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  • O ministro da Educação, Fernando Haddad, e a ministra de Educação e Ensino Superior de Cabo Verde, Filomena Vieira Martins, discutiram nesta terça-feira, 29, o andamento dos acordos de cooperação técnica celebrados entre os dois países na área da educação. A ministra falou do desafio do seu país para construir o plano estratégico do ensino superior, agradeceu a colaboração do Brasil, principalmente na criação da Universidade de Cabo Verde, e expôs a necessidade de oferecer estágio aos cabo-verdianos que estudam no Brasil.

    A ministra Filomena Vieira também solicitou apoio do MEC para o desenvolvimento de programas de educação a distância.“Nossa universidade tem um modelo de rede e temos que ser capazes de implementar o ensino a distância para formar os quadros de nível superior que precisamos para o desenvolvimento sustentável do país.”

    Filomena disse que enfrenta dificuldade para validar certificados de conclusão de curso dos estudantes cabo-verdianos que estudam no Brasil pela falta de estágio. “Eles não conseguem fazer estágio no Brasil, embora esteja previsto no nosso plano curricular”, afirmou. Haddad explicou que a regulamentação da lei do estágio está em tramitação na Câmara dos Deputados e acenou com a possibilidade de solicitar à relatora do projeto, deputada Manuela D’Ávila (PC do B/RS), a inclusão de uma emenda sobre estágio para estrangeiros.

    Haddad sugeriu a criação de um banco de dados para as obras da literatura cabo-verdiana que estão em domínio público. “Se vocês quiserem, podemos repassar a plataforma do nosso Portal Domínio Público que levamos dois anos para desenvolver”. O presidente da Coordenação de Pessoal de Nível Superior (Capes), Jorge Guimarães, presente à reunião, informou que a Universidade Federal do Rio Grande do Sul abrirá três cursos de pós-graduação na área de engenharia, em Cabo Verde. “E os alunos poderão vir ao Brasil para escrever suas teses”, disse. Os cursos fazem parte do programa Mestrado Fora da Sede.

    Maria Pereira Filha

  • Falta apenas a adesão de mais um país da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) para que o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa entre em vigor nos oito países que têm o português como língua oficial.

    O Brasil ratificou o 2º Protocolo Modificativo ao Acordo Ortográfico, em outubro de 2004, e em abril de 2005 Cabo Verde também cumpriu essa exigência. O 2º Protocolo Modificativo, aprovado durante a 5ª Reunião de Ministros da CPLP, em Fortaleza (CE), em maio de 2004, e depois sancionado pelos chefes de estado e de governo da CPLP, em julho, permite que, com apenas a ratificação de três países da comunidade, o acordo passe a vigorar.

    Facilidades - O acordo possibilita, entre outras facilidades, a criação de normas ortográficas comuns para as variantes da língua portuguesa, facilita a difusão bibliográfica e de novas tecnologias, reduz o custo econômico e financeiro da produção de livros e documentos. Outra decorrência é a possibilidade de aprofundar a cooperação entre as nações que falam o português - terceira língua ocidental mais falada no mundo, depois do inglês e do espanhol - aumentando o fluxo de livros e publicações em todas as áreas, além de favorecer a produção de materiais para a educação a distância. No caso do Brasil, a transição ortográfica será feita de forma gradual, substituindo-se, por exemplo, os materiais didáticos e dicionários à medida que for necessária sua reposição nas escolas da educação básica.

    Histórico - O acordo ortográfico foi assinado por Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe em 1990 (o Timor Leste ingressou na comunidade após a independência da Indonésia), fruto de um trabalho desenvolvido pela Academia Brasileira de Letras e pela Academia de Ciências de Lisboa, Portugal, desde 1980. O objetivo era colocá-lo em vigor em 1994 e mediante a ratificação de todos os membros. Como apenas o Brasil, Cabo Verde e Portugal ratificaram o documento, sua entrada em vigor está pendente há quase 15 anos. Em julho de 2004, os chefes de estado e de governo da CPLP, reunidos em São Tomé e Príncipe, aprovaram o 2º Protocolo Modificativo que altera a cláusula de vigência do acordo ortográfico. Em lugar de ratificação de todos os países, basta a ratificação de três membros para que vigore, mesmo procedimento já aplicado nos demais acordos firmados no âmbito da CPLP.

    Repórter: Ionice Lorenzoni

  • Delegação do Ministério da Educação visita Cabo Verde, na África, entre os dias 2 e 4 de outubro. Na pauta da reunião com a ministra da Educação e Ensino Superior do país, Filomena Martins, a implantação de pólos da Universidade Aberta do Brasil (UAB) e a formulação de plano estratégico de educação superior e regulamentação de cursos.

    A delegação é composta pelo secretário de Educação Superior, Ronaldo Mota, pela chefe da Assessoria Internacional da Secretaria de Educação Superior (SESu), Raquel Perea, e representantes das universidades federais do Ceará e de São Carlos (SP).

    Assessoria de Imprensa da SESu

  • A capacitação profissional de camareiros, cozinheiros e de trabalhadores de bares e restaurantes em Cabo Verde feita por professores do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Goiás é positiva, segundo avaliação de Maria de Fátima Timas, integrante da comitiva de Cabo Verde, que visitou o Brasil na semana passada.

    A missão da delegação de Cabo Verde teve como principal objetivo avaliar os cursos de qualificação profissional resultantes do acordo internacional na área de turismo e hospitalidade, firmado entre Brasil e Cabo Verde em junho de 2007. “A avaliação que fazemos dos cursos é positiva, não só do ponto de vista da atuação dos professores brasileiros, mas também do impacto causado na sociedade cabo-verdiana.” Hoje, diz Maria Timas, jovens e adultos estão motivados para fazer os cursos e gratos pela oportunidade, porque alguns formandos já estão trabalhando.

    A visita técnica, que ocorreu de 24 a 31 de agosto, incluiu reuniões com professores do Cefet Goiás enviados a Cabo Verde, representantes da assessoria internacional da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC) e da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), órgão do Ministério das Relações Exteriores.

    Turismo — Segundo Maria Timas, neste momento o turismo desponta em Cabo Verde com crescentes investimentos na área de hotelaria, mas o país carece de escolas de formação no ramo hoteleiro. “Estamos realizando acordos com Luxemburgo (Bélgica) para a construção de uma escola, mas ela estará em pleno funcionamento em outubro de 2008. Até lá, pretendemos qualificar mão-de-obra e este é o objetivo do acordo firmado com o Brasil”, diz.

    Da área de turismo e hospitalidade já foram realizados em Cabo Verde cursos de camareira, cozinha, restaurante e bar. Em setembro e outubro deste ano, serão ministrados pelo Cefet Goiás cursos de recepção, recreação e eventos.

    Ana Júlia Silva de Souza

  • As estatísticas do Censo da Educação Superior 2004, divulgadas nesta sexta feira, 16, indicam que a eficiência das instituições federais pode estar aumentando. O número de concluintes cresceu mais de 34% entre 2001 e 2004, enquanto o número de ingressantes continuou praticamente estável. Este panorama pode refletir uma redução na taxa de evasão dos alunos, um dos critérios técnicos para se medir a eficiência de um sistema educacional (veja gráfico).

    Ao mesmo tempo, o total de matrículas nas instituições de educação superior cresceu quase 55% desde o início desta década. Em 2004, foram registrados 4.163.733 alunos matriculados: 1.178.328 no setor público (28,3%) e 2.985.405 no privado (71,7%). Além disso, o censo revela que as mulheres representam 56,4% deste universo e que, enquanto nas públicas predominam as matrículas no período diurno (63,9%), nas particulares há mais alunos em cursos noturnos (68%).

    Foto: Wanderley Pessoa“A hipótese mais forte nesse momento (para o aumento no número de concluintes) parece ser a redução das taxas de evasão, mas outra pode ser que antes os alunos demoravam muito tempo para concluir (o curso)”, explicou Reynaldo Fernandes, presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep/MEC) – à esquerda na foto, ao lado de Dilvo Ristoff, diretor do instituto.

    Os cursos de administração são os que concentram o maior número de alunos, com 620.718 matrículas. A seguir vêm direito, pedagogia, engenharia e letras (veja gráfico). O censo também revela que há no Brasil 18.644 cursos superiores, sendo 6.284 na rede pública (33,7%) e 12.360 na rede privada (66,3%). O número de instituições de educação superior é de 2.013 (224 públicas e 1.789 privadas), o que representa um aumento de 8,3% em relação a 2003, ou seja, foram criadas 154 novas instituições no ano passado.

    Vagas – Os dados do censo demonstram que, em 2004, foram oferecidas 2.320.421 vagas nos processos seletivos das IES brasileiras, 15,9% a mais que em 2003. Deste total, 308.492 são oriundas do setor público e 2.011.929, do privado. O número de inscrições para concorrer a estas vagas foi de 5.053.992: 2.431.388 em instituições públicas e 2.622.604 em privadas. A relação candidato/vaga no Brasil ficou, portanto, em 2,2. Nas públicas, este número cresce para 7,9 e nas particulares cai para 1,3.

    Entretanto, o número de ingressantes foi menor: 1.303.110 (287.242 nas públicas e 1.015.868 nas privadas). Houve 43,8% (1.017.311) de vagas não preenchidas na educação superior em 2004. Contudo, especificamente nas instituições federais esta taxa foi de 0,9%, nas estaduais 4,7%, nas municipais 26,4% e nas instituições privadas de 49,5%. Quanto aos concluintes, em 2004 formaram-se 626.617 alunos nos cursos superiores, 202.262 nas IES públicas e 424.355 nas IES privadas, um crescimento de 18,7% em relação a 2003.

    Confira todos os dados na sinopse da educação superior. (Assessoria de Imprensa do Inep)

  • O MEC prorrogou para 10 de novembro o prazo para as secretarias municipais de Educação se cadastrarem no Sistema de Informações dos Conselhos Municipais de Educação (Sicme). O prazo venceria na segunda-feira, 30.

    Os municípios participantes do sitema de informações se beneficiam das ações do Programa Nacional de Capacitação dos Conselhos Escolares (Pró-Conselho). O programa da Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC) incentiva a gestão democrática nos municípios.

    A secretaria, ao se cadastrar no Sicme, receberá mensalmente a Revista Documenta, uma publicação do Conselho Nacional de Educação, que coleciona portarias, resoluções, autorização de cursos, pareceres com reconhecimento de cursos e habilitações, reconhecimento de programas especiais de formação pedagógica de docentes, credenciamento de instituições para oferta de educação a distância, dentre outros.

    Com as informações do Sicme, a SEB elabora políticas públicas para os Conselhos Municipais de Educação (CME). “Com o sistema, sabemos onde é preciso investir mais e trabalhar planos municipais de educação”, exemplifica Leda Maria Gomes, coordenadora técnica do programa.

    Dos 5.561 municípios, 1.685 têm Conselhos Municipais de Educação, e destes 1.291 funcionam. Os demais estão inativos. Mesmo que não tenha o conselho, a Secretaria Municipal de Educação deve se cadastrar no Sicme. Até agora, apenas 2.192 municípios estão cadastrados.

    Conselho – O Conselho Municipal de Educação, além de órgão fiscalizador, acompanha a política pública de educação do município. É formado por representantes da sociedade, dos professores, estudantes, pais de alunos, representantes de associações municipais, universidades, sindicatos dos professores, poder executivo e de organizações não- governamentais (ONGs).

    “A história registra pouca participação social na esfera municipal”, comenta Leda Maria Gomes. “E quando ela não existe, o secretário de Educação realiza programas isoladamente, sem consultar a sociedade civil”, salienta. A seu ver, o conselho deve ser o braço direito da Secretaria de Educação e ouvir os diversos segmentos da sociedade.

    A inscrição no Sicme pode ser feita na página eletrônica da SEB.

    Susan Faria

  • Termina na próxima quarta-feira, 31, o prazo para os parceiros do programa Brasil Alfabetizado enviarem ao Ministério da Educação os cadastros de alunos e professores para as turmas deste ano. O objetivo é alfabetizar 2,2 milhões de pessoas. Já estão cadastrados cerca de um 1,4 milhão de jovens e adultos. Na região Sul, são 102.406 pessoas, sendo 13.841 só de Santa Catarina.

    O programa tem 1.021 parceiros (999 prefeituras e 22 secretarias estaduais) em todo o país. Eles devem enviar os documentos até o fim do mês e mais os planos pedagógicos para 2005. Desse modo, fica garantido o repasse da primeira parcela ainda em setembro. A parcela varia para cada município. O piso da bolsa-auxílio para os alfabetizadores é de R$ 120,00, acrescido de R$ 7,00 por aluno.

    Meta – O ministério está cumprindo a meta de repassar 68% dos recursos do programa para os estados e municípios. O restante será distribuído para ONGs e universidades continuarem o trabalho de alfabetização.

    Repórter: Raquel Maranhão Sá


     

  • A experiência do projeto Alfainclusão, que alia a alfabetização de jovens e adultos à geração de renda, será divulgada aos parceiros do programa Brasil Alfabetizado por meio de dois cadernos explicativos. O objetivo é fazer com que os mais de 600 parceiros, entre estados, municípios e ONGs, tenham a oportunidade de analisar como se desenvolveu o projeto e poder aplicá-lo em suas localidades.

    O Caderno 1 (Projeto Alfainclusão: uma experiência ajudando a construir caminhos) traz o relato da experiência pedagógica e o Caderno 2 (Projeto Alfainclusão: desafios à organização de uma cooperativa e de uma associação) é uma orientação à comunidade.

    O Alfainclusão, desenvolvido pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), em parceria com a Fundação Banco do Brasil e tendo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) como órgão executor, teve início há pouco mais de um ano em duas localidades: Brazlândia (DF) e Arinos (MG).

    Em cada uma delas, há cerca de 70 alunos, divididos em duas turmas, que passam pelo processo de alfabetização e, ainda, produzem, dentro de sua realidade, algo que possa gerar renda, como gêneros alimentícios e artesanato. A comercialização dos produtos deu tão certo que os próprios alunos, com os consultores, resolveram montar uma cooperativa, em Arinos, e uma associação de produção, em Brazlândia.

    Rozângela França, alfabetizadora de uma turma de mulheres, em Brazlândia, afirma que o início foi difícil, mas as alunas conseguiram se integrar e fazer um belo trabalho com bolsas, bordados e crochês. “No começo era estranho para elas; além de aprender a ler e escrever, estavam aprendendo a ser auto-suficientes”, lembra. “Mas, com o passar do tempo, foram conhecendo umas às outras, fazendo amizades e, o mais importante, tendo confiança nelas mesmas”, afirma.

    Os cadernos que contam a experiência do projeto Alfainclusão serão lançados na próxima semana, no Seminário Alfainclusão: Trocando Experiências de Alfabetização e Geração de Renda, que ocorre de 4 a 6 de dezembro, na Academia de Tênis, em Brasília (DF).

    Letícia Tancredi

     

  • Com um artigo sobre a coleta seletiva de lixo na periferia de Florianópolis, será lançada em Santa Catarina, nesta segunda-feira, às 15h30, a série Cadernos Temáticos, publicação da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC). O lançamento ocorrerá na unidade de São José do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet).

    Os gestores do projeto de coleta contaram com o apoio do curso técnico em meio ambiente do Cefet-SC para a realização de uma pesquisa avaliativa de desempenho. Em 2003, a comunidade de Ratones, distrito ao norte da Ilha de Santa Catarina, pediu a inclusão no programa de coleta seletiva. Mais do que um atendimento à comunidade, era a oportunidade de implantar um projeto-piloto afinado com as reivindicações do movimento nacional de catadores — a inclusão e o reconhecimento como classe trabalhadora.

    A partir de então, mobilizou-se o grupo gestor para elaborar o projeto Joaninha; Ratones Limpo, numa alusão ao inseto, conhecido por combater algumas pragas. As ações previam o trabalho com os catadores locais, suporte técnico na operação e educação ambiental para a população. A pesquisa do Cefet-SC foi realizada com moradores, catadores, compradores de materiais recicláveis, indústria e comércio local. Com base nas informações levantadas foi possível determinar a viabilidade e a continuidade do projeto. A pesquisa também alertou para a necessidade de orientações periódicas aos cidadãos, além do acompanhamento técnico para melhoria no desempenho das atividades dos catadores e da população.

    Para a realização da segunda fase do projeto, duas bolsas de estágio foram abertas, de forma a permitir o ingresso de alunos no mercado de trabalho na área de resíduos sólidos e de projetos sociais. As atividades de educação ambiental formalizaram-se com a capacitação das agentes de saúde nas questões relacionadas a resíduos sólidos, saúde e cidadania.

    Sophia Gebrim

  • A professora Maria de Mello, do Centro Federal de Educação Tecnológica do Amazonas (Cefet-AM), fez uma pesquisa com o objetivo de analisar as competências e habilidades exigidas para o exercício da função gerencial em uma instituição de ensino superior. O estudo considerou o fato de que a maioria dos cargos de direção dessas instituições é ocupada por professores ou servidores técnico-administrativos com formação em diversas áreas, sem as competências e habilidades específicas para gestão e que, na maioria das vezes, não foram preparados para o desempenho das atribuições inerentes ao cargo.

    A instituição pesquisada foi o Centro Federal de Educação Tecnológica do Amazonas (Cefet-AM). A metodologia usada para empreender o estudo foi de natureza descritiva e exploratória, e usou-se como instrumento de coleta questionário misto, de natureza impessoal, com instruções minuciosas e específicas para o entendimento dos pesquisados.

    Os resultados apontaram o perfil dos gestores da instituição pesquisada; as competências e habilidades importantes para a formação gerencial em instituições de ensino que satisfazem esse novo perfil desejado do gestor moderno; e os pontos positivos e negativos; além de identificar que não há nenhum curso, no âmbito da instituição, que prepare os gestores para o exercício da função. Ficou evidenciado, ainda, que mais de 63% dos atuais gestores já possuíam experiência em cargos de chefia no Cefet-AM ou em outras instituições.

    Resultado — O resultado completo do estudo e outras experiências serão abordadas na terceira série dos Cadernos Temáticos, publicação a ser lançada nesta sexta-feira, 25, em Manaus, pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC). O evento será às 15h no Cefet-AM, na Avenida Sete de Setembro, 1.975, Centro, no auditório do CDI.

    Sophia Gebrim

  • Como está o sentido de cidadania ambiental dos nossos jovens? Este é o tema de uma pesquisa que a professora Regina Viegas, do Cefet-RJ, e o professor Roosevelt Fernandes, da Faculdade Brasileira Univix de Vitória, vêm realizando com os alunos de ensino médio técnico do Cefet-RJ. O objetivo é gerar um banco de dados de informações sobre o perfil da cidadania ambiental desses jovens, permitindo, a partir daí, definir ações específicas complementares de educação destinadas a contribuir, direcionar e ampliar a visão dos jovens brasileiros em relação ao meio ambiente.

    Foram aplicados 272 questionários aos alunos que freqüentavam o ensino médio técnico do Cefet-RJ em 2005, envolvendo as turmas do terceiro ano do ensino médio, e àqueles que cursam o ensino técnico no centro. O número representa quase a totalidade dos alunos concluintes da escola naquele ano.

    A metade dos alunos admite que os temas relacionados ao meio ambiente não vêm sendo tratados com freqüência nas escolas, enquanto que 90,8% admitem que este assunto também não é abordado no ambiente familiar. Além disso, 75% não acessam páginas na internet ligadas à temática, enquanto a maioria não acredita na ação dos órgãos normativos de controle ambiental. E apenas 59,2% acreditam nos trabalhos das ONGs ambientalistas.

    Otimismo — Entre os aspectos positivos, 77,5% se interessam por  assuntos ambientais e 85,5% acreditam que o conhecimento dos problemas ligados ao meio ambiente é essencial para a sua formação profissional. Além disso, 85,6% admitem a viabilidade da adoção do princípio do desenvolvimento sustentável e 88% se recusam aceitar mais poluição por um aumento do nível de emprego.

    Essa e outras experiências estão relatadas na série Cadernos Temáticos, publicação que a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC) vai lançar regionalmente, em todo o país. Nesta quinta-feira, 31, será lançada a coletânea Cadernos Temáticos no Rio de Janeiro. O evento ocorre às 10h, na sede do Cefet-RJ.

    Sophia Gebrim                                                                  

  • Esta semana toda a rede federal de educação profissional e tecnológica (EPT) receberá os Cadernos Temáticos, publicação da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC). Os cadernos estarão disponíveis nas bibliotecas das escolas da rede.

    Em cinco edições (Riqueza e Tecnologia; Linguagem e Criatividade; Comunidade; Gestão e Administração; Turismo e Lazer), os cadernos têm como objetivo divulgar em todo o país experiências inovadoras, pesquisas, informações e atualidades da rede federal de educação profissional e tecnológica, além de estimular na prática docente a discussão de temas relevantes que permitam a adoção de novas metodologias de ensino para o desenvolvimento da EPT.

    Cada volume contempla temas diferentes com reportagens, artigos e relatos de experiência. É uma forma, portanto, de divulgar pesquisas e vivências e, principalmente, manter-se informado com o que acontece na educação profissional.

    Os Cadernos Temáticos foram lançados no último dia 27 de março, durante a abertura da 1ª Jornada Nacional da Produção Científica em Educação Profissional Tecnológica, realizada em Brasília.

    Sophia Gebrim

  • Estimular a criatividade e a solidariedade é a proposta do projeto Moda Solidária, realizado desde 2005 na unidade de ensino de Jaraguá do Sul do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Santa Catarina. A escola promove anualmente um desfile para mostrar as roupas produzidas pelos alunos do curso de moda e estilismo. Esta e outras experiências são relatadas no quarto número da série Cadernos Temáticos, que será lançado nesta quarta-feira, 11, às 17h, no Ministério da Educação, em Brasília.

    “A idéia do Moda Solidária é mostrar o potencial criativo dos alunos e promover um espírito solidário na comunidade do município”, explica o coordenador do curso de moda e estilismo, Anjeéri Luiz Sadzinski. A turma do terceiro módulo do curso, composta por 12 alunas, foi responsável por promover o desfile e desenvolver três estilos de roupa.

    De acordo com a professora Talita Borges, as roupas são compradas por valores simbólicos pelos alunos na Rede Feminina de Combate ao Câncer de Jaraguá do Sul — a entidade recebe doações de peças usadas da população. A partir daí, os estudantes transformam uma roupa simples em uma peça  original. “Queremos que o projeto desperte nos alunos a vontade de se tornarem voluntários em causas nobres, como a rede de combate ao câncer e tantas outras entidades que necessitam de apoio da comunidade”, explica Talita.

    O objetivo dos Cadernos Temáticos é divulgar experiências inovadoras, pesquisas, informações e atualidades da rede federal de educação profissional e tecnológica. A série é divida em cinco volumes — vida e saúde, gestão e administração, linguagem e criatividade, riqueza e tecnologia brasileiras e comunidade. Cada volume apresenta, em reportagens, artigos científicos e práticas pedagógicas, as experiências vivenciadas nas escolas.

    Assessoria de Imprensa da Setec

  • A Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC) lançou na noite de quarta-feira, dia 16, em Brasília, a terceira série da publicação Cadernos Temáticos, destinada a divulgar experiências inovadoras, pesquisas, informações e atualidades da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica. Cada um dos cinco volumes da série apresenta experiências vivenciadas nas escolas da rede, relatadas por meio de reportagens, artigos científicos, experiências e práticas pedagógicas.

    “Um retrato da produção científica e tecnológica das escolas técnicas federais”, disse o secretário de educação profissional e tecnológica, Eliezer Pacheco, ao definir a publicação. Os cinco volumes abordam meio ambiente, gestão, linguagem, comunidade e tecnologias brasileiras. “Com o lançamento dessa terceira série da publicação, que é um importante meio de difusão da educação profissional em todo o Brasil, reafirmamos como a rede é rica em experiências e em qualidade”, disse Eliezer. Segundo ele, é objetivo do Ministério da Educação que essa qualidade seja ampliada com o plano de expansão, que prevê 150 novas escolas técnicas.

    Para Vincent Defourny, representante interino no Brasil da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), a produção de conhecimento sobre uma determinada área é cada vez mais importante. “Temos o desafio de divulgar as experiências da educação profissionalizante com uma ferramenta essencial para melhorar a educação no Brasil”, afirmou.

    Também na quarta-feira, foram divulgadas as deliberações da 1ª Conferência Nacional de Educação Profissional e Tecnológica. No encontro,  realizado em novembro de 2006, em Brasília, foram discutidas e aprovadas cerca de 200 propostas. As proposições resultaram de debates que contaram com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e do ministro da Educação, Fernando Haddad, além de especialistas e políticos. Um dos temas de discussão foi a aprovação do Fundo do Ensino Profissional e Qualificação do Trabalhador (Fundep). Como resultado, serão destinados recursos para a criação de centros de educação profissionalizante, para a capacitação de professores e de pessoal administrativo e para a implantação de cursos de qualificação para trabalhadores desempregados.

    Mais informações sobre os Cadernos Temáticos pelo telefone (61) 2104-8127 ou no endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Sobre as deliberações da 1ª Confetec, pelo telefone (61) 2104-8751 e no endereço Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    Sophia Gebrim

  • Uma receita de geléia criada em Pelotas, Rio Grande do Sul, chama a atenção do consumidor pelo inusitado da matéria-prima: pétalas de rosas. Iara Maria de Souza Dutra, ex-estudante do curso de agroindústria do Conjunto Agrotécnico Visconde da Graça, consultora em agronegócios há 15 anos, decidiu produzir industrialmente geléias de flores. “Escolhemos a rosa para iniciar a produção, pois é colhida durante todo o ano”, explicou Iara.

    A receita da geléia de rosas deu tão certo na cozinha experimental da escola que, em agosto de 2005, foi criada a empresa Valmatra, em convênio com a Universidade Federal de Pelotas (UFPel). A geléia foi o primeiro produto criado pela empresa, que desenvolve geléias de outras flores, como laranjeira, violeta, camomila, goiabeira, flor-da-jamaica e hibisco. “Nossa diferença é que a matéria-prima utilizada nas geléias é produzida especialmente por fornecedores qualificados. As rosas utilizadas não podem, por exemplo, ser cultivadas com agrotóxicos, sob o risco de intoxicar os consumidores”, disse a empresária.

    A geléia de rosas foi lançada em outubro de 2005 na Feira de Anuga, Alemanha, a maior vitrine do mundo na área de alimentos. Segundo Iara, a geléia teve excelente recepção entre os visitantes, tanto no que diz respeito ao sabor quanto à apresentação do produto.

    Experiências como a de Iara serão abordadas na terceira série dos Cadernos Temáticos, que serão lançados na segunda-feira, dia 21, em Porto Alegre, pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC). O objetivo é divulgar experiências inovadoras, pesquisas, informações e atualidades da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica.

    Cada um dos cinco volumes da série — meio ambiente, gestão, linguagem, comunidade e tecnologias brasileiras — apresenta experiências vivenciadas nas escolas da rede, relatadas por meio de reportagens, artigos científicos, experiências e práticas pedagógicas. (Assessoria de Imprensa da Setec)

  • O número de contribuições para os Cadernos Temáticos da Educação Profissional superou as expectativas dos editores. Para os números 21 a 25, mais de três centenas de textos, entre artigos científicos, relatos de experiência e resumos estendidos foram apresentadas  para análise do Conselho Editorial.

    Todos os artigos têm a publicação condicionada a pareceres do conselho, integrado por representantes da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) e dos conselhos de dirigentes dos centros federais de educação tecnológica, dos diretores das escolas agrotécnicas federais e das escolas técnicas vinculadas a universidades federais.

    A proposta da coletânea é divulgar experiências inovadoras, pesquisas, informações e atualidades da rede federal de educação profissional e tecnológica. Serão publicados, em 2009, artigos sobre agricultura e recursos naturais; comunicação e cultura; comunidade; desenvolvimento e sustentabilidade; indústria e comércio. Cada um dos cinco volumes apresenta experiências vivenciadas nas escolas da rede, relatadas por meio de reportagens, artigos científicos, experiências e práticas pedagógicas.

    Os autores podem acompanhar, na página eletrônica da Setec, o processo de avaliação dos artigos. O resultado será divulgado por meio de notícia e mensagem eletrônica. Os autores dos textos aprovados devem encaminhar à Setec o termo de licenciamento, que será oportunamente divulgado.

    Os Cadernos Temáticos integram o Qualis, base de dados que contém periódicos com qualidade recomendada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). 

    Mais informações pelo telefone (61) 2104-9347 ou no endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    Assessoria de Imprensa da Setec

     

  • Até o dia 8 de agosto, a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC) receberá artigos, resumos estendidos, práticas pedagógicas e sugestões de pautas de reportagens para os próximos números dos Cadernos Temáticos. A publicação divulga, em todo o país, experiências inovadoras, pesquisas, informações a atualidades da rede federal de educação profissional e tecnológica.

    Cada volume da série aborda cinco temas, com reportagens, artigos científicos, relatos de experiência e de práticas pedagógicas. É uma forma de divulgar pesquisas e informações sobre o que acontece na área e estimular entre os professores a discussão de temas relevantes, que permitam a adoção de novas metodologias de ensino.

    Todos os artigos têm sua publicação condicionada a pareceres dos membros do Conselho Editorial da Setec. Sugestões de modificações apresentadas pelos avaliadores ou pelo editor serão discutidas com o autor.

    Artigos, resenhas e sugestões de pauta podem ser enviados para o endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    Os procedimentos para inscrição de artigos para publicação e as especificações para o envio estarão disponíveis brevemente na página eletrônica da Setec.

    Mais informações pelo telefone (61) 2104-9347.

    Rodrigo Farhat

  • Termina em 8 de agosto o prazo para recebimento de artigos, resumos, práticas pedagógicas e sugestões de pauta de reportagens destinados aos números 21 a 25 dos Cadernos Temáticos. A publicação divulga, em todo o país, experiências inovadoras, pesquisas, informações e atualidades da rede federal de educação profissional e tecnológica.

    Cada volume da série contempla cinco temas, com reportagens, artigos científicos, relatos de experiência e de práticas pedagógicas. Na próxima série, serão aceitos textos sobre agricultura e recursos naturais; comunicação e cultura; comunidade; desenvolvimento e sustentabilidade; indústria e comércio.

    Artigos, resenhas e sugestões de pauta devem ser enviados para o endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Os artigos têm a publicação condicionada a pareceres do Conselho Editorial da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec).

    Mais informações pelo telefone (61) 2104-9347.

    Assessoria de imprensa  da Setec

  • Detalhamento é válido para financiamentos concedidos a partir de 2018


    Larissa Lima, do Portal MEC

    Responsável pelos cronogramas dos contratos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) concedidos a partir de 2018, a Caixa Econômica Federal publicou orientações sobre a renovação e a manutenção dos contratos. São informações detalhadas sobre renovação semestral, suspensão temporária, transferência integral de curso e de instituição, dilatamento de prazo e encerramento antecipado.

    As explicações estão na circular n° 895, publicada na edição desta quinta-feira, 16 de abril, do Diário Oficial da União (DOU).

    O documento detalha a Portaria nº 209 do Ministério da Educação (MEC), que trata das regras e procedimentos do Fies. De acordo com o texto, todos os procedimentos de manutenção do contrato do estudante devem ser realizados por meio do sistema SIFES. Os aditamentos devem seguir os valores dos semestres do curso informado pela mantenedora da instituição superior de ensino no sistema FiesOferta, do MEC, no processo seletivo correspondente à contratação do financiamento.

    Em situações de aditamento não simplificado, que é quando há alterações nas cláusulas do contrato, como mudança de fiador ou transferência de curso, é obrigatório que o aluno apresente documentação comprobatória de veiculação à agência Caixa para finalizar a renovação. Para aditamentos simplificados, a renovação é feita por meio de validação no sistema.

    O aditamento só é permitido caso o estudante esteja em dia com os pagamentos do boleto único. Para regularizar casos de inadimplência, o estudante deve dirigir-se a uma agência da Caixa ou acessar o SIFES para emissão de novo boleto. Pedidos de dilatamento de prazo, suspensão, transferência de curso e de instituição e encerramento antecipado também são solicitados pelo sistema.

    O texto não vale para os financiamentos concedidos até dezembro de 2017, pois o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) é o responsável pelos contratos mais antigos.

    Fies – O Fies é um programa do MEC que tem como objetivo conceder financiamento a estudantes em cursos superiores não gratuitos, com avaliação positiva nos processos conduzidos pelo ministério e ofertados por instituições de educação superior não gratuitas aderentes ao programa.

    O programa é dividido em duas modalidades: 1ª - Fies a juros zero para quem mais precisa (renda familiar de até três salários mínimos por pessoa); e 2ª - Programa de Financiamento Estudantil (P-Fies), para renda familiar per capita de até cinco salários mínimos, com taxas estipuladas pela instituição financeira — privada ou banco regional de desenvolvimento.

  • A Caixa Econômica Federal (CEF) divulgou hoje, 18, a quantidade de estudantes que renovaram o Financiamento Estudantil (Fies) este semestre. Foram 128.883 contratos renovados, no valor total de R$ 279,36 milhões.

    Atualmente, 312.315 alunos são beneficiados pelo programa do ministério da Educação. O número representa os contratos ativos, ou seja, de estudantes que estão na faculdade e daqueles que se formaram e continuam pagando o financiamento. O orçamento do MEC para o Financiamento Estudantil em 2005 é de R$ 1,63 bilhão.

    Criado em 1999, o Fies custeia até 70% da mensalidade de universitários da rede superior privada. Os outros 30% são pagos pelo aluno que também quita, a cada três meses, uma parcela dos juros. O percentual de financiamento não pode ser aumentado. Entretanto, pode ser reduzido durante a renovação do contrato.

    Credenciadas - Depois de formado, o beneficiário tem o prazo de até uma vez e meia a duração do curso para quitar o débito com a CEF, agente financeiro do programa. Atualmente, são mais de 1.600 instituições de ensino superior credenciadas.

    O aluno que deseja suspender ou encerrar o financiamento deve entrar em contato com a CEF e oficializar o pedido. O programa pode ser suspenso uma única vez, pelo prazo máximo de um ano.

    Repórter: Flavia Nery

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