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  • A primeira universidade tecnológica do Brasil, a Federal do Paraná (UTFPR), será instalada oficialmente na próxima segunda-feira, 21. A cerimônia será presidida pelo reitor pro tempore, Eden Januário Netto, e contará com a presença do secretário de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação, Eliezer Pacheco, do vice-reitor pro tempore, João Luiz Kovaleski, autoridades e parlamentares.

    A instalação dos demais campi, no total de seis, será em seguida. Dia 25 de novembro (Medianeira), dia 26 (Campo Mourão), dia 2 de dezembro (Cornélio Procópio), dia 5 (Ponta Grossa), dia 9 (Dois Vizinhos) e dia 10 (Pato Branco). A UTFPR é a primeira universidade especializada do país com denominação específica e foi transformada a partir do Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná (Cefet-PR) em 7 de outubro, por meio de sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

    Para Eden Januário Netto, a instalação da universidade tecnológica não significa uma mudança de gestão, mas um marco de etapa histórica. “É a quinta oportunidade de mudarmos em 96 anos de existência, considerando que a instituição não foi criada e, sim, transformada”, afirma Netto, referindo-se às cinco alterações de nome e estrutura pedagógica da UTFPR, desde a sua fundação em 1909.

    A instituição tem 96 anos e muita história para contar. Ela oferece 11 cursos técnicos integrados e dois subseqüentes, 41 graduações, 41 especializações, quatro mestrados e um doutorado. Tem cerca de 15.500 alunos regulares, 1.330 professores e 539 técnicos administrativos estão distribuídos em campus localizados nas cidades de Curitiba, Ponta Grossa, Campo Mourão, Medianeira, Pato Branco/Dois Vizinhos e Cornélio Procópio.

    Repórter: Sonia Jacinto, com informações da Assessoria de Comunicação da UTFPR

  • Belém — Os avanços da pós-graduação e o aumento da produção científica brasileira foram abordados pelo presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Jorge Guimarães, na 59ª reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), nesta segunda-feira, 9, em Belém (PA).

    O Brasil forma hoje cerca de dez mil doutores por ano e a expectativa é de que esse número chegue a 16 mil em 2011. Os cursos de pós-graduação oferecidos em diferentes áreas do conhecimento somam 3.632, sendo 2.393 de mestrado e 1.239 de doutorado, com o ingresso de 50 mil alunos por ano. O número de cursos novos cresce, em média, 7% ao ano.

    Com a retomada em 2004 do Plano Nacional de Pós-Graduação, a Capes fez um diagnóstico da situação da área. Um dos problemas verificados é a assimetria regional. A maior parte dos cursos está nas regiões Sudeste e Sul: são 72% dos mestrados e 80% dos doutorados, enquanto na região Norte os percentuais chegam a 4% de mestrados e 2% de doutorados. De acordo com o presidente da Capes, já foram tomadas algumas iniciativas para mudar  essa situação, como a indução da formação de consórcios entre instituições de regiões diferentes.

    Avanços — A pós-graduação brasileira avança também para o exterior. “A Capes está induzindo a realização de cursos de mestrado e doutorado em outros países, como África, Argentina, Estados Unidos e França, oferecidos por instituições brasileiras sozinhas ou em parceria com instituições estrangeiras”, explica Jorge Guimarães. “Já temos um mestrado em saúde pública em Angola, oferecido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e três mestrados nas áreas das engenharias em Cabo Verde promovidos pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Além disso, está em fase de aprovação um doutorado em biologia molecular de plantas, desenvolvido por meio de parceria entre a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP) e duas instituições norte-americanas — as universidades de Ohio e Rutgers”, diz o presidente da Capes.

    A 59ª SBPC prossegue até sexta-feira, 13, com exposições, conferências, simpósios, minicursos, mesas-redondas e encontros abertos. São esperados cerca de 15 mil participantes, entre estudantes, pesquisadores, professores e cientistas.

    Fátima Schenini

  • O Ministério da Educação deu início na segunda-feira, 26, à primeira etapa de um curso de especialização para 30 técnicos do Instituto Nacional de Desenvolvimento da Educação de Angola, país de língua portuguesa do sudoeste da África. O curso, nessa etapa, que se estenderá até sexta-feira, 30, é ministrado em Luanda, capital do país, por especialistas brasileiros na área curricular, sob a coordenação da Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC).

    A oferta da especialização, segundo Magda Ribeiro Coelho, da Assessoria Internacional do MEC, integra uma série de atividades educacionais decorrentes de acordos de cooperação assinados entre Brasil e Angola. O curso tem duração de 18 meses, ministrado em três períodos presenciais de uma semana cada um, mais atividades a distância, sob a coordenação de Sandra Pagel e Aricélia Ribeiro do Nascimento, da SEB.

    Na primeira etapa presencial, os técnicos angolanos receberão formação sobre currículo e temporalidades humanas no cotidiano da escola, ministrada por Jaime Bachmann, professor de estudos sociais da Fundação Universitária do Desenvolvimento do Oeste de Santa Catarina, e sobre currículo, conhecimento e cultura, com a professora Antônia Pereira dos Santos, especialista em administração escolar da Universidade Católica de Brasília.

    A segunda fase, de 25a 29 de agosto, vai abordar currículo e organização dos tempos e espaços escolares, com Nilma Lino Gomes, professora da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais, e currículo, alfabetização e letramento, com Telma Ferraz, professora adjunta do Centro de Educação da Universidade Federal de Pernambuco, e com Cecília Goulart, professora da Faculdade de Educação da Universidade Federal Fluminense.

    A última parte do curso, de 8 a 12 de dezembro, terá os temas currículo e processos de aprendizagem, com Maria Isabel Ferraz Pereira Leite, professora do programa de pós-graduação em educação da Universidade do Extremo Sul Catarinense; currículo e avaliação do ensino-aprendizagem, com Cláudia de Oliveira Fernandes, professora da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, e currículo e educação especial, tema ainda sem especialista confirmado. Ao final do curso, os estudantes vão apresentar ao governo de Angola uma proposta curricular para a educação básica.

    O país — Angola foi colonizada por Portugal no século 15 e se tornou independente em 1975. Tem hoje 12,2 milhões de habitantes e uma área de 1,2 milhão de quilômetros quadrados, com 18 províncias. É um país rico em petróleo e diamantes, mas ocupa o 162º lugar no índice de desenvolvimento humano.

    O país africano mantém com o MEC diversos acordos de cooperação, um deles, com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) e com a Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), que oferecem mestrado em saúde pública, em parceria com a Universidade Agostinho Neto, de Luanda.

    Ionice Lorenzoni

  • Técnicos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) embarcam no próximo dia 8 para Praia, capital de Cabo Verde. Eles irão ajudar a implementar, no país africano, um programa de merenda escolar nas escolas públicas de ensino básico, semelhante ao brasileiro. A iniciativa faz parte de um memorando de entendimento assinado, no ano passado, pelo FNDE com a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), Angola, Moçambique e Cabo Verde.

    Os três países são atendidos na área alimentar pelo Programa Mundial de Alimentos (PMA) da Organização das Nações Unidas (ONU), criado com o objetivo de resolver situações emergenciais. Mesmo depois das emergências, porém, aquelas nações continuaram por vários anos sendo assistidas pelo PMA, que está agora saindo da região. Segundo Márcia Molina, coordenadora de monitoramento e avaliação do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), a escolha do Brasil para dar assistência técnica em alimentação escolar se deve ao sucesso da experiência.

    “O Pnae é universal. Seus princípios são voltados para direitos humanos, acompanhamento, recursos descentralizados e fomento local”, exemplifica Márcia Molina. Ela destaca o fato de a compra da merenda ser local, o que permite movimentação do comércio e aquisição de produtos naturais e saudáveis. A formação e a capacitação de conselhos da alimentação escolar são outros pontos positivos para acompanhar e fiscalizar o programa.

    Praia —Em Cabo Verde, a missão do FNDE permanecerá até o dia 22 de fevereiro, visitando escolas, vendo a realidade, as condições socioeconômicas e a produção agrícola. Em seguida, a missão vai propor um programa semelhante ao Pnae. Participarão das ações representantes do Ministério da Educação de Cabo Verde e de organizações não-governamentais.

    O programa atenderá a cerca de 100 mil alunos da educação básica de Cabo Verde, a partir do final deste ano.

    No Brasil, a merenda escolar é oferecida a 37 milhões de estudantes matriculados em escolas públicas de ensino fundamental. Com orçamento de R$ 1,5 bilhão em 2006, o Pnae  é considerado um dos maiores programas na área de alimentação escolar no mundo. Mais informações no sítio do FNDE.

    Súsan Faria

  • Ministro Fernando Haddad discursa na 34ª Conferência Geral da Unesco, em Paris (Foto: Divulgação)O Brasil quer um banco de projetos baseado nas melhores práticas educacionais de cada país-membro e parceiro da Unesco. O pedido foi feito pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, nesta quinta-feira, 18, durante discurso na 34ª Conferência Geral da Unesco, em Paris. Haddad deu ênfase à posição do país em relação ao caráter da educação: “O Brasil considera educação um bem público, e não mercadoria, sujeita às regras do mercado e do lucro”.

    “O Brasil está dando o primeiro passo”, disse. Haddad se referiu ao seminário internacional que o Ministério da Educação pretende organizar para o segundo semestre de 2008. O objetivo é a troca de experiências de êxito e de larga escala já aplicadas nos países. “Nossa intenção é consolidar um portfolio de melhores práticas que poderão colocar a cooperação internacional em novas bases a serem transformadas em políticas públicas nos países em desenvolvimento.”

    Haddad criticou a falta de parceria internacional, ao sublinhar o oitavo Objetivo de Desenvolvimento do Milênio da Organização das Nações Unidas (ONU). “A parceria global para o desenvolvimento tem sido o objetivo menos discutido e implementado.” Para dar o exemplo e colaborar com o desenvolvimento de parcerias, o Brasil está colocando à disposição suas melhores práticas educacionais e pretende financiar projetos de outros países. “Apesar das limitações econômicas, o Brasil quer construir importantes parcerias de cooperação Sul-Sul.” O ministro lembrou que diversos países da América do Sul e da África já se beneficiam da cooperação brasileira, “que, acima de tudo, é solidária”, afirma.

    Financiamento educacional, distribuição gratuita de livros didáticos, avaliação da qualidade, alimentação escolar e formação de professores foram algumas áreas citadas para troca de informações. “Não basta apenas mobilizar mais recursos. É fundamental pôr à disposição da Unesco, das agências internacionais e dos mecanismos bilaterais de cooperação um banco de projetos baseado nas melhores práticas educacionais vigentes em nossos países.”

    Haddad falou da visão brasileira da educação como um sistema que privilegia todos os níveis de ensino. Ao citar o Plano de Desenvolvimento da Educação, ele afirmou que o Brasil parte do princípio de que a educação é responsabilidade do Estado, mas também é um esforço social mais amplo. “A educação não se desenrola apenas na escola, mas tem lugar na família, na comunidade e em todos os espaços de interação, especialmente no trabalho.”

    A visão sistêmica do Plano de Desenvolvimento da Educação permitiu, segundo o ministro, cuidar de todos os níveis, inclusive da educação científica e profissional. “O Brasil está reduzindo o hiato entre a pesquisa científica e sua vinculação com o sistema produtivo.” Uma lei de incentivos fiscais à produção nacional de ciência e tecnologia e a duplicação, em quatro anos, de pólos de tecnologia e profissionalizantes, são ações para elevar a colocação do Brasil na produção científica mundial. “Em breve, estaremos entre os dez países com maior produção em ciência e tecnologia”, disse.

    Após o discurso na sessão plenária, o ministro se encontrou com o diretor-geral da Unesco, Koichiro Matsuura.

    A Conferência Geral da Unesco segue até 3 de novembro, com cerca de dois mil participantes de 193 estados-membros da Unesco.

    • Confira o discurso do ministro da Educação na íntegra

    Manoela Frade

  • Ao longo desta semana, de 20 a 24 de novembro, o Brasil e outros 16 países latinos participam de um estudo que vai investigar o desempenho de alunos de 3ª e 6ª séries do ensino fundamental, e quais fatores contribuem para explicar os diferentes níveis de aprendizagem na região. Trata-se do Segundo Estudo Regional Comparativo e Explicativo (Serce), coordenado pelo Laboratório Latino-Americano de Avaliação da Qualidade da Educação (LLECE), da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC) é responsável pela operacionalização do Serce no Brasil.

    O estudo tem o objetivo de avaliar a aprendizagem dos alunos latino-americanos nas áreas de matemática, linguagem e ciências. A idéia é fornecer informações aos sistemas educacionais dos países participantes e compartilhar experiências exitosas, com foco na eqüidade e numa ótica de escola como espaço de desenvolvimento social coletivo, e não apenas voltada para o acúmulo de conhecimento individual. Participam, além do Brasil, Argentina, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Chile, Equador, El Salvador, Guatemala, Honduras, Nicarágua, México, Paraná, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai.

    No Brasil, irá responder às provas do Serce uma amostra de cerca de 14 mil alunos de 3ª e 6ª séries de ensino fundamental, de 175 escolas públicas e privadas, em 25 unidades da Federação (as exceções são Acre e Rondônia). A amostra de escolas foi definida aleatoriamente por um comitê técnico internacional. Dentro de cada escola selecionada serão avaliadas todas as turmas das séries de interesse. Além das provas, os alunos responderão a questionários com perguntas sobre o ambiente escolar e familiar. Pais, professores e diretores de escola também serão ouvidos.

    O primeiro estudo do Laboratório Latino-Americano de Avaliação foi feito em 1997 e teve participação de 11 países – as análises podem ser vistas na página eletrônica do Inep. Os resultados da edição deste ano serão divulgados no decorrer de 2007. (Assessoria de Imprensa do Inep)

  • O governo australiano promove, de 3 a 5 de abril próximo, em Brisbane, o Fórum Internacional de Educação. Os objetivos do evento são facilitar a cooperação internacional na área educacional, ampliar o diálogo sobre as perspectivas da educação em âmbito global e buscar soluções para os desafios do setor.

    O Ministério da Educação enviou delegação à Austrália, chefiada pelo secretário de educação a distância, Ronaldo Mota. Além do fórum, a agenda prevê visitas à Universidade de Queensland, encontros com representantes do Departamento de Educação, Ciência e Treinamento (Dest) e do governo australiano, além de reuniões bilaterais com os ministros participantes para tratar de parcerias com China, Coréia do Sul e Timor Leste, por exemplo. Serão discutidas possíveis cooperações na área de ciência e tecnologia, em setores como nanotecnologia, biotecnologia, aqüicultura e oceanografia.

    Integrantes da missão brasileira cumprem agenda nesta quinta-feira, dia 30, em Camberra. O coordenador-geral de cooperação internacional da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Benício Schmidt, falará sobre o sistema educacional brasileiro. A equipe se encontrará com representantes da Universidade de Camberra. Na sexta-feira, 31, haverá reunião na Universidade de Macquarie, em Sydney, e encontro com a diretoria do Departamento de Educação e Treinamento do Instituto de Sydney.

    Cooperação - Em abril de 2005, os ministros da Educação da Austrália e do Brasil assinaram memorando de entendimento para cooperação no campo da educação e capacitação. Entre os acordos firmados estavam o intercâmbio de pessoal acadêmico e estudantes entre escolas e instituições de educação profissional e tecnológica e de educação superior; assistência mútua e troca de informações nas áreas de interesse de escolas de ambos os países; desenvolvimento de atividades conjuntas para o emprego de tecnologia da informação, particularmente da internet, na área da educação, e apoio a bolsas de estudo para pesquisas de pós-graduação, com o propósito de contribuir para o desenvolvimento dos recursos humanos.

    Mais informações sobre o fórum na página eletrônica da Australian Education International.

    Lívia Jappe

  • O jornalista e comentarista econômico Luis Nassif afirmou, nesta quinta-feira, 9, que o Brasil precisa se aperfeiçoar no processo de patenteamento de produtos. Nassif, que palestrou sobre o tema patentes e tecnologia no seminário Avaliar para Avançar, promovido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), disse que, antes de se patentear algum produto, existem outros aspectos mais relevantes que devem ser levados em conta, como o controle de processos. “É preciso saber fabricar e não apenas fazer inovações potencialmente patenteáveis. Se você tem as patentes, mas não domina a técnica produtiva, o aproveitamento é mínimo”, ressaltou.

    Para o jornalista, o Brasil tem que aprender – assim como os outros países já fazem – o procedimento pelo qual as patentes passam, antes de serem aprovadas. Na sua opinião, dominar o conhecimento sobre as patentes significa reverter resultados em inovação, pesquisa e desenvolvimento de novos produtos. Nassif também observou que, a partir dos anos 90, a universidade passou a estimular demasiadamente as patentes, como se fossem o caminho para se alcançar a evolução. “Internacionalmente, as patentes não possuem o papel fundamental que tinham antes, justamente por causa de uma superdosagem ocorrida nos últimos anos.”

    Inserção social — Em outra mesa de debate, o acadêmico da área de Educação, Robert Verhine, palestrou sobre o tema inserção social. Ele destacou a importância da produção bibliográfica e o seu impacto sobre a vida acadêmica e para a geração de conhecimento. “Não podemos supor, contudo, que a produção acadêmica possa ser um instrumento-guia para as mudanças sociais. Deve ser, sim, complemento para essas mudanças”, considerou.

    As discussões realizadas durante o seminário, segundo o diretor de Avaliação da Capes, Renato Janine Ribeiro, abordam os cenários da pós-graduação sob o ponto de vista, sobretudo, da avaliação. A questão da inserção social, exemplifica Janine, é muito importante, porque é uma novidade de avaliação de cursos pela Capes. “Com o panorama de todas as oficinas apresentadas no seminário, cobrimos questões relevantes da pós-graduação no Brasil.”

    O seminário Avaliar para Avançar também contou com as oficinas O Futuro do Mestrado Profissional e As Publicações em Periódicos. Mais de 300 pesquisadores de todo o País participaram do encontro, que integra as comemorações dos 55 anos da Capes e dos 30 anos da avaliação da pós-graduação.

    Cristiano Bastos


  • O Ministério da Educação apresentou na última quarta-feira, 23, e nesta quinta, 24, o programa Brasil Profissionalizado no Espírito Santo e Ceará, segundo e terceiro estados a solicitar recursos do programa. O Piauí foi o primeiro a fazer a solicitação. Com o Brasil Profissionalizado, o MEC vai investir R$ 900 milhões nos próximos quatro anos (2008-2011) na construção, ampliação ou reforma de escolas públicas de ensino médio e profissional.

    Durante a apresentação do Brasil Profissionalizado em Vitória, na quarta-feira, 23, representantes do MEC orientaram os gestores locais e receberam as demandas de adesão ao programa. Os estados que possuam rede de ensino médio ou de educação profissional de nível médio e tenham assinado o Compromisso Todos pela Educação podem solicitar adesão ao programa. Os recursos do MEC também podem ser utilizados na aquisição de mobiliário, equipamentos e laboratórios de formação de professores na área de ciências.

    De acordo com Irineu Colombo, diretor de Articulação Institucional da Setec, o Governo do Espírito Santo vai escolher as áreas dos cursos que serão ofertados nas escolas públicas, de acordo com a demanda por mão-de-obra, e elaborar os projetos. “A escolha dos cursos dependerá dos arranjos produtivos locais”, explicou. “O MEC analisa o pedido e define se vai investir recursos diretos, incentivar parcerias com o Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo (Cefet-ES) e a Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) ou fornecer assistência técnica.”

    Colombo afirmou ainda que, dependendo do curso que o Governo do Estado quiser implantar, o Cefet-ES ou a UFES poderão atuar na formação dos professores da rede estadual. Além disso, a estrutura do Cefet servirá como referência para criação de laboratórios. “Pretendemos implantar laboratórios básicos de química, física, biologia, matemática e informática”, observou.

    O secretário de Educação do Espírito Santo, Haroldo Corrêa Rocha, ressaltou a importância do programa para o Estado. “Com esse financiamento direto do MEC nas escolas estaduais, a comunidade será a grande beneficiada”, disse.

    Ceará – Nesta quinta-feira, 24, o MEC apresentou o programa em Fortaleza. Segundo a secretária de Educação do Ceará, Izolda Cela, a expectativa é de que o programa atenda, só em 2008, 4.410 alunos da rede pública estadual. A meta, segundo a secretária, é que cinqüenta escolas estejam cadastradas no Brasil Profissionalizado até 2010.

    O governador em exercício, Francisco Pinheiro, destacou que, com a iniciativa, o Ceará prova que a educação é a única forma de mudar o cenário de possibilidades para os jovens. “O Governo está trabalhando muito, principalmente por meio de programas como esse, para incluir os jovens no mercado de trabalho”, afirmou.

    Após a aprovação dos projetos enviados pelos estados, os recursos serão repassados via convênio com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), explicou Roberto Lunelli, um dos coordenadores do programa, durante a apresentação do programa em Fortaleza.

    Sophia Gebrim

     

  • O Rio Grande do Norte é o sétimo estado a solicitar recursos do Brasil Profissionalizado, programa do Ministério da Educação que visa o aumento da oferta de ensino médio integrado ao profissional no país. Nesta quarta-feira, 28, representantes do MEC estiveram em Natal para lançar o programa no estado.

    Dentre as ações do Brasil Profissionalizado no Rio Grande do Norte está prevista a reforma e adequação de 30 escolas para a oferta do Programa Nacional de Integração de Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (Proeja). E também a reforma e adequação de mais 10 escolas do ensino médio integrado, aquisição de mobiliários, equipamentos e laboratórios destinados ao ensino profissional.

    Os recursos do programa também podem ser utilizados para a formação de professores na área de ciências. O Brasil Profissionalizado prevê ainda a construção de 10 centros de excelência em ensino profissional e tecnológico de nível médio que serão instalados em municípios pólo do estado, que serão escolhidos mediante pesquisa e cadeias produtivas.

    Marisa de Souza Pinheiro, subcoordenadora de ensino profissional da Secretaria de Estado da Educação e Cultura do Rio Grande do Norte, afirmou que o programa tem o objetivo de prestar assistência financeira a ações de desenvolvimento e estruturação do ensino médio integrado à educação profissional. Segundo ela, será enfatizada a educação cientifica, “por meio da articulação entre formação geral e educação profissional no contexto dos arranjos produtivos locais e regionais”.

    Em 2008, o MEC vai investir R$ 210 milhões no Brasil Profissionalizado. Até 2011 serão mais R$ 690 milhões. A meta do programa é atender 800 mil alunos, capacitar 14 mil professores e construir 2.500 laboratórios em todo o País.

    No próximo dia 2 de junho o programa será lançado em Palmas (TO).

    Sophia Gebrim

  • Diretor de Articulação da Setec, Irineu Colombo, secretário de Educação Profissional do MEC, Eliezer Pacheco, secretária da Educação do RS, Mariza Abreu, e diretor da Suepro/RS, Lúcio Vieira. (Foto:Itamar Aguiar)Porto Alegre – O Ministério da Educação está investindo R$ 900 milhões para aumentar a oferta de vagas de educação profissional nos estados e municípios. Nesta segunda-feira, 28, o programa Brasil Profissionalizado foi lançado no Rio Grande do Sul, o quarto estado a conhecer detalhes do programa. Os gaúchos contam com 150 escolas técnicas estaduais.

    O Brasil Profissionalizado também financia ampliação ou reforma de escolas públicas de ensino médio e profissional, além de aquisição de mobiliário, equipamentos, laboratórios e acervo bibliográfico.

    A secretária da Educação do Rio Grande do Sul, Mariza Abreu, reconheceu que o Estado sofre um estrangulamento no ensino profissional, com uma demanda de cursos maior do que a oferta. Destacou o trabalho conjunto dos governos federal e estaduais para enfrentar o problema e lembrou da importância da capacitação de docentes. “Não adianta só termos os laboratórios se não tivermos pessoal treinado e qualificado.”

    O programa também pode ser utilizado para a formação de professores na área de ciências da natureza (química, física, matemática e biologia). Os proponentes dos projetos terão que respeitar algumas condições, tais como gratuidade do ensino e consonância com o catálogo nacional de cursos técnicos. Após aprovação dos projetos dos estados, os recursos serão repassados via convênio com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

    O secretário de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Eliezer Pacheco, explicou que o ensino médio integrado, público e de qualidade, é um dos principais focos do programa. “O país cresce e sente falta de trabalhadores qualificados. Hoje são 200 mil postos de emprego que não são preenchidos por falta de profissional capacitado”, diz. Cerca de 60% dos jovens que concluem o ensino médio não ingressam no ensino superior. “É por isso que estamos investindo pesadamente na expansão das escolas técnicas federais mas também dando aporte financeiro aos estados e municípios.”

    Amanhã, 29, é a vez de Cuiabá (MT) receber representantes do MEC para detalhar o programa.

    Felipe De Angelis

  • Programa Brasil Profissionaliado é lançado em Cuiabá/MT (Foto: Secom/MT)Cuiabá — O estado de Mato Grosso recebeu, nesta terça-feira, 29, a visita de representantes do Ministério da Educação para o lançamento do programa Brasil Profissionalizado. A meta é estimular a oferta do ensino médio integrado nas escolas públicas estaduais. Hoje, o ensino médio integrado é oferecido em cinco escolas de quatro municípios mato-grossenses — Sinop, Alta Floresta, Rondonópolis e Barra do Garças.

    “A expectativa é de que no ano que vem já seja possível expandir o programa para 30 municípios. A educação no campo, indígena e quilombola também serão beneficiadas”, afirmou o secretário de educação do estado, Ságuas Moraes, durante a apresentação do programa em Cuiabá.

    Conforme o secretário de Ciência e Tecnologia de Mato Grosso, Chico Daltro, o estado dará uma resposta positiva ao MEC. “Vamos colocar nossos esforços para garantir um resultado positivo e progressivo na execução desse programa.”

    O coordenador do Brasil Profissionalizado e diretor de Articulação Institucional da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC), Irineu Colombo, ressaltou que “o financiamento do MEC será tanto para a melhoria da estrutura física das escolas quanto para o aperfeiçoamento do quadro de docentes”. Durante o período de quatro anos (2008-2011), o MEC investirá R$ 900 milhões em escolas públicas estaduais.

    Durante três dias a equipe do MEC se reunirá com técnicos das secretarias de Educação (Seduc) e Ciência e Tecnologia (Secitec) de Mato Grosso. Para a viabilizar o programa, o estado deverá apresentar um diagnóstico da rede de ensino médio, com descrição de projetos político-pedagógicos. Também serão analisados indicadores sociais da região a ser beneficiada, tal como as taxas de analfabetismo, índices de escolaridade, desemprego, violência e criminalidade de jovens na faixa dos 18 aos 29 anos. Será levado em consideração Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

    Sophia Gebrim

  • Representantes das secretarias estaduais de educação estão reunidos em Brasília, até esta sexta-feira, 8, no 2º Seminário Técnico sobre o programa Brasil Profissionalizado. Eles discutem o desenvolvimento do Plano de Metas do programa. Iniciativa da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), o Brasil Profissionalizado surgiu para estimular a oferta do ensino médio integrado nos estados.

    Na abertura do seminário, o secretário de Educação Profissional e Tecnológica, Eliezer Pacheco, destacou a importância de o Ministério da Educação incentivar a oferta nos estados. “Queremos equipar as redes estaduais de educação profissional e tecnológica, qualificar os docentes e, com isso, promover a elevação do nível escolar do trabalhador brasileiro”, disse. Segundo Eliezer, isso só é possível com a participação efetiva dos estados.

    O Brasil Profissionalizado é um programa de financiamento e assistência técnica destinado a ampliar e qualificar a oferta de educação profissional e tecnológica de nível médio nas redes estaduais. A meta é investir R$ 900 milhões nos próximos quatro anos na construção, ampliação ou reforma de escolas públicas de ensino médio e profissionalizante.

    Assessoria de Imprensa da Setec

  • Florianópolis — Foi lançado na tarde desta quinta-feira, 15, em Florianópolis, o programa Brasil Profissionalizado, que vai investir R$ 900 milhões, até 2011, na construção e reforma de escolas públicas de ensino médio integrado ao profissional, na melhoria da gestão e das práticas pedagógicas. Santa Catarina é o sexto estado a ser visitado por técnicos do programa. Os recursos também podem ser utilizados na aquisição de mobiliário, equipamentos e laboratórios e na formação de professores  de física, química, matemática e biologia.

    Santa Catarina tem nove mil alunos matriculados no ensino médio integrado ao profissional. Pelas previsões da Secretaria de Educação, entre 30 e 40 escolas estaduais receberão recursos do programa. Roberto Lunelli, coordenador do Brasil Profissionalizado, afirmou, durante o evento, estar satisfeito com o desempenho do estado na área educacional e certo de que as expectativas do Ministério da Educação serão correspondidas.

    O diretor-geral da Secretaria de Educação, Silvestre Heerdt, ressaltou a importância da educação permanente, para que todos tenham condições de empregabilidade. “Os jovens devem ter a oportunidade de fazer cursos técnicos de formação profissional durante o ensino médio”, disse Heerdt.

    No próximo dia 20, o programa será lançado no Paraná.

    Sophia Gebrim

  • O Piauí é o primeiro estado a solicitar recursos do Brasil Profissionalizado, programa do Ministério da Educação que visa o aumento da oferta de matrículas de educação profissional pública no país. Nesta quarta-feira, 9, representantes do MEC estiveram em Teresina para orientar os gestores e receber as demandas locais. Os principais pedidos foram ampliação e reforma de escolas, construção de laboratórios e capacitação de professores. A média de recursos a serem investidos por estado é de R$ 30 milhões.

    Para o secretário de Educação do Piauí, Antônio José Medeiros, o programa é fundamental na criação de oportunidades educacionais, especialmente para os jovens. Roberto Lunelli, um dos coordenadores do programa, diz que o objetivo do Brasil Profissionalizado é consolidar o ensino integrado no país, combinando ensino médio com formação profissional. Outros estados também serão visitados para receber orientações.

    Em 2008, o MEC vai investir R$ 210 milhões no programa. Até 2011 serão mais R$ 690 milhões. A meta é atender 800 mil alunos, capacitar 14 mil professores e construir 2.500 laboratórios.

    O financiamento deve servir para construção, ampliação ou reforma de escolas públicas de ensino médio e profissional; aquisição de mobiliário, equipamentos e laboratórios destinados ao ensino profissional e tecnológico; ou ainda para compra de acervo bibliográfico. Os recursos também podem ser utilizados para a formação de professores na área de ciências (química, matemática, física e biologia).

    Após aprovação dos projetos, os recursos serão repassados via convênio com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

    Felipe De Angelis

  • O Brasil quer lançar o selo Mercosul Educacional em projetos de cunho nacional, bi e trilateral na área da educação. A proposta foi apresentada durante a 56ª Reunião do Comitê Coordenador Regional do Setor Educacional do bloco, no fim do mês de abril. Segundo o chefe da delegação brasileira, Alessandro Candeas, da Assessoria Internacional do Ministério da Educação, o selo proporcionaria maior visibilidade às iniciativas de projetos do bloco, como o brasileiro-argentino Escolas de Fronteira, além de facilitar a obtenção de fontes de financiamento.

    Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai, Chile, Venezuela, Equador e Colômbia reuniram-se para discutir temas de interesse comum aos países que compõem o Mercosul, como a construção de um Espaço Comum de Educação Superior da América Latina-Caribe-União Européia (Alcue); programa de ação para a educação básica nos próximos cinco anos; mobilidade acadêmica no âmbito da educação superior; e outros tópicos notadamente direcionados à ampliação da agenda do setor educacional.

    Proposta - O Brasil fez circular uma proposta para a realização da quinta edição do Seminário de Atualização Docente para o Ensino de Espanhol e Português como Línguas Estrangeiras, que ocorrerá entre 23 e 25 de agosto, em Curitiba. Além disso, o país prepara-se para sediar a terceira edição do Fórum Educacional do Mercosul, que será realizado em Belo Horizonte, no mês de novembro.

    Alessandro Candeas solicitou à Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI) a vinculação das cotas nacionais pagas pelos estados-membros ao desenvolvimento de projetos regionais. Ele defendeu, também, que o país beneficiado pelos mecanismos de conversão do serviço da dívida possa incluir, na lista de projetos educacionais para financiamento, projetos regionais que envolvam capacitação e cooperação para formulação de políticas públicas oferecidas pelos países vizinhos, como o Brasil.

    Repórter:Lívia Jappe

  • O Brasil quer lançar o selo Mercosul Educacional em projetos de cunho nacional, bi e trilateral na área da educação. A proposta foi apresentada durante a 56ª Reunião do Comitê Coordenador Regional do Setor Educacional do bloco, no fim do mês de abril. Segundo o chefe da delegação brasileira, Alessandro Candeas, da Assessoria Internacional do Ministério da Educação, o selo proporcionaria maior visibilidade às iniciativas de projetos do bloco, como o brasileiro-argentino Escolas de Fronteira, além de facilitar a obtenção de fontes de financiamento.

    Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai, Chile, Venezuela, Equador e Colômbia reuniram-se para discutir temas de interesse comum aos países que compõem o Mercosul, como a construção de um Espaço Comum de Educação Superior da América Latina-Caribe-União Européia (Alcue); programa de ação para a educação básica nos próximos cinco anos; mobilidade acadêmica no âmbito da educação superior; e outros tópicos notadamente direcionados à ampliação da agenda do setor educacional.

    Proposta – O Brasil fez circular uma proposta para a realização da quinta edição do Seminário de Atualização Docente para o Ensino de Espanhol e Português como Línguas Estrangeiras, que ocorrerá entre 23 e 25 de agosto, em Curitiba. Além disso, o país prepara-se para sediar a terceira edição do Fórum Educacional do Mercosul, que será realizado em Belo Horizonte, no mês de novembro.

    Alessandro Candeas solicitou à Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI) a vinculação das cotas nacionais pagas pelos estados-membros ao desenvolvimento de projetos regionais. Ele defendeu, também, que o país beneficiado pelos mecanismos de conversão do serviço da dívida possa incluir, na lista de projetos educacionais para financiamento, projetos regionais que envolvam capacitação e cooperação para formulação de políticas públicas oferecidas pelos países vizinhos, como o Brasil.

    Repórter: Lívia Jappe

  • A Associação Nacional de Biossegurança (ANBio) em parceria com a Secretaria de Inclusão Social do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), O Sistema Elite de Ensino e o Iesde, realizarão, em 8 de maio, a 1ª Olimpíada Brasileira de Biologia. A competição é voltada para estudantes que cursam ou já concluíram o ensino médio. Os quatro campeões da olimpíada nacional disputarão a 16ª Olimpíada Internacional de Biologia (IBO), realizada em Pequim, na China, em julho deste ano. As inscrições ficam abertas até o dia 17 de abril.

    A IBO é uma competição para estudantes de vários países, que visa medir aptidões dos participantes na resolução de problemas biológicos e experimentais. Todos os países participantes enviam quatro estudantes, sendo esses os campeões das olimpíadas nacionais, e dois chefes de equipe, usualmente professores ou membros governamentais. Os vencedores terão todas as suas despesas pagas e receberão treinamentos na UFRJ.

    A IBO tem como principais objetivos estimular estudantes a expandir seus conhecimentos, promovendo suas carreiras como cientistas; promover intercâmbio de idéias e materiais sobre educação em biologia; estabelecer relações entre jovens de diferentes países e estimular a cooperação e compreensão entre nações. A olimpíada almeja, também, mostrar que a biologia é uma ciência que deve ser valorizada.

    A IBO ocorre há quinze anos, e atualmente possui 49 países participantes. Na América do Sul o único país que já participa há dez anos é a Argentina. Na última edição, em Brisbane na Austrália, a ANBio enviou, com o apoio do Comitê Olímpico Internacional, um representante brasileiro para observar o evento, com o objetivo de organizar a olimpíada brasileira de biologia, bem como para o envio da delegação vencedora à próxima IBO, em julho deste ano.

    As inscrições para a olimpíada são gratuitas e deverão ser feitas no sítio da ANBio. Mais informações podem ser obtidas nos telefones: (21) 2220-8387/2220-8678. ((Edmilson Freitas - estagiário de jornalismo/MEC)

  • Mais de seis mil estudantes participam, no próximo domingo, 8, da 1ª Olimpíada Brasileira de Biologia. As provas serão realizadas em 11 estados. O evento é organizado pela Associação Nacional de Biossegurança (ANBio), Secretaria de Inclusão Social do Ministério da Ciência e Tecnologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Sistema Elite de Ensino. A competição é destinada a estudantes que cursam ou que concluíram o ensino médio. Os quatro campeões da competição disputarão a 16ª Olimpíada Internacional de Biologia, em Pequim, China, no mês de julho.

    Alguns estados, especialmente da região Norte, não participam da competição. Em Alagoas, Bahia e Santa Catarina, por exemplo, não haverá prova, porque poucos se inscreveram. Os alunos desses três estados foram encaminhados para outras localidades, de acordo com suas preferências.

    A Olimpíada Internacional de Biologia é uma competição para estudantes de vários países, com o objetivo de medir aptidões na resolução de problemas biológicos e experimentais. Os participantes enviam quatro estudantes - campeões das olimpíadas nacionais -, além de dois chefes de equipe - professores ou membros do governo. Os vencedores terão as despesas pagas e receberão treinamentos na UFRJ.

    Idéias - O evento pretende estimular estudantes a expandir conhecimentos; promover intercâmbio de idéias e materiais sobre educação em biologia; estabelecer relações entre jovens de diferentes países e estimular a cooperação entre nações. A olimpíada é realizada há 15 anos e tem 49 países participantes. Na última edição, em Brisbane, Austrália, a ANBio enviou, com apoio do Comitê Olímpico Internacional, um representante para observar o evento com o objetivo de organizar a 1ª Olimpíada Brasileira de Biologia e enviar a delegação vencedora à olimpíada internacional.

    Os endereços onde os candidatos farão as provas deverão estar disponíveis amanhã, 3, no sítio da ANBio. Mais informações podem ser obtidas nos telefones (21) 2220-8387 e 2220-8678.

    Repórter:Edmilson Freitas, estagiário de jornalismo da ACS/MEC

  • O ministro da Educação, Fernando Haddad, recebeu hoje, 22, visita da embaixadora do México, Cecília Gonzalez. A reunião serviu para oficializar o convite para um encontro entre os ministros de educação dos nove países em desenvolvimento mais populosos, nos dias 14 e 15 de fevereiro de 2006 em Monterrey, no México.

    A intenção é discutir propostas educacionais e avaliar os avanços na educação promovidos nos últimos anos por Brasil, México, Bangladesh, China, Índia, Indonésia, Egito, Nigéria e Paquistão. Fernando Haddad entregou uma carta à embaixadora que sugere a inclusão no debate da proposta de cooperação trilateral entre países desenvolvidos e entidades doadoras, beneficiários de países pobres e países em desenvolvimento.

    O objetivo é canalizar, de forma eficiente, recursos e apoio técnico dos países mais ricos e aproveitar as experiências bem-sucedidas de países em desenvolvimento para formular planos nacionais de educação e capacitação de professores das nações mais pobres. O documento foi apresentado em novembro, durante reunião de 30 países em desenvolvimento na China.

    Antes do encontro, em fevereiro, cada país vai elaborar um documento nacional sobre a qualidade da educação. Os documentos serão compilados em uma publicação do Fundo das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e servirão de base para as discussões. “São países semelhantes estruturalmente e por isso podemos aprender muito um com o outro”, comentou Haddad.

    A embaixadora aproveitou para pedir a reativação da Cátedra Florestan Fernandes, que funciona dentro do El Colégio de México, e foi prontamente atendida. Haddad disse que o centro de estudos sobre a história, a cultura e a sociedade brasileira voltará a funcionar normalmente no próximo ano, com cursos rápidos de especialistas, e recebeu como presente de Natal um livro sobre a história do México.

    Repórter: Raquel Maranhão Sá

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