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  • O Ministério da Educação repassará, nas próximas semanas, R$ 9,9 milhões para o pagamento de 756 bolsas em 26 cursos de medicina de universidades federais sem hospitais próprios, para o campo de prática na forma de internato. Com a iniciativa, o MEC retoma o Programa de Apoio ao Internato Médico em Universidades Federais (Pró-Internato), coordenado anteriormente pelo Ministério da Saúde. Os valores para o pagamento das bolsas no próximo ano também já estão previstos na proposta orçamentária para 2017.

    Os últimos bolsistas dessa modalidade foram selecionados para o Pró-Internato nos cursos de graduação em medicina, em 2014, por meio de edital do Ministério da Saúde. Até janeiro de 2016, foram financiadas bolsas para tutores acadêmicos e preceptores do serviço de saúde em seis áreas do internato: clínica médica, cirurgia geral, ginecologia-obstetrícia, pediatria, medicina de família e comunidade ou saúde coletiva, urgência e emergência.

    A liberação tem como objetivo garantir a continuidade do financiamento de bolsas de tutoria acadêmica e preceptoria de estudantes de medicina, por meio do Programa de Desenvolvimento da Preceptoria em Saúde (Prodeps). O programa será implementado pelo MEC sob a responsabilidade da Diretoria de Desenvolvimento da Educação em Saúde da Secretaria de Educação Superior (Sesu). Dessa forma, o MEC assegurará os recursos financeiros necessários para a manutenção e garantia da qualidade do processo de formação médica nas universidades federais que não possuem hospitais.

    Assessoria de Comunicação Social

    Assista:

     

  • Instituições de ensino superior públicas e particulares de todo o país têm prazo a partir de segunda-feira, dia 11, para apresentar propostas de abertura de grupos do Programa de Educação Tutorial (PET). O período se estenderá até 1º de junho. O programa oferece bolsas de tutoria a professores e de iniciação científica a estudantes de graduação para o desenvolvimento de projetos que integrem ensino, pesquisa e extensão.

    A Secretaria de Educação Superior (Sesu) vai selecionar, ainda este ano, 30 novos grupos. Até cinco deles devem atender propostas que contemplem um dentre os temas meio ambiente e uso sustentável dos recursos naturais; políticas públicas de saúde; novos materiais e tecnologias; recursos energéticos e biodisel; ciências genômicas e biotecnologia; desenvolvimento de software.

    Para participar das atividades, professores e alunos receberão bolsas mensais do PET. Para os tutores, são dois tipos — professor com título de doutor, R$ 1.394; com título de mestre, R$ 940. Para o estudante, R$ 300. O valor da bolsa será depositado diretamente na conta do beneficiário pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Entre as responsabilidades dos alunos participantes está a de dedicar 20 horas semanais às atividades do grupo.

    Dados da coordenação-geral de relações estudantis da Sesu indicam crescimento do PET nos últimos quatro anos. Segundo o coordenador da área, Edson Norberto Cáceres, estavam em atividade, em 2005, 296 grupos, com 3,2 mil bolsistas. Hoje, são 400 grupos com 4.440 estudantes. A previsão é chegar ao fim do ano com 430 grupos e 4,8 mil alunos. Cáceres observa que isso representa expansão de 50% no número de estudantes e de mais de 40% no de grupos. Cada grupo é coordenado por um tutor do quadro permanente da instituição que tenha título de doutor ou mestre.

    Criado em 1979 pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), o programa tem entre seus objetivos desenvolver atividades acadêmicas de excelência, contribuir para elevar a qualidade da formação dos alunos, estimular o espírito crítico, promover a ética e a cidadania. Em 1999, o PET passou para a Sesu.

    Ionice Lorenzoni

    Confira o Edital
  • O Ministério da Educação retomou o Programa de Doutorado Sanduíche no Exterior (PDSE), que estava suspenso desde maio de 2015. Em novo formato, a seleção vai conceder este ano 2.185 bolsas em todas as áreas do conhecimento. Os detalhes sobre as novas oportunidades de bolsas no exterior foram publicados no Diário Oficial de União nesta terça-feira, 12.

    Os benefícios contemplam mensalidade e seguro-saúde, além de auxílios deslocamento e de instalação. A bolsa prevê também adicional localidade, quando for o caso. Cada programa de doutorado no Brasil fará jus a uma cota para o ano de 2017, o que equivale a 12 mensalidades. O número de bolsas equipara-se ao de cursos de doutorado atualmente no país, 2.185.

    Na prática, a quantidade de bolsistas pode variar, conforme o interesse da coordenação do programa nas instituições de ensino superior, pois a duração da bolsa é de, no mínimo, quatro meses e, no máximo, 12 meses. Assim, será possível cada programa de pós-graduação atender de um a três bolsistas no ano. Em 2015, o PDSE concedeu 1.694 bolsas.

    Nessa modalidade, alunos regularmente matriculados em cursos de doutorado no Brasil realizam parte do curso em instituição no exterior e retornam ao país para concluir os créditos e defender a tese. É preciso comprovar qualificação para usufruir, no exterior, da oportunidade de aprofundamento teórico, coleta, tratamento de dados e desenvolvimento parcial da parte experimental da tese.

    Os doutorandos interessados devem estar regularmente matriculados e candidatar-se individualmente. É obrigatório ter notas de 3 a 7 na avaliação quadrienal da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Não é permitido acumular a bolsa de doutorado sanduíche no exterior com outras bolsas no Brasil provenientes de recursos da Capes ou de outras agências de fomento que utilizem recursos do Tesouro Nacional.

    Os candidatos também não podem ter sido contemplados com bolsa de doutorado sanduíche no exterior neste ou em outro curso de doutorado realizado anteriormente. É preciso cumprir o período total do doutorado, de acordo com o prazo regulamentar do curso para defesa da tese. Para tanto, o número de créditos referentes ao programa de doutorado no Brasil tem de estar compatível com a perspectiva de conclusão do curso, em tempo hábil, após a realização do estágio no exterior. O candidato também precisa ter obtido aprovação no exame de qualificação da tese.

    Acesse o edital com o cronograma na página da Capes

    Assessoria de Comunicação Social

    Ouça:

  • O ministro Aloizio Mercadante entregou nesta terça-feira, 18, os primeiros cartões-bolsista, que atenderão, em um primeiro momento, 20 mil bolsistas do programa Ciência sem Fronteiras e 10 mil estudantes de outros projetos (foto: João Neto/MEC)   O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, lançou na manhã desta terça-feira, 18, o programa Inglês sem Fronteiras, que reúne iniciativas destinadas a melhorar a proficiência em língua inglesa dos estudantes brasileiros. Na primeira etapa, o programa beneficiará 500 mil alunos da educação superior aptos a participar do programa Ciência sem Fronteiras até 2014. Durante a cerimônia, Mercadante assinou portaria que institui o programa.

     

    O Inglês sem Fronteiras abrangerá todos os níveis de proficiência, do mais básico ao mais avançado. Serão aplicados 500 mil exames do Test of English as a Foreign Language (Toefl), certificação reconhecida em todo o mundo, que servirá de diagnóstico. Inicialmente, os estudantes com melhores resultados receberão senhas para estudar a distância por meio do Portal de Periódicosda Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação — serão distribuídas 100 mil senhas. Outros 10 mil participarão de cursos presenciais.

     

    De acordo com o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, a preparação em inglês dos estudantes é fundamental para o sucesso do programa Ciência sem Fronteiras. “Inglês é a língua universal da ciência”, destacou. “Nos melhores cursos de ciências, o inglês é essencial para acompanhar as aulas nas melhores universidades do mundo”, disse.

     

    Para Mercadante, o Inglês sem Fronteiras é apenas o primeiro passo no ensino de idiomas. O ministro destacou a demanda por cursos e a importância de universalizar o ensino do inglês de qualidade. “A partir das experiências pedagógicas, vamos ter como expandir”, afirmou. “Vamos começar com o Ciência sem Fronteiras, depois com a graduação e o ensino médio, até o momento em que conseguiremos chegar ao ensino fundamental.”

     

    Cartão-bolsista — Na cerimônia de lançamento, no auditório do Ministério da Educação, também foram entregues os primeiros cartões-bolsista. Os cartões pré-pagos do Banco do Brasil atenderão, em um primeiro momento, 20 mil bolsistas do Ciência sem Fronteiras e 10 mil estudantes de outros projetos da Capes e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. O valor das bolsas, creditado diretamente na conta vinculada ao cartão, reduzirá os custos de operação e a taxa de conversão para os estudantes. “O cartão é uma aspiração antiga da Capes e do CNPq, ele dá segurança e facilita a vida dos estudantes no exterior”, afirmou o ministro.


    Assessoria de Comunicação Social

     

     

     

     

     

  • O que muda com a portaria nº 1.095 publicada pelo Ministério da Educação, com as novas regras para emissão e o registro de diplomas de cursos de graduação? Este é o tema do programa Educação no Ar desta semana. O programa traz uma entrevista com o secretário executivo do MEC, Henrique Sartori, que explica as principais mudanças. 

    A portaria foi publicada em 26 de outubro de 2018 e tem por objetivo mitigar o risco de fraudes e conferir maior segurança nos procedimentos internos das instituições de educação superior. “O diploma simboliza um documento importante e o MEC este ano atualiza uma norma da década de 70”, explicou Sartori. “O mundo mudou, os currículos mudaram, as propostas acadêmicas foram transformadas e nada mais importante do que também atualizarmos essa norma para dar mais segurança ao aluno e também às instituições.”

    Entre as mudanças está a exigência de um termo de responsabilidade a ser assinado pelas instituições de educação superior e prazos para a expedição e o registro dos diplomas. “Agora as instituições têm um prazo determinado para emitir e registrar. Nós temos um protocolo de segurança que faz com que a sociedade possa checar aquela informação oferecida pelas instituições de ensino e faz com que toda a modelagem desse diploma possa acompanhar os parâmetros legais hoje existentes e de chaves públicas, como por exemplo o diploma digital”, detalho o secretário.

    As instituições também deverão cancelar diplomas irregulares, quando detectarem vícios nos procedimentos de expedição e registro e dar publicidade dos diplomas cancelados. “São muitas fraudes que chegam até nós por meio de denúncias e também de constatação de irregularidades. Então o MEC toma uma atitude em relação ao registro e emissão de diplomas para mitigar essas fraudes”, contou Sartori.

    Outra alteração é que o verso do diploma deverá trazer a identificação da mantenedora da instituição de educação superior. Além disso, as instituições terão que publicar no Diário Oficial da União informações sobre os diplomas registrados, bem como manter informações detalhadas para consulta pública em seus sites.

    A portaria ainda traz anexos com modelos de diploma e de declarações de emissão e registro que poderão ser adaptados pelas instituições de educação superior. “As instituições terão 180 dias para se adaptar às novas normas. Nesse tempo, vão poder utilizar-se dos modelos que a própria portaria traz, adaptar-se às suas realidades colocando uma tratativa de registro na sua forma de organização, faculdade, centro ou universidade, e ao mesmo tempo criar um hotsite ou site mostrando que aquela base de dados de fato existe e bate com seus documentos”, comentou o secretário executivo.

    A portaria mantém a gratuidade da expedição e registro da primeira via do diploma, do histórico escolar final e do certificado de conclusão de curso. Também ficam mantidas as regras previstas no Decreto nº 9.235, de 15 de dezembro de 2017, para que as universidades, institutos federais e centros federais de educação tecnológica registrem seus próprios diplomas e aqueles expedidos por faculdades. Já os centros universitários e as faculdades com alta qualificação continuam com a prerrogativa de registrar seus próprios diplomas.

    Acesse a Portaria nº 1.095

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • O programa Ciência sem Fronteiras enviou para instituições de ensino superior norte-americanas, neste ano, 321 estudantes bolsistas de 14 ramos das engenharias. Eles fazem parte da primeira chamada para graduação-sanduíche que, no conjunto, selecionou 525 universitários de diversas áreas do conhecimento para estudar, de seis a 12 meses, nos Estados Unidos.

    As engenharias estão no núcleo das prioridades do Ciência sem Fronteiras, que é um programa do governo federal de incentivo e fomento à qualificação profissional nos níveis técnico, de graduação e pós-graduação. Entre as engenharias que tiveram maior número de graduandos selecionados nesta edição, aparecem a engenharia elétrica com 79 alunos, a mecânica, com 71, a de produção, com 56, e a de química, com 48.

    Nas demais áreas do conhecimento, estão em destaque, quanto ao número de bolsistas, ciência da computação, com 66 estudantes, medicina, 20, biologia geral e geociências, com 17 universitários cada. Foram selecionados também nove universitários que estudam física, seis de desenho industrial, sete de farmácia, sete de química.

    Dados da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) mostram que os 525 bolsistas foram distribuídos entre 108 instituições de ensino superior, sendo que 13 delas receberam dez ou mais alunos. Nesse quesito se destacam a University of Nebraska, com 28 universitários, a University of Colorado – Boulder, 19, o Rensselaer Polytechnic Institute, com 15, e a University Idaho, com 14.

    Origem – Os 525 brasileiros ganhadores das bolsas de graduação-sanduíche são originários de 120 municípios de 21 estados e do Distrito Federal e representam as cinco regiões do país. Da região Nordeste foram selecionados 100 universitários de 18 municípios. Fortaleza e Recife aparecem como as cidades que tiveram maior número de bolsistas na região – 30 de Fortaleza e 17 de Recife.

    Entre os estados com maior número de municípios com bolsistas do programa Ciência sem Fronteiras enviados aos Estados Unidos estão São Paulo, com 31 municípios, Minas Gerais (21), Rio Grande do Sul (14) e Paraná (11). Já os estados de Alagoas, Amazonas, Mato Grosso, Pará e Piauí participaram com um município cada, a capital. Juntas, essas unidades da Federação tiveram 28 estudantes ganhadores de bolsas.

    Instituições – No Brasil, 81 instituições de ensino superior, públicas e privadas, tiveram estudantes selecionados. Oito dessas instituições, todas universidades públicas, aparecem com mais de 20 graduandos enviados aos Estados Unidos. A Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) tem 41 bolsistas, seguida da Universidade de Brasília (UnB), 30; Universidade de São Paulo (USP), Universidade Federal de Itajubá (Unifei), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Universidade Federal do Ceará (UFC), com 28 universitários cada, a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) com 23, e a Estadual de Campinas (Unicamp), com 21.

    Benefícios – Os bolsistas de graduação sanduíche têm direito a bolsa de estudos com duração de seis a 12 meses, podendo estender-se a 15 meses quando incluir curso de idioma; auxílio para instalar-se no país; passagens aéreas de ida e volta, e seguro saúde.

    Ionice Lorenzoni

    Conheça o programa Ciência sem Fronteiras.
  • Criado há 6,5 anos, o Programa Universidade para Todos (ProUni) já formou 174,5 mil jovens e custeia os estudos, com a oferta de bolsas, de outros 464,5 mil. Desse grupo de formados, 324 são médicos; 40,5 mil concluíram uma licenciatura; 23,4 mil obtiveram diplomas de administradores.

    De acordo com o secretário de educação superior do Ministério da Educação, Luiz Cláudio Costa, o ProUni associa qualidade, excelência e inclusão. O secretário destaca que nos processos seletivos a procura pelo ProUni rivaliza com a do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que seleciona estudantes para as instituições federais de ensino superior.

    No primeiro semestre deste ano, 1,08 milhão de candidatos concorreram à vagas do Sisu e 1,04 milhão, do ProUni. Chama a atenção, segundo Costa, que no primeiro semestre, de 1,04 milhão estudantes, 508,9 mil optaram por disputar vagas na graduação apenas pelo ProUni. “Eles poderiam ter feito o Sisu porque atenderiam os critérios; isso mostra a relevância social do programa”, disse.

    Na avaliação do secretário, além de promover a inclusão de jovens de uma classe social mais vulnerável, o ProUni é responsável por uma transformação cultural importante. “Vários desses alunos são os primeiros membros de suas famílias, em muitas gerações, que têm diploma de ensino superior”, salientou. “Isso gera um impacto muito grande na família e na comunidade.”

    O ProUni também faz parte do conjunto de ações do governo federal destinado a abrir as portas do ensino superior a mais quatro milhões de jovens. A meta está estabelecida no Plano Nacional de Educação (PNE) para 2011-2020, em análise no Congresso Nacional — Projeto de Lei nº 8.035/2010. “Para alcançar esse objetivo vamos precisar da participação dos setores público e privado”, disse o secretário.

    Diplomados — A médica Fátima, a administradora Nathalia, a advogada Antonia e o profissional de sistemas de informação José Ricardo fazem parte do grupo de 174,5 mil bolsistas do ProUni já graduados.

    Fátima Lacerda Brito de Oliveira, 25 anos, conseguiu bolsa integral do ProUni no segundo semestre de 2005 e terminou a graduação em junho último, na Faculdade de Medicina de Juazeiro do Norte (CE). Ela aguarda o registro profissional do Conselho Regional de Medicina do Ceará para ingressar no Programa Saúde da Família ou trabalhar em hospital de Juazeiro do Norte, onde reside. “Aqui, o Saúde da Família tem carência de médicos, e eu pretendo conseguir uma vaga assim que sair meu registro”, disse Fátima. Daqui a dois anos, ela pretende iniciar a residência médica em ginecologia.

    Nathalia Carvalho de Brito, 24 anos, cursou administração de empresas no campus Candelária da Faculdade de Natal (FAL). Em 2007, quando iniciou o curso, Nathalia pagou as mensalidades e fez o Enem. No ano seguinte, conseguiu a bolsa do ProUni. Formada em 2010, ela atua como trainee em uma empresa de engenharia e pretende ser efetivada. Natural de Goianinha (RN), Nathalia revela que conseguiu concluiu o curso porque obteve a bolsa integral. “O ProUni me ajudou muito porque meus pais só conseguiam pagar meu aluguel, alimentação e transporte”, destacou.

    A advogada Antonia de Almeida Furtado, 58 anos, cursou direito com bolsa integral do ProUni na Faculdade Estácio, em Fortaleza. “A bolsa foi uma glória”, garantiu Antonia, que terminou o ensino médio e ficou 32 anos sem estudar até ingressar no curso, em 2006. O desafio, agora, é passar no exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e exercer a profissão. Ela pretende fazer mestrado em direito internacional. “Meu sonho é conseguir outra bolsa para me especializar em Portugal.”

    José Ricardo Tenório de Freitas, 23 anos, cursou sistemas de informação na Faculdade Estácio, em Maceió. Terminou o curso em dezembro de 2010, trabalha na área de formação e faz especialização em engenharia de software. “Nunca tive dúvida sobre a área de trabalho”, afirmou Freitas. “O desafio era pagar o curso, e o ProUni me ofereceu a oportunidade.”

    Números — Os dez cursos que mais formaram profissionais com bolsas do ProUni, com base em dados da Secretaria de Educação Superior (Sesu), são os de administração (23.429 graduados); pedagogia (13.856), direito (11.263), enfermagem (7.737), ciências contábeis (7.454), educação física (5.822), gestão de recursos humanos (4.589), fisioterapia (3.785), ciências biológicas (3.355) e farmácia (2.876). No conjunto, os cursos de licenciatura formaram 40.514 jovens.

    Ionice Lorenzoni


    Conheça o ProUni
  • Até o segundo semestre deste ano todas as 63 universidades públicas da rede federal ofertarão cursos de inglês pelo Programa Idiomas sem Fronteiras (IsF). Instituído pela Portaria nº 973, de 14 de novembro de 2014, o IsF teve início em 43 instituições de educação superior e a previsão é de que as outras 20 que integram a rede federal começam a oferecer, a partir de maio, cursos presenciais de inglês.

    O Programa Idiomas sem Fronteiras tem como principal objetivo oferecer oportunidades a estudantes da graduação e da pós-graduação em programas de internacionalização acadêmica, seja por intercâmbio como bolsista do Ciência sem Fronteiras (CsF) ou por outras iniciativas de mobilidade estudantil. Por enquanto, os núcleos de línguas estrangeiras das universidades federais oferecem vagas para aulas presenciais somente na modalidade inglês.

    Para 2016, está prevista a oferta de cursos presenciais em francês e outras línguas estrangeiras. Na versão on-line, porém, os estudantes podem cumprir atualmente módulos em inglês ou francês. Simone Sarmento, vice-presidente do IsF–Inglês, explica que tanto o curso on-line quanto o presencial são ofertados gratuitamente para os estudantes e os servidores públicos das universidades.

    No balanço até o mês de março, 61.947 vagas já contavam com inscritos em cursos presenciais de inglês e 714.999 na plataforma virtual do My English Online (MEO). “Os cursos presenciais são voltados para a internacionalização, tanto para alunos que vão participar de intercâmbio para o exterior, quanto para servidores que vão trabalhar com estudantes estrangeiros”, explica a professora Sarmento.

    Em razão disso, os alunos que se candidatam aos cursos presenciais do IsF precisam ter, pelo menos, o nível intermediário em língua inglesa. “Para aqueles que estão nos níveis mais iniciais, sugerimos que procurem o My English Online ou façam cursos de inglês ofertados pelo núcleo de línguas da própria universidade em que estudam”, esclarece. Esses cursos são, geralmente, subsidiados pela instituição.

    Para saber o nível de proficiência em inglês, o programa IsF permite que estudantes e servidores das universidades federais inscritos na plataforma online do programa realizem, gratuitamente, o TOEFL ITP. A partir de maio deste ano, esse exame passará a ser obrigatório aos candidatos que planejam frequentar aulas de inglês na modalidade presencial.

    Desde 2013, a Universidade de Brasília (UnB) participa do Programa Idiomas sem Fronteiras. No ano passado 4.991 testes TOEFL foram realizados por estudantes, e até fevereiro de 2015 outros 1.365 testes foram aplicados. Na última quinta-feira, 26 de março, três estudantes estrangeiros que participam como assistentes do programa na UnB distribuíram folhetos na entrada norte do Instituto Central de Ciências (ICC Norte) no intervalo para o almoço, das 12h às 14h. A estratégia foi divulgar para a comunidade as oportunidades de praticar inglês gratuitamente.

    “Temos notado que os estudantes que fizeram o TOEFL até agora têm desempenho alto e não se interessam pelas aulas presenciais porque já estão prontos para os programas de internacionalização. Queremos que outros alunos conheçam e façam o teste, e se inscrevam nas aulas presenciais”, explica o coordenador-geral do IsF na UnB, Virgílio Almeida.

    Atualmente, cerca de 360 alunos participam de variados cursos presenciais. “Temos cursos que priorizam a conversação, que permitem praticar a língua por meio de música, de seriados e filmes, e outros que são preparatórios para o próprio TOEFL”, exemplifica o professor Virgílio. Matheus Veleci, 20 anos, é aluno do quinto semestre de engenharia da computação e, depois de cumprir etapas do My English Online, investe agora nas aulas presenciais para o Teste TOEFL.

    “Temos professores de qualidade e a comodidade de poder aperfeiçoar o inglês sem sair da nossa própria universidade”, diz o estudante, que busca um bom resultado no TOEFL para se candidatar ao Programa Ciência sem Fronteiras e realizar o sonho de cumprir parte da graduação no exterior. “É uma oportunidade e tanto porque o TOEFL é um teste caríssimo no mercado e podemos fazê-lo de graça por meio do programa”, acrescenta Matheus. 

    Rovênia Amorim

    Matéria republicada com alteração de informações

  • O Ministério da Educação e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) firmaram protocolo de atuação conjunta que viabilizará a concessão de financiamento a instituições de educação superior, públicas e privadas, que apresentem bom desempenho acadêmico.

     

    O Programa se destina às IES que atendam aos requisitos de qualidade definidos pelo MEC por meio do Sistema Nacional de Educação Superior (Sinaes).

     

    Além dos requisitos de qualidade, para as instituições particulares de ensino superior será também observada sua adesão ao Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies), ao Programa Universidade para Todos (Prouni) e ao Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo (FGEDUC).

     

    Entre os itens passíveis de serem financiados estão obras de melhoria de infraestrutura; máquinas e equipamentos de fabricação nacional que sejam credenciados pelo BNDES; livros, nacionais e importados, para constituição do acervo das bibliotecas; softwares nacionais didáticos, dedicados à melhoria da gestão administrativo-financeira,  importação de equipamentos que não apresentem similar na indústria nacional e projetos de reestruturação financeira.

     

    Os projetos deverão ser protocolados em uma Instituição Financeira Credenciada, e deverão estar em conformidade com as normas e políticas operacionais do BNDES. É preciso, também, apresentar a documentação comprobatória do atendimento aos pré-requisitos do PROGRAMA, conforme  art. 2 da Portaria Normativa nº 14,  e de declaração firmada pelo representante legal da Instituição de Ensino Superior proponente que ateste a validade da mesma.

     

    Consulte o protocolo de ação conjunto MEC/BNDES.

     

    Consulte a Portaria Normativa Nº 14, que regulamenta o Convênio MEC/BNDES.

     

    Consulte os canais de esclarecimento de dúvidas.


  • Estão abertas até 31 de março próximo as inscrições para o Programa Professor Visitante Estrangeiro (PVE), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). O programa apoia visitas de professores do exterior convidados por instituições de educação superior brasileiras para ministrar cursos de doutorado.

    As visitas devem durar de quatro meses a um ano. Entre os benefícios para o professor visitante estão a concessão de bolsa — de R$ 3.997,09 a R$ 8.905,42 —, passagem aérea e auxílio-instalação. Entre os requisitos para participar, o candidato a professor visitante do exterior deve ter título de doutor e produção acadêmica relevante, principalmente nos últimos cinco anos.

    O professor visitante deve dedicar-se em regime integral às atividades acadêmicas e de pesquisa, ministrar cursos e conferências e participar da orientação de estudantes de pós-graduação. O candidato pode ser enquadrado nas categorias jovem doutor, doutor júnior, doutor pleno ou doutor sênior.

     

    As inscrições, gratuitas, devem ser feitas pela internet. O edital da nova edição do programa foi publicado na sexta-feira, 11. A Capes promoverá um segundo processo seletivo, que terá as inscrições encerradas em agosto.

    Assessoria de Imprensa da Capes

  • Aplicativo desenvolvido pelo MEC vai facilitar o trabalho dos médicos nos hospitais universitários (Foto: João Bittar) Um grupo de seis hospitais universitários vinculados a instituições federais de ensino superior do Paraná, Pará, Maranhão e Mato Grosso do Sul começou a implantar o Aplicativo de Gestão dos Hospitais Universitários (AGHU). Desenvolvido pelo Ministério da Educação, com base no modelo do Hospital das Clínicas de Porto Alegre, o aplicativo é destinado a aperfeiçoar a gestão dos 46 hospitais-escola federais.

    De acordo com o diretor de hospitais e residências em saúde da Secretaria de Educação Superior (Sesu) do MEC, José Rubens Rebelatto, a implantação do aplicativo na totalidade da rede será finalizada em quatro anos. O prazo leva em consideração a necessidade de mudanças nas unidades de saúde, treinamento de pessoal e instalação de equipamentos.

    Faz parte do novo instrumento de gestão hospitalar um prontuário informatizado de cada paciente, com informações de ingresso, pedidos de exames, receitas de medicamentos e cirurgias. Os dados são usados por médicos, enfermeiros, setor administrativo e tesouraria. O sistema informatizado é alimentado em tempo real. “Com o aplicativo, o diretor do hospital tem todos os dados na ponta dos dedos”, diz Rebelatto.

    O sistema foi testado, em 2010, na Maternidade Victor Ferreira do Amaral, unidade da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Segundo Rebelatto, os testes permitiram ao MEC fazer ajustes e atualizações que agora possibilitam o uso do software na diversificada rede de hospitais nas cinco regiões do país. Ele salienta que o desenvolvimento do sistema ocorre hoje paralelamente à implantação. Trabalha na construção, aperfeiçoamento e avaliações do aplicativo a Diretoria de Tecnologia de Informação do MEC, em parceria com técnicos do Hospital das Clínicas de Porto Alegre.

    Recursos — Dados da Diretoria de Hospitais Universitários e Residências em Saúde mostram que os 46 hospitais aderiram ao programa de gestão. Para implantá-lo, o MEC já investiu R$ 40 milhões e ainda receberá repasse de R$ 68 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A implantação do novo modelo de gestão hospitalar integra o Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários (Rehuf) do MEC.

    Abrangência — Os hospitais universitários federais são predominantes nas regiões Sudeste (16 unidades) e Nordeste (15). Os estados da região Norte têm a menor representatividade na rede universitária — três hospitais, distribuídos entre o Pará e o Amazonas. A região Sul tem sete unidades e o Centro-Oeste, cinco.

    Dados da Sesu indicam 10,3 mil leitos ativos na rede — 90,2% da capacidade instalada. Informações referentes a 2008 mostram, como principais atividades assistenciais desenvolvidas, um milhão de atendimentos de emergência; 402,8 mil internações; 6,3 milhões de consultas e 20,8 milhões de procedimentos (cirurgias e exames). Com relação a transplantes, a rede respondeu, em 2008, por 10,7% (2.295 procedimentos) do total realizado no país (19.128).

    Ainda em 2008, nas atividades de ensino, os hospitais universitários envolveram 5,7 mil professores; 71,8 mil estudantes; 874 programas de residência médica e 4,6 mil médicos residentes. Em pesquisa, a rede somou 1,2 mil dissertações; 535 teses; 1,9 mil publicações nacionais; 4,4 mil publicações internacionais e 5,7 mil projetos desenvolvidos.

    Ionice Lorenzoni
  • Os candidatos a vagas nos cursos presenciais do programa Inglês sem Fronteiras podem fazer a sua inscrição pelo sistema on-line até 11 de setembro. Nesta edição, o programa oferece 6.045 vagas, com início das aulas em 22 de setembro. Os cursos serão realizados pelos núcleos de línguas (NucLi) das universidades federais credenciadas pelo programa.

    Para concorrer às vagas, o candidato deve cumprir os requisitos: ser estudante de graduação, mestrado ou doutorado, com matrícula ativa nas universidades federais credenciadas como núcleos de línguas (NucLi); ser estudante participante e ativo no curso My English, on-line, cuja inscrição tenha sido validada com até 48 horas de antecedência à inscrição no núcleo de línguas; ter concluído até 90% do total de créditos da carga horária do curso.

    Para efeito de classificação, terão prioridade: alunos de graduação de cursos das áreas do programa Ciência sem Fronteiras; estudantes que tenham feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir de 2010 e obtido média igual ou superior a 600 pontos, incluindo a redação; estudantes que tenham concluído até 80% da carga horária total do curso, com maior índice de rendimento acadêmico, conforme parâmetros da própria universidade; bolsistas ou ex-bolsistas do programa Jovens Talentos para a Ciência de qualquer curso de graduação, com vínculo institucional.

    A carga horária presencial é de quatro aulas de 60 minutos, distribuídas em pelo menos dois encontros semanais, em locais e horários definidos pela universidade credenciada. Os cursos terão a duração mínima de 16 e máxima de 64 horas, conforme a proposta pedagógica de cada NucLi.

    As regras para participação nos cursos constam do Edital nº 27, de 20 de agosto de 2014, da Secretaria de Educação Superior (Sesu) do Ministério da Educação, publicado no dia 22 de agosto de 2014, no Diário Oficial da União. Mais informações na página do programa Inglês sem Fronteiras na internet. As inscrições, gratuitas, devem ser feitas no Sistema IsF.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Para melhorar a qualidade dos cursos de licenciatura, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoas de Nível Superior (Capes) instituiu nesta sexta-feira, 27, por meio de portaria, o Programa de Fomento à Formação de Professores da Educação Básica. A iniciativa pretende promover a integração de instituições de educação superior e escolas. Os recursos serão voltados para o custeio de atividades que envolvam a participação dos graduandos em projetos desenvolvidos nas escolas.

    Serão apoiados os projetos aprovados pelos programas de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid) e de Residência Pedagógica. O primeiro, que já atendeu mais de 200 mil licenciados desde 2009, proporciona aos estudantes da primeira metade do curso uma aproximação prática com a rotina das escolas públicas. O segundo, que destinará 45 mil bolsas em 2018, busca o aperfeiçoamento do estágio curricular supervisionado a partir da segunda metade da licenciatura. Ambos fazem parte da Política Nacional de Formação de Professores, lançada em outubro de 2017 pelo Ministério da Educação.

    Poderão participar do novo programa da Capes as instituições públicas e privadas sem fins lucrativos. É necessário que a instituição tenha, pelo menos, dois núcleos do Pibid ou do Residência Pedagógica e não apresentem situação de inadimplência junto à Capes e à administração pública federal.

    A Capes destinará ao programa R$ 8 milhões, em 2018. Com o recurso, a instituição poderá custear produtos de consumo, como material educativo, esportivo e de pesquisa, serviços de terceiros, como gráfica e ingressos para atividades culturais, passagens e despesas com locomoção. É proibido o uso da verba para pagamento de pessoa física e despesas em atividades não previstas no Pibid e no Residência Pedagógica.

    Além do Pibid e do Residência Pedagógica, a Capes, que coordena as atividades do Ministério da Educação voltadas à pós-graduação, possui mais dois programas que contribuem para a formação inicial e continuada de professores: Parfor e Universidade Aberta do Brasil.

    O Parfor, Programa Nacional de Formação de Professores da Educação Básica, tem como objetivo capacitar os profissionais do magistério que dão aula na rede pública e não têm formação específica na área em que atuam em sala de aula. Já são mais de 2.900 turmas desde a implantação do programa em 2009. Mais de 94 mil professores matriculados e 44 mil formados. São docentes de 3.300 municípios. Ao todo, 510 municípios possuem turmas implantadas.

    Outro programa que auxilia na formação de profissionais é a Universidade Aberta do Brasil. O foco desse programa é levar o ensino superior para os municípios do interior do país, capacitando as pessoas para que possam contribuir para o desenvolvimento da região. Os cursos da Universidade Aberta são ministrados a distância e já atenderam mais de 220 mil alunos. São cerca de 800 polos de educação a distância em todo o Brasil. Os cursos são ministrados por 135 instituições públicas de ensino superior.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Rovênia Amorim, do Portal MEC   

    Oportunidade de melhorar a proficiência em língua espanhola, viver uma outra cultura e se envolver em projetos de pesquisa na área de conhecimentos dos seus cursos. A cada ano, estudantes brasileiros fazem as malas para a experiência de intercâmbio estudantil em países da América Latina no âmbito do Mercosul Educacional.

    Para o início do atual semestre letivo, 42 estudantes brasileiros foram selecionados pelo Programa de Mobilidade Acadêmica Regional em Cursos Acreditados (Marca), do Ministério da Educação e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

    A Argentina foi o principal destino dos estudantes: 23 escolheram estudar no país. Uruguai, Bolívia, Paraguai e Colômbia foram outros lugares de destino.

    Aluno do curso de Arquitetura e Urbanismo na Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), em Campos Leopoldo (RS), Arthur Fidelix Ferrari fará intercâmbio na Universidad Nacional de Córdoba, na Argentina. “Espero obter novas visões e maneiras de pensar a arquitetura pela América Latina”, disse o estudante de 22 anos.

    Bruna Henriques da Silveira, 23 anos, cumprirá o intercâmbio na Universidad Nacional de San Juan, na Argentina. “Uma mobilidade onde se juntam cultura, estudo e outro idioma transforma a vida de uma pessoa”, afirmou a estudante, que cursa Arquitetura e Urbanismo no Brasil.

    Desde 2008, o Programa Marca já possibilitou a ida de 698 estudantes brasileiros a países latino-americanos. Em contrapartida, 745 alunos dos países vizinhos vieram estudar em universidades brasileiras. O período de cinco meses de estudo no exterior é custeado por ambos os países.

    O Programa Marca objetiva melhorar a qualidade acadêmica por meio de sistemas de avaliação e acreditação de cursos. Para além do intercâmbio de estudantes, um coordenador em cada instituição fica responsável por orientar e acompanhar as atividades de estudo e pesquisa dos alunos.

    Para mais informações sobre a mobilidade acadêmica regional, acesse a página do Programa Marca.

  • Está aberto o período de inscrições para o curso de língua francesa Français sans Frontières, via internet, por meio do programa Idiomas sem Fronteiras –Francês, do Ministério da Educação. Serão oferecidas 1.500 senhas para o acesso ao curso e as inscrições devem ser feitas até as 12 horas do dia 4 de fevereiro.

    Podem se inscrever alunos de graduação, mestrado e doutorado de universidades federais, universidades estaduais e institutos federais credenciados ao programa Idiomas sem Fronteiras. Para que possa participar, o aluno deve ter concluído até 90% de créditos de seu curso.

    As inscrições devem ser realizadas no Sistema IsF Gestão, na área cursos online. O resultado da distribuição de senhas será anunciado por e-mail aos participantes pela Aliança Francesa, no dia 23 de fevereiro de 2015.

    As senhas de acesso são ofertadas pela Embaixada da França, em parceria com a Aliança Francesa, para o acesso ao curso, que tem por objetivo desenvolver habilidades linguísticas, fomentar o desenvolvimento acadêmico e promover a mobilidade estudantil a países francófonos.

    Assessoria de Comunicação Social

    Acesse a página do programa na internet

    Acesse o edital do curso

  • Os candidatos a vagas em cursos presenciais do programa Inglês sem Fronteiras têm somente até as 12h (horário de Brasília) desta segunda-feira, 11, para fazer a inscrição. A oferta é de aproximadamente 9 mil vagas em cursos gratuitos de inglês para estudantes da educação superior. As aulas terão início no dia 18 próximo.

    Para concorrer às vagas, o candidato deve observar os requisitos:

    • Ser estudante de graduação, mestrado ou doutorado, com matrícula ativa nas universidades federais credenciadas como núcleos de línguas (NucLi).
    • Ser estudante participante e ativo no curso My English, on-line, níveis 2, 3, 4 ou 5, cuja inscrição tenha sido validada com até 48 horas de antecedência à inscrição no núcleo de línguas.
    • Ter concluído até 90% do total de créditos da carga horária do curso.

    Para efeito de classificação, terão prioridade:

    • Alunos de graduação de cursos das áreas do programa Ciência sem Fronteiras.
    • Estudantes que tenham feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir de 2010 e obtido média igual ou superior a 600 pontos, incluindo a redação.
    • Estudantes que tenham concluído até 80% da carga horária total do curso, com maior índice de rendimento acadêmico, conforme parâmetros da própria universidade.
    • Bolsistas ou ex-bolsistas do programa Jovens Talentos para a Ciência de qualquer curso de graduação.

    A carga horária presencial estabelece quatro aulas de 60 minutos, distribuídos em pelo menos dois encontros semanais, em locais e horários definidos pela universidade credenciada. Os cursos terão a duração mínima de 30 dias e máxima de 120.

    Lançado pelo Ministério da Educação em dezembro de 2012, o programa Inglês sem Fronteiras foi elaborado para aprimorar a proficiência em língua inglesa dos estudantes universitários brasileiros e abrir oportunidades de acesso a instituições de ensino no exterior.

    Inscrições e mais informações sobre o Inglês sem Fronteiras na página do programa na internet.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O programa Inglês sem Fronteiras abrirá no dia 31 próximo as inscrições para nova seleção do curso presencial. O prazo vai até 8 de agosto. Serão oferecidas 9 mil vagas em universidades federais de todo o país, conforme edital publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 16.

    A inscrição pode ser feita por:
    • Alunos de graduação, mestrado ou doutorado com matrícula ativa nas universidades federais credenciadas como núcleos de línguas (NucLi).
    • Estudante participante e ativo no curso on-line My English, níveis 2, 3, 4 ou 5, cuja inscrição tenha sido validada com até 48 horas de antecedência à inscrição no núcleo de línguas.
    • Estudante que tenha concluído até 90% do total de créditos da carga horária do curso.

    Para efeito de classificação, terão prioridade:
    • Alunos de graduação de cursos das áreas do programa Ciência sem Fronteiras.
    • Estudantes que tenham feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir de 2010 e obtido média igual ou superior a 600 pontos, incluindo a redação.
    • Estudantes que tenham concluído até 80% da carga horária total do curso, com maior índice de rendimento acadêmico, conforme parâmetros da própria universidade.
    • Bolsistas ou ex-bolsistas do programa Jovens Talentos para a Ciência de qualquer curso de graduação.

    A carga horária presencial estabelece quatro aulas de 60 minutos, distribuídos em pelo menos dois encontros semanais, em locais e horários definidos pela universidade credenciada. Os cursos terão a duração mínima de 30 dias e máxima de 120.

    Lançado pelo Ministério da Educação em dezembro de 2012, o programa Inglês sem Fronteiras foi elaborado para aprimorar a proficiência em língua inglesa dos estudantes universitários brasileiros e abrir oportunidades de acesso a instituições de ensino no exterior.

    Mais informações no Edital nº 23/2014 da Secretaria de Educação Superior (Sesu) do MEC, publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 16.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Estão abertas até sexta-feira, 24, as inscrições de candidatos a bolsas de estudos do segundo semestre de 2011 do Programa Universidade para Todos (ProUni). A oferta, de 92.107 bolsas — 46.970 integrais e 45.137 parciais (50% da mensalidade) —, é um recorde na história do programa.

    Criado em 2004, o ProUni, programa do Ministério da Educação, oferece bolsas de estudos em instituições de educação superior particulares em cursos de graduação e sequenciais de formação específica.

    Podem concorrer às bolsas os estudantes que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2010 e atingido no mínimo 400 pontos na média das notas em ciências da natureza e suas tecnologias; ciências humanas e suas tecnologias; linguagens, códigos e suas tecnologias; matemática e suas tecnologias e que tenham obtido nota na redação, mesmo que mínima.

    As inscrições serão feitas em uma única etapa, com três chamadas sucessivas. Ao inscrever-se, o candidato pode escolher até três opções de curso e instituição.

    O resultado da primeira chamada será divulgado na próxima segunda-feira, 27. Os candidatos pré-selecionados terão prazo até 6 de julho para comprovar a documentação e fazer a matrícula na instituição de ensino indicada. A segunda chamada está prevista para 12 de julho, com prazo para confirmação de documentação até o dia 19. A terceira e última chamada será feita em 25 de julho, com prazo até o dia 29 para a matrícula.

    Espera — Conforme o cronograma, ao fim das três chamadas, os candidatos excluídos da pré-seleção ou pré-selecionados em cursos sem formação de turma podem manifestar interesse em entrar na lista de espera. O prazo para manifestação de interesse vai de 6 a 8 de agosto. A lista será usada pelas instituições de educação superior participantes do programa para a oferta das bolsas ainda existentes.

    Podem se candidatar às bolsas integrais estudantes com renda familiar, por pessoa, de até um salário mínimo e meio. As bolsas parciais são destinadas a candidatos com renda familiar de até três salários mínimos por pessoa. Além de ter feito o Enem 2010 e alcançado a pontuação mínima, o candidato deve ter cursado todo o ensino médio em escola pública ou, em caso de escola particular, na condição de bolsista integral.

    Professores da rede pública de ensino básico que concorrem a bolsas em curso de licenciatura, normal superior ou de pedagogia não precisam cumprir o critério de renda, desde que estejam em efetivo exercício e integrem o quadro permanente da escola na qual atuam.

    Os candidatos devem fazer a inscrição na página eletrônica do ProUni. É necessário informar o número de inscrição e a senha usados no Enem de 2010, além do CPF. Caso seja necessário recuperar esses dados, o estudante deve buscá-los na página eletrônica do Enem.

    O processo seletivo do ProUni referente ao segundo semestre deste ano foi regulamentado pela Portaria Normativa nº 14, do MEC, publicada no Diário Oficial da União de sexta-feira, 17, seção 1, página 21.


    Confira a oferta de vagas


    Assessoria de Imprensa da Sesu
  • O ProUni oferece bolsas em universidades particulares de todo o país (Foto: João Bittar/Arquivo MEC) O segundo processo seletivo de 2016 do Programa Universidade para Todos (ProUni) terá 125.442 bolsas ofertadas em 22.967 cursos de 901 instituições de ensino superior. A oferta supera a do mesmo período do ano passado, que teve 115.101 bolsas. As inscrições terão início na próxima terça-feira, 7, e se estenderão até as 23h59 de quinta-feira, 10. O resultado da primeira chamada será divulgado no dia 13 deste mês.

    Das 125.442 bolsas disponíveis: 57.092 são integrais e 68.350 parciais. São Paulo é o estado com maior número de bolsas ofertadas, com 34.725, seguido de Minas Gerais, 12.004, e o Distrito Federal, que tem 9.182. Os cursos de administração, com 12.500 vagas, Direito, 8.561, e pedagogia, 7.139, são os que oferecem mais vagas. Além disso, os cursos de engenharia somados têm 14.410 vagas.

    O ProUni oferece bolsas de estudos integrais e parciais em instituições particulares de educação superior que mantenham cursos de graduação e sequenciais de formação específica. Criado em 2004, o programa é dirigido tanto aos estudantes egressos do ensino médio da rede pública, quanto àqueles que tenham vindo da rede particular na condição de bolsistas integrais, com renda familiar per capita máxima de três salários mínimos.

    Para se inscrever na segunda edição de 2016, o candidato deve ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2015 e obtido no mínimo 450 pontos na média das notas. Além disso, não pode ter tirado nota zero na redação. No momento da inscrição, será necessário informar o número de inscrição e a senha usados no Enem.

    Assessoria de Comunicação Social

    Assista:

  • O Ministério da Educação divulgou nesta sexta-feira, 12, a relação das 22 instituições de ensino superior, federais, estaduais e comunitárias, selecionadas pelo programa Abdias Nascimento. Os projetos aprovados receberão recursos para preparar estudantes autodeclarados pretos, pardos, indígenas, com deficiência e altas habilidades para ingresso em programas de mestrado e doutorado.

    Além da relação dos projetos escolhidos, a comissão técnica de seleção divulgou duas decisões previstas no Edital nº 1/2014: a execução dos projetos será feita de acordo com a ordem de classificação, e as instituições não contempladas terão prazo de oito dias, a contar da publicação da lista no Diário Oficial da União, para apresentar recurso. O apoio financeiro será de R$ 200 mil a cada projeto aprovado.

    As cinco propostas melhor classificadas são da Universidade Estadual Paulista, que obteve o primeiro lugar, seguida das universidades federais de Uberlândia, de São João del Rei e de Minas Gerais. O quinto lugar é da Universidade Estadual de Londrina (PR).

    Entre os projetos vencedores, dez serão desenvolvidos por universidades sediadas em municípios do interior do país. São as universidades federais de Uberlândia, Uberaba e São João del Rei, em Minas Gerais; Estadual de Londrina (PR); Federal do Recôncavo da Bahia, em Cruz das Almas (BA); Comunitária de Passo Fundo, em Passo Fundo (RS); Federal Rural do Semiárido, em Mossoró (RN); Estadual de Mato Grosso do Sul, em Dourados (MS); e Federal de Santa Maria, em Santa Maria (RS).

    A Universidade de Brasília (UnB) e as universidades federais da Bahia (UFBA), de São Paulo (Unifesp) e do Recôncavo Baiano (BA) tiveram dois projetos selecionados em cada instituição.

    O Edital nº 1/2014, das secretarias de Educação Superior (Sesu) e de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi), tem o objetivo de estimular pessoas provenientes de segmentos sociais sub-representados no ensino superior a prosseguir os estudos, promover a diversidade de áreas do conhecimento nos mestrados e doutorados, institucionalizar experiências de formação preparatória para processos seletivos no contexto das ações afirmativas.

    Ionice Lorenzoni


    Confira a relação
    das instituições na página eletrônica do programa Abdias Nascimento

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