Portal do Governo Brasileiro
Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página
  • O governo brasileiro assinou na manhã de hoje, 11, acordos de cooperação com a República de Camarões nas áreas de saúde, educação e agricultura. O Brasil vai transferir tecnologia na área de cultivo do cacau (a mais tradicional cultura de Camarões); no setor de saúde pública, para combate ao HIV e outras epidemias, como a malária; e de educação, para o intercâmbio de professores universitários e alunos.

    Na área de educação, o acordo entre os ministérios da Educação prevê intercâmbio de professores de história e literatura africana, garantindo que africanos possam lecionar em universidades brasileiras. E visa estabelecer vínculos preferenciais de cooperação científica, pedagógica e cultural nas áreas de arqueologia, psicologia, filosofia, sociologia e antropologia.

    O Brasil vai acolher pesquisadores e estudantes de Camarões, com bolsas de estudo para pós-graduação em mestrado, doutorado e pós-doutorado. Seriam pesquisadores para as áreas de farmácia, informática, arquitetura, literatura, turismo e o setor agroalimentar. As bolsas incluiriam seguro-saúde e garantia de vagas. A cada dois anos, os governos vão organizar seminários, colóquios e reuniões.

    Os países concordaram em investir em um projeto de formação de recursos humanos e transferência de tecnologia para a cultura de cacau, a principal cultura de exportação de Camarões. Cerca de 70% da força de trabalho do país trabalha na agricultura, setor responsável por 42,6% do Produto Interno Bruto (PIB). O PIB de Camarões em 2004 foi de US$ 13,6 bilhões.

    O acordo prevê a ida de técnicos brasileiros para a África, com apoio a treinamentos e transferência de tecnologia, além de acompanhamento e desenvolvimento do projeto em Camarões. Os ministérios das Relações Exteriores e da Agricultura serão responsáveis pelo acompanhamento.

    Parcerias - O Brasil havia assinado protocolo de cooperação com Camarões em 1972. Parte dos acordos assinados agora são extensões desse entendimento. Os acordos prevêem parcerias entre instituições públicas e privadas dos dois países e organismos internacionais de desenvolvimento, como ONGs e instituições de fomento. Têm vigência de cinco anos e poderão ser renovados.

    Repórter: Mylena Fiori - Enviada da Agência Brasil/Radiobrás

  • A Agência Canadense para o Desenvolvimento Internacional (ACDI/Cida) e a Agência Brasileira de Cooperação (ABC) lançam dia 17 de maio, em Brasília, novo programa de cooperação entre Canadá e Brasil. O lançamento do acordo, que irá vigorar entre 2005 e 2010, será feito no Hotel Naoum Plaza, às 9h.

    O último programa conjunto entre ambos os países, realizado entre a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (Setec/MEC) e a Associação dos Institutos Superiores do Canadá, envolveu investimentos da ordem de R$ 11 milhões e se estendeu de 2000 a 2004.

    Dentre suas metas, destaca-se a de melhorar o acesso à educação de qualidade e a eficácia do sistema educacional brasileiro, por meio da transferência de tecnologias educacionais e parcerias.

    Durante o evento, os parceiros canadenses e brasileiros do programa bilateral vão discutir as melhores maneiras de promover a eqüidade, em termos econômico, social, étnico e de gênero, no Brasil, em geral, e no Nordeste, em particular.

    A abertura do encontro será feita pelo representante da ACDI/Cida no Brasil, Rémy Beaulieu, e pelo diretor de Cooperação da ABC, Antônio Piras. Participam também os vice-presidentes da ACDI/Cida para as Américas e do Programa de Parcerias, Guillermo Rishchynski e Jennifer Benimadhu, respectivamente. O MEC será representado pela chefe da Assessoria Internacional da Setec, Marissol Vieira Pérez Pucci.

    Repórter: Ana Júlia Silva de Souza

  • O ministro da Educação, Fernando Haddad, acompanha, na quinta-feira, 26, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em viagem presidencial a Santiago, no Chile.

    Entre os compromissos do presidente no Chile, está programada visita ao Liceu República do Brasil, uma das escolas chilenas que integram o programa Enlaces, de educação a distância e inclusão digital. Na escola,  haverá reunião entre os ministros da Educação dos dois países e a assinatura do Memorando de Entendimento sobre Cooperação Educacional.

    Esse memorando prevê ampliação e atualização da tradicional cooperação acadêmica, científica e intelectual entre os centros de excelência universitária e tecnológica dos dois países. O primeiro convênio de cooperação cultural e científica entre Brasil e Chile foi firmado em 1976. O segundo, de cooperação cientifica, técnica e tecnológica, foi assinado em 1990.

    Ampliação — Esse novo documento, proposto pelo Brasil, prevê a ampliação da cooperação para educação profissional e tecnológica, visando ao intercâmbio técnico para aperfeiçoamento de docentes e modernização curricular, e para a educação básica, com ensino recíproco dos idiomas espanhol e português, em particular por meio do apoio à formação docente.

    Além desses, a proposta inclui ainda troca de experiências e visitas recíprocas de técnico de estatísticas e metodologias, para indicadores e avaliação educacionais, e de técnicos com base nos respectivos programas de educação a distância e inclusão digital, como a Universidade Aberta e o Programa Nacional de Informática na Educação (ProInfo), no Brasil, e o Projeto Enlaces, no Chile.

    Enlaces — O Enlaces é um programa de desenvolvimento profissional destinado a professores e alunos dos ensinos fundamental e médio, que tem como objetivo criar e apoiar comunidades colaborativas que integrem ambientes reais e virtuais de aprendizagem e que propiciem a construção de conhecimentos críticos coletivos por meio da participação constante de alunos e professores.

    O programa é baseado no estabelecimento de parcerias operacionais e financeiras entre diversos setores públicos e privados, nacionais e internacionais.

    Após assinatura de cooperação, Haddad participa de reunião ampliada com ministros das demais áreas dos dois países, no palácio presidencial La Moneda, com a presença do presidente do Brasil e da presidente do Chile, Michelle Bachelet.

    Gláucia Magalhães

  • Uma delegação composta por três representantes do Ministério da Educação do Chile visitou na semana passada a sede da Secretaria de Educação a Distância do MEC. A equipe veio conhecer de perto a experiência do governo brasileiro em educação a distância, passo importante para a construção de uma parceria entre os dois países neste setor.

    Durante dois dias de reuniões técnicas, a delegação foi apresentada às principais políticas brasileiras na área de produção de conteúdos educacionais, infra-estrutura para instalação das Tecnologias da Informação e Comunicação nas escolas públicas e formação de professores para utilizar as diversas mídias no processo de ensino e aprendizagem.

    Os representantes do governo chileno tiveram, ainda, a oportunidade de conhecer pessoalmente escolas públicas e Núcleos de Tecnologia Educacional implantados pelo Ministério da Educação no Distrito Federal ― uma amostra do que vem sendo feito pelo MEC em todo o país.

    A visita da delegação do Chile ocorre três meses depois de uma equipe do MEC ter feito visita semelhante ao país andino. “Em setembro, tivemos a oportunidade de conhecer escolas chilenas e os projetos que eles têm desenvolvido nesta área. Agora foi a vez de eles conhecerem a nossa política nacional para a educação a distância”, explica Carmen Prata, que coordena a Rede Interativa Virtual de Educação (Rived) ― iniciativa que tem por objetivo a produção de conteúdos pedagógicos em suporte digital.

    De acordo com a coordenadora, os dois encontros possibilitaram identificar o que é comum aos dois países nesta área e traçar um plano de trabalho para ações colaborativas que incluiriam a realização de projetos virtuais conjuntos entre alunos e professores chilenos e brasileiros, o compartilhamento de conteúdos pedagógicos e o intercâmbio de políticas na área de educação a distância.

    “Uma ação imediata seria o compartilhamento de recursos através do Banco Internacional de Recursos Multimídia que o MEC colocará no ar em breve”, explica a coordenadora, que vê um grande potencial no intercâmbio do Brasil com os demais países latino-americanos. “A expectativa do Brasil é poder compartilhar suas boas experiências no uso das tecnologias em educação e poder enriquecer suas ações com as experiências dos demais países da América Latina.”

    Assessoria de Imprensa da Secretaria de Educação a Distância

  • A experiência do Brasil no fortalecimento de uma política de recursos humanos na área de ciência e tecnologia será um dos temas debatidos nesta terça-feira, 12, por brasileiros e chilenos em Santiago do Chile. O presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação (Capes/MEC), Jorge Guimarães, apresenta o tema em um seminário que reúne representantes dos dois países. O presidente da Academia Chilena de Ciências, Francisco Hervé, fala sobre a situação dos doutorados em ciência e tecnologia no Chile como iniciativa fundamental para o desenvolvimento.

    No encontro, serão discutidas ainda as políticas de incentivo para o setor, indicadores de ciência e tecnologia, o aumento do número de doutores na área tecnológica e a inserção deles no setor produtivo. Outro assunto que será tratado pelo presidente da Capes com representantes chilenos será a retomada da parceria entre a agência brasileira e a Comisión Nacional de Investigación Cientifica y Tecnologica (Conicyt).

    A cooperação apóia o intercâmbio científico entre grupos de pesquisadores de instituições de ensino superior do Brasil e do Chile. As ações integradas incluem docentes universitários e pesquisadores, assim como estudantes de doutorado, doutorado-sanduíche e pós-doutorado. O encontro será realizado a partir das 9h, na Universidade do Chile.

    Repórter: Adriane Cunha

  • Representantes do Ministério da Educação e da Embaixada do Chile discutem nesta quinta-feira, dia 10, o problema da violência na escola. O debate ocorrerá na Reunião Internacional Brasil–Chile – Violência e Discriminação na Escola: Desafio da Democracia, às 9h, na sala de reuniões da Secretaria de Educação Básica (SEB), no edifício sede do MEC.

    No encontro, serão discutidos temas como o diagnóstico da convivência em escolas do Chile e, por parte do Brasil, o impacto do programa Escola Aberta na violência escolar. Segundo o coordenador do Escola Aberta, Ronaldo Farias, a parceria entre os países permitirá que o Chile conheça a bem-sucedida experiência brasileira: “Apresentaremos dados sobre a Escola Aberta que comprovam o impacto do programa na redução da violência escolar”, disse Farias.

    O programa tem o objetivo de promover a melhoria da qualidade da educação por meio da ampliação das oportunidades de acesso a atividades educativas, culturais, esportivas, de lazer e de geração de renda. Essas atividades são abertas a toda a comunidade e visam, entre outros pontos, à melhoria do relacionamento entre professores, alunos e familiares e à redução dos índices de violência entre os jovens, sobretudo aqueles em situação de vulnerabilidade social.

    O Escola Aberta é um programa do governo federal desenvolvido em parceria pelos ministérios da Educação, do Trabalho e Emprego, do Esporte e da Cultura e também pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco).

    Outro tema em pauta na reunião internacional é o projeto Escola que Protege, da Secretaria da Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC). O projeto, que será retomado em 2006, funcionou em caráter de piloto em três municípios no primeiro semestre.

    Belém, Recife e Fortaleza foram as cidades escolhidas para sediar a experiência, por apresentarem altos índices de violência e abuso sexual contra crianças e adolescentes. O programa, entre outros itens, prevê a criação de centros de prevenção e acolhimento às crianças, adolescentes e famílias em situação de violência.

    Repórter: Cristiano Bastos

  • O foco da iniciativa é no desenvolvimento de pesquisas em áreas relacionadas à educação

    Intercâmbio acadêmico, educacional e científico para professores, pesquisadores e pós-doutorandos. É isso que o Brasil acaba de ganhar com um inédito acordo de colaboração internacional assinado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), vinculada ao Ministério da Educação (MEC), com a National Natural Science Foundation of China (NSFC), agência de fomento à pesquisa e inovação chinesa, nesta sexta-feira, 25 de outubro.

    Em visita à Capes, na última terça-feira, 22, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, destacou a importância do novo acordo. “O objetivo é fechar uma série de parcerias com a China, país que hoje é a locomotiva de crescimento do mundo, para trazer ao Brasil mais recursos, mais oportunidades e mais áreas de pesquisa para os estudantes terem um futuro melhor”, disse.

    O presidente da Capes, Anderson Correia, destacou que o acordo vai beneficiar a internacionalização de iniciativas do MEC, como o Future-se, programa que tem o objetivo de estimular a autonomia financeira e o empreendedorismo nas universidades e institutos federais. A assinatura da colaboração vai aproximar universidades brasileiras e chinesas, fortalecendo redes de pesquisa internacional.

    Pelo Programa Institucional de Internacionalização (Capes PrInt), 11 instituições brasileiras têm projetos com 18 universidades chinesas. A novidade prevê ainda a realização de seminários, workshops e conferências. O convênio é um dos frutos da missão do presidente Jair Bolsonaro na Ásia.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • A China quer intensificar as relações na área de cooperação internacional e fazer futuros acordos com a pós-graduação brasileira. Para isso, pela primeira vez uma delegação do Ministério da Educação da República Popular da China se reuniu com o presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), Jorge Guimarães, e com o coordenador-geral de Cooperação Internacional, Benício Schmidt.

    A missão chinesa, liderada pelo diretor do Centro de Desenvolvimento dos Graus Acadêmicos e da Formação de Pós-Graduação do Ministério da Educação, Wu Boda, veio conhecer os programas da Capes, nesta quinta-feira, 17. Guimarães fez uma apresentação sobre o funcionamento da instituição e ressaltou que “o Brasil e a China já possuem uma forte cooperação em áreas como biotecnologia, genética e espacial (satélites) e, agora, temos que aprofundar a relação na pós-graduação”.

    Os chineses falaram também sobre seu sistema de pós-graduação. Atualmente, a China tem cerca de 800 mil estudantes de pós-graduação. De acordo com Schmidt, um dos programas da Capes que chamou atenção dos representantes chineses foi o Programa de Excelência Acadêmica (Proex), criado em 2004 e que financia, por meio de bolsas e auxílios, os cursos de excelência com notas seis e sete. “É muito importante esta aproximação com a China, porque eles possuem um sistema de pós-graduação muito evoluído”, avalia.

    Intercâmbio – A Capes já mantém um programa de cooperação cultural e educacional com a China, com o objetivo de estimular o intercâmbio institucional e o crescimento do número de pesquisadores para acelerar o crescimento científico-tecnológico.

    “Qualquer nova cooperação que venha a ser feita pela Capes será colocada como um termo aditivo de um novo acordo de cooperação acadêmica entre os dois países, cuja minuta de documento está sendo finalizada entre autoridades do MEC e da Embaixada da China”, explica Benício Schmidt.

    Repórter: Fátima Schenini

  • Mais de 160 profissionais ligados à educação do Brasil e da China estão reunidos em São Paulo para acertar parcerias entre universidades dos dois países. Na abertura do encontro, a vice-ministra de Educação da China, Wu Qidi, disse que o intercâmbio educacional no ensino superior é fundamental, porque os dois países possuem muitos pontos em comum. “Estamos em desenvolvimento e precisamos investir na expansão internacional para consolidarmos nossas economias”, afirmou Wu Qidi.

    O presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), Jorge Guimarães, espera que a cooperação educacional tenha tanto sucesso quanto a parceria econômica que o Brasil já possui com os chineses. “A China é hoje o nosso terceiro parceiro comercial, tanto nas exportações quanto nas importações. É imprescindível incrementar essa cooperação na educação superior e na pesquisa científica e tecnológica”, destacou.

    A qualidade da pós-graduação foi destacada pelos representantes de ambos os países. Guimarães apresentou o sistema de pós-graduação e avaliação usado pelo Brasil. Segundo o diretor da Universidade de Tianjin, Liu Jianping, o país tem investido na qualidade do ensino superior. “Temos muitos projetos como a capacitação de jovens talentos, além da implantação de novos centros e laboratórios”, disse. Jianping informou que a China possui 27 acordos com outros países em diversos níveis da educação. Em 2004, cerca de 500 mil estudantes chineses realizaram aperfeiçoamento no exterior.

    Ações — A partir desse primeiro encontro, promovido pela Capes e pela Associação de Intercâmbio Internacional da República Popular da China (Ceaie), serão definidas as ações para a implementação das parcerias. A Capes irá financiar, por meio de projetos, a ida de professores, pesquisadores e estudantes de doutorado brasileiros para instituições chinesas. Ao mesmo tempo, o governo chinês fomentará a vinda de seus profissionais para o Brasil.

    Adriane Cunha

  • Uma delegação do Ministério da Educação da China, chefiada pelo ministro-assistente, Zheng Shushan, esteve em Brasília na segunda-feira, dia 23, para visita ao Ministério da Educação brasileiro. O objetivo foi aprofundar a cooperação na área da educação entre os dois países.

    No encontro, ficou estabelecido o interesse mútuo em ampliar o protocolo de cooperação assinado na década de 90. Destacou-se, no entanto, a importância de incluir, em novo documento, pontos de interesse bilateral, como intercâmbio de alunos, professores e estudantes na área de educação profissional e pós-graduação; educação básica; aprendizagem da língua portuguesa e da chinesa (mandarim) e reconhecimento de títulos.

    Conforme Shushan, o protocolo é uma nova etapa no processo diplomático entre Brasil e China. “É importante trocarmos experiências, principalmente por sermos países semelhantes, com problemas afins e com extensão territorial parecida”, destacou o ministro chinês.

    Para o secretário executivo adjunto do MEC, Jairo Jorge, que recebeu a comitiva, a proposta de parceria está incluída na linha estratégica de relacionamento com o Ministério da Educação da China. “Reconhecemos o esforço do governo chinês em criar políticas públicas para a área da educação, já que esta é a mesma visão do governo Lula, de colocar a educação como ponto principal para o desenvolvimento do Brasil”, afirmou.

    O documento que firmará a parceria entre os dois países deve ser assinado dentro de 30 dias para vigorar por cinco anos. (Assessoria de Imprensa da Seed)

  • Uma delegação de representantes do Ministério da Educação está na República Popular da China para discutir os detalhes relativos à implementação do Programa Executivo de Cooperação Educacional para o triênio 2006/2008, assinado entre os dois países, em novembro de 2005. A missão é chefiada pelo coordenador-geral de Cooperação Internacional da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), Benício Schmidt.

    Entre os temas que fazem parte do acordo e serão discutidos esta semana, até a sexta-feira, 24, estão a realização de atividades de cooperação, intercâmbio acadêmico entre as universidades dos dois países, envolvendo alunos, professores e pesquisadores de graduação e pós-graduação. Outra questão é o ensino de línguas, visando à difusão do português na China e do chinês no Brasil, com o envio de professores para lecionar nas universidades de cada país.

    Cooperação – Uma delegação do Ministério da Educação da China (RPC) esteve na Capes, em junho de 2005. Liderada pelo diretor do Centro de Desenvolvimento dos Graus Acadêmicos e da Formação de Pós-Graduação do Ministério da Educação, Wu Boda, a missão chinesa veio conhecer os programas da Capes. Na ocasião, o presidente da Capes, Jorge Guimarães, fez uma apresentação sobre o funcionamento da instituição e destacou o fato de que os dois países possuem uma forte cooperação em áreas como biotecnologia, genética e espacial (satélites).

    Integram a comitiva Ramiro Laterça, assessor internacional da Secretaria de Educação Superior (SESu/MEC); Mathias Gonzales Souza, gestor de planejamento da Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC); e Vanessa Costa, da assessoria internacional do MEC.

    Repórter: Fátima Schenini

     

  • Projetos de intercâmbio de pós-graduação entre Brasil e Cuba serão avaliados esta semana, em Havana, por especialistas em educação. O presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), Jorge Guimarães, participa do Encontro Binacional de Educação Capes e Ministério da Educação Superior de Cuba.

    Uma comissão formada por representantes dos dois países julgará 57 projetos brasileiros e cubanos. A parceria foi criada para estimular a troca de experiências científicas em áreas prioritárias definidas pelos dois países. Segundo Guimarães, o objetivo da missão, além de julgar as propostas, é ampliar o intercâmbio e incluir novos parceiros. “Precisamos aprofundar a pesquisa conjunta em diversas áreas importantes. Entre elas, tecnologia da informação e energia”, destacou.

    Os projetos apresentados estão ligados a programas de doutorado com conceitos 5, 6 ou 7 na avaliação da Capes. As equipes selecionadas receberão até três bolsas de estudo por ano para estudantes de doutorado. Além disso, são financiadas missões de trabalho dos professores envolvidos nos projetos.

    Análise — A missão, coordenada pelo presidente da Capes, é composta pelos pesquisadores Maria de Fátima Grossi de Sá, da Universidade de Brasília e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa); Celso Pinto de Melo, pró-reitor de pós-graduação da Universidade Federal de Pernambuco, e Sandoval Carneiro Júnior, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Entre os critérios analisados estão o caráter inovador da pesquisa a ser realizada e a possibilidade de aumento da produção científica.

    Além de analisar as propostas dos brasileiros e cubanos, o grupo conhecerá os principais institutos de pesquisa e universidades de Cuba com o objetivo de aumentar a parceria entre os dois países.

    Repórter: Adriane Cunha

  • Novas propostas de intercâmbio de pós-graduação entre grupos de pesquisa brasileiros e cubanos foram aprovadas na quarta-feira, 7, na cidade de Havana, Cuba. A comissão julgadora analisou 57 projetos, dos quais foram recomendados 30. Os estudos desenvolvidos serão nas áreas de biologia, engenharias, meio ambiente, física e educação.

    De acordo com o presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), Jorge Guimarães, o Encontro Binacional de Educação Capes e Ministério da Educação Superior de Cuba (MES) serviu para conhecer os processos de apresentação de projetos nos dois países. Com isso, Guimarães acredita que as propostas que serão apresentadas em julho do próximo ano terão mais qualidade. “Queremos um número maior de estudantes de doutorado envolvidos neste intercâmbio. Isso é importante para os dois lados”, disse.

    Para o diretor de Ciência e Tecnologia do MES, José Luís Garcia Cuervas, a aprovação do número de projetos foi de extrema importância, porque houve um aumento comparado a outros anos. Segundo Cuervas, o encontro irá permitir uma melhor formulação de propostas de estudos conjuntos. “Com as reuniões já definimos nossas áreas prioritárias e percebemos uma boa recepção brasileira.”

    Entre as prioridades estão o desenvolvimento de pesquisa em vegetais, humana e animal, ciências da computação, bioinformática, biologia, engenharia biomédica, matemática, física e ciências agrárias. Cuervas espera também intensificar o envio de estudantes cubanos financiados por bolsa-sanduíche.

    Programa – O programa Capes/MES foi criado para estimular a troca de experiências científicas em áreas prioritárias definidas pelos dois países. Os projetos brasileiros apresentados estão ligados a programas de doutorado com conceitos 5, 6 ou 7 na avaliação da Capes. As equipes selecionadas receberão até três bolsas de estudo por ano para estudantes de doutorado. Além disso, são financiadas missões de trabalho dos professores envolvidos nos projetos.

    Para o pró-reitor de pós-graduação da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Celso Pinto de Melo, um dos avaliadores dos projetos, uma cooperação internacional só tem sucesso quando os dois lados apresentam uma proposta estruturada. “O importante é ter objetivos claros, envolvendo professores e estudantes para formar novos profissionais”. Outros dois critérios analisados são o caráter inovador da pesquisa e a possibilidade de aumento da produção científica.

    Os pesquisadores Maria de Fátima Grossi de Sá, da Universidade de Brasília e Embrapa, e Sandoval Carneiro Júnior, da Universidade Federal de Rio de Janeiro (UFRJ) integraram o grupo que analisou os projetos do lado brasileiro.

    Repórter: Adriane Cunha

  • O ministro da Educação, Tarso Genro, participa em Havana, Cuba, de 31 de janeiro a 4 de fevereiro, do Congresso de Pedagogia 2005, do 1º Congresso Mundial de Alfabetização, da 14ª Feira Internacional do Livro e assina com o ministro da Educação, Luis Gómes Gutiérrez, um protocolo de intenções que prevê intercâmbio e cooperação entre o Brasil e Cuba.

    Na agenda de trabalho, Tarso Genro participa segunda-feira, 31, da abertura do Congresso de Pedagogia, evento que vai discutir 17 temas, dos quais se destacam a educação sexual, a família, a mulher e igualdade de gênero; a atenção integral às crianças, adolescentes e jovens com necessidades educacionais especiais; a formação inicial e permanente dos professores; a qualidade da educação; as tecnologias da informação e as comunicações no processo educacional. Nos dias 1º e 2 de fevereiro, o ministro visita três instituições de ensino: a Escola Secundária Básica José Martí, o Instituto Superior Politécnico e a Universidade de Havana, além ter de um encontro com o ministro da Educação Superior de Cuba, Fernando Vecino Alegret. Também na quarta-feira, 2, Tarso Genro faz uma conferência no  Congresso de Pedagogia.

    Feira do Livro - Quinta-feira, 3, o ministro Tarso Genro abre a 14ª Feira Internacional do Livro de Havana (FILH), em Fortaleza San Pedro de la Cabaña. A FILH deste ano homenageia o Brasil com diversas atividades, entre elas, uma exposição sobre o cantor, poeta, compositor e escritor Chico Buarque; uma mostra do artesanato brasileiro; e mostra de 17 filmes de longa metragem e sete de curta metragem. Durante a feira, os cubanos também poderão assistir a uma série de palestras sobre o Brasil apresentadas pelo escritor Frei Beto, pelo historiador Eduardo Rômulo Bueno, pelo professor e poeta Sérgio Capparelli, pelo sociólogo e ensaísta Emir Sader, entre outros. Na sexta-feira, 4, Tarso Genro encerra sua participação nas atividades em Cuba com uma vista ao Museu da Alfabetização e do encerramento do Congresso de Pedagogia e do 1º Congresso Mundial de Alfabetização.

    Protocolo - Ainda sem dia marcado, durante a visita, os ministros da Educação do Brasil, Tarso Genro, e de Cuba, Luis Gómez Gutiérrez, assinam um protocolo de intenções que prevê a troca de experiências e promoção da qualidade da educação entre os dois países. As ações decorrentes do protocolo abrangem a educação em todos os níveis, do pré-escolar à educação superior, do ensino técnico e profissional à educação de jovens e adultos, além da formação de professores.

    Com duração de cinco anos, o protocolo propõe uma série de intercâmbios, entre eles, de delegações em cada nível de ensino para troca de experiências; a facilitação da participação de docentes e especialistas em eventos científicos e pedagógicos, de cursos de pós-graduação e estágios.

    Ionice Lorenzoni

  • Foto: Júlio César PaesFoi firmado na segunda-feira, 29, durante encontro do ministro da Educação, Fernando Haddad, com o embaixador cubano no Brasil, Pedro Nuñez Mosquera, um acordo de cooperação na área educacional. Haddad entregou ao embaixador uma carta para o ministro da Educação de Cuba, onde afirma a intenção de utilizar o programa de alfabetização cubano Yo si puedo (Sim, eu posso) em um projeto-piloto de alfabetização nos municípios piauienses de Murici dos Portelas, Caxingó e Buriti dos Lopes.

    Na carta, Haddad informa que o treinamento dos alfabetizadores brasileiros para o projeto-piloto, com duração de cinco meses e meio, terá início em 3 de outubro próximo e o das classes de alfabetização, em 17 de outubro. Inicialmente, serão atendidos 100 jovens e adultos.

    O acordo de cooperação integra parte do protocolo de intenções firmado em setembro de 2003 entre os governos dos dois países para a cooperação internacional de alfabetização de jovens e adultos. Um especialista cubano prestará assessoria técnica na implementação do programa, que será supervisionado pelo MEC.

    A aplicação do método no contexto brasileiro prevê a adaptação do material didático cubano ao universo vocabular e cultural dos alfabetizandos brasileiros. A proposta metodológica é constituída de encontros presenciais, em que o processo de ensino-aprendizagem é mediado pela utilização de tecnologias, como aparelhos de TV e vídeo.

    A aprendizagem ocorre pela correspondência entre números, letras, bichos e cadeias causais de associação. Também são utilizados vídeos metodológicos que orientam os monitores a conduzir o encontro para que os alfabetizandos aprendam com mais facilidade. O material audiovisual é composto por 17 fitas em VHS, nas quais estão distribuídas 65 videoaulas, que totalizam 32,5 horas de gravação. A videoaula de cada encontro tem a duração de 30 minutos.

    O programa cubano de alfabetização foi elaborado pelo Instituto Pedagógico Latinoamericano y Caribeño (Iplac), de Cuba, com a finalidade de erradicar o analfabetismo da America Latina. O método já é usado no Haiti, Argentina, Venezuela, Nicarágua. Neste ano, está sendo implantado na República Dominicana com a finalidade de alfabetizar 600 dominicanos no prazo de seis meses.

    Repórter: Sonia Jacinto

  • A direção do Centro Nacional de Investigação Científica (CNIC) apresentou o processo de registro de patentes adotado por Cuba à missão da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) que realiza uma série de reuniões de trabalho, nesta semana, no país caribenho. O presidente da Capes, Jorge Guimarães, e os pesquisadores Maria de Fátima Grossi de Sá e Celso Pinto de Melo, estiveram reunidos com o diretor do CNIC, Carlos Gutierrez Calzado.

    O centro cubano desenvolve pesquisas científicas e tecnológicas, principalmente na área biomédica. São investigados novos medicamentos a partir de produtos naturais. Um deles é o chamado Abexol, um extrato purificado de cera de abelha, cujos componentes servem como antioxidantes e suplemento alimentar.

    “O CNIC é o órgão governamental cubano que negocia nacionalmente e internacionalmente parte das pesquisas desenvolvidas no país”, diz Calzado. Ele explica que Cuba tem uma preocupação de sempre patentear seus produtos. “Procuramos parceiros que financiem a pesquisa, mas primeiro realizamos o registro no país e depois fazemos o procedimento nos países interessados.” O centro também investe em estudos nas áreas de neurociências, material de implantes cardíacos e combate a diversas doenças.

    Para a consultora da Capes e pesquisadora da Embrapa Maria de Fátima Grossi de Sá, o Brasil tem muito a aprender com Cuba sobre a questão de registro de patentes. “O Brasil está em um bom nível de pesquisa e Cuba consegue transformar as suas pesquisas em produto, apresentando resultados econômicos para o país”, afirma. Segundo ela, cada instituto de pesquisa cubano tem de forma clara a política de registro de patentes.

    O processo é realizado por um escritório, instalado dentro de cada instituto, formado por um advogado, um economista e três profissionais da área científica. “Acho isso um ponto importante para o Brasil. Nós, brasileiros, ainda temos que aprender a finalizar e utilizar os resultados das pesquisas com mais eficiência, isso quer dizer aumentar o número de patentes”, afirma Fátima, que acrescenta: “A cooperação com os cubanos pode intensificar a troca deste tipo de experiência de registro de produtos”.

    Mais de 200 mil mestres e doutores estudaram no CNIC desde 1965, quando foi criado. Atualmente, a instituição possui 700 funcionários e tem relação com 130 universidades cubanas.

    Repórter: Adriane Cunha

     

  • Produção e Saúde Animal é o tema do seminário que inicia nesta terça-feira, 27, em Havana, com o objetivo de integrar docentes e pesquisadores, ampliar a pesquisa e a formação de recursos humanos entre os dois países. A delegação brasileira é liderada pelo presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação (Capes/MEC), Jorge Guimarães.

    De acordo com o pró-reitor de pós-graduação da Universidade Agrária de Havana, Pablo Hernandéz Alfonso, Brasil e Cuba já possuem tradição em parcerias de intercâmbio de formação de recursos humanos na área de ciências agrárias. “Queremos não só colaborar com o Brasil na formação de recursos humanos, mas também fazer a troca de tecnologia", diz.

    A realização desse encontro foi acertada durante missão de trabalho realizada pela Capes à Cuba, em dezembro último, quando foi identificada a necessidade de formação de novas parcerias nessa área. Em abril, a cooperação entre Brasil e Cuba na área de ensino superior, pesquisa e extensão foi discutida por reitores e representantes do governo cubano. Eles participaram, em Brasília, do 2º Encontro de Reitores de Universidades Brasileiras e Universidades Cubanas, promovido pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), com o apoio do MEC e do Ministério das Relações Exteriores.

    Intercâmbio – Doze projetos de intercâmbio de pós-graduação entre grupos de pesquisa brasileiros e cubanos foram selecionados para participar do programa que a Capes desenvolve em parceria com o Ministério de Educação Superior (MES) de Cuba. Conhecido como Capes-MES, o programa foi criado para estimular a troca de experiências científicas em áreas definidas como prioritárias pelos dois países. Para o presidente da Capes é necessário ampliar o número de estudantes de doutorado envolvidos neste intercâmbio.

    Integram a missão os pesquisadores Cleber Oliveira Soares, do Centro Nacional de Pesquisa de Gado de Corte da Embrapa e Hermann Schatzmayr, da Fundação Oswaldo Cruz; os professores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Carlos Termignoni e Elizabeth Obino Cirne Lima; Clarice Weis Arns, da Unicamp; e o assessor técnico da Capes, Sérgio Avellar.

    Fátima Schenini

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e o Ministério da Educação Superior de Cuba aprovaram 17 projetos de pesquisa conjunta. A decisão foi tomada durante reunião do Programa de Cooperação Científica entre Instituições de Ensino Superior do Brasil e de Cuba, realizada em Havana, entre 8 e 11 deste mês.

    Juntamente com os projetos que solicitaram renovação neste ano, haverá um total de 31 projetos apoiados em 2008. Entre as novas propostas, serão realizados estudos nas áreas de engenharia mecânica, ciências veterinárias, ciência e engenharia dos materiais, física, demografia, agronomia e energia. O programa financia a qualificação, intercâmbio e cooperação de grupos de pesquisa entre os dois países. A duração dos projetos conjuntos é de no máximo dois anos, sem prorrogação. As atividades de pesquisa terão início em março de 2008.

    Cada projeto brasileiro recebe R$ 10 mil para custeio. O programa financia duas viagens de missão de trabalho e duas de estudos a Cuba para cada projeto selecionado. As missões de trabalho, de no máximo 60 dias, envolvem professores e pesquisadores; há financiamento para passagens aéreas, diárias e auxílio instalação. Já missões de estudo, de 60 dias a 12 meses, envolvem estudantes de doutorado e pós-doutorado. Eles também recebem passagens aéreas, seguro saúde e auxílio instalação.

    Adriane Cunha

  • Foto: Wanderley PessoaO Brasil é o país da América Latina que mais insere alunos com necessidades especiais em escolas regulares, seguido de México e Chile. A informação foi dada dia 11, pela filósofa espanhola Rosa Blanc Guijarro, na abertura do 2º Seminário Nacional de Formação de Gestores e Educadores do Programa Educação Inclusiva - Direito à Diversidade, em Brasília. O encontro se estenderá até sexta-feira, 15. Atualmente, 34,4% dos 566.753 estudantes com necessidades especiais freqüentam o nível regular de ensino no Brasil.

    De acordo com Rosa Blanc, especialista da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), os benefícios da educação inclusiva abrangem o desenvolvimento físico e intelectual das crianças portadoras de necessidades. "Os outros alunos também aprendem valores como respeito, companheirismo e cidadania, e os professores têm um melhor desenvolvimento profissional ao lidar com as diferenças dentro da sala de aula", explicou.

    Promovido pela Secretaria de Educação Especial (Seesp/MEC), o seminário tem como objetivo ampliar a formação de professores que atuam como multiplicadores do ensino inclusivo. Desde que foi lançado, em 2003, o programa Educação Inclusiva: Direito à Diversidade formou 23 mil professores em 1.869 municípios. Com a realização do encontro, a expectativa é aumentar a rede de capacitação de educadores para mais 600 municípios.

    "Nossa preocupação é garantir o direito e o acesso de todos os alunos à educação regular, além de capacitar os profissionais para atender da melhor forma as pessoas com necessidades especiais", disse a secretária de educação especial, Cláudia Dutra.

    Tecnologia - Para o ministro interino da Educação, Jairo Jorge, apesar dos avanços, é preciso continuar trabalhando. "É um dever do Estado garantir tecnologia, a competência e a capacitação de professores e gestores para atuarem com portadores de necessidades educacionais especiais", disse. Jairo Jorge lembrou que a inclusão permeia todas as ações do MEC.

    Durante o seminário serão realizados debates e apresentações de experiências bem-sucedidas em educação inclusiva. Haverá, ainda, exposição de trabalhos, considerados modelos, desenvolvidos em Minas Gerais, Goiás, Pernambuco e Rio Grande do Norte.

    Repórter: Flavia Nery

  • O ministro interino da Educação, Jairo Jorge da Silva, recebeu nesta quarta-feira, 4, a visita do embaixador brasileiro em Washington, Roberto Abdenur, para tratar dos interesses educacionais no contexto das relações bilaterais Brasil e Estados Unidos.

    Segundo o embaixador, essa cooperação já existe e é antiga. “O que objetivamos neste momento e promover uma articulação melhor, renovar os acordos de cooperação e agendar um encontro de trabalho dos dois titulares das pastas para ver como otimizar essa cooperação”, disse.

    Histórico - Em 10 de outubro de 2005, o ministro Fernando Haddad teve um encontro com a secretária de Educação norte-americana, Margareth Pellings, em Paris, onde reforçaram o interesse de consolidar a cooperação em programas voltados para a educação.

    Nos dias 5 e 6 de novembro do ano passado, quando da visita do presidente George Bush a Brasília, o encontro gerou um comunicado conjunto, com a definição de onze ações de cooperação, destacando propostas voltadas para a melhoria da qualidade da educação básica e a expansão da oferta da educação superior.

    Abnedur acredita que as condições conjunturais são favoráveis para a efetivação de ações objetivas nas áreas de meio ambiente, ciência e tecnologia e educação. “Nosso empenho agora é para que não percamos tempo neste início de ano. Vamos reforçar a parceria e agilizar um plano de ação conjunta, pois sentimos que nossos parceiros estão plenamente dispostos”, assegurou.

    Visita - Durante o encontro, o ministro interino, Jairo Jorge, informou sobre a visita do ministro Fernando Haddad a Washington, prevista para maio de 2006, onde esses interesses deverão ser aprofundados.

    Repórter: José Leitão

Fim do conteúdo da página