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  • O Ministério da Educação e a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) assinaram na sexta-feira, 19, em Sorocaba (interior de São Paulo), convênio de R$ 11 milhões para implantação de um campusavançado na cidade. A solenidade contou com a presença de cerca de 150 pessoas, entre elas o secretário executivo do MEC, Jairo Jorge, o secretário de Educação Superior, Nelson Maculan, o prefeito de Sorocaba, Vítor Lippi, e o reitor da UFSCar, Oswaldo Baptista Duarte.

    O campus de Sorocaba funcionará em um terreno doado pela prefeitura. O início das obras está previsto para o primeiro semestre de 2006. As atividades acadêmicas, no entanto, terão início antes do término da construção, em instalações provisórias.

    O primeiro vestibular será realizado ainda no primeiro semestre de 2006, com estimativa de 180 vagas. Inicialmente, serão oferecidas 40 para o curso de turismo, 80 para ciências biológicas (bacharelado e licenciatura) e 60 para engenharia de produção. A partir de 2007, o MEC pretende implantar mais dois cursos, além de especialização e extensão.

    O ministério autorizou a contratação de 30 professores. Quando o campus estiver totalmente implantado, o total de professores será de 120 e o de alunos, em torno de 1.500. Já foram repassados à UFSCar R$ 300 mil.

    O programa de expansão da educação superior pública e de qualidade tem outras ações no estado de São Paulo. Uma delas é a criação da Universidade Federal do ABC (UFABC), com forte potencial de inovação e diversificação. Quando estiver plenamente instalada, atenderá 20 mil estudantes de graduação, 2,5 mil de mestrado e mil de doutorado. Seu quadro docente será formado por 600 professores e contará, ainda, com mil monitores bolsistas.

    O governo federal está criando dois campiavançados da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), em Santos e Diadema. A unidade de Santos oferecerá graduação em fisioterapia, terapia ocupacional, nutrição, psicologia e educação física, num total de 250 vagas. E o campus de Diadema representará uma necessária alternativa de ensino superior público na região. (Assessoria de Comunicação Social do MEC)

  • Foto: Wanderley PessoaO ministro da Educação, Fernando Haddad, assinou nesta sexta-feira, dia 9, o sexto convênio de expansão e interiorização das universidades federais deste ano. Serão destinados R$ 7,5 milhões para a implantação do campus da Universidade Federal do Acre (Ufac), em Cruzeiro do Sul, o campus da Floresta. Ao todo, serão assinados 11 convênios em 2005. “Esse conjunto de investimentos somará, nos próximos 12 meses, R$ 230 milhões”, informou Haddad.

    Na avaliação do ministro, durante toda a história do país, poucas vezes ocorreram investimentos tão substanciais na expansão da educação superior no prazo de um ano. “Muitas vezes, a liberação de recursos atende pressões de momento, o que não tem sido regra na Secretaria de Educação Superior porque os dirigentes conhecem in loco a realidade das instituições em todo o país”, disse Haddad.

    Com a assinatura do convênio com a Ufac, serão oferecidos, a partir de 2006, três novos cursos de graduação: enfermagem, ciências biológicas e engenharia florestal, com 120 vagas. As instalações devem estar completas em três anos, quando o campus atenderá cerca de 1,6 mil alunos e contará com 97 professores. Atualmente, a Ufac tem cerca de nove mil estudantes.

    Características— Localizada a 600 quilômetros de Rio Branco, Cruzeiro do Sul é uma das regiões de maior biodiversidade do planeta, segundo o reitor da Ufac, Jonas Pereira. “Com a expansão, queremos potencializar essa questão e formar pessoal específico para atuar nessa área”, explicou o reitor. Para o senador Tião Viana (PT-AC), a expansão da Universidade Federal do Acre vai adequar a formação de profissionais para as potencialidades da região.

    Na próxima semana, serão assinados outros dois convênios, com as universidades federais de Pernambuco e de Alagoas. A Secretaria de Educação Superior (SESu/MEC) estima que cerca de 27 mil alunos serão beneficiados com a expansão universitária até 2007.

    Repórter: Flavia Nery

  • Presidente Lula e o ministro da Educação, Fernando Haddad, durante cerimônia de assinatura dos termos de adesão ao Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) (Foto: Ricardo Stuckert/PR) O ministro da Educação, Fernando Haddad, prepara um relatório sobre o primeiro ano do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). Ele comunicou ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e aos reitores das 53 universidades federais brasileiras, nesta quinta-feira, 13, que no relatório constará a adesão de 100% dos governadores e prefeitos ao plano de metas. Até hoje, 26 estados e 5.253 municípios já assinaram o termo de adesão. A declaração foi feita durante a solenidade de assinatura dos acordos de metas do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), no Palácio do Planalto.

    “Estamos a 45 dias da data determinada para a entrega do relatório: 24 de abril, quando o PDE completa um ano de existência. Até essa data, queremos que todos os governadores, prefeitos, diretores e gestores em educação tenham firmado um pacto pela educação, a começar pela adesão de todas as universidades federais ao mais ambicioso plano de expansão e reestruturação”, disse Haddad, referindo-se ao Reuni, que integra o PDE.

    Todas as universidades federais já aderiram ao Reuni, que pretende melhorar a infra-estrutura das instituições, abrir novos cursos e vagas,  promover o acesso e a permanência dos alunos, e a qualidade do ensino. Nesta quinta-feira, os reitores assinaram os acordos de metas, ato que marca o início da execução do programa em cada instituição.

    “Nos comprometemos aqui, de um lado, o MEC, e de outro, todas as universidades, com a meta de duplicar as matrículas na universidade pública até 2012”, ressaltou o ministro. Para executar o Reuni, o governo federal vai investir R$ 2 bilhões nos próximos cinco anos. O primeiro repasse do programa, R$ 250 milhões, ocorreu em dezembro de 2007.

    O reitor da Universidade Federal de Uberlândia e presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Arquimedes Ciloni, disse que as expectativas das universidades estão sendo atendidas com o Reuni. “As instituições estão empenhadas na defesa de princípios que visam ampliar nossa participação e compromisso na formulação e execução de políticas públicas que levem à construção de uma sociedade mais desenvolvida, fraterna e inclusiva”, destacou. Ciloni ainda afirmou que é preciso formular um programa semelhante ao Reuni, específico para a pós-graduação, em articulação com o Plano Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, desenvolvido pelo Ministério da Ciência e Tecnologia.

    Letícia Tancredi

    Acesse o ambiente virtual do Reuni

  • Jovens entre 16 e 24 anos, de famílias de baixa renda, têm acesso à qualidade de vida, à cidadania e à inserção no mercado de trabalho, por meio do Curso de Energias Renováveis e Desenvolvimento Sustentável, voltado para a formação em atividades econômicas no Rio Grande do Norte. A iniciativa é do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet-RN) e do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Energias Renováveis (Ider), de Fortaleza (CE), e conta com o apoio da Agência Norte-Americana para o Desenvolvimento Internacional (Usaid). A assinatura oficial da parceria acontecerá no próximo dia 19, na sede do Cefet-RN, em Natal.

    Segundo Luís Massilon, coordenador do Ider, a escolha do Rio Grande do Norte para receber o curso ocorreu devido ao potencial de emprego do estado. “Já estão sendo implantados vários parques eólicos no estado, o que representa um crescimento na área de energias alternativas, que vai impulsionar a criação de vagas no mercado de trabalho. Além dos trabalhos e pesquisas desenvolvidos pela Petrobrás na região, que também geram empregos”, explicou.

    O currículo envolve áreas como ecoturismo, meio ambiente e desenvolvimento sustentável, que são as que mais progridem no estado. Serão 640 horas/aula, durante o período de oito meses.

    Bons resultados – O Cefet-RN foi escolhido pelo Ider para auxiliar na promoção do curso em Natal devido ao nível dos professores, já que a maioria tem curso de mestrado e, também, pela disponibilidade de laboratórios. Em Fortaleza, o mesmo curso alcança bons resultados desde 2002. O convênio prevê o reconhecimento da formação como um curso de extensão do Cefet, que certificará os concludentes. A Usaid financia o projeto, por meio de uma bolsa-auxílio de R$ 120 para cada um dos 20 estudantes participantes. (Assessoria de Comunicação Social do Cefet-RN)

  • Conheça histórias de pessoas que trilharam a vida sob os ensinamentos de seus docentes

    Quais são as melhores lembranças que você traz dos seus professores ou professoras? Buscando histórias de pessoas que foram marcadas por seus mestres, descobrimos as influências dos docentes em muitas escolhas que fazemos na vida pessoal e profissional. Nesta semana em que comemoramos o Dia do Professor, trazemos quatro histórias diferentes.

    A primeira é de Gustavo Cordeiro, jornalista e professor de português e espanhol. Aos 39 anos, ele se recorda das primeiras lições da professora Ângela que lhe deu liberdade para escolher a melhor forma de aprendizado no seu professo de alfabetização.

    “Eu não conseguia simplesmente copiar as palavras. Então, conversei com a professora e perguntei se não seria mais interessante minha mãe fazer um ditado e ela, na sala de aula, corrigir depois para ver se eu estava escrevendo direitinho”, lembra Gustavo.

    Mais tarde foi a professora Cida que no quinto ano ensinou a Gustavo que liberdade pode ser uma boa ferramenta quando utilizada com responsabilidade.

    Assista:

    Assessoria de Comunicação Social

  • Histórias de vida dedicadas à educação serão divulgadas na semana da mulher

    Na semana da mulher, o Ministério da Educação (MEC) presta a sua homenagem com uma série de vídeos que contam histórias de mulheres que dedicam suas vidas à educação.

    No primeiro episódio, a médica Silândia Freitas conta um pouco de sua experiência de vinte anos como ginecologista e obstetra do Hospital Universitário de Brasília (HUB).

    Para ela, a transformação do conceito que as mulheres têm de si mesmas, no processo de busca da construção da família, é o grande ganho que a equipe médica tem no dia a dia.

    Confira mais no vídeo abaixo:

  • Conheça histórias de pessoas que trilharam a vida sob os ensinamentos de seus docentes

    Como um professor incentivou o aluno a seguir a carreira de: professor. Essa é a história contada pelo professor de educação física Pablo Menezes, 27 anos, no segundo episódio da série “Professores e as nossas escolhas”, produzida pela TV MEC para homenagear os docentes nesta semana.

    No vídeo, Pablo conta como o professor Luciano Peters virou referência no trabalho que realiza hoje. “O jeito de lidar com os alunos e a forma de ensinar. Ele sempre teve a característica de compreender bem e nunca deixar de escutar o estudante dele”.

    A série mostra histórias de pessoas que foram marcadas e influenciadas pelos mestres nas escolhas da vida pessoal e profissional.

    Assista:

    Assessoria de Comunicação Social

  • Acompanhe ao vivo o lançamento do Novos Caminhos:

  • A Secretaria de Educação Superior (SESu/MEC)  e os reitores das universidades federais estão em fase de conclusão do Plano Nacional de Assistência Estudantil. O objetivo é atender o pedido dos alunos, expresso pela União Nacional dos Estudantes (UNE). Os recursos previstos são de 10% do orçamento das universidades, devendo representar, para 2008, mais de R$ 120 milhões. O valor é superior ao dobro dos investimentos consignados neste ano (acima de R$ 50 milhões) e quatro vezes mais do que em 2006 (pouco mais de R$ 30 milhões).

    Segundo o titular da SESu, Ronaldo Mota, “trata-se de um grande avanço e demonstração de sensibilidade dos reitores e do MEC com relação aos anseios da UNE”.  “Devido a expansão nas federais, estamos absorvendo mais estudantes talentosos oriundos das classes populares que antes não tinham acesso a esse nível de ensino", disse.

    Ele destaca, ainda, que é preciso alertar que esse montante não será totalmente suficiente. O secretário afirma que, pelo menos em 2008, em várias federais será necessário contar com mais recursos das universidades. “É que o sistema apresenta uma diversidade em termos de percentuais gastos nessas ações em cada instituição, até que possamos ampliar os valores globais e tenhamos atingido um equilíbrio maior no sistema”, falou.

    Gastos — De acordo com Ronaldo Mota, uma comissão, que será formada provavelmente pelos pró-reitores de assuntos estudantis e comunitários, representando a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), em conjunto com a SESu, convidará a UNE para discutir a classificação dos elementos de gastos nesta área; um modelo de distribuição justo entre as universidades federais; além de um cronograma de desembolso no decorrer do ano.

    Mota reconhece que há muito trabalho no processo de implantação e a necessidade de pensar outras formas de aumentar os montantes investidos corretamente nessas ações.

    Assessoria de Imprensa da SESu

  • A Carta de Florianópolis, lançada no 12º Congresso da Associação Brasileira de Educação a Distância (Abed), foi divulgada nesta semana e destacou a caracterização de educação a distância no decreto que dispõe sobre o credenciamento de instituições que operam EAD: o projeto que cria a Universidade Aberta do Brasil (UAB) e o anteprojeto da reforma da educação superior, apresentando sugestões para os três itens. O congresso da Abed foi realizado em Florianópolis (SC), de 18 a 22 de setembro passado.

    O documento, assinado pelo Comitê Permanente de Dirigentes de Instituições de Educação a Distância, afirma que deve ser feito “o registro do cenário favorável à educação a distância no Brasil, vivenciado no ano de 2005, quando o Ministério da Educação, por meio da sua Secretaria de Educação a Distância (Seed), vem atuando de maneira pró-ativa”.

    Segundo a carta, o ministério liderou iniciativas com o objetivo de estruturar a educação a distância nacional, “merecendo apoio e destaque o projeto da Universidade Aberta do Brasil, reivindicação da Abed desde a sua criação, em 1995, e o Programa de Bolsas de Pesquisa em Tecnologia de Comunicação e Informação para Educação a Distância”.

    A entidade também faz críticas e sugestões de mudança, por exemplo, na caracterização de educação a distância contida no decreto que regulamenta o artigo 80 da Lei 9.394, que dispõe sobre o credenciamento de instituições. Os dirigentes da Abed disseram constatar a existência de algumas questões passíveis de aperfeiçoamento. A Seed prontificou-se a mediar os pontos controversos em busca de melhor redação do decreto.

    Universidade Aberta – Outro item destacado foi a Universidade Aberta do Brasil, cujo projeto a Abed entende que deva ser ampliado, incluindo a participação de instituições comunitárias, confessionais, privadas e aquelas criadas pelo poder público municipal. “Todas as instituições de ensino superior deverão, portanto, ser tratadas da mesma forma, prevalecendo o critério da qualidade”, afirma a carta.

    No documento, a entidade ainda aborda a reforma do ensino superior, recomendando que o tratamento dado às instituições na oferta de cursos superiores a distância não limite geograficamente sua operação, permitindo, portanto, atuar em unidade da Federação distinta de sua sede. (Assessoria de Imprensa da Seed)

  • O presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), Jorge Guimarães, e o diretor de Programa da Capes, José Fernandes de Lima, receberam nesta quarta-feira, 22, em Brasília, a presidente da Associação Nacional dos Pós-Graduandos (ANPG), Elisa Campos Borges, e a diretora da União Nacional dos Estudantes (UNE), Márvia Scardua.

    No encontro, foi entregue um documento com os principais pontos colocados como prioritários pela ANPG. Elisa Borges pediu um reajuste de 20% e o aumento do número de bolsas de pós-graduação no país. “O número de bolsas não é proporcional ao número de cursos criados”, diz.

    O presidente da Capes reconheceu a necessidade do reajuste, mas explicou que isso depende da aprovação do orçamento e até mesmo de um crédito suplementar. “Estamos trabalhando para atender a esta solicitação, realmente há um esforço entre as agências com vistas a alcançar tal objetivo ainda este ano”, esclareceu.

    Em relação à ampliação do número de bolsas, a Capes vem apresentando resultados e fazendo novas parcerias. Desde 2002, o número de bolsistas beneficiados passou de 24.593 para 28.120. O valor das bolsas também teve um aumento de 18%, após nove anos sem alteração. As bolsas para o exterior passaram de 1.071, em 2002, para 2.093, em 2005, o que representa um acréscimo de quase 100%.

    Além disso, a Capes assinou convênios com diversas fundações de amparo à pesquisa (FAPs), entre elas, dos estados de Mato Grosso, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Pernambuco. “Por meio dessas parcerias, vem sendo possível ampliar os recursos para aumentar o número de bolsas de forma negociada entre a Capes e as FAPs”, explica Guimarães.

    Projeto de lei – A presidente da ANPG informou que no dia 18 de março, em Caldas Novas (GO), a associação irá lançar uma campanha para aprovação de um projeto de lei do deputado Jorge Bittar que está na Câmara Federal. O projeto regula o valor da bolsa de pós-graduação baseado no salário do professor assistente das universidades federais. 

    Já Márvia Scardua convidou o presidente da Capes para participar do Conselho Nacional de Entidades de Base da UNE. O encontro será realizado entre os dias 13 e 16 de abril, em Campinas (SP).

    Repórter: Adriane Cunha

  • Os representantes da Federação das Associações dos Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) pediram hoje, 8, ao ministro da Educação, Tarso Genro, a regulamentação do Conselho Nacional da Juventude (CNJ), criado pelo governo federal em fevereiro de 2005. O conselho é um órgão de interlocução com a sociedade civil, especificamente em relação às políticas públicas dedicadas à juventude.

    Conforme o presidente da Famurs, Heitor Álvaro Petry, o objetivo da reunião foi garantir a indicação de um representante da federação para participar efetivamente dos debates sobre a regulamentação do conselho e a implementação de políticas públicas: "Festejamos a iniciativa do governo em implementar o Conselho Nacional da Juventude e estamos propondo, neste momento, uma atuação plena no seu processo de regulamentação", afirmou Petry.

    O documento entregue pelos representantes destaca que o conselho é um instrumento capaz de aproximar Estado e sociedade nas ações referentes à juventude. O ministro Tarso Genro citou algumas políticas governamentais dirigidas aos jovens, entre elas o Programa Universidade para Todos (ProUni) - que permitiu o ingresso de cerca de cem mil jovens em universidades privadas - e o Escola Aberta, como projetos voltados para a inclusão social das camadas menos favorecidas. O diretor da Famurs, Ricardo Hermany, que em 1996 apresentou idéia de criar o Conselho Nacional da Juventude, louvou a iniciativa do governo, especialmente do MEC, por ter tornado realidade a sua viabilização.

    Também estiveram presentes no encontro o presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC), Henrique Paim, e os prefeitos dos municípios de Santa Cruz do Sul, José Wenzel, de Sinimbu, Maurício Rabuske, e a prefeita de Vale do Sol, Beatriz Krainovic.

    Cristiano Bastos

  • Ao dar posse nesta quarta-feira, 13, ao reitor pro tempore da Universidade Federal do ABC (UFABC), Adalberto Fazzio, o ministro da Educação, Fernando Haddad, lembrou que a universidade é, a um só tempo, da região do ABC paulista, onde vai interagir com a sociedade local e com os empresários, mas também responde por uma visão inovadora da educação superior.

    Para Haddad, com a UFABC, o governo federal deu a partida para modificar a realidade da educação superior pública em São Paulo. Junto com a expansão do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) do estado e da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), 20 cidades da região serão beneficiadas por “um anel universitário”. A universidade do ABC, segundo o ministro, se destaca pelo projeto pedagógico “que é inovador e serve de paradigma para outras universidades públicas”.

    Ao novo reitor pro-tempore, Haddad prometeu toda a atenção do MEC e recursos para que a instituição se estabeleça. Ele terá que concluir o estatuto da instituição, preparar a primeira eleição de reitor, dar andamento às obras da sede e iniciar o campus de São Bernardo. Físico, Adalberto Fazzio disse que mesmo que a UFABC seja um grão de areia entre as instituições que formam professores, ele se comprometeu a concluir o projeto de licenciaturas  iniciado pelo ex-reitor Luiz Beviláqua. Segundo Fazzio, o mundo acadêmico começou a se preocupar há pouco tempo com a falta de professores da educação básica, e citou um dado: nos últimos 25 anos, as universidades formaram 12 mil doutores em física, mas apenas 15 mil professores na área.

    A UFABC tem 100% dos professores com doutorado, e se diferencia de outras universidades públicas por seu foco em ciência e tecnologia e no projeto pedagógico. Todo aluno que ingressa na instituição faz um módulo básico com as disciplinas de sociologia, ética, filosofia e história da ciência. As engenharias também fogem do modelo brasileiro, são voltadas para a inovação, entre elas, as engenharias aeroespacial, automação e robótica, bioenergia, ambiental e urbana. A universidade tem hoje dois mil alunos fazendo o módulo básico.

    O conselho universitário da UFABC aprovou outra novidade. A criação do Instituto de Cognição, que é um núcleo de estudos das ciências do cérebro, área prioritária da pesquisa em todo o mundo. O ex-reitor pro tempore Luiz Beviláqua será o coordenador do instituto.

    A universidade tem hoje seis bacharelados: ciência e tecnologia, ciências da computação, matemática, física, química e biologia; quatro licenciaturas: matemática, química, física e biologia; oito engenharias: engenharia aeroespacial, ambiental e urbana, bioengenharia, engenharia de gestão, engenharia de materiais, engenharia de informação, engenharia de instrumentação, automação e robótica, engenharia de energia; e pós-graduação em sete áreas: nanociências e materiais avançados, matemática, engenharia de informação, energia, química, física e ciência e tecnologia. O ingresso de todas as carreiras é no bacharelado de ciência e tecnologia, que tem duração de três anos. A partir daí, o estudante faz a opção para o curso.

    Universidade — Com sede em Santo André (SP), a UFABC foi criada pela Lei nº 11.145, de 26 de julho de 2005. De um complexo de prédios, hoje tem pronto um bloco com os laboratórios de pesquisa e ensino, laboratório de informática, salas dos professores e de aula e secretaria para os alunos. Todas as obras deverão estar concluídas em 2010, quando terá capacidade para receber entre nove e dez mil alunos e 500 professores.

    Ionice Lorenzoni

  • Na posse da reitora da Universidade Federal de Mato Grosso, Maria Lúcia Cavalli Neder, nesta terça-feira, 14, o ministro da Educação, Fernando Haddad, enumerou uma série de tarefas que as universidades públicas assumiram, mas colocou no topo da lista a qualificação dos professores da educação básica. “O que está sendo feito é para o povo brasileiro”, disse, referindo-se à formação dos professores, uma das condições para melhorar a qualidade da escola pública.

    Haddad também destacou a expansão das universidades federais e o Reuni, que é uma das 40 ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), lançado em abril de 2007. Com o Reuni, as instituições federais de ensino superior receberão R$ 2,5 bilhões por ano, durante quatro anos, a contar de 2008. Os recursos do governo federal, explicou, serão investidos de acordo com o plano de trabalho de cada universidade. Entre as ações previstas no programa estão a interiorização do ensino público federal, formação de professores, abertura de novos cursos de licenciatura, investimento no ensino noturno, pesquisas e melhoria da qualidade da educação.

    Já a reitora Maria Lúcia explicou que seus principais desafios para um mandato de quatro anos são consolidar a pós-graduação, que hoje tem 21 cursos, especialmente em quatro áreas de pesquisa – biodiesel, biologia, agricultura e biodiversidade. A pesquisa nessas áreas, diz, atende à vocação do estado que reúne no seu território biomas do Pantanal, cerrado e da região amazônica.

    Outro compromisso é melhorar a qualidade dos cursos de graduação, da mesma forma que a instituição conseguiu na área da saúde, no último Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade). A reitora Maria Lúcia é doutora em educação pela Universidade Federal de Santa Catarina. Ela trabalha na UFMT desde 1973, onde exerceu diversos cargos administrativos, entre eles, a pró-reitora de ensino de graduação.

    Educação a distância – Pioneira na oferta de cursos a distância em pedagogia no país, a UFMT trabalha na área desde 1995. Cerca de 12 mil professores da rede pública de Mato Grosso fizeram o curso de pedagogia para as séries iniciais do ensino fundamental, na metodologia a distância. Hoje a instituição integra o sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB), espaço da educação a distância que possibilitou à UFMT expandir seu trabalho para o interior do estado.

    Pela UAB, e em parceria com 16 municípios, a universidade montou pólos de apoio presencial em locais distantes da capital como o Alto Araguaia, município ao sul do estado, na divisa com Goiás, e em Guarantã do Norte, na fronteira com o Pará. Nos 16 pólos abriu sete cursos a distância e vagas para 1.900 estudantes.

    Foi a experiência com educação a distância que credenciou a UFMT a construir um projeto com a universidade de Tokay, no Japão, que vai capacitar os professores que lecionam em escolas da educação básica brasileiras naquele país. Será uma graduação a distância em pedagogia infantil e para as séries iniciais do ensino fundamental. A oferta do curso depende da assinatura de um protocolo de intenções entre os ministérios da Educação dos dois países. As bases do protocolo foram pactuadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o primeiro ministro japonês, Junichiro Koizumi, durante visita do presidente brasileiro ao Japão, em 2005.

    UFMT em números – A Universidade Federal de Mato Grosso passa por um processo de expansão e interiorização. Na sede, em Cuiabá, oferece 45 cursos, e nos campi em Rondonópolis (17 cursos), Médio Araguaia (14) e Sinop (10). A qualificação do corpo docente também é destaque. A instituição tem 409 mestres e 500 doutores que respondem por 90% do quadro de professores. A titulação reflete no aumento dos grupos de pesquisas registrados no CNPq. Em 2000 eram 24 grupos e hoje são 185; em 2000, a instituição tinha quatro mestrados; em 2008 subiu para 19; oferece três doutorados acadêmicos, um interinstitucional e 20 especializações.

    Ionice Lorenzoni

  • Despertar nos jovens o interesse pelas ciências da astronomia e da astronáutica. Esse é o objetivo da 7ª Olimpíada Brasileira de Astronomia e de Astronáutica (7ª OBA), que será realizada no dia 13 de maio nas escolas do Brasil que quiserem participar. A olimpíada, organizada pela Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e pela Agência Espacial Brasileira (AEB), é voltada para alunos dos ensinos fundamental e médio.

    A OBA é um evento gratuito e aberto à participação de escolas públicas e privadas, urbanas e rurais, da primeira série do ensino fundamental à última série do ensino médio. A olimpíada ocorrerá nas próprias escolas. Ao final da disputa de conhecimentos, todos os alunos receberão um certificado de participação, bem como professores e diretores envolvidos no processo.

    Conforme a organização da olimpíada, não é publicado um ranking de escolas e, em nenhuma circunstância, os resultados obtidos pelas instituições são divulgados. Para o coordenador nacional da Comissão Organizadora da OBA, o astrônomo e professor João Batista Garcia Canalle, a olimpíada tem se mostrado um evento altamente envolvente, pois o aluno, quando se inscreve para participar, acaba estudando voluntariamente os conteúdos que são sugeridos. "A OBA não é uma competição", enfatiza o professor, "é usada como veículo de comunicação dos professores com os alunos. Sabemos da dificuldade dos professores em lidar com esses conteúdos. Então, o objetivo é estimular os docentes, informá-los e enfatizar o que é feito no Brasil em termos de pesquisa na área de astronomia, desenvolvimento de tecnologia, formação de pessoal e na construção e no lançamento de foguetes e satélites", explica Canalle.

    Para participar da olimpíada, as escolas precisam cadastrar, na Comissão Organizadora nacional da 7ª OBA, um professor como representante da escola. O formulário está disponível na página eletrônica da OBA. As provas serão enviadas com antecedência aos docentes.

    Cristiano Bastos

  • Ferramenta vai ajudar na emissão da ID Estudantil


    Guilherme Pera, do Portal MEC

    Instituições de ensino da educação básica, profissional e tecnológica e superior devem indicar representante para abastecer o Sistema Educacional Brasileiro (SEB) até segunda-feira, 11 de novembro.

    Os profissionais devem ter vínculo com as instituições de ensino. A indicação precisa ser realizada pelos procuradores institucionais, no caso da educação superior, e pelos gestores escolares nas escolas públicas e privadas. O registro deverá ser feito pelo próprio site do sistema, que fica dentro da página do Instituto Nacional de Pesquisas e Estudos Educacionais Anísio Teixeira.

    Eles terão a função de alimentar a plataforma, já a partir do dia 11, com informações como nome completo, foto recente, número do CPF e data de nascimento do aluno. Também serão registrados nível e modalidade de educação de ensino.

    A ideia é reunir as informações em um banco de dados nacional dos estudantes. Trata-se de uma ferramenta importante para subsidiar a emissão da ID Estudantil, carteira digital e gratuita do Ministério da Educação (MEC) que, em breve, será disponibilizada. O documento poderá ser baixado nas lojas virtuais do celular.

  • Professores das redes públicas de educação básica do Espírito Santo e de Mato Grosso concluem nesta sexta-feira, 1º, em Vitória e em Cuiabá, o curso de formação de multiplicadores em surdocegueira e deficiência múltipla sensorial. O objetivo da capacitação é preparar quadros das escolas para o atendimento especializado aos alunos.

    Com as turmas de Cuiabá (40 professores) e de Vitória (78), mais quatro profissionais de Cabo Verde, a Secretaria de Educação Especial (Seesp) conclui uma série de cursos iniciada em 2006. A formação foi realizada também em Recife, Manaus, Brasília, Rio de Janeiro e Porto Alegre. No total, são 377 professores multiplicadores capacitados, numa iniciativa da Seesp em parceria com o Grupo Brasil de Apoio ao Surdocego e ao Múltiplo Deficiente Sensorial e com a Associação Educacional para a Múltipla Deficiência.

    De acordo com Martinha Clarete Dutra dos Santos, coordenadora-geral de articulação da política de inclusão de Seesp, a formação de professores visa ao atendimento especializado ao estudante das redes públicas, mas o professor qualificado está apto a promover mudanças comportamentais na vida da escola e na comunidade onde vive e trabalha. Para ela, avaliar a visão funcional das crianças que chegam à primeira série, encaminhá-las para atendimento especializado e fazer a prevenção pode fazer toda a diferença.

    A formação dará ao professor a capacidade de escolher a literatura especializada e indicar que salas de recursos a escola precisa para atender os estudantes. O professor vai contribuir, por exemplo, no preenchimento correto do censo escolar. Como a definição das políticas de inclusão tem uma base nas informações do censo, dados precisos sobre o número de alunos com deficiência — e o tipo de deficiência — têm o poder de criar ou redirecionar ações de formação, atendimento, oferta de materiais didático-pedagógicos e de instrumentos de promoção da inclusão.

    Além da formação de multiplicadores, que tem 80 horas de duração — 60 presenciais e 20 a distância —, a Seesp oferece formação continuada em uma série de programas para cada uma das deficiências. Em setembro, será realizado seminário nacional de formação de profissionais dos centros de atendimento de alunos surdos (CAS), em Brasília, para cem multiplicadores. No evento, com duração de três dias, será debatida a atualização das tecnologias de comunicação e informação aplicada.

    Em novembro, o seminário será destinado aos centros pedagógicos de alunos com deficiência visual (Caps), em Brasília, para 150 multiplicadores.

    Ionice Lorenzoni

  • Com 30 escolas rurais e seis urbanas, a rede municipal de educação de Mortugaba, na Bahia, criou programas de planejamentos especiais para os dois grupos de escolas e fixou duas horas, às sextas-feiras, para reunir os professores. Esse formato, que atende uma característica local, é destaque na pesquisa Redes de Aprendizagem – boas práticas de municípios que garantem o direito de aprender, a ser divulgada nesta terça-feira, 25, em Brasília.

    Em respeito às peculiaridades das escolas urbanas e rurais, o planejamento é feito no mesmo dia da semana, mas separadamente. Os professores dos anos iniciais do ensino fundamental urbano reúnem-se das 10h às 12h, e os da área rural, das 18h às 20h. Nas escolas rurais, que em Mortugaba não possuem diretores, duas coordenadoras pedagógicas da secretaria assistem e apóiam o trabalho dos professores; já na área urbana, os diretores organizam as reuniões e controlam a freqüência. A pesquisa constatou que os encontros semanais de planejamento criaram um clima de cooperação e parceria entre todos os profissionais, o que se reflete na qualidade das propostas de trabalho.

    Outras iniciativas de destaque na rede de Mortugaba, que mereceram ênfase dos pesquisadores, são a gincana da leitura Ler é Viajar pelo Mundo e o Projeto Matemática. A Escola Municipal Décio Carvalho, diz o estudo, desenvolve as duas ações que produzem impactos na aprendizagem porque envolvem o aluno, a escola e a comunidade. A gincana Ler é Viajar pelo Mundo é feita com alunos da 3ª série do ensino fundamental. O evento consta de confecção de cartazes, palestras, visitas a outras escolas e ganho de pontos para as equipes de alunos que conseguem convencer os pais a falar sobre os livros que leram. A gincana, relatam os pesquisadores, levou à escola Décio de Carvalho, pais, avós, tios e outras pessoas da comunidade para um encontro de trocas culturais.

    A mesma escola também aparece no estudo com o Projeto Matemática, que mobiliza as famílias e a comunidade tendo a escola como centro. Uma das ações do projeto é a feira montada na frente da escola para a exposição e venda de alimentos. Os pais produzem os quitutes e os alunos, com ajuda dos professores, são desafiados a usar os conhecimentos de matemática para colocar preços, vender, fazer troco, calcular ganhos.

    O município de Mortugaba tem 12.404 habitantes, 2.271 alunos matriculados na educação básica e 36 escolas. O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) nos anos iniciais do ensino fundamental é 4,3.

    Na Bahia, a pesquisa Redes de Aprendizagem também destacou o município de Presidente Dutra entre as 37 redes inovadoras na educação básica. O município tem 14.058 habitantes, 2.782 alunos matriculados na educação básica e 33 escolas, das quais 27 são rurais e seis urbanas. O Ideb nos anos iniciais do ensino fundamental é 4,0.

    Redes de sucesso ― A publicação Redes de Aprendizagem — boas práticas de municípios que garantem o direito de aprender apresenta os resultados de um estudo realizado em 37 redes municipais de ensino de 15 estados, nas cinco regiões do país, selecionadas a partir do Ideb e do contexto socioeconômico dos alunos e de suas famílias. O estudo é um trabalho conjunto do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e do Ministério da Educação, por meio do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), elaborado no período de outubro a novembro de 2007.

    As redes foram escolhidas com base no cruzamento de informações socioeconômicas dos alunos, extraídas do questionário que faz parte da Prova Brasil, com informações dos municípios e com o Ideb. Depois de selecionadas, as redes foram visitadas por pesquisadores que entrevistaram todos os envolvidos no processo, do gestor ao aluno. Entre os objetivos principais do MEC e seus parceiros com a pesquisa, estão identificar boas práticas de redes municipais espalhadas pelo Brasil e oferecer os exemplos para as demais.

    Ao analisar as razões apontadas pelos responsáveis pelo sucesso de cada uma das 37 redes, foram identificados dez pontos presentes na maioria delas. Trata-se de um conjunto de ações e práticas articuladas que estão em sintonia com o PDE, lançado pelo MEC em abril de 2007: foco na aprendizagem, consciência e práticas de rede, planejamento, avaliação, perfil do professor, formação do corpo docente, valorização da leitura, atenção individual ao aluno, atividades complementares e parcerias.

    Os pesquisadores perguntaram: o que essa rede faz para garantir o direito de aprender? E as respostas foram dadas por gestores, diretores, professores, funcionários, alunos e pais.

    Participaram da pesquisa redes de municípios com populações que variam de 6.379 a 788.773 habitantes, representativas da diversidade e dos desafios encontrados nos 5.564 municípios brasileiros.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O secretário executivo do MEC, Fernando Haddad, fará nesta quarta-feira, 30, às 10h, a entrega oficial do questionário do Censo Escolar 2005 à diretora Roberta Callaça Gadioli Farage, na Escola Classe 304 Norte, em Brasília, marcando o Dia Nacional do Censo Escolar. Anualmente, é iniciada nessa data a coleta dos dados da educação básica em escolas públicas e privadas de todo o país. Além de Fernando Haddad, estarão presentes a ministra Matilde Ribeiro, da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir/PR), a secretária de Educação do Distrito Federal, Vandercy Antônia de Camargos, e o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC), Eliezer Pacheco. A presença da ministra da Seppir no evento deve-se ao fato de, pela primeira vez, a pesquisa coletar dados sobre a cor e a raça dos estudantes brasileiros.

    O censo escolar, realizado pelo Inep, coleta informações sobre matrícula, professores e infra-estrutura da educação no Brasil e serve de suporte para a formulação de uma série de políticas públicas e para a distribuição de recursos oficiais. Merenda, transporte escolar e distribuição de livros são alguns dos programas do Ministério da Educação que utilizam os números do censo. Mais informações pelo telefone (21) 2104-9563 ou na página eletrônica www.inep.gov.br. (Assessoria de Imprensa do Inep)

  • A participação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) na formação dos professores de educação básica vai melhorar a qualidade  do ensino brasileiro. “Vocês não têm idéia ainda da repercussão dessa medida para aquele professor da educação infantil, fundamental e média, do interior do País”, afirmou o ministro Fernando Haddad, durante as comemorações do 55o aniversário da Capes, nesta quarta-feira, 8, no Palácio do Planalto.

    O ministro referia-se, em seu discurso, ao projeto de lei já enviado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Congresso Nacional, que amplia as funções da Capes. Aprovada a nova lei, a instituição vai se responsabilizar por qualificar, avaliar e fomentar a formação dos professores da educação básica.

    Toda a inteligência e o conhecimento acumulados nessas cinco décadas da Capes serão utilizados para pensar a formação dos professores em geral, “dos que exercem o ofício de ensinar no nosso País”, aposta o ministro. Pela atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), essa responsabilidade na educação básica é de estados e municípios e, apenas supletivamente, da União.

    UAB — O ministro afirma que a Capes assumirá ainda a Universidade Aberta do Brasil (UAB) - que já selecionou 397 pólos no País para oferta de cursos de graduação. Atualmente a Universidade Aberta está sob o comando da Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC). Em 2007, a UAB ofertará 60 mil vagas em cerca de 1.400 cursos, a maioria de licenciatura (692) para a formação de professores

    “O Conselho Superior da Capes assumiu o desafio proposto de cuidar dos professores da educação básica”, disse o ministro. A seu ver, o grande trabalho para a formação de recursos humanos na educação irá desde o nível superior ao básico.

    A decisão, que ainda depende de aprovação no Congresso, na opinião do ministro, representa para os professores a esperança de que serão considerados os protagonistas da transformação da educação básica no País. “A atenção a um nível de ensino não é feita em detrimento de outro, mas eles se complementam e se reforçam”, afirmou.

    Além de assumir a UAB, a Capes terá um comitê de educação básica, que trabalhará junto com o comitê técnico do órgão, e abrirá concurso para reforçar seus recursos humanos.

    Susan Faria


     

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