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  • Estudantes brasileiros de graduação podem se candidatar ao programa The Study of the United States Institute for Student Leaders, promovido pelo governo dos Estados Unidos. As inscrições estão abertas até 8 de outubro. Com duração de cinco semanas, o curso tem início em janeiro de 2008 numa universidade norte-americana.

    O instituto oferecerá 18 bolsas para estudantes brasileiros cursando do 1o e ao 3o ano da graduação, em todas as áreas do conhecimento, que comprovem habilidade de liderança e inglês fluente. Os estudantes de direito, medicina, odontologia e veterinária devem estar cientes de que esses cursos são pós-graduação nos Estados Unidos. Se os programas de universidades para esses cursos forem de interesse de estudantes dessas quatro áreas, eles podem se candidatar. 

    Segundo a assessora internacional da Secretaria de Educação Superior do MEC, Raquel Perea, “um dos critérios é a representatividade regional”, diz ela. “Estudantes de todas as regiões do Brasil serão selecionados”. Universitários sem experiência anterior de viagem aos Estados Unidos ou no exterior são encorajados a participar.

    Os benefícios da bolsa incluem taxas acadêmicas, passagem aérea ida-e-volta, alojamento, auxílio-alimentação, seguro saúde, transporte e material didático, e pagamento de taxas de entrada em museus/bibliotecas.

    Mais informações podem ser obtidas na página eletrônica do instituto. 

    Assessoria de Imprensa da SESu

  • A brasileira Janaína Soares Alves será homenageada com a pintura de um Víctor pela Universidade de Salamanca, Espanha. A homenagem, ainda sem data marcada, é concedida pela universidade aos doutores recém-formados que tenham recebido a qualificação máxima em suas defesas de tese de doutorado, o chamado sobresaliente cum laude.

    A pintura é uma tradição daquela universidade, uma das mais antigas da Europa — foi criada no século XIII. Inicialmente, para os doutorados na área de ciências, a pintura era feita com sangue de touro. Para os da área de letras, utilizavam-se pigmentos vegetais. Atualmente, é feita com material sintético, mas sempre na cor vermelha.

    “Nunca pensei que pudesse ter um Víctor, meu, um dia”, comemorou a capixaba Janaína, que concluiu doutorado em língua espanhola, com bolsa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC). De volta ao Brasil, ela pretende aplicar os conhecimentos ao contexto da obrigatoriedade do espanhol como língua estrangeira no ensino médio, determinado pelo MEC, e também do português como língua estrangeira.

    Repórter: Fátima Schenini

  • O pernambucano George Félix Cabral de Souza recebeu a qualificação máxima da Universidade de Salamanca, na Espanha, em sua defesa de tese de doutorado em história da América - Elites e exercício de poder no Brasil colonial: a Câmara Municipal de Recife (1710-1822). Como prêmio, o bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) foi homenageado com a pintura de um Vítor, na parede do saguão principal da Faculdade de Geografia e História daquela instituição espanhola.

    “Nosso trabalho permite compreender melhor a formação da elite brasileira e de como as suas escolhas, em muitas ocasiões redondamente equivocadas, nos condenaram a padecer muitos dos problemas crônicos de nossa sociedade atual: concentração de riqueza, violência, racismo e discriminação social, entre outros,” explica George Cabral.

    Natural de Olinda, 29 anos, ele fez licenciatura e mestrado em história, na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e já exerceu funções de professor substituto na UFPE e na Universidade de Pernambuco (UPE). De volta ao Brasil, seu sonho é voltar ao mercado de trabalho como professor em uma instituição de ensino superior, de preferência onde possa desenvolver atividades de pesquisa. “Uma bolsa dedicada à fixação de doutores ou de professor visitante seria uma opção para os meses iniciais, depois do regresso. Mas não quero deixar de me dedicar à pesquisa, jamais”, salienta.

    Em 2005, outra bolsista da Capes recebeu o Vítor. Foi Janaína Soares Alves, que concluiu doutorado em língua espanhola. A pintura do Vítor (vitória) é uma tradição da Universidade de Salamanca, criada para homenagear doutores recém-formados que tenham recebido a qualificação máxima de todos os professores integrantes da banca da defesa de doutorado, o sobresaliente cum laude.

    Inicialmente, quando o doutorado era na área de ciências, a pintura era feita com sangue de touro; quando era na área de letras, utilizava-se pigmentos vegetais. Atualmente é feita com material sintético, mas sempre na cor vermelha.

    Fátima Schenini

  • O professor brasileiro Marcio Gutenberg de Araújo ensina química a professores em exercício na rede pública do Timor Leste. Desde julho de 2007, ele ajuda na formação de professores timorenses e na disseminação da língua portuguesa. Araújo conta como está o trabalho dos bolsistas brasileiros no país após o atentado que feriu com três tiros o presidente do Timor Leste, José Ramos-Horta, na manhã de segunda feira, 11 (noite de domingo no Brasil).

    “O nosso grupo está tranqüilo, mas alerta aos acontecimentos”, diz Araújo. O professor explica que ele e seus colegas — há 34 bolsistas brasileiros no país — estão atentos às notícias sobre o atual estado do Timor, trabalhando normalmente, “mas com uma certa dose de cautela”. Araújo informou que os bolsistas brasileiros estão preocupados com a repercussão do atentado no Brasil. “As notícias têm um peso diferente quando chegam ao Brasil e isso pode tornar o problema maior do que parece e causar preocupação a mais aos nossos parentes”, afirmou.

    Apesar das condições de trabalho relativamente normais, o professor disse que a situação do Timor é sensível. Na visão dele, a pobreza e o desemprego presentes especialmente na capital, onde os bolsistas trabalham, levam os jovens ao envolvimento em gangues violentas. Mesmo assim, para Araújo, o trabalho dos bolsistas é importante na reestruturação do país. “Estamos formando professores voltados para uma educação mais humana e problematizadora, e alguns desses profissionais estão agora ocupando cargos importantes em alguns setores, inclusive no Ministério da Educação do Timor Leste”, orgulha-se.

    O professor Araújo faz parte do Projeto de Capacitação de Professores de Educação Pré-Secundária e Secundária (ProCapes), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC). O projeto é voltado para a formação de professores em nível de licenciatura. Os professores brasileiros dão aula a professores timorenses em exercício para aprofundar os conteúdos curriculares, a fim de melhorar o desempenho docente.

    “Esse programa tem sido a principal estratégia do Timor Leste para garantir a reintrodução da língua portuguesa nas escolas timorenses, por meio da formação dos docentes”, explica o coordenador do programa de cooperação com o Timor Leste no MEC, Alexandre Silveira.

    Timor Leste — Colônia de Portugal até 1975, o país foi ocupado logo em seguida pela Indonésia até 1999. Durante a ocupação, era proibido ensinar ou falar português. Assim que foi declarada a independência do Timor Leste, em maio de 2002, o Brasil assinou dois acordos com o país: de cooperação educacional e técnica. Os bolsistas brasileiros participam de programas de formação de professores em exercício, de capacitação de professores de educação pré-secundária e secundária, de ensino da língua portuguesa instrumental, de promoção da qualidade no ensino de ciências e de implantação da pós-graduação na Universidade Nacional Timor Lorosae.

    Durante o atentado desta segunda-feira, 11, o presidente José Ramos-Horta — prêmio Nobel da Paz pelo seu papel contra a ocupação indonésia — levou dois tiros no abdômen e um no estômago. Ele foi levado à cidade de Darwin, na Austrália, onde foi operado e encontra-se em coma induzido. O primeiro-ministro do país, Xanana Gusmão, escapou do ataque e decretou 48 horas de estado de sítio e toque de recolher.

    Veja aqui a entrevista com o professor Marcio Araújo na íntegra.

    Maria Clara Machado

  • Nenhum dos 40 alunos do Centro Educacional 4 de Sobradinho II, em Brasília, é menor e mais franzino que Josimar, de 20 anos. Ele vira um “gigante”, porém, ao levar para a sala de aula conhecimentos muito diferentes das aulas de matemática, biologia ou outra disciplina. “No decorrer de suas vidas vocês encontrarão muitos obstáculos. Seja como for, nunca deixem que alguém desqualifique seus sonhos ou vocês”, aconselha.

    Josimar, bolsista do ProUni, que faz psicologia na Universidade Católica de Brasília, desenvolve um projeto na escola onde fez o ensino médio para estimular os alunos a ver a universidade como uma possibilidade para todos. (Foto: Wanderley Pessoa)O sobrenome de Josimar — Antônio de Alcântara Mendes — remete à nobreza. Sua realidade, entretanto, é típica da população dos lugares menos favorecidos do Brasil. Até hoje nenhum membro de sua família havia chegado ao ensino médio. O irmão mais velho, de 25 anos, é analfabeto e a irmã, de 24, cursou apenas o ensino fundamental. O histórico de baixa escolarização da família foi interrompido por Josimar, que é bolsista do Programa Universidade para Todos (ProUni) e está cursando o quarto semestre de psicologia na Universidade Católica de Brasília.

    Logo depois de entrar na universidade, Josimar olhou para trás e percebeu que a escola onde cursou o ensino médio, o Centro Educacional 4, não tinha o preparo necessário para incentivar os alunos a continuar os estudos. Foi então que ele se uniu à colega Débora Pereira Machado e montou um projeto pedagógico para que os alunos compreendessem a importância da educação. Há dois anos, o projeto E o futuro? apresenta a 120 alunos do último ano do ensino médio as oportunidades de ingresso na universidade, seja pelo vestibular, pelo Programa de Avaliação Seriada (PAS) ou pelo ProUni.

    “No primeiro dia de aula eu pergunto aos alunos se eles sabem o que é o vestibular e muitos não sabem”, conta Josimar. É o caso de Charlene Silva, 19 anos, que nunca tinha ouvido falar do PAS ou do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) antes das palestras de Josimar e Débora. “Eu nem tinha pensado na possibilidade de entrar na universidade”, conta. A vice-diretora da escola, Maria da Paz, diz que os alunos se interessam mais pelas disciplinas depois que o projeto passou a ser desenvolvido na escola. “O número de inscritos no Enem e no PAS dobrou”, certifica.

    Auto-estima — “Um bom futuro é o que jamais me esperou, mas vou até o fim”. O trecho da música Até o Fim, de Chico Buarque, foi usada como exemplo de postura por Josimar. Para ele, o maior problema que os alunos de escolas públicas enfrentam é a baixa auto-estima. “Eles pensam que os bons estão nas escolas particulares e que eles não têm chances de concluir o ensino superior, mas isso não é verdade”, ressalta. “Eles acham que estudar não leva a nada, que não tem importância. Quero que eles saibam que pode ser diferente”, relata. Com ele foi.

    Ana Guimarães

  • Os 41 mil estudantes que receberam bolsas parciais, no valor de 50%, do Programa Universidade para Todos (ProUni) e que desejam obter o Financiamento Estudantil (Fies) devem se cadastrar até a próxima sexta-feira, 8, na instituição onde estudam. O documento de confirmação de matrícula servirá para o aluno bolsista procurar uma agência da Caixa Econômica Federal, até 22 de julho, e encaminhar o pedido de financiamento.

    De acordo com o diretor do Departamento de Modernização e Programas de Educação Superior (Depem/MEC), Celso Carneiro Ribeiro, todos os alunos que conseguiram bolsa parcial do ProUni têm direito ao financiamento de 50% dos encargos educacionais efetivamente cobrados pela instituição de ensino superior, ou seja, 25% dos encargos educacionais totais. "Se o aluno recebeu uma bolsa parcial do ProUni de 50% e se inscreveu no Fies, garantirá mais 25% de bolsa. Portanto, pagará somente 25% da mensalidade da universidade", explica.

    Os alunos que receberam bolsa parcial do ProUni têm uma renda familiar per capita de três salários mínimos. Isso significa que mesmo com uma bolsa parcial, eles terão dificuldade para pagar a mensalidade do curso superior.

    Documentos – Nas agências da Caixa, o aluno ainda deve apresentar documentos como o comprovante de residência e o termo de concessão da bolsa do ProUni. O financiamento do Fies será retroativo ao início do ano letivo de 2005 e, por isso, o aluno receberá abatimento nos próximos pagamentos das mensalidades. O financiamento possui uma taxa de juros de 9% ao ano.

    O estudante começa a pagar uma taxa de R$ 50,00 à Caixa Econômica Federal três meses depois da concessão do benefício, em parcelas trimestrais. Após a formatura, o saldo será parcelado por um período 50% maior do que o tempo em que ele recebeu o financiamento.

    Repórter: Cristiano Bastos

  • A Caixa Econômica Federal, que é um banco estatal, reservou duas mil vagas de estágio para alunos de nível superior aos estudantes bolsistas do Programa Universidade para Todos (ProUni). A prioridade aos universitários do ProUni nos estágios é resultado de uma parceria firmada este ano entre o Ministério da Educação e a Caixa.

    Podem se inscrever alunos a partir do quinto semestre do curso. O estágio é de cinco horas diárias, de segunda a sexta-feira, com duração de um a dois anos. A bolsa mensal é de R$ 475,00. De acordo com Josibel Rocha Soares, analista júnior da coordenação do programa da Caixa, o estágio abrange um grande número de áreas do conhecimento, entre elas, administração, letras, psicologia, engenharia, comunicação, contabilidade, processamento de dados. As áreas meio da Caixa, onde estão as superintendências, e as capitais oferecem o maior número de vagas, explica Josibel.

    A oferta de estágio aos estudantes do ProUni envolve o MEC, a Caixa, as instituições de ensino superior onde os alunos estudam e o Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE). O gerente de assuntos institucionais do CIEE, Moisés do Espírito Santo Júnior, explica que é no centro de integração que o aluno se inscreve, mas é a Caixa que solicita os estagiários, indica as áreas e os locais onde eles vão trabalhar. O CIEE então faz uma busca eletrônica dos candidatos, segundo o perfil solicitado, e manda os dados ao banco, que faz a seleção. Cabe ainda ao centro assinar contrato com o aluno, abrir uma conta bancária, encaminhar o processo ao departamento de recursos humanos da Caixa e acompanhar o desempenho do estagiário. É tarefa da instituição onde o aluno estuda informar a freqüência e o rendimento escolar. Se, por exemplo, o estudante trancar a matrícula ou abandonar o curso, ele perde o estágio e a bolsa.

    Inscrição — Desde o começo de abril deste ano, quando a Caixa anunciou a prioridade de estágio aos bolsistas do ProUni, o CIEE acrescentou na ficha de inscrição um campo para o aluno marcar se é beneficiário do programa e mandou correspondência aos candidatos a estágio para atualizar os dados. Nos últimos 30 dias, informa Moisés, cerca de 6.100 alunos informaram que são do programa.

    Segundo Josibel Rocha Soares, as vagas estão abertas o ano todo e serão preenchidas à medida que os estagiários forem concluindo os contratos. Na página eletrônica do CIEE, o estudante candidato a estágio na Caixa deve preencher a ficha de inscrição e marcar em campo próprio que é bolsista do ProUni.

    Evolução — Desde sua criação, em 2005, até o primeiro semestre de 2008, o ProUni abriu 385.257 vagas para estudantes de baixa renda e afrodescendentes em instituições de ensino superior privadas e sem fins lucrativos, em todas as unidades da Federação. O balanço do período mostra as particularidades do programa: 70% das bolsas de estudo oferecidas são integrais e 30% parciais de 50% da mensalidade; 45% das bolsas foram preenchidas por afrodescendentes; 92% dos alunos fizeram ou estão fazendo cursos presenciais, dos quais 72% freqüentam cursos noturnos; e 8% estão em cursos de educação a distância.

    Ionice Lorenzoni

  • Os 13 professores selecionados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) embarcam nesta sexta-feira, dia 23, para Dili, capital do Timor-Leste. Eles vão reforçar o aprendizado da língua portuguesa naquele país do Sudeste da Ásia.

    “O Timor está em reconstrução. Portanto, é um momento único”, disse Helen Fogaça, 23 anos. Ela vai desenvolver atividades como pedagoga e, nas horas, fazer trabalho voluntário como técnica em enfermagem. A professora paulista terá a companhia do marido, Jessé Fogaça, que decidiu ir de forma independente e fazer trabalho voluntário na área de letras.

    O baiano Hélio Maia, 37 anos, leva na bagagem a solidariedade. “Vou levar a generosidade do brasileiro em querer ajudar e oferecer o melhor àquele povo tão necessitado”, afirmou. Professor do ensino médio de biologia, Maia pretende matar a saudade da família por meio da internet e do telefone.

    A partir do dia 26, já na capital timorense, todos participarão de um curso preparatório de dez dias. A bolsa-auxílio é de US$ 1,1 mil, além de outros benefícios.

    Experiência — O Programa de Qualificação de Docentes e Ensino da Língua Portuguesa no Timor-Leste teve a primeira edição em 2005, com 47 professores. O país ficou 24 anos sob domínio da Indonésia e teve a infra-estrutura destruída na guerra pela independência, finalmente reconhecida em 2002.

    De acordo com o presidente da Capes, Jorge Guimarães, a ajuda ao país asiático faz parte da política de cooperação internacional do governo federal. “Trata-se de uma nova visão sobre a cooperação internacional, na qual o Brasil pode dar contribuições positivas para recuperar os padrões culturais que o povo timorense perdeu ao longo de sua história recente”, disse Guimarães.

    Missão — O português, falado por 5% da população, e o tétum, utilizado por cerca de 23%, são os idiomas oficiais do país. Os outros 72% dos timorenses falam 15 dialetos locais, além do inglês e do  baasa indonésio. Os professores brasileiros ministrarão, em português, aulas de matemática, química e biologia, com o objetivo de qualificar docentes dos diversos níveis de ensino. Também vão participar de projetos e atividades de planejamento, em conjunto com representantes da Universidade Nacional do Timor-Leste e do Ministério da Educação, Juventude e Desporto daquele país.

    Adriane Cunha

  • Oito bolsistas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) atuarão como observadores internacionais no segundo turno das eleições do Timor Leste, que ocorre nesta quarta-feira, 9. Os professores integram a segunda edição do Programa de Qualificação de Docente e Ensino de Língua Portuguesa.

    A coordenadora do grupo, Wanda Peres, conta que durante o treititle_aliasnto os timorenses afirmaram que fazem questão de estar na linha de frente dessas eleições. “Vamos acompanhar o processo fazendo revistas nas urnas, número de cédulas por seção e verificando se está tudo em ordem”, explica. Caso os observadores percebam alguma irregularidade, comunicarão à polícia.

    A professora conta que o clima eleitoral é calmo. Segundo ela, os comentários mais comuns são de que nesse segundo turno, os dois candidatos, o primeiro-ministro José Ramos Horta, e o presidente do Parlamento e representante da Frente Revolucionária do Timor Leste Independente (Fretilin), Francisco Guterres, conhecido como Lú Olo, trocaram acusações sobre intimidação e compra de votos. Ramos Horta, prêmio Nobel da Paz, declarou nos últimos dias que acredita que a vitória está garantida. Se o resultado das pesquisas for concretizado nas urnas, o premiê, que foi o segundo mais votado no primeiro turno, atrás de Guterres, terá mais de 60% dos votos. Já Guterres listou as conquistas do governo e do parlamento sob o comando do seu partido desde a independência, em 1999.

    O segundo turno ocorre a menos de dois meses das eleições legislativas, agendadas para 30 de junho. Ainda assim, as eleições timorenses são vistas como responsáveis por restaurar a estabilidade no país, depois de um ano de violência e conflitos políticos, avalia Wanda.

    Atividades ― Apesar do clima eleitoral, o trabalho dos bolsistas continua de acordo com o calendário previsto. “Teremos feriado nesta quarta. Mas nossa freqüência e dos professores timorenses continua normal”, diz Wanda. O cronograma de trabalho tem quatro módulos de seis meses cada. Eles estão na metade do terceiro. Os bolsistas desenvolvem inúmeras atividades, como planejar, executar e avaliar as ações para formação de professores no âmbito do Programa de Formação de Professores em Exercício na Escola Primária em Timor (Profep).

    Os 13 bolsistas estão no Timor Leste desde fevereiro deste ano e permanecem no país até janeiro de 2008. O bolsista recebe auxílio de US$ 1,1 mil mensais, o bolsista coordenador, US$ 2 mil mais seguro-saúde, auxílio-transporte, auxílio-instalação e transporte aéreo.

    Adriane Cunha

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) intensificou contatos com os bolsistas brasileiros da instituição que estudam em universidades norte-americanas localizadas na região atingida pelo furacão Katrina. São mais de 60 estudantes nos estados do Texas, Louisiana, Alabama e Flórida. Mas nenhum desenvolve pesquisa em Nova Orleans, cidade mais afetada pelo furacão.

    Até terça-feira, 6, os contatos realizados demonstram que todos os bolsistas conseguiram escapar da catástrofe. Mesmo assim, a direção da Capes está solicitando mais informações sobre a situação de cada um. “Estamos preocupados em manifestar nossa solidariedade e colocar os técnicos para auxiliá-los caso seja necessário”, disse a coordenadora-geral do Programa de Bolsas no Exterior da Capes, Maria Luiza Lombas.

    A bolsista Andressa Assaka desenvolve pesquisa em química orgânica, na Universidade do Tennessee, em Knoxville, a dez horas de Nova Orleans. Ela conta que graças à geografia privilegiada do Tennessee, o estado não foi atingido. “Na terça-feira (30), houve ventos e chuva forte, ficamos duas horas sem energia e não ocorreu nada mais grave”, disse.

    Segundo a estudante, existe uma comoção nacional e uma mobilização geral para abrigar os refugiados, enviar remédios, água, comida e dinheiro. “Apesar disso, acredito que nada pode aliviar o profundo sentimento de perda dessas pessoas que viram suas vidas irem, literalmente, por água abaixo. Realmente é desesperador”, lamenta a brasileira.

    Andressa ficou muito preocupada com os bolsistas brasileiros que pudessem estar na região, mas obteve informações que eles seguiram o sinal de alerta e saíram com antecedência. Solidária, colocou sua residência à disposição, por meio da Capes, para receber algum estudante desalojado. Além disso, informou que a Universidade do Tennessee está aceitando alunos de todos os programas provenientes das áreas atingidas pelo Katrina. “Existem mais alertas sobre possíveis furacões na área, uma vez que aqui nos EUA ainda é verão. Portanto, se algum estudante quiser transferir suas pesquisas, será facilmente aceito e recolocado”, afirma.

    Katrina - O furacão devastou o sul dos Estados Unidos na noite do dia 29 de agosto, deixando milhares de mortos. No sul de Nova Orleans, alagamentos chegaram a três metros de altura e deixaram cerca de 150 pessoas isoladas em cima de telhados. Segundo a prefeitura local, a estrutura de mais de 20 prédios foi abalada. Há alagamentos, destelhamentos e milhares de desabrigados.

    “Além da preocupação específica com os estudantes brasileiros, lamentamos a tragédia ocorrida e nos solidarizamos com a população de toda a região atingida. Esperamos que essa grave situação seja superada o mais depressa possível”, disse o diretor de Programas da Capes, José Fernandes de Lima.

    Repórter: Adriane Cunha

  • As instituições federais de ensino superior escolheram os professores que vão trabalhar com a Universidade Aberta do Brasil (UAB), em um projeto que ofertará 90 mil vagas na educação superior a distância em todo o país. Cada uma das 50 instituições parceiras da UAB - 40 universidades federais e dez centros federais de educação tecnológica (Cefets) - indicou dois bolsistas. Em novembro, eles começam a trabalhar em pesquisas e nos conteúdos das disciplinas e vestibulares para o ingresso nos cursos. O MEC pagará R$ 1.200,00 mensais a cada bolsista.

    Nesta sexta-feira, 1o, o ministro da Educação, Fernando Haddad, se reuniu com dirigentes da UAB, de estatais e da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) para discutir a expansão da Universidade Aberta, que já oferece o curso de administração a distância, com dez mil vagas. Dos 429 projetos de criação de pólos inscritos no início do ano, a UAB selecionou 326, dos quais 175 começarão a ofertar cursos já em abril de 2007, outros 111 em setembro de 2007 e os demais em 2008. A lista com o nome dos 175 primeiros pólos da universidade será divulgada em novembro, no Diário Oficial da União.

    Entre 11 de setembro e 20 de outubro, consultores do MEC visitarão os pólos, que deverão ter laboratório de informática, espaço para biblioteca e salas de aula presenciais. Nos pólos, ligados a prefeituras ou governos estaduais, os alunos farão pesquisas, utilizarão o computador e a internet. Professores, tutores e técnicos de informática darão suporte aos estudantes.

    Dos 175 pólos a serem constituídos, 30 se instalarão na região Norte, 54 no Nordeste, 13 no Centro-Oeste, 46 no Sudeste e 32 no Sul, com a oferta de 30 mil vagas para cursos superiores a distância, preferencialmente para professores do ensino básico em exercício. Os vestibulares serão entre janeiro e março de 2007 pelas 50 instituições federais de ensino superior. Este ano, o MEC investirá R$ 14,7 milhões para pagamento de bolsas e custeio da UAB. Para 2007, o recurso é estimado em R$ 176 milhões.

    A perspectiva de formar professores com o ensino a distância é de garantir qualidade na educação básica em um projeto do MEC, em colaboração com os governos estaduais e municipais e as universidades federais. Segundo Maria Medianeira Padoin, coordenadora da UAB, a maioria dos cursos será de licenciatura, voltados para a educação básica, o que beneficiará a formação inicial e continuada dos professores, bem como a qualidade de ensino. (Assessoria de Comunicação Social do MEC)

  • As instituições federais de ensino superior escolheram os professores que vão trabalhar com a Universidade Aberta do Brasil (UAB), em um projeto que ofertará 90 mil vagas na educação superior a distância em todo o país. Cada uma das 50 instituições parceiras da UAB - 40 universidades federais e dez centros federais de educação tecnológica (Cefets) - indicou dois bolsistas. Em novembro, eles começam a trabalhar em pesquisas e nos conteúdos das disciplinas e vestibulares para o ingresso nos cursos. O MEC pagará R$ 1.200,00 mensais a cada bolsista.

    Nesta sexta-feira, 1o, o ministro da Educação, Fernando Haddad, se reuniu com dirigentes da UAB, de estatais e da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) para discutir a expansão da Universidade Aberta, que já oferece o curso de administração a distância, com dez mil vagas. Dos 429 projetos de criação de pólos inscritos no início do ano, a UAB selecionou 326, dos quais 175 começarão a ofertar cursos já em abril de 2007, outros 111 em setembro de 2007 e os demais em 2008. A lista com o nome dos 175 primeiros pólos da universidade será divulgada em novembro, no Diário Oficial da União.

    Entre 11 de setembro e 20 de outubro, consultores do MEC visitarão os pólos, que deverão ter laboratório de informática, espaço para biblioteca e salas de aula presenciais. Nos pólos, ligados a prefeituras ou governos estaduais, os alunos farão pesquisas, utilizarão o computador e a internet. Professores, tutores e técnicos de informática darão suporte aos estudantes.

    Dos 175 pólos a serem constituídos, 30 se instalarão na região Norte, 54 no Nordeste, 13 no Centro-Oeste, 46 no Sudeste e 32 no Sul, com a oferta de 30 mil vagas para cursos superiores a distância, preferencialmente para professores do ensino básico em exercício. Os vestibulares serão entre janeiro e março de 2007 pelas 50 instituições federais de ensino superior. Este ano, o MEC investirá R$ 14,7 milhões para pagamento de bolsas e custeio da UAB. Para 2007, o recurso é estimado em R$ 176 milhões.

    A perspectiva de formar professores com o ensino a distância é de garantir qualidade na educação básica em um projeto do MEC, em colaboração com os governos estaduais e municipais e as universidades federais. Segundo Maria Medianeira Padoin, coordenadora da UAB, a maioria dos cursos será de licenciatura, voltados para a educação básica, o que beneficiará a formação inicial e continuada dos professores, bem como a qualidade de ensino. (Assessoria de Comunicação Social do MEC)

  • Estudantes universitários do Rio Grande do Sul debaterão neste sábado, 28, em Canoas, formas de ampliar o acesso democrático ao ensino superior, a partir de iniciativas como a do Programa Universidade Para Todos (ProUni). O 1º Encontro Nacional dos Estudantes do ProUni no Rio Grande do Sul contará com a participação do ministro da Educação, Fernando Haddad. O evento ocorrerá na Universidade Luterana do Brasil, no campus de Canoas.

    Os participantes do encontro pretendem entregar uma carta ao ministro com sugestões para ampliar o número de bolsas do ProUni e com medidas para apoiar a continuidade dos estudos de alunos de baixa renda nas universidades.

    “Vamos sugerir medidas como o aumento do valor do auxílio-permanência para os bolsistas e a criação do auxílio-transporte”, adianta o vice-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) no estado, Mateus Fiorentini. De acordo com ele, os estudantes também pedem ajuda para a compra de material didático e a expansão de bolsas de iniciação científica.

    O ProUni oferece bolsas a alunos de baixa renda em universidades privadas de todo o país. Só no Rio Grande do Sul, há cerca de 35 mil bolsistas. Apenas no primeiro semestre de 2008, foram oferecidas 5,4 mil bolsas.

    Para discutir acesso e permanência de mais estudantes nas universidades gaúchas, a UNE do Rio Grande do Sul, que organiza o encontro, espera a participação de  1,5 mil estudantes, entre bolsistas e não bolsistas do ProUni no estado, além de alunos do movimento secundarista e do movimento hip hop.

    Maria Clara Machado

  • Os nove bolsistas premiados na oitava edição do Programa de Apoio à Pesquisa em Educação a Distância (Paped) receberam seus certificados hoje, 9, do ministro da Educação, Tarso Genro. O Paped é um programa desenvolvido pela Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC), em parceria com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), para apoiar projetos de desenvolvimento da educação presencial e/ou a distância, com recursos da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). O programa incentiva a pesquisa e a construção de novos conhecimentos que proporcionem a melhoria da qualidade, eqüidade e eficiência dos sistemas públicos de ensino, pela incorporação didática das novas tecnologias de informação e de comunicação.

    A solenidade de entrega de prêmio, na sala de atos do MEC, foi marcada pela conclusão unânime de que a educação a distância representa um passo ao futuro da educação no Brasil. "O prêmio incide em uma questão fundamental do futuro do sistema educacional brasileiro, que é a qualidade da educação a distância e a sua integração num projeto educacional nacional", afirmou o ministro. Segundo Tarso, não resta dúvida que o destino da educação no Brasil também está vinculado a essa questão: "Por isso, as pesquisas que são feitas nessa área não só devem ser promovidas no momento do prêmio, mas também estimuladas para que se tenha cada vez mais profundidade nesses trabalhos e se possa elevar a educação a distância como elemento vital do sistema educacional", completou o ministro.

    Também compareceram à cerimônia, o secretário de Educação a Distância do MEC, Marcos Dantas, o diretor de programas da Capes, José Fernandes Lima e a coordenadora de Comunicação e Informação da Unesco no Brasil, Maria Inês Bastos.

    Para o professor da Universidade de Mogi das Cruzes (SP), Saulo Faria Almeida Barreto, premiado na área de conteúdos na disciplina de análise estrutural do curso de engenharia, o Paped reflete a postura do MEC de dar à educação a distância um papel fundamental. Na opinião de Saulo, as tecnologias digitais podem ser uma solução que atende aos projetos fundamentais do governo, no que diz respeito à educação a distância e, ainda, para a inclusão social.

    Para o secretário Marcos Dantas o premio é sinal da preocupação que o governo tem com a pesquisa e com o desenvolvimento da educação brasileira. "Em 2005, o Ministério da Educação, por meio da Seed, já garantiu em seu orçamento recurso de R$ 5 milhões para esta área. Aprofundaremos este segmento para que a educação de nosso país cresça e se desenvolva em níveis mundiais", garantiu.

    Repórter: Cristiano Bastos

  • É a chance de freqüentar uma instituição de ensino superior particular de qualidade, sem precisar prestar vestibular várias vezes até conseguir entrar – se conseguir. Os jovens bolsistas do Programa Universidade para Todos (ProUni) vêem assim a oportunidade que tiveram.

    “Se eu não tivesse a bolsa, passaria um ano fazendo cursinho e tentaria a universidade pública mais uma vez”, diz Elenice Ludovina da Silva, 22 anos, aluna de farmácia, da Universidade Metodista de São Paulo. Em sua turma, há cinco bolsistas do ProUni. Dois deles têm as melhores notas. “Damos mais valor, pela própria chance”, conta ela, que passou de ano sem ficar com dependência.

    O programa distribui bolsas integrais e parciais, no valor de 50% da mensalidade, para estudantes de graduação e seqüenciais de formação específica em universidades privadas. Este ano, na primeira edição, beneficiou 112 mil alunos de baixa renda, em 1.142 instituições particulares e filantrópicas parceiras do Ministério da Educação. A proposta cumpre com a meta do Plano Nacional de Educação, que pretende, até 2011, absorver 30% da população da faixa etária de 18 a 24 anos no ensino superior.

    Vivian Santos, 24 anos, é uma dessas pessoas. Filha de faxineira, em sua família poucas pessoas cursaram o nível superior. “Minha vida melhorou muito culturalmente e existe a expectativa de fazer estágio no próximo ano”, comemora a estudante de arquitetura e urbanismo da Faculdade de Belas Artes de São Paulo. Ela optou por unir o útil ao agradável. Queria uma profissão que ganhasse mais no mercado de trabalho do que Letras, sua opção inicial, e que também pudesse desenhar.

    Requisitos – Para participar do ProUni, o estudante deve ter freqüentado o ensino médio em escola pública ou em escola particular com bolsa integral; ter prestado o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem); possuir renda familiar per capita de até 1,5 salário mínimo para bolsa integral e renda familiar de até três mínimos por pessoa para bolsa parcial.

    Em 2006, serão ofertadas 130 mil bolsas, o que representa acréscimo de 18 mil em relação à primeira edição. Estarão disponíveis para o primeiro semestre mais de 90 mil. Destas, cerca de 62 mil são integrais e 27 mil, parciais. Os candidatos têm cinco opções de cursos e instituições e podem alterar a escolha até 2 de janeiro de 2006. As inscrições são feitas exclusivamente pela internet, na página eletrônica do ProUni.

    Repórter: Raquel Maranhão Sá

     

  • A partir desta segunda-feira, 27, os estudantes que receberam bolsas parciais do Programa Universidade para Todos (ProUni), e que desejam obter o Financiamento Estudantil (Fies) de 25% da mensalidade total, podem fazer a inscrição na instituição onde estão matriculados. A matrícula deve ser feita até o dia 8 de julho.

    Após garantir o documento de confirmação de matrícula junto à instituição, o aluno deve ir a uma agência da Caixa Econômica Federal para formalizar o contrato, no período de 4 a 22 de julho, com o comprovante de residência e o termo de concessão de bolsa.

    Segundo o diretor do Departamento de Modernização e Programas de Educação Superior do Ministério da Educação, Celso Ribeiro, todos os alunos bolsistas parciais terão direito ao financiamento de 25% da mensalidade da instituição. “A iniciativa melhora as condições para que o estudante possa concluir o curso sem tornar-se inadimplente com a instituição”, explica.

    Mensalidades - O MEC estima que cerca de 40 mil alunos devem requerer o financiamento e reduzir em 50% os encargos das mensalidades. Dessa forma, se um bolsista, por exemplo, paga uma mensalidade de R$ 300,00 (50% do total), obtendo o financiamento de 25% do total, passará a pagar R$ 150,00 por mês. Como o financiamento será retroativo ao início das aulas em 2005, o aluno receberá abatimento nos próximos pagamentos.

    Repórter: Sandro Santos

  • Nova Iguaçu (RJ) – Os estudantes beneficiários do Programa Universidade para Todos (ProUni) com bolsas de 50% têm, a partir de agora, a oportunidade de financiar o restante da mensalidade. Para assegurar este direito, o ministro da Educação, Fernando Haddad, assinou neste sábado, 29, portaria que prevê o benefício. A assinatura foi durante encontro com os alunos do ProUni do estado do Rio de Janeiro.

    O Fies também se estende aos alunos que têm bolsas complementares e que estão matriculados em cursos com conceito 5 ou 4 no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade); e aqueles matriculados em cursos prioritários: as licenciaturas de química, física, matemática e biologia, as engenharias, medicina e geologia e os cursos superiores de tecnologia do Catálogo Nacional de Cursos.

    Ionice Lorenzoni

  • Foto: Wanderley PessoaCerca de 4,5 mil bolsistas do Programa Universidade para Todos (ProUni) vão receber auxílio de R$ 300,00 mensais, a partir de março, para custear despesas de transporte, alimentação e material didático. A bolsa-permanência será concedida a bolsistas integrais matriculados em curso de horário integral, cuja carga horária os impeça de trabalhar. Serão atendidos alunos que entraram no programa em 2005 e este ano. “Nossa expectativa é atender todos os bolsistas integrais que estudam pelo ProUni em cursos de horário integral”, disse Celso Carneiro, diretor do Departamento de Modernização e Programas da Educação Superior do Ministério da Educação.

    A dotação orçamentária da bolsa-permanência é de R$ 13 milhões para este ano. A Medida Provisória nº 251/2005, que a instituiu, foi sancionada no dia 23 setembro de 2005, pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

    Além de oferecer auxílio financeiro a bolsistas integrais, o MEC incentiva os estados a apoiarem alunos que têm bolsa parcial. De acordo com Celso Carneiro, sete secretarias estaduais de educação — Amapá, Pernambuco, Tocantins, Pará, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Maranhão — já assinaram convênio com o ministério para oferecer benefícios a esses estudantes. “Nós incentivamos essa prática, mas quem banca os custos e define o valor da ajuda são os estados”, explicou Carneiro.

    O ProUni oferece bolsas de estudo a alunos de baixa renda em instituições de ensino superior. Em 2005, foram 112 mil. Neste primeiro semestre de 2006, mais 91,1 mil, das quais 5.180 ainda não foram preenchidas. As inscrições para as vagas remanescentes estão abertas até o próximo dia 14, na página eletrônica do ProUni. A lista dos selecionados nesta segunda fase será divulgada no próximo dia 16.

    Repórter: Flavia Nery

     

  • Os alunos do Programa Universidade para Todos (ProUni) que estudam em regime de turno integral receberão uma bolsa-permanência no valor de R$ 300,00. A medida foi publicada nesta sexta-feira, 24, no Diário Oficial da União, pela Portaria nº 569. A bolsa será concedida exclusivamente para custeio de despesas educacionais aos estudantes matriculados em cursos de agronomia, ciência da computação, enfermagem, engenharias, farmácia, fisioterapia, informática, medicina, odontologia e veterinária.

    A medida é mais um passo na consolidação do ProUni. Mesmo com a bolsa integral, muitos jovens têm dificuldade para se manter na universidade por arcar com transporte, alimentação e material didático. “Mais importante do que o acesso é garantir a permanência. Por isso nos preocupamos com aqueles jovens que não podem conciliar o trabalho com o estudo em razão dos cursos, que exigem dedicação integral”, explica o secretário executivo do MEC, Jairo Jorge.

    O processo de seleção para a bolsa será realizado semestralmente, em janeiro e junho. É proibida a acumulação da bolsa-permanência com outras mantidas com recursos públicos de qualquer esfera jurídica. Os estudantes beneficiados em um mesmo processo seletivo disputarão a bolsa com base na nota obtida no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Todos os procedimentos para a concessão de bolsas serão efetuados pelo coordenador do ProUni, em cada instituição.

    A verba para custear a ação da bolsa-permanência será remanejada internamente, com os próprios recursos do ministério, sem causar prejuízo a outros programas. 

    Repórter: Sandro Santos

  • Os estudantes universitários beneficiados pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) obtiveram notas superiores aos alunos de ensino superior não-bolsistas no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2006. Os resultados do Enade foram divulgados no final da semana passada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep/MEC).

    O resultado apontou superioridade dos bolsistas do ProUni em 14 das 15 áreas do conhecimento avaliadas: administração, arquivologia, biblioteconomia, biomedicina, ciências contábeis, ciências econômicas, comunicação social, design, direito, formação de professores (normal superior), música, psicologia, secretariado executivo, teatro e turismo. Participaram do exame 871 municípios, em todos os estados e no Distrito Federal, com 386.524 estudantes — 211.837 ingressantes e 174.687 concluintes — pertencentes a 5.701 cursos de 1.600 instituições de educação superior.

    No curso de administração — área com maior número de universitários no país — os estudantes do ProUni atingiram nota média de 48,7, na escala de 0 a 100, enquanto os não-bolsistas ficaram com 39,9. Na formação de professores (normal superior), os beneficiados pelo ProUni obtiveram 50,4 enquanto os não-bolsistas, 46,1. A maior diferença ocorreu nos cursos de biomedicina, 55,0 contra 44,7.

    Para o secretário de Educação Superior, Ronaldo Mota, “os resultados do Enade demonstram que o ProUni não só atinge um grande contingente de alunos, mas qualifica a educação superior. Invariavelmente, os beneficiários do ProUni têm apresentado rendimento acadêmico superior aos não- bolsistas”.

    ProUni —  O prazo para  os estudantes se inscreverem a uma bolsa do ProUni termina no próximo sábado, 9. Para concorrer, o candidato deve ter obtido nota mínima de 45 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) do ano passado; cursado todo o ensino médio em escola pública ou na rede particular, na condição de bolsista integral; comprovar renda familiar de até um salário mínimo e meio (R$ 570,00) por pessoa para concorrer à bolsa integral e de até três salários mínimos (R$ 1.140,00) para a bolsa parcial, de 50% do valor da mensalidade. Neste processo seletivo, os candidatos podem escolher até sete opções de cursos. A inscrição deve ser feita na página eletrônica do ProUni. (Assessoria de Imprensa da SESu)

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