Portal do Governo Brasileiro
Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página
  • Nos dias 22 e 23 de outubro próximo, brasileiros no Japão e na Suíça realizarão o Exame Nacional de Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja). A aplicação das provas para aqueles que vivem fora do país e buscam a certificação de escolaridade é resultado da parceria entre os ministérios da Educação e das Relações Exteriores. Cabe ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep/MEC) organizar o processo.

    Essa é a sexta edição do Encceja no Japão. Naquele país, é esperada a participação de aproximadamente mil pessoas nas provas em cada uma das disciplinas dos ensinos fundamental e médio. Matemática é a mais procurada pelos brasileiros residentes no Japão para os exames do ensino fundamental. No ensino médio, a maior procura recai em ciências da natureza.

    Na Suíça, a prova será aplicada pela primeira vez, em caráter experimental. Espera-se estender a oportunidade aos brasileiros que moram na Europa, já que a Suíça tem localização estratégica e fácil ligação com os demais países. (Assessoria de Imprensa do Inep)

  • Foto: Wanderley PessoaOs mais de 300 mil brasileiros residentes no Japão serão beneficiados pelo programa Universidade Aberta do Brasil (UAB), a partir de 2007. O pólo da UAB no Japão será uma extensão da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).

    A universidade brasileira será a responsável pela capacitação dos tutores – representantes da universidade na coordenação dos pólos – em parceria com uma universidade pública japonesa a ser selecionada. Em novembro deste ano, no Japão, a seleção da universidade será feita em uma reunião da comitiva brasileira, liderada pelo reitor da UFMT, Paulo Speller, com representantes do governo e empresários japoneses.

    A UAB oferece o ensino a distância, possibilitando a interiorização do ensino superior federal de qualidade no Brasil. A iniciativa de instalação do pólo no Japão é da Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC) em parceria com o Banco do Brasil e a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes). Faz parte da negociação entre os ministérios de Educação dos dois países realizada no início deste ano.

    Conforme Speller, o pólo deverá ser instalado em Nagóia, por concentrar maior número de brasileiros. Será possível criar ramificações em outras localidades com escolas que atendam brasileiros.

    “Pode parecer um absurdo colocar um pólo do outro lado do mundo, mas a modalidade a distância torna isso possível”, disse o reitor. “Não é muito diferente ir para Nagóia e ir para o interior do Mato Grosso, em São Félix do Araguaia, a 1.300 quilômetros de Cuiabá, com comunicação precária”, comparou. O padrão de funcionamento, segundo Speller, será o mesmo utilizado nos pólos do Brasil, com atividades presenciais, equipes próprias treinadas e especializadas.

    Capacitação – A intenção do programa é capacitar 200 professores que lecionam para estudantes em 100 escolas para brasileiros no Japão, segundo o secretário de Educação a Distância, Ronaldo Mota. “Foi estabelecido um plano comum, a primeira ação internacional da UAB para formação de professores com domínio nas línguas portuguesa e japonesa e que atuam em escolas públicas daquele país”, explicou o secretário.

    O objetivo é auxiliar os estudantes brasileiros no processo educacional japonês, extremamente complexo, avalia Mota. A medida, a seu ver, é necessária. Grande parte de brasileiros que vai trabalhar naquele país encontra dificuldade em adaptar seus filhos, deixando a maioria fora da escola.

    O pólo, na avaliação do secretário, exercerá um forte papel social, pois, além da formação de professores, servirá como um espaço para a capacitação de funcionários do Banco do Brasil que trabalham no Japão, para a educação de jovens e adultos e como incubadora de negócios para pequenas empresas. “Este pólo atuará como celeiro e oferecerá aos brasileiros que vivem no Japão uma estrutura para se transformarem em pequenos empresários, com noções de assessoria financeira, gerenciamento”, antecipa. Segundo ele, isto beneficiará tanto os adultos quanto seus filhos quando retornarem ao Brasil. (Assessoria de Imprensa da Seed)

  • A Universidade para a Paz (Upaz), da Costa Rica, oferecerá bolsas de estudo a dez universitários brasileiros, por dois semestres, para conclusão de cursos de mestrado. Esse é o resultado de convênio firmado nesta quinta-feira, dia 8, entre o governo federal e a Organização das Nações Unidas (ONU) na abertura do seminário internacional Educação para a Paz e Direitos Humanos, em Brasília.

    “O secretário-geral da ONU, Kofi Annan, faz parceria com o Brasil para promover o estudo dos direitos humanos nas universidades porque as experiências de promoção social no país, como o Fome Zero e a Bolsa-Família, se tornaram referências”, disse o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Luiz Dulci. Segundo ele, faz parte da estratégia do governo incluir o tema paz no sistema público de ensino. “O conteúdo sobre a paz deve fazer parte do currículo e dos livros didáticos dos estudantes brasileiros”, afirmou.

    Também presidente honorário da Upaz, Kofi Annan decidiu ampliar as atividades da universidade a outros países. Este ano, a instituição atendeu 82 estudantes de 36 países em seis programas de mestrado. Em 2006, a previsão é receber mais 120 alunos.

    Prejuízos — Segundo a coordenadora-geral do Núcleo de Estudos para a Paz e Direitos Humanos da Universidade de Brasília e co-organizadora do seminário, Nair Bicalho, os padrões dominantes de produção e consumo causam prejuízos à natureza. “Temos necessidade de mudança de valores para construir uma sociedade civil global, cidadã, justa, solidária e feliz”, disse. Para ela, o seminário, que marca o Dia Internacional dos Direitos Humanos, a ser celebrado no sábado, dia 10, é um passo para o início das mudanças.

    O encontro reúne em Brasília professores, membros dos comitês nacional e estaduais de educação em direitos humanos, gestores da administração pública, funcionários e consultores da ONU. Serão apresentados até sexta-feira, 9, estudos e estratégias sobre a cultura de paz e segurança e projetos de universidades brasileiras sobre o tema.

    Repórter: Raquel Maranhão Sá

  • A população brasileira é uma das mais abertas à incorporação de novas tecnologias. Esta afirmação é do secretário de Educação a Distância do MEC, Ronaldo Mota, manifestada no 1º Simpósio de Educação a Distância da Universidade de Brasília, nesta quinta-feira, 4. O encontro reúne profissionais que debaterão o tema até o dia 22 de setembro.

    Mota lembrou que “os ritos de relação de professor e aluno têm, ainda, características remanescentes desde a Grécia Antiga com Sócrates e Platão”. Disse que nunca a presença e a importância de um professor será substituída, quaisquer que sejam as novas tecnologias. “O professor sempre será o centro e será insubstituível na sua missão, mesmo com as novas tecnologias de informação e comunicação”. Dispor das tecnologias mais avançadas para cumprir sua missão docente, só vai trazer mais valorização ao professor, destacou.

    Em sua palestra, Mota esclareceu que a população brasileira está mais do que preparada para assimilar as novas tecnologias. Lembrou que o sistema de urnas eletrônicas do Brasil já foi utilizado por outros países da América e que a velocidade da votação por eleitor foi bem menor do que a dos cidadãos brasileiros. Para ele, isso se deve à capacidade de nossa população para se adequar às novas tecnologias. Citou, como exemplo, o sistema bancário brasileiro que é, segundo ele, extremamente eficiente em relação a outras nações. “Tudo isso deve ser utilizado na educação do país. Devemos aproveitar este potencial e canalizá-lo para a utilização na educação brasileira”, salientou.

    Segundo ele, quando falamos em educação a distância não estamos falando somente de internet e que o Brasil possui um grande potencial no que diz respeito à educação via tevê. “Em média, as nossas crianças despendem cerca de quatro horas por dia em frente à televisão, é um potencial incrível que deve ser considerado e explorado”. Nesse sentido, a TV Digital abrirá um novo horizonte na aplicação das possibilidades interativas associadas às novas tecnologias digitais na televisão brasileira.

    O secretário disse que não se justifica qualquer preconceito com as aulas a distância e que sempre será necessário o mínimo de aulas e atividades presenciais, especialmente em cursos de formação regular. “Os cursos a distância permitem que os alunos sejam formados pelos melhores profissionais de cada área. Não podemos desperdiçar este potencial”, finalizou.

    Repórter: Sandro Santos

  • Especialistas em educação de todo o país participam nos dias 4, 5 e 6, em Brasília, do 10º Fórum Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação. O tema do evento é a Educação Pública de Qualidade, Direito de Todos. O ministro da Educação, Tarso Genro, apresenta, no fórum, o Programa de Apoio aos Dirigentes Municipais de Educação (Pradime), que pretende fortalecer a atuação dos dirigentes de educação na gestão dos sistemas de ensino e as políticas direcionadas para a qualidade da educação básica. O ministro também participa do painel sobre políticas públicas de educação. Ele debaterá com parlamentares e representantes de entidades.

    Realizado em parceria com a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), o Pradime será desenvolvido em duas linhas de ação: uma presencial, com palestras e oficinas; e outra a distância, com a utilização de ambiente virtual para o aprofundamento de temas em textos e exercícios, troca de experiências e informações a respeito da legislação educacional, das normas e procedimentos da administração pública e de programas governamentais para o atendimento da educação básica.

    Na pauta do fórum, entre outros assuntos, estarão a criação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), a importância da implementação do Plano Municipal de Educação (PME) e o financiamento e a gestão democrática do ensino. Nos três dias do encontro serão realizados painéis com os seguintes tópicos: Políticas públicas de educação; Educação e direito; Dez anos da Declaração de Salamanca, um desafio a vencer; Educação e diversidade; e Aprendizagem e cidadania.

    Palestras- Constam ainda da programação as palestras dos titulares das secretarias de Educação Especial (Seesp/MEC), Cláudia Dutra, de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), Ricardo Henriques, e de Educação Básica, Francisco das Chagas (SEB/MEC). Além de Jeanete Beauchamp, diretora de Políticas de Educação Infantil e Ensino Fundamental da Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC) e Moisses Sobrinho, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC).

    Realizado a cada dois anos, o fórum é a instância máxima de deliberação da Undime. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (61) 3037-7888.

    Repórter: Sandro Santos 

  • Será realizada em Brasília, de 13 a 17 de junho, a 2ª Reunião do Fórum Hemisférico Educativo, que se insere no âmbito da Cúpula das Américas, que ocorre em novembro, na Argentina. O objetivo do encontro, segundo a coordenadora técnica Maria Alejandra Schulmeyer, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC), é atender a um mandato emanado da Cúpula de Chefes de Estado e de Governo das Américas, em 1998, e realizar, em parceria com o México, um trabalho de avaliação (sob a responsabilidade do Brasil), e sobre indicadores (sob a responsabilidade do México).

    O fórum espera contar com técnicos dos sistemas de avaliação e de informação dos 34 países-membros da Organização dos Estados Americanos (OEA), de autoridades nacionais e internacionais, representantes dos principais organismos internacionais, assim como de agências financiadoras interessadas na melhoria da educação.

    O tema definido para caracterizar a reunião – o princípio da qualidade da educação – está relacionado ao fato de 2005 ter sido escolhido pelo MEC o Ano da Qualidade da Educação no Brasil. “O fórum está planejado de forma que, no final, se obtenha um consenso entre os países, sobre a melhor definição de qualidade da educação em suas dimensões e estabelecer parâmetros para a sua avaliação”, diz Alejandra.

    Segundo ela, o planejamento do fórum foi concebido de forma que seja possível, com a participação de especialistas, entregar os insumos para elaborar um indicador. “O objetivo é que esse indicador seja adotado pelos países e que permita a comparação de dados, bem como subsidie a elaboração de estudos”, diz a coordenadora técnica do Fórum Hemisférico.

    Seminário – Na reunião de Brasília, será destinado um dia para o seminário do Grupo de Trabalho sobre Práticas de Divulgação da OEA, atendendo a mandato da Cúpula Extraordinária de Monterrey (México), em janeiro de 2004. A cúpula faz análises e estudos sobre práticas de divulgação de informações educacionais nos países. O resultado do seminário será apresentado na próxima Cúpula das Américas.

    A 2ª Reunião do Fórum Hemisférico terá financiamento da Comissão Interamericana da OEA, do México e do Brasil. A responsabilidade da organização é do MEC e do Inep/MEC. O seminário será financiado pela Agência Norte-Americana para o Desenvolvimento Internacional (Usaid).

    Histórico – Em 1998, na 2ª Cúpula das Américas, os chefes de Estado e de governo adotaram um Plano de Ação em Educação, cujos objetivos eram dirigidos para a qualidade da educação nos países-membros. Em 2002, foi criado o Fórum Hemisférico Educativo, instância de articulação das iniciativas implementadas no hemisfério, formando espaço de intercâmbio para canalizar competências e técnicas dos países e potencializar recursos humanos e financeiros disponíveis na região.

    Repórter: Cristiano Bastos

  • Estudantes do ensino médio de escolas públicas e particulares nascidos em 1988 e 1989 podem participar do concurso histórico-literário Caminhos do Mercosul, com o tema "Brasília, Patrimônio Cultural da Humanidade". O prêmio é uma viagem a Brasília, entre 2 e 9 de outubro de 2005. O concurso será lançado este mês, pelo ministro da Educação, Tarso Genro.

    Promovido pelo Setor Educacional do Mercosul (SEM) e pela Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), o concurso será realizado nos quatro países do bloco (Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai) e nos associados, Bolívia e Chile, em três etapas em cada país: uma seleção na escola, outra na Secretaria Estadual de Educação e a última no Ministério da Educação. Cada país vai selecionar seis estudantes que, juntos, conhecerão Brasília. Os gastos com transporte aéreo e terrestre, nacional e internacional, hospedagem e alimentação serão custeados pelo SEM e pela OEI.

    Os objetivos do concurso são: promover nas escolas do ensino médio uma consciência favorável à integração regional, estimular e fortalecer os vínculos entre estudantes dos seis países, ampliar os conhecimentos e o respeito à diversidade cultural. Na parte específica da monografia, os ministérios da Educação dos países-membros pretendem estimular a pesquisa sobre a região e gerar espaços de participação estudantil nos campos da cultural e do saber.

    Regulamento - O regulamento exige que o aluno tenha nascido em 1988 e 1989; que curse o ensino médio em escola pública ou privada em um país do Mercosul; e que tenha bom aproveitamento. Deve, também, apresentar na escola um trabalho original abordando um dos subtemas: "Juscelino Kubitschek e a Construção de Brasília"; "Oscar Niemeyer e as principais obras arquitetônicas de Brasília"; "Brasília: marco do urbanismo contemporâneo e da arquitetura moderna"; e "Brasília e as reservas do patrimônio natural".

    Os trabalhos poderão ser investigação histórica, monografia, ensaio ou texto literário (conto). No Brasil, os trabalhos deverão ser apresentados em português e, nos demais países, em espanhol, com, no mínimo, dez páginas e, o máximo, 20. Eles passarão por uma seleção na escola e devem ser enviados às secretarias estaduais de educação até 22 de agosto. Cada estado ou província pode participar com cinco trabalhos, que deverão ser entregues ao Ministério da Educação de seu país até 2 de setembro. O anúncio dos ganhadores será em 13 de setembro. Os países do Mercosul deverão comunicar ao MEC os nomes dos selecionados, em 14 de setembro. Os 36 vencedores (seis de cada país) farão a viagem a Brasília, em outubro.

    História - Lançado em 26 de março de 2003 para comemorar o Dia do Mercosul e os dez anos de criação do bloco, o concurso histórico-literário é patrocinado por um país a cada ano. Em 2003 a promoção foi da Argentina, que escolheu o tema "O Gaúcho e o Cruzeiro do Sul"; em 2004, coube ao Chile a condução do prêmio, que teve como tema "Pablo Neruda: poeta, cidadão, político e prêmio Nobel de Literatura". Em 2005, o promotor é o Brasil e o tema é "Brasília, Patrimônio Cultural da Humanidade".

    Repórter: Ionice Lorenzoni

  • A Subsecretaria de Educação Pública, a Secretaria de Educação e a Gerência de Desenvolvimento Curricular da Educação Profissional promovem nesta quinta-feira, dia 25, e na sexta, 26, em Brasília, a 1ª Conferência Estadual de Educação Profissional e Tecnológica do Distrito Federal. O encontro, que terá como tema A educação Profissional como Estratégia para o Desenvolvimento e a Inclusão Social, faz parte de uma série de conferências estaduais que precedem a Conferência Nacional de Educação Profissional e Tecnológica, de 15 a 18 de agosto, também em Brasília.

    O titular da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC), Eliezer Pacheco, participa da abertura do evento, às 9h, no Teatro Levino de Alcântara da Escola de Música de Brasília.

    Durante os dois dias de evento, os debates serão estruturados em eixos temáticos — o papel da educação profissional e tecnológica no desenvolvimento nacional e na política de inclusão social; fontes de financiamento; organização institucional da educação profissional e tecnológica e o papel das instâncias de governo e da sociedade civil e estratégias operacionais para o desenvolvimento da educação profissional e tecnológica. Alunos, professores e gestores envolvidos na área de educação profissional e tecnológica (EPT) são o público-alvo da conferência.

    Nos dias 30 e 31 próximos, Mato Grosso reunirá técnicos da Região Centro-Oeste para a conferência em Cuiabá. Nos dias 31 de maio e 1º de junho, São Paulo também promoverá sua conferência. Os encontros estaduais foram propostos pelo Fórum Nacional de Gestores Estaduais de Educação Profissional e pela Setec em vista da necessidade e da importância da integração de esforços para alteração do cenário atual da educação profissional e tecnológica pública.

    Confira aqui o calendário dos encontros.

    Repórter: Sophia Gebrim

  • Encontro terá palestras e coleta de sugestões para melhorias do programa

     

    Giulliano Fernandes, do Portal MEC

    A capital federal recebe na quarta e na quinta-feira, dias 25 e 26 de setembro, o 1º Encontro Técnico Regional do Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD) 2020, etapa Centro-Oeste, no Museu da Imprensa. Com palestras, discussões em grupo e representantes dos estados da região e do Distrito Federal, o evento tem o objetivo de fortalecer parcerias e integrar gestores das redes de ensino.

    Haverá coleta de sugestões para melhorias na execução do programa. "O objetivo é reunir profissionais das secretarias de Educação para discutir, avaliar e planejar, de forma conjunta, a execução do PNLD", explicou Nádja Cézar Ianzer Rodrigues, coordenadora-geral dos Programas do Livro, do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

    Por meio do PNLD, o MEC avalia e oferta obras didáticas, pedagógicas e literárias às escolas públicas de educação básica.

    Estão previstas as participações de técnicos do FNDE, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Controladoria-Geral da União (CGU) e dos Correios, bem como de representantes das secretarias estaduais, municipais e do DF de Educação da região Centro-Oeste.

    Até março de 2020, estão previstos outros quatro encontros nas demais regiões do país.

    Serviço
    O que é
    : encontro para discutir o PNLD 2020
    Onde: Museu da Imprensa, em Brasília
    Quando: quarta, 25 de setembro, das 9h às 18h, e quinta, 26, pela manhã

  • O Ministério da Educação, em parceria com a Universidade de Brasília, promoverá, de 16 a 19 de maio próximos, na Academia de Tênis, em Brasília, o 4º Congresso Brasileiro de Educação Superior a Distância (ESuD). Programas e ações da Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC) farão parte da programação, dentre eles os minicursos da Rede Interativa Virtual de Educação (Rived).

    Entre os principais objetivos do evento estão a contribuição para o desenvolvimento de competências profissionais necessárias aos agentes educacionais em nível superior na modalidade a distância; o subsídio, em seus aspectos teórico-metodológicos, tecnológicos e organizacionais, na modalidade a distância, para a prática docente; o incremento e a possibilidade de intercâmbio entre diferentes experiências de formação e desenvolvimento de projetos, realizados nos mais diversos contextos, e a soma dos esforços para a construção de um sistema educacional público de qualidade.

    O primeiro ESuD foi realizado em março de 2002, em Petrópolis, Rio de Janeiro. A segunda edição, em setembro de 2003, em Brasília. A terceira, no Rio de Janeiro, em 2004. Pretende-se, com o encontro, resgatar o conceito das instituições de ensino superior como área privilegiada do saber para exercer o papel de vanguarda e do exercício crítico da realidade.

    Mais informações na página eletrônica da EsuD. (Assessoria de Imprensa da Seed)

  • Foto: Wanderley PessoaAs entidades participantes do Programa de Expansão da Educação Profissional (Proep), executado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC), vão se reunir em Brasília de terça a quinta-feira, dias 14 a 16, para trocar informações, fazer um balanço e traçar diretrizes a serem aplicadas em 2006, que promovam a melhoria da gestão do programa. O evento será no Bay Park Resort Hotel, SHTN, Trecho 2, número 5.

    Após a cerimônia de abertura, haverá uma explanação dos resultados, evolução, funcionamento e metas para o Proep em 2006, feita pelo titular da Diretoria de Programas Especiais do FNDE, Leopoldo Jorge Alves Júnior. Em seguida, as diretorias de Ações Educacionais e de Programas e Projetos Educacionais do FNDE farão uma exposição sobre as ações relacionadas às respectivas áreas. Nos dias 15 e 16, serão apresentados ao plenário dez 'cases' de sucesso, dos segmentos comunitário, estadual e federal, considerados exemplares pelo FNDE.

    Além de socializar as experiências bem-sucedidas, os participantes discutirão diversos aspectos relacionados à execução operacional do Proep e terão a oportunidade de conhecer novidades existentes no mercado, por meio de uma exposição de equipamentos e materiais didáticos voltados à educação profissional e tecnológica.

    Participantes - A abertura do encontro contará com a presença do ministro da Educação, Fernando Haddad, do presidente do FNDE, José Henrique Paim Fernandes, do deputado federal e coordenador da Frente Parlamentar de Defesa da Educação Profissional, Alex Canziani (PTB-PR), e do representante do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) no Brasil, Waldemar Wirsig. (Assessoria de Comunicação Social do FNDE)

  • De 30 de novembro a 2 de dezembro será realizado em Brasília o seminário internacional Formação de Educadores e Educadoras em Gênero, Orientação Sexual e Relações Étnico-Raciais, organizado pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do Ministério da Educação (Secad/MEC). O evento será no Hotel Nacional, no Setor Hoteleiro Sul, Quadra 1, Bloco A.

    Estão previstos debates, mesas-redondas, painéis e palestras. A abertura será feita pelo secretário executivo do MEC, Jairo Jorge, com a conferência Políticas Públicas de Formação de Educadores/as para a Diversidade e os Direitos Humanos.

    Os representantes da Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC), Leila Lopes de Medeiros e Alexandre Mathias Pedro, participarão como palestrantes, no dia 1º, do painel Simulação do Projeto-Piloto: as Estratégias de Formação em EAD e a Plataforma e-Proinfo.

    Também serão discutidos temas como educação para a igualdade e diversidade e a importância da educação a distância, com exposição e simulação de projetos-piloto e apresentação de experiências. A programação completa já está disponível. (Assessoria de Imprensa da Secad)

  • Estão abertas as inscrições para o Encontro Nacional de Ações Educativas Complementares, promovido pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do Ministério da Educação (Secad/MEC). O Encontro acontecerá em Brasília, nos dias 2 e 3 de maio, no Hotel San Marco. O objetivo do evento é desenvolver projetos no contra-turno das escolas, para alunos com vulnerabilidade social e é direcionado para os secretários de educação de todos os municípios do país.

    Os participantes assistirão a palestras e participarão de debates com representantes da Secad e autoridades da área de educação inclusiva. Entre as atividades estão a troca de experiências bem sucedidas entre os municípios que desenvolvem essas ações.

    Segundo o coordenador-geral de Ações Educativas Complementares da Secad, Leandro Fialho, as escolas não abordavam temas como a violência infantil e os problemas econômicos e sociais da comunidade. "O professor é a pessoa mais indicada para encaminhar o aluno para um programa de apoio. Nosso objetivo é fazer com que o aluno carente desenvolva atividades na escola, no período em que não estiver em sala de aula" afirmou.

    No ano passado, 175 municípios participaram da primeira implantação de Ações Educativas Complementares e obtiveram bons resultados em suas comunidades. Um bom exemplo é a cidade de Iporá (GO), onde foram realizadas atividades como oficinas de pintura, cerâmica, capoeira e bijuterias, aulas de música e reforço em várias disciplinas, educação ambiental na área de ecologia, atividades esportivas, teatro e iniciação à informática. Foram montadas oficinas de corte e costura para as mães.

    Experiência - Segundo a secretária municipal de Educação de Iporá, Rute Cabral Marques, o programa trouxe experiências positivas para a cidade. "As atividades foram satisfatórias. Os alunos evoluíram na execução das tarefas escolares. Eles escolheram a atividade com que se identificavam. O atendimento era feito em pólos espalhados por todo o município, facilitando o acesso dos alunos" disse. Iporá têm cerca de 31 mil habitantes.

    As inscrições para o encontro podem ser feitas até amanhã, 27, nos telefones (61) 2104-6030/6015 ou no e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Serão oferecidas 300 vagas. Maiores informações podem ser acessadas no sítio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), no link projetos educativos, no canto esquerdo da tela. (Edmilson Freitas/estagiário de jornalismo)

  • Estão abertas as inscrições para o Encontro Nacional de Ações Educativas Complementares, promovido pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do Ministério da Educação (Secad/MEC). O Encontro acontecerá em Brasília, nos dias 2 e 3 de maio, no Hotel San Marco. O objetivo do evento é desenvolver projetos no contra-turno das escolas, para alunos com vulnerabilidade social e é direcionado para os secretários de educação de todos os municípios do país.

    Os participantes assistirão a palestras e participarão de debates com representantes da Secad e autoridades da área de educação inclusiva. Entre as atividades estão a troca de experiências bem sucedidas entre os municípios que desenvolvem essas ações.

    Segundo o coordenador-geral de Ações Educativas Complementares da Secad, Leandro Fialho, as escolas não abordavam temas como a violência infantil e os problemas econômicos e sociais da comunidade. "O professor é a pessoa mais indicada para encaminhar o aluno para um programa de apoio. Nosso objetivo é fazer com que o aluno carente desenvolva atividades na escola, no período em que não estiver em sala de aula" afirmou.

    No ano passado, 175 municípios participaram da primeira implantação de Ações Educativas Complementares e obtiveram bons resultados em suas comunidades. Um bom exemplo é a cidade de Iporá (GO), onde foram realizadas atividades como oficinas de pintura, cerâmica, capoeira e bijuterias, aulas de música e reforço em várias disciplinas, educação ambiental na área de ecologia, atividades esportivas, teatro e iniciação à informática. Foram montadas oficinas de corte e costura para as mães.

    Experiência - Segundo a secretária municipal de Educação de Iporá, Rute Cabral Marques, o programa trouxe experiências positivas para a cidade. "As atividades foram satisfatórias. Os alunos evoluíram na execução das tarefas escolares. Eles escolheram a atividade com que se identificavam. O atendimento era feito em pólos espalhados por todo o município, facilitando o acesso dos alunos" disse. Iporá têm cerca de 31 mil habitantes.

    As inscrições para o encontro podem ser feitas até amanhã, 27, nos telefones (61) 2104-6030/6015 ou no e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Serão oferecidas 300 vagas. Maiores informações podem ser acessadas no sítio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), no link projetos educativos, no canto esquerdo da tela. (Edmilson Freitas/estagiário de jornalismo)

  • A qualidade da educação básica nos países do continente americano estará em evidência entre os dias 13 e 17 deste mês, no San Marco Hotel, em Brasília, onde ocorrerá a 2ª Reunião do Fórum Hemisférico Educacional. O evento será aberto às 9h pelo presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC), Eliezer Pacheco, representando o ministro da Educação, Tarso Genro.

    O fórum terá como tema A Qualidade da Educação Básica Oferecida às Crianças e Jovens das três Américas e será organizado pelo MEC e financiado pela Comissão Interamericana da Organização dos Estados Americanos (OEA), México e Brasil. Esta reunião integra as atividades preparatórias para a Cúpula das Américas que será realizada na Argentina em novembro.

    O fórum contará com a participação de técnicos dos sistemas de avaliação e de informação dos 34 países-membros da OEA, de autoridades nacionais e internacionais, representantes dos principais organismos internacionais, assim como de agências financiadoras interessadas na melhoria da educação.

    Durante cinco dias, técnicos dos sistemas de avaliação dos 34 países integrantes da OEA, representantes de organismos internacionais e agências financiadoras irão discutir indicadores educacionais adotados na região, comparar dados e tentar obter um consenso entre os países sobre dois assuntos: a definição do que é qualidade da educação e a eleição de parâmetros para sua avaliação. Já confirmaram presença na reunião representantes do México, Canadá, Colômbia, Chile, Argentina, Estados Unidos e El Salvador.

    O objetivo do encontro, segundo a coordenadora técnica Maria Alejandra Schulmeyer, do Inep, é atender a um mandato emanado da Cúpula de Chefes de Estado e de Governo das Américas, em 1998, e realizar, em parceria com o México, um trabalho de avaliação da qualidade –sob a responsabilidade do Brasil – e sobre indicadores da qualidade – sob a responsabilidade do México.

    O tema definido para caracterizar a reunião – o princípio da qualidade da educação – está relacionado ao fato de 2005 ter sido escolhido pelo MEC o Ano da Qualidade da Educação no Brasil. "O fórum está planejado de forma que, no final, se obtenha um consenso entre os países sobre a melhor definição de qualidade da educação em suas dimensões e se estabeleça parâmetros para a sua avaliação", diz Alejandra.

    Segundo ela, o fórum foi concebido para que seja possível, com a participação de especialistas, consolidar os insumos destinados à elaboração de um indicador. "O objetivo é que esse indicador seja adotado pelos países e que permita a comparação de dados, bem como subsidie a preparação de estudos", diz.

    Os interessados já podem acessar o programa da 2ª Reunião do Fórum Hemisférico Educacional na internet. (Assessoria de Comunicação Social do MEC)

  • Alfabetizar e encontrar formas de geração de renda para inserir os alunos no mundo do trabalho são ações presentes na comunidade de Brazlândia, Distrito Federal. As duas turmas de alfabetizandos do projeto Alfa-Inclusão, que chegou à cidade este ano,  estão construindo a sede de uma associação, que venderá produtos artesanais.

    As paredes da nova sede já foram erguidas no lote da aluna Leonir Nunes Ribeiro, recém-alfabetizada. Ela chorou ao dar depoimento na mesa-redonda Alfa-Inclusão: Alfabetização e Geração de Renda, nesta segunda-feira, dia 4, durante o seminário Diferentes Diferenças: Caminho de uma Educação de Qualidade para Todos, na Academia de Tênis, em Brasília.

    “Não tive oportunidade de ser alfabetizada antes. Agora, aprendi um pouco e também pude mostrar o que sei fazer”, disse Leonir, quatro filhos, aluna do Alfa-Inclusão, projeto-piloto executado pelo Ministério da Educação e pela Fundação Banco do Brasil. Leonir ministrou um curso de bordado de fitas em toalhas para as colegas de turma.

    A professora Rosângela Carmelita Salgado França, 32 anos, lembra que, no início, muitos alunos nem sequer conseguiam pegar no lápis. Ela explica que enfrentou desafios, como o de convencer adultos a recomeçar os estudos. “O adulto demora a confiar em alguém. Precisamos ser transparentes e ter amor aos alunos”, disse.

    Problema — A dificuldade de visão é outro problema enfrentado pelos estudantes com idade avançada. Mesmo com tantos desafios, as duas turmas de jovens e adultos de Brazlândia são alfabetizadas e constroem alternativas para produzir e vender artesanato. “Estão conseguindo formas criativas para entrar no mercado informal”, disse o diretor do Departamento de Educação de Jovens e Adultos da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), Timothy Ireland. Os produtos estão à venda em estantes montados na Academia de Tênis.

    Além de Ireland, participaram da mesa-redonda sobre o Alfa-Inclusão os representantes da Fundação Banco do Brasil, Marcos Fadanelli Ramos e Maria Regina Tonezzo, da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Martinho da Conceição, alunos e professores.

    Susan Faria

     

  • Reconquistar a rua é a proposta de muitas escolas de educação integral que estão sendo implantadas em várias partes do País. O objetivo destas instituições é pensar nos novos tempos e mudar o modelo de escola consolidado no século 20, restrito especificamente às aulas.

    Com o novo modelo, as crianças têm o lazer monitorado pelos profissionais da educação e voltam ao velho costume de brincar na rua, que foi gradativamente banido de suas rotinas, especialmente por causa da violência. “É um direito básico da criança e que se transformou em um luxo nos últimos tempos”, aponta Maria do Pilar Lacerda, presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e secretária municipal de educação de Belo Horizonte. “É preciso que a escola transborde do seu muro e crie vínculos com a comunidade para propiciar esse espaço”, afirma.

    Esta prática garante a permanência da criança na escola, melhora o aprendizado e auxilia os pais que trabalham fora e não têm onde deixar os filhos. Maria do Pilar garante que o projeto é um eixo da escola, mas não como o único lugar de aprendizagem.

    Benefícios — Maria Antônia Goulart, coordenadora-geral do projeto Bairro Escola de Nova Iguaçu (RJ), diz que não é fácil convencer a todos dos benefícios da escola plural, pois há muito tempo a educação não é mudada de forma tão significativa. “Vamos fazer as crianças ocuparem a rua novamente e criar condições para não temê-la”, pontua.

    O assunto foi tema nesta quarta-feira, 6, da mesa-redonda Educação Integral: Horizontes de Diversidades e Cidadania, como parte do evento Diferentes Diferenças, promovido pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), em Brasília.

    Letícia Tancredi

  • O pequeno município de Cabedelo, no litoral paraibano, ganhará uma unidade de ensino profissional. Representantes do Ministério da Educação e da Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca (Seap/PR) fizeram na terça-feira, 6, uma visita ao Centro de Formação em Pesca de Cabedelo, núcleo do Centro Federal de Educação Tecnológica da Paraíba (Cefet-PB). O objetivo foi participar da cerimônia oficial de reinauguração do barco-escola do centro, além de conhecer a experiência dos cursos ministrados para 160 marisqueiras e 16 pescadores profissionais.

    O Kalifa, como é conhecido o barco-escola, foi doado ao Centro de Cabedelo em 2000 pela Fundação Apolônio Salles, de Pernambuco. A Seap liberou R$ 23 mil para a reforma, feita em parceria com a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC).

    Durante o evento de reinauguração do barco-escola, o secretário de Educação Profissional e Tecnológica, Eliezer Pacheco, confirmou que a unidade de Cabedelo pode ser instalada até no segundo semestre deste ano, pois diversas questões já estão adiantadas, principalmente as relacionadas à demanda na área de pesca na região. “Esses cursos do Cefet em Cabedelo são uma 'ponta-de-lança'. Pretendemos disseminar essa experiência em todos os Cefets do litoral”, afirmou Eliezer.

    Formação — O secretário nacional de Planejamento em Aqüicultura e Pesca, Cleberson Zavaski, declarou que vê a parceria da Setec com a Seap como um novo tempo para os trabalhadores da área, que agora poderão ter uma formação de acordo com as novas exigências do mercado. “Essa parceria é determinante, pois, ao investirmos em qualificação educacional e profissional, estamos dando oportunidade às populações que não tiveram acesso às políticas públicas”, declarou. (Sophia Gebrim, com informações da Assessoria de Comunicação do Cefet-PB)

  • Colaborador do projeto de construção da primeira universidade pública de Cabo Verde, a Uni-CV, o Ministério da Educação participa nesta terça-feira, 21, da inauguração da universidade, posse do reitor e da abertura do ano letivo. O coordenador de Programas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), José Fernandes de Lima, representa o ministro da Educação, Fernando Haddad.

    A Uni-CV, que fica na cidade de Praia, capital de Cabo Verde, está na agenda do Ministério da Educação desde julho de 2004, quando o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, visitou o país. Entre as ações do MEC, em apoio à construção da universidade pública, destacam-se: capacitação de pessoal nos setores de regulação, supervisão e avaliação da educação superior; assistência técnica; implantação do projeto de apoio à formação de professores com a oferta de 20 bolsas de estudos anuais para que cabo-verdianos venham ao Brasil fazer cursos de mestrado e doutorado; acesso a professores e pesquisadores de Cabo Verde ao Portal de Periódicos da Capes.

    Avanços — O inicio das atividades de cooperação para construir a Uni-CV ocorreu no Brasil entre 13 e 17 de setembro de 2004. Nesse período, um grupo de trabalho coordenado pelo MEC definiu mecanismos e áreas de cooperação. Participaram do grupo os ministérios de Ciência e Tecnologia e das Relações Exteriores, as universidades federais de Brasília (UnB) e do Ceará (UFCE) e o governo do Ceará. Posteriormente, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul entrou no projeto. Em janeiro de 2005, a cooperação foi formalizada pelo ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim, e dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Comunidades de Cabo Verde, Victor Manoel Barbosa Borges. Entre 25 de março e 1º de abril de 2005, os coordenadores do projeto de instalação da Uni-CV foram recebidos, em Brasília, pelo então ministro da Educação Tarso Genro e mantiveram reuniões de trabalho com diversos setores do MEC, entre eles, a Capes, UnB e UFCE.

    Mas a cooperação do governo brasileiro com Cabo Verde na área da educação vai além do apoio à criação da Uni-CV. Entre 7 e 14 de outubro de 2005, o MEC participou de uma missão com a Agência Brasileira de Cooperação (ABC), órgão do Ministério das Relações Exteriores, quando foram definidas atividades de apoio nos setores da educação especial, profissional e superior. Na educação especial, a ABC e o MEC apóiam o projeto Escola de Todos que está formando 180 professores para ampliar a oferta de atendimento a portadores de necessidades especiais; o MEC mandou 160 kits com material braile para estudantes cegos; e atualizou 22 centros de recursos multifuncionais. Está em negociação um projeto de educação profissional em turismo e hospitalidade que prevê a capacitação de 150 profissionais. O objetivo deste projeto é qualificar mão-de-obra para atender à crescente demanda da rede hoteleira nas ilhas de Santiago, Sal, São Vicente e Boa Vista, as mais procuradas por turistas.

    Cabo Verde — Arquipélago composto de dez ilhas, Cabo Verde situa-se no oceano Atlântico, a 640 quilômetros a oeste do Senegal, na África. Tem 4.033 quilômetros quadrados e população de aproximadamente 401 mil pessoas. O português é a língua oficial e o crioulo cabo-verdiano é a língua nacional, falada de forma diferente em cada uma das nove ilhas habitadas. O povo de Cabo Verde é formado por descendentes portugueses e africanos, especialmente por causa da escravidão praticada por Portugal. As atividades econômicas principais são a agricultura e a pesca. As terras de Cabo Verde pertenceram a Portugal de 1460, quando foram descobertas, a 1975, quando o país conseguiu sua independência.

    Ionice Lorenzoni

  • A proposta de trocar a dívida externa por investimentos em educação foi negociada por uma missão brasileira que esteve em Cabo Verde entre os dias 7 e 14 últimos. A dívida daquele país com o Brasil é de aproximadamente U$ 3 milhões (R$ 6,7 milhões). A viagem aconteceu a pedido da ministra da Educação de Cabo Verde, Filomena Martins, em reunião com o ministro Fernando Haddad em 22 de agosto.

    “A ministra agradeceu a rapidez com que o MEC respondeu ao pedido”, disse o chefe da delegação brasileira em Cabo Verde, Alexandre Silveira, da Assessoria de Assuntos Internacionais do MEC. Segundo ele, ficou acertado que o país africano enviará pedido formal de conversão da dívida.

    O Brasil ajuda o país africano a instalar a primeira universidade pública. O MEC e a Agência Brasileira de Cooperação, do Ministério das Relações Exteriores, vão implementar até o fim do ano quatro programas para o desenvolvimento educacional de Cabo Verde.

    O projeto Educação Profissional em Turismo e Hospitalidade vai capacitar 150 cabo-verdianos na área de turismo para aprimorar o potencial da região. Segundo a professora Lisandra Lavoura, do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Goiás, a idéia é desenvolver o turismo nas ilhas que recebem investimentos estrangeiros. “Daremos cursos de cozinha, recepção, camareira, lazer, recepção e eventos”, enumerou.

    Escola — O projeto Escola de Todos vai melhorar o atendimento a portadores de necessidades especiais, com a formação de 180 professores e instalação de 22 centros de recursos multifuncionais. Serão enviados 160 kits com material em braile. O Brasil vai apoiar a instalação da Universidade de Cabo Verde no desenvolvimento dos cursos, planejamento e gestão. Na residência médica, a parceria possibilitará a instalação de serviços, em fase-piloto, no Hospital Agostinho Neto. Serão criados cursos de clínica médica, cirurgia-geral e pediatria.

    A delegação inaugurou a Coleção de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Profissionais terão acesso a milhares de títulos nacionais e internacionais de nível acadêmico.

    Embora pertença ao continente africano, Cabo Verde é um arquipélago de sete ilhas no Oceano Atlântico. Ex-colônia portuguesa, que servia de parada nas viagens ao Brasil na época da colonização, tem 415.219 habitantes. Estima-se, porém, que um milhão de cabo-verdianos viva em outros países.

    Repórter: Flavia Nery

Fim do conteúdo da página