Portal do Governo Brasileiro
Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página
  • Coordenadores de projetos participantes do Programa de Consórcios em Educação Superior entre Brasil e Estados Unidos participam de reunião na Universidade Vanderbilt, em Nashville (EUA), até quinta-feira, 1º de novembro. O programa é uma parceria entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e o Fundo para Melhoria da Educação Pós-Secundária (Fund for the Improvemento of Post Secondary Education – Fipse) do Departamento de Educação dos Estados Unidos.

    Durante o encontro haverá debates sobre o que já foi realizado, com relatos das experiências obtidas, pois os dois países têm realidades diferentes. O encontro, iniciado nesta terça-feira, 30, prevê ainda uma sessão de trabalho com a participação de estudantes, entre eles, norte-americanos que estudaram no Brasil e brasileiros que realizaram intercâmbio nos Estados Unidos. A diretora de Administração da Capes, Denise Neddermeyer, coordena os debates.

    Este é o 7º encontro do Programa Capes-Fipse, que a cada ano é realizado em um país. Em 2007, a reunião foi na Universidade de São Paulo (USP), no Brasil. O programa possui, atualmente, 44 consórcios em andamento. Desde que foi criado, em 2001, já contemplou 70 projetos. Seu principal objetivo é auxiliar a inserção dos cursos de graduação das instituições de ensino superior brasileiras no cenário internacional, por meio da modernização curricular, reconhecimento mútuo de créditos e intercâmbio de docentes e alunos.

    As propostas de projetos de consórcios institucionais bilaterais apresentadas podem ser em qualquer área de formação acadêmica. As parcerias devem incluir, no mínimo, duas instituições de ensino superior de cada país. O edital para 2008 será lançado no final de novembro. Mais informações sobre o Fipse na página eletrônica da Capes.

    Fátima Schenini

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) e o Fundo para Melhoria da Educação Pós-Secundária (Fund for the Improvement of Post Secondary Education − Fipse), do Departamento de Educação dos Estados Unidos, iniciaram negociações para a criação de um grande programa de consórcios entre universidades das Américas. As bases do programa serão discutidas em março de 2007, durante reunião na sede do Fipse, em Washington. A previsão é de que as atividades tenham início em 2008, com a realização de projetos-pilotos.

    A informação é do coordenador-geral de Cooperação Internacional da Capes, Leonardo Barchini Rosa, que participou esta semana, em São Paulo, do Sexto Encontro Anual de Coordenadores de Projetos do Programa de Consórcios em Educação Superior Brasil-EUA, mais conhecido como Programa Capes-Fipse. O programa realiza reuniões anuais, alternadamente nos dois países.

    Desde que foi criado em 2001, para promover o intercâmbio e a cooperação em nível de graduação entre instituições de ensino superior do Brasil e dos EUA, por meio de parcerias universitárias binacionais, o Capes-Fipse financiou 53 consórcios e atendeu 230 instituições. O programa é centrado, principalmente, na modernização curricular, reconhecimento recíproco de créditos e dupla diplomação. De acordo com Leonardo Rosa, nos cinco anos de execução do programa, mais de 1.200 alunos de graduação já participaram do intercâmbio.

    Fátima Schenini

  • O ministro da Educação, Fernando Haddad, assina no dia 16 de outubro, em Roma (Itália), memorando de entendimento com a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) para disseminar o modelo do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) brasileiro nos países em desenvolvimento em que a FAO atua, criando condições para as nações combaterem a fome e a desnutrição, a partir da alimentação escolar.

    Segundo o acordo, o MEC, por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) – órgão executor do programa –, coloca-se à disposição da FAO para auxiliar na implantação da logística do PNAE em países definidos pelo organismo, e sob a sua coordenação.

    O governo brasileiro vai formar monitores, entre especialistas em nutrição e contadores, nos países definidos pela FAO. Após o curso inicial, os monitores treinarão profissionais da educação envolvidos com a alimentação escolar. O objetivo é formar equipes gestoras, capacitadas sobre dimensão sistêmica da horta escolar, gestão e organização participativa, transparência e controle social, produção de refeições para atender à clientela escolar, noções de higiene pessoal, higiene dos alimentos e promoção da saúde.

    Paris – No próximo dia 25, o presidente, José Henrique Paim Fernandes, e o diretor de Assistência Educacional do FNDE, Daniel Balaban, embarcam para a Europa para participar de reuniões. No dia 26, em Paris, apresentam os diversos programas da autarquia no Fundo das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). No dia 27, têm reunião com membros da Coordenação Sul – que congrega ONGs francesas na área dos direitos humanos e alimentação – e do Comitê Francês para a Solidariedade Internacional, para estudar a possibilidade de o Brasil fornecer assessoria técnica a prefeituras francesas, para alimentação escolar. A Coordenação Sul vai articular o investimento de prefeituras francesas em projetos voltados à melhoria da qualidade da merenda escolar brasileira.

    Roma – No dia 28, em Roma, participam de encontro preparatório do acordo entre o MEC e a FAO. “Vamos verificar como o Brasil pode atuar para a implementação dos programas, de que modo será a assistência técnica e detalhar as operações”, diz Paim. À tarde, visitam o Programa Mundial de Alimentos, para discutir formas de cooperação no âmbito da Rede de Alimentação Escolar na América Latina e no Caribe. No dia 29, se reúnem com ONGs que cooperam com o Brasil no campo da segurança alimentar.

    Reconhecimento internacional – Ao longo de 2005, o programa brasileiro de alimentação escolar vem sendo estudado em fóruns internacionais. Em março, foi apresentado na 32ª Sessão do Comitê Permanente de Nutrição da Organização das Nações Unidas (ONU). Além de ser tema de uma das 11 oficinas da reunião, foi incluído no estudo de caso da situação brasileira apresentado aos mil participantes, 400 estrangeiros. O encontro foi palco de discussão das Metas do Desenvolvimento do Milênio, que fazem parte da Declaração do Milênio da ONU.

    Na semana de 23 a 27 de maio, a coordenadora-geral do programa, Albaneide Peixinho, fez palestra na 31ª Sessão do Comitê de Segurança Alimentar da FAO, em Roma. Em julho, o diretor de Ações Educacionais do FNDE, Daniel Balaban, apresentou o programa no Fórum Social Brasil-França, em Paris. (Assessoria de Comunicação Social do FNDE)

  • Doutorandos brasileiros e franceses terão agora título reconhecido automaticamente nos dois países. A iniciativa, inédita, faz parte do acordo que será assinado no dia 10 de outubro, em Paris, pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, para a criação do Colégio Doutoral Franco-Brasileiro (CDFB). O anúncio foi feito na quinta-feira, 22, pelo presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Jorge Guimarães, durante o lançamento da Semana de Ensino Superior Francês no Brasil, na Embaixada da França, em Brasília.

    Pelo acordo, estudantes brasileiros poderão fazer doutorado em universidades da França e bolsistas franceses virão para instituições brasileiras. Para Guimarães, o novo acordo irá ampliar ainda mais a parceria de 40 anos que os dois países mantêm. “A França já é o segundo país com o maior número de bolsistas da Capes, cerca de 500. Com a implantação do Colégio Doutoral, este número será superado”, afirmou.

    O embaixador francês no Brasil, Jean de Gliniasty, disse que as universidades brasileiras e francesas desejam desenvolver e aprofundar a colaboração mútua. “O conceito de dupla diplomação permitirá aos nossos estudantes não somente conhecer e praticar duas línguas, mas também se abrir para uma outra cultura, que é indispensável no mundo atual em termos de enriquecimento pessoal e profissional”, avaliou Gliniasty.

    O governo brasileiro, por meio da Capes, financia cerca de 500 bolsistas na França nas áreas de engenharias, economia, direito e artes. Só o programa Capes/Cofecub, que promove formação em nível de pós-graduação (doutorado sanduíche e pós-doutorado), além do aperfeiçoamento de docentes e pesquisadores, existe há 26 anos.

    Outro programa com a França é o Brafitec. Foi implementado em 2002 para promover o intercâmbio de estudantes e a formação de professores nas disciplinas de engenharias. Desde então, foram aprovados 17 projetos, resultando em 24 missões de trabalho, 85 missões de estudo do Brasil, envolvendo 222 bolsistas brasileiros e franceses.

    Semana - A Semana de Ensino Superior Francês no Brasil irá até o dia 29 deste mês em quatro estados brasileiros. A Embaixada da França, em parceria com a Agência EduFrance e o Centro Franco-Brasileiro de Documentação Técnica e Científica (CenDoTec), quer mostrar como os estudantes brasileiros podem obter, por um período, a experiência no ensino superior francês. Segundo os organizadores, o intercâmbio pode favorecer o diálogo institucional entre as universidades francesas e brasileiras, ampliando a cooperação bilateral.

    Estão previstos Salões EduFrance, destinados ao público estudantil em São Paulo e no Rio de Janeiro, com a presença de mais de 100 estabelecimentos de ensino superior franceses; encontros institucionais, a fim de favorecer o diálogo entre os universitários franceses e brasileiros e os responsáveis pelos departamentos de relações internacionais dos estabelecimentos de ensino superior franceses e brasileiros (São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre e Nordeste); conferências científicas destinadas a estudantes e professores universitários. Confira a programação completa na página eletrônica da Agência EduFrance.

    Repórter: Adriane Cunha

  • A Escola Central de Nantes, na França, sedia, de 31 de maio a 3 de junho, a segunda edição do Fórum de Cooperação Franco-Brasileira para Formação de Engenheiros (Brafitec). No evento, serão debatidos os resultados da parceria universitária que promove o intercâmbio de estudantes de graduação em engenharia. O Brafitec é um programa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) em parceria com a Conferência dos Diretores de Escolas e Formação de Engenheiros.

    “Vamos discutir o aprimoramento do que já é feito. É, também, um momento de troca de experiências entre os participantes e de propor melhorias”, disse a coordenadora adjunta da cooperação internacional da Capes, Fátima Bataglin. Desde a criação do programa, em 2002, até abril deste ano, 315 estudantes brasileiros participaram do intercâmbio com 19 projetos de pesquisa selecionados pela Capes.

    Entre os temas que serão debatidos estão a aproximação das estruturas curriculares nas áreas abrangidas pelas parcerias e a viabilização do reconhecimento recíproco de créditos obtidos nos estabelecimentos de ensino. Além disso, estão na pauta o favorecimento de condições para os estudos integrados nas instituições participantes e o oferecimento de oportunidades de prática profissional internacional mediante estágios em empresas franco-brasileiras.

    Podem participar do Brafitec os alunos de graduação das áreas de engenharia que tenham concluído 50% do total de créditos requeridos pelos cursos na ocasião do início do projeto. Só poderão se inscrever alunos que estejam no início ou na metade do curso. Atualmente, as inscrições para o programa estão fechadas.

    Bolsa mensal – O curso tem duração de um ou dois semestres, com auxílio de bolsa mensal, bilhetes aéreos, seguro-saúde e auxílio-instalação. No Brasil, o projeto tem de ser coordenado por um professor titular em regime de dedicação integral. A universidade ou o centro de engenharia deverá ser o proponente do projeto e a apresentação pela reitoria da instituição é obrigatória. Mais informações no sítio da Capes.

    Lívia Jappe

  • Representantes da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) e do Comitê Francês de Avaliação da Cooperação Universitária com o Brasil (Cofecub) estarão reunidos na quinta-feira, dia 23, e na sexta, 24, para analisar e selecionar propostas de projetos para o Programa de Intercâmbio Científico Brasil–França.

    Serão avaliadas 142 propostas de instituições interessadas em participar do programa, mais conhecido como Capes-Cofecub, que apóia projetos conjuntos de pesquisa entre instituições de ensino superior dos dois países e estimula a formação e o aperfeiçoamento de doutorandos e professores. Também serão analisados 38 pedidos de renovação de projetos para o biênio 2007-2008.

    De acordo com Jussara Pereira Prado, assessora da Coordenação-Geral de Cooperação Internacional (CGCI), a excelência do projeto e da equipe é a única prioridade estabelecida pelo edital de 2006. Ela salienta que o programa é reconhecido como formador de recursos humanos e pesquisa de alto nível, tanto no Brasil quanto na França.

    Criado em 1978, o Capes-Cofecub tem, entre seus objetivos, o estímulo à formação e ao aperfeiçoamento de pós-graduandos e professores dos dois países nas modalidades de doutorado-sanduíche (estágio de doutorando no exterior) e pós-doutorado. Atende, atualmente, 122 projetos. (Assessoria de Imprensa da Capes)

  • As 100 propostas inscritas para o Programa de Intercâmbio Científico Brasil-França serão analisadas até esta quinta-feira, 8, em Poitiers, na França, durante a reunião mista Capes–Cofecub 2007.

    O programa, que apóia projetos conjuntos de pesquisa entre instituições de ensino superior e de pesquisa dos dois países, é uma parceria entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e o Comitê Francês de Avaliação da Cooperação Universitária com o Brasil (Cofecub). O presidente da Capes, Jorge Guimarães, e o coordenador- geral de Cooperação Internacional, Leonardo Barchini Rosa, participam do encontro, juntamente com o presidente do Cofecub, Pierre Jaisson, e consultores dos dois países.

    Das propostas que serão analisadas, 49 são da área de ciências exatas (sendo 27 de engenharia e computação, nove de física, oito de química, três de geociências e duas de matemática); 27 de ciências da vida (16 propostas de ciências biológicas, medicina e saúde e 11 de ciências agrárias e biotecnologia); e 26 propostas pertencem à área de ciência humanas, englobando ciências humanas, sociais e lingüística. Também será feita a avaliação de pedidos de renovação de projetos para o período 2008/2009 e a definição das diretrizes e da programação dos projetos para 2008.

    O Capes-Cofecub foi criado em 1978, para estimular a formação e o aperfeiçoamento de doutorandos e docentes. Desde sua criação, já atendeu a mais de 500 projetos. Em 2007, estão em atividade 123 projetos. Mais informações na página eletrônica da Capes.

    Fátima Schenini

  • Rio de Janeiro - Os ministros da Educação do Brasil e da França assinaram nesta terça-feira, 23, acordo de cooperação na área do ensino técnico-profissionalizante. O protocolo, firmado durante o 2º Encontro Empresarial Brasil–União Européia, no Rio de Janeiro, já está em vigor.

    O ministro Fernando Haddad destacou que a parceria ocorre em um momento muito importante, em razão da reestruturação da educação profissional e tecnológica e da ampliação das possibilidades de acesso a essa modalidade de ensino.

    “Passamos por uma vigorosa expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, com a criação dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia. Há a reformulação do ensino médio pelos estados, com o apoio do programa Brasil Profissionalizado, e a reforma do Sistema S, que ampliará o acesso e a gratuidade a estudantes de baixa renda e a trabalhadores”, enumerou Haddad.

    O ministro francês, Xavier Darcos, ressaltou que as dificuldades enfrentadas pelo ensino técnico são semelhantes não apenas entre Brasil e França, mas em países de todo o mundo. “Esse quadro se dá pela dificuldade de conciliar uma educação genérica com a especialização para o mundo do trabalho”, disse. De acordo com Darcos, a parceria franco-brasileira permitirá o intercâmbio de experiências bem-sucedidas nos setores da indústria aeronáutica, automotiva e eletrônica, de saúde pública e assistência social, de turismo, hotelaria e gastronomia.

    Os ministros confirmaram os preparativos para a realização do primeiro seminário binacional sobre o tema, que deve ocorrer em novembro de 2009, no Brasil.

    Os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e da França, Nicolas Sarkozy, também firmaram parcerias nas áreas da educação, defesa, meio ambiente, cooperação econômica e cultura. “Não são acordos de faz-de-conta, em que cada presidente assina e, dez anos depois, não se concretizam”, enfatizou Lula.

     

    Rodrigo Dindo

  • Foto: Wanderley PessoaNo contexto da visita do presidente Jacques Chirac ao Brasil, nesta quinta-feira, 25, o ministro da Educação da França, Giles de Robien, manteve reunião de trabalho com o ministro Fernando Haddad antes de assinar, na presença dos presidentes dos dois países em cerimônia no Palácio da Alvorada, dois protocolos de intenções entre os ministérios da Educação do Brasil e da França. O principal objetivo dos documentos é a promoção recíproca de línguas e culturas nacionais e a criação de um fórum franco-brasileiro do ensino superior e da pesquisa.

    Durante o encontro os dois ministros apresentaram propostas de cooperação entre os países, que possuem diversos programas bilaterais de ensino e pesquisa, como a Cooperação Franco-Brasileira para Formação de Engenheiros (Brafitec), que promove o intercâmbio de estudantes de engenharia, e o Colégio Doutoral Franco-Brasileiro, que concede 30 bolsas anuais para brasileiros fazerem uma parte do doutorado na França.

    Fernando Haddad comentou que pretende criar cátedras de estudos brasileiros em universidades francesas, com recursos do fórum das empresas estatais. Giles de Robien disse, por sua vez, que gostaria de fazer uma parceria entre os institutos universitários de tecnologia (IUT), da França, e os centros federais de educação tecnológica (Cefets). A intenção é formar profissionais de áreas específicas, como a locomotiva.

    Foto: Wanderley PessoaHaddad também entregou uma carta a Robien explicando o que vai apresentar durante a próxima reunião do G-8 (grupo dos sete países mais ricos e a Rússia), que vai ocorrer em Moscou, (Rússia), nos dias 1º e 2 de junho. São duas sugestões: a conversão da dívida externa em investimentos em educação e a cooperação triangular Norte (países ricos), Sul (países em desenvolvimento) e Sul (países pobres). Os ricos financiariam a implementação de programas educacionais bem-sucedidos dos países intermediários, como o Brasil e a Índia, em nações mais pobres. Robien aprovou a proposta e ficou de estudá-la na próxima semana.

    Ponto de vista – Segundo Alessandro Candeas, chefe da assessoria internacional do MEC, o encontro foi importante porque mostrou que “os dois países compartilham do mesmo ponto de vista em relação à educação, o que será evidenciado na reunião do G-8”. “O encontro mostrou que a agenda da educação é um dos temas centrais da visita do presidente francês Jacques Chirac ao Brasil. A linha de ação que une Norte-Sul-Sul é um novo formato de cooperação internacional”, afirmou.

    A cooperação educacional entre Brasil e França é a mais antiga que o país possui. Teve início formal em 1948, com a assinatura do acordo cultural bilateral, mas remete à fundação da Universidade de São Paulo (USP), na década de 30. Um grupo de renomados professores franceses, como Fernand Braudel e Claude Lévi-Strauss, veio ao país para dar aulas na instituição. A contribuição destes professores foi decisiva para a modernização das ciências sociais no país.

    Repórter: Raquel Maranhão Sá

  • Foto: Wanderley PessoaOs ministros da educação do Brasil e da França assinaram nesta terça-feira, 11, em Paris, um acordo de cooperação internacional para a pós-graduação. Fernando Haddad e Gilles de Robien estabeleceram a criação do Colégio Doutoral Franco-Brasileiro (CDFB). O programa, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), irá permitir que doutorandos brasileiros e franceses, participantes do Colégio, tenham o título reconhecido automaticamente nos dois países.

    O diretor de Avaliação da Capes, Renato Janine Ribeiro, representante da agência na cerimônia, disse que o Colégio irá corresponder à necessidade de internacionalização de um ensino de pós-graduação de qualidade. “A dupla titulação é uma importante conquista para o Brasil, principalmente, para o bolsista que integrar o programa. A banca será mista e o diploma será concedido pela universidade brasileira e pela francesa”, informou Janine.

    Pelo acordo, estudantes brasileiros poderão fazer doutorado em universidades da França e bolsistas franceses virão para instituições brasileiras com cursos recomendados pela Capes. Eles deverão estar inscritos na universidade de origem no primeiro ano de tese e acompanharão os cursos preparatórios (língua e metodologia da pesquisa), para preparar sua estada na universidade parceira. A seleção dos estudantes será feita conforme os critérios definidos por cada parte nacional e também respeitará a regulamentação adotada pela universidade hospedeira, sendo submetida para aprovação a cada país parceiro. A tese será defendida perante uma banca mista, da qual necessariamente farão parte os dois co-diretores. A viagem e a acolhida deverão ser autorizadas pela direção dos programas de pós-graduação das instituições participantes dos dois países. Os dois governos definirão ainda o número de bolsas anual.

    Parceria - O governo brasileiro, por meio da Capes, financia cerca de 500 bolsistas na França em diversas áreas, entre elas, engenharias, economia, direito e artes. A maior parte das bolsas é oferecida pela Coordenação de Programas no Exterior da agência.

    Além disso, existem outros dois programas da área de Coordenação de Cooperação Internacional da Capes com o governo francês. O programa Capes/Cofecub existe há 26 anos e promove formação em nível de pós-graduação (doutorado sanduíche e pós-doutorado), além de aperfeiçoamento de docentes e pesquisadores. Outro programa com a França é o Brafitec. Foi implementado em 2002 para promover o intercâmbio de estudantes e a formação de professores nas disciplinas de engenharias. Desde então, foram aprovados 17 projetos, resultando em 24 missões de trabalho, 85 missões de estudo do Brasil e envolvendo 222 bolsistas brasileiros e franceses.

    Repórter: Adriane Cunha

  • Os estudantes de doutorado dispostos a participar de intercâmbio na França têm prazo até 31 de outubro para fazer a inscrição no programa Colégio Doutoral Franco-Brasileiro (CDFB). Realizado em parceria pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) e pelo Conselho de Presidentes de Universidades da França (CPU), o programa forma profissionais de alto nível nos dois países, nas diversas áreas do conhecimento.

    Os estudantes brasileiros devem estar matriculados em cursos de doutorado avaliados pela Capes, com nota preferencialmente igual ou superior a 5 e ter completado um total de créditos compatível com o programa de estudos e com o projeto de pesquisa a ser desenvolvido na instituição de destino. O programa concede bolsas de estudos na modalidade doutorado-sanduíche — curso de doutorado em colaboração com instituição de pesquisa do exterior —, em regime de co-orientação ou co-tutela.

    No caso de co-tutela, o doutorando deve permanecer na instituição de destino pelo período de 12 a 18 meses e pode ter o reconhecimento oficial dos títulos conferidos nos dois países. No caso de co-orientação, a permanência será de 12 meses, sem prorrogação. As atividades serão desenvolvidas sob a supervisão de um co-orientador. Não há a garantia de reconhecimento, pela França, do título obtido no Brasil.

    Os selecionados receberão passagens aéreas, mensalidades no valor de 1,1 mil euros (R$ 2,9 mil), auxílio-instalação e seguro-saúde proporcionais. As candidaturas serão avaliadas, em uma primeira etapa, por consultores da Capes. Serão analisados pontos como o mérito científico e considerados o   histórico acadêmico e o currículo da Plataforma Lattes — base de dados de currículos e instituições das áreas de ciência e tecnologia — do candidato. A responsabilidade da segunda etapa da avaliação é do Comitê de Monitoramento do Programa CDBF, integrado por reitores de universidades brasileiras. As atividades na França terão início em fevereiro do próximo ano.

    As universidades francesas devem ser consorciadas com a CPU.

    Mais informações na página eletrônica da Capes.

    Fátima Schenini

  • Foto: DivulgaçãoCom o objetivo de debater um intercâmbio educacional entre Brasil e Holanda, os ministros da Educação Fernando Haddad e Maria Van Der Hoeven reuniram-se nesta quarta-feira, 9, em Brasília. Ambos reconheceram que a mobilidade estudantil é um aspecto essencial para o estabelecimento de uma educação internacionalmente competitiva.

    Haddad enfatizou a importância do conhecimento mútuo dos sistemas de educação superior, com o objetivo de possibilitar acordos futuros entre universidades e centros de pesquisa. Tais acordos serão fundamentais para permitir o intercâmbio acadêmico em áreas estratégicas definidas por essas instituições.

    O Brasil sugeriu, como áreas estratégicas, história, economia, finanças, comércio internacional, desenvolvimento sustentável, novas tecnologias aplicadas à educação e educação técnica e profissionalizante. Também foi abordada a questão de validação de diplomas emitidos em cada país, além do ensino recíproco dos idiomas português e holandês.

    O Brasil já possui acordos de pós-graduação e doutorado com a Holanda. Recentemente, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação (Capes/MEC) firmou parceria com a Universidade e Centro de Pesquisa de Wageningen. A instituição pública, ligada ao Ministério da Agricultura da Holanda, é referência na pesquisa agropecuária, principalmente no desenvolvimento tecnológico de alimentos.

    O presidente da Capes, Jorge Guimarães, ressaltou que o acordo irá beneficiar as instituições de ensino superior brasileiras com pós-graduação reconhecida pelo MEC. “Significa um reforço para o desenvolvimento das ciências agrárias no Brasil. O país tem tido um sucesso muito grande nessa área, mas é preciso manter a nossa comunidade científica bem próxima dos avanços tecnológicos.”

    O ministro Haddad aproveitou a oportunidade para abordar a troca da dívida externa por investimentos em educação. Mencionou a iniciativa do Brasil de perdoar dívidas de nações da África, que tem sensibilizado muitos países desenvolvidos. “Sabemos que a Holanda possui uma tradição generosa na direção de ajudar os países mais pobres do planeta.”

    No encerramento, ficou acertado que o MEC e os representantes do governo holandês terão outros encontros para prosseguir as negociações.

    Repórter: Sandro Santos

  • Foto: Julio PaesO ministro da Educação, Tarso Genro, recebeu hoje, 18, em Brasília, o embaixador de Honduras no Brasil, Victor Manuel Lozano Urbina. Com o objetivo de estreitar relações entre os dois países na área da educação, o encontro pretende restabelecer o programa bilateral educativo entre os dois países.

    Desde 1963, Honduras e Brasil possuem um acordo cultural bilateral, e a visita do embaixador visa ao encaminhamento de um novo memorando de entendimento sobre o acordo. Dentro das ações do programa bilateral PEC-G, existem hoje 29 estudantes hondurenhos estudando no Brasil em cursos de graduação e pós-graduação.

    Para o embaixador Victor Manuel Lozano Urbina, "precisamos retomar o caminho das melhores relações e seguir juntos nas questões comuns. Vimos no ministro Tarso Genro uma receptividade extraordinária. Vamos agora encaminhar um documento ao MEC para que conheçam nossas maiores necessidades de apoio e colaboração".

    Tarso Genro lembrou ao embaixador a base de atuação das relações diplomáticas brasileiras no atual governo, que se caracteriza por uma "postura de ajuda e solidariedade aos países mais pobres. Podemos ampliar uma política de bolsas para estudantes hondurenhos e vamos avançar na definição de um acordo de cooperação para iniciar nossas ações com uma efetividade maior", assegurou.

    País de colonização e língua espanhola da América Central, Honduras tem uma população de 30 milhões de habitantes, possui o maior contingente de afrodescendentes da América Central e uma economia primária baseada no turismo e na exportação de camarões.

    Também participaram da audiência a assessora de assuntos internacionais do Ministério da Educação (AI/MEC), embaixadora Vitória Alice Cleaver, e a assessora da AI/MEC, Cláudia Soares.

    José Leitão

  • Programas de intercâmbio científico, cooperação técnica e missões de trabalho na área de educação e pesquisa serão discutidos na próxima semana entre representantes do governo brasileiro e indiano, em Nova Delhi, Índia. O Ministério da Educação vai firmar acordo de parceria que permitirá a mobilidade entre instituições educacionais dos dois países. No convênio está previsto intercâmbio entre professores, pesquisadores, estudantes de graduação e de pós-graduação.

    Baseado nas necessidades acadêmicas e educacionais do Brasil, o presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), Jorge Guimarães, e chefe da missão, fará uma série de reuniões com representantes do governo indiano a partir de segunda-feira, 21, para definir uma agenda conjunta de ações. Jorge Guimarães e o coordenador-geral da Cooperação Internacional da Capes, Benício Schmidt, também conhecerão o trabalho desenvolvido no Conselho Indiano de Pesquisa em Ciências Sociais na Jawaharlal Nehru University.

    O novo acordo será assinado na quinta-feira, 24, durante uma reunião geral sobre os resultados da missão brasileira. O intercâmbio deverá ocorrer em dez áreas, entre elas, matemática, engenharias, ciência da computação, biotecnologia, saúde e desenvolvimento sustentável.

    Outras parcerias – Além da parceria educacional, o Brasil mantém projetos na área de ciência e tecnologia com a Índia. Desde 2003, a cooperação bilateral vem sendo intensificada nos setores espacial, tecnologia da informação e ciências marinhas.

    Repórter: Adriane Cunha

  • Foto: Tereza SobreiraO ministro da Educação, Fernando Haddad, recebeu nesta quinta-feira, 26, a embaixadora de Israel no Brasil, Tzipora Rimon. Em pauta, a agenda da viagem a Israel, a partir do dia 1º de março. No roteiro pelo Oriente Médio, Haddad estará no Líbano em 26 de fevereiro, na Síria no dia 28, em Israel de 1º a 3 de março e na Palestina no dia 4. “Na passagem por Israel, o objetivo é elevar a um novo patamar a cooperação educacional e acadêmica entre os dois países”, afirmou o ministro.

    Entre os compromissos, há reuniões de trabalho no Ministério da Educação de Israel, que terão também a participação de representantes de universidades do país, como o Instituto de Tecnologia de Israel, instituição de ponta na questão de alta tecnologia. Haddad irá também à Universidade de Jerusalém, fundada em 1925 e que conta atualmente com 23 mil estudantes, sendo uma das maiores do país.

    O chefe da Assessoria Internacional do MEC, Alessandro Candeas, afirma que o interesse do governo brasileiro com a agenda em Israel é estimular o avanço de programas conjuntos de trabalho e intercâmbio entre os centros de excelência dos dois países, em áreas como alta tecnologia, história, arqueologia, agronomia e estudos para a paz e tolerância, entre outras.

    Candeas destaca que os avanços na relação entre os dois países na área de educação devem vir também da realização de seminários e exposições, estudos brasileiros e israelenses e intercâmbio de publicações, além do ensino de hebraico e português em escolas brasileiras e israelenses.

    A missão brasileira levará uma proposta de convênio entre a Universidade de São Paulo (USP), que já tem um laboratório de estudos contra a intolerância, e a Universidade de Tel Aviv, uma das maiores de Israel, com nove faculdades, 106 departamentos e 90 institutos de pesquisa.

    Um termo de cooperação entre as duas nações começa a ser debatido. Candeas destaca que a embaixadora de Israel demonstrou interesse em aumentar a oferta de bolsas a estudantes brasileiros em Israel que, segundo ela, já teve números mais expressivos em outros períodos.

    Repórter: Rodrigo Dindo

  • A viagem do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao Japão já está dando frutos no que diz respeito a parcerias para projetos educacionais entre os dois países. Nesta terça-feira, 7, às 10h, na Embaixada do Japão, em Brasília, os dois países assinam 16 projetos que visam ao desenvolvimento social e educacional do Brasil, com destaque para a educação básica.

    A Embaixada do Japão vai supervisionar os projetos de Recuperação da Escola Agrícola do estado do Tocantins, de Ampliação da Escola Agrícola de Uirapuru (GO) e de Alfabetização da Comunidade Carente da Região de Cavalcante, também em Goiás. Serão investidos US$ 245,2 mil – cerca de R$ 640 mil – para implementar os três projetos.

    Imigrantes– No Brasil, vivem cerca de 1,4 milhão de imigrantes e descendentes de japoneses. O governo japonês reconhece que o Brasil está empenhado no combate à pobreza, sobretudo na redução da desigualdade social e das disparidades regionais e considera o campo do desenvolvimento social um dos pilares da sua cooperação econômica com o nosso país.

    Nos últimos cinco anos, o Japão desenvolveu, no Brasil, 185 projetos voltados para o desenvolvimento de comunidades locais. O secretário de Assuntos Internacionais do Ministério da Educação, Alessandro Candeas, participará do evento.

    Repórter: Sandro Santos

  • O ministro da Educação, Fernando Haddad, reúne-se nesta terça-feira, 22, com o embaixador do Japão no Brasil, Takahiko Horimura, para tratar da cooperação bilateral entre os dois países. Também estará na pauta da audiência a política educacional do MEC e a educação dos brasileiros no Japão. Dos 275 mil brasileiros residentes no país, 60 mil são jovens em idade escolar.

    Nos dias 25 e 26 de outubro, uma delegação do MEC, integrada por representantes da Secretaria de Educação Especial (Seesp/MEC), Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC), Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e Assessoria Internacional, participou de uma reunião em Tóquio. O encontro foi realizado conforme o previsto no programa conjunto assinado durante visita do presidente Lula ao Japão em maio de 2005. O objetivo da visita foi discutir medidas concretas para apoiar a educação das crianças brasileiras no país e analisar as perspectivas futuras de cooperação educacional mútua.

    O Japão é o único lugar do mundo onde os estudos realizados em escolas para brasileiros no exterior são validados. Por buscarem, sobretudo, preparar crianças e jovens para o seu regresso ao Brasil, o governo brasileiro decidiu validar estes estudos realizados em  escolas no Japão. A medida garante a equivalência dos estudos ministrados no Japão aos conteúdos ensinados nas escolas brasileiras. 

    Repórter: Cristiano Bastos

  • Foto: Tereza SobreiraOs governos do Brasil e do Japão assinaram três acordos na área de educação, nesta terça-feira, 7, em Brasília. Segundo os contratos, a Embaixada do Japão vai supervisionar os projetos de recuperação da Escola Agrícola do estado do Tocantins, de ampliação da Escola Agrícola de Uirapuru (GO) e de alfabetização da comunidade carente da região de Cavalcante, também em Goiás. Serão investidos US$ 245,2 mil – cerca de R$ 640 mil – para implementar os projetos. “A educação é o elemento essencial para o desenvolvimento social e econômico de um país”, disse o embaixador do Japão no Brasil, Takahiko Horimura.

    A Escola Agrícola do Tocantins, quase fechada por falta de verba, receberá um investimento de R$ 242,840 mil para ampliação e reforma da escola e do alojamento. Para a ampliação da Escola Agrícola de Uirapuru, serão doados R$ 157,482 mil. Já o terceiro projeto, que trata da alfabetização da comunidade descendente de escravos da região de Cavalcante, receberá R$ 237 mil.

    O assessor de Assuntos Internacionais do Ministério da Educação, Alessandro Candeas, lembrou que o Brasil possui a segunda maior população de japoneses do mundo, com 1,4 milhão de imigrantes e salientou: “A assinatura destes programas é um exemplo extraordinário de cooperação entre países amigos”.

    Visita –O embaixador fez referência à recente visita do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao Japão, em 26 de maio, data em que Lula e o primeiro-ministro japonês, Junichiro Koizumi, decidiram pela implementação de 16 projetos que receberão a metade do investimento do Programa de Doações Assistenciais para Projetos Comunitários e de Segurança Humana mantido pelo Japão para a área de educação.

    “O Brasil está empenhado em desenvolver-se social e economicamente por meio da educação e o Japão tem experiência em projetos e programas para o desenvolvimento de comunidades locais. Daí o interesse do Japão em apoiar os programas brasileiros”, encerrou o embaixador.

    Repórter: Sandro Santos

  • Com o objetivo de conhecer as melhores práticas do Japão na área da educação profissional e tecnológica, o Ministério da Educação realiza viagem de cooperação técnica àquele país. A visita, que teve início nesta quarta-feira, 7, e se estende até a próxima sexta-feira, 16, conta com a presença de nove integrantes das instituições federais de educação tecnológica e do MEC.

    A delegação brasileira, composta por representantes dos centros federais de educação tecnológica (Cefets) do Ceará, Espírito Santo, Bahia, Pará, Santa Catarina, Pelotas, escolas agrotécnicas de São Gabriel da Cachoeira (AM), Alegre (ES) e do Centro Tecnológico de Mecatrônica (RS), realiza visitas técnicas a centros de formação do segmento de pesca, indústria mecatrônica e naval.

    A Escola de Pesca Misaki, o Centro Educacional Monbushô, o Instituto de Tecnologia de Tokyo (especializado em robótica), a multinacional Toshiba Corporation e os ministérios da Economia, Indústria, Comércio, Educação, Cultura, Esportes, Ciência e Tecnologia são alguns dos locais que o grupo irá visitar durante os dez dias da missão.

    “A missão também tem como meta obter auxílio técnico de empresas japonesas para o desenvolvimento dos setores da indústria mecatrônica e da pesca no Brasil”, explica o titular da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC), Eliezer Pacheco.

    Marco Aurélio Fraga

  • Os ministérios da Educação do Brasil e do Japão reúnem-se nos dias 25 e 26 (terça e quarta-feira), em Tóquio, para trocar informações sobre os sistemas de ensino básico, profissional e tecnológico, superior e de pós-graduação. No dia 27, na Embaixada do Brasil, os representantes do MEC têm encontro com a Associação das Escolas Brasileiras no Japão.

    Sob a chefia da secretária de Educação Especial, Cláudia Pereira Dutra, a delegação do MEC é formada por diretores e coordenadores do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e da Assessoria Internacional.

    Na terça, o MEC fará três apresentações. A primeira será sobre a estrutura dos sistemas educacionais: acesso e ações de inclusão para negros, indígenas, jovens e adultos; transporte, merenda, livro didático e bibliotecas escolares; educação profissional; educação a distância; educação ambiental e no campo. A segunda, sobre os programas para a melhoria da qualidade da educação: as políticas de educação infantil e do ensino fundamental, formação de professores da educação básica, gestão da educação básica, avaliação, produção de materiais multimeios.

    A terceira apresentação se refere à educação de brasileiros no Japão: o funcionamento das escolas, censo escolar das escolas no exterior, apoio à aquisição de livros didáticos, apoio à formação docente a distância, inspeção de escolas no Japão.

    Na quarta, o MEC abordará cinco programas e ações: educação profissional e tecnológica, pesquisa e avaliação educacional, Escola Aberta, educação a distância e educação especial.

    A experiência japonesa - Ao mesmo tempo em que vai mostrar o mapa da educação no Brasil, o programa da reunião bilateral prevê exposições sobre a experiência japonesa em cada um dos itens. Ao final, os representantes do MEC e do Japão vão formular um memorando de entendimento que será submetido à apreciação dos ministros da Educação dos dois países. O objetivo é preparar uma possível parceria, a ser assinada na visita que o ministro Fernando Haddad fará ao Japão em 2006.

    Repórter: Ionice Lorenzoni

Fim do conteúdo da página