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  • Timorenses que estudarão na Unilab farão um curso intensivo de língua portuguesa (Foto: Arquivo Unilab)  A partir desta sexta-feira, 23, a cidade de Redenção, no Ceará, será o município brasileiro com maior concentração de cidadãos do Timor Leste, país de língua portuguesa do sudeste asiático. É que nessa data chegam 69 jovens timorenses selecionados para estudar na Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab). Até então, residiam no Brasil apenas 40 timorenses.

    Com idade entre 20 e 22 anos, os alunos que chegam ao Brasil já cursaram um semestre letivo na Universidade Nacional do Timor Leste (Untl). Na Unilab, 30 deles farão o curso de licenciatura em ciências e matemática, dez vão para a engenharia de energias, dez para agronomia, dez para administração pública e nove para enfermagem.

    Com a vinda desse grupo de universitários, a Unilab terá em seus cursos, neste trimestre, 105 estrangeiros. Além dos timorenses, estudam na instituição cidadãos de cinco países africanos de língua portuguesa – Angola, Cabo Verde, Guiné-bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe.

    De acordo com a pro-reitora de graduação da Unilab, Jaqueline Cunha da Serra Freire, nos últimos três meses, os timorenses participaram de um curso intensivo de língua portuguesa, promovido pela embaixada do Brasil naquele país e patrocinado pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC) do Ministério das Relações Exteriores. O objetivo do curso foi fortalecer o conhecimento do português.

    O Timor-Leste tem duas línguas oficiais, o português e o tétum. Colonizado por Portugal, o país viveu entre 1975 e 1999 sob o domínio da Indonésia, que proibiu o uso do português e impôs a sua língua, falada pela maior parte da população. Apenas uma pequena parcela, entre 10% e 20%, fala português. Após a independência, em maio de 2002, o Brasil assinou dois acordos com o país, de cooperação educacional e cooperação técnica. Um dos objetivos é retomar a língua portuguesa.

    Missão– Para o reitor da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira, Paulo Speller, a ampliação do número de estrangeiros significa que a missão legal e institucional da Unilab está sendo cumprida. Segundo o reitor, a relação de vagas ocupadas por brasileiros ainda é muito superior à de estrangeiros, mas esses números devem se equilibrar em pouco tempo. Pela lei que criou a Unilab, 50% das vagas se destinam a brasileiros e 50% a estudantes de países africanos e asiáticos de língua portuguesa. A nação que mais procura vagas na instituição é a Guiné-Bissau. Na seleção realizada para ingresso em março deste ano, o país teve 240 inscritos.

    Na avaliação de Speller, apesar de decorridos apenas 20 meses desde a criação da universidade, ela deu passos importantes no período. Um avanço foi a ampliação do número de cursos na seleção de 2012, de cinco para sete, com a criação de uma licenciatura em letras e um bacharelado interdisciplinar em ciências humanas. O próximo salto será o aumento do número de ingressantes. Hoje, a Unilab tem 350 universitários, mas deve chegar ao final do ano com cerca de 1 mil, segundo o reitor.

    Integração– Diferente da maioria das universidades públicas brasileiras, a Unilab trabalha com calendário de quatro trimestres, sendo que os meses de dezembro, janeiro e fevereiro são dedicados aos campos das artes, da cultura, ao estudo de línguas, e de disciplinas optativas. O trimestre cultural atende também o objetivo de ampliar as possibilidades de integração entre universitários e professores e, destes, com a cidade.

    As atividades são abertas a estudantes, à comunidade e a alunos de outras instituições de ensino superior. Todos os conteúdos são ministrados por professores convidados e visitantes. Nesse período também é possível ao estudante da Unilab refazer alguma disciplina que não tenha obtido nota suficiente no trimestre anterior.

    Histórico– Com sede em Redenção, cidade distante 63 quilômetros de Fortaleza, a Unilab foi criada pela Lei nº 12.289, de 20 de julho de 2010, e a primeira turma ingressou na graduação em maio de 2011. A missão da universidade é promover a integração do Brasil com os países de língua portuguesa pela via da educação.

    Ionice Lorenzoni

    Conheça a Unilab

  • O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) já protocolou diversos acordos com instituições portuguesas para ingressos de brasileiros que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Nesta segunda-feira, 14, foi a vez da Universidade da Madeira (UMa), que também vai aproveitar as notas do exame. Agora, são 13 as instituições de ensino superior portuguesas a utilizar as notas do Enem.

    “Temos o objetivo de apontar para mercados que tenham qualidade de ensino para os alunos. Neste caso, é o Brasil, colocando o Enem como porta de entrada”, disse o vice-reitor da UMa, José Manuel Rocha Teixeira Baptista.

    Para o presidente em exercício, Carlos Eduardo Moreno, o Enem é uma fonte muito boa para selecionar estudantes. “Uma seleção nacional que tem de inscritos no país, cerca de nove milhões, só resulta em qualidade. Ou seja, no final do exame são selecionados os melhores participantes brasileiros para ingresso nas universidades,” ressaltou.

    Madeira – A UMa é uma instituição pública, fundada há 28 anos. Atende o arquipélago da Madeira e a zona Euro-Atlântica. Conta com cerca de 220 docentes, os quais cobrem mais de 18 áreas consolidadas. Situa-se na cidade do Funchal.

    Mais informações podem ser obtidas no portal da universidade

    Consulte pela internet as 13 instituições portuguesas que utilizam as notas do Enem:

    Universidade de Coimbra
    Universidade do Algarve
    Universidade de Aveiro
    Universidade de Lisboa
    Universidade do Porto
    Instituto Politécnico da Guarda
    Instituto Politécnico de Portalegre (IPP)
    Instituto Politécnico do Porto (IPP)
    Instituto Politécnico de Leiria (IPL)
    Instituto Politécnico de Beja (IPBeja)
    Instituto Politécnico de Barcelos (IPCA)
    Instituto Politécnico de Coimbra
    Universidade da Madeira (UMa)

    Assessoria de Comunicação Social do Inep

     

  • Até esta sexta-feira, 26, estão abertas as inscrições na Universidade de Algarve (Portugal) para o ano letivo de 2018/2019. A Universidade, em convênio com o Ministério da Educação, recebe estudantes brasileiros que obtiveram um mínimo de 500 pontos na prova de redação e pelo menos 475 pontos em cada uma das restantes provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

    As inscrições podem ser realizadas pela internet e custam 50 euros por curso. Na página da universidade também podem ser encontrados depoimentos de estudantes que atualmente frequentam Algarve.

    Em 2014, com a realização de convênios com instituições de ensino portuguesas, o MEC abriu um novo cenário para os estudantes brasileiros aprovados pelo Enem e com diploma de conclusão do ensino médio. Segundo Maria Inês Fini, presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), vinculado ao Ministério da Educação, mais de mil alunos já passaram ou ainda estão estudando em uma das 28 instituições portuguesas conveniadas, entre entidades de ensino superior e técnico. Também estão sendo negociados convênios com entidades da Espanha.

    “Reitores de universidades europeias e embaixadores nos procuram em busca de informações sobre o Enem e eventual convênio. Isto demonstra a importância da avaliação, não só do ensino básico, mas da certificação de qualidade que se tem por meio do exame”, informa Maria Inês.

    Em Algarve, a anuidade para o ano letivo de 2018/19 varia entre 2.000 e 3.500 euros, podendo ser paga até ao máximo de 8 mensalidades. E os candidatos com as melhores classificações têm a anuidade reduzida em 1.100 euros. Em Portugal, as universidades estipulam a cobrança de uma taxa dos estudantes para custear os custos do ensino.

    Maria Inês destaca que os convênios não envolvem repasse de recursos ou financiamento estudantil. O Inep contribui com o acesso das universidades as informações de desempenho nas provas do Enem, para fins de seleção de candidatos ao ingresso nos cursos.

    Ela informa que a revalidação de diplomas e o exercício profissional no Brasil dos estudantes que cursarem o ensino superior em Portugal estão sujeitos à legislação brasileira aplicável à matéria. “É um processo célere”, ressalta Maria Inês.

    Acesse a página da Universidade de Algarve

    Assessoria de Comunicação Social

  • A Universidade de Coimbra, Portugal, encerra na próxima quarta-feira, 24, o prazo para que estudantes brasileiros se candidatem a seu processo seletivo. A instituição portuguesa aceita notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como critério de aprovação. Os candidatos devem ter feito um dos três últimos exames (2017, 2016, 2015) e possuir diploma do ensino médio.

    As notas do Enem têm pesos diferentes para cada curso na instituição portuguesa. A nota mínima de candidatura para curso de graduação é de 120 valores na escala portuguesa de 0-200, que equivale a 600 na escala do Enem. “Cada curso tem um peso. Alguns valorizam mais a redação ou outras matérias, conforme a opção do curso pelo aluno”, explica a presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Maria Inês Fini. Esses valores podem ser consultados na página da universidade na internet.

    Maria Inês informa que todos os critérios de inscrição são estabelecidos pela universidade portuguesa. Pelo protocolo firmado, o Inep faculta o acesso da universidade à base de dados do Enem, para efeitos de validação de resultados dos candidatos ao processo seletivo. A Universidade de Coimbra divulga em 2 de fevereiro os resultados.

    A Universidade de Coimbra é uma instituição pública. Diferente do Brasil, onde os cursos públicos são gratuitos, em Portugal há uma taxa de frequência devida pelo estudante à instituição como forma de contrapartida nos custos do ensino.

    “Há vagas para brasileiros em cada curso da universidade sem necessidade de vestibular. E mesmo que o aluno se candidate a bolsa, vai passar pelo mesmo critério de seleção dos demais”, explica a presidente do Inep.

    O diploma de curso superior da universidade portuguesa é revalidado pelo MEC, informa Maria Inês. Ou seja, é reconhecido pelo Brasil.

    Acesse a página da Universidade de Coimbra

    Assessoria de Comunicação Social

  • O reitor da Universidade de Coimbra, João Gabriel, o ministro Paim, o secretário-executivo do MEC, Luiz Cláudio Costa, e o presidente do Inep, Chico Soares, durante a assinatura do acordo (foto: João Neto/MEC) Os estudantes brasileiros podem utilizar sua pontuação no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para tentar ingressar na Universidade de Coimbra, de Portugal. Eles terão cerca de 630 vagas disponíveis para preencher. O anúncio foi feito pelo presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Chico Soares, e pelo reitor da Universidade de Coimbra, João Gabriel Silva, nesta segunda-feira, 26, em Brasília. Os dois dirigentes assinaram protocolo de intenções que oficializa a utilização do exame para o acesso de estudantes brasileiros naquela universidade.

    Chico Soares comentou o reconhecimento internacional do Enem durante a formalização do acordo. “O Enem está estabilizado e por isso passa a ser um exame reconhecido por outras universidades importantes também fora do país. Isso é a legitimação desse exame”, afirmou o presidente.

    O reitor João Gabriel espera que esse acordo seja o primeiro na relação entre Inep e a universidade, já que Coimbra recebeu centenas de estudantes brasileiros selecionados no âmbito do Programa de Licenciaturas Internacionais e do programa Ciência sem Fronteiras, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). “Com essas ações foi possível verificar que o Enem é eficaz na avaliação das capacidades dos candidatos, pois os estudantes com melhores classificações no exame são de fato estudantes de grande qualidade”, completou o reitor.

    Pela manhã, o reitor se encontrou com o ministro da Educação, Henrique Paim, que destacou a importância do Enem. “Além de democratizar o acesso à educação superior, o conteúdo do exame influencia diretamente o currículo do ensino médio”, disse o ministro. “Essa decisão da Universidade de Coimbra reforça o processo de consolidação do Enem”, concluiu.

    Seleção– A nota mínima para o ingresso na universidade por meio do Enem será de 600 pontos, com pesos diferentes em cada área de avaliação. Para tentar o acesso a uma das vagas, o estudante deve se matricular até o dia 13 de junho pelo portal da universidade, devendo apresentar o certificado de conclusão do ensino médio e o resultado do Enem em 2011, 2012 ou 2013.

    Universidade– A Universidade de Coimbra é uma instituição de referência em Portugal e na Europa. Uma das universidades mais antigas do mundo, foi fundada em 1290 pelo rei D. Dinis I. Recebeu em 2013 o título de Patrimônio Mundial da Humanidade da Unesco.

    Eduardo Aiache

    Acesse a página da Universidade de Coimbra para candidatos brasileiros

  • O ministro da Educação interino, Henrique Paim, empossou na manhã desta segunda-feira, 23, em Porto Alegre, o novo reitor da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Paulo Afonso Burmann. A cerimônia de posse aconteceu na reitoria da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e contou com a comunidade acadêmica das duas instituições.

    De acordo com Paim, a UFSM está na vanguarda do processo de expansão da rede federal. “Com a expansão, praticamente dobramos o número de ingressantes nas universidades federais”, lembrou ele. “São mais 300 mil alunos por ano, num processo de inclusão feito com qualidade. A UFSM é uma das pontas de lança deste processo”, disse Henrique Paim.

    A Universidade Federal de Santa Maria conta com quatro campi – a sede em Santa Maria e nas cidades de Frederico Westphalen, Palmeira das Missões e Silveira Martins. Além desses, há a previsão de instalação de um novo campus em Cachoeira do Sul. A UFSM oferece 330 cursos de graduação e conta com mais de 28 mil alunos matriculados.

    Paulo Afonso Burmann é graduado em odontologia pela UFSM, com mestrado em odontologia pela Universidade de São Paulo (USP), e doutor em materiais dentários, por essa universidade. Professor titular do Departamento de Odontologia Restauradora da UFSM, coordenou o curso de graduação entre 1995 e 1997 e entre 1999 e 2005. Também presidiu a Comissão de Pós-Graduação da Odontologia, que criou o Programa de Pós-Graduação em Ciências Odontológicas. Compõe o corpo editorial e atua como revisor de artigos científicos junto às revistas Ciência Odontológica Brasileira (Brazilian Dental Science), Brazilian Oral Research, Clínica International Journal of Brazilian Dentistry e Revista Brasileira de Prótese Clínica & Laboratorial

    Assessoria de Comunicação Social
  • A cidade de Lagarto, região centro-sul de Sergipe, é, segundo o ministro Mercadante, um polo regional para os cursos da área da saúde (Foto: Marcos Rodrigues/ASN)A Universidade Federal de Sergipe (UFS) inaugurou nesta segunda-feira, 21, com a presença do ministro da Educação, Aloizio Mercadante, o Campus Universitário Professor Antônio Garcia Filho, na cidade de Lagarto, na região centro-sul do estado.

    O campus é a quinta unidade da UFS e oferece cursos na área de saúde, como medicina, enfermagem, odontologia, terapia ocupacional, fisioterapia, fonoaudiologia e nutrição. Em todas as suas unidades, a UFS oferta 5.520 vagas em 113 cursos de graduação, com 24.887 matrículas. A expansão da UFS continua com a criação de mais um campus, no sertão sergipano.

    O local ainda tem uma estrutura com o Hospital Universitário de Lagarto, integrante da rede da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). O hospital foi inaugurado em 2010 e atende mais de 255 mil pessoas de seis municípios da região centro-sul de Sergipe, com 130 leitos, unidades de urgência e emergência e UTI. A partir de 2016, a unidade passará a ofertar residência multidisciplinar na área de atenção na saúde hospitalar.

    Segundo o ministro, a expansão da Rede Federal de Educação desempenha papel importante na interiorização do ensino superior e no desenvolvimento da região. “Aqui é um grande polo para os cursos da área de saúde, que vai melhorar muito a formação na região e está totalmente integrado ao SUS e à saúde pública“, afirmou.

    Mercadante destacou a importância das políticas de democratização do acesso nas universidades, como a Lei das Cotas, o Programa Universidade para Todos (ProUni) e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). “O que mais me impressionou neste último censo é que 35% dos jovens concluintes da universidade no ano passado foram os primeiros da família a chegar à universidade, porque nós temos uma política de inclusão e de acesso para as pessoas de baixa renda”, disse o ministro.

    Alagoas – Em sua viagem ao Nordeste, ainda nesta segunda-feira, 21, o ministro Aloizio Mercadante esteve em Maceió para assinar o termo de adesão do estado de Alagoas ao Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic), voltado para as regiões Norte e Nordeste. O documento também foi assinado pelo secretário de estado da Educação, Luciano Barbosa.

    O Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic) foi instituído pela Portaria nº 1.140/2013. Constitui-se de uma série de ações e estratégias entre a União e os governos estaduais para fortalecer o ensino fundamental. O Pacto assegura que todas as crianças estejam alfabetizadas até os oito anos de idade, ao final do terceiro ano do ensino fundamental. Sobre a importância do Pacto, o ministro reforçou a necessidade do aprendizado da leitura para o futuro educacional das crianças. “Uma criança que não sabe ler não consegue escrever. Portanto, ela precisa aprender a ler antes de qualquer coisa na escola”, destacou.  

    Ainda na capital alagoana, o ministro participou da cerimônia da incorporação da Escola Estadual Marcos Antônio, de Benedito Bentes, ao Instituto Federal de Alagoas (Ifal), como centro de referência. A escola foi inaugurada em 20 de janeiro de 2015. O Ifal tem a proposta de iniciar o primeiro semestre de 2016 com cursos de formação inicial e continuada, além de cursos técnicos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).

    Assessoria de Comunicação Social

    Ministro Mercadante inaugura campus da UFS em Lagarto (SE)

    Saiba como foi a agenda do ministro em Sergipe e Alagoas

     

     

  • Na UFABC, a formação básica oferece ao aluno uma visão ampla das possibilidades, que o ajuda na escolha da área específica que pretende seguir (foto: divulgação/UFABC)Primeira universidade federal no Brasil a ter um corpo docente formado por 100% de doutores, a Universidade Federal do ABC (UFABC) inova o modelo pedagógico ao instituir o sistema de bacharelados interdisciplinares, que ganha visibilidade, é copiado por instituições de ensino públicas e privadas e faz de seus cursos alguns dos mais procurados no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), com média de até 11 candidatos por vaga.

    O projeto apresenta aos estudantes duas possibilidades de entrada: ciência & tecnologia e ciências & humanidades. O aluno se matricula na universidade, não em um curso específico. Os bacharelados, multidisciplinares, têm grade curricular livre (com algumas disciplinas e um mínimo de créditos obrigatórios) e duração estimada de três anos, após os quais segue-se a formação específica para graduação em engenharia, ciências da natureza, matemática ou ciência da computação.

    A liberdade nas disciplinas permite a construção de grades curriculares diferenciadas, e a formação básica oferece ao aluno uma visão macro das possibilidades, o que o deixa mais ciente da escolha da área específica. Na pós-graduação, há opção de mestrado em matemática aplicada e engenharia da informação e mestrado e doutorado em nanociências, química e energia.

    Situada em Santo André (SP) e também com campus em São Bernardo, na região do ABC, considerada um dos maiores polos industriais e tecnológicos do Brasil, a universidade tem foco em pesquisa, área em que atua com ousadia. Fundada em 2006, já possui 31 programas de pós-graduação, com ênfase em neurociências, simulação computacional, nanociências, novos materiais e energia.

    Pela produção, a universidade ocupa o primeiro lugar entre as universidades nacionais no SCImago (ranking internacional que analisa produtividade em pesquisa) nos quesitos excelência, publicações de alta qualidade e impacto normalizado de publicações. No ranking universitário Folha 2013, está no topo da lista em internacionalização – relações culturais diversificadas com envolvimento estrangeiro produtivo e participativo.

    Destaque também em classificações como índice geral de cursos do MEC (IGC), em que obteve nota máxima em quase todos os cursos da graduação, e Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), a UFABC utiliza o Enem como processo seletivo e o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) como forma de ingresso.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Os participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) que pretendem estudar fora do Brasil podem concorrer a vagas na Universidade do Algarve (UAlg), na terceira fase de candidatura. A instituição está localizada na região sul de Portugal. As inscrições estão abertas até 17 de julho no portal da universidade e são mais de 200 vagas para 42 cursos disponíveis.

    Na primeira fase de seleção, ocorrida em março, 98 candidatos brasileiros que fizeram o exame inscreveram-se para estudar na UAlg. A segunda fase teve resultado bastante acima do esperado, totalizando 281 brasileiros inscritos. A única exigência é que os brasileiros obtenham um mínimo de 500 pontos na redação e pelo menos 475 pontos em cada uma das provas objetivas do Enem.

    Desde 2014, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) tem acordo firmado com universidades portuguesas (Coimbra e Algarve) para aproveitamento dos resultados do exame para ingresso em suas graduações.

    A Universidade do Algarve congrega unidades de ensino superior universitário e politécnico e criou ainda um incentivo aos estudantes internacionais, ao reduzir o valor da anuidade. Assim, os aprovados com melhor classificação pagarão mil euros. O custo da mensalidade de um quarto em uma residência acadêmica é de R$ 525.

    Atualmente, a UAlg publicou em seu canal no Youtube o relato de uma estudante da Universidade de Brasília (UnB), que faz intercâmbio na instituição portuguesa.

    Assessoria de Comunicação Social do Inep

    Acesse a página da Universidade do Algarve

  • A Universidade do Algarve (UAlg) prorrogou até o dia 28 próximo o período de inscrições da primeira fase de candidaturas (2016–2017) para os participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). De acordo com a universidade portuguesa, são mais de 300 vagas em 42 cursos.

    Estão matriculados em cursos de graduação na instituição lusa mais de 50 estudantes selecionados com base na nota do Enem. A única exigência da UAlg é que os brasileiros obtenham um mínimo de 500 pontos na redação e pelo menos 475 em cada uma das provas objetivas do exame. Os participantes que cumprem esse critério, desde a edição de 2011, podem se candidatar nessa primeira fase. Até o momento, mais de 225 brasileiros já se inscreveram.

    Os diplomas da Universidade do Algarve são reconhecidos em todos os países da União Europeia, o que habilita o aluno a fazer pós-graduação em outras instituições de educação superior da Europa. A UAlg conta com três unidades na cidade de Faro e uma em Portimão. Há áreas de formação em artes, comunicação e patrimônio, ciências sociais e da educação, ciências e tecnologias da saúde, ciências da terra, do mar e do ambiente, economia, gestão e turismo, engenharias e tecnologias.

    A universidade, que congrega unidades de ensino superior universitário e politécnico, criou ainda um incentivo aos estudantes de outros países, ao reduzir o valor da anuidade. Os candidatos mais bem classificados continuam com a bolsa de mil euros [R$ 4,3 mil nesta quarta-feira, 13]. São 60 vagas disponíveis. Houve reajuste no valor das anuidades, que agora variam entre 2 mil [R$ 8,6 mil] e 3,5 mil euros [R$ 15,05 mil]. Elas podem ser pagas em até oito mensalidades.

    Mais informações na página da Universidade do Algarve na internet para estudantes internacionais.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep


  • Ao conhecer as dependências do novo bloco da faculdade da Ufam, o ministro Rossieli Soares lembrou a importância dos profissionais de comunicação (Foto: André Nery/MEC)
    O ministro da Educação, Rossieli Soares, inaugurou nesta sexta-feira, 28, em Manaus, o bloco Erasmo do Amaral Linhares da Faculdade de Informação e Comunicação da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). O dia também foi de reconhecer o trabalho de profissionais que se dedicam a melhorar a educação no país, com a entrega da Medalha da Ordem Nacional do Mérito Nacional Educativo 2018.

    “A comunicação tem que se reinventar porque agora não é mais apenas TV, rádio e jornal”, disse o ministro. “Cada vez mais é importante formar profissionais que saibam trabalhar com ética, para evitar esse manancial de fake news. Precisamos de lugares seguros para encontrar as informações necessárias”, ressaltou Rossieli.

    Para viabilizar a construção do bloco, foram investidos R$ 3.522.341,59. As obras tiveram início em dezembro de 2016 e foram concluídas em julho deste ano. São 2,2 mil metros quadrados de área construída.

    Se referindo aos professores presentes no evento, o reitor da Ufam, Sylvio Mario Puga Ferreira, lembrou a luta desses profissionais, “que atuam com o sonho de formar com mais qualidade nossas crianças, nossos jovens e nossos adultos na nossa universidade. É o sonho que nos une onde quer que atuemos.”

    O diretor da Faculdade de Informação e Comunicação da Ufam, Allan Soljenitsin Barreto, conta que a ampliação do espaço começou em 2012, com a proposta de verticalização do antigo Instituto de Ciências Humanas e Letras da instituição.

    Em 2013, as obras tiveram início, embora questões como licenciamento ambiental e falência da empresa executora da obra tenham prejudicado o seu andamento. Nesse período foi iniciado o processo de criação da Faculdade de Comunicação, com o objetivo de fortalecer o ensino, a pesquisa e extensão da comunicação social.

    “Este bloco e essa faculdade são frutos de muita luta, empenho e determinação dos docentes, discentes e técnicos administrativos. Em março, estaremos no prédio, que é um sonho de várias gerações que passaram pelos cursos de comunicação. Hoje foi o dia de ver concretizado esse sonho. O que nos enche de entusiasmo para seguir adiante, buscando nesse novo espaço, principalmente, a melhoria da qualidade do ensino público e gratuito aqui na Amazônia”, comemora Barreto.

    Homenagem – Durante a cerimônia, o ministro entregou a Medalha da Ordem Nacional do Mérito Nacional Educativo 2018. O primeiro homenageado foi o professor Gedeão Timóteo Amorim, que atua há mais de 30 anos na área da educação e gestão pública, e atualmente é deputado federal.

    A outra homenageada é a professora Soraya Freire de Oliveira Nobre. Graduada em pedagogia com habilitação em supervisão escolar pela Ufam, ela é especialista em gestão escolar pela Faculdade Salesiana Dom Bosco. Atualmente é professora do ensino fundamental 1 na Escola Estadual Carvalho Leal, com 24 anos de atuação, e professora na Escola Municipal Thomás Meirelles, com 28 anos de atuação.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O presidente da Capes, Carlos Nobre, o ministro Mercadante, o secretário-executivo do MEC, o diretor de avaliação da Capes, Arlindo Phillip, em solenidade em Brasília (Foto: Isabelle Araújo/MEC)O primeiro passo para o funcionamento da Universidade em Rede do Brics (grupo de países que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) ocorreu nesta quarta-feira, 9, em Brasília, com o lançamento do edital que selecionará os programas de pós-graduação que participarão da iniciativa.

    As instituições de ensino superior brasileiras poderão inscrever os programas reconhecidos e recomendados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) que tenham nota superior ou igual a seis. Os cursos deverão contemplar as áreas definidas como prioritárias: energia, ciência da computação e segurança da informação; estudos do Brics, ecologia e mudanças climáticas, recursos hídricos e tratamento da poluição e economia.

    “A educação é uma das áreas estratégicas no bloco dos países em desenvolvimento”, afirmou o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, durante o ato de lançamento do edital. Segundo o ministro, a universidade em rede tem a missão de preparar os países para a economia do conhecimento e formar recursos humanos de alto nível.

    “Os temas são prioritários para o Brasil e estratégico para o desenvolvimento sustentável do planeta”, apontou o presidente da Capes, Carlos Nobre. Ele acrescentou que a iniciativa vai integrar a comunidade acadêmica e incrementar a educação científica, mas será necessário vencer o desafio da língua. Todos os cursos serão em inglês.

    O ministro lembrou a importância do Brics na economia mundial. O bloco abriga 42% da população mundial e representa 30% do PIB mundial.

    A seleção dos programas ocorrerá até março de 2016. O calendário completo do processo consta do Edital do MEC nº 3/2015, publicado no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 10.

    Assessoria de Comunicação Social

    Ministro lança edital de seleção de cursos para a universidade do Brics

  • Durante evento na Universidade do Cariri, a reitora Suely Chacon mostra os projetos das novas obras (Foto: UFCA/Márcio Feitosa)A Universidade Federal do Cariri (UFCA) vai ganhar uma residência universitária e três ginásios. Esta é a primeira obra realizada exclusivamente pela instituição. O orçamento que a universidade vai destinar às construções é de R$ 7 milhões. A previsão é de que todas as obras estejam prontas no segundo semestre de 2016.

    A residência universitária será situada no campus de Juazeiro do Norte (CE), que abriga 11 dos 14 cursos da UFCA. As instalações terão dois blocos de três pavimentos, com 98 quartos distribuídos em 1,6 mil m². Terão direito à moradia estudantes que comprovem situação de vulnerabilidade socioeconômica, bem como aqueles que ingressam por meio de programas de interação internacional.

    O campus de Juazeiro do Norte contará ainda com dois ginásios poliesportivos – o terceiro será no campus do Crato (CE). Com área de 790 m², cada ginásio terá banheiros, vestiários, arquibancadas e quadras cobertas e poderá sediar diversas modalidades esportivas, como vôlei, basquete, futsal e handebol.

    Foram colocadas câmeras nas obras da residência e dos dois ginásios de Juazeiro do Norte, para que a população possa acompanhar o andamento. O acesso, via internet, pela página da instituição, estará disponível a partir da próxima semana.

    As obras fazem parte do projeto de expansão da Universidade Federal do Cariri. Em Juazeiro do Norte, já foram entregues quatro etapas – com salas de aula, laboratórios e órgãos administrativos. Até o final do ano, será inaugurado o prédio da quinta etapa, com mais salas de aula, biblioteca e refeitório. No Crato, estão sendo realizadas obras de urbanização, estacionamento e de um novo laboratório de agronomia.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Universidade Federal do Cariri

  • O ingresso de estudantes de graduação na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), no segundo semestre deste ano, será feito por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), do Ministério da Educação. O sistema usa a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

    Na visão do reitor da Ufes, Reinaldo Centoducatte, a adesão parcial do Sisu é mais um passo em direção à ampliação do uso pela instituição. “A perspectiva é essa. Vamos aprofundar a discussão e analisar as possibilidades”, salientou. A decisão foi tomada por unanimidade no Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) da Ufes.

    Terão vagas abertas para ingresso pelo Sisu os cursos nos câmpus de Alegre e São Mateus. No ano passado, a seleção das 755 vagas remanescentes incluía os cursos de graduação em agronomia, ciências da computação, ciências biológicas, engenharia industrial madeireira, farmácia, física, matemática, química e sistema da informação, ciências da computação, ciências biológicas, física, matemática e química.

    O processo seletivo do primeiro semestre do ano não sofrerá mudanças. Na Ufes, os candidatos utilizam a nota do Enem na primeira etapa do processo e os aprovados fazem uma prova discursiva, realizada pela universidade, na segunda etapa. “Em 2014, o processo ainda será assim. Qualquer mudança no vestibular do primeiro semestre do ano tem que ser feita com pelo menos um ano de antecedência para os alunos se adequarem”, pontuou o reitor.

    Assessoria de Comunicação Social
  • A região amazônica já pode contar com uma nova instituição pública de educação superior. Foi sancionado nesta quinta-feira, 5, o projeto de lei que cria a Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), com sede em Santarém (PA). Esta é a 12ª nova universidade federal criada em nos últimos sete anos.

     “O Brasil está se preocupando cada vez mais com o desenvolvimento sustentável da Amazônia”, disse o presidente da República em exercício, José Alencar, que sancionou o projeto de Lei. Voltada para a integração amazônica, a instituição surge a partir de unidades das universidades federais do Pará (UFPA) e Rural da Amazônia (Ufra). Será a primeira universidade pública com sede no interior da Amazônia. Santarém fica a 1.384 quilômetros de Belém.

    O ministro da Educação, Fernando Haddad, destacou a importância da Ufopa, já que a região amazônica tem dimensões continentais. “Esta universidade já nasce com os olhos voltados para o século 21 e talvez até para o século 22, porque tem cursos voltados para a biodiversidade, as águas e os arranjos produtivos locais”, ressaltou.

    Serão oferecidas 1,6 mil vagas nos cursos de engenharia florestal, sistema de informação e direito e licenciatura em letras, pedagogia, física, matemática e biologia. A partir do próximo ano, serão abertos cursos em áreas do conhecimento relacionadas às vocações regionais.

    Os cursos de graduação e pós-graduação oferecidos pela UFPA no campus de Santarém e nos núcleos de Óbidos, Oriximiná e Itaituba e pela Ufra na unidade descentralizada do Tapajós passam a integrar a estrutura da Ufopa. Os alunos matriculados nesses cursos farão parte, automaticamente, da nova universidade.

    Cinco unidades multidisciplinares de pesquisa, ensino e extensão estão sendo estruturadas a partir de projeto que articula ciências humanas e sociais com ciências da natureza e tecnologia. Essas unidades serão agregadas aos institutos de biodiversidade e florestas, de ciências e tecnologia das águas, de engenharia e geociências, de ciências da sociedade e de ciências da educação.

    Os professores e técnicos administrativos da nova universidade serão selecionados ainda este ano. Devem ser contratados 146 professores e 166 técnicos no próximo ano. Até 2013, o quadro terá 500 professores e 333 técnicos.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Ao lado de Fernando Haddad, Ângela Paiva revela seus planos para a UFRN. (Foto: Wanderley Pessoa)Assim como a Universidade Federal de Viçosa (UFV), instituição que nesta terça-feira, 24, ganhou sua primeira reitora em 85 anos, também a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), que atende 36 mil estudantes, passa a ter sua primeira reitora. Ângela Maria Paiva Cruz foi empossada em cerimônia no Ministério da Educação, que contou com a presença dos ministros da Educação, Fernando Haddad, e da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho.

    Ângela Paiva é doutora em educação, mestre em filosofia e bacharel em matemática. Foi vice-reitora da universidade e coordenadora do Programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni). Atua na UFRN desde 1982.

    Para a reitora, a universidade não deve ser apenas um lugar para o saber acadêmico, mas um lugar de sociabilização e democracia. Entre as propostas para a UFRN, ela destaca a ampliação do número de vagas, a adaptação da universidade para receber pessoas com deficiência e investimento em inovações, como as graduações em tecnologia.

    Na nomeação, o ministro Haddad ressaltou a importância do ensino superior e técnico na formação dos brasileiros. “Precisamos garantir que o jovem se profissionalize”, disse o ministro.

    Diego Rocha

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    Universidade de Viçosa tem a primeira reitora em 85 anos

  • A Universidade Federal do Tocantins (UFT) inaugurou nesta segunda-feira, 19, o restaurante universitário do campus de Palmas. O evento teve a participação do ministro da Educação, Henrique Paim, que também visitou o novo bloco de salas de aula da universidade, que tem 17 mil estudantes distribuídos em sete campi.

    Com mais de 1,1 mil metros quadrados, o restaurante será aberto à comunidade no dia 16 de junho, terá 276 lugares e poderá servir até 2,5 mil refeições por dia. O prédio foi construído com subsídios do Plano Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes), que apoia a permanência de estudantes de baixa renda matriculados em cursos de graduação presencial das instituições federais de ensino superior.

    A assistência estudantil busca dar igualdade de oportunidades a todos os estudantes e combater situações de repetência e evasão. “A demanda por assistência estudantil é fruto de um processo de inclusão social, educacional e das políticas públicas de governo, como é o caso das cotas”, afirmou o ministro.

    No evento, foi assinada a ordem de serviço para projeto básico e complementar do hospital universitário da UFT. A previsão é de que o hospital tenha mais de 30 mil metros quadrados, 16 salas de cirurgia, 40 ambulatórios de especialidades e 345 leitos, sendo 70 leitos de UTI, e um centro de diagnóstico por imagem. Segundo o reitor Márcio Silveira, o investimento total deve chegar a R$ 250 milhões.

    Infantil – Foram inaugurados também em Palmas dois centros municipais de educação infantil. Na ocasião, o ministro destacou que as creches unem o direito à aprendizagem e de formação das crianças, para que elas tenham mais oportunidades. “Estamos entregando o que é um direito da população, ou seja, o acesso à educação infantil. As creches públicas cumprem o papel de oferecer às famílias mais pobres educação para as crianças”, disse Paim.

     

    Assessoria de Comunicação Social

  • Ministro garantiu que investimentos programados pelas instituições serão mantidos (Foto: Rafael Carvalho/MEC)O Ministério da Educação autorizou nesta terça-feira, 4, a liberação de R$ 10 milhões à Universidade Federal de Uberlândia (UFU), cidade do Triângulo Mineiro. Desse total, R$ 7 milhões destinam-se ao custeio do Hospital de Clínicas de Uberlândia, vinculado à universidade. São R$ 5 milhões para compra de medicamentos e R$ 2 milhões para aquisição de materiais hospitalares.

    O restante dos recursos, R$ 3 milhões, será investido em obras de infraestrutura e acessibilidade nos campi de Araras e do Pontal, localizados respectivamente nas cidades de Monte Carmelo e Ituiutaba, também em Minas Gerais.

    Durante o ato de liberação de recursos, o ministro da Educação, Mendonça Filho, garantiu que a pasta cumprirá os compromissos assumidos com as instituições. “A postura do Ministério da Educação é de fazer com que as instituições federais de ensino vinculadas tenham a sua normalidade de funcionamento assegurada e, ao mesmo tempo, os investimentos programados executados”, afirmou.

    O Hospital de Clínicas de Uberlândia conta com 520 leitos de internação e é referência para 30 municípios da macrorregião do Triângulo Norte de Minas Gerais. Em 2015, o hospital realizou mais de 400 mil consultas médicas e não médicas, além de 24 mil procedimentos ambulatoriais e cirúrgicos, 17 mil internações, 1,9 milhão de exames e 104 mil aplicações de quimioterapia e radioterapia.

    Destinado a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), o Hospital integra a rede de hospitais universitários do Ministério da Educação e oferece ensino e pesquisa para os cursos de medicina, biomedicina, ciências biológicas, enfermagem, odontologia, psicologia, fisioterapia e nutrição. Também são ofertados cursos técnicos de auxiliar de enfermagem, prótese dentária, saúde bucal, entre outros. Além disso, a UFU oferece mais de 300 vagas de residência médica.

    Mendonça Filho também falou da importância da reestruturação do ensino médio, que nos próximos dois anos receberá aportes de R$ 1,5 bilhão para que 500 mil novos estudantes em todo o país tenham acesso à educação em tempo integral. “Para que mais jovens cheguem a educação superior, precisamos de uma educação básica de boa qualidade.”

    Assessoria de Comunicação Social

  • Doze programas de pós-graduação de nove universidades brasileiras foram selecionados para fazer parte da Universidade em Rede do Brics (grupo de países emergentes que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). O extrato do edital foi publicado no Diário Oficial da União desta terça-feira, 1º de março. Vale lembrar que este é um resultado preliminar, já que ainda cabe recurso em até cinco dias corridos.

    São seis áreas de conhecimento (energia; ciência da computação e segurança da informação; estudos dos Brics; ecologia e mudanças climáticas; recursos hídricos e tratamento da poluição; e economia) com duas instituições de ensino superior consideradas por meio de seus programas de pós-graduação, reconhecidos e recomendados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), com nota seis ou sete.

    A Universidade em Rede do Brics vai permitir o desenvolvimento de programas bilaterais e multilaterais de ensino e pesquisa, a formação conjunta, com qualidade, de mestres e doutores, além de permitir intercâmbio de discentes, docentes e pesquisadores. Ela chega para satisfazer as necessidades dos países por meio da ampliação do acesso a métodos, formas e tecnologias de educação contemporâneos. Outro objetivo é facilitar o desenvolvimento sustentável dos países pertencentes ao bloco, disseminando o conhecimento e as habilidades com pesquisas conjuntas e atividades educativas.

    Histórico – Desde a 1ª Reunião de Ministros da Educação do Brics, em Paris, em novembro de 2013, há a discussão de estabelecer uma rede de cooperação universitária em temas prioritários entre os cinco países que compõem o Brics. A iniciativa recebeu o apoio dos chefes de Estado e Governo do grupamento durante a 6ª Cúpula do Brics, em Fortaleza, em julho de 2014.

    Em março de 2015, durante a 2ª Reunião de Ministros da Educação do Brics, foi estabelecido um grupo para negociar os princípios e objetivos da Universidade em Rede do Brics, com base nas diretrizes definidas pelos ministros. Em seguida, cada um dos cinco países criou um Comitê Coordenador Nacional (CCN). No caso brasileiro, estabelecido em setembro de 2015, o CCN é composto por representantes da Assessoria Internacional e da Secretaria de Educação Superior (Sesu) do Ministério da Educação; das diretorias de Avaliação, de Relações Internacionais e de Educação a Distância da Capes; da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes); da Associação Brasileira de Educação Internacional (Faubai), e da Divisão de Temas Educacionais (DCE) do Ministério da Relações Exteriores.

    Na 3ª Reunião de Ministros da Educação, em novembro de 2015, foi assinado, pelos cinco países, o Memorando de Entendimento para o Estabelecimento da Universidade em Rede do Brics, com objetivos, princípios, estrutura de governança e atividades conjuntas a serem desenvolvidas. O documento também abre a possibilidade de inclusão de novas áreas de interesse futuramente.

    O edital brasileiro para seleção das universidades foi publicado em dezembro do ano passado.   

    Confira a lista das universidades e respectivas áreas de conhecimento

    Assessoria de Comunicação Social

    Ouça:

  • MEC libera recursos para novo campus em São Sebastião do Paraíso, em Minas Gerais (Foto: André Nery/MEC)

    Minas Gerais, 29/9/2018 – A Universidade Federal de Lavras (Ufla), no estado de Minas Gerais, terá um novo campus a partir do ano que vem. O Ministério da Educação liberou R$ 28 milhões para a construção de uma nova unidade na cidade de São Sebastião do Paraíso, localizada a 280 quilômetros do município mineiro. O ministro da Educação, Rossieli Soares, foi até a cidade neste sábado, 29, e na ocasião também anunciou a liberação de R$ 10,8 milhões para que a Ufla realize construções e adquira equipamentos, mobiliários e livros.

    Rossieli disse que a cidade está recebendo uma das melhores universidades do Brasil, e que tem certeza que esses recursos serão bem investidos. Para ele, a Ufla tem cumprido o seu papel, e é um grande exemplo para outras instituições de ensino superior. “Fazer gestão bem feita quando se tem muito dinheiro é muito fácil, fazer gestão como Lavras faz em qualquer momento tem sido um grande exemplo”, enfatizou.

    O ministro ainda comentou que uma das grandes batalhas que o MEC tem travado é permitir que toda a arrecadação criada pela universidade permaneça na instituição para livre investimento. “Não faz sentido o Brasil não incentivar que as universidades busquem meios inteligentes para gerar recursos”, afirmou. De acordo com ele, o modelo orçamentário é perverso com as universidades devido a grande burocracia.

    O campus Paraíso terá nove edificações em uma área de 150 mil metros quadrados. Apesar da previsão de conclusão das obras para 2022, a prefeitura irá ceder um imóvel temporário para que os alunos já possam estudar no local a partir do próximo ano. O novo campus terá como foco cursos que envolvam inovação, empreendedorismo e geração de tecnologias direcionadas, principalmente, para o agronegócio, vocação da região. “A tecnologia irá agregar valor ao que é produzido no campo. Nós vamos subir a base da pirâmide. Vamos contribuir para a região e para o desenvolvimento do país”, disse o reitor da Ufla, José Roberto Soares Scolforo. Ele também comentou que dará prioridade ao processo licitatório para que as obras comecem o mais rápido possível, beneficiando a economia local. “Existirão empregos no campus e nas empresas que trabalharão nas obras”, frisou.

    Assessoria de Comunicação Social

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