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  • Eles vão ao cinema, se divertem com os amigos e ainda assim conseguiram tirar excelentes notas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), aplicado em todo o Brasil em agosto deste ano. Enquanto a média nacional de desempenho foi de 51,52 na parte objetiva e 55,99 na redação, numa escala de zero a 100, esse grupo de estudantes alcançou média 99,2.

    Nove paulistas alcançaram essa média e são estudantes egressos de escolas particulares e públicas. Há também dois cariocas, um estudante do Rio Grande do Sul, um da Bahia, um mineiro, um estudante do Distrito Federal e um de Goiás.

    O exame já está em sua décima edição e tem como principal objetivo possibilitar uma referência para auto-avaliação do aluno. A prova é interdisciplinar e contextualizada, colocando o estudante diante de situações que exigem muito mais que conceitos. Exigem aplicação.

    “Quis fazer o exame porque me ajudaria a ingressar na universidade”, diz Nicole Silveira Bruno. Ela conta que não tem internet em casa e uma amiga a informou do resultado. Nicole foi classificada em uma universidade no Rio de Janeiro por ter obtido um dos melhores resultados no exame. “Quero fazer medicina na Unirio ou na UFRJ, mas ainda aguardo os resultados dos vestibulares que fiz”, diz. E ela garante que continuou levando uma vida normal. “Acredito que boas notas resultam de empenho e disciplina, sabendo equilibrar o tempo de estudo e de lazer”, explica.

    O Enem é um dos requisitos para que alunos de baixa renda participem do Programa Universidade para Todos (ProUni). Moisés Lazzaretti Vieira, de Porto Alegre, afirma que o exame é uma ótima oportunidade para os que não têm condições de pagar uma faculdade particular. “O ProUni é um marco na educação deste país, oportunizando o acesso ao ensino superior aos menos favorecidos como eu.” Moisés também vai tentar medicina. “Era um sonho que parecia inatingível. Com o Enem, esse sonho se tornou possível.”

    O segredo — Sempre que um estudante tira uma nota acima da média, a primeira pergunta é sobre seu segredo. “É comum me perguntarem se fico horas e horas estudando. O meu segredo é sempre estar de bem com a vida e aprender com os outros, esquecendo qualquer tipo de decoreba, conta Diego Luiz Fonseca, 17 anos, morador do Rio de Janeiro, que pretende cursar engenharia. Ele é adepto do estudo na véspera da prova. “Diferente do que me falam, para mim funciona.”

    “Eu sempre gostei muito de ler. Não tenho nenhuma dica específica. Cada um tem sua forma de estudar para ter bons resultados”, revela a paulista Cinthia Kaori Yamada, que tentará uma vaga USP e Unicamp. “Ler jornais, assistir a noticiários é uma boa dica. É preciso estar atualizado com os acontecimentos. Além disso, é fundamental treinar a redação, já que ela corresponde à metade da nota do Enem”, ensina Moisés Vieira.

    O estudante de São Paulo Eduardo Yuji Horie, que deseja concorrer a uma vaga para ciências sociais, diz como o Enem o ajudou. “Na prova de múltipla escolha não há segredos. A prova exige mais raciocínio lógico.” Já Filipe de Oliveira Silva conta que disciplina e persistência são fundamentais: “O que me ajudou muito foi manter a calma durante o exame, pois assim não cometi erro por desatenção, estudei muito durante o ano, cerca de cinco horas por dia, fora as aulas do cursinho”, explica. “É fundamental ler jornais ou revistas de forma crítica, resolver provas anteriores e estudar o básico de outras disciplinas, seja sozinho ou com a ajuda de um cursinho”, diz.

    Em sua maioria, os que fizeram o Enem sonham com uma vaga no curso de medicina, ainda um dos mais procurados e concorridos. Moisés Freitas Neves é um deles. Ele decidiu prestar o exame para ajudá-lo nessa corrida. “O Enem ajuda bastante no peso final de notas e vem se tornando, cada vez mais, significativo no ingresso na universidade.” E afirma: “O estudante que não faz o exame está defasado entre seus concorrentes”.

    O estudante paulista Matheus Bartolamei afirma que se manter informado é uma boa saída para quem quer disputar uma vaga na universidade, como é o caso dele, que também sonha em ser médico. “Como nunca gostei de estudar sozinho em casa, passei a freqüentar todas as aulas que pude, de manhã e, quando possível, à tarde. Fiz cursos de leitura, interpretação de textos e de redação, que foram extremamente úteis.” Não importa como e nem onde. Os campeões do Enem mostram que estudar e boa dose de persistência não fazem mal a ninguém.

    Assessoria de Imprensa do Inep

     

  • O ministro da Educação, Fernando Haddad, reuniu-se nesta quinta-feira, 29, com parlamentares, prefeitos e professores da Paraíba para discutir a interiorização e criação de novos campi da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Segundo Manuel Palácios, secretário da Educação Superior substituto do MEC, a interiorização da universidade de Campina Grande vem ao encontro das metas do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE),  que pretende dobrar o número de vagas públicas federais nas universidades e ainda criar o Instituto Federal de Educação Profissional Científica e Tecnológica. “As necessidades de todas as cidades serão ouvidas, principalmente aquelas indicadas pela universidade da região“, disse Palácios.

    De acordo com o reitor da UFCG, Thompsom Mariz, a primeira versão do plano de expansão, apresentada em 2005, previa quatro novos campi. Dois deles já foram instalados. Agora, a proposta é implementar mais três: um na cidade de Sumé, na região do Cariri; outro em Itabaiana, no Vale do Paraíba;  e o último em Itaporanga, localizada no Vale do Piancó. O reitor contou que o anúncio do instituto fez crescer entre os paraibanos o anseio por mais vagas públicas no ensino superior. ”Entendemos que, devido à pobreza em recursos hídricos e minerais da região e ao baixo potencial turístico, só o ensino superior poderá alavancar o desenvolvimento”, explicou.

    Mariz afirmou também que o perfil dos novos cursos é vinculado à vocação de cada região. A oferta deve ser focada nas áreas de gestão do desenvolvimento, gestão ambiental, caprinocultura e ovinocultura. “Queremos que o homem consiga se desenvolver melhor dentro da realidade do semi-árido”, concluiu.

    Juliana Meneses

  • A Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED), a Secretaria de Educação a Distância do Ministério da Educação (SEED/MEC), e a Faculdades Integradas Metropolitanas de Campinas (METROCAMP) realizam o projeto Oficinas de Educação Aberta e a Distância - EAD, que acontece dia 23 de abril em Campinas.

    Entre os temas da oficina, está o programa TV Escola. Serão apresentados os objetivos do canal, a programação, os critérios para compra e produção das séries, a utilização dos professores em sala de aula e parte dos conteúdos do DVD Escola. De acordo com o programador da TV Escola, Rodrigo Prado, o evento é uma ponte, pois torna o contato direto com a realidade local. “É fundamental trocar idéias e ouvir os professores que podem tirar as dúvidas logo após a apresentação”, conclui Prado.

    O portal Domínio Público também será apresentado. Conforme o coordenador do programa, Marco Antônio Rodrigues, o portal é uma biblioteca digital que disponibiliza na Internet obras literárias, artísticas e científicas, na forma de textos, sons, imagens e vídeos. Segundo ele, a TV Escola disponibiliza seus vídeos, material de qualidade, e o portal torna acessível os conteúdos, onde é possível encontrar desde literatura infantil até teses de doutorado. 

    As inscrições, feitas pelo site da ABED, são gratuitas. Será fornecido certificado de participação. (Assessoria de Imprensa da SEED/MEC)

  • Belém — A interiorização dos campi da Universidade Federal do Pará (UFPA) começou antes do programa de expansão universitária do Ministério da Educação. E serviu de exemplo. O campus de Castanhal, município a 70 quilômetros de Belém, atende uma demanda crescente do nordeste paraense, região que tem a maior concentração urbana do estado.

     Com localização estratégica, o campus oferece fácil acesso e recebe alunos de 57 municípios próximos. Cerca de 1,3 mil estudantes estão distribuídos nos cursos de licenciatura em letras, pedagogia, matemática e educação física e de medicina veterinária. Os dois últimos foram implantados em 2000.

    A aluna Eneida Fádell, do último período do curso de educação física, mora em Ananindeua. Todos os dias, ela percorre quase 70 quilômetros para chegar a Castanhal. “É o curso que eu sempre quis fazer, mas não tinha aqui na região. Quando foi implantado em Castanhal, não hesitei. A distância, para mim, é pequena”, calcula.

    As atividades de extensão da UFPA em Castanhal tiveram início em 1978, mas as instalações do campus só foram construídas em 1995. Agora, com os recursos do programa de expansão universitária, a infra-estrutura passa por expansão. Há dois anos, foi inaugurado o auditório. Em construção, estão o complexo esportivo e o hospital veterinário. Para o ano que vem, espera-se a reestruturação do espaço de convivência e a construção do bloco administrativo e do alojamento estudantil, hoje provisórios.

    Eziquiel de Morais, aluno do primeiro semestre de medicina veterinária, anseia pelas novas instalações. Ele morava no Amazonas e foi estudar em Castanhal. “Ainda faltam laboratórios para as aulas práticas. Espero que fiquem prontos logo. Mas estou satisfeito com o curso”, diz.

    Além da ampliação da infra-estrutura, também podem ser criados  outros cursos. Segundo o coordenador do campus, Adriano Sales, a universidade pretende implantar o mestrado em medicina veterinária até 2009. Ele também afirma que, no futuro, deve haver cursos na área de tecnologia. Cerca de 70 professores e 46 técnicos administrativos atuam no campus. Até hoje, em torno de 1,4 mil alunos foram graduados em Castanhal. Por ano, são formados em média 200 estudantes.

    Letícia Tancredi

    Confira outras notícias da Caravana da Educação

  • A cidade mineira de Tiradentes contará com um campus expandido da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A nova estrutura atenderá alunos das cidades históricas mineiras, pesquisadores, estudantes e professores de todo o Brasil interessados no patrimônio histórico, cultura colonial e na produção audiovisual do País. O projeto prevê a revitalização de quatro prédios históricos de uma fundação privada gerida pela UFMG, além da criação de um museu de arte sacra, um centro de audiovisual e um curso de pós-graduação em museologia.

    “Tiradentes foi escolhida para receber o campus avançado por causa de sua tradição histórica”, explicou o diretor de ação cultural da UFMG, Maurício Campomori.

    Serão restauradas e adaptadas para integrar o campus a Casa do Padre Toledo, a Casa de Câmara, a cadeia e um edifício residencial. Na casa do Padre Toledo, onde foi realizada a primeira reunião dos inconfidentes — ainda preserva a mobília original —, será instalado um centro de pesquisa do modo de viver mineiro. A idéia é recriar ambientes históricos por meio de tecnologia tridimensional.  “O visitante poderá interagir e andar por uma rua do século 18, por exemplo”, relata Maurício.

    A Casa de Câmara, antiga sede do Poder Legislativo, abrigará um núcleo de desenvolvimento audiovisual. “Vários estudiosos já comprovaram que a cultura mineira é essencialmente visual, por ser rica em arte sacra e arquitetura colonial. Queremos privilegiar essa característica, formar profissionais e incentivar a produção audiovisual”, disse Campomori. No local também será aberta a primeira sala de exibição de produções audiovisuais de Tiradentes. A cidade, apesar de sediar festivais de cinema, não conta com nenhuma sala.

    Museologia — Na cadeia, será criado o museu de arte sacra. Um espaço adjacente abrigará o curso de pós-graduação em museologia. Destinado a todos os profissionais da área patrimonial, o curso pretende conferir formação específica aos responsáveis pela guarda e manutenção dos acervos de museus brasileiros.

    O projeto deve ainda digitalizar todo o acervo da biblioteca da fundação, que conta com cerca de dois mil documentos, e instalar um centro de videoconferência para interligar pesquisadores de todo o País. O custo total do campus expandido é R$ 7,2 milhões. As obras de restauração dos prédios começarão ainda neste semestre.

    Maria Clara Machado

  • Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, visita campus da Universidade do Amazonas e unidade de educação tecnológica (Foto: Domingos Tadeu/PR)Coari– A expansão da educação superior no Brasil levou um campus universitário a uma localidade às margens do rio Solimões: Coari, no Amazonas. A ação facilitou o acesso da população da região central do estado à universidade pública, já que a opção mais próxima, até então, era a capital Manaus – a aproximadamente 370 quilômetros.

    Nesta quarta-feira, 10, foram inaugurados dois blocos do campus da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) em Coari, destinados aos cursos de enfermagem, nutrição, fisioterapia, biotecnologia e licenciaturas duplas em matemática/física e química/biologia. Os prédios têm, juntos, 11 salas de aula, 14 laboratórios, sala de material de multimídia, salas de professores, diretoria e coordenação, biblioteca, auditório com 200 lugares, área de convivência e cantina. Até o fim da implantação do campus, estima-se um total de 1,2 mil vagas de ingresso.

    No Amazonas, um dos maiores problemas enfrentados pela população é a questão geográfica. O deslocamento de uma cidade a outra raramente é feito por rodovias; o barco é o meio de transporte mais comum. “Aqui não é como outras cidades, em que as pessoas conseguem morar numa cidade e estudar em outra, indo de ônibus ou carro”, afirma o professor Fábio Maciel, coordenador do curso de fisioterapia. “Antes do campus em Coari, a opção dos jovens do centro amazonense era parar os estudos depois do ensino médio. Pouquíssimos iam para Manaus, única opção de ensino superior público até então. Hoje, recebemos em Coari alunos, inclusive, de municípios vizinhos, como Tefé e Codajás”, relata.

    O estudante George de Almeida veio de mais longe. Ele largou o emprego que tinha em Roraima e se mudou com a esposa para o Amazonas, só para estudar fisioterapia no campus de Coari da Ufam, o único que oferece o curso na região Norte. A esposa também é aluna do curso de enfermagem. George diz não se arrepender da mudança em sua vida. “Meu emprego era bom, mas com a graduação vou poder exercer a profissão que sempre quis. Pretendo montar um consultório aqui mesmo em Coari, já que a cidade ainda tem poucos profissionais qualificados na área”, afirma.

    Para o diretor do campus, Paulo São Thiago, a qualidade de vida em Coari vai melhorar com a presença de uma universidade federal na região. “Com mais estudo, as pessoas mudam sua mentalidade, passam a querer crescer na vida, a objetivar coisas melhores”, acredita. “Costumo dizer que o petróleo na nossa região foi uma dádiva divina, mas a universidade foi fruto do esforço do governo federal e vai ajudar ainda mais no desenvolvimento do Amazonas.”

    A expansão da Ufam também prevê a implantação de campi em Benjamim Constant, Humaitá, Itacoatiara e Parintins. Até o fim deste ano, terão sido investidos R$ 38,1 milhões. O investimento total no fim da implementação dos cinco campi será de R$ 90,5 milhões.

    Letícia Tancredi

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  • Caruaru (PE) — A primeira das quatro etapas das obras do campus do Agreste da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) terminou recentemente. Mas o campus funciona desde o início do ano em salas improvisadas do pólo comercial de Caruaru, a 135 quilômetros de Recife. Dois vestibulares foram realizados, com vagas para os cursos de design, administração, economia, engenharia civil e pedagogia.

     Há maior procura pelos cursos de design, administração e economia, segundo o vice-diretor do campus, Nélio Vieira de Melo. “A demanda por design é grande porque a indústria de moda aqui é muito forte”, destaca Melo.

    No início, esperavam-se apenas candidatos da região do Agreste e da Zona da Mata. Mas os dois vestibulares foram muito concorridos. Chegaram candidatos de todos os lugares, principalmente de Recife. “Para favorecer o estudante da região, criamos um bônus de incentivo à interiorização. O aluno de baixa renda que tiver cursado o ensino médio no interior tem um acréscimo de 10% em sua nota do vestibular”, conta Melo. A universidade também organizou um cursinho nos fins de semana para ajudar o estudante da escola pública a se preparar.

    Aluna do segundo período de pedagogia, Girleide Torres Lemos, 20 anos, terminou o ensino médio em escola pública, mas não usou o bônus para conseguir a vaga — ele só passou a existir depois da aprovação da estudante. Para Girleide, a criação do campus em Caruaru possibilitou a continuação dos estudos. “Precisaria ter dinheiro para ir a Recife e disponibilidade de tempo muito maior para o deslocamento”, observa a aluna, que mora em Vila Murici, na área rural de Caruaru, a 30 minutos de ônibus da universidade.

    Como trabalha no período da manhã, Girleide não teria tempo para trabalhar, estudar e ainda participar de pesquisas de extensão, caso tivesse de se deslocar até Recife. “Sem a interiorização, eu não teria condições de estudar”, diz. Como bolsista de extensão, a estudante recebe R$ 200 mensais, que usa para pagar o transporte até a faculdade.
    Aulas — Girleide é professora da rede municipal. “Ensino crianças entre sete e 11 anos, num curso multisseriado”, explica. Nas aulas multisseriadas, alunos de faixas etárias e séries diferentes aprendem num mesmo ambiente. Ela é concursada e acredita que as aulas de pedagogia a ajudaram a passar no concurso. “Tudo o que aprendi no primeiro período caiu na prova. Os alunos das escolas particulares estão vendo o mesmo conteúdo lá pelo quinto período”, avalia Girleide. Ela recebe R$ 429 por 20 horas semanais de trabalho.

    Diferente de Girleide, Bruno Alves, 17 anos, estudante do primeiro período de engenharia civil, diz que teria condições financeiras de estudar em Recife caso não houvesse a opção do ensino superior federal em Caruaru. “Preferi ficar perto de casa”, revela Bruno. Para ele, a maior vantagem da interiorização foi levar à região ensino de qualidade. “Tenho certeza de que o ensino federal é melhor do que o privado”, avalia.

    O vice-diretor Nélio Melo concorda que há diferenças entre o ensino público e o privado. Professor de filosofia, ele trabalhou por 11 anos na rede privada. “Tinha oito turmas com até 70 alunos. Não havia condição de avaliar qualitativamente o estudante”, conta. “A universidade federal prevê mais tempo para o professor atender o aluno”, destaca.

    O campus de Caruaru atende hoje 645 alunos, mas deve chegar a 1,2 mil com os dois vestibulares previstos para o ano que vem. Há 60 professores, entre assistentes e adjuntos, cujos salários variam de R$ 3 mil a R$ 5.190. Para setembro, está prevista a contratação de mais 30 professores.

    Maria Clara Machado

  • Foto: Julio Cesar PaesO presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o ministro da Educação, Fernando Haddad, visitaram nesta quarta-feira, 29, o prédio que abrigará o campus de Guarulhos da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que terá vagas a partir de agosto. Guarulhos fica na região metropolitana de São Paulo.

    “Não existe alegria maior para um presidente da República do que deixar aos seus jovens o legado da educação”, afirmou Lula, ao citar o projeto de expansão das universidades federais que ocorre em todo o país. ele reafirmou que no seu governo é proibido utilizar a palavra gasto quando o tema é educação. “Educação é investimento, que vai se transformar em desenvolvimento, emprego e inclusão social”, concluiu.

    O ministro da Educação, Fernando Haddad, destacou que Guarulhos é mais um símbolo do projeto de expansão, que abrirá 30 mil vagas anuais. “Em todos os municípios que já percorremos, encontramos o agradecimento, mas também a cobrança por mais investimentos nos municípios vizinhos, o que demonstra a importância da educação superior para o país”, disse Haddad, destacando ainda os investimentos do governo federal nas escolas técnicas federais de São Paulo – estão chegando a sete cidades no estado.

    Além do campus de Guarulhos, que oferecerá cursos de graduação em ciências sociais, história, pedagogia e filosofia, com 50 vagas previstas para 2006 e 100 para 2007, o ministro lembrou que a Unifesp tem os campi de Santos e Diadema incluídos no projeto de expansão do ensino superior.

    O investimento previsto para Guarulhos é de R$ 3,3 milhões. Quando estiver plenamente implantado, o campus atenderá cerca de 1,8 mil alunos. O reitor da Unifesp, Ulisses Fagundes Neto, destacou que o campus de Guarulhos traz uma proposta diferente, com a diversificação da universidade, que passa a trabalhar com cursos na área de saúde, tecnologia e ciências humanas. “Cada vez mais queremos ser um padrão de referência de universidade pública.”

    Repórter: Rodrigo Dindo

     

  • A comissão de instalação da Universidade Federal da Integração Luso-Afro-Brasileira (Unilab) irá, no próximo dia 17, ao Ceará para definir a área do futuro campus. A universidade será construída na cidade de Redenção (CE). O grupo é responsável pelo planejamento acadêmico e administrativo da instituição.

    De acordo com Paulo Speller, presidente da comissão, a visita também servirá para discutir, junto ao reitor da Universidade Federal do Ceará (UFC), Jesualdo Pereira, a instalação de um escritório da Unilab em Fortaleza, a fim de facilitar os trabalhos de implantação da universidade. A UFC é a instituição tutora da Unilab.

    A comissão de implantação já havia se reunido no Ceará em novembro, para conhecer áreas de possível instalação do campus da Unilab em Redenção. Na cidade, o grupo fez uma reunião com prefeitos, vereadores, professores e jovens da região para apresentar a proposta da nova universidade.

    Na mesma época, a comissão definiu o calendário de visitas aos países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e a outros países da África e da Ásia. Além de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor, a comissão visitará Gana, na África, e Macau, na China.

    Paulo Speller participou, também em novembro, da Conferência Regional sobre Educação Superior na África, em Dakar, Senegal. Lá, apresentou a proposta de criação da Unilab e reuniu-se com representantes de Angola, Moçambique e Guiné-Bissau. Durante a visita, outros países africanos manifestaram interesse em participar da nova universidade, entre eles, África do Sul, Burundi, Lesoto e Madagascar.

    Em seguida, Speller foi a Portugal para a cerimônia de criação do Grupo Coimbra de Universidades Brasileiras. A proposta do grupo é melhorar a integração entre as universidades brasileiras e as 40 universidades integrantes do Coimbra Group, criado em 1985. Caberá à Unilab o papel de articulação com as instituições dos países de língua portuguesa na África, Ásia e em Portugal.

    Agenda – Em fevereiro de 2009, a comissão inicia uma série de visitas a Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe. Segundo Speller, haverá reuniões com os dirigentes dos ministérios da Educação, instituições de ensino superior e de ensino médio, instituições governamentais e entidades relacionadas à Unilab, para fazer o desenho coletivo da futura instituição. A idéia inicial é que o Brasil faça parceria com cada país. Outro tema é a abertura de pólos da Universidade Aberta do Brasil (UAB) nos países, no modelo que existe no Brasil, desde 2006.

    Até junho de 2009, integrantes da comissão farão reuniões com o Timor Leste, Macau e Portugal, completando os encontros preparatórios para a criação da Unilab com nações da CPLP. Aqui no Brasil, dois seminários serão realizados no primeiro semestre de 2009, em Fortaleza.

    As visitas e os seminários pretendem subsidiar o relatório que a comissão entregará ao MEC até o final de junho de 2009, junto com a proposta de organização acadêmico-administrativa e de infra-estrutura da Unilab. Aprovado o projeto de lei, a nova universidade tem previsão para iniciar suas atividades a partir de 2010.

    Criação – O Projeto de Lei nº 3.891/2008, que cria a Universidade Federal da Integração Luso-Afro-Brasileira, tramita na Câmara dos Deputados desde julho. O projeto já foi aprovado, por unanimidade, na primeira comissão – Trabalho, Administração e Serviço Público.

    Agora, está na Comissão de Educação e Cultura e ainda deve passar pelas comissões de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça. Depois, segue para a Comissão de Educação do Senado e, se aprovada nesta instância, vai para votação do plenário. O relator é o deputado federal Eudes Xavier (PT-CE). 

    Letícia Tancredi

  • A região do Cariri, no Ceará, vai ganhar um campus da Universidade Federal do Ceará (UFC), a ser instalado na cidade de Juazeiro do Norte. “Em agosto, serão oferecidos cinco cursos no campus do Cariri”, informa o reitor da UFC, René Barreira. A universidade está recebendo R$ 4 milhões agora e outros R$ 4 milhões em 2007 para aplicar em seu projeto de expansão. Convênio nesse sentido foi assinado pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, e o reitor René Barreira, quarta-feira, 28, no Palácio do Planalto.

    Na oportunidade, outros 15 convênios, no valor total de 266,5 milhões, foram assinados entre o MEC e universidades dentro do projeto de expansão e interiorização do ensino superior. Três dos novos cursos da UFC – administração, filosofia e biblioteconomia – serão ofertados à noite, no campus do Cariri. Os outros dois, engenharia e agronomia, serão ministrados no período diurno. A prefeitura de Juazeiro do Norte já doou à UFC um terreno de 16 hectares, onde serão instaladas as áreas de tecnologia, ciências agrárias, ciências humanas e ciências sociais aplicadas.

    De acordo com o reitor René Barreira, o programa de expansão prevê intensa colaboração da UFC com instituições públicas de ensino que atuam no Cariri – Universidade Regional do Cariri (Urca), Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet/MEC), Escola Agrotécnica, Centros Regionais de Ensino Tecnológico (Centecs) e Centros Vocacionais de Tecnologia (CVTs). “Também teremos um permanente diálogo com a Secretaria de Ciência e Tecnologia e as prefeituras dos municípios beneficiados pela presença dos novos cursos.”

    Concurso – René Barreira destaca que a expansão da UFC se dá com sustentabilidade, inclusão social e a oferta de cursos no período noturno. “Temos na região, há quatro anos e meio, um curso de medicina, que também se consolidará com este campus”, explicou. Lembrou ainda que o campus do Cariri vai oferecer educação a distância e que professores e servidores técnico-administrativos serão contratados por meio de concurso público para a nova unidade.

    Na opinião do reitor, o programa Expandir do MEC é importantíssimo para o país, que hoje possui baixa taxa de escolaridade de ensino superior. “O programa está sendo feito com muita responsabilidade, sustentabilidade, inclusão social, e democratiza o acesso ao ensino superior.”

    Recursos– O MEC está aplicando na área de expansão e interiorização do ensino superior recursos que somam R$ 500 milhões, dos quais R$ 192 milhões já foram liberados em 2005. Outros R$ 137,3 milhões serão aplicados este ano e R$ 129,1 milhões em 2007, para construção de campi, compra de equipamentos e criação de novas vagas nas 16 universidades federais.

    Solenidade – Durante a solenidade de assinatura de 16 convênios, no dia 28 de dezembro, no Palácio do Planalto, estiveram presentes o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, reitores, prefeitos, parlamentares e autoridades do MEC. Mais informações na página eletrônica da UFC ou pelos telefones (85) 4009-7301/7302.

    Repórter: Súsan Faria

  • Nesta quarta-feira, 14, será inaugurado novo campus da Universidade Federal do Piauí (UFPI), no município de Bom Jesus do Gurguéia (PI). No mesmo dia, o campus de Parnaíba (PI) será consolidado. Os eventos terão a participação do ministro da Educação, Fernando Haddad. As medidas fazem parte do plano de expansão da universidade, implantado em 2006.

    “É uma revolução para o nosso estado e, principalmente, para a região que é carente, mas rica em recursos naturais”, afirma o reitor da UFPI, Luiz de Sousa Junior. O campus de Bom Jesus do Gurguéia, no extremo sul do Piauí, onde não havia nenhuma instituição de ensino superior, vai oferecer cinco cursos: biologia, medicina veterinária, zootecnia, agronomia e engenharia florestal. Já foram contratados 67 professores. Até 2010, serão mais 33. 

    Lá, a primeira etapa do plano de expansão da UFPI já investiu R$ 4 milhões em obras de edificações e infra-estrutura, como a construção da administração central, departamentos e coordenações, laboratórios, biblioteca, redes de esgoto e abastecimento d’água, rede elétrica e iluminação pública, vias internas, estacionamentos e reservatório de água. O total de recursos para os investimentos será de R$ 16,2 milhões até 2010.

    Parnaíba – O campus de Parnaíba já existe há 30 anos, mas só oferecia quatro cursos: administração, economia, pedagogia e ciências contábeis. Com o plano de expansão, foram criados sete novos cursos: biologia, biomedicina, matemática, turismo, psicologia, fisioterapia e engenharia de pesca.  

    Na primeira etapa do plano de expansão, o campus em Parnaíba recebeu investimentos de aproximadamente R$ 1,4 milhão para construção de salas de aula, laboratórios, sanitários, almoxarifado e rampa de acesso, totalizando 1,8 mil metros quadrados de área construída, além da instalação de rede elétrica e iluminação pública.

    Para 2008, estão previstos recursos de R$ 5,5 milhões destinados a obras e equipamentos. No final da implantação do plano de expansão, terão sido investidos R$ 14 milhões. Em 2006 e 2007 foram contratados 60 docentes. A previsão é que mais 60 sejam contratados até o fim de 2009.

    O investimento inicial na expansão da UFPI foi de R$ 20 milhões. Já em 2007 foi incluído no Plano Plurianual do Governo Federal, o que garantiu recursos financeiros e de pessoal para o período 2008-2010, quando estará concluído.

    Além de Parnaíba e Bom Jesus do Gurguéia, foi criado um campus no município de Picos, pelo plano de expansão. A oferta anual é de 100 vagas por curso, em cada um dos campi, sendo dois ingressos semestrais de 50 alunos, totalizando, em 2010, a criação de 3.035 novas vagas na graduação da UFPI.

    Letícia Tancredi

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  • Foi com a informação da realização do vestibular em maio e início das aulas dos 500 novos alunos em agosto que o reitor da Universidade Federal do Sergipe (UFS), Josué Modesto dos Passos Subrinho, recebeu o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o ministro da Educação, Fernando Haddad, nesta quarta-feira, 15, em Itabaiana.

    “Há um ano, em 18 de março, apresentamos o plano de expansão e hoje recebemos o presidente para celebrar essa conquista para a cidade, que dá início à interiorização da UFS e chegará a outras cidades do interior”, disse o reitor. Lula ressaltou que uma extensão da universidade significa não só avanços na educação, mas desenvolvimento local, geração de emprego e renda. “Quando uma empresa pensa onde fazer os seus investimentos, certamente a universidade é um dos elementos da decisão.”

    Um dos 40 novos campi universitários que fazem parte do programa de expansão e interiorização das instituições federais de ensino superior (Ifes), o campus de Itabaiana terá sete cursos de formação de professores – matemática, física, química, ciências biológicas, pedagogia, geografia e letras – e três cursos voltados ao desenvolvimento local (administração, ciências contábeis e sistemas de informação).

    “Não estamos fazendo favor para Itabaiana. Os estudantes daqui têm excepcional desempenho. Essa é a cidade do interior que mais coloca alunos na UFS e merece ter seu campus”, disse Haddad. Ele destacou que a presença do presidente da República simboliza o compromisso do governo federal com a educação, não só no ensino superior, mas em todos os níveis. “A educação está na agenda do país, como não estava há muito tempo. Em todos os locais dos investimentos, há dois movimentos: agradecimento pelo que fazemos e o de reivindicar mais educação. É positivo”, finalizou Haddad.

    Obras – O concurso para a contratação de 30 professores já está em andamento. Para a implantação do campus, o MEC assinou convênio no valor de R$ 10,2 milhões, a serem investidos até 2007. As obras incluem a reforma do prédio doado pela prefeitura, a transformação do ginásio de esportes em auditório e a construção de outro prédio, no mesmo terreno.

    Com orçamento de R$ 592 milhões, o Programa de Expansão e Interiorização das Ifes prevê a criação de dez universidades federais e 40 campi. Para o Nordeste, são duas universidades – Federal do Recôncavo da Bahia e Federal Rural do Semi-Árido, em Mossoró (RN) – e 15 campi universitários, além da consolidação da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), que funciona em três campi, em Petrolina (PE), Juazeiro (BA) e São Francisco Nonato (PI).

    Beth Almeida e Rodrigo Dindo

  • Foi assinado nesta quinta-feira, 19, um convênio plurianual de R$ 7 milhões entre o Ministério da Educação e a Universidade Federal Fluminense (UFF) para a expansão do Campus Volta Redonda, com o objetivo de atender às indústrias da região formando mão-de-obra qualificada. Nos próximos três anos, cerca de 2.060 estudantes vão se graduar em cursos de engenharia, administração e psicologia.

    "A iniciativa de criar pólos universitários em regiões mais afastadas dá nova perspectiva de vida para jovens que não teriam chance de estudar em grandes centros, além de uniformizar o ensino superior de qualidade em todo o país. Esses jovens dão grande valor à oportunidade, o que acaba refletindo econômica e socialmente nos municípios", comentou o reitor da universidade, Cícero Mauro Fialho Rodrigues.

    A Escola de Engenharia e Metalurgia já está em funcionamento, mas terá sua infra-estrutura ampliada com a criação de outro prédio com sete pavimentos, sendo dois reservados para a biblioteca, quatro para salas de aula e um para cobertura. Em agosto, será realizado um vestibular específico para preencher as turmas de engenharia de agronegócios e administração de empresas, com 80 vagas cada.

    No primeiro semestre de 2006, serão abertas 60 vagas para os cursos de engenharia metalúrgica, engenharia de produção e engenharia mecânica. Cada um terá 20 vagas. No segundo semestre de 2006, começa a funcionar a Escola de Ciências Humanas e Sociais com os cursos de administração de mercados e administração de produção e serviços, com 80 vagas cada. O prédio contará com dois pavimentos para abrigar, além da biblioteca e salas de aula, um laboratório de informática, uma sala de seminários, uma sala de multimídia, uma cantina e banheiros.    

    Em 2007, terá início a primeira turma de psicologia da educação e do trabalho, com 80 vagas.

    Este ano serão contratados por concurso 30 professores e 15 técnicos administrativos para atuar no campus. Está prevista, ainda, a contratação de mais 40 docentes e 18 técnicos no ano que vem e mais 30 professores e oito técnicos em 2007.

    Para facilitar a troca de conhecimentos e desenvolver projetos interdisciplinares de pesquisa e extensão, os alunos terão um ciclo básico comum para as engenharias e cursos de administração.

    Repórter: Raquel Teixeira

  • Visite o hot site do eventoTodas as atividades do 3º Fórum Educacional do Mercosul, que ocorre de 21 a 23, em Belo Horizonte, serão transmitidas ao vivo pela internet. Além de assistir a debates sobre mais de 20 temas educacionais de interesse dos países do Mercosul, o internauta pode participar com perguntas e comentários em um chat (conversa, em inglês) durante o tempo todo.

    A iniciativa do Ministério da Educação conta com a estrutura da ALLTV, uma emissora de televisão transmitida exclusivamente pela web, que está no mercado desde 2002. Os conteúdos e as imagens do Fórum do Mercosul serão produzidos pela Radiobrás, empresa pública do governo federal, e transmitidos pela ALLTV, por meio de um hotsite (um website temporário) criado exclusivamente para o evento.

    Acesso – De acordo com o jornalista Alberto Luchetti, criador da ALLTV, o acesso em tempo real a um evento combinado com o chat, além de potencializar a participação de pessoas, permite a troca de informações e abre espaço para tirar dúvidas com especialistas, pesquisadores e autoridades da área.

    Alberto Luchetti informa que a ALLTV já produziu dezenas de eventos ao vivo e interativos nestes quatro anos em que está no mercado. Os mais recentes foram o congresso da Novartis, em Brasília, e o Fórum Sindical de Advogados Trabalhistas, em Santos (SP).

    Ionice Lorenzoni

     

  • A partir desta quinta-feira, 10, às 8h30, começa a transmissão ao vivo da oficina de coletivos educadores para territórios sustentáveis, que reúnem aproximadamente 240 instituições de formação e mobilização socioambiental. A programação será exibida pelo EA.NET, canal de educação ambiental pela internet, nos dias 10, 11 e 12. A oficina é uma iniciativa da Rede Brasileira de Educação Ambiental (Rebea) em parceria com o Órgão Gestor da Política Nacional de Educação Ambiental, formado pelos ministérios da Educação e do Meio Ambiente.

    A transmissão on-line pelo módulo interativo do EA.NET facilitará o diálogo com a equipe da Coordenação-Geral de Educação Ambiental do MEC e da Diretoria de Educação Ambiental (DEA/MMA), além dos representantes dos 22 projetos selecionados pelo edital 05/2005 do Fundo Nacional do Meio Ambiente. Os representantes que não estiverem presentes poderão acompanhar as atividades a distância e os momentos de produção de conhecimento proporcionados pelo encontro, fortalecendo assim as parcerias entre as instituições e aprofundando a proposta de formação de educadores ambientais nos diversos territórios.

    A transmissão pelo EA.NET também é destinada a instituições interessadas em responder à Chamada Pública de Mapeamento de Potenciais Coletivos Educadores, lançada recentemente pelo MEC/MMA, cujas propostas poderão ser enviadas até o dia 9 de setembro.

    Nos três dias de cobertura, espera-se aprimorar os projetos que já estão em execução e avançar na consolidação da política de coletivos educadores. As instituições serão orientadas para execução financeira e técnica dos convênios e compartilharão as experiências na implementação da proposta. (Assessoria de Imprensa da Secad)

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) recebe até o dia 3 de julho próximo inscrições para o Programa de Doutorado Pleno nos Estados Unidos, desenvolvido em parceria com a Comissão Fulbright. São oferecidas 70 vagas. Os selecionados iniciarão as atividades no segundo semestre de 2007.

    As bolsas de doutorado no exterior são destinadas a candidatos de comprovado desempenho acadêmico, com projetos que não possam ser realizados total ou parcialmente no Brasil. “A idéia é formar doutores em áreas nas quais o Brasil apresenta carência de grupos consolidados. É uma forma de complementar os esforços despendidos pelos programas de pós-graduação no Brasil, de buscar a formação de professores e pesquisadores de alto nível”, explicou a coordenadora-geral de programas no exterior da Capes, Maria Luiza Lombas.

    Os candidatos devem ser cidadãos brasileiros, com diploma de nível superior, e currículo preenchido na plataforma Lattes. O julgamento das candidaturas terá etapas eliminatórias. A primeira, a análise documental, para verificação do preenchimento integral e correto dos formulários. Em seguida, a de mérito, com a avaliação de aspectos como qualificação, desempenho acadêmico, experiência profissional e potencialidade de futuras contribuições científicas do candidato no contexto do ensino superior, da pós-graduação e da pesquisa. Quem for selecionado no mérito será convocado para a etapa da entrevista, na qual serão analisados aspectos como preparo acadêmico, compromisso institucional, capacidade de adaptação e maturidade emocional.

    Os selecionados receberão, em média, uma bolsa mensal no valor-base de US$ 1,1 mil (R$ 2,4 mil). Além disso, terão direito a passagem aérea de ida e volta para um dependente, auxílio-instalação, seguro-saúde e pagamento de taxas escolares.

    A Capes mantém ainda um programa específico de doutorado na Alemanha, o Capes/Daad, em parceria com o Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico, e o Programa de Bolsas de Doutorado em outros países.

    Repórter: Fátima Schenini

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação (Capes/MEC) realiza, nesta semana, mais uma etapa da seleção de candidatos a bolsas de doutorado pleno nos Estados Unidos. É a fase da entrevista, que terá a participação de 115 candidatos. O programa é desenvolvido em parceria entre a Capes e a Comissão para o Intercâmbio Educacional entre os Estados Unidos da América e o Brasil (Comissão Fulbright).

    "A entrevista tem sido um instrumento imprescindível para seleção", diz a coordenadora-geral de Programas no Exterior, Maria Luiza Lombas. Para ela, essa fase da seleção consolida as etapas anteriores do processo e contribui para as perspectivas de sucesso do investimento público feito com a formação de doutores no exterior. Maria Luiza acrescenta que as entrevistas são realizadas por membros da comunidade científica brasileira que passaram pela experiência de realizar parte da sua formação acadêmica e científica no exterior.

    A coordenadora de Candidaturas a Bolsas e Auxílios no Exterior, Zena Martins, explica que os itens avaliados na entrevista são: preparo acadêmico, compromisso institucional, capacidade de adaptação e maturidade emocional. "Além disso, a entrevista é uma oportunidade para perceber a responsabilidade social do candidato como bolsista do governo brasileiro e em relação à obrigatoriedade de retornar a nosso país tão logo encerre seu doutoramento", destaca.

    Para a entrevista, que terá a participação de 12 consultores, os candidatos serão agrupados por áreas afins. Na terça-feira, 8, seis consultores vão entrevistar 68 concorrentes. Na quinta, 10, outros seis consultores ouvirão os 47 candidatos restantes. Doutores convidados pela Comissão Fulbright também farão parte da comissão avaliadora. A divulgação dos resultados da entrevista está prevista para o dia 21 de novembro.

    Repórter: Fátima Schenini

  • Candidatos a bolsas do Programa de Doutorado Pleno no Exterior, mantido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), serão entrevistados até sexta-feira, 10, em Brasília. Das 666 inscrições efetivadas, 230 passaram para a fase de entrevista, última etapa do processo de seleção, iniciado em 2005.

    As áreas com maior número de candidatos são: ciências da computação, administração, direito, ciências biológicas I, artes e economia. Entre os destinos mais procurados estão França, Inglaterra, Espanha, Portugal e Canadá. Cada candidato será entrevistado por uma comissão de consultores da Capes.

    Na cerimônia de abertura da fase da entrevista, na terça-feira, 7, no Auditório do Anexo II do MEC, o diretor de Programas da Capes, José Fernandes de Lima, salientou que o processo de seleção é rigoroso e muito disputado. Lima destacou ainda que cada um dos selecionados será um representante do Brasil no exterior: "Ao representar bem o nosso país, vocês ajudarão a abrir espaço para os que vierem depois".

    Para melhor operacionalização, os candidatos foram subdivididos em 12 grupos, de acordo com as áreas do conhecimento. As entrevistas serão feitas por 36 consultores da Capes, sendo três em cada um dos grupos.

    Outros países - Além desse programa de bolsas de doutorado no exterior, a Capes mantém outros dois, específicos para atender a quem quer fazer doutoramento na Alemanha e nos Estados Unidos. Quem se dirige à Alemanha é atendido pelo Programa Capes/Daad, realizado em convênio com o Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico. E quem quer ir para os Estados Unidos tem a sua disposição o Programa Capes/Fulbright, em parceria com a Comissão para o Intercâmbio Educacional entre os Estados Unidos da América e o Brasil (Fulbright).

    Fátima Schenini

  • O paulistano William Roberto Wolf, de 25 anos, é um dos 115 candidatos a bolsas de doutorado nos Estados Unidos que estão sendo entrevistados na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), em Brasília (DF), durante esta semana. Os selecionados foram divididos em dois grupos. Nesta quinta-feira, 10, começam as entrevistas da segundo turma, com 47 integrantes. Outros 68 já foram ouvidos. 

    Graduado em engenharia mecânica pela Universidade de São Paulo e com mestrado em engenharia mecânica aeronáutica pelo Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), Wolf já trabalha no Instituto de Aeronáutica e Espaço do Centro Técnico Aeroespacial e pretende seguir a carreira acadêmica. "Precisamos investir em pesquisa, para que se possa avançar mais no Brasil", salienta.

    O baiano Marcello Ferrari, de 38 anos, com graduação e mestrado em engenharia aeronáutica pelo ITA, quer fazer doutorado em projetos aerodinâmicos. Trabalhando na área há oito anos, pretende trazer aperfeiçoamento para o setor industrial. “A indústria aeronáutica ainda é recente no Brasil e o conhecimento tecnológico pertinente está fora do país”, diz. Além disso, pretende fazer a interface entre a academia e a indústria.

    DivulgaçãoDenise Pinto (com Marcello na foto) nasceu em Belém (PA) e também é candidata. Graduada pelo ITA em engenharia mecânica aeronáutica, fez mestrado na mesma área, com ênfase em produção, e busca agora doutoramento em probabilidades estatísticas. Professora do ITA, ela acredita que a possibilidade de "ter vínculos com instituições de renome fora do país é uma prática salutar".

    Fazer doutorado em ciência da computação, na área de redes de computadores sem fio (computador móvel), na Universidade da Califórnia, em San Diego, é a meta de Aloizio Pereira da Silva, 31, de Minas Gerais. Formado em ciência da computação pela PUC/MG, com mestrado em ciência da computação pela UFMG, quer aplicar os conhecimentos que adquirir nos EUA na área militar e em saúde. Como exemplo, cita a possibilidade de monitorar os batimentos cardíacos de um paciente a longa distância, utilizando um microchip implantado na pele ou por meio de uma pulseira.

    Para Aritanan Borges Garcia, 31, de São Paulo, o destino desejado é a Universidade de Rutgers, em Nova Jersey. Docente de teoria da computação na PUC/SP, com graduação e mestrado em ciência da computação pela USP, busca doutoramento em teoria dos grafos e otimização combinatória. Na sua opinião, nos EUA existem pesquisadores muito bons, que poderão enriquecer seus conhecimentos.

    O processo de entrevista termina sexta-feira, 11. A divulgação dos resultados será no dia 21.

    Repórter: Fátima Schenini

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) iniciou hoje, 25, em Belém (PA), a etapa de entrevistas com os candidatos a bolsas de doutorado, doutorado-sanduíche e pós-doutorado na Alemanha. Entre os dias 27 e 29 de abril, as entrevistas continuam em Recife (PE).

    Essas bolsas são oferecidas pelo Programa Capes/Daad/CNPq, promovido em conjunto pela Capes, Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (Daad) e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). As inscrições foram encerradas em 11 de março, com mais de 200 candidaturas.

    De acordo com a assessora da Coordenação-Geral de Cooperação Internacional da Capes, Miriam Castanheira, responsável pelos programas com a Alemanha, já foram realizadas entrevistas no Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Porto Alegre (RS) e Florianópolis (SC). A última entrevista será realizada em São Paulo, de 11 a 13 de maio.

    A seleção final dos candidatos será feita pelos integrantes da Comissão Mista Brasil/Alemanha, em reunião prevista para o final de maio, na Embaixada da Alemanha, em Brasília.

    Repórter: Fátima Schenini

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