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  • “Estamos num processo de internacionalização das nossas universidades e não há como deixar de dimensionar a importância do domínio da língua inglesa para isto”, afirmou o secretário de Educação Superior do MEC (Sesu), Paulo Speller, durante a abertura do 3º Encontro dos Coordenadores do Inglês Sem Fronteiras (IsF), nesta terça-feira, 24, em Brasília.

     

    A presidente do IsF, Denise de Paula Martins Abreu e Lima, disse que a pauta do encontro é a implementação dos núcleos de línguas que são financiados pela Sesu e pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) para atendimento aos alunos que participam do programa Ciência Sem Fronteiras.

     

    Conforme Denise, o projeto foi motivado pela constatação de que, no âmbito do programa Ciência sem Fronteiras – voltado ao fomento à internacionalização das universidades brasileiras por meio de intercâmbios de estudantes, pesquisadores e professores para instituições de excelência em diversos países –, tem sido baixa a demanda por vagas em universidades que exigem proficiência em inglês.

     

    “As áreas de língua inglesa das universidades federais estão reunidas, justamente, para auxiliar nesse processo e preparar os alunos linguisticamente para enfrentar essa internacionalização”, destacou.

     

    O Programa Inglês Sem Fronteiras (IsF) é uma iniciativa do Ministério da Educação com o objetivo principal de incentivar o aprendizado do idioma inglês, bem como propiciar uma mudança abrangente e estruturante no ensino de idiomas estrangeiros nas universidades do país como um todo.

     

    O IsF visa também oferecer aos candidatos à bolsa de estudos do Programa Ciência sem Fronteiras a possibilidade de aperfeiçoamento na língua inglesa de maneira mais rápida e eficiente, de modo que esses candidatos tenham melhores condições de participar dos intercâmbios.

     

    Podem participar do programa os estudantes de graduação e de pós-graduação stricto sensu de instituições de ensino superior públicas e privadas, sendo que a participação em cada uma das ações do programa dependerá do perfil de cada aluno.

     

    O encontro vai até esta quarta-feira, 25, e participam 58 coordenadores das 63 universidades federais que aderiram ao programa.


    Sandro Santos


    Consulte a página do programa Inglês sem Fronteiras

  • O prazo para as inscrições nos cursos presenciais gratuitos de inglês do programa Inglês sem Fronteiras (ISF) foi prorrogado até as 12h da próxima segunda-feira, 15. Há mais de 6 mil vagas oferecidas em 43 universidades federais, voltadas a estudantes da educação superior.

    As inscrições são feitas exclusivamente pela internet e, para concorrer às vagas, o candidato deve observar os seguintes requisitos: ser estudante de graduação, mestrado ou doutorado, com matrícula ativa nas universidades federais credenciadas como núcleos de línguas (NucLi); ser estudante participante e ativo no curso My English, on-line, cuja inscrição tenha sido validada com até 48 horas de antecedência à inscrição no núcleo de línguas; ter concluído até 90% do total de créditos da carga horária do curso.

    Para efeito de classificação, terão prioridade: alunos de graduação de cursos das áreas do programa Ciência sem Fronteiras; estudantes que tenham feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir de 2010 e obtido média igual ou superior a 600 pontos, incluindo a redação; estudantes que tenham concluído até 80% da carga horária total do curso, com maior índice de rendimento acadêmico, conforme parâmetros da própria universidade; bolsistas ou ex-bolsistas do programa Jovens Talentos para a Ciência, de qualquer curso de graduação, com vínculo institucional.

    A carga horária presencial é de quatro aulas de 60 minutos, em pelo menos dois encontros semanais, e os cursos abordam o desenvolvimento de habilidades linguísticas e a preparação para exames internacionais de certificação de fluência em língua inglesa. A duração dos cursos varia de 30 a 120 dias.

    Toefl- Continuam abertas as inscrições para a aplicação diagnóstica Toefl/ITP, por meio do programa Inglês sem Fronteiras. Os exames Toefl/ITP [test of english as a foreign language/integral transformative practice – teste de inglês como língua estrangeira/prática transformadora integral] são voltados para os alunos de graduação, mestrado e doutorado das universidades federais, institutos federais e universidades estaduais credenciadas.

    Também podem participar servidores e professores das universidades federais e dos institutos federais; alunos de centros de pesquisa cadastrados junto à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), e alunos candidatos a editais do Programa Ciência sem Fronteiras. As inscrições permanecem abertas até 24 de novembro.

    O Inglês sem Fronteiras foi elaborado a partir da necessidade de aprimorar a proficiência em língua inglesa dos estudantes universitários brasileiros, com o objetivo de proporcionar-lhes oportunidades de acesso a universidades internacionais por meio do Programa Ciência sem Fronteiras. O ISF inclui a oferta de cursos a distância e cursos presenciais de língua inglesa, além da aplicação de testes de proficiência.

    Assessoria de Comunicação Social

    Para saber mais, acesse a página do Inglês sem Fronteiras na internet

    Para inscrição, acesse o Sistema IsF

  • Em seu primeiro dia de inscrições, o Programa Universidade para Todos (ProUni) registrou, até as 18h desta sexta-feira, 21, 316.910 candidatos inscritos para as 123.170 bolsas de estudo — 80.520 integrais e 42.650 parciais, de 50% da mensalidade — em aproximadamente 1,5 mil instituições de educação superior de todo o país. As inscrições podem ser feitas até a próxima terça-feira, 25.

    Desde 2005, ano de criação do ProUni, é o maior número de candidatos no primeiro dia de inscrições do programa. No ano passado, 237 mil se inscreveram no primeiro dia de prazo, e um total de 822 mil estudantes pleitearam uma bolsa de estudos no primeiro semestre de 2010.

    Ao acessar o sistema, o estudante pode se inscrever em até três opções de cursos e instituições, o que totaliza 879.722 inscrições registradas até o momento. Ao final do período de inscrições, serão feitas duas chamadas subsequentes para convocação dos candidatos pré-selecionados. A primeira chamada acontece na próxima sexta-feira, 28.

    A partir do primeiro dia de inscrições, o sistema calcula, durante a madrugada, as notas de corte de cada curso, que podem ser verificadas em caráter meramente informativo pelo estudante. Durante o período em que o sistema estiver aberto para inscrições, o candidato poderá alterar suas opções a partir da observação da nota de corte.

    Podem se candidatar às bolsas os estudantes que participaram do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2010 e tenham atingido no mínimo 400 pontos na média das cinco notas (em ciências da natureza e suas tecnologias; ciências humanas e suas tecnologias; linguagens, códigos e suas tecnologias; matemática e suas tecnologias e redação) e não tenha tirado nota zero na redação. Para concorrer à bolsa integral, o estudante deve comprovar renda familiar, por pessoa, de até um salário mínimo e meio; para bolsa parcial, renda familiar, por pessoa, de até três salários mínimos.

    Além de ter feito o Enem 2010 e ter alcançado a pontuação mínima, o candidato deve ter cursado todo o ensino médio em escola pública, ou em escola particular, na condição de bolsista integral. Professores da rede pública de educação básica que concorrem a bolsas em cursos de licenciatura, normal superior ou de pedagogia não precisam cumprir o critério de renda, desde que estejam em efetivo exercício e integrem o quadro permanente da escola.

    Para inscrever-se, o candidato deve acessar a página eletrônica do ProUni e informar o número de inscrição e a senha usados no Enem de 2010 e o CPF.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e a Sociedade Japonesa de Promoção da Ciência (JSPS), selecionarão projetos conjuntos de pesquisa nas diversas áreas do conhecimento, com vistas ao intercâmbio científico entre instituições de ensino superior do Brasil e do Japão para formação de recursos humanos de alto nível nos dois países. O edital do Programa Capes/JSPS foi divulgado nesta segunda-feira, 19.

    As inscrições vão até 6 de setembro. As propostas de projetos conjuntos deverão ser apresentadas simultaneamente no Brasil e no Japão. As inscrições são gratuitas e admitidas exclusivamente pela internet, mediante o preenchimento do formulário de inscrição e o envio de documentos eletrônicos.

    O edital visa a selecionar até dois projetos conjuntos de pesquisa. As propostas podem ser de qualquer área de conhecimento. Cada projeto terá um custo máximo de até R$ 355.718,00 durante sua vigência máxima de até 2 anos, considerando tanto os recursos pagos ao coordenador (recursos de manutenção do projeto e missões de trabalho) quanto os pagos diretamente aos bolsistas das missões de estudo (mensalidades e demais auxílios).

    A Capes será responsável pelo repasse de recursos, incluindo bolsas de estudos e pesquisa, auxílios e verba de custeio somente para a equipe brasileira do projeto. As atividades relativas aos projetos terão início a partir de abril de 2018.

    Acesse o edital

    Obtenha mais informações sobre o programa

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes 

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), autarquia do Ministério da Educação, divulga nesta quarta-feira, 7, o resultado final do Programa Capes/JSPS. A iniciativa, fruto de acordo de cooperação entre a Capes e a Sociedade Japonesa de Promoção da Ciência (JSPS), selecionou dois projetos conjuntos de pesquisa, com vistas ao intercâmbio científico entre instituições de ensino superior do Brasil e do Japão para formação de recursos humanos de alto nível nos dois países.

    O edital nº 22/2017 selecionou o projeto Creating the international joint research basis for the identification of molecular targets for the development of a new tick control method, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) com a Hokkaido University, na área de medicina veterinária. Também foi escolhido um projeto da Universidade de São Paulo (USP) com a University of Tokyo, na área de engenharias, com o título Development of a new solution of floating offshore wind turbine for Brazilian waters - Jappaku FOWT.

    Cada projeto terá um custo máximo de R$ 355.718,00 (durante sua vigência máxima de até 2 anos, considerando tanto os recursos pagos ao coordenador (recursos de manutenção do projeto e missões de trabalho) quanto os pagos diretamente aos bolsistas das missões de estudo (mensalidade e demais auxílios). A Capes será responsável pelo repasse de recursos, incluindo bolsas de estudos e pesquisa, auxílios e verba de custeio, somente para a equipe brasileira do projeto.

    O início das atividades dos projetos está previsto para abril de 2018.

    Conheça o Programa Capes/JSPS

    Confira o resultado final do Programa

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes  

  • O programa Ciência sem Fronteiras já está em seu terceiro edital. Desta vez, há vagas para graduação sanduíche na Austrália, Bélgica, Canadá, Coreia do Sul, Espanha, Holanda e Portugal. O prazo para inscrição é 30 de abril. Até agora, estudantes brasileiros já foram para Alemanha, Estados Unidos, França, Itália, Reino Unido e Canadá. O governo brasileiro negocia, também, parcerias com Irlanda, Noruega, Índia e Finlândia no âmbito do programa.

    Em entrevista a correspondentes internacionais nesta terça-feira, 3, o ministro Aloizio Mercadante afirmou que o programa tem tido boa receptividade internacional. Já foram distribuídas 2.494 bolsas da Capes em 2011 e, para este ano, serão 5.666. “É fundamental que o Brasil se prepare para os desafios da sociedade do conhecimento”, ressaltou.

    Na oferta de vagas do Ciência sem Fronteiras, grande parte da demanda é por bolsas nos Estados Unidos. Para lá, a meta é distribuir 20 mil bolsas, segundo o ministro. Um total de 555 bolsistas da modalidade graduação sanduíche (intercâmbio de 6 a 12 meses no exterior) já iniciou as atividades em instituições de ensino daquele país. O número de inscritos no primeiro edital chegou a 7 mil, dos quais 1,5 mil foram selecionados.

    De acordo com Mercadante, os jovens que já participam do programa têm enviado relatos positivos. “Eles afirmam que estão motivados em suas carreiras e que empresas estrangeiras estão interessadas em oferecer estágio”, disse.

    O Ciência sem Fronteiras é uma iniciativa do governo federal, por meio dos ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação e suas instituições de fomento – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

    O programa tem o objetivo de formar estudantes nas melhores universidades e instituições de pesquisa estrangeiras, em áreas prioritárias. A intenção é estimular estudos e pesquisas de brasileiros no exterior, com expansão do intercâmbio e da mobilidade estudantil.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Estão abertas, até 30 de abril, as inscrições para o programa Professor Visitante Nacional Sênior (PVNS). O programa é realizado pelo Ministério da Educação, por intermédio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), e busca apoiar a realização de estudos e pesquisas de alto nível por professores-pesquisadores em instituições federais de educação superior.

    Podem se inscrever as instituições criadas a partir de 2000 e aquelas que participam do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), com campus ou unidades fora da sede. A instituição deverá apresentar proposta considerando a inserção socioeconômica e cultural e suas vocações mesorregional, regional e nacional.

    Para se qualificar como professor visitante, o candidato deve ter título de doutor há pelo menos dez anos, ter sido docente ou pesquisador de reconhecida competência em sua área e ter produção científica relevante na última década. O pesquisador precisar estar aposentado ou licenciado no momento da implementação e enquanto receber os benefícios do programa.

    Os selecionados farão jus a bolsa de Professor Visitante Nacional Sênior no valor de R$ 8.905,42 mensais e passagem aérea, de ida e volta, paga uma única vez, entre a localidade de residência do candidato e aquela em que está situada a instituição onde ele atuará. O prazo de concessão da bolsa é de dois anos, podendo ser prorrogado por igual período, mediante avaliação do desempenho e cumprimento das metas propostas no projeto aprovado.

    Diego Rocha


    Confira o edital do programa



  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) vai selecionar projetos conjuntos de pesquisa desenvolvidos por grupos brasileiros e suecos, com o objetivo de fortalecer a cooperação entre instituições de ensino superior ou de pesquisa do Brasil e da Suécia. O programa é uma parceria entre a Capes e a Swedish Foundation for International Cooperation in Research and Higher Education (STINT) e segue as determinações do edital 25/2017, publicado nesta terça-feira, 4.

    O programa Capes/STINT também pretende estimular a colaboração e o intercâmbio científico entre grupos de pesquisa e desenvolvimento brasileiros e suecos, além de fomentar a mobilidade de docentes e de estudantes de pós-graduação no nível de doutorado e de pós-doutorado.

    As propostas que atenderem os requisitos descritos no edital devem ser inscritas até 15 de setembro e deverão ser apresentadas simultaneamente no Brasil e na Suécia. No Brasil, as inscrições devem ser feitas junto à Capes pelo proponente a coordenador brasileiro. Na Suécia, as inscrições devem ser feitas junto ao STINT, pelo proponente a coordenador sueco. Propostas que forem apresentadas somente a uma das agências serão indeferidas.

    As inscrições são gratuitas e admitidas exclusivamente pela internet, mediante o preenchimento do formulário de inscrição e o envio de documentos eletrônicos. Para se inscrever, o candidato deve acessar a página do Programa Capes/STINT.

    Serão selecionados até oito projetos conjuntos de pesquisa mediante decisão conjunta entre as agências financiadoras e disponibilidade orçamentária. As propostas podem ser de qualquer área de conhecimento. O resultado deverá ser divulgado em janeiro de 2018 e o início das atividades em fevereiro do mesmo ano. Os projetos selecionados serão beneficiados com recursos de manutenção do projeto, recursos para missões de trabalho e missões de estudos.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • O Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet), do Rio de Janeiro, completa 100 anos em 11 de agosto de 2017. Para marcar a data, a instituição preparou uma programação especial aberta ao público. O auge das festividades será o lançamento oficial da medalha comemorativa cunhada pela Casa da Moeda para homenagear a instituição. Essa solenidade terá início às 11 horas, no campus Maracanã, situado na Avenida Maracanã, nº 229.

    Às 12 horas, haverá a estreia do novo espetáculo do Bandão do Cefet, grupo institucional que desenvolve atividades educativas e culturais integrando as linguagens musical, poética e dramática. O Bandão cantará em verso e prosa o centenário da instituição. Momentos históricos importantes serão lembrados com músicas populares brasileiras que marcaram época no Rio de Janeiro e no mundo. A história musical do país começa sendo contada em 1917, ano do lançamento do que é considerado o primeiro samba brasileiro – Pelo telefone, do compositor Donga – passa por períodos como o do Estado Novo, que consagrou Carmen Miranda no cenário internacional, e lembra ainda a época dos festivais da canção do período da ditadura militar.

    A programação também inclui a apresentação da Companhia Folclórica do Rio. O grupo, formado por professores, funcionários e alunos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), presenteará o Cefet/RJ 

    com uma amostra de suas produções artísticas. As atividades serão encerradas ao som do Coral da Caixa Econômica Federal.

    História – O início das atividades da instituição conhecida como Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet/RJ) está vinculado à origem do ensino profissionalizante, no ano de 1909, quando o presidente Nilo Peçanha decretou a criação de Escolas de Aprendizes Artífices nas capitais dos estados. No Rio de Janeiro, então capital do país, foi criada a Escola Normal de Artes e Ofícios Wenceslau Braz, no dia 11 de agosto de 1917, com o propósito de formar professores, mestres e contramestres para os institutos e escolas profissionais do então Distrito Federal, bem como professores de trabalhos manuais para as escolas primárias municipais.

    As demandas geradas pelo desenvolvimento de um núcleo urbano-industrial no Brasil, a partir da década de 1930, conduziram à reforma da educação brasileira, em todos os níveis. Nesse contexto, em 1942, a escola de artes e ofícios foi transformada em Escola Técnica Nacional (ETN) e passou a atuar na formação de profissionais especializados para a indústria, ofertando cursos industriais básicos (correspondentes, em termos de nível de ensino, ao segundo ciclo do ensino fundamental) e cursos industriais técnicos (correspondentes ao ensino médio).

    Na década de 1960, a instituição ainda recebeu outras denominações – em 1965, passou a se chamar Escola Técnica Federal da Guanabara e, em 1967, Escola Técnica Federal Celso Suckow da Fonseca. Nesse período, a instituição começou a reduzir, gradativamente, os cursos de nível industrial básico, até deixar de ofertá-los. Em 1966, iniciou a implantação, em convênio com a UFRJ, de cursos de nível superior de curta duração na área de engenharia de operação, para o atendimento das demandas industriais.

    Foi essa escola que se transformou em Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca, em 30 de junho de 1978, elevando-se ao status de instituição de educação superior. A mudança possibilitou a 

    ampliação e a consolidação da graduação, com a criação de bacharelados, licenciaturas e cursos superiores de tecnologia. Também abriu caminho para o estreitamento das relações com a sociedade, por intermédio de ações e projetos de extensão, e para a implantação de programas de pós-graduação.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) divulgou na última sexta-feira, 10, os novos editais para bolsas de pós-doutorado no exterior no âmbito dos programas Estágio Sênior e Pós-Doutorado no Exterior. Serão oferecidas até 400 bolsas pelas duas iniciativas.

    As inscrições vão até 15 de julho. Os benefícios previstos para ambos os programas são mensalidade, seguro-saúde, auxílio deslocamento, auxílio instalação e adicional localidade, quando for o caso. A duração da bolsa para realização do projeto será definida na concessão com base na duração aprovada pelas instituições de origem e de destino e o cronograma de execução proposto, podendo variar de um a 18 meses.

    A bolsa de Estágio Sênior promove o aprimoramento profissional e acadêmico por meio do desenvolvimento de atividades de pesquisa no exterior, por pesquisadores doutores que tenham vínculo empregatício com instituições de ensino superior brasileira, com titulação obtida há mais de oito anos e que demonstre produção científica relevante.

    O Programa de Pós-Doutorado no Exterior destina-se à realização de estudos avançados que sejam posteriores à obtenção do título de doutor. O programa concede bolsas de estudos para pesquisadores que possuem o título de doutor há menos de oito anos. O objetivo é atuar como forma opcional para a carreira de docentes e pesquisadores, para complementar a formação com desenvolvimento de projetos conjuntos e em parceria com instituições de excelência no exterior.

    A Capes também publicou nesta sexta o Regulamento de Bolsas no Exterior, que estabelece as definições, normas e diretrizes para as modalidades de bolsas para o exterior.

    Confira os editais: Estágio Sênior e Pós-Doutorado no Exterior

    Assessoria de Comunicação Social da Capes

  • O Ministério da Educação liberou, nesta quarta-feira, 22, R$ 45,95 milhões para o pagamento de 78,3 mil bolsas em diversos programas e ações da educação básica e superior. Mais da metade do valor, R$ 23,41 milhões, será direcionada ao Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, beneficiando 52 mil alfabetizadores e demais profissionais envolvidos na execução do programa.

    Além disso, R$ 15,18 milhões serão direcionados à educação de jovens e adultos, para bolsas nos programas Brasil Alfabetizado e Projovem Urbano. Com isso, serão beneficiados 19 mil estudantes, educadores e tradutores-intérpretes de libras.

    Outros R$ 7,35 milhões atenderão bolsistas de programas e ações como Escola da Terra, Pacto Nacional do Ensino Médio, Saberes Indígenas na Escola, Educação Tutorial (PET), Bolsa Permanência, entre outros. Ao todo, 7,3 mil participantes desses programas receberão o benefício.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Nos últimos anos, cresceu o número de vagas na educação superior. (Foto: Julio Cesar Paes)O Ministério da Educação cumpre o proposto pelo Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) e aumenta o número de vagas disponíveis no ensino superior no Brasil. Para alcançar esse objetivo, o MEC investe em ações que facilitam o acesso às vagas, como os programas Universidade para Todos (ProUni) e Universidade Aberta do Brasil (UAB) e o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies), ou na expansão da rede pública de ensino, por meio do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni).

    O ProUni concede bolsas de estudo integrais e parciais, em cursos de graduação e sequenciais de formação específica, em instituições privadas de educação superior. Dirigido aos estudantes vindos do ensino médio da rede pública ou da rede particular na condição de bolsistas integrais, com renda per capita familiar máxima de três salários mínimos, o ProUni conta com um sistema de seleção informatizado e impessoal, que confere transparência e segurança ao processo. Os candidatos são selecionados pelas notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), possibilitando inclusão aos estudantes com melhor desempenho acadêmico. Em 2011, serão oferecidas mais de 120 mil bolsas de estudo.

    Universidade Aberta
    – A Universidade Aberta do Brasil é um sistema integrado por universidades públicas, que utiliza a metodologia da educação a distância. Oferece cursos de nível superior para aqueles que têm dificuldade de acesso à formação universitária.

    O Sistema UAB estimula a parceria dos três níveis governamentais (federal, estadual e municipal) com universidades públicas e outras organizações interessadas. Foi instituído para o desenvolvimento da modalidade de educação a distância, com o objetivo de expandir e interiorizar a oferta de cursos e programas de educação superior.

    O projeto oferecerá 50 mil vagas em 2011 para o público em geral, mas os professores que atuam na educação básica têm prioridade de formação, seguidos dos dirigentes, gestores e trabalhadores em educação básica dos estados, municípios e do Distrito Federal.

    Fies– Outra opção para iniciar a formação superior é o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies), destinado a financiar prioritariamente estudantes de cursos de graduação. Para candidatar-se, os estudantes devem estar regularmente matriculados em instituições de ensino não gratuitas cadastradas no programa, em cursos com avaliação positiva no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes).

    O Fies é operado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e, a partir deste ano, passa a funcionar em novo formato. O FNDE é o novo agente operador do programa e os juros caíram para 3,4% ao ano. Além disso, o financiamento poderá ser solicitado em qualquer período do ano.

    Todas as operações de adesão das instituições de ensino, bem como de inscrição dos estudantes, são realizadas pela internet.

    Reuni– O governo federal também aumentou o número de vagas com o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni). O programa adota uma série de medidas para retomar o crescimento do ensino superior público, criando condições para a expansão física, acadêmica e pedagógica das universidades.

    As ações do programa contemplam o aumento de vagas nos cursos de graduação, batendo a marca de 200 mil vagas em 2011, a ampliação da oferta de cursos noturnos, a promoção de inovações pedagógicas e o combate à evasão, entre outras metas, com o propósito de diminuir as desigualdades sociais no país.

    Para o secretário de Ensino Superior, Luiz Cláudio Costa, a ampliação do ensino superior é um dos desafios para um país como o Brasil. “Temos conseguido ampliar de forma expressiva as oportunidades de acesso da população a esse nível de ensino, tanto no setor privado como no setor público, graças a um conjunto articulado de ações”, afirma ele. “E o mais importante é que esse processo tem como principal diretriz a exigência pela qualidade do ensino oferecido pelas instituições.”

    Assista o vídeo do MEC sobre o aumento das vagas e a inclusão dos brasileiros no ensino superior.

    Diego Rocha
  • O Pró-Residência contempla 56 instituições com 468 bolsas em programas desenvolvidos em regiões e especialidades prioritárias para o SUS ( Foto: João Bittar) As regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do país, que historicamente contam com oferta reduzida de especialidades médicas, serão as maiores beneficiadas com a implantação de 60 novos programas de residência médica em especialidades prioritárias para o Sistema Único de Saúde (SUS).

    Os programas foram contemplados pelo Programa Nacional de Apoio à Formação de Médicos Especialistas em Áreas Estratégicas (Pró-Residência), que teve seu resultado divulgado pelos ministérios da Educação e da Saúde na última semana.

    Os novos programas serão implantados com o apoio de 14 instituições de excelência na formação médica especializada, denominadas instituições matriciadoras. As especialidades selecionadas pelo edital atendem as áreas de intervenção em saúde mental, urgência e emergência, atenção oncológica, atenção básica, atenção à mulher e à criança e saúde do idoso.

    Além disso, também foram contempladas pelo Pró-Residência 56 instituições, com a concessão de 468 bolsas de residência em programas desenvolvidos em regiões e especialidades prioritárias para o SUS. Em dois anos, serão investidos cerca de R$ 30 milhões pelos dois ministérios.

    As bolsas serão distribuídas em especialidades como: clinica médica, cirurgia geral, pediatria, ginecologia e obstetrícia e medicina preventiva e social; medicina de família e comunidade, psiquiatria, geriatria, cancerologia clínica e cirúrgica, radioterapia, patologia, anestesiologia, medicina intensiva, neurologia, neurocirurgia, ortopedia e traumatologia; e neonatologia, psiquiatria infantil e da adolescência, cirurgia do trauma e medicina de urgência.

    Pró-Residência - O programa, lançado em outubro de 2009, tem como finalidade favorecer a formação de especialistas na modalidade residência médica em especialidades e regiões prioritárias para o SUS.

    Foram publicados dois editais. O edital 9/2010 é destinado à expansão de programas de residência médica já credenciados ou a abertura de novos programas, nos casos em que a instituição dependa apenas de bolsas para a ampliação ou criação do programa.

    O edital 8/2009 prevê o desenvolvimento de novos programas em regiões e especialidades prioritárias no âmbito das áreas de intervenção em saúde mental, urgência e emergência, atenção oncológica, atenção básica, atenção à mulher e à criança e saúde do idoso. Por meio desse edital, instituições matriciadoras apóiam o desenvolvimento de novos programas em outras instituições.

    O apoio deve contemplar o desenvolvimento de programa de qualificação de preceptores da unidade; oferta de estágios curriculares em articulação com rede de serviços; designação de preceptores para atividades de supervisão presencial de curto prazo nas unidades parceiras; oferta de atividades à distância com apoio de tecnologias de informação e comunicação; desenvolvimento de projetos de avaliação das iniciativas desenvolvidas e de seu impacto sobre a qualidade da atenção e da formação.

    Assessoria de Imprensa da Sesu

    Conheça
    os 60 projetos aprovados pela portaria conjunta nº 8 (seleção do edital nº 8/2009)
    Conheça as 56 instituições selecionadas pela portaria conjunta nº 9 (seleção do edital nº 19/2009)

  • Termina na próxima segunda-feira, 30 de novembro, o prazo para apresentação de propostas ao Edital I do Programa Nacional de Apoio à Formação de Médicos Especialistas em Áreas Estratégicas (Pró-Residência). O edital selecionará propostas para concessão de 1 mil bolsas em programas de residência médica já existentes e também em novos programas que dependam exclusivamente das bolsas para iniciar as atividades, desde que as demais condições estejam asseguradas, em consonância com a Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM) do MEC.

    Podem participar hospitais universitários federais, hospitais de ensino e secretarias estaduais e municipais de saúde, preferencialmente (mas não exclusivamente) das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, e que desenvolvam programas de residência médica nas especialidades básicas e naquelas consideradas prioritárias no âmbito das áreas de intervenção em saúde mental, urgência ou emergência, atenção oncológica, atenção primária em saúde, saúde da mulher e da criança e atenção ao idoso. A divulgação dos projetos aprovados está prevista para 11 de dezembro.

    Lançado pelos Ministérios da Educação e da Saúde em outubro, o Pró-Residência prevê a ampliação da oferta de bolsas de residência médica em especialidades e regiões prioritárias para o Sistema Único de Saúde (SUS).

    Também estão abertas as inscrições para o Edital II do Pró-Residência, destinado à seleção de propostas para aprimoramento de programas de residência médica já existentes e para abertura de novos programas em áreas básicas e prioritárias. O prazo de apresentação de propostas ao Edital II vai até 31 de janeiro de 2010.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira os editais:
    Edital Pró-Residência I
    Edital Pró-Residência II
  • Os programas Professor Visitante no Exterior (PVE), de pós-doutorado e doutorado-pleno, que contemplam bolsas no exterior concedidas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), estão nos últimos dias para inscrição. Os interessados que cumprirem os requisitos descritos em cada edital deverão se candidatar até 21 de fevereiro. Não haverá prorrogação do prazo.

    O Programa Professor Visitante no Exterior tem como objetivo oferecer bolsa no exterior para a realização de estudos avançados após o doutorado, e destina-se a pesquisadores ou docentes que possuam vínculo empregatício com instituição brasileira de ensino ou pesquisa.

    São duas categorias de bolsa: júnior, para professor ou pesquisador, com vínculo empregatício, que possua até doze anos de doutoramento; ou sênior, para professor ou pesquisador, com vínculo empregatício, que possua mais de doze anos de doutoramento.

    Serão concedidas até 200 bolsas, sendo 100 para cada categoria. A duração da bolsa será definida na concessão, com base na duração aprovada pelas instituições de origem e de destino e no cronograma de execução do projeto proposto, podendo variar entre quatro e 12 meses, prorrogáveis por até seis meses, sem ônus para a Capes, desde que autorizado pela instituição empregadora e pela Capes.

    Pós-doutorado – O Programa oferece bolsas para a realização de estudos avançados fora do Brasil, posteriores à obtenção do título de doutor, e destina-se a pesquisadores ou docentes com menos de oito anos de formação doutoral e que não possuam vínculo empregatício. Não são aceitas inscrições de estudantes em fase de conclusão de curso.

    Para essa modalidade, serão concedidas até 100 bolsas. A duração da bolsa será definida na concessão com base na duração aprovada pela instituição de destino e o cronograma de execução do projeto proposto, podendo variar de seis a 12 meses, prorrogáveis por até seis meses, sem ônus para a Capes, desde que autorizado pela instituição empregadora e pela Capes.

    Doutorado-pleno – As bolsas de doutorado-pleno são oferecidas como alternativa complementar às possibilidades ofertadas pelo conjunto dos programas de pós-graduação no Brasil. O edital ofertará até 100 bolsas incialmente concedidas por um período de, no máximo, 12 meses.

    A renovação da concessão é condicionada ao desempenho acadêmico satisfatório do estudante. A duração total da bolsa de doutorado-pleno no exterior será definida com base na duração aprovada pela instituição de destino e no cronograma de execução do projeto proposto, não podendo ultrapassar 48 meses, com vigência até o mês de defesa da tese.

    Para os candidatos selecionados que já estejam realizando o doutorado no exterior, será deduzido da duração total da bolsa o tempo já cumprido com o curso antes da concessão da bolsa, considerando o início das atividades acadêmicas informadas pela instituição à qual estão vinculados.

    Caso o doutorado não seja concluído dentro do período de concessão, poderá ser requerida pelo bolsista a extensão da permanência no exterior, sem ônus para a Capes, por no máximo 12 meses. O requerimento será analisado, desde que devidamente fundamentado, e a autorização excepcional da agência para permanência no exterior dependerá de comunicação expressa ao bolsista nesse sentido.

    Todos os editais têm previsão de início dos estudos a partir de agosto a novembro de 2018.

    Obtenha mais informações sobre os programas

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • São de 11 países da América Latina e de nove do continente africano os 180 novos estudantes estrangeiros selecionados para o Projeto Milton Santos de Acesso ao Ensino Superior (Promisaes). Os integrantes do projeto, matriculados em cursos de graduação em instituições federais de ensino superior, recebem do governo brasileiro um auxílio mensal no valor do salário mínimo (R$ 465,00) durante 12 meses.


    A maioria dos selecionados vem de países da África: 66 são da Guiné-Bissau, 56 de Cabo Verde e 11 de São Tomé e Príncipe. Da América Latina aparecem o Paraguai com nove estudantes, o Haiti (cinco) e a Bolívia (três).


    Entre as 33 instituições que tiveram alunos selecionados no Edital nº2/2009, do Promisaes, estão em destaque a Universidade de Brasília (UnB), com 20 alunos; as universidades federais do Ceará (UFCE), da Paraíba (UFPB) e do Rio de Janeiro (UFRJ), com 11 cada; as universidades federais de Mato Grosso (UFMT) e do Piauí (UFPI), com dez cada.


    O Projeto Milton Santos de Acesso ao Ensino Superior oferece assistência financeira a estudantes estrangeiros, matriculados em instituições federais, originários de países da África e da América Latina. Para concorrer ao auxílio, os alunos precisam estar no Programa de Estudante-Convênio de Graduação e cumprir diversos critérios, entre os quais o de ter rendimento e frequência escolar conforme as exigências das instituições de ensino superior onde estudam.


    No primeiro semestre, o Ministério da Educação selecionou 469 estudantes para receber o benefício do Promisaes, de janeiro a dezembro deste ano. Os 180 que ingressam agora no programa também têm direito ao recurso durante 12 meses. A Secretaria de Educação Superior (Sesu) publicou a relação dos estudantes, de que países eles vêm e em que instituições estudam.

    Ionice Lorenzoni

  • Acordo de cooperação firmado entre a Universidade Federal do Rio Grande (Furg) e a Universidade de Cabo Verde (UniCV) permite ampliar e consolidar projetos de pesquisa e ensino entre instituições e pesquisadores brasileiros e de nações africanas. Em dois anos de realização, o projeto de cooperação internacional entre Brasil e Cabo Verde para formação de profissionais em ciências, matemática e tecnologias tem como resultado a publicação de 25 artigos acadêmicos e a organização de um livro sobre o diálogo Sul-Sul. A publicação aborda a experiência de políticas de educação superior nas instituições com colaboração de docentes africanos e latinos.

    A cooperação Sul-Sul é o processo de articulação política e de intercâmbio econômico, científico, tecnológico, cultural e em outras áreas entre países em desenvolvimento.

    O projeto compõe o programa Pró-Mobilidade Internacional, realizado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Segundo a coordenadora no Brasil, Gionara Tauchen, o apoio da Capes é fundamental. “O fato de ela estar induzindo um programa voltado para instituições africanas, especialmente de língua portuguesa, é um grande diferencial”, afirma.

    Mobilidade —A proposta do acordo teve origem na Furg, que realiza a cada biênio o Seminário Internacional de Educação em Ciências. Para o evento são convidados pesquisadores africanos, europeus e latino-americanos, de forma a aproximar os estudos da universidade gaúcha com instituições do exterior. Um dos principais objetivos do programa, o de incentivar a mobilidade de professores e estudantes entre os países e instituições que participam da Associação de Universidades de Língua Portuguesa (Aulp), contemplou profissionais de diversas áreas, em razão do cunho interdisciplinar.

    Cerca de 20 missões de estudo já foram realizadas, além de sete missões de trabalho. “Não se trata apenas de uma mobilidade para a formação científica e cultural dos estudantes, mas uma formação científica num sentido mais amplo, de permitir essas experiências e vivências de atividades de ensino, tanto no desenvolvimento quanto na participação”, explica Gionara.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A técnica desenvolvida pelo Centro de Biociências da UFRN multiplicou o índice de sobrevivência das plantas (Foto: Marcos Neruber) Uma equipe de pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) desenvolveu um projeto que pode frear o processo de desertificação na região da caatinga, que hoje atinge pelo menos 16% desse rico bioma, presente em vários estados nordestinos e norte de Minas Gerais. O trabalho, sob coordenação da professora de ecologia Gislene Ganade, do Centro de Biociências, começou há quatro anos, em uma área de 3,5 hectares da Floresta Nacional de Açu, no interior do estado.

    A equipe coordenada pela professora Gislene pesquisou vários métodos de reflorestamento e o que trouxe melhor resultado consiste na utilização de um cano de PVC para plantio de sementes e mudas. O cano, que tem no final um pequeno reservatório de água, fica por um tempo numa estufa. A técnica permite à planta crescer e, quando a raiz atinge um metro de extensão, a planta é levada para o local definitivo, quando o cano é retirado.

    “O alongamento da raiz traz a possibilidade de a planta puxar a água do fundo, onde está mais acumulada, e, assim, ela sobrevive”, explica a professora. Ao se desenvolver, ela retém muito mais nutrientes e costuma crescer além do habitual. Para chegar a essa metodologia, foi preciso realizar 35 combinações possíveis de métodos de reflorestamento, envolvendo os mais diferentes tipos de raízes.

    A professora conta que isso só possível graças ao estoque líquido formado no pé da raiz. “A gente vai jogando água e no decorrer dos dias são oito litros acumulados. Não precisa mais irrigar. A planta vai utilizando lentamente o que precisa e que é só dela – nenhuma outra tem acesso”, afirma. Segundo ela, 16 espécies vêm sendo reassentadas, como a jurema branca e a preta, a umburama, o mororó e o juazeiro, sendo este último uma ótima fonte de pólen para as abelhas produzirem mel da melhor qualidade.

    O experimento faz parte de uma rede internacional envolvendo 16 países, que também procuram impedir a desertificação em seus principais biomas. “O modelo que adotamos, da raiz longa, é o que traz maior custo-benefício a todo o processo”, explica Gislene Ganade. “Geralmente, nos programas tradicionais de restauração, apenas 30% das árvores e arbustos sobreviviam. Pelo nosso modelo, sobe para 75%. E não é só isso. Plantamos na estação da seca. Antes, era preciso esperar chover.”

    Com o retorno da cobertura vegetal e a não exposição do solo (considerado fértil) à salinização da terra, animais há muito tempo afastados da área trabalhada pela equipe da UFRN voltaram a procurar tocas e galhos para viver – devido às novas copas das árvores, à sombra que produzem e as folhas para alimento de cabras e gado, por exemplo. “Temos nos deparado com muitos ninhos de passarinhos, insetos e até tatus”, complementa Gislene.

    Os planos para o futuro são vários, que incluem, obviamente, ampliar a técnica em outras localidades brasileiras e transformar o canteiro de 3,5 hectares de Açu em uma floresta escola. Mas para isso, é preciso apoio financeiro. “Conseguimos que parte do nosso projeto fosse financiada pelo CNPq [Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico], mas ainda assim tive que terminar o levantamento com dinheiro do meu próprio bolso”, conclui Gislene, que tem como principais colaboradores acadêmicos em campo: alunos de mestrado, doutorado, de iniciação científica e estagiários voluntários.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • O Projeto de Lei 2208/11, que trata da criação da Universidade Federal do Cariri (UFCA), aguarda análise do Senado Federal, após ter sido aprovado na semana passada na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados. A proposta foi aprovada em caráter conclusivo.

    De acordo com a proposta, a nova universidade vai ser integrada pelos câmpus já existentes de Juazeiro do Norte, Barbalha e Crato, que serão desmembrados da Universidade Federal do Ceará (UFC). Serão criados novas unidades nos municípios de Icó e Brejo Santo. A sede, porém, ficará na cidade de Juazeiro do Norte.

    Com a criação da Universidade Federal do Cariri, deverão ser oferecidos inicialmente 27 cursos de graduação. A meta do governo é atender a 6.490 estudantes de graduação e pós-graduação.

    A proposta ainda prevê a contratação de 197 professores, 212 funcionários de nível superior e 318 profissionais de nível intermediário. O projeto também cria 482 cargos de direção e funções gratificadas.

    Expansão– Nos últimos anos, o governo adotou uma série de medidas de expansão da educação no âmbito do ensino superior. O Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) resultou na implantação de 14 novas universidades federais e 126 novos câmpus universitários, distribuídos nas cinco regiões do Brasil.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Agência Câmara

  • Pierre Julian e Alan de Sousa Lira criaram uma parceria que já reúne 60 universitários. (Foto: Wanderley Pessoa)Amigos da Vila. É esse o nome de um projeto social vitorioso, iniciado por Pierre Julian Rodrigues e mais dois colegas bolsistas do Programa Universidade para Todos (ProUni) do curso de medicina da Faculdade Novafapi, em Teresina, Piauí. O projeto começou na Vila Ladeira do Uruguai, onde Pierre e outros cinco bolsistas alugaram uma casa por R$ 180,00, em 2005. “Trinta reais era o máximo que cada um podia pagar”, diz Pierre, que conclui a medicina este ano.

    A intervenção social na comunidade onde foram morar foi imediata. Violência, desemprego, prostituição, saúde precária, a lista de problemas dos vizinhos dos universitários fez com que eles corressem atrás de soluções. Foram ao Sesc e ao Senac, à igreja e ao prefeito, em busca de parcerias.

    Com os parceiros, montaram ambulatório, escola de dança, banda de hip hop, abriram cursos para qualificação profissional dos moradores da vila. Com o prefeito conseguiram asfaltar ruas e transferir 40 famílias que viviam em condições sub-humanas. “A gente está tão dentro da comunidade”, diz Pierre, “que até os presidiários pediram nossa ajuda”. Estudantes de direito dão assistência jurídica no presídio local.

    Na vida dos universitários cabem aulas, laboratório de práticas, pesquisas, provas e participação no cotidiano da comunidade. Mas não fica nisso. A parceria com a igreja levou os bolsistas, em 2009, a ampliar o projeto para o Pará e o Maranhão. Fora de Teresina, o Amigos da Vila se chama Novos Horizontes e o grupo inicial de três bolsistas do ProUni tem hoje 60 universitários de várias áreas do conhecimento.

    O projeto Novos Horizontes chegou a Santarém, no Pará, e Parnarama e Bacabal, no Maranhão, onde os universitários trabalham com comunidades ribeirinhas. Participam bolsistas de medicina, odontologia, engenharia, enfermagem, artes, entre outros.

    Médico do povo – Estudante do 6º ano de medicina, 29 anos, Pierre Julian Rodrigues é de São Bento do Una (PE), mas estuda em Teresina, a 1.100 quilômetros da casa dos pais, a quem visita uma vez por ano. Tem bolsa integral do ProUni e bolsa permanência de R$ 300,00 por mês. Ele conseguiu a bolsa com a nota 84,55 nas provas do Enem de 2004. Como em 2005 o ProUni era pouco conhecido em São Bento do Una, foi a irmã gêmea de Pierre, Cíntia Kelly, que o cadastrou no programa. Ela fez cadastros para cursos de medicina em Teresina, Curitiba e Juazeiro. Pierre foi chamado para a Faculdade Novafapi, em Teresina.

    O estudante explica que tipo de médico será: “Médico do povo. Vou fazer o máximo para retribuir com trabalho aos que pagaram meus estudos”. Na residência médica pretende fazer oncologia ou geriatria.

    Boas notas – Wilson Vilela fez 31 vestibulares para o curso de medicina em instituições públicas de ensino, antes de conseguir a bolsa do ProUni, em 2005. Tentou vaga nas universidades federais de Mato Grosso, Goiás, Mato Grosso do Sul, em todas as federais de Minas Gerais, na Universidade de Brasília, entre outras.

    A família de Wilson reside em Bom Jardim de Goiás, cidade goiana na divisa com Mato Grosso, mas ele estuda na Faculdade de Ciências do Planalto, no Gama, Distrito Federal. O estudante fez o ensino fundamental em escola pública e todo o ensino médio em escola particular com bolsa integral. Como tinha boas notas, conseguiu bolsas para o curso completo de inglês e para um ano e meio de cursinho preparatório do vestibular.

    Com nota de 92 pontos no Enem de 2004, Wilson entrou no curso de medicina em agosto de 2005. Ele é bolsista integral do ProUni e recebe também a bolsa permanência. No final do curso, Wilson diz que deseja trabalhar no Sistema Único de Saúde (SUS) no município de Rondonópolis (MT). Se passar na residência médica, fará especialização em cirurgia vascular ou gástrica.

    Filho de um produtor de leite, Wilson explica que seu pai é “deslumbrado” com o ProUni, programa que permitiu a ele, Wilson, e a seu irmão, Lucas, estudarem medicina gratuitamente. Lucas faz medicina em Paracatu (MG) desde 2007.

    Alan de Sousa Lira aprendeu a ler sozinho aos quatro anos de idade, aos 15 anos concluiu o ensino médio e aos 21 termina o curso de medicina. Nasceu em Floriano (PI), o pai é pedreiro, está aposentado há dez anos depois de sofrer um acidente vascular cerebral (AVC) e ficar com sequela de um lado do corpo. A mãe trabalha em casa.

    Calor– Alan entrou na escola pública aos cinco anos, e dos seis aos oito anos estudou com bolsa em escola particular, mas como é negro e não se vestia no padrão dos colegas, sofria preconceito. A mãe achou melhor voltar para a escola pública. Fez o ensino médio em uma unidade descentralizada do Cefet Piauí, no município de Floriano.

    Em 2004, aos 15 anos, fez o Enem e obteve 93 pontos, numa escala até cem. Menor de idade, sem CPF e sem conhecer a cidade de Teresina, Alan diz que conseguiu organizar os papéis no último dia de inscrição do ProUni por insistência da mãe. “Sem dinheiro para pagar a passagem de ônibus, nesse dia andei a pé duas horas no calor de Teresina, mas valeu a pena”, diz.

    Em agosto de 2005, antes de completar 16 anos, Alan ingressou no curso de medicina da Novafapi. No final de 2010, quando completar 21 anos, Alan de Sousa Lira será médico. “Vou converter essa trajetória em trabalho para as comunidades de Floriano”, explica. “Não busco status e condição financeira, mas o valor do ser humano. Serei um médico que ouve as pessoas.”

    Seminário– Os estudantes de medicina Pierre, Wilson e Alan participam em Brasília, nesta quarta-feira, 30 e amanhã, 1º de julho, do seminário Perspectivas Profissionais na Área de Saúde, promovido pelos ministérios da Educação e da Saúde. O evento reúne os 230 primeiros bolsistas do Programa Universidade para Todos que concluem cursos de medicina em 2010. Em todo o país, 4.482 estudantes cursam medicina com bolsas integrais do ProUni, conforme tabela.

    Ionice Lorenzoni
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