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  • Professores das universidades federais, que ultrapassaram os cem dias de greve, decidiram encerrar o movimento em 16 delas. Destas, oito já estão retomando as atividades normais, assim como câmpus isolados de outras três; uma optou nesta terça-feira, 4, pela suspensão da greve; mais quatro apresentarão o indicativo de fim da paralisação ao sindicato representativo na próxima semana.

    Retomaram as atividades as universidades federais do Rio de Janeiro (UFRJ); do Ceará (UFC); de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA); do Rio Grande do Sul (UFRGS); de Santa Catarina (UFSC); de São Carlos (UFSCar); da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) e a Universidade de Brasília (UnB). Também voltaram às aulas os professores dos câmpus de Araguaína, da Universidade Federal do Tocantins (UFT); de Guarulhos, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp); e de Alegrete, da Universidade Federal do Pampa (Unipampa).

    A universidade da Fronteira Sul (UFFS) decidiu suspender a greve. Na semana que vem, apresentarão o indicativo de término do movimento as de Juiz de Fora (UFJF), Grande Dourados (UFGD), do Recôncavo Baiano (UFRB) e de Alfenas (Unifal).

    O Ministério da Educação espera agora a volta total das atividades acadêmicas. Além disso, está recebendo e analisando o planejamento das instituições com relação à reposição dos dias parados.

    Valorização— Na proposta de carreira dos docentes das instituições federais de ensino encaminhada ao Congresso Nacional, o governo federal busca a valorização da dedicação exclusiva e da titulação. O aumento proposto prevê o mínimo de 25% e o máximo de 40%, a serem aplicados nos meses de março de 2013 (50%), de 2014 (30%) e de 2015 (20%). Fica assegurado, portanto, reajuste mínimo de 13% a partir de março do próximo ano.

    Dessa forma, um profissional com doutorado, recém-ingressado na carreira, passaria a receber salário de R$ 8.439,77 durante o estágio probatório. Concluído esse período, chegará a R$ 10.007,24. Para o topo da carreira — professores titulares com dedicação exclusiva —, o aumento proposto é de 40%, o que significa salários superiores a R$ 17 mil. Para a concessão do reajuste, o governo liberou, no orçamento, recursos de R$ 4,2 bilhões.


    Deliberações em cada universidade

    Não fizeram greve

    Término da greve

    Término da greve em câmpus isolados

    Suspensão da greve

    Indicativo de suspensão da greve

    UFRN

    UFCSPA

    Unifesp Guarulhos

    UFFS

    UFJF

    Unifei

    UFRGS

    UFT Araguaína

     

    UFRB

     

    UFSC

    Unipampa Alegrete

     

    UNIFAL

     

    UFSCar

     

     

    UFGD

     

    UnB

     

     

     

     

    UFRJ

     

     

     

     

    UFC

     

     

     

     

    Unilab

     

     

     

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    Assessoria de Comunicação Social

    Confira o histórico da negociação

    Republicada com atualização de informações

  • Professores de universidades que desenvolvem pesquisas ou atuam com projetos de direitos humanos participaram na tarde desta quinta-feira, 24, em Brasília, do Seminário do Pacto Universitário de Educação em Direitos Humanos, organizado pelos ministérios da Educação e da Justiça e Cidadania. Os marcos normativos para o avanço das políticas no Brasil, após a Constituição Federal de 1988 e, no contexto internacional, a partir da Declaração Universal dos Direitos Humanos, em 1948, e os desafios para a implementação da temática em currículos e em atividades de ensino, extensão e pesquisa nas instituições brasileira de educação superior permearam as falas dos participantes dos dois painéis de discussões.

    A professora Silvia Pimentel, integrante do Comitê Sobre a Eliminação da Discriminação contra as Mulheres, da Organização das Nações Unidas, uma das pioneiras, no Brasil, na luta contra a discriminação de gênero, foi convidada para a fala inicial do seminário. “Quero louvar o pacto, mas é preciso fazer mais para tornar a educação não apenas um direito em termos quantitativos, mas qualitativos. Os direitos humanos precisam estar presentes na educação de jovens, mas também das crianças e na formação dos professores”, afirmou. Trabalhar com direitos humanos, ressaltou a especialista, significa lutar contra a exclusão e, no ambiente universitário, significa “respeitar a diversidade” e promover como objetivos acadêmicos as questões de gênero, raça, cor, etnia, religião, origem, idade, situação social, econômica e cultural, orientação sexual e identidade de gênero.

    A titular da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do MEC, Ivana de Siqueira, atuou como moderadora do primeiro painel. Segundo ela, direitos humanos somente são construídos quando podem ser vivenciados e colocados em prática. “Por isso, falamos em convivência em um ambiente de paz”, afirmou.

    A cerimônia de abertura teve a presença da secretária especial de direitos humanos do Ministério da Justiça e Cidadania, Flávia Piovesan, que admitiu ser “obcecada” pela temática. “Assumimos direitos humanos como política de Estado e, após, fortalecermos essa cultura nas universidades, queremos, em 2017, avançar para o ensino básico e também nas carreiras jurídicas, para que seja uma disciplina nos concursos”, assinalou.

    Palestrante no seminário, o professor Daniel Sarmento citou a Clínica de Direitos da Faculdade de Direito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) como uma das instituições de educação superior que podem ter uma atuação de protagonismo em direitos sociais. “A clínica funciona como um locus para que a sociedade civil possa levar suas reivindicações ao Supremo Tribunal Federal”, explicou. Uma das causas que passaram pela Clínica de Direitos foi a reinvindicação pela união estável, reconhecida no Brasil desde 5 de maio de 2011.

    “Casei-me três dias depois com meu companheiro de mais de 20 anos”, disse Toni Reis, integrante do Grupo Dignidade, que aderiu como entidade apoiadora do pacto. Ele se mostrou otimista com a nova política. “Quero agora lutar junto às universidades para que incluam a discussão de gênero, orientação sexual e identidade de gênero em todas as discussões do pacto” disse. “Isso é diversidade e pluralidade.”

    Rovênia Amorim

    Leia também:
    MEC e Ministério da Justiça firmam pacto pelo respeito à diversidade no âmbito universitário

     

  • Professores formados em língua inglesa, que estejam lecionando na rede pública de ensino, podem completar seus estudos no exterior com bolsa concedida pelo Ministério da Educação. O Programa de Ensino de Inglês como Língua Estrangeira, gerenciado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), está com inscrições abertas até 20 de abril.

    O edital pode ser consultado na página da Capes. São oferecidas até 30 vagas para curso de aperfeiçoamento em didática da língua inglesa no Instituto de Educação da Universidade de Londres. Para se candidatar, o professor tem de ter nacionalidade brasileira e licenciatura em língua inglesa e comprovar proficiência no idioma e vínculo com a rede pública de educação básica.

    As inscrições são gratuitas e feitas exclusivamente pela internet. É preciso preencher um formulário e enviar documentação até 20 de abril. Os professores selecionados receberão 910 libras para custear as despesas de alimentação, hospedagem e transporte, além de passagens aéreas, seguro saúde e pagamento de taxas escolares. O curso terá duração de cinco semanas.

    A Professora Estela Knitter leciona desde 2000 na rede pública de ensino de Teresina e participou ano passado do programa oferecido pela Universidade de Oregon (EUA). “Eu nunca tinha tido a oportunidade de vivenciar a língua, de ver na prática o idioma com o qual eu trabalho. Foi uma experiência incrível, tanto pessoal quanto profissional e extensiva aos meus alunos”, conta.

    Rovenia Amorim

    Acesse o edital na página da Capes

    Mais informações por Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone (61) 2022-6668

    Ouça o depoimento da professora Estela Knitter

  • Na reta final de preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que terá provas em 24 e 25 de outubro próximo, professores de ensino médio e de cursinhos preparatórios para o exame sugerem reforçar os estudos nesses últimos dias. Resolver edições antigas do Enem e concentrar esforços em matemática e suas tecnologias e na redação devem predominar na preparação final dos participantes.

    Para o professor Rodrigo Pavan, coordenador de cursinho, essa última etapa de preparação requer mais determinação e disciplina dos candidatos. “O ritmo de estudo não pode diminuir; estamos numa reta final”, disse.  “É a hora em que o candidato deve dar o último gás, não perder o pique e, obviamente, ter mais atenção com português e matemática.”

    Coordenador de turmas de ensino médio, o professor George Gonçalves afirma que uma boa maneira de o estudante se preparar para o Enem é resolver provas anteriores do exame. É uma forma de o candidato se adaptar ao tipo de questão que as provas contêm. “Tanto as provas aplicadas aos candidatos convencionais quanto aquelas aplicadas nas unidades prisionais são ricas em questões que podem apresentar raciocínios e semelhanças no exame que está por vir”, alertou. “Com essas questões, é possível apontar falhas de maneira antecipada.”

    Os participantes devem ficar atentos à duração das provas, que terão 45 questões de múltipla escolha cada uma. No sábado, 24 de outubro, serão realizadas as de ciências humanas e suas tecnologias e de ciências da natureza e suas tecnologias, com duração de 4 horas e 30 minutos, contadas a partir da autorização do aplicador. No domingo, 25, os estudantes terão 5 horas e 30 minutos para resolver questões de linguagens, códigos e suas tecnologias, matemática e suas tecnologias e fazer a redação.

    Horário — Considerado, sempre, o horário oficial de Brasília, a aplicação das provas começará às 13h30. Os candidatos, que devem estar atentos às diferenças resultantes do horário de verão, que então estará em vigor, e dos horários locais em relação ao da capital federal, terão acesso aos locais de prova a partir das 12h. Os portões serão fechados às 13h, em todas as unidades da Federação.

    Este ano, o cartão de confirmação do Enem terá formato digital. Com isso, os participantes devem buscar o acesso ao sistema de inscrição do exame pela internet — nas edições anteriores, o comprovante era enviado pelos Correios.

    Acesso — O Exame Nacional do Ensino Médio é um mecanismo de democratização do acesso às políticas públicas de educação. Com a nota obtida no Enem, o estudante pode tentar vaga na educação superior por meio do Programa Universidade para Todos (ProUni), que permite a estudantes brasileiros de baixa renda obter bolsas de estudos integrais e parciais (50% da mensalidade) em instituições particulares de educação superior. O resultado também é requisito para receber o benefício do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), participar do programa Ciência sem Fronteiras e ingressar em vagas gratuitas dos cursos técnicos oferecidos pelo Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec). Estudantes maiores de 18 anos podem também obter a certificação do ensino médio por meio do Enem.

    O exame deste ano tem 7.746.057 inscritos. Diferente das edições anteriores, os candidatos isentos da taxa de inscrição que não comparecerem nos dois dias de provas perderão o direito à isenção no exame de 2016. O objetivo da mudança no critério é diminuir o índice de abstenções e evitar desperdício de recursos públicos.

    Assessoria de Comunicação Social

    Leia também:
    Exame evolui desde a criação, há 17 anos, e amplia oportunidades na educação superior


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  • A proposta de reajuste salarial que o governo apresentou aos professores da rede pública federal na última semana proporciona a todos os docentes ganhos salariais acima da inflação até 2015. A negociação mantém a política de valorização da carreira, iniciada em 2003, no governo Lula. Desde este período, os professores vêm recebendo aumentos reais de salário, recompondo as perdas de vencimentos acumuladas em décadas passadas.

    A partir da prioridade do Governo Federal em qualificar a educação, a proposta apresentada pelo Ministério do Planejamento contempla os docentes com reajustes que chegam a 77,27% acima da inflação até 2015 para docentes das universidades; e 75,48% para professores dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia. Em 2015, o salário dos docentes titulares com dedicação exclusiva chegará a R$ 17.057,74. Os cálculos descontam a inflação do período, considerando índices estimados de 4,7% em 2012 e 4,5% em 2013, 2014 e 2015.

    Assessoria de Comunicação Social do Ministério do Planejamento

    Confira a tabela com a evolução salarial da carreira de docentes desde 2003

  • O primeiro curso de mestrado profissional em administração pública (ProfiAp), que se destina à formação de quadros com nítido entendimento do papel do Estado brasileiro, recebeu 3.639 inscrições para 212 vagas. As provas de seleção serão aplicadas no domingo, 24, e as aulas terão início em 13 de outubro. Dos seis cursos de mestrado profissional autorizados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) desde 2011, cinco são dirigidos a professores da educação básica pública. Somente o ProfiAp pode ser feito por qualquer pessoa que tenha curso superior.

    O mestrado profissional em administração pública é um curso semipresencial, que este ano será ministrado em nove universidades federais, em 600 horas e dois anos de duração. Capacitar pessoas para a prática administrativa avançada nas organizações públicas e melhorar a gestão pública estão entre os objetivos.

    A presidente da comissão acadêmica nacional do ProfiAp, Teresa Cristina Janes Carneiro, explica que a procura pelo mestrado em administração pública revela o interesse de profissionais de diversas áreas do conhecimento pela gestão pública. “Sabemos que há também muita demanda nos estados, não atendida neste momento, além do interesse de outras instituições públicas de educação superior em oferecer o curso em suas regiões”, disse.

    Nesta edição, o curso é oferecido nas universidades federais da Grande Dourados (UFGD), com 20 vagas; de Mato Grosso do Sul (UFMS), 29; de Alfenas (Unifal), 22; de Alagoas (Ufal), 28; de Campina Grande (UFCG), 20; de Goiás (UFG), 21; de Sergipe (UFS), 22; de Rondônia (Unir), 22, e de Viçosa (UFV), 28.

    Matemática — Em 2011, a Capes autorizou a criação do Programa de Mestrado Profissional em Matemática (ProfMat) para qualificar professores das redes públicas da educação básica. O curso, semipresencial, gratuito, tem a coordenação da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM). Desde a primeira edição, em 2011, são abertas 1,5 mil vagas anuais e registradas cerca de 20 mil inscrições por ano. Em 2013, o programa teve a participação de 59 instituições de educação superior públicas e vagas em 79 polos. A rede de universidades é vinculada à Universidade Aberta do Brasil (UAB). Em julho último, a SBM lançou edital de seleção para um novo curso. São 1.575 vagas, com inscrições abertas até 5 de setembro. A prova será aplicada em 1º de novembro deste ano. O curso começará no primeiro semestre de 2015.

    Letras — O segundo curso para educadores autorizado pela Capes foi o do Programa de Mestrado Profissional em Letras (ProfLetras), em 2013, sob a coordenação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Na primeira edição, foram abertas 854 vagas em 39 polos de 34 universidades públicas nas cinco regiões do país. Em 2014, o ProfLetras oferece o curso em 48 polos de 41 instituições. São 876 vagas. A prova de seleção será aplicada em 7 de setembro.

    Física — Em 2013, a primeira edição do mestrado profissional em ensino de física (MPEF) selecionou 360 professores da educação básica pública e estudantes do último semestre do curso, entre os 933 inscritos. O programa é coordenado pela Sociedade Brasileira de Física (SBF), em parceria com a Universidade Aberta do Brasil. O curso é semipresencial, com duração de dois anos. Este ano, foram abertas 483 vagas, distribuídas em 38 polos de 34 instituições de educação superior públicas vinculadas à UAB.

    Artes — O primeiro Programa de Mestrado Profissional em Artes (ProfArtes) foi aberto em julho último, com 161 vagas. Destina-se à formação de professores licenciados em artes cênicas, artes visuais e música das redes públicas da educação básica. É um curso semipresencial, oferecido em 11 instituições de educação superior públicas, federais e estaduais, das cinco regiões. A formação tem carga de 420 horas e duração de dois anos, sob a coordenação da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc).

    História — Também este ano, a Capes autorizou o Programa de Mestrado Profissional em História (ProfHistória), sob a coordenação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A primeira turma selecionou 152 professores, entre 1,5 mil inscritos. O curso, presencial, tem carga de 510 horas, em dois anos de duração. Nesta edição, é ministrado em 12 universidades federais no Rio de Janeiro, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Tocantins. As aulas começaram no dia 11 último. A coordenação nacional do programa estima que 90 mil professores de história carecem desse tipo de formação.

    A Universidade Aberta do Brasil, criada em 2005, compreende um sistema integrado por instituições públicas de educação superior que oferece cursos na modalidade a distância. A prioridade dos cursos da UAB são professores, gestores e demais profissionais da educação básica pública.

    Ionice Lorenzoni

  • Os ministérios da Educação e da Saúde lançaram, nesta terça-feira, 29, a página eletrônica Saúde baseada em evidências, que oferece, de forma prática, acesso a bases de dados com informações científicas e tecnológicas dirigidas a profissionais indicados pelo Ministério da Saúde.

    O conteúdo é oferecido por meio do Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). A iniciativa permitirá aos profissionais da saúde acesso, de forma ágil e eficiente, a bases específicas de saúde baseada em evidências, além de textos completos e referenciais focados na área.

    Para desenvolver a página, foi realizado um levantamento junto a comunidades de pesquisadores da área de saúde, com o objetivo de identificar as bases de dados mais adequadas para atender às necessidades dos profissionais dessa área. Em novembro de 2011, após análise dos pareceres técnicos, o Ministério da Saúde informou as escolhidas. A partir dessa seleção, a Capes intermediou a negociação com os editores e assinou as seguintes bases: Embase, Hospital Collection, Dynamed, Atheneu, Best Practice e Micromedex.

    “Estamos abrindo uma oportunidade fantástica para que os médicos possam usar todos estes recursos, que representam o que há de mais avançado para melhorar o diagnóstico, melhorar o tratamento, melhorar a qualidade da saúde publica”, afirmou o ministro da Educação Aloizio Mercadante.

    Para ter acesso à página, os profissionais de saúde precisam estar vinculados ao conselho profissional de uma das seguintes áreas: biologia, biomedicina, educação física, enfermagem, farmácia, fisioterapia e terapia ocupacional, fonoaudiologia, medicina, medicina veterinária, nutrição, odontologia, psicologia e serviço social.

    Os recursos investidos na contratação são provenientes do Ministério da Saúde e chegam a R$ 10 milhões.  

    Portal de Periódicos – Por meio do Portal de Periódicos, a Capes oferece para a comunidade acadêmica brasileira o acesso a publicações atualizadas e conteúdos de alto nível, assinados com editores e associações nacionais e internacionais. O conteúdo é apresentado de forma livre e gratuita no Portal de Periódicos para as instituições de ensino e pesquisa no Brasil que atendem a alguns critérios definidos pela Capes. Atualmente, 398 instituições têm acesso ao Portal de Periódicos.

    A Capes adquire, anualmente, novos títulos nas diferentes áreas do conhecimento para atender às solicitações dos usuários e renova os demais conteúdos com os editores. O Portal de Periódicos possui um grande acervo de publicações científicas, com mais de 31 mil periódicos em texto completo, 121 bases referenciais, 105 bases de livros eletrônicos, 64 bases de teses e dissertações, 57 bases de estatísticas, 34 obras de referência, 10 bases de patentes, além de normas técnicas, arquivos abertos e redes de e-prints.

    Assessoria de Comunicação Social


    Acesse o portal Saúde baseada em evidências

    Acesse o Portal de Periódicos da Capes

  • Um grupo de trabalho interministerial será criado para elaborar mecanismos de ingresso, na pós-graduação, de estudantes negros, indígenas e quilombolas, além de pessoas com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades (foto: Mariana Leal/MEC)Novos projetos de intercâmbio para graduação e pós-graduação destinados a relações etnorraciais, educação indígena e tecnologia assistida, integrantes do processo seletivo do programa Abdias do Nascimento, tiveram os resultados publicados na última segunda-feira, 16. São 32 projetos de graduação e doutorado e 24 de mestrado.

    Criado em 2013, o programa Abdias Nascimento é resultado de uma demanda histórica do país. Busca democratizar o acesso e a permanência na educação superior e na pós-graduação tanto em universidades brasileiras quanto do exterior. O público-alvo dos cursos é composto por negros, pardos, indígenas, quilombolas, pessoas com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e com altas habilidades.

    Segundo o coordenador-geral de educação para relações etnorraciais da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do Ministério da Educação, Rodrigo de Jesus, foi uma surpresa positiva a publicação dos resultados dos editais justamente na Semana da Consciência Negra. “Entendemos que o acesso a esses projetos não se trata apenas de um processo de democratização numérico da presença de grupos sub-representados nas universidades, mas também da diversificação de saberes produzidos no âmbito da pós-graduação brasileira”, afirmou.

    Ainda de acordo com o coordenador do programa, os editais são inovadores no âmbito do governo federal. A expectativa é que essas experiências sejam incorporadas à dinâmica habitual das universidades. Está prevista a criação de grupo de trabalho interministerial, com representantes do MEC, da Associação Brasileira de Ciência e da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), destinado a idealizar mecanismos de ingresso, na pós-graduação brasileira, de estudantes negros, indígenas, quilombolas e pessoas com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades.

    Os resultados dos projetos de seleção constantes dos editais da Secadi nº 1/2014 e nº 2/2014 foram publicados no Diário Oficial da União de segunda-feira, 16.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Os alunos, professores e servidores de instituições participantes do programa Idiomas sem Fronteiras já podem solicitar a sua inscrição para o exame TOEFL ITP, para o curso on-line de inglês My English Online (MEO) e para os cursos presenciais de cinco idiomas diferentes. As inscrições devem ser feitas por meio da página do programa na internet. Para os cursos presenciais, o prazo termina na próxima segunda-feira, 20; já para o MEO, os candidatos têm até 30 de junho de 2019.

    Para o curso My English Online, o Ministério da Educação está oferecendo mais de 1,7 milhão de vagas. Já para os cursos presenciais, que são considerados de curta duração e que têm várias ofertas anuais, são 2,5 mil vagas, sendo 475 para espanhol, 450 para francês, 325 para italiano, 450 para japonês e 800 para português dirigido aos estrangeiros. O interessado deve verificar com a coordenação do programa em sua instituição se há vagas disponíveis para os cursos de seu interesse. Até o final do ano, serão abertos mais três processos para inglês presencial e mais dois para os demais idiomas.

    Desde o início deste ano, o Idiomas sem Fronteiras ofertou 86.788 vagas de inglês presencial, 5.281 de português para estrangeiros, 3.450 de espanhol, 3.135 de francês, 1.515 de italiano, 955 de japonês e 690 de alemão. Atualmente o programa conta com a parceria de 58 universidades federais, 26 institutos federais, 21 universidades estaduais, uma universidade municipal e 35 faculdades de tecnologia de São Paulo.

    Programa – O Idiomas sem Fronteiras é uma iniciativa do MEC, com o objetivo de estimular o estudo de línguas estrangeiras entre os estudantes brasileiros. Os cursos e os testes de proficiência são promovidos gratuitamente, graças à parceria estabelecida com universidades em todo o país.

    Para participar dos cursos gratuitos de idiomas, é preciso ser estudante de graduação, mestrado ou doutorado, em universidades credenciadas como Núcleo de Línguas (NucLi) do programa Idioma sem Fronteiras. Os professores e servidores ativos nessas instituições também podem se inscrever e participar das aulas.

    Os interessados em participar dos cursos de idiomas devem se inscrever pelo Sistema ISF Aluno e selecionar a turma da qual gostaria de participar. Cada universidade realizará reuniões de orientação antes do início das aulas para confirmar a matrícula e o nivelamento dos alunos. O candidato selecionado que não participar da reunião estará automaticamente desclassificado das aulas. A íntegra do edital está disponível no portal do Idiomas sem Fronteiras.

    Faça a inscrição no programa

    Assessoria de Comunicação Social

  • Docentes e servidores das universidades federais que tenham interesse nos cursos presenciais do programa Inglês sem Fronteiras têm prazo até 24 de novembro para se inscrever para os exames de nivelamento Toefl. O teste, que mede o nível de conhecimento em língua inglesa, é requisito para que os interessados possam inscrever-se nos cursos presenciais.

    Para participar, docentes e servidores devem acessar o sistema virtual com o número do CPF e solicitar a inscrição no Toefl. Caso o candidato já tenha feito o exame, seu nível de proficiência será indicado. A participação nas turmas dos cursos presenciais está condicionada à disponibilidade no nível de proficiência do candidato.

    O programa Inglês sem Fronteiras é uma iniciativa do Ministério da Educação que tem como objetivo principal incentivar o aprendizado do idioma inglês, além de propiciar uma mudança abrangente e estruturante no ensino de idiomas estrangeiros nas universidades do país como um todo.

    Assessoria de Comunicação Social

    Acesse a página do Inglês sem Fronteiras para fazer a inscrição

  • Pesquisadores interessados em participar de projetos conjuntos de pesquisa entre instituições de ensino superior brasileiras e espanholas têm prazo até 21 de setembro para se inscrever. No Brasil, a entidade responsável é a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Na Espanha, o programa é coordenado pela Direção Geral de Universidades (DGU), vinculada ao Ministério da Educação, Cultura e Desportos (MECD).

    O programa tem como objetivo apoiar projetos conjuntos de pesquisa e cooperação científica das instituições de ensino superior do Brasil e da Espanha que promovam a formação em nível de pós-graduação e o aperfeiçoamento de docentes e pesquisadores. Os projetos conjuntos de pesquisa selecionados terão início em 2013.

    De acordo com o edital nº 40/2012, serão priorizadas as áreas de ciências econômicas, educação, matemática, ciências biológicas, meio ambiente, ciências do mar, tecnologia, tecnologia de alimentos, química, psicologia, agricultura e o controle de pragas e ciências do esporte.

    As propostas de pesquisadores brasileiros devem estar vinculadas a um programa de pós-graduação avaliado pela Capes, ter caráter inovador e prever a publicação conjunta de artigos científicos, entre outros requisitos. A equipe proponente brasileira deverá contar com, no mínimo, dois docentes doutores vinculados a um programa de pós-graduação, além do coordenador, que deve ser detentor do título de doutor há pelo menos cinco anos.

    O edital prevê a seleção de projetos nas modalidades conjunto de pesquisa, missões de trabalho e missões de estudo. As inscrições devem ser feitas exclusivamente pela internet, mediante preenchimento de formulário. Dúvidas podem ser esclarecidas por Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. eletrônica ou pelo telefone (61) 2022‐6830.

    Assessoria de Comunicação Social


    Acesse o edital nº 40/2012

    Acesse a página do programa
  • Estudantes e pesquisadores negros, indígenas e pessoas com deficiência podem contar com o apoio do Programa de Desenvolvimento Acadêmico Abdias Nascimento, criado em novembro de 2013. Para adequar os editais de bolsas ao programa, a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do Ministério da Educação realizou nos dias 30 e 31 de janeiro, em parceria com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), reunião técnica sobre o tema.

    O objetivo do programa Abdias Nascimento é oferecer aos estudantes formação e capacitação em universidades, instituições de ensino superior e centros de pesquisa de excelência no Brasil e no exterior. Entre as ações do programa estão a concessão de bolsas de estudos, o auxílio na mobilidade internacional de estudantes e pesquisadores e a criação de canais de cooperação entre grupos de pesquisa brasileiros e estrangeiros.

    Para a secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão, Macaé Evaristo, o programa complementa as políticas públicas de ação afirmativa.

    Com as políticas de acesso à universidade, um grupo muito grande de jovens com deficiência chegou aos cursos de graduação, porém para o presidente da Associação Brasileira de Neurologia e Psiquiatria Infantil, José Belisário, as instituições não estão preparadas para eles. ”O que esperamos do programa é um suporte para que os estudantes com deficiência permaneçam na graduação e possam almejar a pós-graduação, que esse caminho fique claro para eles”, disse.

    Para o presidente da Associação Brasileira de Pesquisadores Negros, Paulino de Jesus Francisco Cardoso, o investimento na formação e capacitação de estudantes e pesquisadores negros é benéfica para o país. “A diversidade é importante para a ciência brasileira”, defendeu Cardoso. “O programa vai oferecer aos oriundos das populações vulneráveis, especialmente a população negra, as condições necessárias para ter a competência e a excelência para produzir uma ciência que esteja articulada à sua população”, concluiu.

    “O programa pretende garantir um direito”, define Gersem Baniwa, diretor de políticas afirmativas da Universidade Federal do Amazonas (UFAM). “Esse acesso ao ensino superior, reconhecendo a sua diversidade, seu conhecimento, sua língua, suas tradições, potencializa, fortalece e é uma condição para que esse direito a cidadania seja garantido”. Para Baniwa, o acesso do indígena ao ensino superior melhora as condições sociais de vida em coletividades indígenas. “A melhoria na gestão dessas comunidades, por meio dos seus jovens, profissionais e pesquisadores, avança na busca pela cidadania ampla, na relação com os não-índios e no desenvolvimento da sua região”, disse.

    Abdias Nascimento foi um político, ativista social e escritor, que morreu aos 97 anos, em 2011. Na política, foi deputado federal (1983-1987) e senador (1997-1999). Como ativista militante, colaborou na criação do Movimento Negro Unificado. Desse movimento surgiu a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nas artes, Abdias destacou-se em vários campos, em especial na criação do Teatro Experimental do Negro, em 1944.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Próximo de completar dez anos, o Programa Universidade para Todos (ProUni) fecha 2014 com a maior oferta de bolsas, por ano, desde que foi institucionalizado em 13 de janeiro de 2005. Os dois processos seletivos de 2014 somaram 306.726 bolsas ofertadas, com predominância de bolsas integrais, 205.237, conforme dados do Sisprouni, sistema informatizado do programa.

    Sobre bolsas efetivamente ocupadas por estudantes, os dados do Sisprouni consolidados, no intervalo de 2005 a 2013, mostram que o programa colocou na graduação mais de 1,2 milhão de estudantes. Desse conjunto de beneficiários do ProUni, 873.648 obtiveram bolsa integral, o que corresponde a 69%, e 400.017 bolsa parcial, que representa 31%.

    Programa do governo federal dirigido a estudantes egressos do ensino médio das redes públicas ou bolsistas integrais de escolas particulares, o ProUni concede bolsas integrais e parciais em cursos de graduação e sequenciais de formação específica, em instituições de ensino superior privadas.

    Trajetória – O mapa da caminhada do Programa Universidade para Todos, 2005-2013, construído pelo Sisprouni, detalha uma série de informações dos bolsistas quanto ao gênero, à raça, professores. No quesito gênero, as mulheres aparecem com 52% da ocupação das vagas; quanto à raça, a branca representa 46,6% dos bolsistas, seguida da parda (37,3%), preta (12,5%), amarela (1,8%), indígena (0,1%) e não informada (1,8%); os professores das redes públicas da educação básica somam 1% das bolsas ocupadas, um total de 10.664 educadores, no intervalo 2005-2013.

    O sistema também demonstra dados sobre turno, modalidade de ensino e ocupação de bolsas por região. O turno da noite predomina nos cursos presenciais, representando 74% dos bolsistas, seguido do matutino (19%), integral (4%) e vespertino (3%); quanto á modalidade, os cursos presenciais respondem por 86% e a educação a distância, 14%; na divisão regional, destaca-se o Sudeste (51% das bolsas ocupadas), vindo em seguida o Sul (19%), Nordeste (15%), Centro-Oeste (10%) e Norte (6%).

    Ações – Para incentivar o bolsista a concluir os estudos, o Ministério da Educação desenvolve ações complementares de apoio. A bolsa permanência, por exemplo, se destina ao custeio de despesas educacionais do estudante que obteve bolsa integral, que está matriculado em curso de graduação presencial com duração mínima de seis semestres e carga horária diária mínima de seis horas. Corresponde ao valor anual da bolsa de iniciação científica. O ProUni também possui convênios de estágio para bolsistas na Caixa Econômica Federal e na Federação Brasileira dos Bancos (Febraban). O Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) é outra ação que possibilita ao bolsista parcial financiar o restante da mensalidade não coberta pelo programa.

    Ionice Lorenzoni

    Confira na página eletrônica do ProUni, informações, gráficos, estatísticas, manual do estudante

    Confira o gráfico de bolsas ofertadas por ano

    Confira o gráfico de bolsistas por raça

    Confira o gráfico de bolsistas por tipo de bolsa

  • Pesquisadores interessados em realizar estudos acadêmicos em instituições na Alemanha já podem se inscrever no programa Bolsas para Pesquisa Capes/Humboldt, que concede bolsas nas modalidades de pós-doutorado e pesquisador experiente. O programa é uma iniciativa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), em cooperação com a Fundação Alexander Von Humboldt, daquele país.

    O prazo de inscrição vai até 31 de dezembro, com atividades iniciando em julho ou agosto de 2015. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas exclusivamente pela internet, por meio do preenchimento de formulários e o envio de documentos na página do programa.

    Serão concedidas bolsas para pesquisa nas modalidades de pós-doutorado, para pesquisador em início da carreira acadêmica, que tenha completado seu doutorado há menos de quatro anos, e de pesquisador experiente, para acadêmico com um perfil de pesquisa definido, com no mínimo quatro anos de doutorado e que tenha completado seu doutorado há menos de 12 anos. É prevista a aprovação de até 15 bolsistas nas duas modalidades, em qualquer área do conhecimento.

    Podem se inscrever profissionais altamente qualificados, que possuam vínculo em instituições de ensino do Brasil. As pesquisas serão realizadas em cooperação com os anfitriões acadêmicos em instituições da Alemanha. Os candidatos vão escolher o tema dos estudos no país europeu.
    Os selecionados receberão uma bolsa mensal, além de auxílios deslocamento, instalação e seguro saúde. A duração pode variar de seis meses a três anos.

    Aqueles que cumprirem os requisitos exigidos devem se candidatar de acordo com o calendário disponível no edital. A página da Fundação Alexander Von Humboldt dá acesso ao programa.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) passará a conceder bolsas de pós-graduação no nível de pós-doutorado. Serão oferecidas 230 bolsas, em 14 universidades federais de todo o Brasil. Um investimento de mais de R$ 9 milhões.

    As bolsas Reuni de Assistência ao Ensino, previstas no programa, terão vigência de até 12 meses, sendo permitida a renovação por igual período. A previsão é de que o início da vigência aconteça até 30 de agosto.

    A Portaria conjunta nº 1, da Secretaria de Educação Superior (Sesu) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), que disciplina a concessão das bolsas nessa modalidade, foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira, 17.

    Os candidatos às bolsas Reuni de pós-doutorado deverão desenvolver pesquisa acadêmica visando à melhoria e à inovação do ensino de graduação e à integração com a pós-graduação. Os bolsistas terão o dever de gerar objetos educacionais de interesse das instituições. Essas atividades deverão ser realizadas sem prejuízo do atendimento aos demais requisitos e regulamentação inerentes aos bolsistas da Capes.

    Os recursos destinados à concessão das bolsas serão descentralizados, para cada uma das universidades federais, tendo como referência o número contemplado em cada plano de acordo de metas do programa Reuni. A descentralização ficará condicionada à apresentação de plano de trabalho, com base na proposta institucional aprovada pelo Comitê Gestor de Bolsas Reuni. As universidades têm até 20 de agosto para apresentar o plano de trabalho à Capes.

    Assessoria de Imprensa da Capes

    Acesse a portaria e saiba mais sobre as bolsas Reuni.

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), autarquia vinculada ao MEC, identificou que, ao ingressarem nos cursos do Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB), muitos estudantes apresentam dificuldades para acompanhar as disciplinas, principalmente por deficiências em língua portuguesa e matemática.

    Com foco nesse público, a Capes estruturou o Programa Acolhimento UAB. É um importante reforço para os alunos estudarem de acordo com a metodologia diferenciada da educação a distância adotada pelo sistema UAB, que exige novos hábitos e rotina, além do intenso uso de recursos tecnológicos.

    O diretor de Educação a Distância e Formação de Professores da Educação Básica da Capes, Carlos Lenuzza, destaca que o programa atua para que o estudante em primeiro contato com o UAB tenha uma ambientação na sua atividade. “Esperamos que o aluno que está chegando tenha uma oportunidade, sem cobrança de nota e provas, mas focado na sua atividade e adaptação, para que futuramente possa desenvolver as atividades do seu curso com maior desempenho”, explica.

    Módulos – O Acolhimento UAB será composto por três módulos, a serem oferecidos pela Universidade Federal de Goiás (UFG): matemática, português e Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC). Juntos, esses módulos somam 180 horas, caracterizando a classificação do programa como curso de extensão universitária. Tão logo sejam concluídos os estudos e realizadas as respectivas avaliações, os certificados serão expedidos automaticamente.

    O professor Gilson Barreto, coordenador do Laboratório de Tecnologia e Mídias Educacionais (LabTime), da UFG, conta que, desde quando surgiu a ideia do programa, foi identificada a importância de produzir um material que permitisse aos alunos uma experiência prévia de formação a distância.

    “A proposta do acolhimento é disponibilizar para esses alunos um contato com a língua portuguesa, em nível de revisão ou apropriação da escrita de textos e leitura; e da linguagem matemática, desde os fundamentos e os princípios e das tecnologias da informação”, destaca.

    “Boa parte do nosso público-alvo está afastado há algum tempo dos estudos, pois não tinha a perspectiva de fazer um curso superior”, pontua a coordenadora da UAB na UFG, Marília Goyaz. “Esse programa de acolhimento dá a esses alunos a possibilidade de serem introduzidos nessa modalidade de ensino de uma forma mais suave ou amigável”.

    Quem já se inscreveu para o Acolhimento UAB deve procurar, junto à coordenação de seu curso, orientações sobre como proceder, para dar início às aulas de ambientação.

    Clique aqui para conhecer mais sobre o programa e sobre o sistema UAB, que, atualmente, tem mais de 220 mil estudantes matriculados.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Estudantes têm prazo até dia 19 para se inscrever para o ProUni. Foto: João Bittar.Começa nesta terça-feira, 15, e prossegue até o próximo sábado, 19, o período de inscrições para o Programa Universidade para Todos (ProUni). Nesse processo seletivo, serão oferecidas 60.488 bolsas de estudo, sendo 39.113 bolsas integrais e 21.375 bolsas parciais – de 50% da mensalidade – em 1.255 instituições de ensino superior.

    Podem concorrer às bolsas os candidatos que tenham realizado o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2009 e alcançado no mínimo 400 pontos na média das cinco notas do exame (ciências da natureza e suas tecnologias; ciências humanas e suas tecnologias; linguagens, códigos e suas tecnologias; matemática e suas tecnologias, e redação).

    A inscrição ocorrerá em etapa única, e será feita exclusivamente pela internet. A partir das inscrições, serão feitas seis chamadas subsequentes para convocação dos candidatos pré-selecionados. O candidato poderá escolher até três opções de curso e instituição. Para efetuar sua inscrição, o candidato deverá informar seu número de inscrição no Enem e seu CPF.

    O resultado com a relação dos candidatos pré-selecionados na primeira chamada será divulgado no dia 21. Esses estudantes deverão comprovar suas informações junto às instituições de ensino de 22 de junho a 2 de julho. Acabada essa fase, poderá haver mais cinco chamadas, caso ainda haja bolsas a serem distribuídas.

    Podem se candidatar às bolsas integrais estudantes com renda familiar, por pessoa, de até um salário mínimo e meio. As bolsas parciais são destinadas a candidatos com renda familiar de até três salários mínimos por pessoa. Além de ter feito o Enem 2009, o candidato deve ter cursado todo o ensino médio em escola pública ou, em caso de escola particular, ter cursado na condição de bolsista integral.

    Professores da rede pública de ensino básico que concorrem a bolsa em curso de licenciatura, normal superior ou pedagogia não precisam cumprir o critério de renda, desde que estejam em efetivo exercício e integrem o quadro permanente da escola.

    O total de bolsas se refere àquelas que as instituições de educação superior participantes do programa são obrigadas a oferecer, de acordo com a Lei nº 11.096/05, que instituiu o Prouni. Fora as obrigatórias, ainda há as adicionais, que são ofertadas a critério das instituições participantes.

    Assessoria de Comunicação Social

    Consulte a oferta de bolsas por unidade da federação.

  • O Programa de Apoio a Cursos (Pacss) de Minas Gerais contará com recursos de R$ 300 mil, previstos em acordo de cooperação firmado no ano passado pela Coordenação de Aperfeiçoamento do Pessoal de Nível Superior (Capes) e a Fundação de Amparo à Pesquisa (Fapemig). A liberação foi anunciada na segunda-feira, dia 22.


    O acordo tem como principal objetivo apoiar a capacitação de professores nas instituições mineiras de educação superior públicas e sem fins lucrativos.


    O coordenador-geral de programas estratégicos da Capes, Luciano de Azevedo Soares Neto, aponta diferenças no acordo, que terá duração de 36 meses, em relação a 15 outras parcerias entre a Capes e as fundações estaduais de amparo à pesquisa. “Nesse caso, não se trata apenas da concessão de bolsas”, destaca. “Nossa contrapartida, de R$ 6 milhões, destina-se também a melhorias estruturais, como compra de equipamentos.”


    Com o acordo, Capes e Fapemig procuram manter o padrão de qualidade dos cursos oferecidos em Minas Gerais.


    Mais informações no endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e na página eletrônica da Fapemig.

    Assessoria de Imprensa da Capes

  • A expansão do ensino superior conta com o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), que busca ampliar o acesso e a permanência na educação superior. A meta é dobrar o número de alunos nos cursos de graduação em dez anos, a partir de 2008, e permitir o ingresso de 680 mil alunos a mais nos cursos de graduação.

    Para alcançar o objetivo, todas as universidades federais aderiram ao programa e apresentaram ao ministério planos de reestruturação, de acordo com a orientação do Reuni. As ações preveem, além do aumento de vagas, medidas como a ampliação ou abertura de cursos noturnos, o aumento do número de alunos por professor, a redução do custo por aluno, a flexibilização de currículos e o combate à evasão.

    8º Seminário Reuni, 27 a 29 de janeiro de 2010: Universidades Federais: Consolidação e Expansão – 2011 – 2020: Subsídios para o Plano Nacional de Educação

    Acesse o Relatório do Primeiro ano do Reuni

    Saiba mais sobre o Reuni

    Decreto n° 6.096/2007

    VII Seminário Nacional do Reuni: A Universidade e suas relações com o meio externo

    Acesse aqui as apresentações do VI Seminário Nacional do Reuni: Autonomia Universitária (São Paulo/Fevereiro de 2009)
  • Está aberto até 6 de dezembro o prazo de adesão das instituições de educação superior ao Programa Universidade para Todos (ProUni) para a oferta de vagas no primeiro semestre de 2014. A Portaria Normativa nº 22, publicada no Diário Oficial da União no dia 14 último, contém o roteiro para a adesão de mantenedoras e instituições.

     

    O processo de adesão compreende dois períodos. O primeiro, aberto nesta segunda-feira, 18, que se estenderá até 6 de dezembro, abrange instituições que já participam do ProUni; o segundo, aberto até o dia 29 próximo, atende as novas mantenedoras.

     

    Todo o processo deve ser feito on-line, no Sistema Informatizado do ProUni (Sisprouni). A Portaria nº 22 detalha todos os procedimentos a serem seguidos por instituições e mantenedoras. Ao assinar o termo de adesão, por exemplo, a mantenedora deve informar ao coordenador do programa, em cada local de abertura de vagas, a modalidade de oferta de bolsas das respectivas instituições e a oferta de bolsas adicionais referidas no artigo 8º do Decreto nº 5.493, de 18 de julho de 2005.

     

    Será também responsabilidade da mantenedora oferecer acesso gratuito à internet para a inscrição de candidatos ao processo seletivo, abster-se de cobrar qualquer tipo de taxa na seleção e informar o número de vagas destinadas a bolsas integrais e parciais do ProUni em todos os cursos e turnos em cada local de oferta.


    Evolução — Criado em 2004, o ProUni ofereceu as primeiras bolsas de estudos em 2005. Naquele ano, o programa contou com a adesão de 1.132 instituições e ofertou 112.275 bolsas. Desde 2006, o Ministério da Educação abre processos seletivos do ProUni no primeiro e no segundo semestres de cada ano. No primeiro semestre deste ano, por exemplo, foram ofertadas 162.329 bolsas em 1.078 instituições; no segundo semestre, 88.542 bolsas em 919 instituições.


    Ionice Lorenzoni

     

    Confira a Portaria Normativa nº 22/2013

     

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