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  • O Ministério da Educação apresentou nesta terça-feira, 25, a proposta do governo federal que garante a implantação, em 2006, da segunda etapa do plano de carreira dos trabalhadores técnico-administrativos das universidades federais e da educação básica e profissional.

    A proposta tem dois itens: a garantia, no orçamento do próximo ano, de R$ 250 milhões em recursos novos para a implantação da segunda etapa do enquadramento, que compreende a capacitação dos servidores e o incentivo à qualificação; e a criação de um grupo de trabalho integrado pelas entidades que representam os técnicos administrativos e pelo MEC para analisar a situação dos servidores que ocupam cargos do antigo nível superior.

    De acordo com o secretário executivo adjunto do MEC, Ronaldo Teixeira da Silva, esta proposta não é isolada, retoma a negociação e incentiva a volta ao trabalho. “Ela vem na seqüência de mais de três anos de conquistas dos servidores, que somam, desde 2003, R$ 1,7 bilhão”, disse. Para 2006 já estão garantidos R$ 492 milhões, que completam a primeira fase do enquadramento, e agora o governo se compromete com novos R$ 250 milhões para a segunda etapa do plano de carreira.

    O secretário, que apresentou a proposta, reafirmou a disposição do MEC de reiniciar uma série de trabalhos com as duas categorias, que estão suspensos desde o início da greve, em 17 de agosto. A retomada destas atividades, explicou, será feita assim que os servidores voltarem ao trabalho. Entre os temas de interesse das duas categorias estão as atividades da Comissão Nacional de Supervisão da Carreira, do grupo de trabalho para a racionalização dos cargos e as atividades de treinamento das comissões internas de supervisão.

    Nova rodada - A Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores Técnico-Administrativos das Universidades (Fasubra) e o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica e Profissional (Sinasefe) informaram ao MEC que vão submeter a proposta à apreciação das assembléias marcadas para a próxima quinta-feira, 27. Ficou acertado também que na segunda-feira, 31, às 17h, a federação e o sindicato voltam ao MEC com a resposta da categoria.

    Repórter: Ionice Lorenzoni

  • Unidade de Santo Augusto foi uma das 20 escolas técnicas federalizadas (Foto: Jesus Borges)O Ministério da Educação vai supervisionar pedagogicamente, a partir de fevereiro, 65 escolas técnicas comunitárias que receberam recursos do Programa de Expansão da Educação Profissional (Proep). Após análise dos dados pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), as escolas que não cumpriram as exigências do contrato com o MEC, como gratuidade de vagas, formato e conteúdo dos cursos, poderão ser federalizadas.

    Escolas comunitárias receberam cerca de R$ 250 milhões para 99 projetos em 14 estados. Os convênios contemplaram construção de novas unidades de ensino técnico, reforma, ampliação e compra de equipamentos. Os estados com maior número de convênios com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) são Minas Gerais, com 12, e São Paulo, com 21 unidades.

    Desde 2005, 20 escolas técnicas foram federalizadas e passaram a integrar a rede federal de educação profissional, nos municípios de  Nepomuceno (MG), Timóteo (MG), Toledo (PR), Francisco Beltrão (PR), Apucarana (PR), Florianópolis (SC), Caraguatatuba (SP), São João da Boa Vista (SP), Bragança Paulista (SP), São Roque (SP), Salto (SP), Campos do Jordão (SP), Guarulhos (SP), Porto Seguro (BA), Floresta (PE), Teresina (PI), Santo Augusto (RS), Paraíso do Tocantins (TO), São Luís (MA) e Açailândia (MA). Destas, 16 estão funcionando e quatro ainda se encontram em obras.

    O secretário de educação profissional e tecnológica do MEC, Eliezer Pacheco, afirma que os municípios que tiveram as unidades federalizadas saíram ganhando, pois uma escola técnica potencializa o desenvolvimento da região, oferecendo um ensino de qualidade.

    Expansão — O MEC já deu início aos processos de implantação — aprovação de projetos, licitação e obras — de mais 150 escolas, integrantes da segunda fase do plano de expansão da educação profissional e tecnológica, investimento de R$ 750 milhões. A meta é chegar a 2010 com 354 escolas técnicas e 500 mil vagas.

    Felipe De Angelis

  • O diretor de Políticas em Educação a Distância do MEC, Hélio Chaves Filho, participa, nesta quinta-feira, 23, às 16h, de um videostreaming (forma de transmissão de áudio e vídeo pela internet), por meio do Ambiente de Debate Interativo (ADI), desenvolvido pela Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC). O tema do debate interativo é Edital para o Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB) – Orientações aos Municípios.

    Os interessados em participar do evento podem acessar a página eletrônica da Seed  e deixar suas perguntas cadastradas para esclarecimentos durante o debate. (Assessoria de Imprensa da Seed)

  • Rio de Janeiro — O Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) é o tema do estande do Ministério da Educação e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) na 13ª Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro. Na abertura da bienal, nesta quinta-feira, 13, no Riocentro, o presidente do FNDE, Daniel Balaban, afirmou ser essa uma importante oportunidade de apresentar aos alunos, professores e diretores das escolas as ações do governo federal para garantir uma educação de qualidade. A expectativa é que 600 mil pessoas visitem a feira, que conta com 950 expositores e 326 autores convidados para 133 sessões literárias.

    O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho, disse que a leitura deve ser incentivada continuamente. O presidente da Academia Brasileira de Letras (ABL), ministro Marcos Vilaça, reforçou a importância de democratizar o acesso da população aos livros, revelando que a ABL vai abrir bibliotecas públicas no metrô e nos pontos de ônibus da capital do estado ainda neste ano.

    Centenas de livros didáticos e paradidáticos estão disponíveis para consulta pública no estande do MEC/FNDE na bienal. Em 2007, o FNDE adquiriu 128,4 milhões de livros didáticos, em produção, para uso das escolas públicas de ensino fundamental e médio em 2008. Já o Programa Nacional de Biblioteca da Escola (PNBE) prevê a distribuição de 20,3 milhões de exemplares paradidáticos para educação infantil, séries iniciais do ensino fundamental e ensino médio.

    Durante os 11 dias da feira, no Espaço da Leitura MEC/FNDE — número 259, no Pavilhão Azul — será oferecida ao público uma extensa programação. Nesta sexta, 14: das 10h30 às 11h30 — Contação de Histórias — Se meu livro falasse, com o autor José Mauro Brant; das 13h às 14h — Encontro de Leitura: viagens na linguagem, com Adriana Falcão; das 15h às 16h — Histórias de Assombração bem Brasileiras, com Joel Rufino dos Santos; e encerrando o dia, das 17h às 18h — Oficina de ilustração, com Alexandre Guedes.

    Serviço — 13ª Bienal do Rio de Janeiro: de 13 a 23 de setembro, das 10 às 22h, no Riocentro (Av. Salvador Allende, 6.555, Barra da Tijuca). Informações sobre o evento e a programação paralela na página eletrônica da bienal.

    Hellen Falone

  • A participação do Ministério da Educação na 19° Bienal Internacional do Livro de São Paulo, que será realizada entre os dias 9 e 19 de março, no Pavilhão de Exposições do Parque Anhembi, na zona norte da capital paulista, será marcada pelo lançamento de publicações e materiais que abordam diversas áreas da educação.

    O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) lançará dois novos títulos na bienal: Fundeb - Avanços na Universalização da Educação Básica, organizado por Maria José Rocha Lima e Vital Didonete, e A Formação do Cidadão Produtivo - A Cultura de Mercado no Ensino Médio Técnico, uma coleção de textos compilados por Gaudêncio Frigotto e Maria Ciavatta. "Essas obras são muito importantes para que o público conheça as propostas do MEC, como o Fundo da Educação Básica (Fundeb), e a respeito das inovações do ensino médio técnico", afirma o presidente do instituto, Reynaldo Fernandes.

    A Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC) levará ao evento, principalmente, cartilhas e cadernos temáticos. Ao todo, são mais de 5.500 volumes, entre revistas sobre educação profissional, folders institucionais e exemplares da Legislação Básica da Educação Profissional. A Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC) programou a exposição de folders do Programa Universidade Aberta do Brasil. A Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC) apresentará uma série de livros assinados por autores indígenas.

    O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) fará a exposição dos 300 títulos infantis que integrarão o Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE). Os livros, voltados para escolas da primeira à quarta série da rede pública, foram escolhidos por universidades contratadas pelo MEC. São seis milhões de livros que beneficiarão 136.389 escolas e 17 milhões de alunos. O total de recursos investidos é de R$ 49 milhões.

    Segundo o diretor de Ações Educacionais do FNDE, Daniel Balaban, o acervo do PNBE será exposto na bienal para que as pessoas conheçam o programa, em especial, o público infantil, já que o FNDE tem diversas atividades destinadas a esta faixa etária programadas para o evento. "É importante que as pessoas saibam que o MEC compra livros para formar as bibliotecas das escolas. Ou seja, todas as escolas públicas do país têm recebido livros de literatura do FNDE como incentivo à leitura e ao aprendizado das crianças e dos estudantes. A bienal é um local onde esforços se unem para conseguir auxiliar o incremento da literatura nas escolas brasileiras", afirma.

    A Capes levará para a Bienal do Livro o Portal de Periódicos, o Portal de Acesso Livre, e ainda divulgará o prêmio para os melhores artigos científicos produzidos sobre o Portal de Periódicos. Os estudos apresentados deverão abordar o tema A Influência do Portal de Periódicos na Pós-Graduação Brasileira. "Desta forma, queremos avaliar o quanto esse serviço tem contribuído, nos últimos cinco anos, para o desenvolvimento da pesquisa e para o fortalecimento da pós-graduação no Brasil", explica o presidente da Capes, Jorge Almeida Guimarães.

    Estação Leitura - Um dos eventos programados para o estande do MEC é o Estação Leitura, cujo objetivo é promover encontros com crianças, jovens e adultos. Estão previstos dez encontros de leitura com escritores e autores, que se incluem no Programa Nacional Biblioteca da Escola. As atividades, conforme Daniel Balaban, têm a finalidade de divulgar as publicações do PNBE e proporcionar ao público jovem um contato mais direto com autores. "Os eventos do Estação Leitura justificam-se na medida em que dão às publicações do FNDE, em especial ao Programa Nacional Biblioteca da Escola, a utilidade e visibilidade merecidas em uma bienal, aproveitando parte da estrutura já instalada na Feira do Livro para a exposição do projeto, com atividades afins", afirma Balaban.

    Agenda - A Bienal Internacional do Livro de São Paulo, uma das maiores e mais importantes feiras de livros do mundo, oferece uma diversificada agenda de ações culturais, seminários e atividades profissionais, priorizando o incentivo ao hábito da leitura. Serão mais de 320 expositores distribuídos em 57 mil metros quadrados da feira. Para este ano, é aguardado um público em torno de 800 mil pessoas. A bienal é promovida pela Câmara Brasileira do Livro (CBL).

    Saiba mais a respeito da participação do MEC na programação cultural oficial da 19° Bienal Internacional do Livro de São Paulo.

    Repórter: Cristiano Bastos

  • Guilherme Pera, do Portal MEC

    O ministro da Educação, Abraham Weintraub, participou nesta sexta-feira, 16 de agosto, da celebração do Dia Internacional da Juventude. Realizada no Palácio do Planalto, a cerimônia integra a Semana Nacional da Juventude, iniciada no último sábado, 10.

    Além de Weintraub, participaram o presidente Jair Bolsonaro, a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, e a secretária nacional da Juventude, Jayana Nicaretta da Silva.

    Bolsonaro destacou a educação como o principal programa social que um governo pode oferecer. “O que tira o povo da miséria é o conhecimento”, disse o presidente.

    Alunos do Programa Forças do Esporte (Profesp) cantaram o Hino Nacional na abertura da solenidade. Por meio da iniciativa, os estudantes praticam esportes em dependências do Exército no contraturno escolar. Os ministérios da Educação, da Cidadania e da Mulher, Família e Direitos Humanos são parceiros.

    Houve a apresentação do Espaço 4.0, realizada pela secretária nacional da Juventude, Jayana Nicaretta da Silva. O programa objetiva capacitar profissionalmente e promover a inclusão digital de jovens que moram em locais de alta vulnerabilidade social.

    Abraham Weintraub destacou duas ações do MEC: a Política Nacional de Alfabetização (PNA) e o Future-se. Sobre a primeira, afirmou ser um novo caminho pois, até agora, “a estratégia não deu certo”. Segundo dados da Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA), de 2016, 54,73% dos estudantes da educação básica têm índices insuficientes de leitura e escrita. Sobre a segunda, disse que a educação superior será “focada na ciência”.

    Em mensagem aos jovens, Weintraub destacou o papel deles na construção de um País melhor. “É isso que a juventude representa: a próxima geração que vai lutar pela liberdade. E essa luta nunca vai acabar”, disse.

    Jayana entregou comendas de mérito “Parceiro da Juventude” a Bolsonaro e Damares. A honraria é destinada a pioneiros e atuantes na fomentação de políticas públicas para a juventude.

    Ao fim da cerimônia, o presidente da República assinou decreto que convoca a 4ª Conferência Nacional da Juventude. Esta tem a missão de promover um espaço de diálogo e construção de políticas públicas para a juventude brasileira.

    16/08/2019 - Solenidade de Celebração do Dia Internacional da Juventude - Fotos: Luis Fortes/MEC

  • O Ministério da Educação participou na quinta-feira, dia 11, da 25ª reunião da Comissão Nacional para Assuntos Antárticos (Conantar), no Ministério das Relações Exteriores. O objetivo da reunião foi tratar das medidas consultivas relacionadas ao Tratado da Antártida e discutir os preparativos relacionados ao Ano Polar Internacional, que terá início em março do próximo ano, por meio de uma extensa programação, que inclui palestras e investigações laboratoriais, com a participação de pesquisadores de diversos países.

    Durante o encontro, o chefe da Assessoria Internacional do MEC, Alessandro Candeas, apresentou propostas de promoção de atividades educacionais de níveis secundário, universitário e de pós-graduação, além da ampliação do intercâmbio acadêmico internacional e da realização de cursos e pesquisas com instituições internacionais. Candeas destacou, também, o incentivo à cooperação regional no âmbito do Mercosul, visando à realização de programas com os países do bloco.

    Quanto ao Ano Polar Internacional, o MEC participa, ainda, da realização do concurso de monografias e trabalhos científicos sobre a Antártida, para estudantes de graduação e pós-graduação, e de redação, para os estudantes do ensino médio.

    Conantar — A Comissão foi criada com a finalidade de assessorar o presidente da República na formulação e no acompanhamento de uma política nacional para assuntos antárticos. É composta por membros dos ministérios da Educação, Esportes, Meio Ambiente, Fazenda, Relações Exteriores, Agricultura e Abastecimento, Minas e Energia, Ciência e Tecnologia e Planejamento, Orçamento e Gestão, além da Secretaria-Geral do Conselho de Segurança Nacional, do Estado-Maior das Forças Armadas, dos comandos militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica e da Academia Brasileira de Ciência.

    Lívia Jappe

  • Começa na sexta-feira, 28, a 51ª Feira do Livro de Porto Alegre, que será realizada até 15 de novembro e ocupará a Praça da Alfândega até o Cais do Porto, no centro da capital gaúcha. O Ministério da Educação participa com um estande do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), no qual serão expostos os livros dos acervos do programa Biblioteca da Escola e do Programa Nacional do Livro Didático.

    Perto do estande do MEC fica o do Ceará, estado homenageado nesta feira. O governo cearense levará uma delegação de autores e artistas e sua programação terá como ponto alto atividades relacionadas aos 140 anos da primeira edição do livro Iracema, de José de Alencar.

    Neste ano, além das tradicionais barracas de livros, o evento traz algumas novidades, como a extensão da feira até o Cais do Porto e um horário diferenciado de funcionamento. No espaço ampliado, foi instalada a área infantil e juvenil, que, pela primeira vez, vai abrir pela manhã, às 10h, para facilitar a visitação escolar. O restante da feira funcionará diariamente das 13h às 21h.

    Quatro séculos de Dom Quixote – Haverá 149 expositores e uma programação diversificada. Alguns temas serão destaque na programação, com seminários, debates, palestras e oficinas: os 400 anos da primeira edição de Dom Quixote, de Cervantes; o centenário do nascimento dos escritores Jean-Paul Sartre e Érico Veríssimo; o centenário da morte de Júlio Verne e o bicentenário do nascimento de Hans Christian Andersen.

    A programação detalhada pode ser encontrada na página eletrônica da feira. (Assessoria de Comunicação Social do FNDE)

     

  • O Comitê de Entidades no Combate à Fome e pela Vida (Coep) promove nesta sexta-feira, 26, a partir das 10h, evento de inauguração da miniusina de beneficiamento de algodão e do Telecentro Comunitário, instalados na comunidade Furnas. A comunidade fica no município de Surubim, a 150 quilômetros de Recife, em Pernambuco.

    O evento terá a participação do coordenador-geral de Suporte de Sistemas da Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC), José Eduardo Bueno, além de presidentes e representantes das entidades parceiras no projeto e membros da equipe executora e da comunidade beneficiada. O comitê fará uma breve visita à comunidade de Pilões, no município de Cumaru, próximo a Surubim, também beneficiada pelo Coep.

    Laboratórios – A participação do MEC no evento está relacionada à implantação dos laboratórios de informática e à iniciativa de instalação do projeto e-Proinfo, desenvolvido para atender demandas de capacitações presenciais e a distância. Esta última utiliza tecnologia baseada em internet, apoiada em soluções de software livre, com independência de requisitos para sistema operacional e banco de dados.

    No e-Proinfo podem ser realizados cursos online, reuniões de trabalho, projetos colaborativos de conteúdo personalizado e diversas outras formas de apoio a distância. (Assessoria de Imprensa da Seed)

  • O Ministério da Educação participa na próxima quarta-feira, 1º de junho, em São Paulo (SP), do primeiro encontro estadual para discussão e revisão do Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos (PNDH). O Plano começou a ser construído em 2003 por iniciativa da Secretaria Especial dos Direitos Humanos (SEDH) da Presidência da República com a participação do MEC, de especialistas e de representantes de movimentos sociais.

    A SEDH programou para os meses de junho e julho cinco encontros estaduais para ampliar o debate sobre o Plano. Já estão definidos os locais de três encontros: dia 1º de junho, na Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP); dia 3, no plenário da Assembléia  Legislativa de Pernambuco, em Recife; e nos dias 22 e 23 de julho, na Comissão de Direitos Humanos da Universidade Federal do Sergipe, em Aracaju (SE). As reuniões programadas para Natal (RN), no dia 9 de junho, e no Rio de Janeiro (RJ), no dia 27, ainda não têm locais acertados.

    Comitê do MEC – Secretarias e autarquias do Ministério da Educação participam do Comitê de Direitos Humanos, criado dentro do MEC para trabalhar em conjunto com a SEDH da Presidência da República.

    São membros do comitê do MEC: representantes das secretarias Executiva (SE), de Educação Superior (SESu), de Educação Básica (SEB), de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), de Educação Especial (Seesp), de Educação a Distância (Seed), do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

    Repórter: Ionice Lorenzoni

  • O ministro da Educação, Fernando Haddad, participa hoje, 16, às 11h, no Auditório Emílio Ribas, Bloco G, térreo, do Ministério da Saúde, de reunião interministerial com os titulares da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir/PR), Matilde Ribeiro; da Secretaria Especial dos Direitos Humanos (SEDH/PR), Nilmário Miranda; e do Ministério da Saúde, Saraiva Felipe, para o lançamento do Programa Estratégico de Ações Afirmativas: População Negra e Aids, que integra e perpassa ações dos quatro ministérios.

    O programa é resultante do plano de trabalho Brasil Afroatitude – Programa Integrado de Ações Afirmativas para Universitários Negros, do Conselho Nacional de Combate à Discriminação, da SEDH, em ação integrada com o Programa Nacional DST/Aids/MS.

    As políticas públicas sociais, denominadas ações afirmativas, partem do princípio de que todos somos iguais, detentores dos mesmos direitos, e visam corrigir injustiças na promoção, aplicação e respeito a esses direitos. 

    Libertos, antes e após a abolição, os negros foram tidos como vadios pelo antigo estado brasileiro, que em momento algum se deu ao trabalho de formular uma política pública que promovesse a inclusão daquele numeroso contingente populacional, que, à época da abolição, representava mais de 70% da população brasileira.

    Marginalizado, sem acesso a terra, trabalho, educação, saúde, cidadania e sem renda, o negro brasileiro tornou-se vítima de preconceito, discriminação e intolerância. Estes sentimentos marcaram as antigas e as atuais gerações de afrodescendentes. A promoção da igualdade sociorracial passa, agora, pela promoção dos direitos humanos, consolidação dos princípios igualitários e integração das políticas públicas de saúde e educação.

    Educação inclusiva – O sistema de cotas para afrodescendentes, adotado em universidades brasileiras, atua no sentido da inclusão socioeducacional. Contudo, a adoção da política de cotas em si não resolve a inclusão social, pois a permanência e o sucesso desse estudante na universidade estão relacionados ao seu perfil socioeconômico. Os alunos que já ingressaram na universidade pelo sistema de cotas precisam de apoio por meio de bolsas de iniciação científica, extensão e monitoria, bem como de envolvimento mais efetivo em atividades de formação voltadas para questões sociais, a exemplo do Programa Nacional DST/Aids/MS.

    Saúde inclusiva – O Ministério da Saúde vem trabalhando na implementação de políticas de humanização dos serviços e também na adoção de procedimentos de coleta de dados que permitam a real visualização da população negra nos serviços públicos de saúde.

    Para suprir essas e outras desvantagens o Programa Nacional DST/Aids/MS, e a SEDH, em atendimento ao Decreto nº 4.228, de 13 de maio de 2002, estão propondo a criação do Brasil Afroatitude, com a finalidade de fortalecer a resposta das universidades brasileiras que desenvolvem programas de ações afirmativas e adotaram o sistema de cotas para negros em seus processos de seleção.

    São objetivos dessa integração de políticas públicas de educação e saúde a permanência dos estudantes universitários negros em seus cursos; o desenvolvimento e implementação de ações afirmativas quanto à diversidade cultural, social, de gênero, étnica, de orientação sexual e outros; contribuir para a formação de estudantes negros como promotores de saúde e de qualidade de vida e para a produção de conhecimentos no campo da prevenção, aconselhamento e assistência às DST/Aids, bem como para a promoção e fortalecimento da auto-estima dos alunos negros.

    Repórter: José Leitão

  • Plano Nacional de Alimentação Escolar é o tema principal da delegação brasileira




    Reunião do Comitê de Segurança Alimentar da FAO (Foto: Maria Fernanda Bittencourt/MEC)


    O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) é o tema principal da delegação brasileira no Comitê de Segurança Alimentar da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), em Roma, nesta semana. O evento começou nesta segunda-feira, 14 de outubro, e vai até sexta, 18.

    As ferramentas digitais de monitoramento do PNAE, recentemente implementadas no Brasil, serão o foco da fala das representantes do Ministério da Educação (MEC) — Maria Fernanda Bittencourt, secretária-executiva adjunta — e do Fundo Nacional de Desenvolvimento de Educação (FNDE) — Karine Santos, diretora de Ações Educacionais —, vinculado ao MEC e executor do programa. A participação será na quinta-feira, 17.

    As decisões tomadas no Comitê de Segurança Alimentar Mundial da FAO formam a base das recomendações oficiais da Organização das Nações Unidas (ONU), que devem orientar as políticas públicas do tema em todas as nações signatárias.

    O PNAE é reconhecido pelo Comitê como modelo de política pública a ser seguida por outros países. É por essa razão, segundo Maria Fernanda, que o Brasil tem uma posição estratégica nele. “O plenário do Comitê é a instância maior de difusão dos dados mais recentes sobre nutrição e alimentação no mundo. Por isso, estamos aqui”, disse.

    Karine Santos explicou que sempre é grande a expectativa a participação do MEC e do FNDE por conta da posição de liderança do PNAE na cooperação internacional com outros países. “É dentro desse cenário que vamos apresentar as ferramentas inovadoras do monitoramento da alimentação escolar, o que deve ser recebido com muito interesse pela FAO e todas as nações que estão por aqui”, afirmou.

    Também integra a delegação brasileira o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. Na abertura do evento, nesta segunda-feira, Mandetta declarou que o Brasil não está mais no Mapa da Fome, mas o governo monitora a situação constantemente.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do FNDE


    15/10/2019 - MEC e FNDE participam do Comitê de Segurança Alimentar Mundial da FAO - Fotos: Maria Fernanda Bittencourt/MEC

  • O diretor do Departamento de Educação de Jovens e Adultos da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), Timothy Ireland, estará no centro de um debate sobre educação no sistema penitenciário, nesta quinta-feira, 6, em São Paulo. O debate é promovido pelo programa Observatório da Educação/Ação Educativa.

    Apesar de serem oferecidas aulas de alfabetização, ensino fundamental e médio em algumas unidades, as práticas educativas no interior das prisões são ainda incipientes. Segundo dados do Ministério da Justiça (MJ), cerca 70% da população carcerária – hoje com mais de 300 mil pessoas no Brasil – não possui ensino fundamental completo. Apenas 17% dos presos estudam.

    O papel da educação na prisão; desafios e possibilidades para se garantir a efetivação do direito à educação; articulação dos programas oferecidos no sistema prisional às demais políticas públicas de educação de jovens e adultos; e mecanismos e estímulos que devem ser proporcionados à população carcerária serão alguns dos temas abordados no debate.

    Além do representante do MEC, participarão o professor da Faculdade de Educação da USP, Roberto da Silva, e a juíza Kenarik Boujikian. Foram convidados representantes de diversas organizações da sociedade civil e educadores: Vera Massagão Ribeiro, da Ação Educativa; Manuel Português, pesquisador; Salete Valesan Camba, do Instituto Paulo Freire; Gildean Silva Panikinho, do Movimento Hip Hop; Elaine Pereira Araújo, professora da Penitenciária Feminina da Capital; Roseli Gouvêa , da Fundação de Amparo ao Preso (Funap); e Padre Valdir, da Pastoral Carcerária.

    Também participarão do encontro egressos do sistema penitenciário que atuaram como educadores e educandos em diferentes unidades prisionais.

    Cristiano Bastos

  • Luciano Marques, do Portal MEC

    O Ministério da Educação (MEC) participou nesta segunda-feira, 26 de agosto, de um debate sobre o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), principal mecanismo de financiamento da educação básica no Brasil. A reunião com especialistas, organizada pela Associação de Jornalistas de Educação (Jeduca), no Centro Universitário de Brasília (Uniceub), no Distrito Federal, contou com a presença da diretora de programa da Secretaria Executiva do ministério, Sylvia Gouveia.

    A vigência do Fundeb é até 2020 e corresponde a aproximadamente 63% dos recursos para o financiamento da educação básica. Em 2019, R$ 14,4 bilhões estão previstos para repasses a título de Complementação da União, que hoje representam 10%. A proposta do MEC é que o novo Fundeb receba um repasse de 15%. O aumento deve ser realizado em escala progressiva de 1 ponto percentual ao ano até que seja atingido o novo patamar estipulado.

    A diretora afirmou que muito ainda deve ser discutido, mas com base na experiência do MEC em gestão da política pública, são três os aspectos de maior relevância:

    • Aprimoramento do efeito redistributivo da complementação da União;
    • regime de colaboração entre a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios e;
    • Inserção de resultados, isto é, a consideração de indicadores educacionais nas políticas públicas de financiamento.

    De acordo com Sylvia, o MEC vem acompanhando ao longo dos anos a evolução do fundo, e suas necessidades de aprimoramento. “É importante que o MEC participe desses debates justamente para pontuar os aspectos onde o ministério considera que a política deve ser aprimorada”, destacou.

    Segundo a diretora, como o objetivo é tornar o Fundeb permanente, é importante que se traga todos os elementos necessários para a construção de um modelo de excelência. “Tem se percebido uma convergência em relação ao que se espera para o modelo do novo fundo, mas ouvir especialistas é importante para a gente possa, de fato, caminhar em direção a um modelo efetivamente aprimorado”, ressalta.

    A professora Mariza Abreu, especialista em educação, esteve presente no debate representando a Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI). Além de apresentar a publicação "Educação em Pauta", a especialista contou sobre sua experiência no assunto do fundo, quando participou do Funfef (fundo antecessor ao Fundeb) e citou seu ponto de vista sobre a necessidade de mudanças.

    “Acredito que hoje temos três principais questões. Quanto deve ser o valor da complementação da União, como isso vai ser alocado e de que forma vamos fazer a distribuição interestadual. Há uma série de outras questões, mas a discussão está concentrada nesses pontos”, pontuou Mariza.

    Também participaram do debate o diretor de projetos da ONG Todos pela Educação, Caio Callegari, e José Marcelino Pinto, professor da Universidade de São Paulo (USP).

  • O diretor do Departamento de Políticas e Articulações Institucional da Secretária de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC), Getúlio Marques Ferreira, participa, nos próximos dias 7 e 8, do 6º Encontro de Especialistas do Mercosul Educativo, que ocorre durante a Feira do Livro em Buenos Aires.

    O encontro visa proporcionar o intercâmbio entre os países do Mercosul no âmbito da educação e do trabalho. Nesta edição, o tema será As Novas Alternativas da Vinculação Educação e Trabalho no Mercosul.

    Getúlio foi convidado para participar da abertura do evento pelo governo argentino e deverá fazer uma breve explanação sobre educação e trabalho entre o Brasil e o Mercosul. O encontro será dividido em cinco blocos, que tratarão de assuntos ligados à educação tecnológica; estratégias comerciais; livre acesso das pessoas e exercício de trabalho no Mercosul; e as relações entre os ministérios e as comissões parlamentares do Mercosul.

    Edmilson Freitas

  • O Movimento Interfóruns de Educação Infantil do Brasil realiza seu vigésimo encontro nacional e o 12º Encontro de Educação Infantil do Rio Grande do Norte até sexta-feira, 12, no Auditório da Reitoria da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em Natal. O tema do encontro é Educação Infantil no Fundeb.

    A Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC) está representada em duas mesas de debate: dia 11, às 8h, A Inclusão da Criança de 6 Anos no Ensino Fundamental, com Jeanete Beauchamp, diretora de Políticas de Educação Infantil e Ensino Fundamental, e dia 12, às 14h, Educação Infantil: Fundeb e Políticas de Financiamento, com Francisco das Chagas Fernandes, secretário de Educação Básica. (Assessoria de Imprensa da SEB)

  • Começa nesta quinta-feira, 30, em Brasília, a 1ª Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Conapir) que vai discutir formas de avançar na implementação de políticas de promoção da igualdade racial e promover o diálogo com representantes de movimentos sociais ligados à questão étnico-racial.

    O secretário de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), Ricardo Henriques, representa o ministro da Educação, Tarso Genro, na abertura da conferencia, às 15h30, no Centro de Convenções Ulisses Guimarães. Henriques falará também na mesa-redonda “Políticas de Promoção da Igualdade Racial e Ações Afirmativas”, às 17 horas.

    O congresso, promovido pela Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir/MEC), vai reunir cerca de duas mil pessoas, entre os dias 30 de junho e 2 de julho.

    De acordo com a coordenadora-geral de Diversidade e Inclusão Educacional da Secad, Eliane Cavalleiro, a 1ª Conapir é uma oportunidade para o estado brasileiro discutir propostas de ações de promoção da igualdade racial. “É fundamental que consigamos criar mecanismos de superação do racismo e das discriminações, para que possamos pensar no desenvolvimento social, político, econômico e educacional de todos os brasileiros, negros e não negros”, afirma.

    A Secad vem trabalhando no sentido de colaborar com as políticas de valorização da diversidade étnico-racial e com a inclusão educacional de negros, quilombolas e indígenas. Para isso, já foram realizados 11 seminários estaduais de diversidade, nas cinco regiões do país, em que debate a Lei nº 10.639, que institui a obrigatoriedade do ensino da cultura e história afro-brasileira e africana nas escolas brasileiras. Além disso, a secretaria é responsável por programas de inclusão educacional, como Diversidade na Universidade e Projetos Inovadores de Cursos, os PICs, e pré-vestibulares gratuitos para afrodescentes.

    Publicações – A Secad aproveita a 1ª Conapir para lançar a publicação “Educação anti-racista: caminhos abertos pela Lei Federal nº 10.639/03”, da coleção “Educação para Todos”, em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), com tiragem de dez mil exemplares. O livro é resultado das discussões realizadas nos fóruns estaduais, promovidos pela Secad.

    Também será reeditado o livro “Superando o Racismo na Escola”, organizado pelo professor Kabengele Munanga, em que aborda temas como história e conceitos básicos sobre o racismo; o direito à diferença; a desconstrução da discriminação no livro didático; breve perfil na literatura infanto-juvenil e outros. A reedição terá também dez mil exemplares.

    Mais informações pelo telefone 0800 6421525.

    Repórteres: Iara Bentes e Sonia Jacinto

     

  • O Ministério da Educação participa nesta terça-feira, 8, da 2ª Tenda da Criança, do Adolescente e da Juventude, em Porto Alegre (RS). A iniciativa, voltada para os alunos da rede pública de ensino da capital gaúcha, faz parte das atividades de cooperação técnica do Programa Internacional para Eliminação do Trabalho Infantil (Ipec), da Organização Internacional do Trabalho (OIT), no Brasil.

    Na ocasião, será apresentada a metodologia Ecoar: a educação, a comunicação e a arte na defesa dos direitos da criança e do adolescente. Esta consiste em uma série de módulos educacionais, projetados com o objetivo de envolver os jovens ativamente na campanha global para eliminar o trabalho infantil.

    Os módulos, que trazem informações básicas sobre trabalho infantil e atividades artísticas, como colagem, redação criativa e dramatização, são adaptáveis a qualquer contexto geográfico e cultural. Visam, particularmente, aos adolescentes que estão no limiar da maioridade.

    Trabalhados no formato de oficinas, os módulos pretendem promover o encontro, o debate e a reflexão e estimular a criatividade de crianças e adolescentes participantes da tenda. O coordenador-geral de Ações Educacionais Complementares do MEC, Leandro da Costa Fialho, representará o ministério no evento.

    Repórter: Cristiano Bastos

  • Novas tecnologias em equipamentos, informações e serviços para pessoas com necessidades especiais começaram a ser apresentadas nesta quinta-feira, dia 12, na sexta edição da Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade (Reatech), considerada a mais importante do segmento na América do Sul. A feira ficará aberta até domingo, 15, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo.

    Pessoas com deficiências física, mental, visual, auditiva e múltiplas, seus familiares e profissionais da área de reabilitação e inclusão são esperados. Dentre as atividades, está prevista a apresentação de grupos de artes cênicas e de dança de pessoas com deficiência e sessões de equoterapia. Galeria de arte, parque infantil adaptado, quadras para a prática de esportes adaptados, teste com veículos adaptados e palestras são outras atrações.

    O programa Educação, Tecnologia e Profissionalização para Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais (TecNep), desenvolvido pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC), será apresentado aos mais de 30 mil participantes, público esperado durante os três dias de evento.

    Desenvolvido em conjunto pela Setec e pela Secretaria de Educação Especial (Seesp/MEC), o programa TecNep tem como proposta garantir a inserção de pessoas com necessidades educacionais especiais em instituições federais de educação tecnológica e a formação de recursos humanos para este fim. Dentre as ações do programa para 2007 está a criação do curso de especialização lato sensu em educação profissional e tecnológica inclusiva. Até junho, o curso será implantado em cinco pólos regionais — centros federais de educação tecnológica (Cefets) do Pará (Região Norte), do Rio Grande do Norte (Nordeste), de Mato Grosso (Centro-Oeste), de Minas Gerais (Sudeste), e de Bento Gonçalves, Rio Grande do Sul (Sul).
    Experiência — O curso, na modalidade a distância, é uma experiência-piloto de qualificação de 250 profissionais (professores e técnicos administrativos) das instituições federais de educação profissional e tecnológica para trabalharem com a educação inclusiva. Esses educadores terão subsídios para uma melhor compreensão do processo de atendimento aos alunos com necessidades educacionais especiais.

    Mais informações sobre a 6ª Reatech na internet  ou pelo telefone (11) 5585-4355.

    Sophia Gebrim

  • O município de Rio Verde produz mais de 1,2 milhão toneladas de grãos por ano nas mais variadas culturas, dentre elas, o arroz.(Foto: Divulgação/Setec)Rio Verde, na região sudoeste de Goiás, é um dos municípios com maior produção de grãos do País. Essa produção passa de 1,2 milhão toneladas por ano em variadas culturas, como arroz, algodão, soja, milho, sorgo, milheto, feijão e girassol. Integrado à atividade produtiva da região, o Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Rio Verde destaca-se por estudos e pesquisas sobre o cultivo de grãos feitos em laboratórios, com prioridade para a solução de problemas encontrados pelos agricultores, como variações climáticas e surgimento de pragas e doenças que levam à perda de produtividade. Também tem grande importância a pesquisa de variedades apropriadas para o cultivo em solo de cerrado.

    Dentre os grãos pesquisados na escola está o feijão, que há tempos teve o cultivo reduzido na região de Rio Verde em decorrência das mudanças  climáticas. Algumas variedades estudadas têm apresentado bom rendimento mesmo diante de fatores pouco favoráveis. O girassol é outra cultura em estudo. Os resultados demonstram que o grão é uma boa opção de cultivo na safrinha, período que vai do fim da colheita da safra de verão até junho.

    Resultados como esses serão apresentados no estande do Ministério da Educação na 2ª Feira de Negócios em Inovação Tecnológica entre Empresas, Centros de Pesquisa e Universidades (Inovatec), em São Paulo, a partir desta quarta-feira, dia 1º. Além do feijão e do girassol, os pesquisadores do Cefet vão mostrar resultados de experiências com soja, milho, sorgo e arroz. Participam da feira, que se encerrará na sexta-feira, 3, o Cefet-SP e a Escola Agrotécnica Federal de Muzambinho, Minas Gerais.

    Alimentos — O setor de alimentos do Cefet de Rio Verde está presente na feira com produtos dos laboratórios resultantes de experimentos feitos com a soja. Entre eles, o soy crock, alimento salgado servido como aperitivo; soy crock caramelizado, feito com açúcar mascavo e gergelim; farinha de soja integral, obtida a partir do grão torrado e moído; farinha do extrato solúvel de soja, com baixo teor de gordura, e biscoito de soja. Todos esses alimentos, segundo os pesquisadores, têm alto teor nutritivo.

    A feira tem como objetivo criar um ambiente para acelerar o processo de transferência de conhecimento entre instituições de pesquisas e empresas, de forma que os estudos desenvolvidos possam se transformar em novos processos e produtos. Participam da feira empresários, diretores e gerentes de empresas das áreas comercial, industrial, de planejamento e de compras; dirigentes de instituições públicas e privadas de pesquisa; agentes públicos de incentivo e apoio à inovação e pesquisadores de várias partes do País.

    Assessoria de Imprensa da Setec

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