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  • Por meio da Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres), o Ministério da Educação adotou medidas para diminuir a burocracia e agilizar os processos de credenciamento de novas instituições e criação de novos cursos. Foram apresentados números recordes neste início de governo.

    Apenas nos três primeiros meses de 2019, a secretaria já deu andamento a mais de 10 mil processos de regulação, mais que em todo o ano de 2015, quando foram registrados pouco mais de 8,6 mil. Nos 12 meses de 2016, o total de processos foi de 10,6 mil. “O resultado é fruto de um esforço da secretaria, que se debruçou sobre a papelada e fez mutirão para diminuir a fila de processos que, anteriormente, demoravam de um a dois anos para serem concluídos”, afirma o secretário Marco Antônio Barroso Faria.

    O melhor andamento também reflete no setor da supervisão. Em 2018, foram instaurados 271 processos, ao passo que apenas nos três primeiros meses de 2019 foram instaurados 193 processos – o setor é essencial para supervisionar e garantir a qualidade de ensino no país. Com a agilização das demandas, o setor conseguiu registrar, neste início de 2019, aumento de mais de 137%.

    Burocracia – Existem três tipos de instituições de ensino superior: faculdades, centros universitários e universidades. Com exceção das universidades federais, que surgem por meio de Lei Federal, qualquer outra precisa dar entrada de pedido no MEC para começar a funcionar. Marco Antonio Faria lembra que a diferença entre as categorias é o tamanho da autonomia, no que diz respeito à criação de cursos e registro de diplomas, além de pré-requisitos estabelecidos no Decreto nº 9.235, de 15 de dezembro de 2017. O documento também dispõe sobre o exercício das funções de regulação, supervisão e avaliação das instituições e dos cursos superiores de graduação e de pós-graduação lato sensu, nas modalidades presencial e a distância (EaD).

    Originalmente, as instituições privadas precisam ser credenciadas como faculdades e o funcionamento é condicionado a ato autorizativo do MEC. Somente após isso as instituições podem alterar sua organização acadêmica, por meio de um pedido de recredenciamento como centro universitário ou universidade, desde que atendam aos requisitos estabelecidos no decreto. Vale lembrar que o pedido de abertura e credenciamento de uma instituição privada deve observar um calendário definido pelo MEC. 

    Para se abrir uma faculdade, é feito o registro no MEC e o processo passa para a Diretoria de Regulação da Educação Superior (Direg), que vai fazer a análise sobre a instituição que será aberta. Concomitantemente são enviados os pedidos de autorização dos cursos que serão oferecidos – no mínimo um e no máximo cinco. Todo o processo pode demorar cerca de dois anos, embora a atual secretaria esteja conseguindo dar andamento mais rápido à fila. Essa faculdade, porém, precisa solicitar ao MEC autorização para abrir novos cursos, e precisa também de uma universidade para registrar seus diplomas emitidos.

    O Centro Universitário tem maior autonomia, mas um número maior de pré-requisitos para cumprir. Ao contrário das faculdades, os centros universitários podem criar um novo curso e avisar ao MEC posteriormente, no prazo de 60 dias. Eles podem emitir e registrar seus diplomas, mas não diplomas de outras faculdades.

    Já as universidades têm bastante autonomia, além de cumprir uma lista maior de pré-requisitos estabelecidos no decreto, como uma quantidade mínima de professores em tempo integral e com títulos (mestrado ou doutorado). Diferentemente das outras duas categorias, as universidades podem emitir e registrar seus diplomas, além de registrar os diplomas de terceiros, no caso as faculdades.

    É preciso destacar, segundo Faria, que a autonomia na criação de cursos por parte dos centros universitários e universidades não se aplica a alguns cursos ligados a entidades de classe, como os cursos de direito, medicina, odontologia, psicologia e enfermagem.

    Todas as instituições e cursos necessitam de recredenciamento no MEC, quando tudo é verificado para garantir a qualidade do ensino – inclusive se a instituição está cumprindo o que foi solicitado, planejado e aprovado no início do processo. O prazo varia de instituição para instituição, sendo maior para as universidades.

    Todo esse processo de cadastramento, vistoria, autorização, entre outros, não só demora muitos meses como envolve várias diretorias da Seres, como a Direg e a Diretoria de Supervisão da Educação Superior (Disup), além de outros órgãos, como o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que entre outras tarefas cuida da avaliação das instituições. Caso houvesse uma autorregulação por parte das faculdades, centros universitários e universidades, ela oneraria menos o Estado e facilitaria o melhor andamento dos processos, defende o secretário.

    Solução – “Tudo o que é tecnicamente possível o MEC está fazendo para desburocratizar o setor, tanto que apresentou resultados recordes nos três primeiros meses de 2019”, afirma o secretário Marco Antônio Faria. “Mas é pouco, comparado com os resultados alcançados em outros países, como os Estados Unidos, cujas as instituições se autorregulam e, portanto, precisam de uma menor intervenção do Estado.”

    Faria explica que, no Brasil, quando uma instituição é criada, ela já está ligada a mantenedoras, ou seja, grupos ou empresas maiores que as sustentam. Essas mantenedoras, por sua vez, possuem grupos colegiados que se reúnem justamente para discutir questões do setor e poderiam trabalhar em parceria com o MEC, como agências acreditadoras.

    “Essas agências acreditadoras privadas, que estão acima das instituições, poderiam certificar aspectos pedagógicos e de gestão, por exemplo, e criar algo parecido com um selo de qualidade, inspecionando as instituições e certificando, com antecedência, a qualidade de todos os processos, setores e infraestruturas”, observa Marco Antônio Faria. “Algumas instituições já se autorregulam no que diz respeito à organização e qualidade. Quando suas solicitações são enviadas ao MEC, a tendência é andar mais rápido e com menor intervenção do Estado, uma vez que tudo está de acordo com os pré-requisitos estabelecidos. A fila, no entanto, está cheia de instituições que não possuem essa ‘autorregulação’ e aumentam a burocracia para todas as outras.”

    Todos os processos deveriam seguir um fluxo contínuo, mas quanto mais instituições apresentam problemas, mais a burocracia emperra. Um processo é parado, por exemplo, quando uma instituição tem algum problema que precisa ser sanado. Técnicos são acionados para notificar e reparar o problema, e isso trava não só o processo em que estavam trabalhando, mas todos os outros da fila.

    Em um exemplo hipotético, se todas as famílias do Brasil tivessem mantenedores que cuidassem da saúde de cada membro, incentivando-os a seguir regras pré-estabelecidas para o bem da saúde, menos pessoas precisariam ir ao hospital, ou passariam menos tempo lá, o que desafogaria o sistema como um todo, com menos consultas, uma menor fila de cirurgias e assim por diante. Neste caso, tantos os recursos financeiros quanto os servidores da Saúde poderiam ser usados para outros fins. O mesmo se aplicaria ao ensino superior particular no Brasil.

    Autorregulação regulada – O cenário ideal para o ensino superior privado do Brasil seria a autorregulação desempenhada pelas próprias instituições, como acontece em muitos países, o que oneraria menos o Estado, reduziria a burocracia e refletiria em ganhos para a população. Esta é a avaliação do secretário. Ele observa que, enquanto isso não acontece, o MEC, por meio da Seres, tenta, da maneira que pode, dar um melhor andamento aos processos em busca de garantir a qualidade da educação superior no país.

    Se houvesse a autorregulação por meio de agências acreditadoras, o processo de regulação, supervisão e avaliação não sairia das mãos do MEC, explica Faria. “Isso porque ela seria uma autorregulação regulada, ou seja, o ministério continuaria ditando as regras do ensino superior, mas com a certeza de que as mantenedoras já teriam garantido a qualidade do serviço nas faculdades, centros universitários e universidades.” Isso, segundo ele, não somente diminuiria a burocracia, onerando menos o Estado, como traria ganhos às próprias instituições e à população.

    “Nos Estados Unidos é assim. Esses grupos acreditadores criam selos de qualidade e para participar desse grupo você precisaria conseguir essa aprovação”, explica o secretário. “Então eles se autorregulam para que a qualidade nunca caia. Eles sabem que o produto que eles vendem é o que os mantém vivos. Como seria no Brasil? O MEC não abriria mão de ter uma política, direcionamentos, mas a partir deles, esses grupos poderiam criar ferramentas para se autorregular. Automaticamente as instituições ganhariam maior qualidade, respaldo e respeito, ao passo que a população se beneficiaria em decorrência disso.”

    Marco Antônio cita como exemplo a Disup, uma diretoria do MEC reservada apenas para quando as instituições estão em estado crítico. “Essa supervisão cairia bastante se um padrão pré-estabelecido pelas mantenedoras fosse criado, gerando menos visitas presenciais – muitas delas são realizadas até mesmo para averiguar se uma denúncia é verdadeira, o que demanda tempo e recursos.”

    Todos os ganhos também podem refletir no futuro do ensino superior no Brasil, avalia Marco Antônio. “A diminuição da burocracia faria com que o MEC pudesse fornecer equipes para outros setores ou focar, por exemplo, mais o produto que o método, ou seja, os alunos. Quanto tempo depois de formados eles conseguiram emprego? Como está a vida profissional do egresso? Eles estão entrando no mercado de trabalho preparados?”

    “Isso não quer dizer que o ministério deixaria de atuar nas instituições”, prevê. “Muito pelo contrário, se poderia centrar mais naquelas que têm mais problemas e menor qualidade. Se a instituição tem mais qualidade e cumpre todos os pré-requisitos, seja ela universidade, faculdade ou centro universitário, terá uma nota entre 4 e 5 (sendo 5 a nota máxima), e precisaria de menor intervenção. Sobraria tempo, esforços e recursos para dar mais atenção às instituições de nota 3.”

    “A autorregulação regulada das instituições privadas no Brasil é possível, mas o passo tem de ser dado por elas”, afirma o secretário. “As próprias instituições trabalhariam em parceria com o MEC e ajudariam tornar a Seres mais uma produtora de políticas do que de processos. E tudo seria calcado numa avaliação em 360º, como encontramos em outros setores, a exemplo dos transportes por aplicativo. Há o Estado, que oferece a lei, as regras do jogo e quem auditora; há a instituição, que se preocupa em ter qualidade, tanto de suas unidades quanto de seus concorrentes, e há o usuário, que de posse desse ‘selo de qualidade’ ajudaria a qualificar o serviço e melhorar ainda mais as ferramentas da autorregulação.”

    Segundo esse raciocínio, a implantação de mecanismos com vistas à qualidade dos serviços prestados seria, a longo prazo, um indicativo de uma necessidade menor de regulação pelo Estado. “A regulação da educação deve ter por objetivo a elevação da qualidade dos cursos. Isso não pode ser confundido com uma regulação econômica”, ressalta Marco Antonio. “A autorregulação regulada e a desburocratização seriam a abertura de um novo espaço de discussão para uma regulação mais eficiente e compartilhada, à semelhança das boas práticas já adotadas em outros países.”

    Assessoria de Comunicação Social

  • O nervosismo na hora de fazer a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) pode atrapalhar o desempenho do participante. Para ter mais tranquilidade no momento da prova, a preparação é fundamental. Fazer simulados com provas antigas é uma boa forma de conhecer o exame durante essa preparação.

    Para o professor de matemática Frederico Torres, controlar o nervosismo passa por conhecer a prova. “É importante para que o estudante perca esse medo, esse receio, que ele conheça a prova antes de chegar para o Enem”, recomenda. “Nessa reta final de preparação, é importante que ele refaça as provas aplicadas de 2009 para cá, que usam a teoria de resposta ao item, para gerar a confiança de que ele sabe com o que vai lidar.”

    Além de estimar as dificuldades das questões e a proficiência dos participantes, a teoria de resposta ao item permite que os itens de diferentes edições do exame sejam posicionados em uma mesma escala.

    Outra orientação do professor aos participantes é ganhar confiança nos conteúdos com os quais tenham mais familiaridade. “No dia da prova, é importante começar pelas matérias que eles considerem ter mais facilidade, para gerar uma confiança de que conseguem resolver as questões”, disse.

    A professora de redação Sharlenne Leite explica que o tempo é uma das maiores preocupações dos estudantes. Saber lidar com ele é importante. “O aluno precisa treinar o tempo das provas para se sentir mais seguro no dia do exame”, afirmou. “É preciso criar uma estratégia de uso do tempo para que não seja mais um complicador.”

    Provas — Os participantes farão quatro provas objetivas, cada uma com 45 questões de múltipla escolha e uma prova de redação. No sábado, 24 de outubro, serão realizadas as de ciências humanas e suas tecnologias e de ciências da natureza e suas tecnologias, com duração de 4 horas e 30 minutos, contadas a partir da autorização do aplicador. No domingo, 25, será a vez de linguagens, códigos e suas tecnologias, redação e matemática e suas tecnologias, com duração de 5 horas e 30 minutos.

    Considerado, sempre, o horário oficial de Brasília, a aplicação das provas começará às 13h30. Os candidatos terão acesso aos locais de prova a partir das 12h. Os portões serão fechados às 13h, em todas as unidades da Federação. Os candidatos devem verificar as diferenças resultantes do horário de verão, que então estará em vigor. Ou seja, dos horários locais em relação ao da capital federal.

    Este ano, o cartão de confirmação do Enem terá formato digital. Com isso, os participantes devem buscar o acesso ao sistema de inscrição do exame pela internet — nas edições anteriores, o comprovante era enviado pelos Correios.

    Acesso — O Exame Nacional do Ensino Médio é um mecanismo de democratização do acesso às políticas públicas de educação. Com a nota obtida no Enem, o estudante pode tentar vaga na educação superior por meio do Programa Universidade para Todos (ProUni), que permite a estudantes brasileiros de baixa renda obter bolsas de estudos integrais e parciais (50% da mensalidade) em instituições particulares de educação superior. O resultado também é requisito para receber o benefício do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), participar do programa Ciência sem Fronteiras e ingressar em vagas gratuitas dos cursos técnicos oferecidos pelo Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec). Estudantes maiores de 18 anos podem também obter a certificação do ensino médio por meio do Enem.

    Assessoria de Comunicação Social


    • Confira as provas
    dos anos anteriores.


    Leia também sobre o Enem de 2015:

    Exame evolui desde a criação, há 17 anos, e amplia oportunidades na educação superior
    Professores orientam candidatos a manter ritmo forte de estudos para obter bom desempenho
    Na redação, é importante saber ser crítico diante da realidade
    Edição deste ano tem mudanças no horário de início das provas

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  • Guilherme Pera, do Portal MEC

    Referência no ensino de engenharia e uma das universidades mais renomadas do Brasil, o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) quer aderir ao Future-se.

    A intenção foi anunciada em almoço no Ministério da Defesa na segunda-feira, 26 de agosto, pelo comandante da Força Aérea Brasileira (FAB), tenente-brigadeiro do ar Antonio Carlos Moretti Bermudez, e o reitor do ITA, Cláudio Jorge Pinto Alves.

    O ministro da Educação, Abraham Weintraub, comemorou o posicionamento da instituição. “O ITA é uma grande história de sucesso. Junto à Embraer, é responsável por colocar o Brasil no cenário global aeroespacial. Sem dúvida, ter o ITA junto ao Future-se é um marco para nós”, observou o ministro.

    O reitor destacou que o programa abre a possibilidade de ampliar os recursos para os trabalhos, pesquisas e infraestrutura do ITA. “O Future-se, eu acredito, vai facilitar e vai viabilizar uma série de intenções que pessoas e empresas têm, de colaborar com o ITA, e de ter seu nome associado à instituição”, disse. Criado em 1950, o instituto fica em São José dos Campos (SP) e é vinculado à Defesa. A instituição tem a missão de formar profissionais de nível superior com especializações no campo Aeroespacial, bem como de promover o progresso das ciências e tecnologias relacionadas a atividades aeroespaciais.

    Estar entre as melhores do Brasil é uma constante para o ITA. No último resultado do Índice Geral de Cursos (IGC), divulgado em dezembro de 2018, o Instituto ficou com nota 4,68 e figurou entre as dez melhores faculdades do País.

    Future-se – O Future-se tem por objetivo dar maior autonomia a universidades e institutos federais por meio do fomento da captação de recursos próprios, do empreendedorismo e inovação. O Ministério da Educação (MEC) lançou o programa em 17 de julho. O projeto está em consulta pública para receber sugestões da população até quinta-feira, 29.

  • No ano da França no Brasil, a modernização do ensino superior francês e os paralelismos com a política brasileira para as universidades públicas são assuntos que interessam aos dois países. Nesta quinta-feira, 27, desde as 9h, o professor Alain Coulon, diretor-geral de ensino superior e integração profissional do Ministério do Ensino Superior e Pesquisa da França explica as mudanças nas universidades francesas com a Lei 1.199, em vigor desde 10 de agosto de 2007.

    Coulon é convidado do seminário A lei da reforma universitária francesa e ações afirmativas, promovido pela Secretaria de Educação Superior (Sesu) do Ministério da Educação. O evento ocorre durante todo o dia no auditório do MEC.

    Além de conceder mais autonomia administrativa aos reitores das universidades francesas, a chamada Lei da Reforma Universitária (LRU) prevê um investimento de 5 bilhões de euros no período de cinco anos, passando de 10 bilhões de euros em 2007 para 15 bilhões em 2012. “É uma soma considerável, um aumento de 50% no ensino superior”, ressaltou Coulon. Após dois anos da nova lei, 60% das universidades francesas já se tornaram autônomas.

    “Chamamos isso de competências ampliadas, ou seja, o reitor é responsável pelo orçamento e tem liberdade para usá-lo, mas a cada quatro anos vai prestar contas ao ministério”, explica. “Antes, a gestão das universidades era muito amadorística, não havia lei para obrigar a se ter uma governança controlada”, disse. Nessa maior autonomia de gestão, as universidades passam a ser responsáveis por pagar inclusive os salários dos professores.

    O mandato dos reitores também sofreu alteração. Passou para quatro anos, podendo ser renovado por igual período. Antes, o mandato era de cinco anos, sem prorrogação. Os reitores são eleitos pelos conselhos administrativos das universidades, compostos por 20 a 30 membros. Antes da lei, havia até 80 pessoas nesses conselhos. “Não dava para administrar. Era de uma ineficácia total”, comentou Coulon.

    Ele esclarece, porém, que a autonomia às universidades é uma espécie de contrato pedagógico e de gestão, mas não significa fazer qualquer coisa. A pilotagem continua do governo e há um diálogo de quatro em quatro anos para ajuste das estratégias nacionais. “O Estado não desapareceu em nada”, disse.

    Com a reforma, as universidades francesas podem pedir para se tornarem proprietárias de seus prédios, e assim conseguir empréstimos. Cinco instituições de ensino superior na França negociam essa oportunidade atualmente. O presidente do conselho (reitor) pode ainda criar fundações para pleitear parcerias público-privadas e custear projetos de pesquisa e de formação. “Trata-se de fortalecer as relações das equipes de pesquisa das universidades com empresas privadas e também de criar outras fontes de financiamento, abrir espaço para doações”, explicou o professor francês.

    Ranking mundial – A secretária de Educação Superior do MEC, Maria Paula Dallari, fez a abertura do seminário sobre a reforma universitária francesa. Segundo ela, o sistema de ensino brasileiro teve muito da sua origem inspirada no modelo francês, e é importante pensar atualmente em ampliar, ainda mais, os intercâmbios de docentes do ensino superior e a mobilidade de estudantes entre os dois países. Hoje, Brasil e França reconhecem créditos entre suas universidades, o que possibilita o diploma duplo.

    Entre as preocupações em comum, a secretária destacou a avaliação. Há preocupação com um ranking mundial das universidades. A proposta vem da China. “Há temas que afligem tanto os brasileiros quantos os europeus. A avaliação é um desses temas, ou seja, como combater as fábricas de diplomas?” Segundo ela, isso se faz pela avaliação da qualidade do ensino. “É um desafio para todos, universidades públicas com qualidade mais elevada, que é o que a França procura buscar. O ranking proposto por Xangai não deixa de ser instigante. Ainda que seja um mau ranking será melhor do que nenhum, porque força a saída de um estado de inércia”, comentou.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Ao lado do diretor de gestão de fundos do FNDE, Pedro Pedrosa, e do presidente do Banrisul, o ministro Rossieli Soares abre nova perspectiva para os estudantes que usam o Fies na região Sul (Foto: André Nery/MEC)

    Porto Alegre (RS), 20/7/2018 – Estudantes do ensino superior da Região Sul do Brasil, que engloba os estados do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, poderão ter, em breve, mais um banco como operador de crédito do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), o programa do Ministério da Educação que concede financiamento a estudantes em cursos não gratuitos.

    Nesta sexta-feira, 20, o ministro da Educação, Rossieli Soares, reuniu-se com o diretor de gestão de fundos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Pedro Pedrosa, e o presidente do Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul), Luiz Gonzaga Veras Mota. O FNDE, autarquia vinculada ao MEC, administra os contratos do Fies. O objetivo do encontro foi tratar da adesão da instituição bancária a uma das modalidades do Fies.

    “Hoje tivemos uma reunião muito proveitosa com o Banrisul para a oferta do Fies privado, considerando que o banco está em praticamente todas as regiões do Rio Grande do Sul com uma importante carta de clientes”, disse Rossieli. “Dessa forma, é mais um avanço que teremos em breve, com uma proposta que ainda está em construção, mas que será muito importante para os gaúchos e alunos de todo o estado”, afirmou Rossieli Soares. 

    O objetivo da pasta é estender a oferta de bancos privados, fazendo com que o Banrisul passe a ser mais um agente operador de crédito do fundo no P-Fies, tipo de financiamento direcionado a estudantes com renda familiar de até cinco salários mínimos. Neste modelo, o programa conta com recursos dos Fundos Constitucionais e de Desenvolvimento e dos bancos privados participantes. Atualmente, os interessados têm como alternativas de crédito privado os bancos Itaú, Bradesco e o Banco do Nordeste.

    Pedro Pedrosa ressaltou que o próximo passo é estreitar o relacionamento entre o FNDE e o banco para que todas as informações operacionais sejam passadas. “Com esses dados, o Banrisul poderá criar o modelo mais viável de oferta de crédito aos estudantes universitários. Depois, vamos fornecer todos os pontos da interface de tecnologia para que o banco converse com as universidades e chegue à modalidade ideal de convênio entre elas e os alunos”, pontuou.    

    O presidente do Banrisul explicou que há um bom nicho a ser explorado nessa modalidade do financiamento estudantil, haja vista a presença de mais de 100 mil estudantes universitários em todo o estado. Além disso, ele garantiu que o Banrisul deve começar a operar como agente privado de crédito estudantil a partir de 2019.

    “É muito importante para o Rio Grande do Sul que o Banrisul participe como agente privado de crédito do Fies, uma vez que já existe uma parceria da instituição com universidades comunitárias e outras do estado. O banco está à disposição para participar do programa e, junto ao MEC, vamos construir, no decorrer deste semestre, este novo modelo, para ofertá-lo aos estudantes a partir do início de 2019”, disse.  

    Financiamento – O Novo Fies é um modelo de financiamento estudantil que divide o programa em diferentes modalidades, oferecendo condições a quem mais precisa e uma escala de empréstimos que varia conforme a renda familiar do candidato.

    Além do P-Fies, há a modalidade juro zero, destinada a quem comprovar renda mensal familiar per capita de até três salários mínimos. Neste caso, o financiamento mínimo é de 50% do curso, enquanto o limite máximo semestral é de R$ 42 mil. As instituições de ensino deverão cobrar do aluno a menor mensalidade do curso.

    No segundo semestre de 2018, estão sendo ofertadas 155 mil vagas, sendo 50 mil com juro zero. Pode concorrer ao Fies quem tenha feito uma das edições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir de 2010, com média igual ou superior a 450 pontos e nota acima de zero na redação.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Na entrevista coletiva, o ministro Aloizio Mercadante destacou a importância das mudanças: “Muito mais gente vai ter acesso ao Fies; esse é o objetivo básico dessas mudanças” (foto: Isabelle Araújo/MEC)O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, anunciou novas regras para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). As mudanças são válidas já para o processo seletivo do segundo semestre deste ano. Mais autonomia das instituições de ensino e distribuição mais equilibrada das vagas para cursos prioritários são algumas das novidades.

    “A mantenedora tem muito mais flexibilidade; os estudantes inscritos, muito mais oportunidade”, disse o ministro, em entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira, 27. “A nossa avaliação, e a deles também, é a de que muito mais gente vai ter acesso ao Fies; esse é o objetivo básico dessas mudanças.”

    Uma modificação que deve beneficiar muitos estudantes é a redução do patamar mínimo de prestação do Fies, que era de R$ 100 e passa a ser de R$ 50. O prazo de conclusão da inscrição por parte do estudante também foi ampliado para cinco dias úteis. Assim como no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), o estudante que faz uma opção inicial de curso terá agora a possibilidade de alterar a escolha quantas vezes desejar durante o período de inscrições, ao saber qual é a nota de corte para cada curso. O sistema de seleção do Fies vai calcular e divulgar a nota.  

    As instituições de ensino passam a ser as responsáveis por informar se o aluno está matriculado ou não. Além disso, terão mais liberdade para realocar as vagas remanescentes entre os cursos que contam com vagas aprovadas pelo MEC. Um novo prazo de inscrição, voltado especificamente para as vagas ociosas, deve ser aberto. Aqueles reprovados no Fies deste primeiro semestre também terão a oportunidade no segundo.

    O critério de ocupação de vagas também mudou. Agora, 60% delas devem ser preenchidas nos chamados cursos prioritários, que são os da área de saúde, as engenharias e licenciaturas. Os demais cursos podem dispor de até 40%.

    Também passa a ser permitido às instituições de ensino o aumento de oferta vagas do Fies na mesma proporção do Programa Universidade para Todos (ProUni), no limite de 10% das vagas.

    Qualidade ─ O que não muda, de acordo com o ministro, é o parâmetro de qualidade exigido dos candidatos: eles continuarão a ter de alcançar o mínimo de 450 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). “Nós não podemos dar uma bolsa subsidiada para o estudante que tira uma nota abaixo daquela que ele deveria tirar, por exemplo, para se certificar no ensino médio”, disse. “O MEC não vai negociar esse critério.”

    Uma demanda das instituições de ensino é o aumento da renda mínima para participação no Fies. Segundo o ministro, o MEC ainda está avaliando o impacto fiscal na alteração desse critério, que hoje é de 2,5 salários mínimos por pessoa da família.

    A modificação depende de estudo do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e do entendimento do Grupo de Trabalho Interministerial para Acompanhamento de Gastos Públicos do Governo Federal (Gtag), composto por representantes do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, da Casa Civil da Presidência da República, do Ministério da Fazenda e da Controladoria-Geral da União.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira a apresentação do ministro sobre as novas regras do Fies

    Assista:

     

  • A revalidação de diploma de graduação expedido por estabelecimentos estrangeiros é regulamentada pela Resolução CNE/CES nº 01, de 28 de janeiro de 2002, alterada pela Resolução CNE/CES nº 8, de 4 de outubro de 2007, as quais dispõem o seguinte:
    1. São competentes para processar e conceder a revalidação de diplomas de graduação as universidades públicas que ministrem curso de graduação reconhecido na mesma área de conhecimento ou em área afim.

    •    1.1.  O processo de revalidação de diplomas de graduação inicia-se com a homologação dos documentos relativos ao curso na Embaixada / Consulado brasileiro do país onde o estudante fez sua graduação;

    2. Solicitação de requerimento de revalidação na universidade pública escolhida:

    •    2.1. O processo de revalidação de diploma de graduação tem início, em cada instituição, no período correspondente ao seu calendário escolar;

    •    2.2. O processo de revalidação será fixado pelas universidades quanto aos seguintes itens:


    I – prazos para inscrição dos candidatos, recepção de documentos, análise de equivalência dos estudos realizados e registro do diploma a ser revalidado;

    II – apresentação de cópia do diploma a ser revalidado, documentos referentes à instituição de origem, histórico escolar do curso e conteúdo programático das disciplinas, todos autenticados pela autoridade consular. Aos refugiados que não possam exibir seus diplomas e currículos admitir-se-á o suprimento pelos meios de prova em direito permitidos.

    •    2.3. O aluno poderá pagar uma taxa referente ao custeio das despesas administrativas;

    3. Para o julgamento da equivalência, para efeito de revalidação de diploma, será constituída uma comissão especial, composta por professores da própria universidade ou de outros estabelecimentos, que tenham qualificação compatível com a área do conhecimento e com o nível do título a ser revalidado;

    3.2. Caso haja dúvida quanto à similaridade do curso, a comissão poderá determinar a realização de exames e provas (prestados em Língua Portuguesa) com o objetivo de caracterizar a equivalência;

    3.3. O requerente poderá ainda realizar estudos complementares, se na comparação dos títulos, exames e provas ficar comprovado o não preenchimento das condições mínimas;

    4. O prazo para a universidade se manifestar sobre o requerimento de revalidação é de seis meses, a contar da data de entrada do documento na instituição;

    4.2. Da decisão caberá recurso, no âmbito da universidade, no prazo estipulado em seu regimento;

    4.3. Esgotadas as possibilidades de acolhimento ao pedido de revalidação pela universidade, caberá recurso à Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação (CNE).


  • “A ciência da agricultura tropical que dá origem à Embrapa [Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária] nasce no Brasil, em universidades como a Federal de Lavras”. O destaque é do secretário-executivo do Ministério da Educação, Luiz Cláudio Costa, dado nesta quinta-feira, 4, durante a solenidade no MEC de recondução do professor José Roberto Soares Scolforo no cargo de reitor.

    A Ufla também tem sido exemplo no processo de cotas implementado pelo governo federal há mais de uma década. Atualmente, a diferença do cotista para o não cotista na universidade do sul mineiro é de 0,1. “Praticamente nenhuma diferença. Um acesso que atingiu uma camada que não tinha capacidade de sonhar com o ingresso em uma universidade pública”, ressaltou o reitor. Scolforo destacou ainda que a evasão dos cotistas é inferior à metade dos não cotistas. “Isso significa que a oportunidade que lhes foi dada está sendo agarrada com dedicação”, disse.

    Doutor em engenharia florestal, José Roberto Scolforo tem uma trajetória de mais de três décadas na Ufla. Nos últimos 13 anos, viu a universidade passar de pequeno para médio porte. No início de 2003, eram 4.079 alunos. Atualmente, são 13,5 mil, incluindo os matriculados em cinco cursos de graduação a distância. Nesse período, saiu de 7 para 30 cursos de graduação presenciais e de 16 para 56 de pós-graduação.

    Dentre os projetos de destaque da Universidade Federal de Lavras está a construção de um parque para abrigar empresas de inovação tecnológica que vão trabalhar de forma integrada com a universidade. “A expectativa é que o empreendimento esteja pronto até dezembro deste ano”, disse o reitor. Com o apoio do MEC, a Ufla montou uma agência de inovação na área do café.

    Segundo Scolforo, a região do Sul de Minas é responsável por 25% do café produzido no Brasil. “Estar à frente das pesquisas na área proporciona irradiar conhecimento para outras instituições brasileiras que trabalham com a bebida mais tradicional do país”, afirmou.

    Scolforo foi eleito reitor para mais quatro anos de gestão da Ufla, com a vice-reitora Édila Vilela de Resende Von Pinho.

    Assessoria de Comunicação Social

    Ouça:

     

  • O professor José Januário de Oliveira Amaral apresentou ao ministro da Educação, Fernando Haddad, em Brasília, a renúncia ao cargo de reitor da Universidade Federal de Rondônia (Unir). O pedido será encaminhado ao Palácio do Planalto, uma vez que o cargo é de provimento da Presidência da República. A exoneração deve ser publicada nos próximos dias no Diário Oficialda União.

    Januário Amaral tomou a decisão de renunciar ao constatar a falta de condições para conduzir a universidade, em razão da série de denúncias de malversação e desvio de recursos que envolvem a Fundação Rio Madeira (Riomar), que serve de apoio à Unir. Em 24 de outubro último, a Secretaria de Educação Superior (Sesu) do Ministério da Educação constituiu comissão de auditores, integrada por representantes do próprio MEC e da Controladoria-Geral da União (CGU), para fazer levantamento da situação e auditar as contas, tanto da Riomar quanto da Unir.

    O ministro Fernando Haddad indicou uma outra comissão para avaliar as condições de funcionamento da universidade. Segundo denúncias de estudantes e professores, tais condições são as piores possíveis.

    Haddad determinou ainda à Sesu o acompanhamento do processo de substituição de Januário Amaral. Na próxima semana, o reitor formalizará a renúncia ao Conselho Universitário da Unir.

    Mesmo com a decisão do reitor, a comissão de auditores do MEC e da CGU deve entregar o relatório da situação da universidade nos próximos dias. O prazo oficial expiraria nesta quinta-feira, 24, mas a comissão pediu mais dez dias para a conclusão.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Ao ser reempossado por Paim Fernandes, o reitor Jesualdo Farias (D) destacou a visibilidade que a UFC conquistou nos últimos anos (foto: João Neto/MEC)O ministro da Educação em exercício, José Henrique Paim Fernandes, reconduziu nesta terça-feira, 2, Jesualdo Pereira Farias ao cargo de reitor da Universidade Federal do Ceará (UFC). À frente da instituição desde 2008, Farias assume o segundo mandato, com vigência até 2016.

    “O Ceará é um estado referência para o governo, não só na educação básica, como na superior, com o aumento no número de institutos federais e expansão das universidades”, pontuou o ministro em exercício. O secretário de educação superior do Ministério da Educação, Amaro Lins, também destacou a importância da UFC no processo de expansão. “A instituição é um exemplo e uma referência”, afirmou.

    Após a leitura do termo de posse, o reitor disse se sentir orgulhoso por participar do processo histórico de ampliação da educação superior no país, por meio do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni). Segundo Farias, o objetivo para os próximos quatro anos é consolidar ainda mais a expansão da universidade. “É uma renovação do compromisso. Temos de assegurar que o trabalho feito até agora seguirá nos mesmos padrões de qualidade e sem interrupções”, afirmou. “Visibilidade. É isso que a UFC conquistou nos últimos anos.”

    Jesualdo Pereira Farias é graduado em engenharia mecânica pela Universidade de Fortaleza (Unifor) e especialista em metalurgia física pelo Municipal Industrial Research Institute, do Japão. Tem ainda mestrado e doutorado em engenharia mecânica pela Universidade Federal de Santa Catarina.

    O ingresso na UFC ocorreu em 1987, como professor assistente. Em 1994, Farias passou a professor titular. Na gestão acadêmica, foi chefe do Departamento de Engenharia Mecânica e de Produção, vice-diretor do Centro de Tecnologia, vice-presidente e presidente da Associação Técnico-Científica Engenheiro Paulo de Frontin (Astef) e vice-reitor, de 2007 a 2008.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Ao reempossar Carlos Maneschy na UFPA, o ministro Mercadante destacou a atuação da universidade: «A UFPA conseguiu levar educação superior a regiões onde o transporte e mesmo a comunicação são extremamente difíceis» (foto: Diego Rocha/MEC)O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, reconduziu, na manhã desta quarta-feira, 3, Carlos Edílson Maneschy ao cargo de reitor da Universidade Federal do Pará (UFPA). Também presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Maneschy comandará a universidade até 2017.

    De acordo com Mercadante, não é possível pensar em desenvolvimento sustentável e preservação da biodiversidade sem o apoio das universidades da região Norte do país. “A UFPA conseguiu levar educação superior a regiões onde o transporte e mesmo a comunicação são extremamente difíceis”, disse.

     

    A UFPA criou 118 novos cursos e abriu mais de 4 mil vagas durante processo de expansão. Com uma estrutura multicâmpus, a instituição está presente nas cidades de Belém, Abaetetuba, Altamira, Bragança, Breves, Cametá, Castanhal, Soure e Tucuruí. Até 2014, mais dois câmpus serão criados, em Ananindeua e Salinópolis.

     

    Carlos Edilson de Almeida Maneschy é graduado em engenharia mecânica pela UFPA, mestre pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro e doutor na mesma área pela University of Pittsburgh, dos Estados Unidos, onde foi professor associado. Maneschy é professor titular da UFPA e membro do Conselho Superior da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do MEC.

     

    Diego Rocha

     

  • O reitor da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), Sueo Numazawa, foi reconduzido ao cargo para o quadriênio 2013-2017, em cerimônia realizada na tarde desta segunda-feira,5, em Brasília. Participaram da solenidade o secretário executivo do Ministério da Educação, Henrique Paim, e o secretário de Educação Superior, Paulo Speller.

    A expansão universitária promovida pelo Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) do Governo Federal teve grande impacto na UFRA. Desde 2009, a universidade consolidou cinco câmpus no interior do estado e ampliou seu corpo discente de cerca de 2 mil estudantes para mais de 8,5 mil em 2013.

     

    Sueo Numazawa é engenheiro florestal formado pela Faculdade de Ciências Agrárias do Pará, com mestrado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Também é doutor pela Université de Technologie de Compiègne. Iniciou sua carreira docente na Faculdade de Ciências Agrárias do Pará, em 1977, como professor auxiliar e, atualmente, é professor associado em dedicação exclusiva na UFRA.

     

    Na área administrativa ocupou os mais variados cargos. Foi vice-reitor no período de 2005 a 2009, assumindo em seguida como reitor da UFRA no quadriênio de 2009 a 2013, cargo para o qual foi reconduzido.


    Diego Rocha

     

     

  • Reinaldo Centoducatte exibe seu termo de posse ao lado do ministro Mercadante (Foto: Isabelle Araújo/MEC)“A Universidade Federal do Espírito Santo tem formado uma elite intelectual, científica e empresarial importante para a base de políticas sociais. Isso mostra sua pujança em um estado considerado pequeno.” Com essas palavras, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, reconduziu ao cargo, nesta quarta-feira, 23, o atual reitor da Ufes, Reinaldo Centoducatte. A solenidade, realizada no Ministério da Educação, foi acompanhada por familiares do reitor, além da vice-reitora, Ethel Maciel, e representantes de departamento da instituição.

    O físico Reinaldo estará à frente da reitoria por mais quatro anos, durante o quadriênio 2016–2020. O reitor é um dos principais atores do processo de evolução da Ufes. O balanço dos últimos 12 anos da universidade mostra que a instituição de ensino superior passou de 13, 5 mil estudantes para 24 mil. Nesse período, o número de cursos de pós-graduação subiu de 19 para 57, sendo que os de doutorado de 5 para 27.

    A produção de conhecimento na Ufes tem pesquisas de ponta para o país. Na área de saúde, a universidade produz kits de teste para aids com preços mais em conta e pesquisa uma vacina contra a dengue. Na engenharia o destaque é um carro autônomo para ser conduzido por pessoas com deficiência visual. Em robótica está em desenvolvimento uma cadeira para pessoas com deficiência, comandada por ondas cerebrais.

    “A parceria e o processo de interlocução permanente com o Ministério da Educação contribui para esse crescimento significativo”, avalia o reitor. Reinaldo está na universidade desde 1974, quando ingressou como estudante, época em que teve participação ativa nos movimentos estudantis e pela democracia. Sua trajetória como professor começou em 1979 e registra passagem pelos departamentos de física e química, além de atuação como vice-reitor e reitor Pro tempore.

    A portaria de recondução foi publicada no Diário Oficial da União em 14 de março, em atendimento à lista enviada em 22 de outubro de 2015 pelo Colégio Eleitoral da Universidade, constituído pelos conselhos Universitário, de Ensino, Pesquisa e Extensão; e de Curadores. A lista tríplice de candidatos a reitor e vice-reitor para o quadriênio 2016–2020 foi elaborada a partir do resultado da pesquisa realizada junto à comunidade acadêmica em dois turnos, nos dias 22 de setembro e 6 de outubro.

    Confira aqui o currículo do reitor Reinaldo Centoducatte

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Novo reitor, Gilciano Nogueira, é especialista em recursos florestais e engenharia florestal (Foto: João Neto/MEC) Tomou posse nesta segunda-feira, 10, em cerimônia realizada no Ministério da Educação, o novo reitor da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Gilciano Saraiva Nogueira. Durante a solenidade, o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, ressaltou a importância da universidade para a região.

    Para Janine, a universidade desempenha um papel de fomento em uma região de Minas Gerais que tem um clima parecido com o do Nordeste brasileiro, inclusive passando por períodos de seca. “Pensei na incumbência do reitor, dos gestores, dos professores da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri de reverter a situação e de fazer com que a região prospere”, disse Janine. “Há um alinhamento da preocupação social com o empenho de dar condições materiais e de infraestrutura para que ela se realize”, concluiu.

    A Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri foi instituída em 2005, e atualmente é composta de quatro campi. O campus sede JK, localizado no município de Diamantina; o campus Mucuri, no município de Teófilo Otoni; Janaúba, e Unaí. A universidade tem 52 cursos de graduação, 20 de pós-graduação e 11 polos de educação a distância.

    Currículo – O professor Gilciano Saraiva Nogueira é graduado em engenharia florestal, pela Universidade Federal de Viçosa, mestre e doutor em ciência florestal pela Universidade Federal de Viçosa. Possui pós-doutorado (2010) pela University of British Columbia, Canadá. Atualmente é Professor Associado 2 da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri.

    O novo reitor tem experiência na área de recursos florestais e engenharia florestal, com ênfase em mensuração e manejo florestal, atuando principalmente nos seguintes temas: quantificação de produtos madeireiros; classificação da capacidade produtiva; regulação da produção florestal; modelagem de crescimento e produção florestal; espaçamento e desbaste florestal; avaliação florestal.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Reconduzido por Haddad, Natalino Salgado Filho permanecerá no cargo por mais quatro anos (Foto: Wanderley Pessoa) O ministro da Educação, Fernando Haddad, reconduziu Natalino Salgado Filho ao cargo de reitor da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Natalino, que ocupa o cargo desde 2007, cumprirá mandato de quatro anos. A cerimônia foi realizada na tarde desta terça-feira, 11.

    Salgado Filho é graduado em medicina pela UFMA, especialista em administração pública, imunologia, didática de nível superior e hipertensão arterial e doutor em nefrologia, pela Universidade Federal de São Paulo. Foi presidente da comissão de implantação do Hospital Universitário da UFMA e seu diretor-geral.

    Atualmente, o reitor também exerce o cargo de presidente da Comissão dos Hospitais Universitários da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e é membro da Academia de Medicina, da Academia Maranhense de Ciências e do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão.

    Natalino destacou a expansão da rede federal de educação. Nas duas fases do programa de expansão, a UFMA passou de três para sete câmpus e um novo, na região de Balsas, já foi autorizado. De 2007 até hoje, a universidade dobrou o número de matrículas, que hoje passam de 20 mil.

    Diego Rocha

  • Julianeli de Lima foi empossado como reitor da Univasf pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante (Foto: Fabiana Carvalho)O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, empossou, na manhã desta terça-feira, 7, o reitor da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), Julianeli Tolentino de Lima.

    O novo reitor é graduado em farmácia e doutor em produtos naturais e sintéticos bioativos pela Universidade Federal da Paraíba. Ele foi professor substituto do Departamento de Fisiologia e Patologia daquela universidade e ingressou na Univasf em 2006, como professor do colegiado de medicina. Participou da implantação do curso de ciências farmacêuticas e foi coordenador do Colegiado Acadêmico de Ciências Farmacêuticas e do Laboratório de Farmacologia.

    A Univasf iniciou suas atividades efetivas em 2006 e funciona em cinco câmpus: dois em Petrolina, Pernambuco; um em São Raimundo Nonato, Piauí, e dois na Bahia, em Juazeiro e Senhor do Bonfim. A universidade oferece, ao todo, 20 cursos de graduação, três mestrados e sete residências médicas.

    Diego Rocha

    Ouça o ministro Aloizio Mercadante
  • O ministro da Educação, Fernando Haddad, empossou nesta quarta-feira, 18, o professor José Seixas Lourenço no cargo de reitor da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa).

    Criada pela Lei nº 12.085, de 5 de novembro de 2009, a instituição é a primeira federal com sede no interior da Amazônia, em Santarém (PA). “É também a 12ª criada pelo governo atual”, lembrou o ministro. De acordo com ele, a instituição intensifica o movimento de ampliação da oferta de educação superior de qualidade no interior do país.

    Para a secretária de educação superior do MEC, Maria Paula Dallari Bucci, o projeto de criação da universidade é inovador e importante para o desenvolvimento da região amazônica. “A vocação amazônica foi integrada ao projeto, que incorpora a questão ambiental, das águas e da floresta”, disse.

    O reitor empossado também acredita que a instituição desempenhará papel fundamental para o desenvolvimento sustentável de uma região marcada por práticas de extrativismo e por baixos índices sociais. “A universidade vai ajudar a reduzir assimetrias regionais, promover inclusão social e o desenvolvimento sustentável”, declarou, durante a cerimônia de posse.

    “A Capes não vai faltar com aporte de recursos para a universidade alcançar a excelência na produção de ciência”, afirmou Haddad, referindo-se à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, uma autarquia do MEC.

    O reitor empossado, José Seixas Lourenço, é bacharel em física pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (USP). O professor tem especialização em ciências espaciais pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), além de ser mestre e PHD em geofísica pela Universidade da Califórnia.

    Assessoria de Comunicação Social
  • O secretário executivo do MEC, Luiz Cláudio Costa, deu posse a Vicente Pereira de Almeida (Foto: João Neto/MEC) O reitor do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano, Vicente Pereira de Almeida, foi reconduzido ao cargo em solenidade no Ministério da Educação nesta terça-feira, 15. O secretário executivo do MEC, Luiz Claudio Costa, representou o ministro Aloizio Mercadante. 

    O reitor destacou a importância de ocupar pela segunda vez o cargo mais alto na instituição na qual estudou. “Hoje será, certamente, um dia eternizado na minha memória. É muito gratificante, após ter dedicado anos à educação, ocupar pela segunda vez o cargo na mesma instituição na qual estudei e trilhei toda a minha carreira profissional”, ressaltou.

    Almeida lembrou os avanços vividos pelo instituto goiano, como a ampliação do quadro de servidores, os investimentos na estrutura física, com a criação de três novos campi e quatro campi avançados, e a aprovação de mestrados e doutorados, com ênfase em mestrados profissionais voltados à pesquisa aplicada em parcerias com as empresas do setor agropecuário.

    O secretário executivo do MEC, Luís Claudio Costa, agradeceu ao reitor o empenho para garantir a qualidade do serviço prestado. “Ano passado foi um ano difícil, mas a competência, dedicação e a maturidade dos institutos e de nossas equipes têm nos permitido superar”, concluiu.

    Reitor – Vicente de Almeida é doutor em Ciência pela Universidad de La Coruña, Espanha, mestre em agronomia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, de São Paulo, e especialista em Gestão Pública, pela Escola Nacional de Administração Pública e em Metodologia do Ensino Superior, pela Universidade de Rio Verde (GO). Também tem várias outras graduações. Além de pró-reitor de desenvolvimento institucional e reitor do Instituto Federal Goiano, durante o quadriênio de 2012 a 2015.

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  • O reitor Julianeli Tolentino de Lima, ao lado do ministro, exibe seu termo de posse (Foto: Isabelle Araújo/MEC) Os professores Julianeli Tolentino de Lima e Télio Nobre Leite foram reconduzidos aos cargos de reitor e vice-reitor da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), nesta quarta-feira, 6. Criada há onze anos, a Univasf está cada vez mais presente no Nordeste, seja por intermédio dos cursos presenciais, seja dos cursos a distância.

    Julialeni afirma que pretende continuar o projeto de interiorização do ensino superior no semiárido nordestino. “Precisamos continuar fazendo ciência no sertão, queremos muito mais do que o simples desenvolvimento regional, queremos transformar a realidade socioeconômica, cultural e política daquela região” destaca.

    Atualmente a instituição possui campi em cinco municípios. Dois em Petrolina (PE), um em São Raimundo Nonato (PI), e os demais em Juazeiro, Senhor do Bomfim e Paulo Afonso, na Bahia. Cerca de 7 mil alunos estão distribuídos entre os trinta cursos de graduação, os vinte de pós-graduação e as onze opções oferecidas na modalidade a distância.

    “Os sonhos apresentados à comunidade acadêmica em 2011 se tornaram realidade, e no que depender de nossos esforços para os próximos quatro anos, a Univasf continuará sendo um grande exemplo de sucesso no ensino, nas pesquisa e na extensão”, acrescenta o reitor.

    Durante a cerimônia, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, lembrou que os governos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidenta Dilma Rousseff inverteram a realidade do acesso à educação no país, criando novas universidades, centenas de campi e promovendo a interiorização da educação superior.

    “Fomos para o semiárido, onde jamais uma universidade pública chegou antes. Estamos levando pesquisa e inovação, criando novos profissionais e abrindo portas para o futuro dessa juventude”, ressaltou o ministro.

    Mercadante destacou ainda que as universidades são um grande polo de defesa da democracia e que dão continuidade a esse projeto de educação. “Independentemente da corrente política e da sua origem partidária, nós precisamos reconhecer que temos que seguir nesse caminho de mudança, de inclusão social, de acesso à universidade e a uma educação de qualidade.”

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  • Reconduzido ao cargo pelo ministro Aloizio Mercadante, o reitor Carlos Eduardo Cantarelli (D) disse esperar que a UTFPR se torne instituição de excelência em termos de educação superior, tecnologia e inovação (foto: Fabiana Carvalho/MEC)O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, reconduziu nesta segunda-feira, 23, o professor Carlos Eduardo Cantarelli ao cargo de reitor da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). Durante a solenidade, o ministro destacou a consolidação do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), destinado a ampliar o acesso e a permanência na educação superior.

    De acordo com o ministro, o Reuni é um esforço do governo federal, com investimento de R$ 8,4 bilhões, na expansão e na reestruturação das universidades federais. Para Mercadante o programa levou a educação superior, a graduação e a pós-graduação, concentradas nas principais capitais, também para o interior do país. Ele ainda lembrou que o Reuni permitiu a inclusão de mais de 300 mil jovens no ensino superior. “Nosso desafio é consolidar essa expansão e garantir a qualidade”, disse.

    Na solenidade de recondução, Cantarelli reafirmou a importância da expansão, que permitiu à UTFPR criar 4.250 vagas, nos últimos quatro anos. Hoje, a instituição oferece oito mil vagas em 12 câmpus no território paranaense. “Queremos que a universidade possa, nesses próximos quatro anos, inserir-se no programa de consolidação da expansão previsto pelo MEC, no sentido de se tornar instituição de excelência em termos de educação superior, tecnologia e inovação”, disse.

    Carlos Eduardo Cantarelli iniciou as atividades como professor no então Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) do Paraná, há 33 anos. Desempenhou as funções de coordenador de curso, diretor de ensino e pró-reitor de graduação e educação profissional. Em 2008, assumiu como reitor da UTFPR. Ele tem licenciatura em eletrônica, especialização em metodologia do ensino superior e mestrado em engenharia da produção.

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