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  • Os pré-selecionados pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) têm até esta sexta-feira, dia 10, para comparecer à instituição na qual foram aprovados e comprovar as informações da ficha de inscrição. O estudante deve levar a documentação necessária para confirmar renda familiar de até R$ 450,00 por pessoa para a bolsa integral ou R$ 900,00 para a parcial. Outra exigência é ter estudado na rede pública ou em escola particular com bolsa integral.

    “Os candidatos que não confirmarem os dados no prazo perdem a bolsa”, alertou o diretor de modernização e programas da educação superior do MEC, Celso Carneiro Ribeiro.

    O ProUni ofereceu, no primeiro semestre deste ano, 91.609 bolsas de estudos em instituições particulares de ensino superior. Outras 40 mil bolsas, aproximadamente, estarão disponíveis no segundo semestre. O programa recebeu inscrições de 797.840 estudantes, número 130% maior do que em 2005. O número de instituições que participam do Universidade para Todos também cresceu — de 1.142 em 2005 para 1.232 este ano.

    Flavia Nery

  • Foto: Tereza SobreiraOs beneficiários do Programa Universidade para Todos (ProUni) que conseguiram bolsas no valor de 50% da mensalidade poderão financiar 25% da parte que estão pagando à instituição onde estudam. A Portaria nº 1.861/2005, publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 2, abre a estes alunos a possibilidade de obter o Financiamento Estudantil (Fies) para custear a metade da mensalidade. Segundo o ministro da Educação, Tarso Genro, o MEC além de criar o ProUni que viabiliza o acesso de milhares de alunos de baixa renda ao ensino superior, assegura a permanência do estudante reduzindo as possibilidades de evasão.

    Ao abrir o Fies para os bolsistas do ProUni, o MEC estima que cerca de 40 mil alunos poderão requerer o financiamento e reduzir em 25% os encargos das mensalidades. Dessa forma, se um bolsista, por exemplo, paga hoje uma mensalidade de R$ 300,00, obtendo o financiamento de 25%, ele passará a pagar R$ 150,00 por mês. Como o financiamento será retroativo ao início das aulas em 2005, o aluno que obtiver o Fies receberá abatimento nos próximos pagamentos.

    Prazos – A portaria assinada pelo ministro da Educação, Tarso Genro, estabelece prazos para a adesão das instituições de ensino superior (IES) que são parceiras do MEC no ProUni e para a inscrição dos alunos. O termo de adesão para as IES estará disponível nos endereços do Fies na internet a partir de 6 de junho e deve ser preenchido e enviado ao MEC, pela internet, até 17 de junho, e por via postal, até 18 de junho. As instituições ficam obrigadas a aderir ao Fies em todos os campi, unidades administrativas, cursos e turnos constantes da adesão efetuada ao ProUni e a oferecer contratos do Fies a todos os alunos beneficiários de bolsas parciais, no valor de 50% da mensalidade.

    A inscrição do aluno também terá dois momentos. Primeiro ele deve procurar a instituição onde está matriculado entre 20 de junho e 1º de julho para requerer o ingresso ao Fies e obter os documentos pedidos na portaria; depois, deve ir à Caixa Econômica Federal (CEF) para formalizar o contrato no período de 27 de junho a 22 de julho. Na CEF, o estudante deve levar os documentos descritos na portaria e até dois fiadores.

    Regras – O estudante que participa do Fies adianta a cada três meses uma parcela dos juros em valor fixo de R$ 50,00; começa a quitar sua dívida com a Caixa Econômica Federal após a conclusão do curso; tem até uma vez e meia da duração do curso para pagar o financiamento – se, por exemplo, o curso tem duração de quatro anos, terá até seis anos para quitar o empréstimo; os juros do financiamento são de 9% ao ano. As regras do Fies estão disponíveis no endereço eletrônico do MEC.

    Repórter: Ionice Lorenzoni

     

  • Foto: Cláudia MatosAraraquara (SP) — Ao encontrar-se com três bolsistas do Programa Universidade para Todos (ProUni), nesta quinta-feira, 26, em Araraquara (SP), o ministro Fernando Haddad, da Educação, disse:  “Vocês vão  mudar o perfil do mercado profissional brasileiro, porque vocês vêm de outra realidade”. Os jovens e o ministro participaram da palestra Educação Brasileira, Mitos e Desafios, no auditório do Centro Universitário de Araraquara (Uniara).

    Larissa Caroline Jordão, Lucimeire de Fátima Laurindo e Roberto Campos do Reis (foto) são, respectivamente, alunos de arquitetura, enfermagem e direito em universidades particulares da região. Eles contaram que não conseguiriam cursar uma universidade se não fosse pelo ProUni.

    Antes da fala do ministro, a secretária municipal de Educação de Araraquara, Clélia Mara, elogiou a atuação do Ministério da Educação. “Graças ao convênio entre o MEC e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC), temos uma escola no lugar onde se projetava um presídio”, disse Clélia. O prefeito da cidade, Edinho Silva, agradeceu a autorização do ministério para o funcionamento do curso de medicina, voltado para a saúde da família: “Antes, só 11% da população de Araraquara era atendida pelo programa Saúde da Família. Agora são 47%”, destacou. Ele explicou que, antes do curso de medicina, não havia médicos em número suficiente e que, agora, o número de médicos satisfaz o atendimento do município.

    Na palestra, Haddad afirmou que é preciso superar a falsa divisão entre educação superior e educação básica. “Os níveis são complementares”, disse. O ministro explicou que os professores da educação básica precisam da universidade para formação e reciclagem. Um outro desafio, segundo Haddad, está na falta de motivação para dois milhões de brasileiros entre 15 e 17 anos de idade. Segundo ele, é preciso repensar o ensino médio para atrair estes jovens.

    Salário-educação – O ministro afirmou que, em 2002, o montante do salário-educação, que é arrecadado pelo MEC, ficou em R$ 3,8 bilhões, porque as grandes empresas e o sistema financeiro não colaboravam. Em 2006, o salário-educação vai alcançar R$ 6,8 bilhões. “Ninguém sonega e as prefeituras recebem o recurso em suas contas, sem passar pelos cofres do estado”, explicou. O ministro adiantou que, a partir da aprovação da reforma universitária, não haverá possibilidade de sucateamento das universidades federais. Segundo Haddad, a cota-parte de cada instituição vai depender da avaliação de desempenho da própria instituição.

    Sobre avaliação, o ministro ainda lembrou que as escolas públicas do País estão recebendo um boletim com a nota obtida no exame Prova Brasil. A idéia é que esta avaliação sirva como mobilizador de pais e professores: “É preciso que a escola seja pública e não municipal ou estadual, e que a comunidade se aproprie da escola”, completou.

    Ainda em Araraquara, o ministro revelou que existem negociações para, numa segunda fase da expansão do ensino profissional, abrir uma escola técnica federal na cidade ou na região. O ministro lembrou que o atual governo federalizou e colocou para funcionar em São Paulo sete escolas técnicas que estavam fechadas. Os rumos da educação profissional e tecnológica vão ser discutidos na primeira conferência nacional do setor, de 5 a 8 de novembro, no Centro de Convenções, em Brasília.

    Chico Daniel

  • Os estudantes do Programa Universidade para Todos (ProUni) alcançaram médias iguais ou superiores a de seus colegas nas 14 áreas do conhecimento avaliadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), em 2006.

    O bom desempenho dos alunos bolsistas do ProUni, que ingressaram no ensino superior em 2006, está estampado nas notas obtidas por eles no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade). O Enade avalia o aluno sob duas óticas: a formação geral, que verifica como ele está preparado para viver em sociedade e seu grau de cidadania, e na formação específica, que são os conhecimentos adquiridos no curso que está fazendo. As tabelas do Enade elaboradas pelo Inep demonstram que das 14 áreas do conhecimento avaliadas no ano passado, em nove delas a diferença estatística a favor dos bolsistas do ProUni foi significativa, e nas outras cinco áreas, o desempenho também foi superior.

    Quando se observa, por exemplo, o desempenho dos alunos da área de administração - bolsistas do ProUni em relação a não bolsistas – a diferença a favor do ProUni passa de sete pontos. Neste caso, os alunos do ProUni obtiveram média de 42,3 pontos; os não bolsistas, 34,4 pontos, o que representa um diferença a favor dos bolsistas de 7,9 pontos. No caso da biomedicina, a diferença é ainda maior entre os dois grupos: alunos do ProUni alcançaram a média de 45,7 pontos e os não bolsistas, 36,7 pontos, com uma diferença de 9 pontos a favor dos bolsistas. As tabelas mostram a média da prova de formação geral, formação específica e a média das duas.

    Ionice Lorenzoni

  • Estudantes negros da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) visitam nesta segunda-feira, 3, a favela da Rocinha. Eles vão orientar adolescentes sobre temas como discriminação racial, saúde e prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, além de distribuir preservativos. Os estudantes são bolsistas do Programa de Ações Afirmativas para a População Negra nas Instituições Públicas de Educação Superior (Uniafro) e estão ligados ao projeto Afroatitude, da UERJ, que trabalha em parceria com o Adolecentro, programa da prefeitura do Rio desenvolvido na Rocinha.

    Desde setembro do ano passado, 50 cotistas daquela universidade passam por capacitação em saúde do adolescente, sexualidade, prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, gênero e racismo. Fazem, ainda, trabalhos de extensão e pesquisa em comunidades de baixa renda do Rio.

    De acordo com Stella Taquette, professora-adjunta da Faculdade de Medicina da UERJ e coordenadora do Afroatitude, os bolsistas são treinados também para fazer pesquisa científica sobre a vulnerabilidade da mulher adolescente negra em dez comunidades no Rio, projeto que terá apoio do Ministério da Saúde. Na opinião de Stella, o trabalho é importante para incluir a discussão dos temas discriminação racial e saúde na universidade e contribuir para a diminuição do racismo e da desigualdade social. Além da formação, cada bolsista da Uniafro recebe R$ 240,00 por mês.

    Mulheres — Para comemorar o Dia Internacional da Mulher, os bolsistas do Uniafro realizaram, no dia 21 de março último, na Rocinha, um encontro com mulheres da favela, que relataram experiências de vida. Outra atividade foi a 1ª Jornada sobre Discriminação Racial, Violência, Gênero e Saúde na Adolescência, na UERJ, com a participação de João Costa Batista, humanista e pesquisador de cultura popular, e Jurema Werneck, médica e coordenadora da organização não-governamental Criola.

    Cada projeto do Uniafro recebeu entre R$ 50 mil e R$ 200 mil do Ministério da Educação para desenvolver ações como mapeamento étnico-racial, cursos de estudos afro-brasileiros, seminários sobre diversidade, formação de professores e publicação de materiais. Um novo edital para seleção de instituições dispostas a participar do Uniafro foi aberto em 14 de março último. As inscrições, com a apresentação dos planos de trabalho, estarão abertas até o dia 17 próximo. Mais informações pelos telefones (61) 2104-9309 e (21) 2587-6570.

    Súsan Faria

  • A concessão de bolsas de estudos a alunos promovidos antecipadamente de curso de mestrado para o de doutorado em prazo inferior a 24 meses tem novos critérios. A mudança de nível deve resultar do reconhecimento do desempenho acadêmico do estudante, desde que o desempenho excepcional tenha sido obtido até o 18º mês do início do curso.

    O desempenho acadêmico para a obtenção dos créditos deve ser compatível com o mais elevado padrão exigido para a conclusão não antecipada do mestrado. O limite anual de promoções permitido para os bolsistas é de três alunos ou até 20% dos bolsistas matriculados.

    De acordo com o presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), Jorge Almeida Guimarães, com regras mais claras, quem ganha é o aluno. “O bolsista ganha uma antecipação da conclusão do seu estudo e acaba competindo com ele mesmo, não com o grupo todo, para obter a bolsa de doutorado”, afirmou.

    O estudante beneficiado com a promoção antecipada para o doutorado deve manter o compromisso de concluir o programa de mestrado no prazo máximo de três meses, a partir da data de seleção para a referida promoção. Para efeito de transformação da bolsa de mestrado para a de doutorado, os programas de pós-graduação devem encaminhar à Capes, em até 15 dias, a lista dos promovidos.

    Os cursos terão a possibilidade de repor as cotas das bolsas de mestrado transformadas em cotas de doutorado no início do período letivo do ano seguinte, quando houver distribuição de novas bolsas, de acordo com a disponibilidade de recursos da Capes.

    As novas regras de promoção foram estabelecidas pela Portaria nº 77, de 15 de agosto último. 

    Repórter: Fátima Schenini

  • O comprometimento dos professores e a proposta pedagógica inovadora resultaram em redução dos índices de evasão escolar dos cursos técnicos em comércio oferecidos pelo Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Bento Gonçalves (RS), na sede e na unidade de Santo Augusto. Os cursos integram o Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Jovens e Adultos (Proeja).

    Criado em 2005, o Proeja atende trabalhadores maiores de 18 anos, com trajetórias escolares interrompidas ou descontinuadas, sem o ensino fundamental ou médio, até aqueles sem formação profissional formal.

    A proposta pedagógica do programa é baseada na definição de temas geradores para transmissão de conteúdos de cada curso. No início de cada nova turma, a partir de conversas com os alunos, os professores fazem um levantamento das vivências e das preocupações cotidianas de cada estudante para que seja produzido um tema gerador e, posteriormente, uma rede temática. Somente a partir daí é que são trabalhados os conteúdos de cada curso.

    “Não há conteúdos pré-estabelecidos, pois eles são construídos a partir do tema gerador”, esclarece o diretor de Ensino Médio e Técnico do Cefet Bento Gonçalves, Amilton Fiqueiredo. “Outro diferencial é que trabalhamos com professores comprometidos com o programa e organizamos reuniões semanais com os professores para discutir sobre o tempo necessário para que cada aluno organize seu aprendizado”, completa.

    Cientes de que a certificação pura e simples não é garantia de emprego, os professores auxiliam os alunos a fazer seus próprios planos de negócios. Para isso, os estudantes têm disciplinas específicas, como economia solidária e empreendedorismo, de forma a desenvolver capacidades de iniciativa, autonomia e espírito empreendedor.

    O Cefet Bento Gonçalves mantém três turmas do curso técnico de Comércio e, brevemente, formará a primeira delas. A unidade de Santo Augusto oferece uma turma, iniciada no início de 2008.

    Os índices de evasão foram reduzidos depois que os alunos passaram a se integrar com os estudantes dos cursos regulares, por meio, principalmente, de mostras técnicas. No Cefet Bento Gonçalves, o índice de evasão caiu de 57%, em 2006, para 17%, em 2008.

    Outro fator de retenção, segundo Amilton, é a bolsa-auxílio, no valor de R$ 100, concedida a cada aluno pelo programa. “A bolsa é um avanço. Sem ela, os alunos mais carentes simplesmente não poderiam freqüentar os cursos” comenta.

    Ana Júlia Silva de Souza


  • A TV Escola deste sábado, 18, traz na Escola Aberta, às 8h, Entre a Fé e a Espada, episódio da série 500 Anos: O Brasil-Colônia na TV. Bonecos animados contam uma versão sobre alguns dos principais aspectos da história da colonização do Brasil, como a adaptação dos colonos à terra, o ciclo da cana-de-açúcar e a comercialização de escravos.

    A expressão "descobrimento" do Brasil está carregada de eurocentrismo, pois desconsidera a existência dos índios no país antes da chegada dos portugueses. A chegada deles ocorreu em 22 de abril de 1500, data que inaugura a fase pré-colonial. Nessa fase, exploraram o pau-brasil e depois passaram a plantar cana-de-açúcar.

    Às 8h15, O Velho e o Mar, baseado em um clássico da literatura mundial, que mistura técnicas de animação e conta um pouco da história do escritor Ernest Hemingway. É Tempo de Diversão, vem com Jad no Líbano, em que crianças nos mostram suas atividades de lazer na escola e os jogos que fazem parte de sua cultura, às 9h05.

    Para as 10h20, está marcada a geração do programa Salto Para o Futuropara as emissoras brasileiras de radiodifusão, em acordo firmado entre o MEC e a Abert. Reprise às 10h40.

    No sábado e domingo, durante todo o dia, haverá reprise de toda a programação da Escola Aberta. A TV Escola pode ser acessada pelos canais 27 (Sky), 237 (DirecTV) e 4 (Tecsat) e também por antena parabólica analógica e digital. As grades de programação estão disponíveis no portal do MEC. (Assessoria de Imprensa da Seed)

  • Fim de semana é tempo de Escola Aberta na TV Escola, que inicia a programação deste sábado, 10, com A Modernidade Chega a Vapor, às 8h, reprise às 12h, 16h50 e 20h35. Trata-se de mais um episódio da série 500 Anos: o Brasil-Império na TV, em que bonecos contam como aconteceram alguns fatos históricos do Brasil durante o século XIX.

    A partir das8h15, com reapresentações às11h50, 16h40 e 19h35, será exibido Rubéola, episódio da série Viva Legal 2, em que profissionais de saúde ensinam a prevenir doenças e a melhorar as condições de vida nas comunidades. Logo a seguir, às 8h30, o esporte é o tema, com Iniciação ao Atletismo 1, da série Iniciação Esportiva, que mostra as regras e principais características de várias modalidades. O programa será reprisado às 12h30 e às 17h45.

    Dando continuidade à série Espaçonave Terra, que apresenta as relações entre a Terra, o Sol e os planetas do Sistema Solar, e as conseqüências dessa relação para a vida em nosso planeta, será exibido o episódio Semana 17 - Equilíbrio Gravitacional, às 9h, 12h20, 16h30 e 19h45.

    Diversidade cultural - Outra série que tem seqüência é Aqui no meu País, em que crianças de diferentes localidades divulgam a cultura e os costumes de seus países. Neste sábado, o episódio é Alemanha com Jacob, às 9h10, 13h45, 18h20 e 20h50.

    O documentário A Vida na TV, trata do crescente número de programas de televisão que exploram os problemas familiares, emocionais e sociais dos participantes e investiga as possíveis conseqüências desse fenômeno. Será exibido às 9h25 e reprisado às 13h05, 17h05 e 19h55.

    A partir das 10h05, previsto para ser reprisado às 16h15 e 18h35, é a vez do episódio Refrigeração, da série de animação Assim que Funciona, que explica importantes fundamentos científicos presentes em nosso cotidiano.

    Transmissão aberta - A geração do Salto para o Futuro para as emissoras brasileiras de radiodifusão, conforme acordo firmado entre o MEC e a Abert, acontece às 10h20 e às 10h40. Às 15h10, será exibido um compacto de 20 minutos do programa.

    O Escola Aberta traz ainda neste sábado, às 11h05, Alegria da Vida, série de animação com nove episódios em que uma avó fala de sexo a crianças e responde sobre anatomia de meninos e meninas, desejo, amor, fecundação, gravidez, cromossomos e bebês.

    Também na programação de fim de semana, às 14h, a série Br@nché, voltada para professores e estudantes de francês, apresenta mais um episódio inédito, o de número 65, com reportagens da TV 5 (emissora francesa).

    Financiamento da educação - Às 14h20 é a hora de Conselheiros do FUNDEF, programa sobre o funcionamento do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério, que aborda aspectos relacionados ao financiamento da educação, à distribuição e utilização dos recursos do fundo e ao encaminhamento de providências, quando se fizerem necessárias.

    A partir das 14h55, tem início a produção Vamos Cuidar do Brasil 2005, sobre a 2ª Conferência Nacional do Meio Ambiente. O programa ensina como as escolas e comunidades de todo o país podem participar.

    Todos os programas, com exceção do Salto para o Futuro, serão apresentados no domingo, em horários diferentes. Consulte a grade de programação, no portal do MEC. A TV Escola pode ser acessada pelos canais 27 (Sky), 237 (Direct TV) e 4 (Tecsat) e também por antena parabólica analógica e digital. (Assessoria de Imprensa da Seed)

  • A TV Escola apresenta na programação especial desta quarta-feira, 14, às 8h, 13 capítulos da série 500 anos: um novo mundo na TV, que relata as aventuras das grandes navegações nos séculos XV e XVI, encenadas por bonecos de madeira. Destaque para a chegada dos portugueses ao Brasil, em 1500, as primeiras peripécias do processo de colonização, assim como idéias, costumes, fatos políticos e econômicos do período. Reapresentações às 12, 16 e 21h.

    No Salto para o futuro, às 19h, O que vamos aprender hoje?, programa da série Linguagens artísticas da cultura popular, que pretende discutir experiências, em sala de aula e em outros ambientes educacionais, relativas a atividades pedagógicas inspiradas em linguagens artísticas da cultura popular brasileira. Reprise às 11h e 15h do dia seguinte.

    Para o ensino médio, Matemática discreta, abordando temas como: O que tem uma coleta seletiva de lixo a ver com a matemática? O que é matemática discreta? E teoria dos grafos? O programa revela como professores e alunos do Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro, enfrentaram essas questões e propuseram soluções. Às 20h.

    A TV Escola pode ser acessada pelos canais 27 (Sky), 237 (DirecTV) e 4 (Tecsat) e também por antena parabólica analógica e digital. As grades de programação estão disponíveis no portal do MEC. (Assessoria de Imprensa da Seed/MEC)

  • A TV Escola desta sexta-feira, dia 3, na Escola Aberta Especial, apresenta, às 8h, o episódio Na Companhia dos Holandeses, da série 500 Anos: O Brasil-Colônia na TV. Bonecos animados contam uma versão sobre alguns dos principais aspectos da história da colonização do Brasil, como a adaptação dos colonos à terra, o ciclo da cana-de-açúcar e a comercialização de escravos.

    O Milagre do Coração - Parte 3 vai ao ar às 8h15. O programa é dividido em três partes que tratam da evolução biológica desse órgão, desde o surgimento de estruturas celulares primitivas até o seu funcionamento detalhado.

    O Salto para o Futuro vem às 19h, com o capítulo A Escola Abre a Porta da Frente para a Cultura Popular Urbana, da série Linguagens Artísticas da Cultura Popular, que conversa com os professores sobre experiências em sala de aula e em outros ambientes educacionais.

    A TV Escola pode ser acessada pelos canais 27 (Sky), 237 (DirecTV) e 4 (Tecsat) e também por antena parabólica analógica e digital. As grades de programação estão disponíveis no portal do MEC. (Assessoria de Imprensa da Seed)

  • Alice dos Santos e Alencar Filho, alunos da Escola Classe 314 Sul, homenageada pelo desempenho no IDEB  (Foto: Júlio César Paes)Alice dos Santos tem sete anos e mora no Novo Gama, município de Goiás, no entorno do Distrito Federal. Alencar Filho, sete anos, mora na Asa Sul, no Plano Piloto de Brasília. Os dois estudam na Escola Classe 314 Sul, uma das 24 escolas públicas do Distrito Federal homenageadas nesta quarta-feira, 8, por se destacarem no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). 

    O índice cruza resultados sobre o aprendizado das crianças em português e matemática com a capacidade da escola de manter os alunos nas séries corretas, de acordo com a faixa etária.

    Os diretores dessas escolas receberam a Ordem do Mérito Buriti do ministro da Educação, Fernando Haddad, e do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda. O ministro lembrou da responsabilidade das escolas bem colocadas. Quando uma escola tem um Ideb alto, diz Haddad, ela tem duas responsabilidades: primeiro com ela mesma, em superar seu resultado na próxima Prova Brasil, marcada para novembro. A outra é tornar as boas experiências uma regra, não exceção. “Temos que disseminar essas boas práticas para que no ano que vem não tenhamos 24 escolas, mas as 620 homenageadas” (esse é o número de escolas públicas do Distrito Federal), diz.

    Para Arruda, ensino de qualidade se faz com professores e alunos felizes. “Queremos motivar os alunos e professores para chegar aos bons resultados nas escolas. Daqui a pouco tem prova, então vamos nos preparar, vamos estudar”, diz, referindo-se à Prova Brasil.

    Na opinião da diretora da Escola Classe 314 Sul, Sandra de Mello, um dos motivos do bom resultado é o envolvimento de toda a comunidade escolar no processo de aprendizagem. “O envolvimento dos pais é primordial. Muitos projetos pedagógicos são definidos com a ajuda deles. Também há o conselho escolar atuante”, explica. Pais, alunos, professores e funcionários tornam-se responsáveis pela gestão escolar. O resultado desse comprometimento se reflete na sala de aula. “As aulas são boas, aprendo fácil matemática porque minha professora ensina bem”, conclui o aluno Alencar Filho.

    A qualidade do ensino foi o fator decisivo para Alice dos Santos percorrer todos os dias os 35 quilômetros que separam o Novo Gama da 314 Sul. “Minha professora de português é muito boa. É minha matéria preferida. Adoro o livro Chapeuzinho Vermelho.” A Escola Classe 314 Sul obteve 6 no Ideb, nota que o MEC estabeleceu como meta para o Brasil alcançar até 2022.

    Gestão compartilhada — Durante a cerimônia, José Roberto Arruda assinou uma mensagem à Câmara Legislativa para apreciação do projeto de lei que propõe a gestão compartilhada nas 620 escolas da rede pública do Distrito Federal, a partir de 2008.

    A escolha do diretor pela comunidade escolar marca o início da mudança para elevar a qualidade na gestão escolar. A permanência no cargo dependerá do cumprimento de metas, entre as quais a melhoria da posição da escola no Ideb. Além disso, o governo quer que as escolas tenham orçamento próprio para material de consumo e pequenos reparos. Haverá também uma equipe permanente de avaliação das escolas e reorganização dos currículos.

    As medidas pretendem, até 2010, redução anual de 5% na taxa de reprovação e na distorção idade e série, além de aumento de 5% nas taxas de conclusão dos estudos e dos índices de rendimento escolar nas avaliações nacionais.

    Manoela Frade

  • Há dez anos, o Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio Grande do Norte (Cefet-RN) criou um bosque que funciona como laboratório permanente. Com uma extensão de aproximadamente sete mil metros quadrados, a área concentra uma biodiversidade de relevante interesse medicinal, paisagístico, educacional e social.

    O bosque vem se tornando uma alternativa para a criação de um ambiente de estudo, reflexão e produção de conhecimento sobre a biodiversidade. Os alunos são levados a interpretar o meio ambiente, desenvolvendo uma ferramenta de informação e compreendendo conceitos científicos de forma lúdica e prazerosa, estimulando a criatividade, preservação e conhecimento sobre os elementos do ambiente.

    Aulas práticas – Segundo o diretor do Cefet-RN, Enilson Araújo Pereira, nas aulas práticas das disciplinas educação ambiental e controle ambiental, os alunos aprendem a reciclar o lixo e a transformar folhas das podas e adubo em húmus, bem como fazer a classificação das árvores. Da horta medicinal, extraem capim santo, erva-cidreira e folhas de boldo para produção de chá que é oferecido aos servidores da escola. O bosque também é um espaço propício para as atividades dos escoteiros da escola.

    A preservação é feita por duas equipes: uma de limpeza e outra de urbanização. Os escoteiros contribuem para a preservação do local. Estão à frente deste projeto as professoras Regina Lopes e Maria do Socorro Diógenes do curso de controle ambiental.

    Repórter: Ana Júlia Silva de Souza

  • O acreano é conhecido por trocar o desenvolvimento pela preservação da floresta. Em Cruzeiro do Sul, lugar onde vivo, também não é diferente. Minha terra natal hoje conta com cerca de 80.000 habitantes, é a segunda cidade acreana mais populosa. O povo da nossa região tem a mania de dizer que somos da ponta do Brasil, onde o vento faz a curva e que o açaí é a uva das bandas de lá. O município está localizado no vale do Juruá, distante 645 quilômetros da capital Rio Branco.

    Há vinte anos surgiu o desafio de integrar todo o Acre através da BR-364. O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal prevê investimentos em torno de 672 milhões de reais para a pavimentação da rodovia, o que vem causando divergências de opiniões não só na cidade, mas em todo o Estado. Pequena parte da população se posiciona contra, argumentando que a construção da rodovia causará sérios danos à natureza. A ex-ministra do Meio Ambiente e atual senadora acreana Marina Silva, há alguns anos, solicitou o embargo da obra para saber se ela causaria, ou não, impactos ao meio ambiente. Segundo ela, a construção da obra foi iniciada sem os devidos estudos ambientais. As pessoas contrárias argumentam que a criminalidade aumentará, pois a rodovia interligará Cruzeiro do Sul não só à capital, mas sim a todo o Brasil.

    Assim como eu, a maioria da população é favorável à pavimentação da rodovia, pois ela, quando concluída, trará como retorno a geração de empregos. Conseqüentemente, proporcionará a melhoria da qualidade de vida da população e o desenvolvimento, desde que seja de maneira sustentável, ou seja, devemos usar o que a natureza nos proporciona de maneira racional para que as futuras gerações tenham acesso aos mesmos recursos.

    Tenho plena convicção de que a conclusão dessa rodovia trará vários benefícios não somente para os cruzeirenses como para todo o vale do Juruá e para o Acre de maneira geral. Observo que nos últimos dez anos a BR-364 vem sendo aberta consecutivamente no período do verão, há uma redução significativa do preço dos produtos comercializados em nossa cidade, se comparada ao período de inverno, quando a rodovia encontra-se sem tráfego devido às chuvas.

    A nossa região, por estar localizada em plena Floresta Amazônica, tem belos pontos turísticos, como o Igarapé Preto, o Parque Nacional da Serra do Divisor, sem falar no novenário em honra à padroeira Nossa Senhora da Glória, que é considerada a segunda maior manifestação de fé da região Norte, sendo superada somente pelo Círio de Nazaré, em Belém. A conclusão dessa rodovia atrairia vários turistas para a região e, conseqüentemente, a geração de renda na cidade, ou seja, haveria uma diversificação da economia local.

    Sou plenamente favorável à pavimentação da BR-364, pois ela, quando concluída, será um atrativo para a instalação de indústrias e empresas para nossa região, gerando assim emprego e renda para a população. Também proporcionará a integração de todo o Acre. O governo garantiu que a rodovia será pavimentada até 2010. Espero que o sonho dos acreanos, em especial dos cruzeirenses, se realize o mais breve possível, pois só assim viveremos dias melhores.

    Escola: Escola Flodoardo Cabral
    Cidade: Cruzeiro do Sul – AC
    Professora: Maria de Fátima do Monte Souza
    Aluno: Abraão da Silva Lima

    Contatos
    Professor:
    Escola: (68) 3322 5782


    Poesia vencedora da Olimpíada Brasileira de Língua Portuguesa.  

  • Rio Grande do Norte, Maranhão, Goiás, Pará e Espírito Santo são os estados contemplados este semestre com cursos de braile para professores da rede pública municipal e estadual de ensino básico. Os cursos serão ministrados a partir do dia 28 de fevereiro, nas capitais, a 150 professores, indicados pelas secretarias estaduais e municipais de educação. A iniciativa é da Secretaria de Educação Especial (Seesp/MEC), em parceria com a União Brasileira de Cegos (UBC).

    Com a formação dos professores, alunos cegos poderão aprender as disciplinas em braile, método criado na França, em 1824, por Louis Braille, utilizado universalmente na leitura e na escrita por pessoas cegas. "Se os alunos cegos ficam em sala de aula apenas como ouvintes, eles não fazem as anotações e não aprendem as disciplinas", disse Maria Glória Batista da Mota, consultora da Seesp. Segundo ela, as secretarias de educação estão selecionando os professores com base nos dados do censo escolar, de forma a dar prioridade aos municípios que apresentem maior demanda.

    No Brasil, apenas 9.464 alunos cegos estão matriculados no ensino básico, onde estudam 55.265.848 pessoas, de acordo com o censo de 2003 do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep/MEC). Há estados em que não há alunos cegos matriculados no ensino básico. Em Roraima, por exemplo, de acordo com o censo escolar de 2003, havia apenas um aluno com deficiência visual matriculado na educação básica. No Amapá, eram apenas nove alunos, enquanto o Paraná tinha, naquele ano, 1.973 alunos cegos na rede pública. Em São Paulo, eram 1.294; na Bahia, 573 e no Pará, 497.

    Desde 2002, a Seesp oferece cursos de braile às secretarias de educação, já realizados em dez estados. As cinco unidades federadas nas quais se realizarão os cursos deste semestre serão contempladas pela primeira vez. Há a proposta de estendê-los ainda neste governo aos demais estados.

    Outra iniciativa da Seesp é o curso específico de revisão de textos em braile, a ser oferecido a 50 professores cegos, entre 28 de fevereiro e 10 de março, no Instituto Benjamin Constant (IBC), no Rio de Janeiro. Mais informações pelos telefones (61) 2104-8642, 2104-8552 e 2104-9259.

    Susan Faria

  • O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC) divulgou hoje, 15, dados preliminares sobre o percentual de estudantes da educação superior por raça e cor. O trabalho analisa a série histórica 2000-2003, utilizando informações do Questionário Socioeconômico do Exame Nacional de Cursos e os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados apontam que a cor da população da educação superior é bastante diferente da cor da população brasileira. Segundo o IBGE, em 2003 os brancos representavam 52% dos brasileiros. Já a população branca na educação superior é de 72,9%, o que significa mais de vinte pontos percentuais a mais de brancos nas Instituições de Educação Superior (IES) do que na população geral. "Esses dados demonstram a necessidade das políticas de cotas", analisa o presidente do Inep, Eliezer Pacheco.

    A pergunta "Como você se considera? Branco? Negro ou preto? Pardo ou mulato? Amarelo de origem oriental? Indígena ou de origem indígena?" foi respondida por centenas de milhares de estudantes nos últimos anos pelos participantes do Exame Nacional de Cursos (ENC). Conforme o estudo, quando se comparam os percentuais das respostas dadas a estas perguntas com os dados do IBGE, no mesmo período, constata-se que a proporcionalidade existente entre raça e cor na sociedade como um todo não se reproduz entre os estudantes no campus.

    A série histórica 2000-2003 indica que ao longo dos últimos anos vem diminuindo percentualmente a representação de brancos no campus (-7%), enquanto cresce a de pretos e pardos (+1,4% e +7%, respectivamente). A representação de amarelos e indígenas se manteve relativamente estável, com pequena diminuição em ambos os grupos. "Quando, no entanto, comparamos os percentuais históricos de estudantes brancos, negros e pardos no campus com os percentuais da população do IBGE percebemos que permanece bastante grande a diferença entre ambos e que há um longo caminho a ser trilhado até que se alcance a paridade destas representações", avalia o presidente do Inep. Os números mostram, ainda, que com o crescimento médio anual da população de negros e pardos no campus, de aproximadamente 0,4% e de pardos de 1,2%, mantidos os níveis atuais de crescimento da representação percentual da população no campus, a paridade só poderá ser alcançada daqui a 20 anos.

    Percentual da população da educação superior por cor/raça
    2000 - 2004

     

    CorAno

    2000200120022003
    Branco80,5%83,7%76,2%72,9%
    Negro/Preto2,2%1,8%3,1%3,6%
    Pardo ou Mulato13,6%11,4%18,0%20,5%
    Amarelo (de origem oriental)2,6%2,1%2,2%2,0%
    Indígena (ou de origem indígena)1,1%0,9%0,5%1,0%

    Fonte: Deaes/Inep/Mec

     

     

    Diferenças - Os dados gerais da população universitária por região, quando comparados com as respectivas representações regionais da população brasileira, mostram que na população branca, a diferença global, no país, entre o campus e a população geral, é de 20 pontos percentuais. A diferença no tocante à população branca é de 14,3% no Norte, 25,9% no Nordeste, 16,1% no Sudeste, 8,4% no Sul e 19,2% no Centro-Oeste, sempre em favor do campus. "As diferenças são, portanto, significativas. Observa-se ainda que, em todas as regiões do país a proporção de brancos no campus é superior à sua representação na população", revela o Inep.

     

    Com relação aos negros e pardos, observa-se em geral exatamente o contrário. Apenas na região Norte a sua representação no campus supera a sua representação na população. Observa-se que no país há 5,9% de negros e no campus brasileiro, apenas 3,6%. No Nordeste, há 6,3% de negros na população e 6,2% de negros no campus; no Sudeste há 6,8% de negros na população e a metade (3,4%) de negros no campus; no Sul, são 3,6% de negros na população e menos da metade (1,4%) de negros no campus e, por fim, no Centro-Oeste há 4,5% de negros na população e 4,3% no campus.  Verifica-se que o Sul e o Sudeste estão longe de terem atingido a paridade na representação. Importante é que quanto mais economicamente desenvolvida é a região, como o Sudeste e o Sul, menos a participação percentual de negros no ensino superior comparada às outras regiões brasileiras.

    Percentual de estudantes da educação superior por cor/raça e região: 

    Cor/Raça

    BrasilNorteNordesteSudesteSulCentro-oeste
    Branco72,9%40,5%51,4%78,1%90,6%62,1%
    Negro/Preto3,6%5,0%6,2%3,4%1,4%4,3%
    Pardo ou Mulato20,5%49,1%40,3%15,2%5,8%30,7%
    Amarelo (de origem oriental)2,0%1,5%0,9%2,6%1,7%1,7%
    Indígena (ou de origem indígena)1,0%

    Brasil e México vão estabelecer parcerias nas áreas de educação profissional e tecnológica, superior, de jovens e adultos, a distância e nos sistemas de avaliação da educação básica. A cooperação foi acertada nesta quarta-feira, 28, em Brasília, durante reunião entre o secretário executivo adjunto do Ministério da Educação, André Lázaro, e o subsecretário de Educação Média Superior do México, Miguel Szekley.

    Segundo o titular mexicano, o Brasil tem muitas experiências que podem ajudar seu país a aprimorar a qualidade da educação. “Na área do ensino profissional e a distância, por exemplo, não temos políticas nacionais e queremos conhecer a legislação brasileira porque temos desafios parecidos com os do Brasil”, disse.

    A partir da reunião, ficou combinada a criação de parcerias mais efetivas na graduação e pós-graduação dos dois países. Será elaborada uma proposta a ser apresentada em abril para intercâmbio de professores de curta duração e para a instituição de programas conjuntos de investigação em várias áreas do conhecimento, na graduação e pós-graduação. Além disso, o México quer conhecer as normas que regulamentam o ensino superior do Brasil. 

    Seminário — Na modalidade educação técnica e profissional, ficou acertada a realização de um seminário para que o Brasil apresente sua experiência no setor e, também, a troca de especialistas brasileiros e mexicanos para conhecer os sistemas educacionais de cada país. O representante mexicano ficou bastante interessando na Rede Federal de Educação Tecnológica do Brasil, que conta com 202 escolas e é regulamentada por lei.

    Flavia Nery

  • Presidente Lula e o presidente da Bolívia, Evo Morales. Foto: Júlio César PaesO Brasil vai cooperar com a Bolívia para melhorar e fortalecer a educação daquele país. Nesta quinta-feira, 15, os ministros das Relações Exteriores, Celso Amorim, do Brasil, e David Choquehuanca, da Bolívia, assinaram memorando de entendimento sobre cooperação educacional entre os dois países. O acordo foi assinado, no Palácio do Planalto, na presença dos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Evo Morales.

    Alimentação escolar, instituição de escolas bilíngües, educação profissional e a distância e formação de professores são as áreas prioritárias. Ainda neste semestre o Brasil enviará missões à Bolívia para apresentar seus programas educacionais.

    O acordo prevê intercâmbio e aperfeiçoamento de professores, estudantes e gestores educacionais, visitas às escolas brasileiras e bolivianas, seminários, eventos, troca de informações sobre sistemas e políticas educacionais, elaboração de projetos de cooperação técnica e apoio de organismos internacionais. Também há interesse em promover o ensino de português na Bolívia e de espanhol aqui.

    Formação — O chefe da assessoria internacional do MEC, Alessandro Candeas, destaca que a Bolívia quer conhecer em detalhes o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e o Programa de Formação de Professores em Exercício (Proformação). O memorando destaca, ainda, ações no ensino infantil, educação básica e profissional, ensino superior, formação de professores, legislação, desenvolvimento de currículo, estatística e metodologia de avaliação.

    Súsan Faria

  • Nos dias 22 e 23 deste mês, uma comitiva do Ministério da Educação vai à Bolívia apresentar aos representantes do país vizinho os novos instrumentos de avaliação e credenciamento de cursos do Brasil.

    O encontro, solicitado pelo vice-ministro boliviano da Educação, Ramiro Tapia, acontece em Santa Cruz de La Sierra, a segunda maior cidade do país, atrás apenas da capital La Paz.

    A comitiva do MEC é composta por representantes da Secretaria de Educação Superior (SESu), do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e da Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (Conaes).

    Segundo a assessora internacional da SESu, Raquel Perea, o objetivo da reunião é auxiliar os bolivianos a estruturarem seu próprio sistema de avaliação e credenciamento, com base no que é feito no Brasil.

    “A parceria é importante para o Brasil, pois divulga o sistema de ensino superior brasileiro no exterior, além de aprofundar as relações entre os dois países no âmbito da eduçação superior. Com a cooperação brasileira, eles poderão desenvolver sua própria agência de avaliação e credenciamento de cursos”, explicou a assessora.

    O encontro vai definir ainda uma agenda de trabalho entre os dois países, que prevê visitas de especialistas brasileiros naquele país e vice-versa.

    Assessoria de Imprensa da Secretaria de Educação Superior

  • Os programas Escola que Protege, coordenado pelo Ministério da Educação, e o Bolsa-Família, sob responsabilidade do Ministério do Desenvolvimento Social, foram apresentados à Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), em Turim, Itália, como modelos de ações de combate ao trabalho infantil no Brasil.

    Sob a coordenação da Organização Internacional do Trabalho (OIT), os oito países da CPLP se reuniram entre os dias 11 e 15 deste mês, para mostrar o que cada um está fazendo na área e como os países podem contribuir entre si, e em conjunto com a OIT, para erradicar o trabalho infantil. Confira a integra do documento.

    No Ministério da Educação, o Escola que Protege constitui uma rede que visa prevenir formas de exploração de crianças e adolescentes, entre elas o trabalho infantil, abuso sexual, maus tratos, a partir da escola. O programa teve início em dezembro de 2004 nas regiões metropolitanas de Recife (PE), Fortaleza (CE) e Belém (PA) e, ao final de 2006, está constituído em 17 estados, atendendo a escolas de 91 municípios, onde crianças e adolescentes estão mais expostos a situações de risco social. A parceria conta hoje com 21 universidades públicas, das quais 17 são federais e quatro estaduais.

    O forte do programa, explica o coordenador de Ações Educacionais Complementares da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), Leandro Fialho, está na formação de professores, conselheiros tutelares e agentes da rede de proteção integral à criança e ao adolescente. A formação, que é responsabilidade das universidades, compreende 20 horas de ensino presencial e 60 horas a distância, onde eles aprendem a identificar e encaminhar soluções contra abusos, maus tratos, violência, trabalho infantil.

    Responsabilidade − O Brasil, com a coordenação da OIT, assumiu a responsabilidade de ajudar Moçambique e Angola no combate ao trabalho infantil. No primeiro semestre de 2007, comissões dos ministérios da Educação e do Trabalho dos dois países vêm ao Brasil para uma semana de formação técnica sobre o programa Escola que Protege e outra semana de trabalho de campo no Maranhão e Paraíba para ver como a rede funciona. Nos municípios do Maranhão, diz Leandro Fialho, angolanos e moçambicanos vão conhecer a rede do Escola que Protege, e na Paraíba, além deste programa, experiências bem-sucedidas com reforço escolar, atendimento à saúde, programas culturais e esportivos criados para tirar crianças e adolescentes da rua e do risco social. No caso do Bolsa-Família, os técnicos conhecerão seu funcionamento, as condicionalidades criadas para que a família receba os recursos públicos. Entre as condicionalidades, estão manter a criança na escola e fazer as vacinas obrigatórias.

    Dados da OIT relativos a 2004 indicam que o trabalho infantil está presente em todos os estados do Brasil, mas que ele é mais intenso na região Nordeste. Em 2004, o Piauí era o estado em situação mais grave. Das 676.584 crianças e adolescentes entre cinco e 15 anos, o estado tinha 105.536 trabalhando, o que representa um índice de 16%. No mesmo ano, Maranhão, Paraíba e Bahia tinham 11% das suas crianças e adolescentes na faixa de 5 a 15 anos trabalhando. Na faixa de 16 e 17 anos, o trabalho entre adolescentes era muito elevado, em 2004, em todo o País: 34% trabalhavam.

    Para dar andamento  agenda, em março de 2007, a CPLP reúne-se em Lisboa, Portugal, para fazer um cronograma das atividades de cooperação entre os países. Compõem a comunidade, Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste.

    Ionice Lorenzoni

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