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  • O Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec) registrou 200,8 mil candidatos até as 10h desta quarta-feira, 23. Os candidatos têm até sexta-feira, 25, para fazer a inscrição, pela internet.

    Nesta segunda edição em 2014, a oferta é de 289.341 vagas em cursos técnicos, distribuídas em 466 municípios das 27 unidades da Federação.

    No momento da inscrição, o candidato pode fazer até duas opções de curso. As vagas serão preenchidas prioritariamente por pessoas que tenham cursado o ensino médio completo em escolas da rede pública ou em instituições particulares, na condição de bolsistas integrais. Além disso, os candidatos devem ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2013 e obtido nota na redação que não seja zero.

    Por meio do Sisutec, sistema informatizado do Ministério da Educação, instituições públicas e particulares de educação superior e de educação profissional e tecnológica oferecem vagas gratuitas em cursos técnicos na forma subsequente. Criado em 2013, o sistema integra o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), que até julho deste ano registrou 7,6 milhões de matrículas em todo o país.

    A relação dos aprovados na primeira chamada será divulgada no dia 29 próximo.

    A inscrição para a terceira edição do Sisutec deve ser feita na página do sistema na internet. O candidato deve informar o número da inscrição e a senha usados no Enem de 2013.

    Assessoria de Comunicação Social

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  • A segunda edição de 2014 do Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec) registrou 260,6 mil inscritos até o meio-dia desta quinta-feira, 24. Como cada candidato pode escolher duas opções de curso, até o momento foram feitas 498,4 mil inscrições. O prazo para as inscrições termina às 23h59 desta sexta-feira, 25.

    Nesta edição do Sisutec são ofertadas 289.341 vagas em cursos técnicos e gratuitos em instituições públicas e particulares e nos serviços nacionais de aprendizagem (sistema S), distribuídas em 466 municípios das 27 unidades da Federação.

    As vagas serão preenchidas prioritariamente por pessoas que tenham cursado o ensino médio completo em escolas da rede pública ou, em instituições particulares, na condição de bolsistas integrais. Além disso, os candidatos devem ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2013 e obtido nota na redação que não seja zero.

    Por meio do Sisutec, sistema informatizado do Ministério da Educação, instituições públicas e particulares de educação superior e de educação profissional e tecnológica oferecem vagas gratuitas em cursos técnicos na forma subsequente. Criado em 2013, o sistema integra o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), que até julho deste ano registrou 7,6 milhões de matrículas em todo o país.

    Assessoria de Comunicação Social

    Acesse a página do Sisutec


  • No Sudeste, institutos federais, como o de Minas Gerais, ganharão 16 novas unidades até 2014 (foto: Geyson Magno)Os estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo, que constituem a região Sudeste, uma das mais populosas do país, têm, em conjunto, 19 universidades federais e nove institutos federais de educação, ciência e tecnologia.

    O plano de expansão 2011-2014 do ensino superior e profissional prevê aumento significativo das vagas nas duas redes, mas na educação profissional ela se verifica também no número de unidades e na interiorização das escolas. As 28 instituições federais da região fecharam 2010 com 323,3 mil matrículas e devem chegar a 2014 com 453,4 mil, em 221 unidades.

    O Instituto Federal de São Paulo é um exemplo da expansão da educação profissional para o interior do país. Essa instituição encerrou 2010 com 21 unidades e 13,3 mil matrículas e deve chegar a 2014 com 37 unidades e com as matrículas triplicadas, abrindo portas a 39,6 mil estudantes.

    Minas Gerais é outro exemplo. Lá, a expansão contempla os cinco institutos federais do estado. Eles contam atualmente com 37 unidades, com 39,9 mil matrículas; em 2014 terão 50 unidades chegando a 62,4 mil matrículas.

    Evolução – O Sudeste ganhou quatro universidades no período de 2003 a 2010 – uma em São Paulo, a UFABC, com sede em Santo André, e três em Minas Gerais: do Triângulo Mineiro (UFTM), com sede em Uberaba; dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), com sede em Diamantina; e de Alfenas (Unifal), com sede em Alfenas.

    Entre os estados do Sudeste, Minas Gerais se destaca pelo número de instituições federais, câmpus, unidades e matrículas. São 11 universidades com 32 câmpus e 107,2 mil matrículas computados em 2010, e cinco institutos que, no mesmo ano, somaram 36 unidades em 37 municípios, com 39,5 mil matrículas.

    O Rio de Janeiro tem presença expressiva na educação superior e profissional da região. Suas quatro universidades tinham, em 2010, 24 câmpus e 83,5 mil matrículas; os dois institutos federais e o Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) somaram, no mesmo ano, 26 unidades distribuídas em 22 municípios e 32,2 mil matrículas.

    Das quatro universidades federais do Rio de Janeiro, duas devem se destacar pelo aumento no número de matrículas entre 2011 e 2014 – a Universidade Federal Fluminense (UFF) mantém seus 11 câmpus, mas as matrículas saem das 28 mil registradas em 2010 para 39,9 mil, em 2014. O mesmo ocorre com a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), que passa de 9,4 mil matrículas em 2010 para 15,3 mil em 2014.

    Ionice Lorenzoni


    Confira o mapa da expansão.

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  • Está aberto o período para envio de sugestões de inclusão e alteração no Catálogo Nacional de Cursos Técnicos e no Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia. Até o dia 30 de setembro, sistemas e redes de ensino, entidades representativas de classes, educadores, estudantes, além de instituições públicas e privadas poderão participar da chamada pública.

    O período de recebimento das propostas de atualização, que vão desde alterações na carga horária até a inclusão de novos cursos, ocorre anualmente, nos meses de agosto e setembro. Informações como o perfil e a competência de cada profissional são encontradas nos guias, voltados para a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, universidades e instituições particulares de ensino, além dos próprios estudantes.

    O Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, criado em 2008, encontra-se sob a competência da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (MEC). O documento reúne 185 diferentes nomenclaturas de cursos, distribuídas em 12 eixos. Antes dele havia cerca de 2.800 denominações distintas para cursos desta modalidade.

    Já o Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia pertence à área de atuação da Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior do MEC. Lançado em 2006 para organizar e orientar a oferta de cursos superiores de tecnologia no país, o guia possui atualmente 113 cursos cadastrados, divididos em 13 eixos tecnológicos.

    As sugestões para a atualização dos catálogos devem ser feitas no site do MEC, após um breve cadastro no sistema.

    Acesse o sistema

    Assessoria de imprensa da Setec
  • No Brasil, 98,2% das crianças de seis a 14 anos frequentavam a escola em 2012, conforme apontam dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) divulgada nesta sexta-feira, 27. Os números indicam ainda que a taxa de escolarização das crianças de cinco e seis anos atingiu 92%.

     

    O número de crianças e adolescentes entre quatro e 17 anos fora da escola no Brasil caiu 4,8% de 2012 em relação a 2011.

     

    De acordo com a pesquisa, em 2012 o país tinha um total de 44,8 milhões de pessoas de quatro a 17 anos, idade correspondente aos ciclos da pré-escola, ensino fundamental e ensino médio. Desse total, 41,5 milhões estavam matriculadas na escola, o que significa que 92,6% das crianças e jovens estão na escola.

     

    O percentual de jovens de 15 a 17 anos frequentando a escola em 2012 foi de 84,1% da população nessa faixa etária. Dos 10,4 milhões de jovens dessa idade, 8,7 milhões estão na escola.

     

    Os números refletem o esforço que o Ministério da Educação tem feito para consolidar ações estruturantes na área de educação. Para a educação infantil, o governo federal tem investido na ampliação do número de creches, firmando parcerias com as prefeituras e utilizando metodologias inovadoras, como os modelos pré-moldados. No ensino fundamental, o governo federal ampliou o número de escolas em tempo integral. Atualmente, já são mais de 49 mil unidades com jornada diária de sete horas. A meta para 2014 é chegar a 60 mil escolas.

     

    Para garantir a permanência dos estudantes do ensino médio, o MEC está formulando juntamente com o Conselho de Secretários Estaduais de Educação (Consed) a proposta do Compromisso Nacional pelo Ensino Médio, com adesão de todos os estados brasileiros. Atualmente, 86% da oferta do ensino médio é feita nas redes estaduais de ensino.

     

    Entre as ações estruturantes que o MEC vem realizando, investimentos em programas como o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) e o recém-criado Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec), bem como a expansão da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, ajudaram a impulsionar melhorias consistentes nesta etapa da educação básica, oferecendo mais oportunidades e estímulo aos estudantes. Com a meta de atingir oito milhões de matrículas até 2014, o Pronatec oferece cursos técnicos e profissionalizantes de forma concomitante ao ensino médio. Desde o início do programa já foram realizadas 4,2 milhões de matrículas. Já o Sisutec ofereceu em sua primeira edição mais de 240 mil vagas em cursos gratuitos de 800 a 1200 horas para alunos já formados no ensino médio que fizeram a última edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

     

    Além de ampliar as escolas em tempo integral e investir na melhoria da infraestrutura das escolas, o MEC também investirá no programa Ensino Médio Inovador, por meio da ampliação da carga horária, de 2.400 horas para 3 mil horas, acrescidas, portanto, de 600 horas a serem implantadas de forma gradativa, e ampliação da adesão, visando alcançar a totalidade dos estados. A meta para 2013 é de 5 mil escolas e 10 mil para 2014.

     

    Mesmo com este conjunto de ações, o MEC reconhece que o ensino médio ainda é um grande desafio. Por isso, o MEC continuará trabalhando intensamente, em parceria com as redes de ensino, para superar gargalos históricos, como a adequação idade-série para jovens de 15 a 17 anos que ainda estão no ensino fundamental, bem como a busca ativa de mais de 900 mil jovens de 15 a 17 anos que ainda estão fora da escola.


    Assessoria de Comunicação Social

     

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  • Conscientização, inclusão e transformação são temas que ilustram o trabalho do Teatro de Cegos do Amazonas, apresentado pela primeira vez fora do campus Manaus Centro do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas (Ifam). Os atores encenaram o espetáculo No Reino do Pré-con-ceito, dividido em três atos — Tutalá, Pedaço de Chão e Repartição Pública —, durante o 3º Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica (FMPET), realizado na semana passada, em Recife.

    O projeto é idealizado pelo Núcleo de Atendimento a Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas (Napne) do Ifam. “Cada parte fala sobre situações de dificuldades enfrentadas pelos deficientes, como a utilização do transporte público, polícia e questões latifundiárias, além do imbróglio do serviço público, quando demostra falta de atenção aos deficientes”, explicou o roteirista e diretor da peça, professor Helson Brasil.

    O grupo é composto por 14 artistas, todos com baixa visão ou cegos. O espetáculo usa cenário rústico, com representações materiais de artefatos simples como enxadas, pás, vassouras, faixas e maquetes.

    Inclusão — Com o 1º Teatro de Cegos do Amazonas, o Napne promove a inclusão de pessoas a partir da arte cênica, ao reforçar o sentindo da palavra teatro. Derivada do grego theaomai, significa olhar com atenção. O grupo adota o método do Teatro do Oprimido, criado pelo teatrólogo carioca Augusto Boal [1931-2009], que visa à democratização dos meios de produção teatral e ao acesso das camadas sociais menos favorecidas.

    “A técnica traz, para o campo da arte, problemas de cidadania, pobreza, garantias sociais e direitos civis, vividos por populações menos favorecidas”, afirma o coordenador do Napne, professor Janari Silva. “A questão da deficiência é inserida no teatro pelo fato de que a arte também deve responsabilizar-se por tecer uma crítica social, tema discutido no âmbito da proposta de Augusto Boal.”

    Assessoria de Comunicação Social da Setec

  • O curso de técnico em logística, que aparece com o maior número de vagas nesta edição do Sistema de Seleção Unificada da Educação Tecnológica (Sisutec), está presente em 25 das 27 unidades da Federação. Apenas escolas e institutos dos estados do Pará e de Tocantins não abriram vagas.

    O mapa do Sisutec traz 491 cursos técnicos em logística espalhados por municípios das cinco regiões e 40.712 vagas. Com 800 horas de duração, o curso prepara o profissional para uma série de atividades nos mais variados campos de trabalho. Na formação, o aluno vai estudar logística, gestão de pessoas, legislação e tributação em logística, estocagem, transporte e custos.

    De acordo com o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos do Ministério da Educação, o profissional qualificado na área pode atuar em procedimentos de transporte, armazenamento e logística. Em uma empresa, pode executar e agendar programas de manutenção de máquinas e equipamentos, compras, recebimento, armazenagem, movimentação, expedição e distribuição de materiais e produtos. No exercício da profissão, o técnico colabora na gestão de estoques e presta atendimento a clientes.

    O campo de trabalho do técnico em logística abrange instituições públicas, particulares e do terceiro setor.

    As inscrições no Sisutec podem ser feitas até sexta-feira, 25, na página eletrônica do sistema. Para concorrer às vagas, é preciso ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2013 e ter obtido nota na redação que não seja zero. Todos os cursos técnicos desta edição somam 289.341 vagas. As aulas começam em agosto.

    Ionice Lorenzoni

  • Com 72.238 inscrições, o curso de técnico em segurança do trabalho foi o mais procurado pelos estudantes que se cadastraram no Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec). Na sequência aparece técnico em logística, com 51.778 inscrições.

    Da região Nordeste saíram mais de 50% dos inscritos: 106.378. Apesar disso, Minas Gerais, no sudeste, foi o estado com maior procura, com 21.928. Bahia e Pernambuco vêm logo atrás, com 21.102 e 20.275, respectivamente. No total, o Sisutec recebeu 211.897 candidatos. Como cada pessoa poderia escolher até dois cursos, o total de inscrições foi de 399.267.

    A partir desta quarta-feira, 8, até a próxima sexta, 10, quem for aprovado terá de fazer a matrícula na instituição escolhida. Os nomes da segunda chamada serão divulgados no dia 14 deste mês. Após a realização das duas chamadas, todos os estudantes que tenham concluído o ensino médio entre 2012 e 2014 podem concorrer às vagas remanescentes, entre 20 de julho e 2 de agosto.

    A edição de 2015 do Sisutec oferece 83.641 vagas em 515 municípios de todos os estados e no Distrito Federal. Os cursos têm início previsto para o período de 3 a 31 de agosto próximo. São responsáveis pela oferta de cursos os institutos federais de educação, ciência e tecnologia, as redes públicas estaduais, as instituições particulares habilitadas pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) e os serviços nacionais de aprendizagem do Sistema S.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira o resultado no Portal do Sisutec

  • As matrículas em cursos superiores de tecnologia são as que mais crescem no país, segundo o Censo da Educação Superior 2009, divulgado nesta quinta-feira, 13. Nessa graduação, o aumento do número de matriculas foi de 26,1%, comparado com o ano anterior. Em 2008, o país contava com 539 mil matrículas, número que subiu para 680 mil em 2009.  

    Desde 2001, os cursos tecnológicos conquistaram espaço em um cenário antes dominado pelos bacharelados e licenciaturas. Nesse período, o número de estudantes matriculados nesse nível de ensino passou de 69 mil para os atuais 680 mil, o que representa um aumento de 985%. A título de comparação, no mesmo período o número de estudantes em cursos de bacharelado cresceu 186%.

    “Esse aumento da procura e da oferta de cursos superiores de tecnologia revela uma ruptura de padrões”, observou Eliezer Pacheco, secretário de educação profissional do MEC. “O mercado já não absorve os bacharéis e sente falta de um perfil mais técnico e tecnológico em seus profissionais.”

    Expansão

    As instituições públicas respondem por 101 mil das 680 mil matrículas em cursos superiores de tecnologia. Das públicas, a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica é a que detêm o maior percentual de estudantes, com 57 mil matrículas. Em franca expansão, as escolas federais registraram um crescimento recorde no último ano. “Passamos de 34 mil para 57 mil matrículas em cursos tecnológicos no espaço de um ano”, ressaltou Eliezer.

    O salto no número de matrículas é fruto da política de expansão da rede. A iniciativa foi responsável pela entrega de 214 novas escolas em todo o país no último período (2005 – 2010). A expectativa é que os números continuem a crescer, já que nem todas as escolas estão em pleno funcionamento.  

    Mais voltados para o mercado de trabalho, os cursos superiores de tecnologia costumam ter menor duração e são mais focados em uma determinada área de conhecimento. “O Brasil tem sede de profissionais qualificados para seguir o seu desenvolvimento. Esses cursos são uma alternativa excelente para a formação dos nossos jovens”, destacou Eliezer.

    Assessoria de imprensa da Setec

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  • Jovens e adultos que tenham interesse em tecnologias da informação podem concorrer a 23,2 mil vagas disponíveis no Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec). As inscrições estão abertas e podem ser feitas até a próxima segunda-feira, 12. No conjunto, o Sisutec oferece 239,7 mil vagas em 117 tipos de cursos distribuídos em cidades das cinco regiões do país. Para concorrer é preciso ter concluído o ensino médio e feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2012.

     

    Na área das tecnologias da informação, são cinco modalidades de cursos técnicos para escolha dos candidatos: informática (oferecido em localidades de 21 estados), informática para internet (13 estados), manutenção e suporte de informática (18 estados), programação de jogos digitais (9 estados) e técnico em rede de computadores (16 estados). Os cursos têm duração de 800 a 1,2 mil horas. Essa área é o carro-chefe da primeira edição do Sisutec, conforme o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, explicou ao anunciar a abertura das inscrições, na segunda-feira, 5. A segunda área com mais vagas é a da saúde.

     

    Na cidade mineira de Paracatu, que está a 483 quilômetros de Belo Horizonte, por exemplo, estão disponíveis 100 vagas, no turno da noite, no curso técnico em programação de jogos digitais. O mesmo curso também é oferecido em outros oito estados, entre os quais o Ceará, Roraima e Mato Grosso.

     

    Já o município de Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul, localizado a 324 quilômetros de Campo Grande, tem curso técnico em rede de computadores. O município, com 80,4 mil habitantes, oferece 80 vagas no turno da noite. O curso de informática em rede de computadores está presente em 16 estados, entre eles, Sergipe, Pernambuco e Distrito Federal.

     

    Da mesma forma que cidades pequenas e médias oferecem cursos pelo Sisutec, os grandes centros, capitais e regiões metropolitanas também estão no programa. São Paulo e Minas Gerais são exemplos da oferta de milhares de vagas entre os 117 tipos de cursos.

     

    Mais informações na página do Sisutec na internet.

     

    Ionice Lorenzoni

     

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  • Instituto Sul-rio-grandense estimula estudantes a desenvolver pesquisas de interesse científico. (Foto: Arquivo do instituto)Alunos de escolas públicas de Camaquã e de quatro municípios gaúchos do entorno estão aprofundando seus conhecimentos de física e astronomia, graças a observações telescópicas oferecidas pelo Instituto Federal Sul-rio-grandense. Em 2010, o campus de Camaquã adquiriu um telescópio, como resultado de uma política da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, que encaminhou proposta de financiamento dos equipamentos aos institutos federais.

    O telescópio é compacto e automatizado, reunindo atributos ópticos e eletrônicos que permitem o seu uso como ferramenta de aprendizagem tanto da astronomia como da física. O campus desenvolve dois projetos. O primeiro é voltado para alunos e servidores da própria escola. O segundo atende 38 escolas de Camaquã, Arambaré, Cristal, Tapes e Dom Feliciano.

    Fabian Debenedetti, coordenador dos projetos, explicou que o Clube da Astronomia estimula os alunos a realizar pesquisas astronômicas, para depois dar aulas e palestras. São promovidos também encontros temáticos e observações de fenômenos astronômicos, tais como aparição de cometas, chuvas de estrelas cadentes e eclipses. Fabian contou ainda que há incentivo para o desenvolvimento dos próprios equipamentos de astronomia, como lunetas, por parte dos alunos.

    Segundo o diretor do campus Camaquã, Ricardo Pereira da Costa, esses projetos contribuirão para o surgimento de novos talentos, além de fazer com que alunos e professores desenvolvam trabalhos de efetivo interesse científico.

    O campus Camaquã iniciou as suas atividades em 27 de setembro de 2010. Possui 26 professores, 14 técnicos administrativos e 300 alunos. Oferece cursos técnicos em automação industrial, controle ambiental e manutenção e suporte em informática.

    Ana Júlia Silva de Souza
  • Está liberada para consulta pela internet a coletânea dos temas (ementário) a serem debatidos no 2º Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica. Aprovado em reunião do comitê organizador do encontro, em setembro, o documento serve de orientação para as discussões. O fórum será realizado em Florianópolis, de 28 maio a 1º de junho do próximo ano.

    Os participantes do encontro falarão sobre universalização, democratização, emancipação, sustentabilidade, tecnologia e inovação e desenvolvimento sustentável, entre outros assuntos. No primeiro tema [Educação, Universalização e Democratização], os debates abordarão o contexto mundial em políticas públicas para a educação profissional e tecnológica, educação integral e ações afirmativas. O segundo [Educação, Trabalho e Emancipação] abrangerá trabalho e educação emancipatórios, formação de trabalhadores da educação profissional e perspectivas curriculares. O último [Educação, Tecnologia e Sustentabilidade] tratará de juventude, tecnologia e inovação e desenvolvimento sustentável, além de inovações no mundo do trabalho e da mobilidade estudantil e docente.

    Com versão inicial apenas em português, o documento em breve terá tradução para os idiomas oficiais do fórum — inglês, espanhol e francês.

    O comitê organizador do encontro reúne cerca de 100 participantes de diversas entidades públicas e particulares. A programação está disponível na página eletrônica do fórum.

    Assessoria de Imprensa da Setec
  • Paim destacou que o jovem brasileiro quer a qualificação profissional: “O Brasil precisa não só de profissionais com educação superior, mas também no nível técnico para todos os setores” (foto: Diego Rocha/MEC)A educação profissional abre 289.341 vagas em cursos técnicos gratuitos para jovens e adultos com ensino médio completo que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2013 e não tenham tirado zero na redação. As inscrições devem ser feitas pela internet a partir de segunda-feira, 21, até sexta-feira, 25, pelo Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec).

    Ao anunciar, nesta sexta-feira, 18, a abertura de vagas da terceira edição do Sisutec, o ministro da Educação, Henrique Paim, destacou que os jovens compreendem e consideram importante a qualificação profissional. Segundo Paim, são cursos nos quais o jovem que já concluiu o ensino médio faz uma complementação na formação que lhe permite obter certificado profissional de nível médio. “É muito importante para o país porque o Brasil necessita não só de profissionais com educação superior, mas também no nível técnico para todos os setores, seja de serviços, seja da indústria, seja da agricultura”, disse o ministro.

    As vagas do Sisutec estão distribuídas em 466 municípios das 27 unidades da Federação. Na região Sudeste, o estado de São Paulo oferece o maior número de vagas (79.274), distribuídas em instituições de 75 municípios. Na região Sul, o Rio Grande do Sul, abre 20.527 vagas em 37 cidades. No Nordeste, instituições do Ceará têm 10.343 vagas em quatro municípios. No Centro-Oeste, o Distrito Federal se destaca, com 8,3 mil vagas. No Norte, o Amazonas aparece com 7.615 vagas em três municípios.

    Os cursos desta edição do Sisutec compreendem diversas áreas do conhecimento técnico, com destaque para os setores de saúde, informática e logística. Do conjunto de 289.341 vagas, 85% são destinadas a estudantes que tenham cursado o ensino médio em escola pública ou, na rede particular, como bolsistas integrais.

    Instituições— Aderiram ao Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), onde o Sisutec está inserido, instituições públicas e particulares, como os institutos federais de educação profissional, científica e tecnológica; escolas técnicas vinculadas às universidades federais; escolas técnicas estaduais e municipais; serviços nacionais de aprendizagem (sistema S); instituições de educação superior particulares e escolas técnicas de nível médio privadas, habilitadas pelo Ministério da Educação.

    Chamadas— A relação dos aprovados na primeira chamada será divulgada no dia 29 próximo. Para garantir a vaga, o candidato deve fazer a matrícula, na instituição em que pretende estudar, no dia 30 próximo e em 1º de agosto. A segunda chamada está prevista para 5 de agosto, com matrícula no período de 6 a 8 do mesmo mês.

    A inscrição para a terceira edição do Sisutec deve ser feita na página do sistema na internet. O candidato deve informar o número da inscrição e a senha usados no Enem de 2013.

    Assessoria de Comunicação Social

    Leia também: Logística é o curso com maior oferta de vagas pelo Sisutec

    Ouça a entrevista do ministro Henrique Paim sobre o Sisutec

    Veja a apresentaçãofeita pelo ministro

  • Nesta segunda feira, 1º de fevereiro, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, inaugura, de forma simultânea, 78 escolas federais de educação profissional. Todas as regiões do país serão contempladas. Com as 63 escolas entregues desde o início do governo Lula, ocorre a duplicação do número de unidades da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Até 2002, a rede contava com 140 escolas. A cerimônia será realizada no Brasília Alvorada Hotel, em Brasília, de onde será transmitida para todo o país pelas emissoras TVMEC e NBR, a partir das 17h.

    As novas escolas resultam da política de expansão da rede federal, implantada em 2005. Outras 99 estão em obras e devem ficar prontas até o fim do ano. O número total de escolas de educação profissional chegará, então, a 380, com mais de 500 mil vagas. Os investimentos ultrapassam a casa de R$ 1,1 bilhão.

    Tocantins— Três unidades do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Tocantins (IFTO) serão inaugurados nesta segunda-feira. Localizadas em Gurupi, Porto Nacional e Araguaína, receberam investimentos de R$ 5,7 milhões e devem atender, quando estiverem em pleno funcionamento, 3,6 mil estudantes.

    Tocantins tinha apenas duas escolas federais de educação profissional até 2005. Com o plano de expansão da rede federal, passará a ter seis escolas, todas ligadas ao instituto federal. A de Paraíso do Tocantins já foi inaugurada.

    Assessoria de Comunicação Social
  • O trabalhador que pediu ou já é beneficiário do seguro-desemprego deve ser encaminhado a cursos de formação inicial e continuada (FIC) ou de qualificação profissional oferecidos por escolas vinculadas ao Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). A orientação consta de portaria conjunta dos ministérios da Educação e do Trabalho e Emprego. A oferta de cursos aponta 644 opções.

    Pela portaria, além da documentação exigida para habilitar-se ao seguro-desemprego, o trabalhador deve apresentar originais e cópias dos comprovantes de escolaridade e de residência. O histórico escolar vai definir o nível do curso no qual o profissional será matriculado; o comprovante de residência, a escola mais próxima da moradia. Na hipótese de não ter esses documentos, o trabalhador deve prestar as informações e assinar uma declaração, que será usada para encaminhá-lo aos cursos.

    Além de fazer a matrícula no curso, a pessoa que recebe o seguro-desemprego deve cumprir exigências legais para não ter o benefício cancelado. Entre elas, a frequência. O cursista não pode faltar aos cinco primeiros dias consecutivos de aula e ter presença menor que 50% ao completar 20% da carga horária. O descumprimento levará ao cancelamento do seguro. Além disso, o beneficiário terá de devolver as parcelas recebidas.

    Cursos— O Guia Pronatec de Cursos FIC, edição de 2013, oferece 644 opções de cursos, com carga horária mínima de 160 horas. No eixo de produção alimentícia, por exemplo, o guia oferece 39 opções. O curso de ajudante de padeiro, de 180 horas de duração, admite candidatos com ensino fundamental (anos finais) incompleto. Já o eixo de infraestrutura reúne 124 tipos de cursos. O trabalhador que optar pelo de auxiliar de maquinista precisa comprovar ensino fundamental completo e terá 340 horas de formação para obter o certificado. Já o curso FIC de bombeiro civil, na área de segurança, tem duração de 210 horas. Para se candidatar, o trabalhador pode ter ensino fundamental (anos finais) incompleto.

    Para quem tem o ensino fundamental completo, o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos do Ministério da Educação apresenta 220 opções. Os cursos técnicos promovem a capacitação teórica e prática em diversas atividades do setor produtivo e preparam o jovem ou adulto para acesso imediato ao mercado de trabalho. Os cursos têm duração mínima de 800 horas, mais estágio profissional supervisionado.

    A Portaria Interministerial nº 17/2013, que orienta os beneficiários de seguro-desemprego sobre a oferta de cursos de qualificação, foi publicada no Diário Oficial da União do dia 18 último.

    Ionice Lorenzoni
  • Contrato de trabalho, carteira assinada, vales transporte e refeição. E uma profissão. É isso que 66 mulheres da periferia de Macapá conquistaram no curso de assentamento de cerâmica e porcelanato oferecido pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amapá. Essas trabalhadoras foram recrutadas pelo programa Mulheres Mil, desenvolvido pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação.

    O primeiro curso de formação profissional em assentamento de cerâmica e porcelanato oferecido pelo instituto aconteceu entre novembro de 2011 e agosto de 2012. As mulheres dessa edição do curso residem no bairro Brasil Novo e no assentamento Açaí, em Macapá. De acordo com a pró-reitora de extensão do instituto, Marialva Almeida, das cem vagas abertas, 69 mulheres concluíram a formação e, dessas, 66 estão trabalhando no acabamento de moradias do programa federal Minha Casa, Minha Vida.

    Além de criar e desenvolver o curso com 240 horas, o instituto fez parceria com o governo do estado para buscar vagas para as novas trabalhadoras. A solução encontrada pelo estado, explica Marialva, foi a abertura de vagas na empresa que constrói moradias populares do Minha Casa, Minha Vida.

    Mas o instituto precisou fazer mais: convencer as mulheres de que estavam habilitadas e que podiam ingressar naquele mercado. Das 69 trabalhadoras certificadas pelo instituto, 38 começaram trabalhar em fevereiro e março deste ano e outras 28 ingressaram depois. “O medo, reflexo de uma situação social e econômica precária, junto com a baixa escolaridade, paralisava essas mulheres”, diz a pró-reitora do instituto. Mas esse impasse foi vencido.

    Na avaliação de Marialva, a articulação do instituto e o trabalho de convencimento das mulheres renderam não só uma condição social melhor para elas, como também elogios da empresa que assinou as carteiras de trabalho. Segundo o empreiteiro, as mulheres são detalhistas no acabamento das obras e assíduas no trabalho. Como a maioria das novas profissionais tem pouca escolaridade, a empreiteira mantém um curso de educação de jovens e adultos no canteiro de obras, por solicitação do instituto.

    Mulheres Mil– O programa nacional Mulheres Mil é uma ação do governo federal dirigida a moradoras de comunidades com baixo índice de desenvolvimento humano (IDH) e integrantes de territórios da cidadania. Consiste na formação profissional e cidadã, articulada com a elevação da escolaridade e inserção no mercado de trabalho. O programa é desenvolvido pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC, em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, com as secretarias de Políticas para as Mulheres e de Direitos Humanos, a Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI) e o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif).

    Oficina – Dados da coordenação do programa indicam que desde 2007, quando a experiência chegou ao Brasil proveniente do Canadá, 17 mil mulheres receberam formação. A meta de 2013 é abrir 30 mil vagas nas 27 unidades da Federação. Para ampliar o acesso de mulheres ao programa, a Setec realiza em Brasília, até a próxima sexta-feira, 10, uma oficina de formação de gestores, e apresenta as diretrizes para a execução do Mulheres Mil na bolsa-formação do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Participam das oficinas 230 gestores de 35 institutos e 105 campus.

    Ionice Lorenzoni
  • Beneficiários da Rede Nacional de Certificação Profissional e Formação Inicial e Continuada (Rede Certific) são incentivados a continuar os estudos e ingressar em cursos técnicos no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília. Em Samambaia, na região administrativa do Distrito Federal, foram atestados neste ano os conhecimentos de 16 trabalhadores em áreas ligadas à construção civil. Desse total, nove profissionais são agora alunos do curso técnico em edificações ofertado pelo campus Samambaia do instituto.

    Eles ingressaram por meio do sistema tradicional de sorteio de vagas em cursos da instituição, que agora reserva vagas para beneficiários da Rede Certific. “Nesse caso não é avaliado mais nada no candidato, pois ele já passou pelo reconhecimento de saberes e só participa do processo seletivo, sorteio dentro das vagas reservadas”, explica Andresa Andrade, coordenadora do programa no campus Samambaia. O instituto federal também certifica conhecimentos de trabalhadores na área de hospitalidade no campus Brasília.

    Andresa lembra que o diferencial desse processo para certificar saberes é levar em consideração o aprendizado adquirido pelo trabalhador ao longo da vida, assim como o incentivo à continuidade dos estudos por parte da instituição. “O programa visa ainda a elevação da escolaridade, coisa que não é obtida em outros processos de certificação. Por isso se torna mais vantajoso. O aluno tem a oportunidade de ingressar em um curso técnico, ir posteriormente para um tecnólogo e continuar os estudos até uma pós-graduação”, complementa.

    O eletricista Adeilton de Souza, 38, atua como autônomo há cerca de 10 anos. Ele teve a experiência profissional certificada pelo Instituto Federal de Brasília em 2011 e, neste ano, ingressou no curso técnico em edificações ofertado pela instituição.

    Adeilton diz que a certificação veio em hora certa, pois prestou concurso no ano passado e agora é servidor público na prefeitura municipal de Santo Antônio do Descoberto, cidade goiana próxima ao Distrito Federal. “Tudo aquilo que eu almejava e precisava estou conseguindo. Foi tudo na hora certa”, afirmou. “Se a gente quer algo hoje em dia tem que correr atrás.”

    Lourival Francisco de Oliveira, 40, já trabalhava há duas décadas como pedreiro no Distrito Federal. “Apesar de trabalhar por conta própria, o mercado exige certificados e é importante estar qualificado”, conta. O pedreiro e ex-aluno da Rede Certific também é aluno do curso técnico em edificações no instituto e lembra que o incentivo do corpo docente durante o processo de certificação foi importante para a continuidade dos estudos, como ressaltou a coordenadora.

    A certificação de saberes adquiridos ao longo da vida é uma realidade nas instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica desde 2009. Instituída pela Portaria Interministerial nº 1.082, dos ministérios da Educação e do Trabalho e Emprego, a Rede Certific oferece qualificação e reconhecimento profissional a trabalhadores que não tiveram a oportunidade de frequentar um curso regular de formação profissional. As primeiras trabalhadoras foram certificadas em abril de 2010, em Florianópolis, na área de turismo e hospitalidade.

    Danilo Almeida
  • O ministro Renato Janine reafirmou, durante reunião do Conselho Deliberativo da Fundaj, a importância do equilíbrio nos gastos públicos (Foto: Divulgação)“A integração entre cultura e educação é um dos pontos fortes da Fundaj. Realmente, é um orgulho poder visitar a fundação”. A afirmação foi feita pelo ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, que aproveitou a presença em Recife, onde participa do 3º Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica, para visitar a Fundação Joaquim Nabuco, na manhã desta quarta-feira, 27.

    O ministro participou de reunião do Conselho Deliberativo da instituição e afirmou a importância do equilíbrio nos gastos públicos. Janine Ribeiro lembrou que o país passa por um ano de ajustes fiscais, mas que o Ministério da Educação pretende manter ações e programas estruturantes.

    A área de formação de professores de sociologia, por meio dos cursos de mestrado profissional ofertados pela Fundaj, em parceria com instituições de todo país, também foi elogiada por Janine Ribeiro, que retorna a Brasília na tarde desta quarta-feira.

    Assessoria de Comunicação Social

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  • A 12ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia trabalhos desenvolvidos por professores e alunos bolsistas dos institutos federais de todo o país (Foto: Divulgação)  O estande da Ministério da Educação na 12ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) conta com a exposição de projetos tecnológicos produzidos por professores e alunos bolsistas dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia. Grande parte dos trabalhos apresentados são resultado da Chamada Pública 94/2013, realizada em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). No total, 12 trabalhos oriundos dos institutos federais de Goiás, Goiano, do Mato Grosso do Sul e do Piauí estão expostos.

    Os estudantes estão expondo protótipos de robótica, realidade virtual, jogos e controladores lógicos programáveis. Do Instituto Federal do Mato Grosso do Sul, os alunos trouxeram robôs produzidos pelo Group of Robotics and educational (Great).

    Do Instituto Federal do Piauí, o aluno Felipe Resende Gomes apresentou um óculos de realidade virtual. “Esse é um dos protótipos que desenvolvemos no Laboratory of Intelligent Robotics, Automation and Systems (Labiras), e serve para acompanhar projetos arquitetônicos”, finalizou. Também apresentaram o jogo Crowl Brawl.

    Os dois institutos federais do estado de Goiás também se fazem presentes na SNCT. Estudantes de engenharia elétrica do Instituto Federal de Goiás apresentam sete trabalhos diferentes de automação, controle, ambiente virtual de aprendizagem. Já os discentes do Instituto Federal Goiano apresentam protótipo de identificação de cédulas de dinheiro para cegos e um microscópio caseiro utilizando celular.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec

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  • Três novas escolas de educação profissional começam a funcionar, até o próximo dia 31, no estado do Ceará. Os municípios beneficiados, Tamboril, Ipu e Itaitinga, somam-se a outras 12 cidades cearenses que terão escolas inauguradas neste semestre pelo programa Brasil Profissionalizado. Dessas, cinco terão o início das aulas até o dia 15 de fevereiro. As escolas seguiram o projeto padrão oferecido pelo Ministério da Educação e terão capacidade para atender, em média, a 1.200 alunos.

    O Brasil Profissionalizado repassa recursos federais para que os estados invistam em educação profissional e tecnológica. O Ceará foi o estado que mais recebeu recursos do programa, com um investimento total de R$ 231 milhões. Desses, R$ 213 milhões foram para a construção de 37 novas escolas. O restante deve ser investido na compra de equipamentos, reformas, capacitação de professores e aquisição de acervos bibliográficos.

    Iniciativa – Todo repasse do Brasil Profissionalizado é feito mediante a celebração de convênio. Em todo o país, o programa já investiu recursos da ordem de R$ 1,5 bilhão.

    “Somado à expansão da rede federal e o acordo com o Sistema S, o Brasil Profissionalizado é uma das pernas de um tripé de ações que está impulsionando o ensino profissional no país”, destacou Eliezer Pacheco, secretário de educação profissional e tecnológica do MEC.

    Assim, o aumento no número de vagas atinge três esferas: rede federal, rede estadual e as entidades que compõem o Sistema S, como Sesc e Senai. “A meta do Plano Nacional de Educação é dobrar o número de estudantes de educação profissional e passar dos atuais 1 milhão para 2 milhões nos próximos dez anos”, esclareceu Eliezer.

    Assessoria de Imprensa da Setec
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