Portal do Governo Brasileiro
Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página
  • O ministro da Educação, Mendonça Filho, foi homenageado nesta sexta, 10, em São Paulo, pela Confederação Israelita do Brasil (Conib), em função da troca nos dias de aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) – que, anteriormente realizadas em um único fim de semana, passam a ser aplicadas em dois domingos consecutivos. A alteração foi bem recebida pelos sabatistas, entre os quais os judeus, que guardam os sábados. 

    A homenagem ocorreu durante a 48ª convenção nacional da entidade. Mendonça Filho lembrou do desafio que foi promover as mudanças no exame. “Nós precisávamos da legitimação de uma consulta pública, não só com relação a esse aspecto [dos dias de provas], como de outros relativos a aplicação do Enem”, lembrou o ministro.

    As mudanças promovidas no Enem são resultado de um amplo debate do Ministério da Educação e do Instituto Nacional de Estudos Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia vinculada ao MEC, com a sociedade, por meio de consulta pública realizada no início deste ano. Mais de 600 mil pessoas participaram.

    Até o ano passado, os sabatistas – categoria da qual faz parte a comunidade judaica, além dos adventistas e outros grupos religiosos – precisavam entrar no local de provas junto aos demais participantes. Chegavam às 13h, no horário de Brasília, mas ficavam isolados em uma sala até as 19h, quando começavam o exame. A alteração permite aos sabatistas concorrer em igualdade com os demais candidatos. Em alguns locais, o tempo de espera chegava a nove horas. Sabatistas, conforme os preceitos de sua religião, interrompem atividades produtivas do pôr do sol de sexta-feira ao pôr do sol de sábado.

    Mendonça Filho observou que a consulta pública deu legitimidade às mudanças no Enem (Foto: André Nery/MEC)

    Outra novidade é que a redação passou a ser realizada no primeiro domingo, junto às provas de linguagem, código e suas tecnologias e ciências humanas e suas tecnologias, com duração de cinco horas e 30 minutos. No segundo domingo serão aplicadas as provas de matemática e ciências da natureza e suas tecnologias, com quatro horas e 30 minutos de duração. O Enem também conta com novo recurso de acessibilidade para surdos e deficientes auditivos, a videoprova traduzida em língua brasileira de sinais (Libras).

    O presidente da Conib, Fernando Lottenberg, pontuou as contribuições que Israel pode oferecer ao Brasil em campos estratégicos. “Queremos colocar para a sociedade brasileira o que Israel tem de melhor. Lá não é só um lugar de conflito, de guerra. Tem muita coisa boa na ciência, na agricultura, na tecnologia e, especialmente, na tecnologia de educação”, salientou.

    Já o deputado federal Floriano Pesaro (PSDB/SP), atual secretário de Desenvolvimento Social de São Paulo, também presente ao evento, destacou a dedicação do ministro. “O senhor de alguma forma nos ajudou em um pleito que não era novo. Há muitos anos tentamos ver a questão do Enem aos sábados, que para nós é uma questão que afligia nossos jovens”, reforçou o parlamentar.

    Conib – Fundada em 1948, a Conib é o órgão de representação e coordenação política da comunidade judaica brasileira, cuja população é estimada em 120 mil pessoas. São filiadas à instituição comunidades organizadas em 14 unidades da federação, incluído o Distrito Federal. Trata-se de uma associação sem fins lucrativos, de caráter apartidário e de representação dos mais diferentes setores da comunidade judaica.

    A Conib estimula e dá suporte a ações nos campos social, político, cultural e educacional, reforçando o sentido comunitário e a identidade judaico-brasileira. Apoia o Estado de Israel, o movimento sionista e o diálogo pela paz no Oriente Médio.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Garantir o acesso de populações ribeirinhas a água potável. A questão inspirou dois professores da educação básica a desenvolverem projetos que aliam o conhecimento da sala de aula a benefícios diretos às comunidades. Por isso, Wemerson da Silva Nogueira, de Nova Venécia (ES), e Valter Pereira de Menezes, de Parintins (AM), foram finalistas na última edição do Global Teacher Prize – prêmio internacional da área da educação – e receberam homenagens do Ministério da Educação na cerimônia de lançamento da décima edição do Prêmio Professores do Brasil. O evento foi realizado na manhã desta segunda-feira, 8, em São Paulo.

    O professor capixaba tem 26 anos e já recebeu 20 prêmios ao longo de sua trajetória, oito deles pelo projeto Filtrando as Lágrimas do Rio Doce, incluindo o Global Teacher Prize 2017 – onde se destacou como primeiro brasileiro e latino-americano a figurar entre os dez melhores do mundo. Após o rompimento da barragem no município mineiro de Mariana, que matou 22 pessoas e causou destruição ecológica, Wemerson decidiu levar seus estudantes para estudar a tabela periódica na prática.O professor capixaba Wemerson da Silva Nogueira entre o secretário de Educação Básica, Rossieli Soares, e o ministro da Educação, Mendonça Filho (foto Rafael Carvalho/MEC)

    Por meio de um filtro simples feito à base de pedras e areia oxidada, capaz de filtrar os rejeitos de mineração, o professor e os alunos têm ajudado a população que vive às margens do rio Doce a ter acesso à água potável. Embora não seja recomendada para o consumo humano, é considerada segura para uso doméstico, como lavar roupas, e também para a irrigação. No início, foram 55 filtros. Hoje, são cerca de 1,5 mil, capazes de filtrar mais de 200 mil litros de água. A garantia é dada por empresas parceiras do projeto que colaboram com serviços como a análise da água.

    O projeto começou com 30 estudantes do nono ano do ensino fundamental e do primeiro ano do ensino médio. Agora, são mais de 100. “Tiro os alunos da sala de aula e os levo até a comunidade de Regência, umas das afetadas pela tragédia. Lá na comunidade, os alunos têm uma perspectiva do que é fazer pelo próximo através da educação e consigo despertar o interesse desses alunos para querer, pelo menos, aprender sobre os elementos químicos, já que no rio Doce tem uma verdadeira tabela periódica”, detalha o professor.

    Caçula de sete irmãos, Wemerson foi o primeiro da família a chegar à graduação, por meio de um curso de educação a distância que conseguiu pagar com esforço. Seus pais são agricultores e ele viu nos estudos a única forma de ter um futuro diferente. Sobre o projeto, disse ainda ter muito a fazer. “Nossa meta é ajudar 3 milhões de pessoas atingidas pela tragédia de Mariana.”

    Ribeirinhos – O professor Valter Menezes, de Parintins (AM), também está de olho na água que chega às populações ribeirinhas. Com o projeto Água limpa para os curumins do Tracajá, ele e seus alunos do nono ano do ensino fundamental passaram a construir fossas biológicas para evitar o despejo de dejetos no rio.

    O projeto inclui o desenvolvimento de filtros destinados ao tratamento da água, de forma a torná-la própria para o consumo. “São 70 famílias beneficiadas com o projeto das fossas biológicas, abertas para impedir a contaminação do lençol freático da nossa comunidade, de onde o povo tira a água para o consumo”, explica.

    Segundo Valter, tudo começou com o questionamento de um estudante, em uma aula sobre meio ambiente e água. O jovem queria saber porque as crianças e demais moradores da região sofriam de diarreia. “A partir desse questionamento, buscamos alternativas. Adotamos a prática pedagógica do espaço não formal para trabalhar a questão da água, que é um problema mundial.”

    Castanha – Primeiro brasileiro a ser indicado ao Global Teacher Prize, em 2016, o professor e pesquisador da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) Márcio de Andrade também será homenageado durante o lançamento do Prêmio Professores do Brasil. Com o apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), ele realiza palestras em escolas do seu estado.

    Em uma delas, em 2011, foi procurado pela aluna do ensino médio Bianca Valeguski, que contou sobre a ideia de realizar um projeto de beneficiamento de castanhas de baru, comuns na região do cerrado. A partir da conversa, Márcio tornou-se orientador da estudante, que foi uma das vencedoras do prêmio Jovens Cientistas, em 2012.

    “Ao propor o uso de uma espécie nativa para se transformar em um produto que atende uma necessidade específica, o projeto promove a preservação das espécies. A comunidade pode se beneficiar coletando e processando essa castanha”, explica o professor, ao destacar que, do ponto de vista educacional, o aluno também participa do ambiente em que está inserido.

    Márcio defende que os estudantes utilizem a ciência para mudar a realidade dos locais onde vivem. “Se tem uma rede que vai promover transformação social, tecnológica e econômica do país é a educação”, ressalta.

    Leia mais:
    Vencedores do Prêmio Professores do Brasil viajarão à Irlanda e à Inglaterra

    Assessoria de Comunicação Social 

  • O ministro Henrique Paim recebe do presidente da ABMES, Gabriel Mário Rodrigues, o prêmio Milton Santos, oferecido pela entidade (Foto: João Neto/MEC) O Ministro da Educação, Henrique Paim, recebeu nesta terça-feira, 2 de dezembro, o prêmio Milton Santos de Educação Superior, na categoria desempenho na área política. A premiação, que está em sua sexta edição, é realizada pela Associação Brasileira das Mantenedoras do Ensino Superior (ABMES) e tem por objetivo reconhecer o mérito de personalidades de destaque da educação brasileira.

    O ministro compareceu à cerimônia e participou do painel Papel da iniciativa privada no fortalecimento da educação brasileira. Ele observou que as instituições privadas têm um papel importante para o desenvolvimento da educação superior no país. “Duplicamos o número de matrículas no ensino superior e fizemos isso com a consolidação do sistema de avaliação”, disse. “Temos avaliação de todos os cursos, o que estabelece um parâmetro e um marco para que possamos crescer na educação superior.”

    Paim lembra ainda que boa parte dos estudantes que cursam o ensino superior, especialmente em instituições privadas, lá estão em função de políticas do governo federal, como o Programa Universidade para Todos (ProUni) e Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). “Esse é um passo importante que o Brasil está dando e, sabemos que com o Plano Nacional da Educação (PNE), nós temos que avançar ainda mais nos próximos 10 anos. Precisamos consolidar todas estas ações e políticas para que possamos fazê-lo com segurança”, pontuou o ministro.

    Para o presidente da ABMES, Gabriel Mario Rodrigues, esta é uma oportunidade para reforçar a importância do empenho daqueles que estão focados no desenvolvimento da educação brasileira. “O trabalho pela melhoria da nossa educação é contínuo e deve ser incentivado com prêmios como este, que reconhece os destaques da área educacional a cada dois anos”.

    Além do ministro Henrique Paim, foram premiados o CEO do grupo Kroton Educacional, Rodrigo Galindo, e a superintendente da Universidade Presidente Antônio Carlos (Unipac), Débora Guerra, nas categorias gestão empresarial a administração de instituições de ensino superior.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A educação brasileira é cercada por desafios que não se restringem à escola, mas a toda a sociedade. O Dia Nacional dos Profissionais da Educação, comemorado neste domingo, 6, é uma forma de reconhecimento a professores, coordenadores pedagógicos, orientadores, supervisores e dirigentes regionais, entre outros que se dedicam à formação de crianças, adolescentes, jovens e adultos em todo o país.   

    Para a diretora de formação e desenvolvimento de profissionais da Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação, Carmen Neves, comemorar essa data é importante. Ela afirma que, quando se faz uma avaliação das escolas de excelência, percebe-se que elas atuam em parceria com todas as áreas para fazer um trabalho socialmente importante na área da educação. 

    “Todas as evidências nacionais e internacionais mostram que, numa escola em que diretores, coordenadores, professores e todos os outros agentes trabalham em conjunto, temos os melhores resultados de aprendizagem”, destaca a diretora. “Nessas escolas, temos não só os professores comprometidos com a aprendizagem dos alunos, mas todo o conjunto envolvido com os resultados e a formação integral da criança.”

    Engajamento – Edite Scheffler Santana, diretora da Escola Municipal de Ensino Fundamental Maria Istela Modenesi, na Serra (ES), é um exemplo de quem se compromete com a formação integral no ofício de educar. “Eu sempre trabalhei como professora de primário”, conta. “Para mantermos a harmonia de uma sala de aula ou de uma escola, temos que fazer de tudo, ser professores, médicos, psicólogos...”

    Com base em sua experiência de 23 anos de magistério, Edite sabe que o trabalho do educador não se faz sozinho. Requer, do gestor educacional, a habilidade de aproximar a escola da realidade do aluno, principalmente quando a instituição tem mais de mil alunos e grande parte desse público se encontra em vulnerabilidade social – caso da escola que ela dirige.  “Precisamos da comunidade presente”, avalia Edite. “Eu tenho um relacionamento próximo com as famílias e com os meninos. A paciência para entender a situação de risco que eles vivem é muito importante. ” 

    Trabalhos como o desenvolvido por Edite Santana são incentivados pela política do MEC para a formação de profissionais, conforme destaca Carmem Neves. “Temos vários cursos voltados para a área de gestão e estamos revendo os nossos programas”, informa. “A intenção é ampliá-los para oferecer, a esse grupo de profissionais, um ambiente de formação on-line, moderno, e que eles possam ter cursos de forma autônoma e contemporânea.” 

    Assessoria de Comunicação Social


  • A importante função de ensinar é lembrada neste sábado, 20, quando se comemora no Brasil o Dia do Pedagogo, profissional que tem por função planejar, executar e coordenar tarefas do setor da educação. A data foi instituída por meio da Lei nº 13.083/2015 e tem o objetivo de promover a discussão do papel da família e das escolas no desenvolvimento das crianças, delimitando as responsabilidades de cada um.

    Pedagoga há cinco anos, Adriana Fóis afirma que se sente gratificada ao saber que seu trabalho pode fazer a diferença na vida e no futuro das crianças. “É uma responsabilidade muito grande e, ao mesmo tempo, é uma aventura. A gente tem uma vida ali nas mãos e tenta de todas as formas fazer com que se desenvolva da melhor e mais plena forma possível. É um processo muito trabalhoso, mas muito divertido”, disse a profissional de 29 anos, que leciona para estudantes da pré-escola.

    Adriana lembra que ser pedagoga é poder acompanhar o desenvolvimento de crianças e jovens. “Cada um tem o seu tempo, cada um tem as suas preferências e [é preciso] respeitar essas diferenças, para a gente poder fazer com que eles se desenvolvam plenamente”, destaca.

    Para a pedagoga, a data significa reconhecimento e visibilidade a um importante trabalho. “A gente faz parte de um período da vida e de desenvolvimento que é muito importante”, aponta. “O nosso trabalho muitas vezes não é tão visto no momento em que está sendo feito, mas faz muita diferença e acho que é importante esse dia para o reconhecimento da profissão, talvez até para que entendam mais do que a gente faz aqui”.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • A presidenta da República, Dilma Rousseff, entregou à matemática e economista Maria da Conceição Almeida Tavares o Prêmio Almirante Álvaro Alberto para a Ciência e Tecnologia 2011, em cerimônia no Palácio do Planalto, na manhã desta quinta-feira, 17. A premiação é considerada a mais importante do país nesse setor.

    Maria da Conceição é portuguesa naturalizada brasileira, graduada em matemática pela Universidade de Lisboa e em economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Fez mestrado na Universidade de Paris II e doutorado em economia da indústria e da tecnologia pela UFRJ.

    Professora, Tavares lecionou nas universidades Estadual de Campinas (Unicamp), Latinoamericana de Ciencias Sociales da Argentina, Nacional Autonoma do México, Pontifícia Universidade Católica do Chile e na Fundação Getúlio Vargas (FGV). Um de seus orientandos foi o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, que esteve presente à cerimônia. O ministro da da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, também compareceu. A economista também publicou e organizou mais de dez livros, dezenas de artigos em livros e publicações nacionais e estrangeiras e capítulos em mais de 20 livros.

    Dilma, que foi aluna da homenageada, destacou a importância da professora para o desenvolvimento dos estudos em economia no país. “Este prêmio significa uma justiça e um reconhecimento por toda a sua orientação, que influenciou várias gerações de estudantes e de profissionais brasileiros. Reconhece a contribuição inestimável de nossa professora Maria da Conceição Tavares ao nosso país, por meio de obstinada e vitoriosa militância política institucional”, disse a presidenta.

    O Prêmio Almirante Álvaro Alberto para Ciência e Tecnologia reconhece pesquisadores brasileiros pelo trabalho em prol do avanço da ciência e pela transferência de conhecimento da academia ao setor produtivo. É uma iniciativa do Ministério de Ciência e Tecnologia e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em parceria com a Fundação Conrado Wessel e a Marinha do Brasil. Na edição de 2011, o prêmio contemplou a área de ciências humanas, sociais, letras e artes.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Um professor apaixonado pelo magistério é um dos responsáveis pela comemoração do Dia do Professor, celebrado em 15 de outubro. Salomão Becker deu aulas durante 49 anos e, por suas contas, teve mais de 100 mil alunos. A criação da data completa 70 anos em 2017 e é um reconhecimento do trabalho desses profissionais, que contribuem para a formação e para o desenvolvimento do país.

    Tudo começou em 1827, quando D. Pedro I baixou decreto imperial que determinava a criação de escolas em todas as cidades e vilas do país, as chamadas Escolas de Primeiras Letras. No texto, havia a determinação de descentralizar o ensino e regulamentar o salário dos professores, além da indicação de quais matérias deveriam ser ensinadas a todos os estudantes e quais deveriam ser as formas de contratação dos docentes.

    Mas apenas em 1947, ou seja, 120 anos depois do decreto imperial, a primeira comemoração dedicada aos professores foi realizada. A ideia partiu de Salomão Becker, que propôs reunir a equipe do Colégio Caetano de Campos, em São Paulo, para discutir os problemas da profissão, planejar as aulas e trocar experiências. A reunião foi crescendo e passou a ter a adesão de várias outras escolas até que, oficialmente, o feriado escolar foi criado pelo Decreto Federal nº 52.682, de 14 de outubro de 1963.

    Dedicação – Salomão Becker era formado em filosofia, sociologia, geografia, história e, já mais velho, ainda se graduou em direito – todos, pela Universidade de São Paulo (USP). Sua célebre frase “professor é profissão; educador é missão” ainda motiva muitos educadores.

    Para o filho Sérgio Becker, que é palestrante, o exemplo do pai é o seu maior legado. “Com ele, aprendi que só deve ser professor quem for vocacionado. E jamais achar que sabe tudo, pois ele mesmo estudou até o fim da vida”, destaca.

    Sérgio Becker também relembra que o pai era um grande incentivador de seus alunos, muitos dos quais ajudou a decidir que rumos trilhar. De acordo com ele, 11 anos após a morte de Salomão, não são raras as vezes em que pessoas desconhecidas o procuram para dizer o quanto o educador foi importante em suas vidas.    

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Presidente Dilma com as professoras homenageadas.  Foto: Roberto Stuckert Filho/PRO Brasil tem 1,9 milhão de professores em exercício na educação básica. As mulheres representam 81% desse contingente. Nesta segunda-feira, 21, a presidente da República, Dilma Rousseff, prestou homenagem às educadoras brasileiras, em cerimônia no Palácio do Planalto, onde condecorou 11 professoras com a medalha da Ordem Nacional do Mérito.

    Esta é a primeira vez que a medalha, em seus 65 anos de existência, é concedida a educadores. Definida pela presidente como prioridade de governo, a elevação dos índices educacionais motivou a homenagem desta segunda-feira, que também integra as comemorações pelo Dia Internacional da Mulher, estendidas a todo o mês de março. “O desenvolvimento de uma Nação não se copia, terceiriza ou delega”, destacou Dilma, referindo-se ao papel da educação para o crescimento sustentável do país. 

    As mulheres também são maioria em cursos de educação superior – 60% das concluintes – e entre os bolsistas de cursos de pós-graduação concedidos pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), onde são mais de 50%. Os números demonstram, segundo a presidente, um movimento histórico. “Estamos observando um salto coletivo da mulher brasileira na sociedade”, afirmou.

    Esforço – A cerimônia coroou esforços de professoras de perfis variados, que têm o empenho e comprometimento com a educação como características comuns. Representante das homenageadas, Aurina Oliveira Santana é a primeira mulher negra a assumir a reitoria do Instituto Federal da Bahia.  “Este momento é de reconhecimento do trabalho de base que fazemos”, observou. Tanto as comunidades beneficiadas pelo desempenho das professoras quanto técnicos do Ministério da Educação e de outros órgãos federais estiveram envolvidos na escolha das homenageadas.

    Ana Guimarães


    Acesse o perfil das professoras.

    Leia também: Professores terão bolsas para cursos de mestrado profissional a distância

  • Para Mercadante, Soyinka é alguém que “sempre lutou por uma sociedade plural e livre” (Foto: Rúbia Baptista/MEC) O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, entregou neste domingo, 15, em São Paulo, o Troféu Raça Negra ao escritor nigeriano Wole Soyinka, de 86 anos, ganhador do Prêmio Nobel de Literatura de 1986. O prêmio é uma iniciativa da Sociedade Afro-brasileira de Desenvolvimento Sociocultural (Afrobras) e da Universidade Zumbi dos Palmares, que homenageia personalidades negras e não negras que trabalham pela inclusão do negro na sociedade, e está em sua 13ª edição.

    Ao entregar o prêmio, o ministro apresentou Soyinka como sendo “alguém que nunca se curvou ao autoritarismo e a intolerância e sempre lutou por uma sociedade plural e livre”. Outro homenageado deste ano foi o cantor e compositor Martinho da Vila.

    Sobre o Troféu Raça Negra, o ministro lembrou a participação da população negra em importantes programas de acesso ao ensino superior. “No ProUni [Programa Universidade para Todos], 52,1% de bolsas são ocupadas por negros e no Fies [Fundo de Financiamento Estudantil], 50,07% dos contratos de financiamento são firmados por estudantes negros”. E finalizou afirmando que “o Troféu Raça Negra deve ser entregue a milhões de jovens da periferia que hoje estão entrando na universidade e vão mudar a realidade deste país”.

    O Troféu Raça Negra faz parte das comemorações da Semana da Consciência Negra 2015, e marca, também, o encerramento da terceira edição da Festa do Conhecimento, Literatura e Cultura Negra (Flinksampa). A Flinksampa é idealizada e organizada pela Universidade Zumbi dos Palmares e pela Afrobras. A Flinksampa chega à sua terceira edição sob o lema “Eu quero respirar!”. A frase é uma referência ao direito de existir, de ser negro, de se ver espelhado na sociedade e de contar, de fato, com todos os direitos humanos estabelecidos.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O ministro da Educação, Mendonça Filho, homenageou os servidores da pasta na tarde desta terça-feira, 25, em celebração pelo Dia do Servidor Público, comemorado no dia 28 de outubro. “Essa singela homenagem representa o reconhecimento daqueles que fazem o MEC, que dedicam suas vidas em defesa de uma boa educação no nosso país”, exaltou ele. “Quem faz o Ministério da Educação são os seus servidores.”

    Representando os cerca de 1 mil servidores efetivos do quadro, os três funcionários mais antigos do MEC, empossados em janeiro de 1973, foram agraciados com um certificado de reconhecimento pelos anos de serviço prestado. A arquivista Ana Maria dos Santos Borges falou da satisfação em atuar no órgão. “O trabalho no MEC é muito gratificante, eu sou muito feliz de estar aqui. Todo dia é um aprendizado diferente.” Já Wilson Guimarães Ramalho ressaltou a importância de representar a área. “Trabalhar para a educação é muito importante, porque você leva a educação para todo o país.”

    Mendonça Filho parabenizou os servidores e agradeceu o empenho nos serviços executados. “Para que possamos desenvolver um trabalho digno, decente e que atenda às necessidades das crianças e jovens do Brasil, precisamos ter gente aqui atuando com respeito e lealdade aos bens públicos e, ao mesmo tempo, servindo ao Brasil”, disse ele. “Meu propósito é sempre o mais nobre, mais edificante, para que a gente possa fazer com que a educação do Brasil avance e atenda às necessidades da nossa população.”

    A celebração também contou com uma apresentação do coral do MEC e com a exibição de um espetáculo de humor pela Companhia de Comédia Sete Belos.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O ministro da Educação, Mendonça Filho, recebeu nesta sexta-feira, 24, o Prêmio Fernando de Azevedo – Educador do Ano 2016, em reconhecimento a sua contribuição no desenvolvimento da educação brasileira. A premiação é concedida desde 1992 pela Academia Brasileira de Educação (ABE). “Receber o Prêmio Fernando de Azevedo, um grande educador e sociólogo que pautou sua vida pela defesa da qualidade na educação, concedido por uma entidade como a Academia Brasileira de Educação, é mais do que gratificante. É um estímulo a continuar o nosso trabalho”, disse o ministro, durante a cerimônia.

    Mendonça Filho lembrou que está há um ano e meio à frente do MEC trabalhando para deixar legados para o Brasil, com ações e políticas transformadoras. Entre outros exemplos, citou a reforma do ensino médio e a Política de Indução das Escolas em Tempo Integral. Também em seu discurso, reforçou que a homenagem traduz a necessidade do envolvimento de todos para a melhoria da educação brasileira. “Enquanto a educação não for uma agenda da sociedade brasileira, não alcançaremos as mudanças profundas e necessárias. Em um Brasil dividido por divergências políticas e ideológicas, defendo que a educação deve ser o grande vetor de convergência nacional”.

    O troféu desta edição do prêmio foi criado pelo escultor Santos Lopes. A homenagem busca valorizar o trabalho de pedagogos, gestores, pensadores e demais pessoas que tenham se destacado nos âmbitos municipal, estadual ou nacional por ações em prol da educação.

    “Enquanto a educação não for uma agenda da sociedade brasileira, não alcançaremos as mudanças profundas e necessárias”, defendeu o ministro, ao receber o prêmio (Foto: André Nery/MEC)

    “Mendonça tem uma carreira política notável e uma grande capacidade de liderança que exerce até hoje de maneira construtiva. Logo cedo, percebeu que para este país não havia outra solução a ser perseguida do que se dedicar à educação dos seus jovens. E isso não é agora como ministro da Educação, mas nos primeiros passos na política, criando projetos e soluções, desenvolvendo ideias em prol da juventude”, disse o presidente da ABE, Carlos Alberto Serpa de Oliveira.

    O presidente lembrou o trabalho de Mendonça Filho quando esteve no governo de Pernambuco, enquanto vice-governador e governador (1999-2006). “Essa qualidade da educação brasileira ele já tinha conseguido em seu estado natal, nas cidades em que morou, no estado em que governou, adotando essa política de tempo integral que tanta gente, desde Darcy Ribeiro, tenta fazer em nosso país”.

    A Academia Brasileira de Educação foi fundada em 1977 pelo empreendedor Benjamin Albagli, na época, à frente da mais antiga e conceituada associação no setor educacional do país, a Associação Brasileira de Educação. Entre as ações realizadas hoje pela ABE, está o desenvolvimento de estudos sobre as políticas públicas de educação. Essas pesquisas visam analisar e propor atualizações, alterações, modificações, reformulações e reformas que levem ao contínuo aperfeiçoamento das políticas.

    Periodicamente, também são realizadas pela academia sessões, seminários e congressos nacionais que reúnem educadores de todo país para discutir questões de relevância na educação brasileira. O trabalho da ABE visa contribuir no desenvolvimento da educação em todos os seus níveis e modalidades, com propostas e sugestões para melhoria da qualidade dos processos de ensino e aprendizagem e aprimoramento cultural do país. Isso, além de preservar a memória e o trabalho de grandes nomes nacionais e internacionais que se destacaram no campo da educação.

    Assessoria de Comunicação Social 


  • O ministro da Educação, Mendonça Filho, recebeu na manhã desta terça-feira, 3, em seu gabinete, em Brasília, a mais elevada comenda da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF): a Ordem do Mérito Alferes Joaquim José da Silva Xavier — Medalha Tiradentes.

    “Para mim é um privilégio receber essa homenagem feita pela PMDF”, agradeceu Mendonça Filho. “Tenho uma relação de respeito e apreço às policias militares de todo o Brasil. São servidores públicos de primeira linha e com uma missão absolutamente nobre, defender a população, o direito de ir e vir e a integridade física dos brasileiros”.

    O ministro aproveitou a oportunidade para falar sobre a importância da formação e capacitação daqueles que ingressam na carreira policial: “Os oficiais precisam ter uma formação qualificada, tanto do ponto de vista científico quanto dos direitos humanos. Assim, o investimento nessa área é fundamental”.

    Responsável por entregar a medalha a Mendonça Filho, o chefe do Departamento de Educação e Cultura da PMDF e reitor do Instituto Superior de Ciências Policiais (ISCP), coronel Alexandre Lima Ferro, destacou que a educação é um fator primordial para o desenvolvimento de uma nação e também para o desenvolvimento das instituições de segurança pública. “O ministro da Educação contribuiu decisivamente para o reconhecimento e desenvolvimento do nosso país”, afirmou. “Isso traz eficiência para as corporações policiais no DF e no Brasil. ”

    Tradição - A medalha Tiradentes faz parte da tradição da PMDF há mais de três décadas. Foi criada pelo Decreto nº 5.272, de 6 de junho de 1980, e elevada à Ordem do Mérito pelo Decreto nº 32.783, de 1º de março de 2011. A honraria tem o propósito de prestar reconhecimento àqueles que se destacaram no exercício de suas funções e motivá-los a continuar o bom trabalho para a comunidade de Brasília.

    ISCP – De acordo com o coronel Ferro, a PMDF é a única polícia do Brasil que possui um instituto superior de ciências policiais. Trata-se de uma instituição pública, credenciada pelo MEC, mantida e organizada pela PMDF, que oferece cursos de graduação, pós-graduação e de extensão não só a policiais, mas também a trabalhadores do sistema prisional e à comunidade de todo o país.

    O ISCP oferece o bacharelado em ciências policiais e tecnólogo em segurança pública e pós-graduações em docência do ensino superior; direito penal e processual penal militar; gestão estratégica em segurança pública e especialização em ciências policiais.

    Ferro acredita que as oportunidades de capacitação têm mantido o padrão de eficiência policial, apesar dos números que demonstram uma queda no efetivo nos últimos cinco anos.

     Clique aqui para conhecer o ISCP.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O ministro da Educação, Rossieli Soares, foi homenageado com a Medalha do Pacificador, durante as comemorações do Dia do Soldado nas Organizações Militares do Exército Brasileiro, celebrado em 25 de agosto. A solenidade foi realizada no Quartel General do Exército, em Brasília, nesta sexta-feira, 24, e também contou com a presença do presidente da República, Michel Temer.

    “Ao homenagearmos o soldado brasileiro, homenageamos suas famílias, que são o esteio de vidas entregues à Pátria”, afirmou Michel Temer. “E, nesta solenidade, reconhecemos a contribuição de todos que receberam a Medalha do Pacificador e a Medalha Exército Brasileiro”, completou o presidente.

    A Medalha do Pacificador homenageia militares e civis, brasileiros ou estrangeiros, que prestaram serviços ao Exército, elevando o prestígio da instituição ou desenvolvendo as relações de amizade entre o Exército e os de outras nações.

    Além dela, a Medalha Exército Brasileiro é conferida a cidadãos e instituições civis, brasileiras ou estrangeiras, integrantes da Marinha, da Força Aérea Brasileira e das Forças Auxiliares que tenham praticado ação destacada ou serviço relevante em prol do interesse e do bom nome do Exército brasileiro. Além de Rossieli Soares, outras 354 autoridades foram homenageadas com as medalhas.

    Após a entrega das medalhas, o ministro acompanhou o desfile militar de tropas do Comando Militar do Planalto, da 11ª Região Militar e da 3ª Brigada de Infantaria Motorizada.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O ministro da Educação, Mendonça Filho, foi homenageado pela Fundação Liceu Pasteur, em São Paulo, nesta quarta-feira, 7. Ele recebeu uma placa em “respeito pelo trabalho que realiza no desenvolvimento do país pela educação”. Mendonça Filho destacou que o país vive um momento rico de mudanças estruturais na educação. “O Brasil proporcionou, nos últimos anos, uma inserção significativa de crianças e jovens na área educacional, mas, infelizmente, ainda convivemos com o desafio da qualidade”, afirmou.

    “Temos que assegurar às crianças e jovens do Brasil acesso a uma educação de qualidade e que promova equidade e oportunidade para todos”, acrescentou. “Esse é o desafio do poder público e de todos que aqueles que atuam na educação no nosso país. E o exemplo da França, que sempre foi uma nação que valorizou a cultura e a educação, é referência para qualquer país do mundo que queira trilhar um bom caminho, uma boa direção.” 

    A Fundação Liceu Pasteur foi pioneira no ensino experimental bilíngue no Brasil e a primeira a ser oficialmente reconhecida pelas autoridades brasileiras nessa modalidade. Por quase um século, a Fundação Liceu Pasteur se dedica à promoção da influência cultural da língua francesa em São Paulo, contribuindo para o desenvolvimento da cidade por meio do estreitamento das relações da França com o Brasil.

    Na ocasião, também foram homenageados José Renato Nalini, secretário de Educação do Estado de São Paulo, e Alexandre Schneider, secretário municipal de Educação da capital paulista. Participaram da solenidade Michel Miraillet, embaixador da França no Brasil; Marcelo Manhães, presidente em exercício da Fundação Liceu Pasteur; Cláudio Kassab, vice-diretor do Liceu Pasteur; e Christophe Nerrand, coordenador-geral do Liceu Pasteur.

    Mendonça Filho visitou as instalações da Fundação Liceu Pasteur, pioneira no ensino experimental bilíngue no Brasil (Foto: André Nery/MEC)

    Comunidade – Para o cônsul-geral da França em São Paulo, Brieuc Pont, a Fundação Liceu Pasteur tem duas pátrias: a França e o Brasil. “Para nós, franceses que moramos no Brasil, esta escola representa a alma da nossa comunidade”, declarou. “Somos uma comunidade que investe no futuro do Brasil, pois geramos cerca de 500 mil empregos e colocamos a França como maior empregador estrangeiro aqui neste país. Isso mostra a altíssima compatibilidade cultural que existe entre franceses e brasileiros. O sistema de ensino francês no Brasil se integra neste país, com a vontade de participar da magnífica aventura que é a história brasileira.”

    Presente ao evento, o ministro de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações e presidente licenciado da Fundação Liceu Pasteur, Gilberto Kassab, reforçou que o evento promovido pela comunidade francesa visa oficializar a ampliação do ensino bilíngue francês e brasileiro na Fundação Liceu Pasteur. “Com o apoio de uma fundação composta por brasileiros e franceses, muito tempo atrás, se permitiu estreitar a relação dos dois países, se percebeu a importância do ensino integral entre os estudantes no mundo inteiro, e aqui no Brasil cresceu também a demanda pelo ensino bilíngue”, explicou Gilberto Kassab.

    Ensino - Desde o seu início, a instituição oferece a crianças, adolescentes e jovens a educação básica – da infantil ao ensino médio – em língua francesa. Nas décadas de 1950 e 1960, São Paulo recebeu muitas empresas originárias da França. E foi com a instalação de diversas famílias dessa nacionalidade que surgiu o projeto de ensino bilíngue. 

    A aprovação desse projeto permitiu a criação dos cursos Experimental Bilíngue e Complementar Especial em Língua Francesa – ambos estabelecidos na Casa Santos Dumont –, ao mesmo tempo em que abriu um caminho para que outras instituições fizessem o mesmo. Em novembro de 2011, o Conselho Estadual de Educação de São Paulo aprovou novo regimento e oficializou a criação da Unidade Vergueiro do Liceu Pasteur, jurisdicionada à Diretoria de Ensino Centro-Sul.

    Graças a uma convenção firmada entre a Fundação Liceu Pasteur e a Agência para o Ensino Francês no Exterior (Aefe), do governo da França, a Unidade Vergueiro faz parte de uma rede de centenas de escolas espalhadas pelo mundo, que prepara seus alunos para o Baccalauréat, o exame de qualificação francês para o ingresso no ensino superior, ao mesmo tempo que cumpre o programa brasileiro.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O ministro da Educação, Mendonça Filho, entregou ao ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, a medalha da Ordem Nacional do Mérito Educativo, em cerimônia realizada nesta quarta-feira, 28, no gabinete ministerial. A honraria existe desde 1955 e tem por finalidade agraciar personalidades, nacionais ou estrangeiras, que tenham colaborado de maneira excepcional para o desenvolvimento da educação brasileira.

     “Fico muito orgulhoso, não só pelo valor desse diploma, que eu sei que é muito valorizado e tem uma carga de significado muito forte, mas também por receber das mãos do ministro Mendonça Filho est homenagem”, disse o ministro Aloysio Nunes.

    Mendonça Filho é o presidente do Conselho da Ordem Nacional do Mérito Educativo, também integrado pelos presidentes do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e do Conselho Nacional de Educação (CNE) – todos órgãos vinculados ao MEC.

    No início deste mês, em cerimônia realizada no Palácio do Planalto, Mendonça Filho foi o chanceler da entrega da mesma condecoração a 110 colaboradores da educação no Brasil. As medalhas possuem cinco graus: grã-cruz, grande oficial, comendador, oficial e cavaleiro. A Ordem compreende um quadro efetivo e outro especial, sendo o primeiro destinado às personalidades nacionais e o segundo às estrangeiras. Todas são confeccionadas por meio de decreto do presidente da República, mediante proposta do ministro da Educação, após parecer favorável do Conselho da Ordem, conforme Decreto nº 4.797, de 2003, modificador do Decreto nº 38.162 de 1955, que criou a condecoração.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O ministro Paim discursa durante solenidade na UFRGS (Foto: Divulgação)O ministro da Educação, Henrique Paim, recebeu a láurea do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), a maior condecoração oferecida pela instituição, destinada a distinguir personalidades que tenham prestado serviços relevantes à educação, às ciências da saúde ou à comunidade em geral. A homenagem aconteceu na última sexta-feira, 28, na capital gaúcha.

    “O hospital serviu de inspiração para a criação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh)”, observou Paim. “O modelo de gestão do HCPA tem uma governança inovadora, com profissionalismo e competência, sem igual no país. Existe um compromisso muito firme no HCPA com o ensino e a pesquisa.”

    O ministro também participou da cerimônia de comemoração aos 80 anos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFGRS). Paim falou da expansão recente das instituições federais de ensino, que tem na UFRGS um exemplo bem sucedido. Para o ministro, nos próximos anos “a UFRGS deve seguir o caminho para se tornar uma universidade de classe mundial e ampliar a integração com o mundo produtivo”.

    O ministro também visitou a exposição das obras da Pinacoteca Barão de Santo Ângelo, do Instituto de Artes da UFRGS. Depois participou da solenidade de inauguração do Instituto Tecnológico em Alimentos para a Saúde e do Instituto Tecnológico em Desempenho e Construção Civil, ambos da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos).

    Assessoria de Comunicação Social

    Republicada com alteração de informações

  • Ministro recebe título de Professor Honoris na Universidade Federal de Lavras. Foto: Helder Tobias / Ascom UflaLavras (MG) – O ministro da Educação, Fernando Haddad, recebeu nesta segunda-feira, 30, o título de Professor Honoris causa da Universidade Federal de Lavras (UFLA), durante as comemorações do 102º aniversário da instituição mineira. Aconteceram vários eventos, incluindo homenagens a servidores aposentados e a ex-alunos.

    Esse título é uma honraria atribuída pelo Conselho Universitário e Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFLA, e distingue personalidades que tenham contribuído para a educação, ciência e cultura de maneira geral e, especificamente, para a instituição. É concedido somente a professores ou cientistas ilustres não pertencentes à UFLA, mas que a ela tenham prestado relevantes serviços.

    As festividades foram abertas às 15h, no Salão de Convenções, com uma sessão solene dos Conselhos Superiores, quando foi outorgado o título. Durante a solenidade, foram apresentados vários projetos estruturantes e obras iniciadas e concluídas na atual gestão da universidade.

    As comemorações continuam nesta terça-feira, 31, com uma missa em Ação de Graças na Capela Ecumênica da universidade, e um seminário sobre o futuro do esporte na UFLA, com a participação de professores, técnicos administrativos e estudantes da universidade. Nos próximos dias haverá homenagens aos servidores e aos ex-alunos.

    Assessoria de Comunicação Social da UFLA

  • O ministro da Educação, Rossieli Soares, foi condecorado, nesta quarta-feira, 20, com a medalha da Ordem de Rio Branco, no grau Grã-Cruz, pelo ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes. A cerimônia de diplomação e entrega da comenda, a mais elevada honraria concedida pelo Ministério das Relações Exteriores, ocorreu no gabinete oficial do Palácio do Itamaraty.

    “É uma grande honra receber a medalha que traduz a importância dessa relação entre educação e relações internacionais, que são comandadas pelo Itamaraty, mas são estratégicas para o Brasil”, disse Rossieli. “Quando falamos disso, nos referimos a pesquisas avançadas, ensino nas universidades, recebendo e enviando alunos pelo mundo. Então, esta relação é muito umbilical, pois os temas internacionais também se dão pelo processo educacional.”  

    O ministro Aloysio Nunes justificou a homenagem ressaltando os serviços prestados pelo comandante do Ministério da Educação na educação brasileira, como a continuidade dos trabalhos para a reforma do ensino médio, os hospitais escola geridos pelo MEC e os institutos federais. Ele destacou, ainda, a relação de proximidade entre as duas pastas e os projetos para o avanço da educação brasileira, como os elaborados com a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

    O ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, lembrou que Rossieli tem uma vida profissional dedicada à missão de educar (Foto: André Nery/MEC)

    “O ministro é um educador importante, com uma vida profissional dedicada a essa missão. Está terminando agora uma série de projetos muito relevantes para dar sequência a todo trabalho que vem sendo feito pelo Governo Federal. Essa Ordem do Rio Branco tem exatamente essa finalidade, sendo instituída para homenagear pessoas que, pela sua atividade e biografia, contribuem para o desenvolvimento do Brasil”, disse.

    Homenagem – A Ordem de Rio Branco foi instituída pelo Decreto nº 51.697, de 5 de fevereiro de 1963, com o objetivo de, ao distinguir serviços meritórios e virtudes cívicas, estimular a prática de ações e feitos dignos de honrosa menção. A honraria, assim intitulada em homenagem ao patrono da diplomacia brasileira, o Barão do Rio Branco, consta de cinco graus: Grã-Cruz, Grande Oficial, Comendador, Oficial e Cavaleiro, além de uma Medalha anexa à Ordem. É a mais alta condecoração da diplomacia brasileira e homenageia pessoas físicas, jurídicas, corporações militares, instituições civis nacionais ou estrangeiras pelos seus serviços e méritos excepcionais.

    20/06/2018 Aloysio Nunes - Ministro/MRE - Entrega da Medalha e diplomação de Grã-Cruz da Ordem de Rio Branco ao Ministro Rossieli Soares

    Assessoria de Comunicação Social

  • Muito mais do que ensinar sobre o relevo, a vegetação e o clima, o professor de geografia mostra aos alunos os impactos da ocupação da terra pelo homem e a sua interação com o ambiente onde vive. Para prestigiar o profissional responsável pela disciplina, é comemorado nesta terça-feira, 26, o Dia do Professor de Geografia. A data faz referência à publicação da Lei nº 6.664, de 1979, que estabelece as profissões de geógrafo e de professor de geografia no Brasil.

    Docente há quatro anos, a mestra Ana Clara Gonçalves Dourado, 30 anos, explica a importância da matéria no cotidiano. “Eu vejo a geografia em tudo – nas relações interpessoais, nas dinâmicas das cidades, na utilização dos minerais após a transformação. Quando temos essa percepção, você se torna um cidadão mais ativo e crítico de suas ações. Entende os processos existentes no espaço, na relação entre o homem e o meio, podendo se tornar um agente transformador da sociedade”, afirma.

    Para ela, os desafios do professor de geografia vão além de ensinar o conteúdo. “Quando se trabalha com pessoas e para pessoas, as dinâmicas e os desafios são maiores do que o próprio ensino. Trabalhamos tentando diminuir a vulnerabilidade dos nossos jovens; atuamos para que eles acreditem em seus sonhos; exercemos a profissão para que eles se conheçam e descubram, enquanto cidadãos, que podem melhorar a nossa sociedade e que estamos todos – professores e estudantes – aprendendo juntos”, ressalta.

    Tecnologia – E dentro dessa construção, não podem ficar de fora as transformações impulsionadas pelas novas tecnologias. “Essas mudanças estão em processo. O fato de os smartphones estarem mais acessíveis faz com que possamos usar algumas ferramentas durante as aulas, como a bússola, aplicativos de mapas, altitude e temperatura local e GPS. As novas tecnologias mudam a forma das pessoas se relacionarem e mudam também a forma de ensino-aprendizagem”, pontua a professora.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O educador e filósofo pernambucano Paulo Freire (1921-1997) passa a ser reconhecido como patrono da educação brasileira. É o que estabelece a Lei nº 12.612, do dia 13 último. Freire dedicou grande parte de sua vida à alfabetização e à educação da população pobre.

    Oriundo de uma família de classe média, Freire conviveu com a pobreza e a fome na infância, durante a depressão de 1929. A experiência o ajudou a pensar nos pobres e o levou, mais tarde, a elaborar seu revolucionário método de ensino. Em 1943, chegou à Faculdade de Direito da Universidade de Recife, hoje Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Durante o curso, teve contato com conteúdos de filosofia da educação. Ao optar por lecionar língua portuguesa, deixou de lado a profissão de advogado. Em 1946, assumiu a direção do Departamento de Educação e Cultura do Serviço Social de Pernambuco, onde passou a trabalhar com pobres analfabetos.

    Em 1961, como diretor do Departamento de Extensões Culturais da Universidade de Recife, montou uma equipe para alfabetizar 300 cortadores de cana em 45 dias. As experiências bem-sucedidas com alfabetização foram reconhecidas em 1964 pelo governo de João Goulart, que aprovou a multiplicação das experiências no Plano Nacional de Alfabetização. No entanto, poucos meses após a implantação, o plano foi vetado pelos militares, que assumiram o governo. Freire foi preso e expulso do país. Em 16 anos de exílio, passou por Chile, Suíça, Estados Unidos e Inglaterra e difundiu sua metodologia de ensino em países africanos de colonização portuguesa, como Guiné-Bissau e Cabo Verde.

    Em sua obra mais conhecida, A Pedagogia do Oprimido, o educador propõe um novo modelo de ensino, com uma dinâmica menos vertical entre professores e alunos e a sociedade na qual se inserem. O livro foi traduzido em mais de 40 idiomas.

    Visão— Para a diretora de currículos e educação integral do Ministério da Educação, Jaqueline Moll, o Brasil presta uma homenagem a Paulo Freire por sua obra pela educação brasileira. “Paulo Freire é a figura de maior destaque na educação brasileira contemporânea, pelo olhar novo que ele constrói sobre o processo educativo”, afirma. “Ele tem ajudado muitos países no mundo a repensar a visão vertical que temos nas salas de aula, de um professor que sabe tudo e do estudante que é uma tábula rasa e nada sabe.”

    “Uma homenagem mais que justa”, comemora Leocádia Inês Schoeffen, secretária municipal de Educação de São Leopoldo (RS), cidade a 50 km de Porto Alegre. Todas as 35 escolas públicas do município já aderiram ao Programa Mais Educação, que amplia a jornada diária para o mínimo de sete horas. “O Mais Educação, do ponto de vista da educação popular, não é restrito ao ambiente escolar, mas articula-se com a comunidade. Assim, há afinidade grande desse programa com o que o Paulo Freire defendia, que é fazer a leitura do mundo e a inserção do educando no seu meio, capacitando-o para que seja agente do seu momento histórico”, diz.

    Reconhecido internacionalmente, Paulo Freire recebeu inúmeros títulos e importantes premiações. No portal Domínio Público, do MEC, pode-se baixar gratuitamente o livro Paulo Freire, de Celso de Rui Beisiegel, uma coletânea de análises de seus textos mais importantes.  

    A Lei nº 12.612, de 13 de abril de 2012 foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 16, Seção 1 página 1.

    Diego Rocha

    Ouça os comentários da diretora de currículos e educação integral do MEC, Jaqueline Moll, sobre o educador Paulo Freire
Fim do conteúdo da página