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  • Por meio da Resolução CD/FNDE nº 14, de 28 de abril de 2008, o Ministério da Educação estabeleceu critérios para assistência financeira às instituições de educação superior com o objetivo de fomentar ações voltadas para a formação inicial e continuada de professores da educação básica e para a elaboração de material didático específico no âmbito do Programa de Ações Afirmativas para a População Negra nas Instituições Federais e Estaduais de Educação Superior (Uniafro).

    Os cursos de formação inicial e continuada, assim como os materiais didáticos, visam à implementação do artigo 26-A da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e à promoção do estudo da História da África e Cultura Afro-Brasileira. A intenção é contribuir para a superação dos preconceitos e atitudes discriminatórias do racismo por meio da aplicação de práticas pedagógicas qualificadas nesses temas nas escolas de educação básica no Brasil.

     

    Meta de formação 2008 a 2010

    Resultado da seleção dos projetos Uniafro 2008

    Resolução nº 14/2008

    Logo Uniafro(Imagem para uso em documentos tipo jpg com resolução de 200 dpi e tamanho 5X5,5 cm)

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  • Natal– A aproximação entre ciência e mundo produtivo foi defendida pelo ministro da Educação, Henrique Paim, na manhã desta segunda-feira, 8, na abertura do seminário Motores do Desenvolvimento, na sede da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (Fiern), em Natal. “Precisamos que a produção científica proporcione o desenvolvimento do país. Isso depende não só das universidades, mas também do mundo produtivo”, disse o ministro.

    Ele lembrou que foi necessário um forte investimento em educação para construir uma base capaz de garantir perenidade ao crescimento do país. Embora tenha aumentado a média de anos de estudos da população, assim como o número de vagas disponíveis no ensino superior, Paim ressaltou que é preciso avançar mais.

    O desenvolvimento, conforme o ministro, está atrelado também à educação profissional, que tem aberto oportunidades de inclusão e de capacitação para o mercado de trabalho. “Sabemos como é importante para o desenvolvimento econômico ter a educação profissional”, afirmou.

    O seminário, que teve como tema a interiorização e internacionalização: desafios e oportunidades, foi realizado pelo jornal Tribuna do Norte, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Federação do Comércio e Serviços (Fecomércio-RN) e Fiern.

    Tecnologia– À tarde, o ministro visitou as novas instalações do Instituto Metrópole Digital, da UFRN, que integra inclusão social e digital de alunos do ensino básico com a graduação e com a pós-graduação. Além de fomentar pesquisa e inovação em tecnologia da informação, o polo é direcionado à formação e qualificação de mão de obra na área, com foco nas necessidades do mercado de trabalho.

    “No instituto metrópole social temos o itinerário formativo, que integra desde a graduação até a pós-graduação, o que serve de modelo para o Brasil, por unir ensino, pesquisa e inovação”, destacou Paim.

    Aula– Marcando o início das atividades acadêmicas da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), o ministro Henrique Paim profere na noite desta segunda, 8, a aula magna na sede da instituição, em Itabuna, Bahia.

    A aula será acompanhada por 360 alunos de bacharelados interdisciplinares e licenciaturas nas áreas de humanidades, artes, ciências e saúde, do Campus Jorge Amado. Na ocasião, será inaugurada uma estátua em homenagem ao escritor baiano que dá nome ao campus, no saguão da reitoria, marcando o início das atividades acadêmicas nos três campi da UFSBA – Itabuna, Teixeira de Freitas e Porto Seguro.

    Criada em 2013, a instituição oferecerá, até 2020, 36 opções de cursos a 11.110 estudantes de graduação e pós-graduação. Além de Itabuna, a universidade conta com os campi Sosígenes Costa, em Porto Seguro, e Paulo Freire, em Teixeira de Freitas. A UFSBA tem, atualmente, 913 estudantes de graduação em 12 bacharelados interdisciplinares e 15 licenciaturas interdisciplinares.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Pacto Universitário de Educação em Direitos Humanos, lançado em novembro do ano passado pelo Ministério da Educação, tem tido boa adesão de instituições de educação superior. A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) é uma das que aderiram à iniciativa recentemente. Ao todo, já são 322 instituições de todo o país que se comprometeram a desenvolver ações e projetos de defesa dos direitos humanos.

    Além da Unicamp, a prefeitura de Campinas também aderiu ao pacto, como entidade apoiadora. O diretor de Políticas de Educação em Direitos Humanos e Cidadania do MEC, Daniel Ximenes, analisa os avanços da iniciativa. “O pacto universitário surgiu há um ano e hoje contamos com 322 faculdades e universidades em todo o Brasil, sendo 47 federais e 30 estaduais, ganhando um grande corpo”, ressalta.

    A intenção do MEC é apoiar os estabelecimentos de educação superior a desenvolverem atividades de ensino, pesquisa e extensão voltadas à proteção e promoção dos direitos humanos. As instituições têm autonomia para planejar e desenvolver as ações. Elas têm 90 dias a partir da adesão para apresentar um plano de trabalho. As práticas educacionais de cada universidade devem ser compostas levando-se em consideração os objetivos do pacto.

    Durante a cerimônia de adesão da Unicamp, realizada no último dia 19, a instituição também formalizou a participação na Cátedra Sérgio Vieira de Mello, junto ao Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), que tem como objetivo difundir e promover a formação acadêmica e a capacitação de professores e estudantes no tema.

     As instituições que queiram aderir ao Pacto Universitário de Educação em Direitos Humanos podem acessar a página eletrônica da iniciativa.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Em portaria publicada nesta quinta-feira, 29, a Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) do Ministério da Educação estabelece os procedimentos para regularização da vida escolar dos ex-alunos da Faculdade Alvorada de Educação Física e Desporto. A portaria autoriza as instituições de educação que receberam os alunos pelo processo de transferência assistida a expedir declarações de conclusão de curso, de aproveitamento de conhecimentos e de proficiência.

    Para que as declarações de conclusão sejam expedidas, é necessária a comprovação do efetivo cumprimento das disciplinas necessárias para integralização do curso, após análise da documentação disponível. Quando essa comprovação não for possível, a instituição receptora deve realizar avaliação de conhecimento, para fins de declaração de proficiência, dos componentes curriculares não comprovados como cursados ou sem a comprovação de aproveitamento. Os resultados dessa avaliação devem ser submetidos ao Conselho Nacional de Educação (CNE) para a emissão do diploma.

    Com sede em Brasília, a Faculdade Alvorada foi descredenciada pelo MEC em setembro de 2013, em decorrência da qualidade acadêmica deficiente da instituição, do comprometimento da situação econômico-financeira, ausência de instalações físicas adequadas, da falta de plano viável para manter a oferta de cursos e descumprimento das normas de regulação da educação superior. Em 2012, a Alvorada contava com cerca de 3,1 mil alunos.

    A Portaria da Seres nº 336/2014, que dispõe sobre os procedimentos de aproveitamento de estudos necessários para a regularização da vida escolar dos alunos da Faculdade Alvorada, foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 29.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para pessoas privadas de liberdade ou no cumprimento de medidas socioeducativas terá 45,5 mil participantes este ano. O crescimento em relação à edição anterior (38,1 inscritos) é de 19%. As provas serão realizadas nos dias 1º e 2 de dezembro próximo.

    Participarão do exame pessoas cujas unidades prisionais e socioeducativas firmaram termo de adesão, responsabilidade e compromisso com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). No primeiro dia, os candidatos farão as provas de ciências humanas e suas tecnologias (história, geografia, filosofia e sociologia) e de ciências da natureza e suas tecnologias (química, física e biologia), com duração de 4 horas e 30 minutos. No segundo dia, será a vez de matemática, linguagens, códigos e suas tecnologias (língua portuguesa, literatura, língua estrangeira — inglês ou espanhol —, artes, educação física e tecnologias da informação e comunicação), além da redação. Esta segunda etapa terá duração de 5 horas e 30 minutos.

    As inscrições no Enem para pessoas privadas de liberdade e jovens que cumprem medidas socioeducativas foram feitas via internet pelos responsáveis pedagógicos de cada instituição. A eles cabe também o acesso aos resultados e divulgar as informações do exame aos candidatos. Além disso, devem encaminhar a participação de cada um no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e em outros programas de acesso à educação superior.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • Haitianos, regularmente admitidos no Brasil ou que obtiveram visto humanitário, podem se candidatar a vagas nos 29 cursos de graduação da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), em Foz do Iguaçu (PR). As vagas, uma por curso, são para ingresso no primeiro semestre letivo de 2015. As inscrições podem ser feitas até 19 de janeiro próximo.

    Dados do Ministério da Justiça mostram que, de 2010 a 2013, ingressaram no Brasil 21.430 haitianos; e de janeiro a abril de 2014, chegaram outros 7,3 mil. Para concorrer às vagas na Unila, os cidadãos do Haiti precisam atender seis requisitos, entre os quais, ter nacionalidade haitiana legalmente comprovada, ser residente em território brasileiro, ser maior de 18 anos, não possuir diploma universitário.

    A inscrição é gratuita e o candidato deve preencher um formulário eletrônico com diversos dados pessoais e redigir uma carta, em português ou espanhol, onde destaca o curso que deseja fazer, o estágio de sua formação educacional, experiências educacionais anteriores, expectativas profissionais, idiomas e currículo. A seleção será feita por uma banca da Unila e o resultado será publicado no portal da universidade em 30 de janeiro. O início das aulas será em 16 de março.

    O edital de seleção prevê uma série de benefícios aos haitianos: alojamento na universidade ou auxílio moradia no valor de R$ 600,00 por mês, auxílio alimentação de R$ 300,00 (cartão alimentação), auxílio transporte de R$ 55,00 (cartão transporte urbano municipal), inscrição no Sistema Único de Saúde (SUS). Para manter os benefícios da assistência estudantil, o aluno deve alcançar índice de rendimento acadêmico mínimo de seis pontos.

    Cursos– Dos 29 cursos de graduação da Unila, 22 são na modalidade bacharelado e sete de licenciatura, ofertados nos turnos matutino, vespertino, noturno ou integral. Entre os 13 cursos com jornada integral, estão arquitetura e urbanismo, engenharia civil e infraestrutura, medicina, ciências biológicas – ecologia e biodiversidade, saúde coletiva. Na série de bacharelados vespertinos está antropologia – diversidade cultural latino-americana, geografia – território e sociedade na América Latina, desenvolvimento rural e segurança alimentar. Todas as licenciaturas são oferecidas no turno da noite.

    Decisão – A abertura de vagas na graduação da Unila para haitianos foi uma decisão tomada pelo Conselho Universitário, que instituiu o Programa Especial de Acesso à Educação Superior para estudantes haitianos (Pró-Haiti). Os objetivos do programa são contribuir para a integração dos haitianos à sociedade brasileira, fortalecer o intercâmbio acadêmico com o sistema de ensino do Haiti. A resolução, de acordo com o portal da Unila, considera a situação dos haitianos refugiados e a destruição do ensino superior naquele país, em decorrência do terremoto de 2010. “Além disso, leva em consideração o fato de os haitianos serem vítimas de xenofobia na América Latina”, de acordo com o portal.

    Ionice Lorenzoni

    Confira no portal da Unila o Edital nº 4/2014 e a retificação do item 7, que trata da assistência estudantil, vagas, cursos, requisitos, benefícios, entre outros dados

  • Portadores de visto humanitário ou pessoas com status de refugiado de qualquer nacionalidade que residam no Brasil podem candidatar-se a uma vaga em um dos 29 cursos de graduação da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila). As inscrições são gratuitas e estão abertas até 18 de julho.

    Além de ter status de refugiado, serem solicitantes de refúgio ou portadores de visto humanitário reconhecido pelo Brasil, o candidato também precisa:

    • ter concluído o ensino médio;
    • não possuir vínculo ativo com a Unila;
    • ter, no mínimo, 18 anos até 1º de fevereiro de 2020;
    • residir há mais de seis meses no Brasil ou apresentar certificado de proficiência em língua portuguesa.

    Todos os estudantes selecionados deverão estar em Foz do Iguaçu em fevereiro de 2020 para os procedimentos de matrícula. A previsão é de que as aulas tenham início em março do mesmo ano. A data será divulgada posteriormente no calendário acadêmico da Unila.

    Após serem convocados e matriculados, os refugiados e portadores de visto humanitário poderão solicitar os auxílios estudantis do Programa de Assistência Estudantil da Unila.

    O quantitativo de vagas para os auxílios de moradia, alimentação e transporte dependerá da disponibilidade orçamentária da Universidade para o próximo ano.

    Este é o segundo ano consecutivo que a Unila realiza o processo seletivo especial para imigrantes refugiados e com visto humanitário. Em 2019, ingressaram na Universidade 18 estudantes vindos de países como Venezuela, Angola, Guiné-Bissau, Paquistão e Rússia.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Unila

  • Estão abertas inscrições para seleção de autores e leitores especializados na elaboração e análise crítica de materiais didáticos que serão utilizados no novo bacharelado em biblioteconomia, modalidade educação a distância, que integra a Universidade Aberta do Brasil (UAB). As inscrições, gratuitas, podem ser feitas até 21 de março. São 50 vagas na categoria autor e 50 vagas para leitor.

    Conforme o edital nº 1/2014, os materiais didáticos produzidos por autores e avaliados por leitores serão utilizados no curso de graduação em biblioteconomia, modalidade a distância da UAB, e em outras ações de interesse da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

    Para concorrer, o candidato precisa ter formação comprovada na área da disciplina escolhida – o edital relaciona 50 disciplinas –, e experiência mínima de um ano de docência ou em pesquisa na área de opção. Autor e leitor precisam ter currículo cadastrado e atualizado na plataforma Lattes do CNPq.

    Os 100 autores e leitores selecionados deverão participar de dois cursos de capacitação em produção de material didático, oferecidos e certificados pelo Centro de Educação Superior a Distância do Rio de Janeiro (Cederj). O primeiro curso é na modalidade a distância, previsto para o período de 1º a 25 de abril, e o segundo, presencial, no Rio de Janeiro, em 8 e 9 de maio.

    Atribuições – Entre as atribuições do autor estão elaborar materiais didáticos na disciplina escolhida, conforme as diretrizes estabelecidas no projeto pedagógico do curso, sugerir estratégias de ensino e aprendizagem, recomendar e especificar material complementar de pesquisa. O autor que elaborar material para disciplina de 60 horas, terá renda bruta de R$ 9.020,00; para disciplina de 45 horas, R$ 7.115,00; e para 30 horas, R$ 5.210,00.

    Serão funções do leitor efetuar análise crítica do material didático da disciplina escolhida, avaliar se o conteúdo proposto pelo autor está em acordo com as diretrizes do projeto pedagógico do curso, verificar a existência de erros conceituais e metodológicos no material didático. Leitor de conteúdo de disciplina de 60 horas de aula receberá renda bruta de R$ 3.810,00; de 45 horas, R$ 2.857,50; e para 30 horas, R$ 1.905,00.

    UAB– A Universidade Aberta do Brasil foi criada em 2005 e compreende um sistema integrado por instituições públicas de ensino superior que oferecem cursos superiores na modalidade a distância. A prioridade dos cursos da UAB são os professores, gestores e demais profissionais da educação básica pública. O sistema UAB também oferece três mestrados semipresenciais para professores: mestrado profissional em matemática (Profmat), mestrado profissional em letras (Profletras) e mestrado profissional em ensino de física (Profis).

    Ionice Lorenzoni

    Confira no Edital nº 1/2014 o quadro das disciplinas, a titulação exigida de autores e leitores, o calendário das atividades

  • A Universidade de Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) inaugurou na tarde desta segunda-feira, 12, o campus de São Francisco do Conde, na Bahia. Localizado a 47 quilômetros da região metropolitana de Salvador, a unidade faz parte da expansão da rede federal de educação superior. Participaram da inauguração o ministro da Educação, Henrique Paim, a ministra da Igualdade Racial, Luiza Helena de Bairros, o governador da Bahia, Jacques Wagner, e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

    Paim destacou o papel da expansão da rede na democratização e interiorização do acesso à universidade. “Triplicamos o número de vagas nas universidades federais de 2003 a 2013, o que representou um grande esforço do governo brasileiro”, afirmou. O ministro também ressaltou que a Unilab ajuda a reparar uma dívida histórica do Brasil.

    O campus de São Francisco do Conde funciona desde fevereiro de 2013, com cursos de graduação e pós-graduação a distância. Na modalidade presencial, a unidade ofertará os cursos de graduação bacharelado em humanidades (BHU) e letras – língua portuguesa. Na modalidade a distância, são ofertados, na graduação, o curso de administração pública e, na pós-graduação, as especializações gestão pública, gestão pública municipal e gestão em saúde. O local também é um polo de apoio presencial da Universidade Aberta do Brasil (UAB).

     

    Assessoria de Comunicação Social

  • “Não existe, na história da humanidade, nenhum país, ou nem um povo, que conseguiu dar um salto de qualidade sem que antes tivesse acreditado no investimento em educação”. A afirmação do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva foi impressa em um painel que vai decorar o auditório da Universidade Federal do ABC (UFABC). Na tarde de quarta-feira, 4, Lula foi homenageado com a entrega do primeiro título de doutor honoris causa da instituição paulista. A solenidade contou com a participação da presidenta da República, Dilma Rousseff, e do ministro da Educação, Aloizio Mercadante.

     

    Segundo o reitor da instituição, Hélio Waldman, a escolha foi feita em 2011, durante reunião do conselho universitário. Waldman afirmou que o título deve-se não somente à gratidão a Lula — a instituição foi criada em seu governo —, mas também porque o ex-presidente integra a categoria de personalidades que contribuíram para o desenvolvimento da região do ABC paulista.

     

    Lula classificou o título como o mais marcante de sua vida. “Esta é minha casa, cidade que me acolheu ainda jovem, me deu oportunidade de trabalho", disse, em alusão a São Bernardo do Campo. Ao fim da cerimônia, o ex-presidente, ao lado de Dilma e Mercadante, participou da inauguração simbólica de quatro blocos da UFABC no câmpus da cidade. As novas instalações abrigam salas de aula, laboratórios, refeitório, cozinha e biblioteca. No projeto, com mais de 15 mil metros quadrados, foram investidos cerca de R$ 40 milhões.

     

    De acordo com Mercadante, o trabalho realizado pela instituição tem impacto na produção científica do país. O ministro ressaltou ainda a importância da participação da UFABC no programa Ciência sem Fronteiras Cerca de 400 alunos da universidade são bolsistas.

     

    Criada em 2005, a UFABC caracteriza-se pela intercessão de várias áreas de conhecimento científico e tecnológico. Nos dois câmpus — Santo André e São Bernardo do Campo —, são atendidos cerca de 10 mil alunos. Para o próximo ano está prevista a implantação do câmpus de Mauá.


    Assessoria de Comunicação Social

  • Estudantes interessados em ingressar na Universidade Federal da Integração Amazônica (Uniam), em 2010, devem fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em outubro deste ano. Essa é a recomendação do presidente da comissão de implantação da Uniam, José Seixas Lourenço. A nota do exame será a única forma de seleção nesta universidade.


    A instituição, que terá sede em Santarém, no Pará, e campus nos municípios de Itaituba, Tapajós e Oriximiná, tem entre seus objetivos formar recursos humanos e produzir conhecimentos para o desenvolvimento sustentável da região. O Projeto de Lei nº 2.879/2008, que cria a universidade está no Congresso Nacional, e a expectativa de José Seixas Lourenço é que ele seja aprovado no segundo semestre deste ano para que os primeiros alunos ingressem na Uniam em março de 2010.


    A nova instituição atenderá populações de 20 municípios paraenses numa área de 500 mil quilômetros quadrados, além de fazer intercâmbio com oito países vizinhos, entre eles, Colômbia, Venezuela, Equador, Guiana Francesa e Peru. A área de atuação da nova universidade, explica o presidente da comissão, tem cerca de um milhão de habitantes e é maior que muitos países da Europa.


    A comissão de implantação da Uniam já definiu a estrutura da universidade: ela terá cinco institutos que começam com três a quatro cursos cada, um ciclo básico obrigatório a todos os alunos e pós-graduação. Funcionará em três turnos, das 7h30 às 22h30 de segunda a sexta-feira e das 8h às 18h aos sábados. E para ampliar o atendimento às comunidades do entorno dos campi, vai aderir à Universidade Aberta do Brasil (UAB), que oferece educação a distância, e fazer parcerias com o estado e municípios.


    No ciclo básico, os alunos terão 800 horas (dois semestres) de estudos sobre a Amazônia. Na etapa seguinte (também obrigatória), o estudante ingressa em um dos cinco institutos onde recebe mais 400 horas (um semestre) de conteúdos programáticos comuns às áreas do instituto, antes de optar pela graduação. Nesse processo, explica Seixas Lourenço, o aluno é avaliado durante a formação e ao final de cada etapa do ciclo obrigatório.


    A formação de professores para a educação básica é um dos compromissos da Uniam. As licenciaturas serão oferecidas pelo Instituto de Ciências da Educação onde estão previstos os cursos de letras e pedagogia, ciências naturais (física/matemática e biologia/química), ciências sociais (história/geografia); o Instituto de Ciências da Sociedade terá cursos de direito, ciências sociais, desenvolvimento, gestão regional e urbana; o Instituto de Engenharia e Geociências, cursos de tecnologia da informação e comunicação, ciências da terra e engenharia física; o Instituto de Biodiversidade e Florestas, os cursos de engenharia florestal, agroecologia, engenharia de alimentos e biotecnologia; e o Instituto de Ciências e Tecnologia das Águas, os cursos de engenharia da pesca, tecnologia de recursos pesqueiros, tecnologia de aquicultura e tecnologia em saneamento básico.


    Trajetória – Criada com o desmembramento das universidades federais do Pará (Ufpa), campus de Santarém, e da Rural da Amazônia (Ufra), unidade descentralizada de Tapajós, a Uniam, quando plenamente implantada, terá 432 professores, 332 servidores de nível médio e superior, oferecerá 41 cursos de graduação e vagas para 10.700 alunos de graduação mestrado e doutorado. Os recursos previstos para implantação da Uniam, incluídos despesas de pessoal, custeio e investimentos, somam R$ 191 milhões, distribuídos entre 2009 e 2012.


    A Uniam integra um conjunto de quatro instituições federais voltadas para atender aos movimentos sociais, os arranjos produtivos locais e a integração regional e internacional. Estão nesse grupo, as universidades federais da Integração Latino-Americana (Unila), com sede em Foz do Iguaçu (PR); da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), com sede em Redenção (CE); e a Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), com sede em Chapecó (SC). O projeto de lei que cria a Uniam já foi aprovado nas comissões de Trabalho, Educação e Finanças da Câmara dos Deputados, mas ainda precisa de análise da Comissão de Constituição e Justiça. Depois disso segue para apreciação do Senado, onde precisa de aprovação do plenário.

    Ionice Lorenzoni

  • O Ministério da Educação brasileiro e a Universidade de Salamanca, Espanha, firmarão acordo nesta terça-feira, 26, para criação de programa de estudos superiores. A universidade espanhola oferecerá bolsas do Programa Universidade para Todos (ProUni) a alunos brasileiros de baixa renda.

    A medida permitirá que os estudantes ocupem vagas de graduação na Universidade de Salamanca e tenham garantia de subsistência e permanência na Espanha até que se formem. A seleção dos alunos seguirá os critérios e procedimentos atuais do ProUni.

    Uma comissão de acompanhamento, formada por representantes dos dois países, será responsável pela regulamentação do programa. O grupo vai definir, por exemplo, o número de vagas e os cursos oferecidos.

    O acordo, que valerá por quatro anos, faz parte do tratado geral de cooperação e amizade firmado entre Brasil e Espanha em 1992. O documento prevê o fortalecimento da cooperação bilateral na área da educação por meio do intercâmbio acadêmico entre universidades dos dois países.

    Em 2000, a Universidade de Salamanca, a mais antiga da Espanha, criou o Centro de Estudos Brasileiros para debate de temas relativos ao Brasil no exterior.

    Letícia Tancredi

  • A Comissão de Educação do Senado Federal aprovou, nesta quarta-feira, 26, a criação da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS). Como a decisão foi terminativa, o projeto de lei 152/09, que cria a universidade, já vai para a sanção presidencial.


    Das quatro instituições cujos projetos de lei de criação tramitam no Congresso, a UFFS é a primeira a ser aprovada. Estão nesse grupo as universidades federais da Integração Latino-Americana (Unila), da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) e da Integração Amazônica (Uniam).


    Com sede em Chapecó (SC), a Federal da Fronteira Sul terá campi em Laranjeiras do Sul (centro-sul do Paraná), Realeza (sudoeste do Paraná), Cerro Largo (noroeste do Rio Grande do Sul) e Erechim (norte do Rio Grande do Sul). A UFFS priorizará a formação de professores, cursos de qualificação de agricultores de pequenas propriedades e terá quase 50% das vagas em cursos noturnos.


    A previsão é que a universidade inicie as atividades em março do próximo ano, em instalações provisórias até que as obras dos campi fiquem prontas. Serão 16 cursos e 2.160 vagas, das quais 1.230 destinadas a licenciaturas. Do total, 1.020 no turno da noite. A universidade terá atuação em 223 municípios do Rio Grande do Sul, 131 de Santa Catarina e 40 do Paraná.


    O texto do projeto de lei autoriza o Ministério da Educação a criar quadro de pessoal com vagas para professores e servidores técnico-administrativos. Os editais de seleção dos profissionais serão lançados quando a lei for sancionada.


    O maior número de vagas para cursos em 2010 foi destinado às licenciaturas. Os demais cursos destinam-se à qualificação de jovens e adultos que vivem de culturas de subsistência em pequenas localidades — 90% dos 396 municípios têm população inferior a 20 mil habitantes. As propriedades rurais têm, em média, 12,5 hectares.


    A distribuição dos cursos entre os campi levou em consideração as vocações e atividades locais e regionais. Com muitas barragens e represas, Laranjeiras do Sul, por exemplo, terá um curso de aquicultura. O objetivo é preparar recursos humanos para o desenvolvimento de pesquisas. O curso de agronomia, com ênfase em agroecologia, terá 200 vagas, em quatro campi.


    As licenciaturas se subdividem por áreas: em ciências (habilitará professores para lecionar biologia, física e química); em humanidades (filosofia, história, geografia e sociologia); em português e espanhol; em educação do campo e em pedagogia, conforme a tabela. Para o ingresso será adotado o novo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

    Assessoria de Comunicação Social

  • O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sanciona nesta terça-feira, dia 15, em Brasília, a lei de criação da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS). A instituição terá campi nos estados de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul. Cerca de 10 mil estudantes de graduação serão atendidos.

    As obras começam no próximo ano, mas a partir de março a universidade funcionará em espaços provisórios. Estima-se que 2.160 alunos sejam selecionados no primeiro processo seletivo, que terá como base as notas dos candidatos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

    Para atender todos os estudantes com um ensino de qualidade, serão contratados 158 professores e 145 técnicos, também em 2010. Pelas previsões, 500 professores e 340 técnicos estarão trabalhando em 2013, quando a universidade deve estar em pleno funcionamento.

    A UFFS oferecerá os cursos de administração, agronomia, aquicultura, arquitetura e urbanismo, ciência da computação, desenvolvimento rural, enfermagem, engenharia ambiental, engenharia de alimentos e licenciaturas em filosofia, história, geografia, sociologia, pedagogia, português, espanhol e educação no campo. A sede da universidade ficará em Chapecó (SC) e os demais campi, em Cerro Largo e Erechim (RS), Laranjeiras do Sul (PR) e Realeza (PR).

    Para despesas de custeio, investimentos e pagamentos de servidores, à UFFS serão destinados R$ 306 milhões até 2012.

    Assessoria de Comunicação Social
  • A Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) abre nesta quinta-feira, 24, as inscrições do processo seletivo de 2012 para estudantes brasileiros. O período vai até 13 de janeiro do próximo ano. A instituição, com sede em Foz do Iguaçu (PR), oferece 388 vagas, em 16 cursos de graduação.

    Para concorrer a uma vaga, o candidato deve ter prestado o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2011 e ter concluído ou estar perto de concluir o ensino médio. A avaliação terá como base as nota obtidas no Enem. Os oriundos de escola pública terão acréscimo na nota final, com base no tempo de estudo.

    Dos 16 cursos oferecidos, os de cinema e audiovisual, música, arquitetura e urbanismo e saúde coletiva são novos.

    Os alunos oriundos dos demais países latino-americanos serão selecionados com base nos critérios estabelecidos pelo país de origem. A esses estudantes a Unila reserva 387 vagas em 2012.

    As inscrições devem ser feitas na página da Unila na internet, como estabelece o edital do processo seletivo. Mais informações no endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., no telefone (45) 3576-7309, no twitter e no facebook da instituição.

    Assessoria de Imprensa da Unila
  • As atividades acadêmicas da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) já começaram. O semestre letivo foi aberto, na manhã desta segunda-feira, 16, pelo reitor Hélgio Trindade, durante cerimônia realizada no Auditório César Lattes, no Parque Tecnológico Itaipu (PTI), em Foz do Iguaçu (PR). Os alunos brasileiros, paraguaios, argentinos e uruguaios já matriculados participaram da sessão acadêmica.

    Durante a sessão que recepcionou oficialmente os calouros, o reitor deu as boas-vindas aos alunos e afirmou que a comunidade universitária que começa a se formar será a base para a construção da Universidade. “Tenho a convicção, a confiança e a esperança de que vamos construir na prática esse maravilhoso projeto”, declarou. Segundo ele, a política de inclusão social e a consciência integracionista da universidade fundamentam esses sentimentos.

    O reitor fez uma breve exposição aos alunos acerca da criação da Unila e pontuou as contribuições que a instituição pretende dar à região. “Essa universidade não se restringe ao Mercosul. É uma universidade para a integração latino-americana, o que inclui também o Caribe, outros países que não falam português, além do México”, destacou.

    O diferencial da Unila, de acordo com Trindade, é sua vocação de integração, também, da universidade com a sociedade. “Temos que ter as portas abertas para esse debate”, salientou.

    O convidado especial da cerimônia, professor Célio da Cunha, explicou aos alunos como será o primeiro ciclo de estudos deles na Unila. Cunha é doutor em Educação, foi membro da Unesco e atualmente leciona na Faculdade de Educação da Universidade de Brasília (UnB), além de ter sido membro da comissão da implantação da universidade.

    Cunha dirigiu-se aos professores e alunos como os “fundadores da Unila”. De acordo com ele, os alunos precursores terão grandes desafios, como o de aprender a viver juntos na diversidade das culturas, vencer a resistência à inovação e a redução das desigualdades. “A Unila, ambiciosa, coloca à disposição de vocês, desde já, o que há de mais avançado em termos de cultura, ciência e tecnologia”, garantiu.

    Além disso, na visão do professor, a Unila vai preparar seus alunos para um mercado de trabalho mais ético. “Porque é disso que o mercado precisa: de pessoas mais éticas, de pessoas que pensam; de profissionais mais humanos e competentes”, resumiu.

  • Criada por lei há 18 meses, a Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), que tem sede em Foz do Iguaçu (PR), começa nesta quinta-feira, 7, a erguer os prédios de seu campus. O reitor Hélgio Trindade assinou a ordem de serviço que autoriza o consórcio Mendes Júnior-Schahin, vencedor da licitação, a iniciar as obras.

    De acordo com Trindade, o consórcio tem prazo de 23 meses para executar as obras, divididas em duas etapas. A primeira compreende os prédios das salas de aula, o edifício central, que vai abrigar os órgãos de direção, salas dos professores e setor administrativo, o restaurante universitário e a central de utilidades, uma galeria subterrânea que interligará todos os prédios. Esse conjunto de edificações, com 78,9 mil metros quadrados, vai custar R$ 242 milhões.

    Os prédios que vão abrigar os laboratórios e o teatro serão construídos na segunda etapa. Com projeto arquitetônico de Oscar Niemeyer, o campus vai ocupar terreno de 45,7 hectares, doado pela empresa Itaipu Binacional.

    Na Unila, que desde 2010 funciona em instalações provisórias, cedidas pela mesma empresa, cerca de 700 estudantes fazem cursos de graduação. Eles foram selecionados em 2010 e no primeiro semestre deste ano.

    Além dos brasileiros, que ocupam 50% das vagas em cada processo seletivo, a Unila reúne estudantes uruguaios, paraguaios, chilenos, argentinos, peruanos e bolivianos, selecionados pela área educacional de seus países. A diversidade de nacionalidades repete-se com os professores.  

    Ionice Lorenzoni
  • Será firmado nesta quarta-feira, 8, em Foz do Iguaçu, Paraná, o contrato para a construção da primeira etapa do campus da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila). A solenidade de assinatura começa às 17h, na Praça Portal do Conhecimento, próximo à barreira de controle da Itaipu Binacional. O valor global da obra chega a R$ 241,2 milhões.

    A primeira etapa de construção compreende os prédios de salas de aula e central, que reunirá os setores diretivos e administrativos, o restaurante universitário e a central de utilidades. As obras terão início no próximo mês, com prazo de conclusão previsto para 23 meses.

    O projeto do campus da Unila foi concebido por Oscar Niemeyer, que também projetou, para a segunda etapa de obras, o edifício de laboratórios e o teatro. Com a nova estrutura, a universidade terá capacidade para 10 mil alunos de graduação e de pós-graduação, 500 professores e 500 servidores técnico-administrativos.

    A Unila foi oficialmente criada pela Lei nº 12.189, de 12 de janeiro de 2010. Instituição de caráter multicultural e multidisciplinar, abriu os seis primeiros cursos de graduação em agosto do ano passado. Hoje, oferece 12 cursos e reúne cerca de 800 alunos do Brasil e de países vizinhos.

    Assessoria de Comunicação Social
  • O educador Paulo Freire é tema de uma cátedra organizada pela Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), em Foz do Iguaçu (PR), que será realizada em parceria com o Ministério da Educação e com a Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI). Em 2011 e 2012, o tema é a educação de jovens e adultos (EJA) pensada por Paulo Freire.

    De caráter permanente, a cátedra Paulo Freire oferece 120 vagas e recebe inscrições até dia 30 deste mês. Podem se inscrever professores que trabalham com educação de jovens e adultos, estudantes de pedagogia e pesquisadores de EJA brasileiros e dos países integrantes da OEI.  

    A primeira etapa da cátedra será realizada nos dias 7 e 8 de novembro, na sede da Unila. Serão três sessões de palestras e diálogos orientados pelos pensadores Luís Eduardo Maldonado Espitia, da Colômbia, José Ribeiro, do Peru, e pelos brasileiros Sérgio Haddad e Luiz Caldas Pereira.

    Ainda com o tema da educação de jovens e adultos, a Unila vai abrir, no segundo semestre de 2012, um curso de pós-graduação, em nível de especialização (mínimo de 360 horas) para professores. Nesse curso, 50% das vagas serão para brasileiros e 50% para candidatos dos países-membros da OEI. Também em 2012 estão previstas atividades como seminários e discussões sobre temas da educação na América Latina, focando o pensamento de Paulo Freire.

    Cátedras – Antes de completar três anos de atividade, a Universidade da Integração Latino-Americana já realizou, com o apoio financeiro do MEC, 15 cátedras abordando temas como ciência e tecnologia, educação superior, desenvolvimento rural, neurociência e inclusão social, literatura latino-americana, desigualdade e pobreza. Entre os patronos das cátedras estão o cientista social e pesquisador brasileiro Octávio Ianni (1926-2004); o ensaísta, filósofo e político chileno, Francisco Bilbao (1823-1865); e o escritor, ensaísta e romancista paraguaio Augusto Roa Bastos (1917-2005).

    Cátedra (cadeira) é uma instância acadêmica destinada a fomentar o debate em torno da figura de alguém que se destacou em algum campo do conhecimento e que merece não apenas ser lembrado, como também atualizado.

    Ionice Lorenzoni, com informações da Unila

    Confira o programa da cátedra Paulo Freire para os dias 7 e 8 de novembro e preencha a ficha de inscrição.






  • A Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), a mais nova instituição federal de ensino superior criada no país, fará a seleção de estudantes para ingresso em cursos de graduação pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do Ministério da Educação, previsto para janeiro de 2012.

    Para concorrer a vagas em seis cursos e a um bacharelado interdisciplinar, os candidatos precisam ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2011. Os estudantes que tenham cursado todo o ensino médio em escolas públicas receberão um bônus de 10% sobre a nota do Enem.

    A Unilab, localizada no Ceará, começou a funcionar em maio deste ano, com 320 vagas. No processo seletivo de janeiro de 2012, oferece 732 vagas, sendo 50% para brasileiros e a outra metade para candidatos de países de língua portuguesa da África – Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe – e do sudeste asiático, o Timor Leste.

    A instituição tem cursos de administração pública com 80 vagas, agronomia (72), enfermagem (36), engenharia de energias (72), licenciaturas em ciências da natureza e matemática (72) e abre neste processo seletivo dois cursos novos. Uma licenciatura em letras com 80 vagas e um bacharelado interdisciplinar em ciências humanas com 320 vagas.

    No bacharelado, os universitários receberão formação geral durante um ano e meio e depois vão escolher o curso para completar a graduação. Um dos quatro cursos previstos será de pedagogia. O ingresso no bacharelado será em duas etapas, sendo que a primeira em junho de 2012. Já os estrangeiros serão selecionados em seus países.

    De acordo com o reitor da Unilab, Paulo Speller, a adesão ao Sistema de Seleção Unificada, a duplicação do número de vagas e a criação de novos cursos foi uma decisão tomada pelo Conselho Superior Universitário. Speller considera que a seleção pelo Sisu democratiza o acesso à universidade.

    Mobilidade– Mesmo sendo uma universidade com apenas 16 meses de atividade, a Unilab tem atrativos para seus alunos. Um dos atrativos, diz o reitor Paulo Speller, é a oportunidade de cursar o último ano da graduação em outro país de língua portuguesa e até em alguma nação européia com ingresso via Portugal.

    Pelo seu caráter de integração, a Unilab também despertou o interesse de países como a China e a Argentina. Segundo Speller, as duas nações manifestaram o desejo de celebrar acordos para intercâmbio de professores e universitários para estudo de idiomas. A China e a Argentina querem professores brasileiros para ensinar a língua portuguesa e estão dispostas a enviar docentes para ensinar o mandarim e o espanhol na Unilab.

    Calendário– Diferente de outras universidades, a Unilab adota um calendário mais flexível, sendo que o trimestre que compreende os meses de dezembro, janeiro e fevereiro é dedicado aos campos das artes, da cultura, ao estudo de línguas, de disciplinas optativas.

    Esse trimestre é aberto a estudantes, à comunidade e a alunos de outras instituições de ensino superior. Todos os conteúdos são ministrados por professores convidados e visitantes. Nesses três meses também é possível ao estudante da Unilab refazer alguma disciplina que não tenha obtido nota suficiente no trimestre anterior.

    Na avaliação do reitor, é impressionante o interesse que o trimestre cultural desperta no campus da Liberdade, que é a sede da universidade, em Redenção (CE). A abertura do trimestre será na próxima segunda-feira, 28. Terça-feira, o professor Marco Antonio Dias, conselheiro especial da Universidade das Nações Unidas e ex-diretor da divisão de ensino superior da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), fala sobre Educação Superior no Século 21.

    Histórico– Com sede em Redenção, cidade distante 63 quilômetros de Fortaleza, a Unilab foi criada pela Lei nº 12.289, de 20 de julho de 2010, e a primeira turma ingressou na graduação em maio de 2011. A missão da universidade é promover a integração do Brasil com os países de língua portuguesa pela via da educação.

    A universidade funciona hoje no antigo centro administrativo da prefeitura de Redenção, cedido para as atividades. A expectativa do reitor é iniciar, em 2012, as obras do campus das Auroras, situado no maciço Baturité, entre os municípios de Redenção e Acarape, em terreno doado à Unilab pelo governo do Ceará.

    Ionice Lorenzoni

    Confira os cursos, as vagas e detalhes da instituição no portal da Unilab

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