas da informação, com 50 vagas cada. A qualificação será possível pelo sistema da UAB, de educação a distância. As vagas atenderão principalmente aos professores da educação básica. Assim, a qualidade da educação vai melhorar e não haverá mais necessidade das crianças do município saírem dali para estudar. Para Agenor, pensar em uma universidade no seu município é quase um milagre. “Eu só posso dizer amém”, emociona-se.

    Vitória do Jari será a primeira cidade do Amapá a receber um pólo da UAB. O pólo já tem 30 computadores, que serão usados por professores e alunos dos cursos de graduação, e estão em processo de instalação. Santana, município que fica a dez quilômetros da capital Macapá, será o segundo pólo da UAB no estado.

    Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) do município: 2,7. 

    Ana Guimarães

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  • A expansão do sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB) atingirá, ainda este ano, o interior de Goiás. Dez novos pólos serão criados em parceria com a Universidade Federal de Goiás (UFG) para beneficiar mais de 1,5 mil estudantes dos municípios de Águas Lindas, Alexânia, Alto Paraíso, Aparecida de Goiânia, Catalão, Cezarina, Formosa, Goianésia, São Simão, Uruana e redondezas.

    O sistema UAB é um programa de educação a distância voltado para a graduação e o aperfeiçoamento de professores de educação básica. Os pólos de apoio presencial funcionarão como escolas, com estrutura, recursos humanos e tecnologia direcionados à formação pedagógica.

    Inicialmente, serão oferecidos os cursos de física, ciências biológicas, administração, artes e teatro. Também será implantado o curso de especialização em metodologia do ensino no ensino fundamental.

    A pró-reitora de graduação da UFG, Sandramara Chaves, acredita que a instalação desses pólos contribuirá para que a universidade cumpra sua função social de melhorar a qualidade da educação. “Existe uma grande demanda de professores nessas regiões, e a criação dos cursos ajudará a solucionar esse problema, além de interiorizar o ensino superior”, destacou.

    O início dos cursos está previsto para o segundo semestre. Equipes da UFG já fizeram visitas a todos os pólos para supervisionar os trabalhos e garantir o apoio tecnológico necessário ao início das aulas. A UFG também está organizando o processo seletivo dos alunos e tutores.

    Cíntia Caldas

  • Novos pólos da Universidade Aberta do Brasil (UAB), programa que visa expandir e interiorizar a oferta de cursos superiores por meio da educação a distância, foram aprovados pelo MEC. Ao todo, serão 271 novos pólos, com a oferta de 40 mil vagas. A previsão é de que, a partir de julho, as instituições de ensino superior ligadas à UAB comecem a lançar vestibulares com as novas vagas. Para se inscrever, os interessados devem ficar atentos aos processos seletivos das instituições de ensino superior.

    No segundo edital, cerca de 90% dos cursos são de licenciatura e voltados para a capacitação de professores da rede pública. “Para o MEC, a melhoria da qualidade da educação básica é prioridade e a UAB tem papel fundamental na formação de professores”, afirmou o secretário de Educação a Distância, Carlos Eduardo Bielschowsky.

    Com os novos pólos, a Universidade Aberta atingirá a marca de 562 pólos ao fim de 2008, dos quais 291 já estão em funcionamento. Com isso, o governo terá conquistado mais da metade (67%) da meta de 830 pólos, prevista para 2010.

    A lista dos novos pólos está publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 7. Segundo o coordenador da UAB, Celso Costa, o objetivo é fazer com que cada pólo atenda à população num raio de 120 quilômetros. “Para isso, estamos fazendo um planejamento estratégico, levando em consideração as microrregiões de cada estado”, afirmou. Ele ressaltou que, com o total de pólos implantados, serão ofertadas 140 mil novas vagas em cursos de graduação e especialização a distância.

    Nos pólos, é oferecida a infra-estrutura necessária para as atividades presenciais dos cursos, como laboratórios de informática e biblioteca. Além disso, os pólos também dispõem de uma equipe de tutores para auxiliá-los nos estudos.

    Renata Chamarelli

  • Com o objetivo inicial de interiorizar o ensino superior de qualidade no País, o programa Universidade Aberta do Brasil (UAB) vai também ao exterior. Será criado o pólo da UAB no Japão para atender brasileiros que sofrem com as dificuldades do idioma e da adaptação aos estudos. De 6 a 8 de novembro, serão realizadas, em Tóquio, reuniões destinadas a estabelecer os termos da cooperação entre os países e definir o processo seletivo e de formação dos professores.

    O projeto de criação do pólo resulta de parceria entre a Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC), Universidade Federal de Mato Grosso  (UFMT), Banco do Brasil, Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e governo japonês. O pólo será uma extensão da UFMT na cidade de Nagóia, com a estrutura física montada na Universidade de Gunma.

    A perspectiva é capacitar 200 professores para beneficiar parte dos 300 mil alunos residentes naquele país. “O Japão será precursor da idéia de se estender a UAB a alunos no exterior”, afirmou o diretor de políticas públicas em educação a distância do Ministério da Educação, Hélio Chaves Filho. “O sistema educacional japonês é extremamente complexo. Com a instalação do pólo, haverá um grande avanço para o aprendizado dos estudantes brasileiros que estão naquele país e que encontram dificuldades de adaptação.”

    O pólo exercerá forte papel social não só pela formação dos  professores e pela oportunidade oferecida aos alunos que estão no Japão, mas  também porque permitirá a capacitação de funcionários do Banco do Brasil que lá trabalham.

    Repórter: Fabiana Gomes

  • A Universidade Aberta do Brasil (UAB) deve ter suas primeiras aulas em março de 2006. A expectativa do secretário de Educação a Distância do Ministério da Educação, Ronaldo Mota, foi apresentada aos participantes do Fórum Internacional de Tecnologia aplicada à Educação (Fit Educ) que ocorreu paralelamente ao Congresso E-learning 2005, no Hotel Grand Meliá, em São Paulo, nesta quarta e quinta-feira, 15 e 16.

    “Acreditamos que no próximo mês tudo já esteja decidido e, provavelmente, em setembro e outubro deste ano estaremos fazendo o processo seletivo, com início das aulas marcado para março do ano que vem”, afirmou o secretário Ronaldo Mota. O Ministério da Educação está definindo a proposta da instituição com o Fórum das Estatais.

    O secretário também apresentou, na abertura do evento, o panorama atual do ensino superior no país. Mota destacou que a UAB será um novo marco na educação superior brasileira e que deverá atender mais de um milhão de estudantes a partir de 2006.

    Investimentos – O encontro debateu ainda as tendências do e-learning para os próximos três anos e o retorno dos investimentos do setor. Especialistas do país e do exterior abordaram temas como Objetivos de Aprendizagem - teoria ou prática; Software Livre x Proprietário – custo e benefícios; e Diferenças dos Processos de Ensino x Aprendizado – foco no Professor x Aluno/Aprendiz. (Assessoria de Imprensa da Seed)

  • Com o objetivo de discutir a implantação da Universidade Aberta do Brasil na região Sul, durante os dias 11e 12 de junho, estarão reunidos em Porto Alegre (RS) mais de 85 coordenadores de pólos e instituições federais de ensino superior (Ifes). Na data, será realizado o 3º Encontro Regional de Coordenadores do Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB).

    Com mais de 40 mil alunos, a UAB é um programa do governo federal que visa expandir e interiorizar a oferta de cursos de educação superior por meio da educação a distância. O programa já está com 291 pólos espalhados em todo o Brasil e só na região Sul já existem 45 pólos, ofertando cursos de universidades federais em áreas como letras, pedagogia, agricultura familiar, sistemas da informação e matemática.

    O Rio Grande do Sul é exemplo nesta modalidade de educação, sendo o estado com maior número de pólos da UAB. São ao todo 32 pólos atendendo a um público de 4.650 estudantes.

    “A idéia é trocarmos experiências e definirmos rotinas que permitam uma melhor gestão dos pólos de apoio presencial”, disse o diretor de Educação a Distância da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e coordenador da UAB, Celso Costa. Ele ressaltou que a idéia é consolidar o planejamento estratégico da UAB de forma coletiva, contando com a colaboração de todos os envolvidos no processo. O encontro será realizado no City Hotel Porto Alegre, a partir das 9h.

    UAB – Este ano, o programa vai expandir sua capacidade de atendimento acrescentando mais 271 pólos de apoio presencial. Com isso, a UAB vai atingir a marca de 562 pólos ao fim de 2008. O número representa um aumento de 93% em relação a 2007. Ao atingi-lo, o governo terá percorrido mais da metade do caminho (67%) para alcançar a meta de 830 pólos até 2010, o que consolida o programa.

    Novos cursos da UAB estarão disponíveis em mais 51 municípios gaúchos, a partir de agosto. Destinado principalmente à capacitação de professores da rede pública de ensino, cerca de 90% dos cursos serão de licenciatura. Para se inscrever no processo seletivo, os alunos devem procurar as instituições de ensino superior que ofertam os cursos.

    Saiba mais em www.uab.capes.gov.br.

    Renata Chamarelli

  • A implantação de um curso-piloto para a Universidade Aberta do Brasil (UAB) foi apresentada nesta quarta-feira, 27, pelo secretário de Educação a Distância do MEC, Ronaldo Mota, e por representantes da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e empresas estatais (Banco do Brasil, Eletronorte, Petrobras, entre outras), em reunião do Fórum das Estatais pela Educação, na sede do MEC.

    O encontro serviu para iniciar a elaboração do projeto pedagógico de graduação em administração a distância, com metodologia que ofereça autonomia de estudo e construção autônoma e crítica do conhecimento, a partir de impressos, áudios, vídeos, multimídia, internet, videoconferências e fóruns. A decisão final sobre o modelo da UAB será em 21 de setembro, no referendo do Fórum das Estatais pela Educação.

    Segundo Ronaldo Mota, o projeto será desenvolvido com universidades públicas federais e estaduais públicas. “Serão desenvolvidos projetos-piloto no Ceará, Mato Grosso, Pará, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. As universidades indicarão pólos regionais, onde serão implementados o curso de graduação em administração com duração de quatro anos”, disse.

    Em cada estado será definido, pela universidade, os locais adequados dos pólos regionais e sua infra-estrutura para atendimento aos estudantes nos encontros. O candidato será acompanhado por uma tutoria ativa que, aliada à informática, permitirá o monitoramento do desempenho e o fluxo de atividades, facilitando a identificação de dificuldades de aprendizagem.

    Vagas - A idéia é que a UAB ofereça, inicialmente, três mil vagas nacionais, sendo 500 por estado, com 20% para a comunidade e 80% para as instituições patrocinadoras. O processo seletivo terá provas de português, matemática e conhecimentos gerais, além de análise de títulos, e está previsto para janeiro de 2006, com o início das aulas em março.

    O projeto representa a convergência de esforços das instituições do Fórum das Estatais pela Educação rumo à criação das bases da primeira universidade aberta do país. A iniciativa faz parte de importantes políticas públicas para a educação e terá ênfase em programas de expansão da educação superior com qualidade e inclusão social. Durante a reunião, foi decidido que outros projetos deverão ser implementados brevemente, voltados para a formação de professores e envolvendo também outros estados da Federação. (Assessoria de Imprensa da Seed)

  • Foto: Wanderley PessoaO Sistema Universidade Aberta do Brasil oferecerá, a partir do ano que vem, 90 mil vagas no ensino superior público federal. A medida será anunciada nesta sexta-feira, 30, pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante a assinatura do acordo de cooperação técnica entre o Ministério da Educação e os proponentes de pólos presenciais e de cursos para a oferta da Universidade Aberta.

    Na fase de avaliação de propostas, a comissão de especialistas selecionou preliminarmente 311 pólos municipais de educação a distância, em 305 municípios em todas as unidades da Federação. Serão oferecidos 198 cursos, em 40 universidades federais e dez centros federais de educação tecnológica (Cefets). Do total de pólos, 249 foram propostos por prefeituras e 62 por sete governos estaduais (Acre, Ceará, Minas Gerais, Piauí, Rio de Janeiro, Roraima e Tocantins). Entre os cursos mais ofertados estão os de licenciatura, que somam 90, seguidos dos de lato sensu (63), bacharelado (23), tecnólogo (14), seqüencial (2) e mestrado (1).

    A meta prevista é que cada pólo oferte, em média, 50 vagas em quatro cursos distintos, totalizando 200 estudantes por unidade. Para março de 2007, está previsto o início das aulas em 150 pólos, atendendo 30 mil alunos. Em agosto, serão realizados novos processos seletivos nas mesmas unidades e os outros 150 pólos iniciarão suas atividades, beneficiando 60 mil novos estudantes, totalizando 90 mil alunos.

    Para a implantação dos cursos selecionados, o MEC investirá, já em 2006, mais de R$ 20 milhões para a preparação do material didático, pagamento de bolsas e capacitação dos professores e tutores a distância. Para 2007, o repasse do MEC às instituições federais de ensino superior será de R$ 175 milhões.

    A partir da assinatura do acordo, o próximo passo da comissão de avaliação será cruzar as ofertas de cursos das instituições de ensino com as demandas dos pólos. Estas informações deverão estar concluídas no final de agosto, quando começarão as atividades de avaliação in loco de pólos e instituições para a devida implantação do Sistema Universidade Aberta. Em 30 de outubro, deverão ser divulgadas, no Diário Oficial da União, as propostas de pólos e cursos aprovados e articulados.

    O primeiro processo seletivo da Universidade Aberta do Brasil ocorrerá entre os meses de janeiro e fevereiro de 2007, de acordo com a programação da instituição ofertante do curso.

    O sistema foi criado pelo Ministério da Educação em 2005, no âmbito do Fórum das Estatais pela Educação, para a articulação e integração de um sistema nacional de educação superior a distância, com o objetivo de sistematizar as ações, programas, projetos, atividades pertencentes às políticas públicas voltadas para a ampliação e interiorização da oferta do ensino superior gratuito e de qualidade no Brasil.

    Curso-piloto – O programa Universidade Aberta do Brasil dá início as suas atividades nesta sexta-feira, 30, com as aulas inaugurais do curso-piloto a distância de administração. Vinte e cinco universidades – 18 federais e sete estaduais – em 87 pólos de 17 estados e Distrito Federal fazem parte do curso. Serão atendidos aproximadamente dez mil alunos em 2006. (Assessoria de Imprensa da Seed)

  • Até fevereiro, seis universidades federais realizarão vestibular para o primeiro curso a distância do Projeto Universidade Aberta do Brasil (UAB), da Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC), com apoio do Banco do Brasil. O curso será de administração de empresas, terá duração de quatro anos, currículo único e será ministrado pelas universidades federais de Brasília, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Ceará, Mato Grosso e Maranhão.

    O calendário do vestibular depende de cada universidade. Os candidatos farão provas de português, matemática e conhecimentos gerais. O curso de administração de empresas será gratuito, a distância, com aprendizagem pela internet, videoconferências e materiais didáticos impressos. Terá parte presencial. Serão oferecidas 3.500 vagas. De acordo com o diretor de Políticas da Seed, Hélio Chaves Filho, as universidades escolhidas já possuem infra-estrutura para realizar cursos a distância. “Estamos configurando o curso para que ele tenha unidade em termos de aspectos pedagógicos na formação do administrador”, afirma.

    A Universidade Aberta do Brasil é um projeto do MEC, em conjunto com o Fórum das Estatais pela Educação e parceria da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições de Ensino Superior (Andifes). Segundo Hélio Chaves, a UAB será ampliada para outros estados e oferecerá novos cursos. Em 2005, o MEC e estatais vão investir R$ 6 milhões na UAB.

    Ao lado dos projetos Escola Brasil, Escola Aberta, Brasil Alfabetizado e Escola de Fábrica, o Projeto UAB compõe o conjunto de macroprojetos estratégicos desenvolvidos no âmbito do Fórum das Estatais pela Educação e tem como metas principais a formação e consolidação de rede nacional de oferta de educação superior pública de qualidade, por meio da modalidade a distância, visando ao desenvolvimento regional e à superação de desequilíbrios no panorama nacional.

    Repórter: Susan Faria

  • Na próxima quinta-feira, 21, a partir das 9 horas, acontece o Fórum Intel de Educação, no Hotel Renaissance, em São Paulo. No evento, o ministro da Educação, Fernando Haddad, será homenageado e o secretário de Educação a Distância, Ronaldo Mota, receberá o Prêmio Intel de Educação pelo programa Universidade Aberta do Brasil (UAB).

    A UAB faz parte de um conjunto de ações do MEC que visa à democratização do ensino superior, com qualidade e inclusão social, por meio de sua interiorização e ampliação. O programa foi elaborado em 2005, no Fórum das Estatais pela Educação, com o intuito de criar bases para a primeira universidade aberta do país. O fórum tem coordenação geral da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, coordenação executiva do MEC e participação de empresas estatais. O objetivo é potencializar as políticas públicas da educação.

    Além da premiação, o Fórum contará com a presença do presidente mundial da Intel, Craig Barrett, que apresentará detalhes do Programa Intel World Ahead no mundo, seus objetivos e metas para os próximos cinco anos. (Assessoria de Imprensa da Seed)

  • Lançada nesta quinta-feira, 27, no Palácio do Planalto, a primeira Universidade Aberta do Brasil (UAB) atenderá, em 2006, três mil alunos, funcionários de estatais, professores sem graduação e a comunidade em geral. O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse que a qualidade da educação é o grande anseio do país. “O nosso desafio é mostrar que temos condições de superar este desafio.”

    A UAB irá funcionar, num primeiro momento, com cursos a distância de administração nos estados do Pará, Rio Grande do Sul, Ceará, Mato Grosso e Santa Catarina. Serão cerca de 16 pólos em cada estado, que permitirão o acesso à educação superior. O processo seletivo será em janeiro de 2006, com provas de português, matemática e conhecimentos gerais. As aulas têm início em março.

    O lançamento da UAB ocorreu durante o Fórum das Estatais pela Educação, em que 20 estatais assinaram um acordo com o governo federal e o MEC. O presidente do fórum, Alex Fiúza, classificou a iniciativa de importantíssima e disse que a educação é a única forma de superar a exclusão social e promover a inclusão educacional.

    A UAB ampliará, a partir de março de 2007, a escala de atendimento, com maior oferta de cursos e municípios participantes, disse o titular da Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC), Ronaldo Mota.

    Repórter: Sandro Santos

     

  • A criação da Universidade Aberta do Brasil (UAB) foi o principal foco de discussão do Fórum das Estatais para a Educação que ocorreu nesta segunda-feira, 4, em Brasília. A UAB será lançada em setembro e as aulas devem começar já no início do próximo ano letivo.

    O titular da Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC), Ronaldo Mota, adiantou que o processo seletivo deverá ocorrer no princípio de 2006. O início das aulas está previsto para o mês março, com a realização dos cursos-piloto de administração em seis estados que já possuem estrutura para atender os cursos à distância.

    Na reunião, foi apresentado o modelo do projeto da criação da UAB, bem como da associação que irá promover a formação dos consórcios públicos que serão firmados com as instituições municipais e estaduais, juntamente com as instituições públicas federais. O próximo passo será aprofundar os temas discutidos e apresentá-los aos presidentes das estatais. “Nós temos, no dia 21 de setembro, o encontro do Pleno do Fórum das Estatais que apóiam a educação, e até lá a discussão estará num patamar bem avançado”, declarou o secretário.

    Segundo Ronaldo Mota, em 2006 algumas ações já estarão em curso. “A oferta de cursos de educação a distância em seis estados, enquanto projeto-piloto de curso de administração, já está consolidada.”

    Os cursos serão realizados no Rio de Janeiro, Pará, Ceará, Mato Grosso e Santa Catarina e Rio Grande do Sul, sendo que em cada um dos estados existem cerca de 16 pólos que permitirão o acesso à educação superior.

    Processo seletivo – A seleção dos alunos se dará nos moldes de um vestibular gratuito presencial. O título de funcionário público deverá ter um peso maior no processo seletivo. Primeiramente, o foco da UAB é atender os funcionários das estatais, mas, por ser aberta, a universidade deve atingir qualquer cidadão que queira participar. O Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal são as estatais que possuem a maior demanda por terem o maior número de funcionários.

    O secretário-geral do Fórum, Alex Fiúza, chamou a atenção para três pontos importantes na criação da Universidade Aberta do Brasil – dar oportunidade para todos os funcionários de estatais, formar todos os professores que não possuem graduação e dar acesso à universidade para todos os municípios do Brasil.

    A UAB irá oferecer cursos e programas a distância, em parceria com as universidades brasileiras, voltados para a expansão da educação superior. No Brasil, apenas 11% dos jovens entre 18 e 24 anos têm acesso ao ensino superior.

    Repórter: Sandro Santos

     

     

  • O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse nesta quarta-feira, 21, que pretende vincular todos os professores da educação básica à Universidade Aberta do Brasil (UAB). “Nosso objetivo é, num menor prazo possível, vincular cada um dos mais de 1,8 milhão de professores a um pólo da UAB”, afirmou. A declaração foi feita na abertura do 2º Encontro de Coordenadores do Sistema UAB, no auditório do MEC.

    Segundo o ministro, a expectativa é que todos os educadores do ensino básico sejam permanentemente estudantes universitários, seja na graduação ou na pós-graduação. “A formação permanente e continuada é uma exigência do processo de ensino-aprendizagem”, declarou. Atualmente, 42% dos professores da educação básica não têm a formação inicial exigida pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação.

    A proposta apresentada por Haddad é uma das que constam no Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), apresentado na semana passada a educadores de todo o País. De acordo com o PDE, a Universidade Aberta do Brasil é uma das medidas preparatórias ao plano que já está em curso. Na avaliação do ministro, quanto mais complementares forem as relações entre alunos, tutores e professores da UAB, melhor será o desempenho do projeto.

    Para o secretário de Educação a Distância do MEC, Ronaldo Mota, o sistema da UAB articula várias ações na esfera federal, estadual e municipal. “Esse projeto amplifica boas experiências e repassa conhecimento às pessoas que ainda não têm formação adequada”, analisa.

    Debates — O 2º Encontro de Coordenadores do Sistema Universidade Aberta reúne os responsáveis das 50 instituições federais de ensino superior (Ifes) vinculadas à UAB. Em debate, a implantação da UAB para a oferta dos cursos em 2007, o processo de avaliação in loco dos pólos de apoio presencial, o processo seletivo para ingresso nos cursos, seleção e capacitação dos tutores presenciais e de docentes das Ifes. O evento termina na quinta-feira, 22.

    Flavia Nery

  • A Universidade Aberta do Brasil, instituída por decreto assinado nesta quinta-feira, 8, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tem como objetivo expandir a oferta de cursos e programas de educação, principalmente no interior do país. Por meio da educação a distância, com um custo bem inferior ao da educação tradicional, pretende apoiar as ações de municípios e estados na qualificação dos docentes e dos estudantes brasileiros, utilizando, para isso, a estrutura das universidades federais.

    Prioritariamente, a Universidade Aberta vai oferecer cursos de licenciatura e formação inicial e continuada para professores da educação básica. Mas também serão ofertados cursos superiores nas diferentes áreas do conhecimento e para a capacitação de dirigentes, gestores e trabalhadores em educação básica dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.

    Com o novo sistema, o governo federal espera reduzir as desigualdades de oferta de ensino superior entre as diferentes regiões do país, estabelecer um amplo sistema nacional de educação superior a distância e fomentar a pesquisa em metodologias inovadoras de ensino superior apoiadas em tecnologias de informação e comunicação.

    Frentes de atuação – Idealizada como uma alternativa ágil, desburocratizada e eficiente, a Universidade Aberta não caracteriza a criação de uma instituição federal de ensino superior. Pelo contrário, ao usar a estrutura da rede federal e articular iniciativas já implementadas pelas universidades públicas, ela amplia o alcance dos programas existentes.

    O sistema vai funcionar com duas frentes de atuação: de um lado, os cursos serão oferecidos e ministrados pelas próprias instituições federais de ensino superior; de outro lado, eles terão pólos de apoio presencial instalados e mantidos por municípios e estados interessados em disponibilizar ensino superior. Assim, o aluno, ao mesmo tempo em que conta com a certeza da qualidade do curso oferecido pelas instituições federais, recebe atendimento presencial em um dos pólos de apoio instalados e mantidos pelos entes federativos envolvidos. Os pólos devem manter uma infra-estrutura adequada, com laboratórios de informática, bibliotecas e salas de aula. Em 2007, já estarão em funcionamento 300 desses pólos, um em cada município.

    Projeto-piloto – Um projeto-piloto da Universidade Aberta está sendo colocado em prática este ano, com suporte especial das empresas estatais, especialmente do Banco do Brasil. Com a iniciativa, são oferecidas cerca de dez mil vagas no curso de administração em 18 estados e no Distrito Federal. As despesas de implantação do programa integram a dotação orçamentária já existente no Ministério da Educação e nas instituições federais de ensino superior.

    A educação a distância, prevista na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, é citada no Plano Nacional de Educação como alternativa eficaz para ampliar a oferta do ensino superior, reduzindo as desigualdades regionais. Em diversos países do mundo, como Reino Unido, Espanha, China e Turquia, essa modalidade de ensino é adotada com o mesmo fim. No Brasil, seu uso favorecerá o desenvolvimento das áreas de interior e distantes dos centros urbanos, permitindo que os alunos possam freqüentar uma graduação, mesmo que não residam próximo à cidade onde está localizada a universidade ofertante. (Assessoria de Comunicação Social do MEC)

     

  • As Perspectivas para uma Futura Universidade Aberta do Brasil foi o principal tema abordado nesta segunda-feira, 18, durante o 3º Seminário Nacional da Associação Brasileira de Educação a Distância (Abed), EaD nos Sistemas de Ensino e sua Influência no Mercado de Trabalho. O evento, que será realizado até o dia 20 deste mês nas dependências do Campus Vila Olímpia da Universidade Anhembi Morumbi, em São Paulo, será o marco das discussões sobre a possibilidade de implantação deste modelo de universidade.

    Na palestra de hoje, o titular da Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC), Ronaldo Mota, ressaltou que a importância da Universidade Aberta do Brasil (UAB) verifica-se no caráter estratégico da educação superior e no desenvolvimento científico e tecnológico para o crescimento sustentado do país; na necessidade de aumento de vagas na educação superior para a inclusão de jovens com idade entre 18 e 24 anos; assim como para atender às exigências da educação continuada. Para Mota, a demanda de formação inicial e continuada de docentes para a educação básica e a necessidade de oferecer alternativas à formação continuada de profissionais junto às empresas e corporações também são importantes quando se fala em educação a distância.

    "A Universidade Aberta não seria mais uma instituição superior no país, e sim um novo conceito e uma necessidade urgente. Entre as características de uma universidade aberta estão: aberta na entrada, democratizando o acesso à população, flexibilizando os processos seletivos tradicionais; aberta no processo, oferecendo opções e atividades que incorporem tecnologias de informação e comunicação; aberta na saída, permitindo aos estudantes concluírem, encerrarem ou suspenderem seus estudos com maior flexibilidade, atendendo às suas necessidades", destacou o secretário.

    Mota salientou que haverá programas de bolsas para os estudantes e explicou que a seleção dos bolsistas deverá ocorrer a partir deste ano, com 200 pesquisadores, que teriam dois anos para desenvolver os projetos aprovados. Em 2006, deverá haver duas seleções semestrais, cada qual com seleção de mais 200 pesquisadores.

    Também deverá ser estimulada a organização de consórcios cooperativos entre a União, estados e municípios. A responsabilidade prioritária das universidades consorciadas será oferecer corpo docente qualificado, formulação dos projetos pedagógicos e dos recursos didáticos, cabendo ao consórcio a discussão e definição do planejamento curricular e pedagógico, preparação de roteiros de cursos, produção audiovisual, textos de acompanhamento e avaliação do aluno e do curso. 

    Mota explicou que os principais atributos da Universidade Aberta serão basear-se em educação a distância e tecnologias de informação e comunicação de aprendizagem flexível e promover estrutura organizacional própria, que deverá ser simples, pequena e ágil e comprometer-se com a excelência e eficiência do processo educacional. As tecnologias usadas serão televisão em circuito aberto, em conjunção com material impresso e internet. (Assessoria de Imprensa da Seed)

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