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  • A convite da Secretaria de Educação Básica, a pesquisadora Inês Teixeira falou sobre A Condição de Trabalho Docente (Foto: Júlio César Paes)O desenvolvimento humano – que compreende cultura, ética, moral, estética, corpo, voz, conhecimento – deve ocupar o centro dos programas de formação de professores. Esse desafio foi apresentado nesta sexta-feira, 22, pela professora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e pesquisadora do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Inês Teixeira, aos secretários de educação das capitais e grandes cidades, reunidos em Brasília.

    Para a pesquisadora, os programas se preocupam com formação profissional, mas descuidam da vida do professor, “que está doente, cansado, insatisfeito e, muitas vezes, perdendo a esperança”. A função do docente, explica a educadora, reúne um conjunto de fatores que apenas a formação profissional não dá conta de resolver.

    Nós sabemos, diz Inês Teixeira, que a maioria dos professores fica na sala de aula oito horas diárias, diante de meninos, meninas e adolescentes com histórias, problemas, violências e que isso exige muito de uma pessoa que é apenas profissional. Daí a importância da formação humana, do reconhecimento e do tempo de lazer na vida dos docentes. Outro problema comum no magistério e uma das causas do adoecimento é a necessidade de dobrar o trabalho com atividades em diferentes escolas para melhorar o salário. “Isso detona o tempo de vida do professor”, explica a pesquisadora.

    E no encontro com os secretários municipais de educação, Inês Teixeira também lembrou que os professores trabalham com as mudanças de valores impostos pela sociedade e que entram na escola junto com os alunos. “Primeiro o TER tomou o lugar do SER. Agora, além do ter, tem a etiqueta, o modelo...” E para mostrar aos gestores com que mundos os professores têm que lidar no seu cotidiano, Inês Teixeira dá outros exemplos: tanto na riqueza como na pobreza, diz, as crianças e jovens sofrem cada vez mais abandono. “Na riqueza, a mãe abandona a criança para ir à academia e ao shopping. Na pobreza, a mãe deixa o filho em casa para trabalhar de noite, no sábado, e isso tudo se reflete na sala de aula.”

    Diante desse quadro, a pesquisadora sugeriu ao Ministério da Educação e aos secretários que repensem o formato dos cursos de formação, que solicitem às universidades mais pesquisas para subsidiar sua tarefas, que considerem que a realidade é sempre complexa e que nenhum problema tem uma só causa. Não é só a jornada do professor que é muito grande, não é só o salário que é pequeno, não é só o aluno que está mais difícil. “É tudo. É preciso cuidar do professor”, diz.

    Ionice Lorenzoni

  • A Secretaria de Educação Especial (Seesp/MEC), em parceria com a União Brasileira de Cegos (UBC), realiza, entre os dias 26 de junho e 7 de julho, cursos sobre o Sistema Braille Integral e Código Matemático Unificado em Florianópolis (SC), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Manaus (AM).

    Com duração de 120 horas, o curso é dirigido a professores das redes públicas estaduais e municipais que trabalham ou que vão trabalhar com alunos deficientes visuais de escolas especializadas, salas de recursos e no ensino regular. A parte presencial do curso tem duração de 80 horas, em módulo único, com disciplinas específicas referentes ao Sistema Braille Integral e Código Matemático Unificado. As 40 horas restantes, o professor vai dedicar à pesquisa, estudo e atividade prática de escrita, leitura e transcrição braille.

    Participam da capacitação 30 professores de cada estado, sendo dez vagas para a capital e 20 vagas para os municípios com maior procura de matrículas de alunos com deficiência visual. O curso oferecido pela Seesp e UBC visa capacitar professores para efetivar a inclusão de alunos em salas regulares, melhorar os conhecimentos sobre o processo de aprendizagem da criança com deficiência visual e divulgar, socializar e discutir a filosofia da inclusão nas redes públicas da educação básica.

    Oferta – Os cursos do Sistema Braille e do Código Matemático começaram em abril e já foram oferecidos para professores de Alagoas, Pernambuco, Sergipe, Amapá, Roraima, Paraná e Mato Grosso. Neste ano, a Seesp e a UBC vão atender 330 professores em 11 estados.

    Ionice Lorenzoni

  • A Universidade Aberta do Brasil (UAB) lança ainda este ano o Programa Nacional de Formação de Administradores Públicos. Em parceria com 25 universidades federais, a UAB vai ofertar bacharelado em administração pública e quatro cursos de especialização — gestão de organização pública, gestão pública municipal, gestão de organização pública de saúde e gestão de organização escolar pública. Os projetos pedagógicos dos cursos de especialização foram realizados em conjunto com a Escola Nacional de Administração Pública (Enap) e com a Universidade Aberta do SUS (Unasus). O objetivo é contribuir para a melhoria da gestão pública federal, estadual e municipal.

    Os cursos são destinados aos profissionais que exercem atividades em órgãos públicos e do terceiro setor, bem como àqueles que se interessam pelo exercício de função pública. “Nossa meta é oferecer formação adequada aos profissionais para que eles possam intervir na realidade social, política e econômica de sua região”, disse o coordenador da UAB, Celso Costa. A expectativa é de que a partir de outubro as universidades iniciem os processos seletivos.

    O bacharelado tem três mil horas de carga horária e duração de quatro anos. Os cursos de especialização têm carga horária de 420 horas e duração máxima de 15 meses, incluindo defesa do trabalho final de curso. Segundo Costa, a idéia é fazer com que o gestor público desenvolva visão estratégica dos negócios públicos, a partir do estudo sistemático e aprofundado da realidade administrativa do governo e de suas unidades produtivas.

    Qualificação — A UAB foi criada em 2006, com a meta principal de capacitar professores da rede pública de ensino. Para atingir este objetivo, reúne 72 instituições de educação superior federais que promovem os cursos de graduação e especialização na modalidade a distância. Outros parceiros importantes desse processo são os estados e municípios, que oferecem a infra-estrutura dos pólos presenciais, onde cerca de 40 mil alunos assistem às aulas orientados por tutores, estudam na biblioteca e têm acesso aos laboratórios de informática e pedagógicos.

    Até o fim deste ano, serão 562 pólos em todo o país. A meta para 2010 são 830 pólos.

    Renata Chamarelli

    * Matéria republicada com acréscimo de informações.

  • Começam nesta semana os cursos para a formação de professores sobre o sistema Braille integral e código matemático unificado para o ensino fundamental. Promovidos pela Secretaria de Educação Especial do Ministério da Educação (Seesp/MEC), os cursos serão realizados em cinco estados: Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Pará e Rio Grande do Norte.

    Os professores do Rio Grande do Norte e Maranhão serão os primeiros contemplados. Em Natal, as atividades começaram hoje, 28, e em São Luís, elas terão início na quarta-feira, 30. Em cada estado vão participar 30 professores das redes municipais ou estaduais de ensino.

    Parceria - Até o final de 2005 mais 11 estados devem ser incluídos no projeto Interiorizando o Braille, cuja meta será levar o código de leitura e escrita Braille para os municípios brasileiros. Os cursos estão sendo oferecidos em parceria com a União Brasileira de Cegos.

    Durante os cursos, com duração de dez dias, serão repassados aos participantes conhecimentos básicos sobre atendimento de alunos com deficiência visual - em grau de cegueira - nos níveis da educação infantil e fundamental. Além de escola regular, esses alunos também podem pertencer a classes especiais, salas de recursos e escolas especializadas. 

    Murilo Milhomem

  • O Programa de Apoio à Formação Superior e Licenciaturas Indígenas (Prolind) 2008 recebeu propostas de 16 universidades públicas federais e estaduais das regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sul.  Elas se propõem a abrir 1.464 vagas para professores de 96 povos. O objetivo do Prolind é ampliar a oferta de licenciaturas interculturais para professores indígenas que não possuem graduação.

    Ação conjunta de duas secretarias do MEC, de Educação Superior (Sesu) e de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), o programa transfere recursos do governo federal às universidades para formação de professores.

    Em 2008, o Prolind financiará três tipos de projetos. No eixo implantação e desenvolvimento de curso concorrem as universidades federais do Ceará (UFCE), Mato Grosso do Sul (UFMS), Campina Grande (UFCG), Pernambuco (UFPE) e Alagoas (UFAL), esta em consórcio com a Universidade Estadual de Alagoas (Uneal), e as universidade estaduais do Ceará (UECE) e da Bahia (Uneb). Neste eixo, o recurso por projeto é de R$ 480 mil por ano.

    O segundo eixo é o desenvolvimento de cursos já criados. Nesse tópico concorrem as universidades federais do Amazonas (UFAM), Amapá (Unifap), Grande Dourados (UFGD), Goiás (UFGO) e Roraima (UFRR), e as estaduais de Mato Grosso (Unemat) e do Amazonas (UEA). A verba anual é de R$ 480 mil para cada projeto. Para o eixo três, elaboração de projeto de curso, está inscrita a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O recurso para elaborar projeto é de R$ 60 mil para uso em 12 meses.

    A Unemat, que é uma dos mais antigas instituições a oferecer licenciatura intercultural, apresentou projeto que abre 140 vagas para professores de 27 etnias. A segunda instituição com maior número de povos é a Uneb, com 11. Os projetos inscritos serão avaliados por um comitê, sob a coordenação da Secad.

    Ionice Lorenzoni

  • Alunos com dificuldade no aprendizado, desinteressados ou hiperativos em sala de aula podem não ser nada disso. Muitos podem ser, ao contrário, alunos com altas habilidades ou superdotação, que não se encaixam nos padrões convencionais de ensino. Para ensinar professores a conhecer esse tipo de aluno e a saber lidar com eles, a Secretaria de Educação Especial (Seesp/MEC) oferecerá dois cursos de capacitação para professores do ensino básico da rede pública. Um em Recife, de 26 de fevereiro a 2 de março, e outro em Macapá, de 12 a 16 de março.

    “Resolvemos priorizar as regiões Norte e Nordeste porque verificamos uma deficiência de professores e especialistas com formação específica para atender os superdotados”, explica a coordenadora-geral de Desenvolvimento da Seesp, Kátia Marangon Barbosa.

    Em cada capital, 40 professores da rede pública receberão a formação, estruturada em três eixos — atendimento ao aluno, atendimento às famílias e formação de professores. O conteúdo das aulas envolve coleção de livros, com quatro volumes, criada para a formação de professores. O primeiro livro destaca em que aspectos os alunos com altas habilidades ou superdotação se diferenciam dos demais. “O livro mostra que o aluno não é hiperativo ou necessariamente bom em todas as áreas escolares. O superdotado é aquele que se destaca em uma ou mais habilidades. Pode ser música e matemática ou apenas pintura”, diz Kátia Marangon.

    A publicação revela como a superdotação pode se manifestar e dá exemplos de pessoas com altas habilidades, como o físico Albert Einstein e o jogador de futebol Pelé. Outros dois livros abordam o atendimento ao aluno (com sugestões de atividades em sala) e orientação à família, cujo objetivo é fazer com que os pais entendam e estimulem o potencial dos filhos. O último livro, com conteúdo teórico, abrange as discussões acerca da superdotação. “A idéia é formar professores de forma que se sintam capazes para ensinar a qualquer aluno e orientar os pais. E pretende criar bases nas escolas e nas famílias para que o superdotado seja compreendido e estimulado”, afirma Kátia.

    Atendimento especializado — Os cursos contarão com professores da Universidade de Brasília (UnB) e do Núcleo de Atividade de Altas Habilidades/Superdotação (Naahs) de cada estado. Criados em 2005, os núcleos foram equipados para atendimento educacional especializado aos superdotados, após o horário de aulas na escola regular. O MEC pretende distribuir a coleção de livros dos cursos de formação de professores às escolas públicas. A intenção é que o professor, mesmo que não tenha passado pela formação, construa atividades em sala de aula, suplementares às regulares, para integrar os superdotados, além de encaminhá-los aos núcleos de atividade.

    Os professores em capacitação ajudarão a compor os quadros dos núcleos e de escolas da rede pública. Outro curso de capacitação, voltado para 81 professores já atuantes nos núcleos de cada estado, deve ocorrer ainda esse semestre em Brasília.

    Maria Clara Machado

  • Urutaí (GO) - O Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Urutaí, está oferecendo a seus servidores 78 cursos na modalidade a distância. A maior parte está concentrada na área de informática e promove a utilização de software livre (qualquer programa de computador que pode ser usado, copiado, estudado, modificado e redistribuído sem nenhuma restrição). Também há cursos em áreas como direção defensiva e desenho.

    O Cefet-Urutaí oferece os cursos em convênio com o Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento, órgão vinculado a Casa Civil da Presidência da República. Para participar, o servidor deve acessar o endereço do Centro de Difusão e realizar a inscrição no curso escolhido, além de responder a perguntas sobre o perfil profissional do funcionário. A duração varia de uma a nove semanas e o Cefet divulga local e horário para a realização dos cursos. Outras informações podem ser obtidas na página eletrônica do Cefet Urutaí.

    Assessoria de Imprensa da Setec

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) definiu critérios para a distribuição de 1,6 mil novas bolsas de mestrado e doutorado do Programa de Demanda Social. De acordo com a política adotada, cursos novos e das áreas de microeletrônica, software, fármacos e bens de capital, prioritárias da política industrial, tecnológica e de comércio exterior (Pitce) do governo federal, terão bolsas específicas.

    Cada curso reconhecido no período 2003-2004 terá duas bolsas novas e R$ 16 mil para investir em infra-estrutura. Segundo o diretor de programas da Capes, José Fernandes de Lima, a ampliação possibilitará o atendimento de importantes demandas do sistema nacional de pós-graduação. "Queremos evitar que um programa tenha uma cota de bolsas em um ano e no outro receba uma muito menor, sem a possibilidade de se programar", disse.

    Lima destaca, ainda, que nenhuma instituição de ensino superior ficará sem bolsas. Além da manutenção das cotas para mestrado e doutorado, a Capes manterá as bolsas-empréstimo, usadas em situações emergenciais. "Há dez anos não tínhamos um aumento tão significativo de oferta. Estamos em busca de crescimento e recuperação", disse.

    Os cursos que recebem bolsas do Programa de Demanda Social são avaliados com base em critérios como desempenho do curso, evolução do conceito e aumento do número de alunos. A Capes repassa anualmente R$ 430 milhões a instituições de ensino superior para a manutenção de bolsas de mestrado e doutorado.

    Repórter: Adriane Cunha

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) definiu critérios para a distribuição de 1,6 mil novas bolsas de mestrado e doutorado do Programa de Demanda Social. De acordo com a política adotada, cursos novos e das áreas de microeletrônica, software, fármacos e bens de capital, prioritárias da política industrial, tecnológica e de comércio exterior (Pitce) do governo federal, terão bolsas específicas.

    Cada curso reconhecido no período 2003-2004 terá duas bolsas novas e R$ 16 mil para investir em infra-estrutura. Segundo o diretor de programas da Capes, José Fernandes de Lima, a ampliação possibilitará o atendimento de importantes demandas do sistema nacional de pós-graduação. "Queremos evitar que um programa tenha uma cota de bolsas em um ano e no outro receba uma muito menor, sem a possibilidade de se programar", disse.

    Lima destaca, ainda, que nenhuma instituição de ensino superior ficará sem bolsas. Além da manutenção das cotas para mestrado e doutorado, a Capes manterá as bolsas-empréstimo, usadas em situações emergenciais. "Há dez anos não tínhamos um aumento tão significativo de oferta. Estamos em busca de crescimento e recuperação", disse.

    Os cursos que recebem bolsas do Programa de Demanda Social são avaliados com base em critérios como desempenho do curso, evolução do conceito e aumento do número de alunos. A Capes repassa anualmente R$ 430 milhões a instituições de ensino superior para a manutenção de bolsas de mestrado e doutorado.

    Repórter: Adriane Cunha

  • A Secretaria de Educação Superior (SESu/MEC) lança até o final deste mês um edital para o Programa de Apoio à Implantação e Desenvolvimento de Cursos de Licenciatura para Formação de Professores Indígenas (Prolind). O programa é voltado para universidades federais ou estaduais dos estados com demandas indígenas. O objetivo é desenvolver novas ações para a expansão da educação superior indígena.

    O programa apoiará três modalidades de projetos: os cursos de graduação de professores indígenas já em andamento, os projetos de implantação de novos cursos e o apoio à formulação de projetos de curso. O Prolind conta com o respaldo da Comissão de Educação Superior e da Comissão Nacional de Educação Escolar Indígena (CNEEI), criada em outubro de 2004 pelo ministro da Educação, Tarso Genro.

    De acordo com a consultora para Formulação de Políticas de Educação Superior para os Povos Indígenas da SESu, Renata Gerard Bondim, este é um projeto-piloto baseado em experiências bem-sucedidas, como é o caso da Universidade Federal de Roraima que implantou desde 2003 o curso de graduação de professores indígenas.

    Segundo ela, o programa deverá beneficiar os estados que já desenvolveram projetos para formação de professores indígenas e os estados que possuem demandas e queiram desenvolver estes cursos. "A expectativa é que cerca de seis universidades de diferentes estados brasileiros estejam aptas a participar deste programa", considerou. O MEC destinará R$ 1 milhão para o financiamento dos cursos.

    Este ano, os investimentos em educação indígena aumentaram 233% em relação a 2003 - passaram de R$ 3,3 milhões para R$ 11 milhões. A merenda escolar destinada aos estudantes índios é de R$ 0,34 por dia, enquanto nas escolas públicas é de R$ 0,18. Do orçamento, cerca de R$ 5 milhões serão para a construção de 140 escolas indígenas. Atualmente, existem 2.228 escolas funcionando em terras indígenas e atendendo a 148 mil estudantes, sendo 14.152 de educação infantil. (Edmilson Freitas - estagiário de jornalismo da ACS/MEC)

  • A partir de hoje, dia 21, durante a realização do 1º Seminário Estadual de Educação Profissional de Mato Grosso do Sul, em Campo Grande, a Secretaria de Estado de Educação colocará à disposição, na internet, o Sistema Integrado de Dados, que reunirá informações sobre a oferta de cursos profissionalizantes em todo o estado.

    O sistema identificará dados atualizados sobre as escolas que oferecem educação profissional, cursos e vagas disponíveis. "Para a secretaria, será uma fonte para relatórios estatísticos que ajudem no fomento do ensino profissionalizante", disse Rose Lene Arakaki Damasceno, gestora de educação profissional da secretaria.

    Além do sistema de dados, outra iniciativa da secretaria é a avaliação institucional da educação profissional para promover ampla discussão entre as entidades que atuam com o ensino profissionalizante. "A avaliação que queremos discutir não é aquela que aponta os erros, mas a que faz alusão ao que se pode avançar e melhorar", destacou Rose Lene.

    Tanto o sistema de dados quanto o processo de avaliação serão apresentados e discutidos durante o seminário Educação Profissional: Ampliando Horizontes, hoje, às 8h30, no Centro de Educação Profissional Ezequiel Ferreira Lima (Cepef), em Campo Grande. (Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso do Sul)

     

  • Os cursos superiores de tecnologia serão avaliados, pela primeira vez, no próximo ano, pelo Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade). A avaliação será possível graças ao lançamento do Catálogo de Cursos Superiores de Tecnologia.

    “Com o catálogo, pretendemos organizar os cursos de tecnologia, submetê-los a uma avaliação e dar à sociedade o conhecimento dos cursos que têm necessidade tecnológica e social e são ofertados por instituições comprometidas com a qualidade da educação”, explicou o ministro da Educação, Fernando Haddad, nesta sexta-feira, dia 12. O Brasil tem mais de 3,5 mil cursos superiores de tecnologia, com 1.236 denominações diferentes. Muitas delas representam a mesma atividade, o que impossibilita a avaliação do ensino por meio do Enade, uma das etapas do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). Segundo Haddad, o catálogo vai organizar o setor ao reduzir a quantidade de denominações.

    O catálogo busca também orientar estudantes, instituições de ensino e a sociedade sobre as graduações tecnológicas. “Queremos induzir a formação de tecnólogos no país, porque o número de alunos em cursos superiores de tecnologia é muito baixo”, disse o ministro. No Brasil, menos de 5% das matrículas do ensino superior estão em cursos de tecnologia. Nos países de primeiro mundo, esse número chega a 50%. Atualmente, 153 mil alunos cursam o ensino superior tecnológico no Brasil.

    Sugestões — O catálogo, em sua versão preliminar, foi elaborado a partir de discussões internas no MEC. Nos próximos 30 dias, estará aberta a consulta pública para que a comunidade acadêmica apresente sugestões. “A idéia é aprimorar ainda mais o texto e torná-lo mais completo para consulta”, revelou o titular da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC), Eliezer Pacheco. A versão impressa estará pronta em 90 dias.

    Os interessados em enviar sugestões de novos cursos que não constam no documento devem preencher o formulário para o pedido de inclusão de cursos na página eletrônica do catálogo.

    Repórter: Flavia Nery

     

  • Foto: Wanderley PessoaOs resultados da edição de 2005 do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) revelaram que as regiões Sul e Nordeste obtiveram os melhores conceitos do país, numa escala de 1 a 5. Dos cursos de graduação avaliados no Sul, 29,9% alcançaram conceitos 4 e 5. No Nordeste, o percentual dos mais altos conceitos foi de 29,8%. Os estados do Sudeste estão na terceira colocação, com 27,6%. A Região Centro-Oeste obteve o percentual de 17,8% e o Norte, 17,5%.

    Na avaliação nacional, mais da metade dos cursos obteve conceitos de nível médio. Na escala de 1 a 5, 53% obtiveram conceito 3; 20%, conceitos 1 e 2 e 27%, conceitos 4 e 5.

    Em relação aos conceitos mais baixos (1 e 2), a Região Norte ficou com o maior percentual: 31,4%. “Isso é ruim porque o Norte obteve os piores conceitos do país”, disse o diretor de avaliação e estatística da educação superior, Dilvo Ristoff. O Centro-Oeste ficou em segundo lugar, com 28,7% de notas baixas. A Região Sul foi a que teve o menor percentual: 16%. 

    Segundo o ministro da Educação, Fernando Haddad, os resultados do Enade vão permitir ao MEC implementar de maneira efetiva o sistema regulatório do ensino superior. “A partir desses dados, as comissões de avaliação vão trabalhar in loco para dar um conceito às instituições”, disse, referindo-se à próxima fase da avaliação de desempenho dos cursos superiores.

    Caso o conceito seja negativo, a instituição deverá assinar um termo de compromisso com o MEC para melhorar a qualidade do produto que oferece. Caso não atenda o compromisso, o curso pode ser fechado.

    Conhecimentos — A avaliação do Enade considerou, ainda, o desempenho geral e o específico da área de cada aluno. Os resultados revelaram que os estudantes da Região Sudeste apresentaram o melhor desempenho em formação geral. Já o ganho de conhecimento durante o curso foi melhor entre os alunos da Região Sul.

    O Enade de 2005 avaliou 277.476 estudantes de 5.511 cursos de graduação. Os resultados podem ser conferidos na página eletrônica do Exame

    Repórter: Flavia Nery

     

  • A Secretaria de Educação Superior (Sesu) lançou, nesta quarta-feira, 10, consulta às instituições e entidades de educação superior do país para definição do Cadastro de Denominações Consolidadas para Cursos de Graduação nas modalidades de licenciatura e bacharelado. O cadastro servirá de instrumento de gestão estratégica da Sesu para orientar os atos de regulação, tais como as autorizações de novos cursos, os respectivos reconhecimentos e renovações de reconhecimento.

    Entre os objetivos do cadastro estão: evitar ou diminuir a incidência de denominações diferenciadas para o mesmo tipo de curso de graduação;  melhorar a eficácia de diretrizes curriculares norteadoras já existentes; e facilitar os procedimentos para formulação de novas propostas para criação de cursos de graduação.

    Após a consolidação do presente cadastro, os cursos de licenciatura e bacharelado serão classificados pelas áreas tradicionalmente utilizadas na educação brasileira, a saber: ciências agrárias, ciências biológicas, ciências da saúde, ciências exatas e da terra, ciências humanas, ciências sociais aplicadas, engenharias e tecnologia, lingüística, letras e artes e multidisciplinar (experimental).

    De acordo com o secretário de Educação Superior, Ronaldo Mota, esta versão preliminar receberá contribuições, sugestões e complementos dos técnicos da Sesu e ministério em geral, bem como da comunidade acadêmica, por meio do endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. “Após estas providências e conseqüente consolidação da proposta, poderá ser expedido ato do MEC estabelecendo a listagem como referencial básico para a formulação de pedidos de autorização, bem como para a expedição de atos de reconhecimento/renovação de reconhecimento, como forma de dar maior homogeneidade e clareza aos mesmos”, explica. A consulta ficará aberta por 30 dias, a partir de hoje.

    Assessoria de Imprensa da Sesu

  • O Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) do Maranhão abriu esta semana, no Núcleo Avançado de Alcântara, cursos técnicos nas áreas de eletrônica, hospedagem e meio ambiente. Os programas de formação foram lançados para colaborar com o desenvolvimento sustentável da cidade histórica e para estimular o potencial turístico e tecnológico do município.

    Os cursos, que atendem 116 alunos, estão funcionando em duas construções históricas, no centro da cidade. O núcleo deve ser transformado em unidade de ensino descentralizada até 2010, na segunda fase da expansão da educação profissional e tecnológica.

    A expectativa dos novos alunos é grande, já que não havia instituição de formação de trabalhadores na cidade e as demais escolas do município não atendiam as necessidades locais. Rousiane Torres, do povoado de Cajueiro, faz o curso de hospedagem. “Pretendo me formar e trabalhar como recepcionista de hotel em Alcântara”, afirma.

    Preocupado com a realidade local, Roger Melo optou pelo curso técnico de meio ambiente. “Em Alcântara, temos problemas com relação ao fornecimento de água, pois o Rio Pepital, que abastece a cidade, está com as margens desmatadas”, salienta.

    Alcântara é a segunda mais importante cidade histórica do Maranhão — a primeira é São Luís. Construída no início do século 17, foi transformada em sede da aristocracia rural maranhense em 1648. Em 1948, foi tombada pelo patrimônio histórico e artístico nacional como cidade-monumento. Cercada por ruínas, igrejas e construções de arquitetura colonial, Alcântara também é conhecida pelas florestas de mangue e praias. Além disso, tem a maior população quilombola do Maranhão, de onde derivam várias manifestações culturais, como Festa do Divino Espírito Santo e o Tambor de Crioula. Na cidade, está localizada, ainda, a segunda base de lançamentos de foguetes do Brasil.

    Rodrigo Farhat

  • Pesquisa da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) sobre as perspectivas estruturais do mercado de trabalho na indústria brasileira, divulgada esta semana, indica que entre as dez profissões no âmbito da indústria com maiores perspectivas profissionais, cinco estão relacionadas a cursos técnicos. A pesquisa tem o objetivo de oferecer a estudantes, trabalhadores, empresas, instituições de ensino e governos um referencial estratégico para investimentos em educação e formação profissional.

    Foram destacados os cursos técnicos de produção, conservação e qualidade de alimentos; produção de indústrias químicas, petroquímicas, refino de petróleo, gás e afins; fabricação de produtos plásticos e de borracha; florestal e manipulação farmacêutica. Para o secretário de educação profissional e tecnológica do Ministério da Educação, Eliezer Pacheco, a partir dos resultados da pesquisa é possível comprovar que os cursos técnicos são ainda o melhor caminho para o mercado de trabalho.

    Investir em mão-de-obra qualificada para o exercício de atividades especializadas é o diferencial desses cursos, segundo o secretário. “A indústria requer cada vez mais trabalhadores com conhecimento necessário para a execução de um trabalho específico, como é o caso do técnico de produção de indústrias químicas e petroquímicas”, diz.

    A pesquisa mostra que o curso técnico é considerado requisito principal para 91% das profissões analisadas. Esse resultado reflete mudanças tecnológicas no âmbito da indústria brasileira que modificam a natureza do trabalho operário. Cada vez mais, será necessário deter capacitação para o processo de controle de equipamentos tecnologicamente complexos.

    Eliezer Pacheco salienta que o objetivo da educação profissional de nível técnico é criar cursos que garantam perspectiva de trabalho para os jovens e facilitem seu acesso ao mercado e que atendam também os profissionais que já estão no mercado, mas sentem falta de melhor qualificação. “A educação profissional deve funcionar, ainda, como um instrumento eficaz na reinserção do trabalhador no mercado, explica”.

    Sophia Gebrim

  • Cerca de 60 especialistas de todo o país estarão reunidos, em Porto Alegre (RS), da próxima segunda-feira, 20, ao dia 22, para discutir o texto do Catálogo Nacional dos Cursos Técnicos de Nível Médio. O documento servirá para orientar estudantes e escolas na escolha e gestão de cursos, a exemplo do que propõe o Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia, já implantado e em fase de atualização.

    “O texto é um marco positivo para a organização da oferta de cursos técnicos com qualidade”, afirma o secretário de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Eliezer Pacheco. O catálogo será finalizado após discussão e consulta pública em quatro encontros regionais. Além do evento de Porto Alegre, estão agendadas reuniões em Florianópolis (SC), de 27 a 29 de agosto, João Pessoa (PB), de 10 a 12 de setembro, Belém (PA), 17 a 19 de setembro, e em São Paulo (SP), de 24 a 26 de setembro.

    Universo — Existem no Brasil cerca de 20 mil cursos técnicos de nível médio, ofertados em mais de cinco mil escolas, com aproximadamente 2,8 mil diferentes denominações. O censo educacional registrou, em 2005, mais de 700 mil matrículas nos cursos técnicos. Oferecidos por instituições públicas federais, estaduais e municipais, comunitárias, filantrópicas e privadas, os cursos técnicos são instrumento de formação educacional e profissional.

    As Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos Técnicos têm 20 áreas, cada uma com vários cursos em oferta. O Catálogo Nacional de Cursos Técnicos vai estimular novos programas e perfis profissionais, pois sistematizará os existentes e definirá melhor o universo educacional desse nível de ensino.

    O encontro de Porto Alegre será realizado, das 8h às 18h, na Escola Técnica de Comércio da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Campus da Saúde, localizada à Rua Ramiro Barcelos, 2777, bairro Santana. Participam representantes do Conselho Estadual de Educação do Rio Grande do Sul, Senai Nacional, Senac Nacional e Ministério da Saúde, entre outros. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (61) 2104-8016.

    Rodrigo Farhat

  • A Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC) está elaborando a versão preliminar do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, que será publicado e distribuído após a avaliação das sugestões recebidas. O período de consulta pública para recebimento de sugestões vai até 5 de fevereiro. Como o Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia, o documento será atualizado anualmente em agosto e setembro.

    O catálogo vai disciplinar a oferta de cursos técnicos, padronizar os nomes dos cursos, divulgar os cursos existentes e auxiliar na escolha da carreira por parte dos alunos. A versão preliminar relaciona os cursos já registrados. Os interessados podem fazer sugestões de inclusão de cursos e de alteração dos nomes existentes.

    A inclusão e a alteração de cursos com os respectivos perfis profissionais deve ser feita em formulário impresso, composto por elementos que demonstram a consistência da área técnica, definida de acordo com as diretrizes curriculares nacionais. As escolas técnicas terão prazo para se adaptar ao catálogo.

    As sugestões devem ser encaminhadas à Setec conforme orientações disponibilizadas na versão on-line do catálogo.

    Sophia Gebrim

    *Republicada com atualização de informação

  • Especialistas da comunidade acadêmica estiveram reunidos na terça-feira, 9, e na quarta, 10, para discutir as propostas de implementação de cursos técnicos a distância e respectivas unidades de apoio. A Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC) recebeu cerca de 600 projetos de  universidades, centros federais de educação tecnológica, faculdades de tecnologia, escolas técnicas e agrotécnicas.

    A avaliação dos projetos é feita por 13 especialistas das áreas de educação a distância e ensino técnico. Eles têm prazo até janeiro de 2008 para definir as instituições contempladas no primeiro edital do e-Tec Brasil, programa destinado a  democratizar o acesso ao ensino técnico público. Cursos técnicos serão ministrados  em regiões distantes e na periferia das grandes cidades para incentivar os jovens a concluir o ensino médio. Outro propósito do programa é criar uma rede nacional de escolas de ensino médio profissionalizante na modalidade a distância.

    No primeiro encontro, a comissão discutiu estratégias de análise dos projetos recebidos, a elaboração das normas de avaliação, o projeto político-pedagógico, a estruturação do curso na modalidade a distância, a formação da equipe e a gestão dos pólos. A próxima reunião está prevista para 8 e 9 de novembro. “A comissão tem um papel formulador, além da avaliação dos projetos, que é a construção de um modelo de ensino técnico a distância”, diz o presidente da comissão de avaliação e diretor de políticas em educação a distância, Hélio Chaves Filho.

    Os cursos devem ser oferecidos a partir de março do próximo ano em 250 unidades de apoio presencial. Até 2010, o Ministério da Educação vai implantar mil pólos de escolas técnicas profissionalizantes por meio do e-Tec Brasil. (Assessoria de Imprensa da Seed)

  • Recife — No domingo, dia 29, 2.380 candidatos vão concorrer a 216 vagas da nova unidade do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Pernambuco, no município de Ipojuca. O vestibular selecionará estudantes para os cursos técnicos de segurança do trabalho, química e automação industrial. A nova unidade vai formar profissionais para o mercado de petróleo e gás.

    Outros 615 candidatos disputarão 350 vagas em cursos superiores de licenciatura em matemática e gestão ambiental oferecidos pela Universidade Aberta do Brasil (UAB). Cinco cidades do Nordeste funcionarão como pólos da UAB. Nelas, os estudantes prestarão o vestibular e farão os cursos a distância — Pesqueira e Ipojuca, em Pernambuco; Itabaiana, na Paraíba; Santana do Ipanema, em Alagoas, Dias d'Ávila, na Bahia.

    Os candidatos, tanto do vestibular da unidade Ipojuca quanto da UAB, devem comparecer aos locais da prova antes das 13h, com cartão de inscrição, carteira de identidade e caneta esferográfica de tinta azul ou preta.

    Assessoria de Imprensa do Cefet-PE

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