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  • Pessoas com deficiências, altas habilidades e transtornos globais podem frequentar escolas ligadas à Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e profissionalizar-se com sucesso. Há 10 anos, o programa TEC NEP, uma iniciativa do Ministério da Educação, promove a escolarização, associada à profissionalização, para esse público. Foi criado para garantir o acesso, a permanência e a saída com sucesso.

    A ação envolve duas secretarias do MEC – a de Educação Especial (Seesp) e a de Educação Profissional e Tecnológica (Setec). Ambas têm promovido cursos de educação profissional e capacitado docentes e técnicos administrativos. Ao longo desses 10 anos, o TEC NEP criou 126 núcleos de apoio às pessoas com necessidades educacionais especiais (Napne) em todo o Brasil.

    O programa também criou centros de referência no atendimento a pessoas com deficiência que se espalham pelo país. Segundo levantamento do MEC, já foram incluídos 1,5 mil estudantes com deficiência em cursos profissionalizantes e tecnológicos. Atualmente, o TEC NEP vem promovendo, em várias regiões, encontros de núcleos (Napne) para que sejam relatadas as ações de inclusão desenvolvidas nessas unidades. Já houve encontros na região Sul, Nordeste e Norte. Estão previstos ainda no Centro-Oeste e no Sudeste.

    O Napne funciona, nas escolas federais de educação profissional, articulando pessoas, instituições e desenvolvendo ações do programa no âmbito interno, com o auxílio de sociólogos, psicólogos, supervisores e orientadores educacionais, além de técnicos administrativos, docentes, estudantes e pais. De acordo com o Coordenador do programa, Franclin Costa do Nascimento, o objetivo principal do núcleo é criar uma cultura da “educação para a convivência, aceitação da diversidade, e principalmente buscar a quebra das barreiras arquitetônicas, educacionais e de atitude”, explicou.

    Outro grande feito do programa, para o coordenador, foi criar centros de referência em todo o país. O campus de São José do Instituto Federal de Santa Catarina, por exemplo, criou tradição no oferecimento de cursos de educação profissional para surdos. Já em Bento Gonçalves (RS), Charqueadas (RS), Guanambi (BA) e Catú (BA) têm escolas da Rede Federal que se tornaram referências no desenvolvimento de tecnologias assistivas, como bengalas, cadeiras motorizadas e óculos especializados para o atendimento desse alunado.

    Conquistas– Na Rede Federal foram também criados cinco centros de equoterapia, no campus Concórdia, do Instituto Federal Catarinense, no campus Barbacena, do Instituto Federal Sudeste de Minas, nos campi Rio Verde e Ceres, do Instituto Federal Goiano e no campus Iguatu, do Instituto Federal do Ceará.

    Páginas eletrônicas acessíveis, rótulos em Braille para identificação de vinhos, e até um protótipo de casa adaptada para deficientes visuais, cadeirantes e surdos são algumas das tecnologias assistivas que o Campus Bento Gonçalves desenvolve.

    Cursos– De 2007 a 2009, o programa TEC NEP promoveu o curso de especialização em educação profissional e tecnológica inclusiva a distância, que levou à certificação de 111 profissionais. Além disso, está sendo desenvolvido o curso de tecnólogo em comunicação e tecnologia assistiva, com experiências piloto nos estados do Amazonas, Pará, Pernambuco e Piauí. Já o curso técnico em Órteses e Próteses está sendo desenvolvido experimentalmente no campus Salvador e no Campus Visconde da Graça (RS).

    Franclin Costa do Nascimento enumerou as metas do programa para o futuro. A primeira é transformar a especialização em educação profissional e tecnológica inclusiva a distância em mestrado. A segunda é fomentar o desenvolvimento cada vez maior de tecnologias assistivas. Em seguida, o TEC NEP deverá criar novos núcleos e fortalecer parcerias com os setores da sociedade que se dedicam à educação inclusiva.

    Ana Júlia Silva de Souza
  • Começa na segunda-feira, 6, em João Pessoa, o 2º Encontro Nacional dos Núcleos de Pesquisa Aplicada a Pesca e Aquicultura da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Organizado pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, em parceria com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba, o evento, que vai até sexta-feira, 10, prevê debates entre representantes dos 28 núcleos existentes.

    Desde 2003, o governo federal desenvolve política de incremento do setor pesqueiro. O investimento na formação de mão de obra qualificada e de pesquisas leva em consideração o fato de o Brasil ainda importar grande parte de seu pescado, apesar da costa marítima de 8,4 mil quilômetros e de contar com 12% de toda água doce do mundo.

    Parte da política de estímulo à pesca é desenvolvida nos institutos federais de educação, ciência e tecnologia. Neles são formados profissionais e realizadas pesquisas. Atualmente, 2,2 mil estudantes frequentam cursos técnicos federais relacionados à pesca e 1,6 mil fazem cursos de aquicultura. Só este ano, foram liberados R$ 9,6 milhões do Ministério da Educação para os institutos que atuam na área.  

    Um dos objetivos do encontro na capital paraibana é discutir as pesquisas desenvolvidas pelos núcleos de pesquisa, como a fabricação de sabão e sabonete com extrato vegetal como alternativa para a sustentabilidade em comunidades de pescadores de Cáceres (MT). Outro exemplo é o desenvolvimento de hambúrgueres e nuggets com carne de jacaré do Pantanal.

    “O grande investimento na educação profissional tem gerado resultados expressivos também no setor de pesca e aquicultura. Saímos de seis cursos para 72”, exemplificou o secretário de educação profissional e tecnológica, Eliezer Pacheco.

    Assessoria de Imprensa da Setec
  • Os institutos federais de educação, ciência e tecnologia devem revisar ou instituir regulamento interno para a concessão de bolsas destinadas ao financiamento de atividades de pesquisa e desenvolvimento tecnológico. A orientação foi publicada na Portaria nº 58/2014, da Secretária de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação. Publicada em 21 de novembro deste ano, a portaria passa a regulamentar a concessão de bolsas para atividades de pesquisa, desenvolvimento, inovação e intercâmbio no âmbito de atuação dos Institutos Federais.

    A oferta de bolsas para o fomento às atividades já ocorre entre estudantes e professores com vínculo institucional. Agora, com a publicação da portaria, os institutos federais podem estender a concessão dessa modalidade de financiamento aos pesquisadores de instituições de ensino e pesquisa externos ou de empresas públicas ou privadas nacionais ou estrangeiras.

    Outra novidade é que as bolsas passam a ter nomenclatura padronizada para todos os institutos, sendo classificadas de acordo com o nível de envolvimento e atividade desenvolvida pelo beneficiário. Os valores praticados terão como referência os estabelecidos pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), por meio de uma tabela de equivalência.

    “Pretendemos, a partir da portaria, criar mais uma ferramenta para aperfeiçoar a atuação dos institutos federais nas atividades de pesquisa aplicada e extensão tecnológica em articulação com os arranjos produtivos. Afinal, são instituições que têm importante missão no processo de desenvolvimento socioeconômico local e regional”, destaca o secretário de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Aléssio Trindade de Barros.

    A portaria orienta ainda que os institutos federais promovam a seleção dos beneficiários por meio de edital ou chamada pública. Os critérios do processo de seleção dos bolsistas, projetos, valores das bolsas e as regras do programa de concessão interno devem ter acesso público e permanente, cita a portaria. As bolsas somente poderão ser concedidas após o cadastro dos projetos e bolsistas no Sistema de Gestão e Controle de Projetos e Bolsas da Setec.

    Podem ser beneficiários das bolsas:

    • Servidores públicos federais, estaduais, distritais ou municipais ativos ou inativos, civis ou militares, pertencentes ao quadro de pessoal da administração direta, autárquica ou fundacional;
    • Empregados ou funcionários ativos vinculados a empresas públicas ou particulares nacionais ou internacionais que tenham cooperação com instituto federal;
    • Estudantes matriculados em cursos de formação inicial e continuada, cursos técnicos, de graduação ou de pós-graduação;
    • Profissionais autônomos ou aposentados de comprovada capacidade técnica relativa ao objetivo do projeto ou programa.

    Assessoria de imprensa da Setec

    Acesse a Portaria nº 58/2014

  •  Finalistas do Prêmio Técnico Empreendedor 2009 - Etapa Nacional


    Resultado regional do Prêmio Técnico Empreendedor 2009




    Confira aqui o edital do prêmio.

  • Divulgar atividades empreendedoras desenvolvidas por estudantes de instituições públicas de educação profissional e tecnológica. Esse é o objetivo do Prêmio Técnico Empreendedor, que será lançado nesta terça-feira, 5, às 15h, em Brasília. A cerimônia ocorre no Salão de Atos do Ministério da Agricultura.


    Criado em 2002, o prêmio estimula e reconhece atividades de empreendedorismo desenvolvidas pelos alunos dos cursos técnicos e tecnológicos de instituições públicas de educação profissional e tecnológica. Os alunos podem se inscrever em equipes até o dia 7 de julho no Sebrae do seu estado.


    Participam da cerimônia de lançamento do prêmio o secretário de desenvolvimento agropecuário e cooperativismo, do Ministério da Agricultura, Márcio Portocarrero; o diretor técnico do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Luiz Carlos Barboza; e o secretário de educação profissional e tecnológica do MEC, Eliezer Pacheco.

    Assessoria de Imprensa da Setec

  • Os projetos finalistas da etapa nacional do Prêmio Técnico Empreendedor já são conhecidos. São 17 selecionados nas categorias técnico e tecnólogo, inscritos nos temas livre, cooperativismo e inclusão social. Os projetos são soluções com potencial de gerar negócios e de contribuir para o desenvolvimento socioeconômico das comunidades. Os vencedores serão premiados no dia 7 de dezembro, em cerimônia que ocorrerá em Brasília.

    Na categoria tecnólogo, o estado de Minas Gerais foi o destaque, com projetos finalistas nos três temas. Já na categoria técnico, Goiás se destacou com projetos de inclusão social e cooperativismo.

    A equipe primeira colocada receberá R$ 8 mil; a segunda, R$ 6 mil e o terceira, R$ 4 mil. Os professores orientadores dos projetos receberão R$ 3 mil, R$ 2 mil e R$ 1 mil. As instituições correspondentes às equipes vencedoras receberão troféu.

    Desde 2002, o Prêmio Técnico Empreendedor destaca iniciativas de estudantes de cursos técnicos e tecnológicos de instituições públicas. O concurso resulta de parceria entre os ministérios da Educação e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e do Banco do Brasil.

    Ana Júlia Silva de Souza

    Conheça os finalistas nas categorias técnico e tecnólogo.

  • Preparar profissionais com conhecimentos para executar o processo de produção, manejo e industrialização dos recursos de origem florestal é um dos objetivos do curso técnico em floresta integrado ao ensino médio, que o campus Ji-Paraná do Instituto Federal de Rondônia oferece. O curso também ensina a aplicar procedimentos de conservação e reposição de recursos em diferentes ecossistemas e em diferentes níveis tecnológicos.

    A Constituição Brasileira de 1988, em seu artigo 225, estabelece que “todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à comunidade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”. Ciente desse preceito, o Instituto Federal de Rondônia criou dois cursos: curso técnico florestal integrado ao ensino médio e curso técnico em florestas subsequente.

    Vonivaldo Gonçalves Leão, diretor-geral do campus Ji-Paraná, destaca que o técnico em florestas tem, entre outras atribuições, a de trabalhar o remanejo do plantio e o sistema de mudas, reconhecer espécies florestais, monitorar o meio ambiente, estudar a anatomia da madeira, as sementes, a água e o solo.

    Para o diretor, o projeto de código florestal atualmente em tramitação no Senado deveria atentar para as especificidades de cada região do país. O estado de Rondônia, segundo ele, está com um grande avanço populacional e novas hidrelétricas estão sendo construídas.

    “O reflorestamento é uma boa compensação para aquele setor que faz uso de matérias–primas”, afirma Vonivaldo, citando o exemplo do sistema madeireiro moveleiro, importante segmento da indústria no estado de Rondônia, que tem adotado novas atitudes, como manejo florestal e reflorestamento.

    O campus Ji-Paraná foi criado em 2010. Tem 950 alunos, 46 professores e 32 técnicos administrativos. Além dos dois cursos técnicos em florestas, oferece o técnico em informática integrado ao ensino médio, o técnico em móveis subsequente, o técnico em química integrado ao ensino médio, licenciatura em química e pós-graduação em educação e informática.

    Ana Júlia Silva de Souza
  • Especialistas de 16 países estarão reunidos até a próxima sexta-feira, 27, para uma semana de conferências e debates no Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica (FMEPT). A abertura ocorre às 19h desta segunda-feira, 23, no ginásio Nilson Nelson, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro da Educação, Fernando Haddad.


    A cerimônia de abertura contará com as apresentações da Escola de Teatro Bolshoi e do Grupo Tholl Trupe Circense. O evento acontece ao longo da semana no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. O público estimado é de 15 mil participantes.


    Estudantes, professores, pesquisadores, trabalhadores, governos, sindicatos, associações e sociedade civil organizada são os convidados para dividir experiências, compartilhar conhecimento e levantar propostas para integrar a plataforma mundial da educação, além de colaborar para a promoção de melhorias das políticas públicas de educação. O tema do evento é educação, desenvolvimento e inclusão.


    Conferencistas de quatro continentes já estão confirmados na programação. Nomes como Filomena de Fátima Vieira Martins (Cabo Verde), Leonardo Boff (Brasil), Miguel Nicolelis (Brasil), Paul Singer (Brasil), Bernard Charlot (França), Maria Victoria Angulo (Colômbia), Álvaro Marchesi (Espanha), Alessio Surian (Itália), Liliana Rodrigues (Portugal) e Changhong Yuan (China). Participarão especialistas de Brasil, Argentina, Colômbia, Uruguai, Estados Unidos, Canadá, Espanha, Itália, França, Alemanha, Portugal, Cabo Verde, Angola, Benin e China.


    A programação cultural, gratuita, lista 202 atividades, que vão de oficina de culinária a sessões de cinema e aulas de dança afro. Um caderno de 75 páginas será distribuído aos participantes com a programação completa do evento. As inscrições, que até a última sexta-feira somavam quase 14 mil pessoas, podem ser feitas até a próxima quarta-feira, 25, de 9h às 17h, no Centro de Convenções.


    O evento faz parte das comemorações dos 100 anos de criação das primeiras escolas federais de educação profissional e tecnológica. A cerimônia de abertura será transmitida pelas TVs MEC, Fórum e NBr. (Assessoria de Imprensa da Setec)


    Mais informações na página do fórum. 


    Republicada com acréscimo de informações.

    Leia aqui outras matérias sobre o Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica

  • O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás enviou professores a Cabo Verde, este mês, para duas missões, estabelecidas em projeto de cooperação técnica entre o Brasil e aquele país do oeste da África. Está prevista a formação de 85 alunos.

    A professora Adriana dos Reis Ferreira, da coordenação de turismo e hospitalidade, ministra desde esta segunda-feira, 5, até sexta-feira, 9, o curso de cerimonial público e privado, de 30 horas, na ilha do Fogo. A partir do dia 12, ela estará na cidade de Praia, na ilha São Tiago, para ministrar o mesmo curso, até o dia 16. Serão formados 30 alunos em cada sede.

    A professora Karine Resende Brasil, da mesma coordenação, ministrará o curso de recepção hoteleira, com a carga horária de 40 horas, no período de 19a 30, em Mindelo, ilha São Vicente, para 25 alunos.

    Para avaliar o projeto, realizado desde 2007 pelo instituto, a ministra da Educação de Cabo Verde, Vera Duarte, participará de mesa-redonda no Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica, de 23a 27 de novembro, em Brasília.

    Assessoria de Imprensa da Setec
  • Professores de três institutos federais de educação, ciência e tecnologia foram selecionados para participar de programa de intercâmbio nos Estados Unidos, no início do próximo ano. No período de 5 de janeiro a 20 de maio, eles terão aulas e farão treinamento em metodologias e estratégias de ensino, planejamento de aulas, liderança e utilização de tecnologias em educação.

    O programa Líderes Internacionais em Educação (International Leaders in Education Program), lançado no início deste ano, prevê também um estágio em escola de ensino médio norte-americana para que os participantes possam praticar os novos conhecimentos e interagir com alunos e colegas de profissão dos Estados Unidos.

    Foram selecionados os professores Eurídice Mota Sobral, do campus de Floriano do instituto federal do Piauí; Liberato Silva dos Santos, do campus de Uruaçu do instituto de Goiás, e Magda Maria Gomes Brandão, do instituto de Alagoas.

    Ana Júlia Silva de Souza
  • Tiveram início nesta semana as aulas de especialização em agroecologia que têm como público 50 professores e gestores de escolas técnicas estaduais financiadas pelo Programa Brasil Profissionalizado. Criado em 2008 para fortalecer e ampliar as redes estaduais de educação profissional, o programa Brasil Profissionalizado já firmou convênios de R$ 1,5 bilhão para 23 unidades da federação. Até 2014, serão repassados aos estados R$ 1,8 bilhão para construção, reforma, ampliação e compra de material pedagógico das escolas técnicas estaduais.

    A formação em agroecologia, assim como outros cursos de especialização para gestores educacionais, é uma parceria entre a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Paraná.

    “Temos um expressivo número de escolas agrotécnicas nas redes estaduais de educação”, observa Marcelo Camilo Pedra, coordenador geral de projetos de fortalecimento e acompanhamento aos sistemas públicos da Setec. Ele explica que o objetivo do curso é incentivar os professores dessas instituições e possibilitar que levem estes conhecimentos a suas localidades.

    Com duração de 390 horas de aula e formação semipresencial, o curso tem término previsto para março de 2013. O primeiro dos quatro encontros presenciais terminou na sexta-feira, 25. políticas e diretrizes para a educação profissional, globalização e ideologia, metodologia da pesquisa científica, princípios e perspectivas da agroecologia foram os temas abordados nesta primeira semana.

    Assessoria de Imprensa da Setec
  • A metodologia de avaliação e certificação do conhecimento prévio, aplicada ao Mulheres Mil, programa da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), é uma das experiências que está sendo incorporada ao programa nacional de formação inicial e certificação, que se encontra em fase de elaboração pela secretaria.


    Luiz Caldas, superintendente de assuntos institucionais da Setec, explica que o público atendido pelo Mulheres Mil, cidadãs entre 18 e 60 anos, com baixa escolaridade e à margem do mundo do trabalho, é o perfil que mais necessita dessa demanda. “Por sua natureza radicalmente inclusiva, o Mulheres Mil é uma das experiências que está sendo incorporada à proposta”, ressalta Caldas.


    No programa, os conhecimentos adquiridos fora da escola são aperfeiçoados e certificados por meio da metodologia de Avaliação e Reconhecimento Prévio dos Conhecimentos (Arap). Repassada pelos colleges canadenses, parceiros da Setec na implantação do projeto, a metodologia possibilita que seja feito um levantamento dos conhecimentos que os alunos adquiriram no decorrer da vida.


    Marti Jurmain, do Niagara College, que atua na área de acesso à educação para populações desfavorecidas, explica que é uma ferramenta de identificação e documentação que possibilita aos alunos apresentarem, para reconhecimento, suas habilidades em relação aos próprios objetivos. “É um método que tem um processo razoavelmente padronizado”, explica.


    Segundo Caldas, a rede nacional de certificação profissional e de formação inicial e continuada será pública e gratuita e deverá ser lançada em julho. “Os institutos federais de educação, ciência e tecnologia, ex-cefets, juntamente com instituições dispostas a integrar a rede, seriam responsáveis pelo processo, pois os espaços de reconhecimento de saberes não formais são insuficientes para atender à demanda”, explica Caldas.


    Inserção no mercado – Executado pelos institutos federais em 12 comunidades carentes dos estados do Norte e Nordeste, o Mulheres Mil está promovendo a elevação da escolaridade, ofertando qualificação profissional e buscando alternativas para incluir as alunas no mercado de trabalho, através da organização de cooperativas.


    Além da formação profissional, as alunas com baixa escolaridade são incluídas em programas específicos. Em Alagoas e na Paraíba, por exemplo, as beneficiadas estão sendo alfabetizadas. Em Fortaleza, Manaus e Salvador, as primeiras turmas já foram concluídas. As alunas receberam certificação na área de camareira e algumas já estão inseridas do mercado de trabalho.

    Stela Rosa

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    Ferramenta canadense ajuda a mapear habilidades profissionais

  • O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) foi tratado nesta terça-feira, 14, em audiência pública da Comissão de Trabalho e Emprego da Câmara dos Deputados, em Brasília. A reunião serviu para discutir o projeto de lei 1209/11, que institui o Pronatec. O secretário de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação, Eliezer Pacheco, apresentou aos parlamentares as ações de formação de mão de obra qualificada previstas no programa.

    Entre essas ações, ele falou sobre as três modalidades de bolsa planejadas para o programa: bolsa de formação do estudante; bolsa de formação do trabalhador e seguro desemprego; bolsa de formação do trabalhador e inclusão produtiva. Na soma das três modalidades, deve ser oferecida formação a 3 milhões de pessoas.

    “O Pronatec é o primeiro momento de mobilização de todos os atores da educação profissional, reunindo, num mesmo projeto, rede federal, estadual, instituições privadas, sistema S e organizações comunitárias da sociedade”, afirmou o secretário.

    Somam-se às três possibilidades de bolsas a expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, que chegará a 555 escolas e 720 mil matrículas até 2014; o novo Fundo de Financiamento ao Estudante (Fies) para o ensino técnico e o Fies empresa; os programas Brasil Profissionalizado e E-Tec Brasil; além do prosseguimento do acordo firmado com o sistema S, que prevê até 2014 dois terços dos recursos aplicados em gratuidade, e a ampliação da capacidade de atendimento do sistema S, que terá recursos do BNDES para ampliar e readequar  infraestrutura  e equipamentos.

    O total dessas medidas fará com que, no âmbito do Pronatec, seja oferecida formação a 8 milhões de pessoas. “Sempre tivemos no Brasil muitas pessoas procurando emprego, mas estamos num momento em que muitos empregos procuram pessoas qualificadas. Esse é um bom problema a ser resolvido”, disse Eliezer.

    Além de deputados, participaram da audiência representantes do Ministério do Trabalho e Emprego, Senai, Confederação Nacional do Comércio (CNC) e Fórum Nacional de Secretarias de Estados do Trabalho.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Educação e formação profissional para pessoas com deficiência é o foco do programa Tec Nep, desenvolvido pelo Ministério da Educação há dez anos. Nesta quarta-feira, 8, foi aberta uma reunião de trabalho do programa para a avaliação da iniciativa no período de 2000 a 2010. O encontro, que vai até a próxima sexta-feira, 10, reúne gestores centrais, regionais e estaduais do programa, além de representantes de assessorias de inclusão, coordenadores de centros de equoterapia, representantes do Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines) e do Instituto Benjamin Constant (IBC).

    Na abertura, os participantes foram saudados pelo diretor de formulação de políticas da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, Luiz Augusto Caldas. “A construção de um mundo de iguais pressupõe o respeito às diferenças. Renovo o pedido para que continuemos caminhando juntos na construção de um grande projeto de nação”, disse.

    Neste primeiro dia, o encontro discute o uso de tecnologias assistivas na Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, além das relações étnico-raciais e a homofobia nas escolas. Houve mesas redondas sobre os centros de formação de cães guias e sobre equoterapia como nova proposta de inclusão.

    Para a quinta-feira, está prevista a prestação de contas dos últimos dez anos do programa Tec Nep. Na sexta-feira, haverá uma exposição sobre o atendimento dos estudantes com nanismo nas escolas da rede federal. Por último será produzido um documento, que será encaminhado ao 1º Congresso Sul-americano de Educação Profissional, Científica e Tecnológica Inclusiva, que será realizado no Rio de Janeiro em 2011.

    Histórico– No começo do programa, há dez anos, o foco era a sensibilização e conscientização sobre educação inclusiva da comunidade escolar. Nesse período, foi feita a formação inicial e continuada de recursos humanos. De 2007 a 2009, foi promovida uma especialização de educação profissional inclusiva a distância, que levou à certificação de 111 profissionais. Este ano, foi constatada a entrada de um grande contingente de deficientes auditivos na rede federal. Então, cresceu a demanda por cursos de Língua Brasileira de Sinais (Libras).

    Segundo o coordenador do programa, Franclin Nascimento, existem parcerias estratégicas com o Ines e IBC para que sejam desenvolvidas tecnologias sociais assistivas, como bengalas e óculos especializados. O Tec Nep possui também centros de referência no desenvolvimento dessas tecnologias. “Essas tecnologias são acessíveis por causa do baixo custo”, destacou Franclin.

    Outro avanço promovido pela estratégia foi a produção e publicação de material didático adaptado às especificidades dos alunos. O programa também conta com cinco centros de equoterapia – no campus Concórdia, do Instituto Federal Catarinense; no campus Barbacena, do Instituto Federal Sudeste de Minas; nos campi Rio Verde e Ceres, do Instituto Federal Goiano, e no campus Iguatu, do Instituto Federal do Ceará. Além disso, está sendo desenvolvido o curso de tecnólogo em comunicação e tecnologia assistiva, com experiências piloto nos estados do Amazonas, Pará, Pernambuco e Piauí. Já o curso técnico de órteses e próteses está sendo desenvolvido experimentalmente no campus Salvador, na Bahia.

    O Tec Nep também instalou pelo país 146 Napne, que são núcleos de atendimento às pessoas com necessidades especiais situados nos Institutos Federais. Outro grande feito do programa foi a criação de centros de referência em todo o país. O Campus de São José, do Instituto Federal de Santa Catarina, por exemplo, criou tradição no oferecimento de cursos de educação profissional para surdos. Já as escolas de Bento Gonçalves (RS), Charqueadas (RS) e Guanambi (BA) se tornaram referência no desenvolvimento de tecnologia assistiva.

    O programa é desenvolvido pela Setec e pela Secretaria de Educação Especial (Seesp), ambas do MEC. Surgiu para dar suporte à Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica no acesso, permanência e saída com sucesso de pessoas com deficiência.

    Ana Júlia Silva de Souza
  • Trinta alunas da primeira turma do programa Mulheres Mil, em Tocantins, formam-se nesta terça-feira, 11, em cerimônia no auditório central do campus Palmas. As formandas são moradoras do distrito de Taquaruçu.

    Durante o curso de qualificação em artesanato, as alunas participaram de oficinas de design, cidadania e direito da mulher, relações humanas, entre outras. Promovido pelo Instituto Federal de Tocantins, o projeto contou com as parcerias do Instituto Ecológico e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

    Do início da implantação dos projetos, em 2008, até hoje, o Mulheres Mil certificou três turmas, em Manaus, Fortaleza e Salvador. A meta da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação é ampliar as ações para todos os institutos federais no país. A informação é de Getúlio Marques, diretor de desenvolvimento da rede federal de educação profissional da Setec.

    “O sucesso do Mulheres Mil é fator essencial para que essa experiência possa deixar de ser apenas um projeto e transforme-se numa política pública, ampliada para todo o país, respeitando as especificidades regionais e locais, mas compreendendo que sua transformação em política pública trará benefícios e oportunidades para todas as mulheres do Brasil”, pontua Getúlio.

    Assessoria de imprensa da Setec
  • Luciano Marques, do Portal MEC

    Dez alunos brasileiros de cursos técnicos integrados ao ensino médio terão a oportunidade de conhecer o Japão pelo Programa Sakura de Ciência. Os 41 institutos da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica espalhados pelo Brasil podem inscrever um estudante. As indicações podem ser realizadas até 4 de setembro.

    O resultado sai em 16 de setembro e a data provável para a ida ao Japão é 23 de novembro. O retorno ao Brasil está previsto para 30 de novembro.

    O programa é realizado a partir de uma parceria entre a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação (MEC), o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) e a Agência de Ciência e Tecnologia do Japão.

    O edital do intercâmbio pode ser acessado no site do Conif e os alunos interessados devem procurar a assessoria internacional de sua instituição da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica Federal.

    O objetivo do programa é promover intercâmbio de sete dias para estudantes brasileiros na área de ciência e tecnologia avançada, desenvolvidas no Japão, por meio de visitas a centros de pesquisa e universidades daquele país.

    De quebra, os alunos ainda participam de aulas especiais com ganhadores de prêmio Nobel, visitam a embaixada do país de origem no Japão, além de participar de outras atividades junto a estudantes do ensino médio japoneses e de outros países participantes.

    A Setec também vai indicar dois servidores da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica para acompanhar os estudantes. Na última edição, Alexandre Chahad, diretor da agência de inovação do Instituto Federal de São Paulo (IFSP), embarcou na aventura. “É uma experiência muito válida. Os alunos voltam com outro olhar”, destaca Alexandre.

    De acordo com ele, as aulas no Japão são completamente diferentes. “Eles não têm faxineiros, então os estudantes brasileiros acompanham os estudantes japoneses limpando as salas, os corredores. Tudo com muito cuidado. É uma troca também de cultura”, ressalta Alexandre.

    Para participar é necessário ter no mínimo 16 anos, comprovar rendimento de 80% nas disciplinas cursadas (média global), possuir certificação de proficiência em inglês (nível mínimo B1) e não ter participado de programas de intercâmbio no Japão anteriormente.

    O programa despesas como passagens aéreas, hospedagem, alimentação, transporte terrestre no Japão, seguro-viagem e visto japonês.

    Inscrição – O processo de escolha do candidato será de responsabilidade de cada instituição da Rede Federal. Os critérios classificatórios incluem a participação em projetos de pesquisa aplicada e de extensão tecnológica e em eventos técnico-científicos (nacionais, internacionais, regionais e locais), além da proficiência em língua inglesa.




  • O estande do Ministério da Educação na 68ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) apresenta diversos projetos de inovação desenvolvidos na Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Um deles é o protótipo de estufa automatizada, usado para transformar o cacau em chocolate. A solução inovadora, que recebeu recursos do MEC, reduz custos e aperfeiçoa o investimento dos produtores nas fases de quebra do fruto, fermentação, colheita e fabricação.

     “Hoje, já se usam estufas, mas não automatizadas”, explica Ana Paula, estudante do curso técnico em informática do campus Uruçuca do Instituto Federal Baiano (IF Baiano). Segundo ela, o equipamento desenvolvido pelo projeto realiza toda a análise de temperatura, umidade e outros indicadores de forma autônoma, e algumas empresas já se interessam em fazer testes voltados à produção comercial. “Isso pode beneficiar tanto o pequeno quanto o grande produtor”, ressalta.

    Para Marcos Viegas, secretário de educação profissional e tecnológica do MEC, o financiamento público para atividades de pesquisa e extensão tecnológica é essencial. “Os projetos que estão expostos na SBPC apresentam grande potencial para o incremento dos sistemas de produção do país, o que pode proporcionar retorno à sociedade na forma de geração de emprego e renda”, disse, em visita ao estande na segunda-feira, 4, acompanhado do ministro da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações, Gilberto Kassab.

    A 68ª SBPC ocorre no campus da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), em Porto Seguro. O evento, que tem como tema Sustentabilidade e Tecnologias para a Integração Social, teve cerca de 4 mil inscritos, de acordo com dados da organização. São mais de 400 palestras e cursos à disposição de professores, estudantes e pesquisadores. O espaço é aberto ao público, de forma gratuita, e funcionará até o próximo dia 9.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec

  • A Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação promoverá um encontro em Natal, entre os dias 16e 18deste mês, com o objetivo de apresentar os resultados do Projeto Mulheres Mil – Educação, Cidadania e Desenvolvimento Sustentável. O evento reunirá, no Instituto Federal do Rio Grande do Norte, gestores do projeto, mulheres beneficiárias, reitores de institutos federais e representantes de colleges canadenses (parceiros do projeto).

    Será realizada uma avaliação dos projetos-pilotos desenvolvidos nas regiões Norte e Nordeste. Também será formalizada a adesão dos demais institutos federais do Brasil ao programa.

    O Mulheres Mil tem o propósito de promover a inclusão de mulheres brasileiras em situação de vulnerabilidade social e econômica. Em 2007, uma parceria da Setec com instituições canadenses implantou projetos do Mulheres Mil em 13 institutos federais. Desde então, cerca de 1.200 mulheres já foram beneficiadas com cursos profissionalizantes em áreas como turismo e hospitalidade, gastronomia, artesanato, confecção e processamento de alimentos.

    Rodrigo Torres, assessor internacional da Setec, ressalta que um dos pontos positivos do projeto é o aumento da oferta de serviços, por parte dos institutos federais, a públicos menos favorecidos socialmente. “O Mulheres Mil está alinhado com uma prioridade do governo federal, que é a erradicação da pobreza extrema”, ressalta. Hoje, o índice de empregabilidade entre as formadas é de 28%.

    Evento– A programação, que é aberta ao público, inclui uma pequena feira com trabalhos produzidos pelas beneficiárias, mostra fotográfica e lançamento do livro de memórias Mulheres Mil: do sonho à realidade, no qual a história do projeto é contada por meio dos depoimentos de 27 mulheres atendidas.

    Danilo Almeida

    Acesse mais informações sobre o Mulheres Mil
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