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  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e a Universidade de São Paulo (USP) assinaram nesta quarta-feira, 19, um acordo de cooperação para lançamento do Edital para Professor Visitante do Exterior na USP. A assinatura ocorreu durante o evento Capes Day.

    A chamada vai selecionar quinze candidatos para bolsas de pesquisadores do exterior para a USP. Entre outros requisitos, os candidatos deverão possuir título de doutor em instituição de prestígio internacional com reconhecida produção científica. As inscrições vão até 31 de janeiro de 2017.

    As bolsas poderão ter vigência de até trinta meses. Entre os itens financiáveis estão: bolsa de estudo e pesquisa no valor de R$ 8.905,42, passagem aérea internacional em classe econômica, auxílio-instalação, proporcional ao período de permanência, e recurso de custeio para desenvolvimento do projeto no valor de R$ 10.000,00 por ano.

    Evento– Nesta quarta-feira, 19, a USP promoverá um evento preparado para esclarecer dúvidas sobre diversos programas da Capes. Com o nome de Capes Day, a ação será realizada na Biblioteca Brasiliana Guita e José Midlin, no Auditório István Jancsó.

    Entre as atividades, estão programadas oficinas temáticas com o pessoal técnico do órgão, com encontros de até 15 minutos de duração. O objetivo é sanar eventuais dúvidas e problemas. Os atendimentos ocorrerão mediante inscrições na Rua da Reitoria, nº 374 – 4º andar (Cidade Universitária).

    Estão na agenda do Capes Day: Portal de Periódicos, Ciências sem Fronteiras, Programa de Excelência Acadêmica (Proex), Programa Nacional de Pós-Doutorado (PNPD), Programa de Apoio à Pós-graduação (Proap), Programas Especiais: estratégicos, indução e inovação; entre outros tópicos, como avaliação e prestação de contas.

    Acesse o edital

    Assessoria de Comunicação Social da Capes (com informações da USP)

  • Com o objetivo de incentivar projetos de inovação que contribuam para o desenvolvimento tecnológico da educação no Brasil, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) divulga nesta terça-feira, 6, o Edital nº 3/2018 – Ferramentas de acessibilidade. A data de início de submissão dos projetos é 19 de março.

    De acordo com o edital, ferramentas de acessibilidade são programas de computador que possam ser utilizados em plataformas e navegadores diversos, que eventualmente incorporem algum tipo de dispositivo adaptável, com o propósito de dar acessibilidade ou inclusão por meio de tecnologias assistivas. As ferramentas poderão incorporar soluções de software e hardware, de uso local ou remoto.

    Os projetos aprovados serão financiados com recursos no valor global estimado de R$ 1 milhão, para itens de capital e custeio, oriundos do orçamento da Capes, de acordo com valores disponíveis pelo Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2018. Cada projeto deverá ter o valor máximo de financiamento de R$ 200 mil.

    Será aceito um projeto por instituição de ensino superior pertencente ao programa Universidade Aberta do Brasil (UAB). Os produtos gerados deverão ter a possibilidade de implantação em outras unidades acadêmicas de outras instituições. O compartilhamento de recursos é uma das prerrogativas do edital. A viabilidade de implantação será considerada na análise e pontuação do projeto.

    Criada em 2005, a Universidade Aberta do Brasil (UAB) é uma rede formada por instituições públicas que oferece cursos de nível superior por meio de educação a distância. A prioridade da UAB é ofertar formação para pessoal atuante na educação básica – professores, gestores e colaboradores –, mas existem ofertas de formação para o público em geral. O Sistema UAB é coordenado pela Diretoria de Educação a Distância (DED) da Capes.

    Acesse o edital

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes  

  • O ministro da Educação, Abraham Weintraub, e o presidente da Capes, Anderson Correia, em entrevista sobre bolsas de pós-graduação. Foto: Gabriel Jabur/MEC.


    Guilherme Pera, do Portal MEC

    Estudantes de pós-graduação contarão com 3.182 novas bolsas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) neste ano. O Ministério da Educação (MEC) articulou a liberação de novos recursos junto ao Ministério da Economia e à Casa Civil e assegurou mais oportunidades de bolsas de estudo em 2019.

    As bolsas liberadas são para os programas de excelência com notas 5, 6 e 7 — 1.068, 1.052 e 1.062 unidades, respectivamente —, as maiores da Capes. O investimento soma, ao todo, R$ 22.466.654 para 2019.

    O ministro da Educação, Abraham Weintraub, citou a relevância das pesquisas como fator primordial para a liberação. “São as bolsas dos programas com maiores notas, porque são os com maior retorno à sociedade. De onde vêm esses recursos? Do pagador de imposto”, disse em entrevista à imprensa na sede do MEC, em Brasília, nesta quarta-feira, 11 de setembro.

    A medida alia responsabilidade na gestão dos recursos públicos e incentivo à pesquisa científica. “É importante entender como funciona: a pessoa está no programa, a gente só vai dar a bolsa se a gente tiver convicção de que vai pagar”, enfatizou o ministro.

    Mais dinheiro para 2020 – O orçamento da Capes para 2020 terá mais R$ 600 milhões. O valor total subirá de R$ 2,45 bilhões para cerca de R$ 3,05 bilhões.

    Com esse aporte, será possível manter todos os bolsistas já ingressados no sistema e adicionar os novos. Em outras palavras, não há previsão de cortes, só a entrada de mais beneficiários. “O orçamento extra vai garantir essas novas bolsas e a manutenção do que a gente tem em vigor para todo o ano que vem”, reforçou o presidente da Capes, Anderson Correia.

    11/09/2019 - Capes Libera 3182 novas bolsas de pós-graduação Fotos: Gabriel Jabur/MEC

  • Você quer fazer doutorado nos Estados Unidos, na área de Ciências Biomédicas, em uma das melhores universidades do mundo? Se a resposta é sim, a hora tentar uma vaga é agora. Isso porque a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), vinculada ao Ministério da Educação (MEC), fez uma parceria com a universidade Yale, nos Estados Unidos. São dez bolsas no total e as inscrições se encerram em 1º de novembro.

    Segundo o presidente da Capes, Anderson Correia, a ideia da iniciativa é proporcionar maior visibilidade internacional à produção científica, tecnológica e cultural brasileira. “Reforçamos a área de cooperação entre países, com o objetivo de ampliar a inserção internacional de nossos pesquisadores e viabilizar trabalhos em conjunto com os grupos estrangeiros mais relevantes”, destacou. “A Capes oferece aos interessados bolsa de US$ 3 mil, passagens aéreas, auxílio instalação e seguro saúde”, listou.

    As vagas de doutorado em Yale têm duração de até seis anos. A divulgação do resultado ocorre até 28 de fevereiro de 2020. O início das aulas está marcado para agosto de 2020. O edital completo pode ser acessado no portal da Capes.

    Programa – A parceria entre Capes e Yale pretende fomentar uma transformação de longo prazo na qualidade da ciência – produzida no Brasil e por brasileiros – no mais alto nível de competitividade internacional e tem como objetivo formar futuros líderes acadêmicos, para a pesquisa no Brasil e no mundo, nas áreas relacionadas.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • Diretores, coordenadores e supervisores pedagógicos que atuam nas escolas de educação básica das redes públicas ou privadas sem fins lucrativos e nos colégios militares que ofertam educação básica já podem se inscrever para concorrer a bolsas de especialização em educação, que será realizada no Mary Immaculate College, em Limerick, na Irlanda.

    O curso acontece no período de junho de 2019 a maio de 2020, e tem o objetivo de promover a capacitação dos profissionais que atuam na gestão pedagógica das escolas. As inscrições estão abertas desde 16 de abril e seguem até às 18h do dia 30 de maio, pelo horário de Brasília. Serão disponibilizadas até 30 vagas, sendo destinadas seis para cada região brasileira.

    Requisitos – Para concorrer a uma das vagas, o candidato deverá atender a todos os requisitos do edital, entre eles, ter obtido nota mínima estabelecida para o teste de proficiência em língua inglesa, possuir graduação em Licenciatura, estar exercendo o cargo de diretor, de coordenador ou de supervisor pedagógico, ser brasileiro, ou estrangeiro com visto permanente no Brasil.

    O interessado deve elaborar um projeto de trabalho para aperfeiçoamento da gestão pedagógica a partir da sua própria experiência profissional e da realidade socioeducacional da unidade escolar em que atua. Também é preciso possuir passaporte válido até setembro de 2020, no mínimo.

    Para realizar a inscrição, o candidato deverá atualizar previamente seu currículo na plataforma eletrônica da Capes. Lá, o interessado deve fornecer todas as informações referentes a sua formação acadêmica e sua atuação profissional na educação básica. Em seguida, deverá acessar a página de inscrição, preencher o formulário e anexar os documentos exigidos.       

    A seleção será realizada em três etapas. A primeira, de caráter eliminatório, compreende a verificação dos requisitos de participação e dos documentos obrigatórios. A segunda etapa, de caráter classificatório, consiste na classificação dos candidatos de acordo com a pontuação obtida pelo currículo e apresentação do projeto. A terceira e última etapa refere-se à verificação de que o candidato classificado apresentou, dentro do prazo estabelecido, a cópia do passaporte válido e o comprovante de proficiência com a nota mínima exigida.

    Benefícios – Os candidatos selecionados receberão apoio para a participação no curso de especialização em educação, que terá duração de 12 (doze) meses. Entre os benefícios concedidos, passagem aérea internacional de ida e volta em classe econômica promocional; auxílio-instalação no valor € 1.300,00 (mil e trezentos euros); ajuda de custo no valor de € 400,00 (quatrocentos euros) mensais; deslocamento na Irlanda: aeroporto/universidade/aeroporto; alojamento em instalações do Mary Immaculate College; taxas escolares e materiais didáticos do curso.

    O prazo para o início da implementação do projeto é de até seis meses após o retorno do bolsista ao Brasil.

    Confira o edital

    Atualize seu currículo na plataforma Capes

    Acesse a página de inscrição para concorrer a bolsa na Irlanda

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) divulga o resultado do Prêmio Capes de Tese 2017, outorgado às melhores teses de doutorado defendidas no Brasil em 2016. A cerimônia de entrega dos prêmios aos melhores trabalhos, em 48 áreas de conhecimento, ocorrerá nesta quinta-feira, 7, em Brasília.

    O prêmio consiste em diploma, medalha e bolsa de pós-doutorado nacional de até 12 meses para o autor da tese; auxílio para participação em congresso nacional, no valor de R$ 3 mil, para o orientador; distinção a ser outorgada ao orientador, coorientador e ao programa em que foi defendida a tese; além de passagem aérea e diária para o autor e um dos orientadores da tese premiada para que compareçam à cerimônia de premiação.

    Também será outorgado o Grande Prêmio, em parceria com a Fundação Conrado Wessel. O Grande Prêmio é outorgado para a melhor tese selecionada entre as vencedoras do Prêmio Capes de Tese, reunidas em três grupos de grandes áreas. Em cada ano, um cientista ilustre, brasileiro ou que se tenha radicado no Brasil, cuja pesquisa se tenha enquadrado no conjunto em que a premiação é concedida, é homenageado em cada uma das grandes áreas.

     Em 2017, serão homenageados Vital Brazil, na grande área ciências biológicas, ciências da saúde e ciências agrárias; Casimiro Montenegro Filho, nas engenharias, ciências exatas e da terra e multidisciplinar (materiais e biotecnologia); e Aurélio Buarque de Holanda, nas ciências humanas, linguística, letras e artes e ciências sociais aplicadas e multidisciplinar (ensino). Concorrem automaticamente ao Grande Prêmio as teses selecionadas para a atribuição do prêmio relativo à sua área. O resultado do Grande Prêmio Capes de Tese será divulgado na cerimônia de entrega dos prêmios.

     O Grande Prêmio consiste em certificado de premiação, troféu e bolsa de pós-doutorado internacional de até 12 meses para o autor da tese; auxílio para uma participação em congresso internacional, para o orientador, no valor de R$ 9 mil; certificado de premiação ao orientador, coorientador e ao programa em que foi defendida a tese; e passagem aérea e diária para o autor e um dos orientadores da tese premiada para que compareçam à cerimônia de premiação. Pela Fundação Conrado Wessel, são oferecidos três prêmios no valor de U$ 15 mil cada um para cada premiado nas três grandes áreas.

    Confira o resultado do Prêmio Capes de Teses 2017.

    Conheça as teses vencedoras.

    Conheça o Prêmio Capes de Tese 2017.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

     

  • Acontece na tarde desta quarta-feira, 13, a cerimônia de entrega do Prêmio Vale-Capes de Tecnologia e Inovação – Edição 2017. Promovido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), autarquia vinculada ao Ministério da Educação, o prêmio paga R$ 100 mil para pesquisador experiente e R$ 40 mil para jovem cientista, além de bolsa para a realização de pesquisas. Na edição 2017, o prêmio destacou pesquisadores cujos trabalhos tenham aplicação efetiva na resolução de problemas reais relativos as áreas de ecologia e conservação da natureza.

    Na categoria Pesquisador Emérito, o escolhido foi o professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Jorge Rubio Rojas. Lucas William Mendes, da Universidade de São Paulo (USP), foi selecionado na categoria Jovem Pesquisador. A premiação será na sede da Capes, em Brasília.

    Premiação ­– Na categoria Emérito, o vencedor recebe da empresa Vale um auxílio de R$ 100 mil. A Capes também vai conceder ao premiado uma bolsa equivalente à de pesquisador visitante do exterior ou à de estágio sênior no exterior. Para o Jovem Pesquisador, será concedido auxílio de R$ 40 mil pela Vale. O premiado também receberá uma bolsa análoga à de Pesquisador Visitante do Exterior, paga pela Capes. A premiação considerou a produção dos pesquisadores.

    Foram avaliados itens como artigos científicos, livros e capítulos, patentes e orientações em cursos de pós-graduação. Os critérios de premiação foram originalidade do trabalho e relevância para o desenvolvimento científico, tecnológico, cultural, social e de inovação.

    Premiados – Lucas William Mendes, jovem pesquisador com apenas três anos de doutorado, apresenta produção científica relevante com mais de 20 artigos publicados e 297 citações. Suas contribuições se direcionam para a agricultura sustentável.

    Jorge Rubio Rojas, Pesquisador Emérito, foi indicado por unanimidade pelo Grande Juri. É pesquisador com carreira sólida, membro da Academia Brasileira de Ciências e pesquisador 1A do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Fundou e coordenou o Laboratório de Tecnologia Mineral e Ambiental – (LTM) da (UFRGS). Publicou mais de 250 artigos científicos, dois livros e 15 capítulos de livros. Desenvolveu diversas técnicas e produtos tecnológicos (incluindo cinco patentes, quatro técnicas e quatro processos) na área de conservação da natureza, via tratamento de águas poluídas e efluentes industriais, tanto em áreas urbanas como minerais e industriais.

    Conheça o Prêmio Vale-Capes de Tecnologia e Inovação - Edição 2017

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

     

  • O número de inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2015 que buscaram o acesso ao cartão de confirmação chegou a 3.103.736 (40%) na manhã desta quarta-feira, 7. Proporcionalmente, o Nordeste é a região com o maior número de acessos — dos 2.487.919 inscritos na referida região, 1.101.879 (44,2%) já sabem o local de prova.

    No Sudeste, região com maior número total de participantes, dos 2.820.487 inscritos, 1.126.141 (39,9%) conferiram o cartão. Em seguida, estão as regiões Centro-Oeste, com 262.457 (37,3%) acessos para 703.665 participantes, e Sul, 341.367 (37,1%) para 917.879. Na região Norte, 271.892 (33,3%), de um total de 816.288.

    Nesta edição do exame, os cartões estão disponíveis exclusivamente pela internet. O cartão apresenta os dados do participante — nome, CPF, número de inscrição, opção de língua estrangeira (inglês ou espanhol), necessidade de atendimento especializado ou específico (se houver) e indicação de solicitação de certificação do ensino médio (se for o caso), além de data, hora e local de realização das provas.

    Os inscritos no exame deste ano têm acesso ao cartão de confirmação na Página do Participante. É necessário informar CPF e senha para visualizar e imprimir o documento. Quem esqueceu a senha pode recuperá-la na mesma página. Basta informar o CPF e a data de nascimento. Uma nova senha será encaminhada por e-mail ou mensagem no telefone celular (SMS).

    Mais informações no Balanço de inscrições e na página do exame na internet.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

    Leia também sobre o Enem de 2015:

     

  • A Cartilha do Participante – Redação no Enem 2017 já está disponível no portal do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Publicada anualmente, a Cartilha da Redação, como também é conhecida, foi aprimorada para tornar mais transparente a metodologia de avaliação da redação no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Também está mais evidente o que se espera do participante em cada uma das competências avaliadas.

    Não haverá novidades na forma de correção da redação no Enem 2017. A única mudança é a aplicação no primeiro dia de provas, 5 de novembro. O objetivo foi concentrar no mesmo dia a demanda cognitiva verbal e sociocultural do participante, uma vez que, no primeiro domingo, as áreas examinadas serão linguagens, redação e ciências humanas.

    A Cartilha da Redação do Enem, preparada pelo Inep, detalha todas as competências avaliadas e explica os critérios que serão utilizados nas correções dos textos. Além disso, traz oito redações que obtiveram pontuação máxima no Enem 2016, com comentários. O objetivo é apresentar exemplos positivos que contemplaram todos os critérios máximos de correção pelos diferentes corretores.

    Libras – No ano em que estreia um novo recurso de acessibilidade para surdos e deficientes auditivos, a videoprova traduzida em língua brasileira de sinais (Libras), o Enem estreia sua primeira Cartilha do Participante – Redação no Enem 2017 em libras. Ao todo, são 26 vídeos, com todo o conteúdo da cartilha tradicional. A Cartilha da Redação em Libras está disponível no perfil do Inep no YouTube. Além da utilização da libras na prova e na cartilha, esse recurso é também utilizado nos vídeos de orientações e na campanha para as redes sociais.

    Regras – A prova de redação exige a produção de um texto em prosa, do tipo dissertativo-argumentativo, sobre um tema de ordem social, científica, cultural ou política. Os aspectos a serem avaliados relacionam-se às competências que devem ter sido desenvolvidas durante os anos de escolaridade. Nessa redação, o participante deverá defender uma tese – uma opinião a respeito do tema proposto –, apoiada em argumentos consistentes, estruturados com coerência e coesão, formando uma unidade textual. O texto deve ser redigido de acordo com a modalidade escrita formal da língua portuguesa. Também é preciso elaborar uma proposta de intervenção social para o problema apresentado no desenvolvimento do texto que respeite os direitos humanos.

    O texto produzido é avaliado por, pelo menos, dois avaliadores, de forma independente, sem que um conheça a nota atribuída pelo outro. Esses dois professores avaliam o desempenho do participante de acordo com cinco competências. Cada avaliador atribuirá uma nota entre 0 e 200 pontos para cada uma das cinco competências, e a soma desses pontos comporá a nota total de cada avaliador, que pode chegar a 1.000 pontos. A nota final do participante será a média aritmética das notas totais atribuídas pelos dois avaliadores.

    Competências – São as seguintes as cinco competências em que se basearão as avaliações dos professores: demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa; compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo em prosa; selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista; demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação; elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.

    Acesse a Cartilha do Participante

    Acesse a Cartilha do Participante em Libras

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

     

  • Elaborada no formato de perguntas e respostas, a cartilha contém informações destinadas a prevenir a ocorrência de atos de improbidade e de irregularidades no processo de gestão das instituições (foto: Letícia Verdi/MEC)O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, e o ministro-chefe da Controladoria-Geral da União (CGU), Jorge Hage, lançaram nesta terça-feira, 5, em Brasília, a cartilha Coletânea de Entendimentos, destinada a orientar gestores de instituições federais de educação superior. A publicação foi elaborada com base em atuações da CGU e na identificação de práticas de gestão bem-sucedidas de diversos segmentos da administração pública federal.

    Editada no formato de perguntas e respostas, a cartilha mostra aos gestores como prevenir a ocorrência de atos de improbidade e de irregularidades no processo de gestão das instituições. Portaria interministerial do MEC e da CGU, publicada em 5 de abril de 2012, criou grupo de trabalho que compilou experiências e regras relativas à aplicação de recursos em instituições federais de educação superior e institutos federais de educação, ciência e tecnologia. O trabalho, baseado em relatórios de auditoria, contribuições de unidades regionais da CGU e na experiência dos integrantes do grupo de trabalho, resultou em uma primeira edição, com 122 questionamentos e respostas úteis para uso dos gestores federais.

    Segundo o ministro Aloizio Mercadante, entre as ações conjuntas do MEC e da controladoria está o programa de expansão dos institutos federais. “A cartilha dá recomendações claras, propõe ações para os gestores e orienta sobre o que podem e não podem fazer”, disse o ministro. O MEC estuda a expansão das ações de controle preventivo aos demais níveis educacionais.

    De acordo com integrantes do grupo de trabalho, a cartilha não pretende substituir as normas existentes, mas subsidiar os gestores com orientações pautadas em entendimentos e práticas devidamente incorporadas e interpretadas pelos órgãos de controle.

    Para o ministro Jorge Hage, a publicação é uma expressão do trabalho da CGU nos últimos anos. Ele salientou que a parceria com o MEC mostra a efetividade das medidas que o órgão vem adotando. “A CGU tem como diretrizes a ênfase na atuação preventiva, a radicalização da transparência, a interação permanente com o gestor e a busca conjunta de soluções”, disse.

    Assessoria de Comunicação Social
  • O acervo da instituição fica guardado na universidade que registrava os diplomas, na representação do Ministério da Educação do estado ou no próprio MEC.

  • Com o objetivo de garantir que as bolsas do Programa Universidade para Todos (ProUni) sejam concedidas a estudantes que atendam os requisitos do programa e que as instituições participantes cumpram as regras exigidas, o Ministério da Educação realiza, desde 2009, um processo de supervisão específico para o ProUni.

    A ação possui dois focos principais: as instituições que participam do programa e os estudantes que são atendidos com as bolsas.

    A fiscalização das instituições é feita para verificar o cumprimento das regras definidas pelo ProUni, especialmente em relação à oferta de bolsas em percentual definido pela legislação para que tenham direito à isenção fiscal prevista. Nos casos em que há irregularidade na oferta, as instituições sofrem penalidades, podendo ser desvinculadas do programa ou obrigadas a oferecer, além do número regular de bolsas, um adicional de um quinto sobre o percentual obrigatório.

    Bolsistas– Para verificar se as bolsas são concedidas a estudantes que atendam aos critérios de elegibilidade ao programa, é feito o cruzamento dos dados dos bolsistas com outros bancos de dados oficiais, como a Relação Anual de Informações Sociais (Rais) e o Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam). A partir desse levantamento, é possível identificar se há estudantes que possuem renda superior ao que é permitido pelas regras do ProUni.

    Nos casos em que há indícios de uso indevido da bolsa, as instituições de ensino devem, a qualquer tempo, tomar as providências para aferição das informações e, quando constatada a irregularidade, encerrar a bolsa do estudante.

    “A fiscalização do ProUni é feita de forma regular, e como resultado já tivemos o encerramento de 4.253 bolsas de estudantes que apresentaram perfil socioeconômico incompatível com o de bolsista do ProUni”, destacou o secretário de Educação Superior do MEC, Luiz Cláudio Costa. Ele informou ainda que 15 instituições foram desvinculadas do programa por irregularidades na oferta de bolsas.

    O secretário disse ainda que há estudos para que a isenção fiscal a que têm direito as instituições de ensino superior participantes do ProUni passe a incidir sobre a ocupação das bolsas. A lei que instituiu o programa considera a oferta de bolsas.

    Todas essas informações foram fornecidas à produção do programa Fantástico, da Rede Globo, que optou por não utilizá-las na reportagem veiculada neste domingo, 1º de maio.

    Criado em 2004, o ProUni oferece bolsas integrais e parciais (50% da mensalidade) a estudantes em instituições particulares de educação superior. Desde então, 863 mil estudantes foram contemplados com bolsas de estudos.

    Ulbra– A Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), citada na matéria do programa Fantástico deste domingo, está sob supervisão do Ministério da Educação em decorrência de irregularidades na oferta de cursos na modalidade a distância. Como consequência, o atual projeto da instituição para oferta de vagas nessa modalidade de ensino será radicalmente reestruturado. Será reduzido o número de polos, e estes terão controle acadêmico garantido. Essa ação do MEC junto à Ulbra não acarretará prejuízo aos estudantes atualmente matriculados nos polos em funcionamento. Eles poderão ser transferidos para outros polos e, no limite, prosseguir seus estudos em curso de outra instituição de educação superior.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira o balanço com a lista das instituições que passaram pela supervisão, com decisão final já publicada.

  • As instituições de educação superior de todo o país, públicas e particulares, devem preencher on-line os dados do Censo da Educação Superior 2016. O prazo, aberto nesta quarta-feira, 1º de fevereiro, vai até 7 de abril próximo para as instituições federais e até 20 do mesmo mês para as demais.

    Após a divulgação oficial dos dados consolidados do Censo, as informações prestadas pelas instituições passam a figurar como estatística oficial da educação superior. Não será possível fazer inclusão, exclusão ou alteração nesses dados. O representante legal da instituição é responsável pela exatidão e fidedignidade das informações.

     O preenchimento dos dados é de responsabilidade do pesquisador institucional, representante oficial de cada instituição no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão vinculado ao Ministério da Educação responsável pelo Censo. Cabe ao pesquisador institucional responder aos questionários eletrônicos do sistema do Censo (Censup), verificar e corrigir possíveis inconsistências e responder a eventuais questionamentos.

    O Censo da Educação Superior é pré-requisito para a expedição de atos regulatórios e participação das instituições de ensino em iniciativas do MEC, como o Programa Universidade para Todos (ProUni), o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e bolsas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

    Os dados do Censo também subsidiam a avaliação, a supervisão e o cálculo do conceito preliminar de curso (CPC) e do índice geral de cursos (IGC), indicadores da qualidade da educação superior. Além disso, compõem o indicador aluno equivalente–graduação, usado para a distribuição de recursos orçamentários para as universidades federais.

    As instituições devem preencher os dados no Sistema Censup 2016.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • Entre o secretário executivo Henrique Paim e o presidente do Inep, Luiz Cláudio Costa, o ministro Mercadante apresenta os resultados do Censo da Educação Superior 2012 (Foto: João Neto/MEC)O total de alunos matriculados na educação superior brasileira ultrapassou a marca de 7 milhões em 2012. É o que apontam os dados do Censo da Educação Superior divulgados pelo Ministério da Educação nesta terça-feira, 17, em Brasília. Esse número representa aumento de 4,4% no período 2011–2012. Enquanto o número de matrículas nas instituições públicas cresceu 7%, o aumento na rede particular, responsável por 73% do total, foi de 3,5%.

    “Estamos em um sistema em forte expansão, com mais ingressantes que concluintes”, observou o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, ao apresentar os dados gerais do Censo da Educação Superior, durante entrevista coletiva concedida no MEC. “Não é tarefa fácil assegurar qualidade da expansão de acordo com a demanda por vagas. Temos um compromisso no MEC de assegurar a qualidade do ensino superior.”

     

    Considerada apenas a rede federal, o número de matrículas cresceu 5,3% no mesmo período, superando a marca de 1,08 milhão de estudantes. As instituições federais representam 57,3% da rede pública de educação superior.

     

    “Temos 7,2 milhões de estudantes do ensino superior e 7,1 milhões de inscritos no Enem [Exame Nacional do Ensino Médio]”, lembrou Mercadante. “Temos um volume equivalente de estudantes no Enem querendo entrar na universidade.”

     

    Os 7.037.688 alunos matriculados em cursos de graduação no Brasil estão distribuídos em 31.866 cursos, oferecidos por 2.416 instituições — 304 públicas e 2.112 particulares. O total de estudantes que ingressaram no ensino superior em 2012 chegou a 2.747.089. O número de concluintes, a 1.050.413.

     

    As universidades são responsáveis por mais de 54% das matrículas. As faculdades concentram 28,9%; os centros universitários, 15,4%; as instituições federais de educação tecnológica, 1,6%.

     

    No período 2011-2012, o número de ingressantes nas instituições de educação superior cresceu 17,1%. Com taxa média de crescimento anual de 8,4% nos últimos dez anos, a rede federal registrou aumento no número de ingressantes superior a 124% entre 2002 e 2012. A rede já participa com mais de 60% dos ingressos nos cursos de graduação da rede pública.

     

    Tecnológicos — O Censo mostra também a expansão do número de matrículas nos cursos tecnológicos. Entre 2011 e 2012, o total cresceu 8,5%. Nos cursos de bacharelado, o aumento foi de 4,6% e nos de licenciatura, de 0,8%.

     

    Com esse aumento, os cursos tecnológicos representam 13,5% das matrículas na educação superior. Os de bacharelados e de licenciatura participam com 67,1% e 19,5%, respectivamente.

     

    “O segmento que mais cresce em número de matrículas são os cursos tecnológicos”, disse Mercadante. “Isso tem muito a ver com o atual momento do Brasil, com o mercado de trabalho aquecido.”

     

    Distância — Entre 2011 e 2012, as matrículas avançaram 12,2% nos cursos a distância e 3,1% nos presenciais. Com esse crescimento, a modalidade a distância já representa mais de 15% do total de matrículas em graduação.

     

    Dos estudantes que optaram pela modalidade a distância, 72% estão matriculados em universidades. Os centros universitários detêm 23%.

     

    A maioria dos matriculados no ensino superior a distância (40,4%) cursa licenciatura. Os que optaram por bacharelados são 32,3% e por tecnólogos, 27,3%.

     

    As sinopses estatísticas, os microdados e o resumo técnico do Censo da Educação Superior de 2012 serão publicados em outubro, na página do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) na internet. Mais informações pelo telefone: (61) 2022-3660 e por Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..


    Assessoria de Comunicação Social do Inep

     

    Confira a tabela com os resultados do Censo da Educação Superior

     

    Veja a apresentação do ministro Mercadante

     

    Ouça a exposição do ministro Aloizio Mercadante

     

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  • Os pesquisadores institucionais de instituições de educação superior têm prazo até 27 de janeiro de 2017 para atualizar o cadastro no sistema do Censo da Educação Superior (Censup) de 2016. Esses pesquisadores atuam como interlocutores entre as instituições e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão vinculado ao Ministério da Educação responsável pelo Censo.

    A indicação dos pesquisadores institucionais é responsabilidade dos representantes legais de cada instituição de ensino.

    O pesquisador institucional cadastrado na edição anterior do Censo deve verificar, no sistema do Censup, se mensagens (e-mails) e telefones de contato estão atualizados. Na sequência, o Inep validará as informações e liberará o acesso ao sistema.

    No caso de novos pesquisadores, é necessário encaminhar ofício para o endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e informar código e nome da instituição, CPF, nome completo, e-mail e telefones.

    Assessoria de Comunicação do Inep

  • Desafios, como ociosidade de vagas, altas taxas de evasão e currículos de graduação inadequados para os novos rumos da sociedade contemporânea permearam as discussões no primeiro dia do 6º Encontro Nacional do Censo da Educação Superior em torno das contribuições desses dados estatísticos para o aprimoramento e a elaboração de políticas públicas para a formação superior no Brasil. Organizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão vinculado ao Ministério da Educação, o evento, realizado em Brasília, prossegue até quinta-feira, 24, com a presença de pesquisadores e gestores de 250 instituições públicas de educação superior das cinco regiões do país.

    O titular da Secretaria de Educação Superior (Sesu) do MEC, Paulo Barone, participou, nesta quarta-feira, 23, da abertura e da principal mesa de discussão, que girou em torno da forma pela qual os dados do Censo, coletados desde 1980, podem aperfeiçoar o sistema de indicadores de avaliação e de monitoramento da educação superior no Brasil. “Temos uma base de dados fantástica, que nos permite refletir sobre problemas como uma certa acomodação com a qualidade do ensino e o desajuste na oferta de muitos cursos, com currículos inflexíveis e arcaicos, que não se comunicam com a vontade dos alunos ou se mostram inapropriados para um Brasil com maior demanda por profissionais de tecnologias”, afirmou.

    Segundo o secretário, cerca de 50% dos alunos nas universidades públicas abandonam ou trocam de curso ao longo dos dois primeiros anos. Por isso, a ideia é que os dados do Censo contribuam para que as instituições de educação superior elaborem políticas internas que corrijam esses problemas.

    “É preciso ampliar o enfoque das políticas públicas para a efetividade e, para isso, as instituições não podem apenas ser reativas às políticas nacionais. As políticas institucionais devem estar combinadas com as governamentais”, ponderou o sociólogo Luiz Roberto Liza Curi, presidente da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação (CNE).

    Nesse sentido, “os dados do Censo precisam ser consumidos no âmbito institucional para que gerem ações internas efetivas”, destacou Carlos Eduardo Moreno Sampaio, diretor de estatísticas educacionais do Inep.

    Decisões — O Brasil tem 8 milhões de estudantes matriculados em 33 mil cursos de graduação de 2.364 instituições públicas e particulares, de acordo com o Censo da Educação Superior de 2015. Segundo a presidente do Inep, Maria Inês Fini, que participou da cerimônia de abertura, o Censo ganhou mais robustez a partir de 2009, ao mostrar a ociosidade de vagas em instituições públicas e particulares. “É a partir dos dados do Censo que os gestores de educação podem construir o conhecimento e tomar decisões políticas”, afirma.

    O Censo da Educação Superior de 2015 aponta que do total de 6,1 milhões de novas vagas em instituições públicas e particulares de educação superior, 42,1% estão preenchidas e apenas 13,5% das remanescentes foram ocupadas. A partir de 2009, o Inep passou a coletar dados de alunos para acompanhar a trajetória que seguiram na etapa da educação superior. “Assim, temos condições de saber se trocaram de curso ou se saíram do sistema”, explica Moreno Sampaio. “Esses dados são muito importantes porque permitem fazer um diagnóstico da trajetória dos alunos da educação superior e fundamentar políticas com maiores chances de sucesso.”

    Rovênia Amorim

  • O total de alunos na educação superior brasileira chegou a 7,3 milhões em 2013, quase 300 mil matrículas acima do registrado no ano anterior. No período 2012-2013, as matrículas cresceram 3,8%, sendo 1,9% na rede pública e 4,5% na rede privada.

    Os dados integram o Censo da Educação Superior, divulgado pelo ministro da Educação, Henrique Paim, e pelo presidente do Instituto de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Chico Soares, nesta terça-feira, 9, em Brasília.

    Os universitários estão distribuídos em 32 mil cursos de graduação, oferecidos por 2,4 mil instituições de ensino superior – 301 públicas e 2 mil particulares. As universidades são responsáveis por 53,4% das matrículas, enquanto as faculdades concentram 29,2%.

    O total de alunos que ingressaram no ensino superior em 2013 permaneceu estável em relação ao ano anterior e chegou a 2,7 milhões. Considerando-se o período 2003-2013, o número de ingressantes em cursos de graduação aumentou 76,4%.

    Tecnológicos – Os cursos tecnológicos são responsáveis por 13,6% das matrículas na educação superior. Entre 2003 e 2013, a matrícula saltou de 115 mil para quase um milhão, o que representa crescimento médio anual de 24,1%. Na rede federal, houve expansão de 171% nas matrículas.

    Docentes – A maioria dos 321 mil docentes da educação superior possui mestrado ou doutorado. Considerando-se que o mesmo professor pode atuar em mais de uma instituição, em 2013, havia 367 mil funções docentes, sendo 70% mestres ou doutores. Nos últimos dez anos, o número de mestres e doutores na rede pública cresceu 90% e 136%, respectivamente.

    Deficiência –As matrículas de portadores de deficiência aumentaram quase 50% nos últimos quatro anos, sendo a maioria em cursos de graduação presenciais. Em 2013 eram quase 30 mil alunos, enquanto em 2010 eram pouco mais de 19 mil.

    Licenciaturas – O Censo mostra que as matrículas nos cursos de licenciatura aumentaram mais de 50% nos últimos dez anos, um crescimento médio de 4,5% ao ano. Anualmente, mais de 200 mil alunos concluem cursos de licenciatura. Pedagogia corresponde a 44,5% do total de matrículas.

    Distância – Já são mais de 1,2 mil cursos a distância no Brasil, que equivalem a uma participação superior a 15% nas matrículas de graduação. Em 2003, havia 52. Atualmente, as universidades são responsáveis por 90% da oferta, o que representa 71% das matrículas nessa modalidade.

    Procura – Os dez cursos com maior número de matrículas concentram mais da metade da rede de educação superior no país. Administração (800 mil), direito (769 mil) e pedagogia (614 mil) são os cursos que detêm o maior número de alunos.

    Assessoria de Comunicação Social

    Veja a apresentação sobre o Censo da Educação Superior

  • A oferta de matrículas em cursos presenciais no turno da noite cresceu de 56,1% em 2000 para 63,5% em 2010, segundo dados preliminares do Censo da Educação Superior divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). As instituições de ensino superior públicas municipais e as particulares respondem pelos maiores índices.

    Na década, as instituições municipais mantiveram em mais de 70% a oferta de matrículas em cursos noturnos — chegou a 76,2% das vagas em 2010. Já as universidades, centros universitários e faculdades particulares oscilaram entre 60% e 70% no período e alcançaram 72,8% em 2010.

    As matrículas nas instituições federais de educação superior no turno da noite variaram positivamente nos últimos dez anos. Ficaram acima de 20% e alcançaram, em 2010, 28,4% em cursos presenciais.

    Ionice Lorenzoni

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  • O forte aumento do número de concluintes em cursos de licenciatura foi um dos dados relevantes do Censo da Educação Superior de 2009, divulgado nesta quinta-feira, 13. Em 2002, foram 133 mil formandos; em 2009, foram 241 mil. “Isso mostra o esforço de se formar mais professores”, disse o ministro da Educação, Fernando Haddad.

    Outro dado relevante refere-se aos cursos tecnológicos, que tiveram crescimento de 26,1% de 2008 para 2009. Foram registradas 680.679 matrículas em 2009; no ano anterior, 539.651. Há dez anos, o número era de apenas 69.797. O censo também revela que quase metade das matrículas da educação superior concentra-se nos cursos de administração (1,1 milhão), direito (651 mil), pedagogia (573 mil) e engenharia (420 mil).

    Os cursos de graduação tiveram crescimento de 13% em relação a 2008. Dentre eles, os cursos a distância aumentaram 30,4% — metade deles é de licenciatura. Na educação a distância, pedagogia vem em primeiro lugar, com 286 mil matrículas. Nessa modalidade, apenas os dois cursos mais escolhidos — pedagogia e administração — detêm 61,5% do total de matrículas.

    O censo revela ainda que os cursos a distância aumentaram 30,4% — metade deles é de licenciatura. As matrículas nessa modalidade representam 14,1% do total. O curso de licenciatura representa metade dos cursos a distância existentes, que aumentaram 30,4% com relação a 2008.

    Profissionais

    O número de professores chegou a 307.815, de acordo com o levantamento. Os que têm vínculo com instituições de educação superior são 359.089, dos quais 340.817 em exercício — aumento de 6% em relação a 2008 — e 18.272 afastados.

    Cresceu, também, a quantidade de doutores que lecionam em universidades — 16%, em comparação com o ano anterior. O número de mestres continua predominante, com 36% do total. Os especialistas são 29% e os doutores, 27%. Nas instituições públicas, 75% dos professores são mestres e doutores. Nas particulares, 55%.

    O censo mostra que o perfil médio do professor de instituição pública é do sexo masculino, média de idade de 44 anos, brasileiro, com doutorado e regime de trabalho em tempo integral. Nas instituições particulares também predominam os homens, média de 34 anos, brasileiros, com mestrado e regime de trabalho horista — recebem pagamento de acordo com a carga horária e têm como função exclusiva ministrar aulas.

    Letícia Tancredi

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  • O Brasil tem 6,5 milhões de universitários, sendo 6,3 milhões em cursos de graduação e 173 mil na pós-graduação. O crescimento das matrículas em 2010 foi de 7,1% em relação ao ano de 2009, segundo dados preliminares do censo da educação superior divulgados nesta segunda-feira, 7. De acordo com o ministro da Educação, Fernando Haddad, a década 2001-2010 fecha mais do que dobrando o número de universitários no país.

    “Talvez esta tenha sido a melhor década, do ponto de vista de acesso à educação superior, em todos os tempos, tanto em termos relativos como absolutos”, disse. Quando comparou o número de estudantes que concluíram cursos de graduação em 2001 com os resultados obtidos em 2010 – de 390 mil (2001) para 973,8 mil (2010), o ministro ressaltou que praticamente “nós triplicamos o número de pessoas formadas em nossas universidades”.

    Esses estudantes estão matriculados em 29.507 cursos de graduação presenciais e a distância, distribuídos em 2.377 instituições de ensino superior públicas e privadas.

    Equilíbrio– Os dados preliminares do censo da educação superior de 2010 também mostram que a distribuição regional na década ficou mais equilibrada. A região Nordeste, por exemplo, tinha 15% das matrículas em 2001 e alcançou 19%, em 2010; e a região Norte, que tinha 4,7% das matrículas, termina a década com 6,5%.

    Na avaliação dos dados, o ministro Fernando Haddad destacou que a promessa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de dobrar o ingresso de estudantes nas universidades federais em seus oito anos de mandato (2003-2010) foi levemente superada. Em 2002, ingressaram em cursos de graduação nas universidades federais 148,8 mil alunos e, em 2010, esse número chegou a 302,3 mil.

    O censo também mostrou que a educação presencial e a distância atende pessoas com perfis diferentes. A idade média dos alunos matriculados em cursos presenciais, por exemplo, é de 26 anos e na educação a distância, 33 anos. Segundo Haddad, a educação a distância cresce e atinge outro público que de outra forma talvez não tivesse acesso à educação superior.

    Licenciaturas– O censo da educação superior registrou aumento de ingresso em cursos de licenciatura. Em 2010, um quinto das matrículas totais da graduação, incluindo cursos presenciais e a distância, está nas licenciaturas. Elas representam 21,1% do total de matrículas.

    Haddad destacou que nas disciplinas onde há falta crônica de professores, o país teve, na década, uma expansão nas matrículas. Enquanto em 2001 havia 78 mil estudantes matriculados em cursos de biologia, em 2010 foram 160 mil; em física esse número passou de 18 mil (2001) para 42 mil (2010); em matemática, os matriculados passaram de 60 mil para 86 mil, e em química, de 26 mil para 53 mil.

    Censo– A coleta de dados do censo da educação superior realizada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) é anual e compreende informações sobre as instituições de ensino superior, cursos de graduação presencial e a distância, cursos seqüenciais, vagas oferecidas, matrículas, número de estudantes ingressantes e concluintes. Traz, ainda, dados sobre os docentes - formação e titulação acadêmica, se atuam instituições públicas ou privadas, quantos são, entre outros dados.

    Ionice Lorenzoni

    Confira os principais resultados do Censo da Educação Superior 2010
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