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  • Em 2009, os inscritos no novo Enem realizarão a prova em dois dias: 3 e 4 de outubro, sábado e domingo, a partir das 13h (horário de Brasília). Ainda assim, os participantes cujas religiões guardam o sábado não precisam se preocupar – nesses casos, os inscritos deverão comparecer aos locais de prova junto com os demais, mas poderão aguardar em local próprio e só começar a responder aos cadernos de questões após o pôr do sol.


    Para um melhor atendimento e operacionalização do processo, pede-se que os guardadores de sábado informem sua condição no sistema de inscrições do Enem 2009. Ao preencher a ficha eletrônica, basta que o participante declare que necessita de atendimento especial. Os sabatistas que já se inscreveram e não prestaram essa informação podem fazê-lo no sistema de acompanhamento até o dia 17 de julho, final das inscrições.


    Os portões serão abertos às 12h e fechados às 12h55, no horário de Brasília, para todos os inscritos. Apesar de começarem a responder as provas em horário diferenciado, os participantes sabatistas também terão 4h30 para responder ao caderno da Prova I, com questões das áreas de ciências da natureza e suas tecnologias e ciências humanas e suas tecnologias.


    As inscrições para o Enem 2009 ficam abertas até o dia 17 de julho, somente pela internet, na página eletrônica do exame.

    Assessoria de Imprensa do Inep

  • A Associação Brasileira de Reitores das Universidades Estaduais e Municipais (Abruem) participará do comitê de governança do novo Enem. A decisão foi tomada durante reunião nesta terça-feira, 28, em Brasília, entre membros da entidade, o ministro da Educação, Fernando Haddad, e o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Reynaldo Fernandes.


    Com isso, o comitê reunirá reitores de todas as instituições de educação superior públicas – federais, estaduais e municipais – além de secretários de educação. O órgão terá, entre suas responsabilidades, discutir e acompanhar a elaboração do novo Enem e seu impacto no currículo do ensino médio.


    Os reitores de instituições estaduais e municipais vieram ao Ministério da Educação conhecer o novo modelo. Todos concordaram com os princípios da proposta do ministério, que prevê um processo de seleção capaz de orientar o currículo do ensino médio, a partir de um exame que tem como objetivo avaliar a capacidade de compreensão e de resolução de problemas pelo aluno e o uso criativo do conhecimento.


    Para o ministro, mais importante que definir a maneira de utilização do novo exame e o prazo para isso é criar um círculo virtuoso de discussão, que torne a passagem da educação básica para a educação superior menos traumática e estressante para o aluno, além de privilegiar a capacidade analítica do estudante. “A participação de todas as instituições públicas nesse processo daria um padrão de referência à educação básica muito significativo”, avaliou Haddad.


    O ministro sugeriu um prazo de três anos para que as instituições implementem a medida de maneira “tranqüila, segura e com objetivos comuns”. “Se a nota do novo Enem for considerada para o ingresso sob qualquer das formas propostas, será um grande salto de qualidade”, afirmou.


    As instituições podem optar entre quatro alternativas, ou ainda usá-las de forma combinada. O novo Enem poderá ser usado como única fase; como primeira fase; como parcela da nota do vestibular; ou para preencher as vagas remanescentes do vestibular.


    A maioria dos reitores demonstrou interesse em adotar uma das formas já neste ano. Na reunião, ficou definido também que as instituições discutirão a proposta com suas comunidades acadêmicas e que a Abruem escolherá os seus membros de composição do comitê de governança nos próximos 30 dias. A Abruem representa 32 instituições estaduais e municipais de educação superior. 

    Maria Clara Machado

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  • Os representantes do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) no comitê de governança do novo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) aprovaram o princípio da universalização da prova a ser adotada. O exame pode servir também para o estudante que fez o ensino médio na modalidade educação de jovens e adultos obter o certificado de conclusão. A proposta foi apresentada na quinta-feira, dia 14, pela presidente do Consed, Maria Auxiliadora Seabra, ao ministro da Educação, Fernando Haddad.

    O Ministério da Educação vai fazer um estudo de logística para garantir o acesso de todos os estudantes aos locais de prova em todo o território nacional. Segundo o ministro, ao contrário da Prova Brasil, que é aplicada em sala de aula nas turmas regulares — também será realizada este ano —, o novo Enem terá datas e locais específicos. “Mais do que a aferição do conhecimento do aluno, a prova pode representar o acesso dele à universidade, o que exige cuidados maiores com a segurança”, explicou.

    O Consed entende que o novo formato da prova permitirá a reestruturação do ensino médio e que, com isso, o currículo dessa etapa do ensino passará a orientar os processos seletivos de acesso à educação superior, não o contrário, como ocorre hoje.

    Assessoria de Comunicação Social
  •  O novo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) será universalizado no ano que vem. Ou seja, todos os estudantes da rede pública serão obrigados a fazer a nova prova. O exame pode servir também para o estudante que fez o ensino médio na modalidade educação de jovens e adultos obter o certificado de conclusão. A proposta foi apresentada na manhã desta quinta-feira, dia 14, pela presidente do Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed), Maria Auxiliadora Seabra, ao ministro da Educação, Fernando Haddad.

    Ao acatar a proposta, Haddad pediu um estudo de logística para garantir o acesso de todos os estudantes aos locais de prova em todo o território nacional. Segundo o ministro, ao contrário da Prova Brasil, que é aplicada em sala de aula nas turmas regulares — também será realizada este ano —, o novo Enem terá datas e locais específicos. “Mais do que a aferição do conhecimento do aluno, a prova pode representar o acesso dele à universidade, o que exige cuidados maiores com a segurança”, explicou.

    O Consed entende que o novo formato da prova permitirá a reestruturação do ensino médio e que, com isso, o currículo dessa etapa do ensino passará a orientar os processos seletivos de acesso à educação superior, não o contrário, como ocorre hoje.

    Para Maria Auxiliadora, o novo formato do exame provoca debates nos estados e a aproximação entre os secretários de educação e reitores.

    Assessoria de Comunicação Social


    Ouça
    trecho da fala do ministro na reunião do Consed

    Republicada com acréscimo de informações.

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  • O Fórum dos Coordenadores Estaduais do Ensino Médio e a Secretaria da Educação Básica do Ministério da Educação discutem, na próxima semana, o novo Enem e mudanças no currículo do ensino médio. A reunião será em Brasília, nos dias 26 e 27.

    No encontro com os integrantes do fórum, explica Maria Eveline Villar Queiroz, coordenadora-geral do ensino médio, o MEC vai apresentar o Ensino Médio Inovador, que é um programa de apoio técnico e financeiro oferecido às redes estaduais que desejam melhorar a qualidade do ensino. Para receber o apoio, diz a coordenadora, o estado precisa aderir e apresentar um projeto.

    Entre as inovações que o Ministério da Educação sugere estão a ampliação da carga horária dos três anos do ensino médio para três mil horas (hoje são 2.400 horas); a leitura como elemento central e básico em todas as disciplinas; estudo da teoria aplicada à prática; fomento às atividades culturais; professor com dedicação exclusiva.

    Colocar a leitura no centro do currículo, segundo Maria Eveline, tem o objetivo de preparar o cidadão para ter êxito tanto nos estudos como na vida. Às vezes, a dificuldade do estudante não está no conteúdo da disciplina, mas na forma de ler e de interpretar os códigos, diz a coordenadora. “A leitura dá autonomia no aprendizado, na escola, na universidade e no mundo do trabalho.” O programa também quer oferecer uma escola mais atrativa para o aluno e, assim, reduzir os índices de abandono.

    O diretor de avaliação da educação básica do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Heliton Ribeiro Tavares, vai apresentar o novo Exame Nacional do Ensino Médio, proposto pelo MEC. Os modelos de provas, o número de questões, a segurança da aplicação, o calendário. No mesmo encontro, o fórum vai saber do andamento do debate sobre a revisão das diretrizes curriculares do ensino médio. Esse tema será abordado pelos consultores Antônio Flávio Barbosa, da PUC-RJ, e Alfredo Veiga Neto, da UFRGS.

    Estatísticas – Dados do documento sobre o programa Ensino Médio Inovador, extraídos da Pesquisa Nacional de Amostragem de Domicílio (Pnad 2006), indicam que dos 10,4 milhões de brasileiros de 15 a 17 anos, mais de 50% não estavam matriculados no ensino médio naquele ano. A mesma Pnad revela que o acesso ao ensino médio é desigual entre grupos da população: apenas 24% de jovens na faixa etária de 15 a 17 anos, dos 20% mais pobres, estão no ensino médio, enquanto que entre os ricos o índice é de 76,3%.

    Quando o ensino médio é analisado por região, a Pnad também retrata desigualdades. No Sudeste, 73,3% dos jovens na faixa de 15 a 17 anos estão no ensino médio, mas no Nordeste, esse índice cai para 33,1%. A Secretaria da Educação Básica também buscou na pesquisa Juventude e Políticas Sociais no Brasil, realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em 2005, dados para traçar outro quadro que oferece aos integrantes do fórum: naquele ano, 34% dos jovens de 15 a 17 anos ainda estavam no ensino fundamental; 17% dos jovens nessa faixa etária não estudavam; e na faixa de 18 a 24 anos, 66% não estudavam. Os motivos da evasão, diz a pesquisa, se concentram em duas situações: 42,2% dos homens deixam a escola para trabalhar, e 21,1% das mulheres, por causa de gravidez.

    Ionice Lorenzoni

    * Republicada com correção
    de informações
  • Os institutos federais oferecem cinco mil vagas em cursos superiores de tecnologia nas mais variadas áreas e três mil para licenciaturas (Foto: João Bittar)O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) será adotado como forma de seleção de estudantes por 18 institutos federais de educação, ciência e tecnologia, como prova única ou simultaneamente ao vestibular tradicional. Os estudantes poderão escolher entre licenciaturas e cursos superiores de tecnologia. Há vagas em todas as regiões do país.


    Os institutos oferecem aproximadamente cinco mil vagas em cursos superiores de tecnologia nas mais variadas áreas e cerca de três mil para licenciaturas. Em especial, formação de professores de química, física, biologia e matemática — os institutos têm a prerrogativa legal de reservar 20% das vagas à oferta desses quatro cursos.


    A Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica conta hoje com 222 escolas em funcionamento. Chegará a 354 até 2010. “O novo Enem permitirá economia de tempo, de força de trabalho e de recursos materiais e financeiros, além de ampliar e melhorar o acesso a cada instituição em âmbito nacional”, diz nota aprovada pelo conselho dos dirigentes da rede, encaminhada ao Ministério da Educação.


    Os cursos superiores de tecnologia, de menor duração e voltados especificamente para o mercado de trabalho, têm crescido tanto nas instituições públicas quanto nas particulares. De acordo com o Censo da Educação Superior, divulgado em fevereiro, o número de alunos que ingressaram em cursos da área aumentou 390% entre 2002 e 2007 — de 38.386 para 188.347 estudantes. É o maior crescimento registrado nas matrículas em cursos superiores. O número de cursos tecnológicos e de matrículas nessa modalidade de ensino teve crescimento superior ao das graduações presenciais.


    Para o secretário de educação profissional e tecnológica do MEC, Eliezer Pacheco, há uma mudança de perspectiva em andamento. “O país parece ter entendido o papel do ensino técnico e profissionalizante para o desenvolvimento. O novo Enem será fundamental para as licenciaturas e para os cursos de tecnologia”, disse.

    Assessoria de Imprensa da Setec

    Confira as notícias sobre os Institutos Federais

  • Rio de Janeiro 15/04/09 - Em entrevista ao canal Globo News, o ministro da Educação, Fernando Haddad, falou sobre soluções para combater a evasão escolar, principalmente no ensino médio. Na visão do ministro, é necessária uma revitalização desse nível educacional, que já começou – com a reforma do Sistema S e a expansão da rede federal. Segundo Haddad, outro passo importante para a melhoria do ensino médio é a formulação do novo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) que pretende substituir o vestibular tradicional.



  • Estudantes de escolas públicas e particulares que concluem o ensino médio este ano podem se inscrever a partir de 15 de junho, pela internet, para fazer as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A Portaria nº 109, com os detalhes da inscrição e da realização das provas, está publicada na edição desta quinta-feira, dia 28, do Diário Oficial da União. O período de inscrições vai se estender até 17 de julho.  As provas serão aplicadas nos dias 3 e 4 de outubro, às 13h (horário de Brasília). A participação no exame não é obrigatória.


    A partir deste ano, o Enem passa a ser aceito por várias universidades federais como alternativa ao vestibular no critério de seleção de estudantes. O exame é composto de quatro provas, com 45 questões objetivas de múltipla escolha que vão medir o conhecimento dos alunos nas áreas de linguagens, códigos e redação; matemática; ciências humanas e ciências da natureza e suas tecnologias. A relação dos municípios nos quais serão realizadas as provas está no Anexo I do Diário Oficial.


    Também podem fazer o exame os estudantes que tiverem concluído o ensino médio em anos anteriores, mas todos os candidatos devem ter, no mínimo, 18 anos completos na data da primeira prova. Alunos de escolas públicas não pagam a taxa de inscrição, de R$ 35.


    As instituições de educação superior que quiserem usar os resultados individuais do Enem como critério de seleção precisam encaminhar pedido formal ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), a partir de dezembro.


    Os estudantes devem fazer a inscrição na página eletrônica do exame.

    Assessoria de Comunicação Social



  • Matriz de habilidades do Enem já está disponível para estudantes (Foto: Júlio César Paes)Já está disponível para consulta a matriz de habilidades do novo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O documento, que é um guia para orientar a elaboração dos itens da prova, foi aprovado na manhã desta quinta-feira, 14, pelo Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed). Os reitores das universidades federais também já deram o aval para a utilização do instrumento.

    A matriz está organizada nas quatro áreas que comporão o exame: linguagem, ciências da natureza, ciências humanas e matemática. Assim, a nova prova do Enem, que será aplicada em outubro, cobrará os mesmos conteúdos pedidos pelos atuais vestibulares, mas o formato da prova será diferente. Agora, os estudantes terão de usar mais a capacidade de raciocínio e compreensão do que de memorização. A expectativa é de que a nova concepção do Enem ajude a reestruturar o currículo do ensino médio.

    Com a matriz definida, o Comitê de Governança do novo Enem, representado pelo MEC, reitores de universidades e secretários estaduais de educação poderão aprimorar as edições seguintes da avaliação. Para isso, serão criadas comissões temáticas, compostas por especialistas de cada área do conhecimento, que vão analisar o conteúdo a ser cobrado nas próximas edições.

    Letícia Tancredi

    Veja a matriz de habilidades do novo Enem.

    Saiba mais sobre o novo Enem
  • Os membros da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e o ministro da Educação, Fernando Haddad, definiram nesta sexta-feira, 17, quatro formas de adesão das instituições ao novo Enem. A proposta originaldo Ministério da Educação, encaminhada na semana passada à Andifes, previa duas formas de participação das universidades ao modelo seletivo unificado, em substituição aos atuais vestibulares.


    “Foram definidas possibilidades mais flexíveis de participação, com respeito às tradições de cada instituição”, disse o ministro. Cada uma das 55 universidades federais poderá escolher de que maneira utilizará o novo Enem em seu processo seletivo. Há quatro possibilidades: o Enem como fase única; como primeira fase; como fase única para as vagas ociosas, após o vestibular; ou combinado ao atual vestibular da instituição. Neste último caso, a universidade definirá o percentual da nota do Enem a ser utilizado para a construção de uma média junto com a nota da prova do vestibular.


    MEC e reitores definem quatro formas de adesão ao novo Enem (Foto: Júlio César Paes)Originalmente, o MEC havia apresentado a possibilidade de as instituições utilizarem o Enem como fase única ou como primeira fase de seus processos seletivos. “O que queremos é a participação de todas a alguma das quatro formas, para começar a reestruturar o currículo do ensino médio”, disse Haddad. Qualquer forma de adesão, na visão do ministro, impactará positivamente na reformulação do ensino médio, a fim de despertar a capacidade de raciocínio crítico e analítico dos jovens.


    As instituições poderão mudar a forma de adesão ao novo Enem de um ano para o outro ou usar o modelo de maneira variada por curso. Por exemplo, a mesma universidade poderá usar o Enem como fase única para a oferta de vagas de ingresso à maioria dos cursos e como primeira fase para cursos que exijam provas de aptidão.


    “Percebo claramente o desejo das universidades em participar do processo”, disse o presidente da Andifes, reitor Amaro Lins (UFPE). De acordo com o ministro, nas próximas semanas, o MEC responderá a todas as dúvidas dos reitores sobre detalhes do novo modelo.


    Além da definição das formas de adesão ao novo modelo de ingresso nas universidades, também foi instalado o comitê de governança do novo Enem. “Será um comitê misto com a participação de reitores e de secretários estaduais que tenham ligação com o ensino médio em seus estados”, explicou Haddad. O comitê será responsável por acompanhar a elaboração da prova e seu impacto no currículo do ensino médio.

    Maria Clara Machado
    Reportagem TVMEC: Rodrigo Lins





    Confira a reportagem da TV MEC
    Ouça a entrevista do ministro Fernando Haddad.
  • Para falar sobre a proposta de um novo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para substituir os vestibulares das universidades, o ministro da Educação, Fernando Haddad, concedeu nesta quinta-feira, 26, entrevistas à Rádio Bandeirantes e à Rádio Jovem Pan.

    Haddad defende um vestibular nacional, assim como acontece em países como Estados Unidos e França. Nesses países, segundo o ministro, os exames nacionais orientam o ensino médio, ajudam na organização curricular, ao mesmo tempo que estimulam o desenvolvimento de capacidade analítica e raciocínio e evitam a necessidade de decorar fórmulas ou informações.

    O ministro destacou que o ensino fundamental no Brasil vem crescendo, enquanto o ensino médio continua estagnado. Uma das razões, de acordo com Haddad, é o fato de que o currículo do ensino médio está organizado a partir das provas de vestibular, e não a partir de uma forma interessante e atraente de formular questões para os candidatos.

    O novo Enem será elaborado por disciplinas como, por exemplo, matemática, humanidades, ciências, leitura e compreensão de texto, inclusive em língua estrangeira. Haddad explica que a forma de perguntar será a mesma do Enem, combinada com a abrangência de conteúdo do tradicional vestibular.

    O novo exame também vai facilitar a vida do estudante brasileiro. Ele não vai precisar fazer várias provas. Se a proposta for aprovada pelas universidades federais, o novo exame será aplicado ainda este ano, para ingresso em 2010. As universidades particulares também poderão aderir ao programa.

    Ellen Santana

    Ouça trechos do áudio da entrevista veiculada na Jovem Pan.

    Saiba mais sobre o novo Enem
  • O ministro da Educação, Fernando Haddad, participou nesta terça-feira, dia 28, da reunião do Conselho Pleno da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes). Ao falar das mudanças no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), propostas pelo Ministério da Educação para mudar o formato do vestibular, o ministro considerou legítima a preocupação com a questão regional. Observou, porém, que ela não deve ficar acima dos debates sobre a reestruturação dos currículos do ensino médio, a racionalização do processo de transição da escola para a universidade e a democratização do acesso à educação superior.


    Haddad falou sobre o novo Enem na reunião com os reitores : 'Não podemos obrigar as universidades a adotar um vestibular unificado, mas o modelo proposto é muito flexível' (Foto: Wanderley Pessoa)“A mobilidade dos estudantes pelo país, com a nova proposta de vestibular, é desejável, mas sabemos que será a exceção, não a regra” destacou Haddad. “Não podemos colocar uma camisa de força no sistema e obrigar as universidades a adotar um vestibular unificado, mas o modelo proposto é muito flexível, com quatro possibilidades largas o suficiente para que as instituições possam aderir a pelo menos uma delas.”


    Além disso, segundo o ministro, a questão da regionalização só afeta um dos formatos propostos para a utilização do Enem como seleção — alusão ao modelo que usa o sistema de seleção unificada.


    Haddad anunciou recentemente as formas possíveis de utilização do novo Enem como ferramenta de ingresso na educação superior:

    • Como fase única, com o sistema de seleção unificada, informatizado e on-line. O aluno pode simular inscrições em até cinco universidades ou cursos
    • Como primeira fase
    • Como fase única para as vagas remanescentes do vestibular
    • Combinado com o vestibular da instituição.


    Neste último caso, a universidade definirá o percentual da nota do Enem a ser utilizado para a construção de uma média com a nota do vestibular.

    O ministro enfatizou a vantagem de as instituições aderirem ao terceiro formato proposto, que acabaria com as vagas remanescentes. “Foge à razoabilidade não aderir a esse modelo e assim deixar vagas ociosas na universidade”, disse. “Ocupada ou não, o dinheiro daquela vaga está sendo investido pelo Estado naquela universidade.” Segundo ele, é alto o custo de fazer um processo seletivo só para preencher as vagas remanescentes.


    Ensino médio — Na reunião, o ministro deixou ainda um pedido aos reitores. “É preciso sacramentar um rumo para nossas ações dentro do debate das mudanças no vestibular, levando em conta todas as questões — quando participar, qual o modelo, se a universidade pode estudar a mudança de formato para o ano que vem”, destacou. “Mas a preocupação deve ser, principalmente, com o ensino médio.”


    Ao comparar o exame e a Prova Brasil, o ministro observou que o vestibular, hoje, não tem uma base comum. “A partir da criação de um exame instigante, interessante e envolvente, queremos causar, no ensino médio, o impacto que teve a Prova Brasil na organização do trabalho em sala de aula”, disse. “Queiramos ou não, o rito de passagem entre o ensino médio e a educação superior é pautado pelo vestibular tradicional. Se tivermos uma matriz de referência para nortear a reforma do currículo do ensino médio, isso vai facilitar enormemente o trabalho das secretarias estaduais de educação.”


    Haddad disse esperar que reitores e secretários estaduais montem essa matriz de referência e promovam a reformulação no Enem voltada para tal fim.

    Luciana Yonekawa

    Ouça a entrevista do ministro Fernando Haddad

    *Republicada com correção de informação

    Saiba mais sobre o novo Enem

  • 28/05/2009 - 13:08 - Estudantes de todo o país farão as provas em 3 e 4 outubro

    21/05/ 2009 - 16:59 - Encontro discute novo Enem e mudanças no currículo

    18/05/2009 - 15:58 - Universidade da Amazônia vai adotar o Enem para ingresso 

    15/05/2009 - 12:05 - Consed e MEC discutem universalização do Enem

    14/05/2009 - 15:16 - Matriz de habilidades do Enem está disponível para consulta

    13/05/2009 - 20:27 - Comitê do novo Enem aprova matriz de habilidades para prova de outubro

    08/05/2009 - 17:24 - Universidades devem definir até fim de maio se adotam o novo Enem

    06/05/2009 - 16:07 - Federal Fluminense aprova novo Enem como vestibular

    29/04/2009 - 15:28 - Desempenho de escolas estaduais é prejudicado por baixo investimento

    28/04/2009 - 19:37 - Comitê do novo Enem contará com instituições estaduais

    28/04/2009 - 13:26 - Ministro faz apelo a reitores sobre adesão ao novo Enem

    27/04/2009 - 16:37 - Universidades devem definir opção por novo Enem até dia 8

    27/04/2009 - 12:46 - Universidade tecnológica vai adotar o novo Enem para acesso em 2010

    17/04/2009 - 14:51 - MEC e reitores definem quatro formas de adesão ao novo Enem

    09/04/2009 - 14:58 - Processo seletivo unificado deve começar em outubro

    02/04/2009 - 12:52 - Assistência à educação superior deve ser maior, diz Haddad

    26/03/2009 - 17:03 - Ministro explica em entrevista modelo proposto para exames

    25/03/2009 - 15:30 - Ministro propõe novo Enem como forma de acesso a universidades federais
  • O Ministério da Educação apresentou uma proposta de reformulação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e sua utilização como forma de seleção unificada nos processos seletivos das universidades públicas federais.

    A proposta tem como principais objetivos democratizar as oportunidades de acesso às vagas federais de ensino superior, possibilitar a mobilidade acadêmica e induzir a reestruturação dos currículos do ensino médio.

    As universidades possuem autonomia e poderão optar entre quatro possibilidades de utilização do novo exame como processo seletivo:

    • Como fase única, com o sistema de seleção unificada, informatizado e on-line;
    • Como primeira fase;
    • Combinado com o vestibular da instituição;
    • Como fase única para as vagas remanescentes do vestibular.


    Acesse a proposta apresentada à Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes)

    Matriz de Referência para o Enem 2009

    Nota de aprovação da Matriz de Referência - Representação da Andifes no Comitê de Governança

    Nota de aprovação da Matriz de Referência - Representação do Consed no Comitê de Governança

  • A proposta do Ministério da Educação de usar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como seleção dos estudantes que buscam vagas no ensino superior foi aceita pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). Na sexta-feira, dia 24, os 22 membros do Conselho Universitário aprovaram a proposta por unanimidade.

    Segundo o MEC, as universidades que aderirem ao novo modelo do Enem poderão aproveitar o resultado do exame como prova única ou de uma primeira fase. Poderão ainda combiná-lo com a nota do vestibular tradicional ou como forma de selecionar estudantes para vagas remanescentes.

    A UTFPR adotará o sistema de seleção unificado. Ou seja, passará a utilizar apenas a nota do Enem para selecionar seus alunos, em todos os seus cursos de graduação e em todos os campi. A medida entrará em vigor para o vestibular de verão 2010. O de inverno de 2009, cujas inscrições se iniciam nesta segunda-feira, dia 27, permanece sem alterações.

    Pelo sistema de seleção unificado, as instituições enviam a relação de seus cursos e o número de vagas oferecidas ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). As vagas seriam automaticamente preenchidas pelos estudantes com a nota de classificação do novo Enem.

    “O sistema de seleção unificado tende a trazer melhorias em diversos setores da sociedade. Os estudantes serão beneficiados, pois têm a possibilidade de escolher cinco cursos, na própria universidade ou em universidades diferentes, se for o caso”, afirmou o reitor da UTFPR, Carlos Eduardo Cantarelli. “Portanto, pode haver uma melhor distribuição de candidatos entre os cursos e, consequentemente, uma seleção mais competitiva.”

    Capacidade — A intenção do Ministério da Educação com o novo Enem é oferecer um sistema de avaliação que privilegie a capacidade crítica e analítica dos estudantes e eliminar os atuais modelos de vestibular, que valorizam sobremaneira a memorização de conteúdos do ensino médio. “O sistema unificado objetiva, igualmente, atuar no ensino médio e reestruturá-lo. As grandes distorções existentes hoje, como o excesso de conteúdo e um ensino voltado prioritariamente para a aprovação no vestibular devem diminuir”, destacou Cantarelli.

    De acordo com a proposta do MEC, a prova do novo Enem será realizada em dois dias. Com testes de múltipla escolha, serão avaliadas as áreas de linguagens; códigos e suas tecnologias (incluindo redação); ciências humanas e suas tecnologias; ciências da natureza e suas tecnologias e matemática e suas tecnologias.

    Ao se inscrever para a prova, o estudante terá o direito de optar por cinco cursos e instituições e, de acordo com a nota, simular a posição no curso pretendido, em comparação com as notas dos demais concorrentes. No sistema unificado, os pesos das provas podem ser diferentes, caso a instituição assim determine, para que seja selecionado o mais apto em determinada área.

    A proposta prevê a aplicação do novo Enem em 3 e 4 outubro e a divulgação das provas em 4 de dezembro. A divulgação do resultado final, com a correção das redações, foi sugerida para 8 de janeiro do próximo ano.

    Assessoria de Imprensa da Setec

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  • O ministro Fernando Haddad informou nesta sexta-feira, 8, que o MEC anuncia até o fim deste mês quais as universidades federais adotarão o novo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como critério de ingresso. As universidades que utilizarão o exame como fase única de seleção deverão se manifestar até o dia 20 de maio. Essa data foi estabelecida pelo Comitê de Governança. Vencido o prazo, será realizada uma reunião entre os reitores dessas universidades e o Comitê, para o aperfeiçoamento das regras do Sistema de Seleção Unificada.

    Na próxima quarta-feira, 13 de maio, pró-reitores de graduação e comissões de vestibular das universidades participarão de uma reunião no MEC, quando será apresentada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) a matriz de referência da prova do Novo Enem. Na ocasião, os dirigentes das instituições federais de ensino superior (Ifes) também conhecerão o Sistema de Seleção Unificada, que será utilizado para o gerenciamento das informações do processo.

    O Comitê de Governança do Novo Enem definiu o prazo de três anos para a consolidação do processo de seleção unificada. Nesse período, as instituições poderão compatibilizar o novo formato de seleção com as políticas afirmativas já adotadas pelas universidades e com outras modalidades de seleção, admitindo que parte das vagas seja destinada a programas de avaliação seriada e também casos em que seja necessária a aplicação de provas específicas.

    O Comitê também definiu que, durante o período de implementação do sistema, um grupo de pesquisa constituído pelo Inep monitorará a migração das Ifes para o novo processo seletivo. A proposta é avaliar as mudanças ocasionadas pelo novo método de ingresso dos alunos e, nos casos em que for necessário, propor adequações ao sistema.

    Assessoria de Comunicação Social

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  • As universidades federais têm prazo até 8 de maio para informar ao Ministério da Educação sua forma de participação no novo Enem. A informação foi divulgada nesta segunda-feira, 27, pela secretária de educação superior, Maria Paula Dallari Bucci, durante o seminário Acesso à universidade pública, gratuita e de qualidade, realizado pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), em Brasília.

    O Ministério prevê a aplicação do exame em todo o país no início de outubro. Para isso, espera que todas as instituições federais de ensino superior façam sua opção, caso participem do modelo, até o dia 8. A intenção é construir um mapa das universidades participantes para organizar a aplicação da prova.

    Proposto pelo ministério como forma de acesso ao ensino superior, em substituição aos atuais vestibulares, o novo Enem foi discutido com membros da Andifes e sua forma de utilização, reformulada. Atualmente, as universidades que decidirem usá-lo terão quatro possibilidades: o Enem como fase única; como primeira fase; como fase única para as vagas remanescentes do vestibular; ou combinado ao atual vestibular da instituição. Neste último caso, a universidade definirá o percentual da nota do Enem a ser utilizado para a construção de uma média junto com a nota da prova do vestibular.

    Cada uma das 55 universidades federais poderá escolher de que maneira utilizará o novo Enem em seu processo seletivo. As instituições poderão mudar a forma de utilização do exame de um ano para o outro ou optar por mais de um modo de participação, de acordo com o curso pretendido pelo candidato. Por exemplo, a mesma universidade poderá usar o Enem como única possibilidade de ingresso à maioria dos cursos e como primeira fase para cursos que exijam provas de aptidão.

    O seminário Acesso à universidade pública, gratuita e de qualidade reúne até terça-feira, 28, no Hotel Nacional, em Brasília, dirigentes universitários, pró-reitores de graduação e membros de comissões permanentes de vestibular.

    Maria Clara Machado

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