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  • O Ministério da Educação inaugurou, nesta sexta-feira, 17, a primeira etapa da Policlínica da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) no município de Petrolina, em Pernambuco. Foram investidos R$ 8,4 milhões. Na ocasião, o ministro da Educação, Mendonça Filho, anunciou a liberação de R$ 1,4 milhão para a segunda etapa da nova unidade. O investimento vai permitir a aquisição de equipamentos para o setor de imagem e para o bloco cirúrgico da policlínica.

    A unidade de saúde vai funcionar no conceito hospital-dia. A partir da próxima segunda-feira, 20, vai realizar atendimentos ambulatoriais por meio de regulação de usuários egressos do Hospital Universitário da Univasf e de encaminhamentos das secretarias de saúde da região. Desde maio do ano passado, os investimentos do MEC na Univasf já somam R$ 13,2 milhões, incluídos os recursos direcionados à Policlínica.

    O ministro Mendonça Filho lembrou que a conclusão dessa obra foi um compromisso que assumiu junto à Univasf e à população, assim que passou a ocupar a 

    Ao participar da inauguração da Policlínica, o ministro Mendonça Filho já anunciou a liberação de R$ 1,4 milhão para a segunda etapa (Foto: Rafael Carvalho/MEC)

    pasta do MEC. “Esse é um exemplo concreto de uma obra que estava paralisada, meio que cambaleando em muitos momentos, em outros momentos sem nenhum trabalhador sequer e hoje é inaugurada em apenas 10 meses de gestão”, disse, lembrando que a obra se arrastava há oito anos.

    O Hospital Universitário é administrado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). Para o presidente da empresa, Kléber Morais, o momento é ímpar e representa alguns avanços desde que o Governo Federal, em sua atual gestão, passou a dar prioridade à educação e saúde. “Saímos de um orçamento de R$ 2,96 milhões para R$ 3,7 bilhões em 2017 e, além da recuperação física de nossos hospitais, o MEC vem honrando os concursos realizados e os que ainda são necessários.”

    De acordo com o reitor da Univasf, Julianeli Tolentino de Lima, a conclusão de uma obra que foi iniciada em abril de 2009 é a realização de um grande sonho. “Serão 150 profissionais trabalhando no novo prédio, para o atendimento ambulatorial gratuito, oferecendo um serviço da melhor qualidade. Vamos fazer valer o investimento”, concluiu.  

    A policlínica vai contribuir para a estrutura de atendimento médico e hospitalar, não apenas para os moradores de Petrolina, mas também de pacientes de 53 municípios do sertão pernambucano, que não contam com boa infraestrutura de saúde.

    O prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, lembrou que a estrutura da policlínica da Univasf vai melhorar as condições de atendimento de diversos municípios da região. “Aqui em Petrolina e Juazeiro, a nossa estrutura hospitalar é muito sobrecarregada. São mais de 53 municípios que vêm em busca de atendimento nos hospitais Dom Malan, Hospital Universitário, Hospital regional de Juazeiro e agora vai para a Policlínica da Univasf”, disse. “A partir de segunda-feira, quando essas portas forem abertas, eu tenho certeza de que os filhos de Petrolina serão muito bem atendidos”, completou.

    Ebserh – A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), estatal vinculada ao Ministério da Educação, administra atualmente 39 hospitais universitários federais. O objetivo é, em parceria com as universidades, aperfeiçoar os serviços de atendimento à população, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), e promover o ensino e a pesquisa nas unidades filiadas.

    Criada em dezembro de 2011, a empresa também é responsável pela gestão do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf), que contempla ações nos 50 hospitais que integram a rede. Além disso, atua em conjunto com as universidades federais para a gestão de seus respectivos hospitais.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Estarão abertas em 14 de janeiro próximo as inscrições de candidatos a bolsas de estudos em instituições particulares de educação superior por meio do Programa Universidade para Todos (ProUni) do Ministério da Educação. O período se estenderá até o dia 19do mesmo mês. A oferta para o primeiro semestre de 2012 é de 195.030 bolsas — 98.728 integrais e 96.302 parciais, de 50% da mensalidade.

    Com a oferta do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do MEC, de 108.552 vagas em instituições públicas, chega a 303.582 o número de oportunidades de ingresso no ensino superior para os candidatos que prestaram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2011.

    No processo do ProUni haverá uma única etapa de inscrição, com duas chamadas para convocação dos candidatos pré-selecionados. Ao inscrever-se, o candidato poderá escolher até duas opções de curso e de instituição. A portaria que regulamenta o processo será publicada nos próximos dias.

    A primeira chamada será divulgada em 22 de janeiro. A partir do dia seguinte, até 1º de fevereiro, o candidato pré-selecionado terá prazo para comparecer à instituição de ensino para apresentar a documentação e providenciar a matrícula. A segunda chamada está prevista para 7 de fevereiro, com prazo para matrícula e comprovação de informações até o dia 15.

    Podem se candidatar às bolsas integrais estudantes com renda familiar, por pessoa, de até um salário mínimo e meio (R$ 933, a partir de 1º de janeiro). As bolsas parciais são destinadas a candidatos com renda familiar de até três salários mínimos (R$ 1.866, em janeiro) por pessoa. Além de ter feito o Enem 2011, com um mínimo de 400 pontos na média das cinco notas do exame e pelo menos nota mínima na redação, o candidato deve ter cursado todo o ensino médio em escola pública ou, em caso de escola particular, na condição de bolsista integral.

    Professores da rede pública de ensino básico que concorrem a bolsas em cursos de licenciatura, curso normal superior ou de pedagogia não precisam cumprir o critério de renda, desde que estejam em efetivo exercício e integrem o quadro permanente da escola na qual atuam.

    Espera— Ao fim das duas chamadas, os candidatos não pré-selecionados ou aqueles que foram pré-selecionados em cursos sem formação de turma podem manifestar interesse em fazer parte da lista de espera, que será usada pelas instituições participantes do programa para a ocupação das bolsas eventualmente ainda não ocupadas.

    O período para manifestação de interesse na lista irá de 22a 24 de fevereiro. Ao fim desse prazo, serão feitas duas convocações dos integrantes. A primeira, em 27 de fevereiro, com prazo para comprovação de documentos e matrícula de 28 do mesmo mês até 2 de março. A segunda, em 9 de março, com prazo de 12a 15 de março.

    Criado em 2004, o ProUni já concedeu 919 mil bolsas de estudos em cursos de graduação e sequenciais de formação específica.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira a oferta de bolsas de estudos do ProUni por unidade da Federação

  • Será encerrado no próximo domingo, 19, o prazo para inscrições ao Prêmio Calouro-Destaque, que premiará com R$ 5 mil até mil estudantes do primeiro ano de graduação de instituições públicas de ensino superior em 2018. Os calouros serão premiados pelo seu desempenho no início da trajetória acadêmica.

    A iniciativa do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e da Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI) tem como objetivo reconhecer o desempenho dos estudantes recém-chegados ao ensino superior que demonstrarem grau destacado de desenvolvimento de competências cognitivas, além de subsidiar estudos e pesquisas quantitativas e qualitativas do Instituto.

    O Inep receberá inscrições até 23h59 (Horário de Brasília) de 19 de agosto. A retificação no edital, que amplia as inscrições até domingo, foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 13 de agosto. A inscrição deve ser feita exclusivamente pela internet.

    Pode participar o estudante que cumprir, concomitantemente, três requisitos: ter concluído o ensino médio em 2016 ou em 2017; ser estudante brasileiro ingressante no ensino superior no ano letivo de 2018 pelo Sisu, e estar regularmente matriculado em curso de graduação vinculado a qualquer área do conhecimento, na modalidade presencial, em instituição pública de ensino superior.

    Premiação – Serão premiados os participantes que obtiverem os melhores resultados em uma prova de conhecimentos gerais de 80 questões. A distribuição dos prêmios levará em consideração o número de vagas de graduação oferecidas pelas instituições públicas de ensino superior por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2018. As instituições que tiverem ofertado até 1.000 vagas de graduação terão até três premiados. Aquelas que tiverem ofertado de 1.001 a 3.500 vagas poderão ter até nove estudantes premiados. As instituições com oferta de vagas superior a 3.500 terão até 12 calouros premiados. Essa regra permitirá que estudantes de todo Brasil, e do maior número possível de instituições, sejam reconhecidos pelo seu desempenho.

    A prova, com quatro horas de duração, será aplicada em 14 de outubro, domingo, das 14h30 às 18h30, em 60 cidades de todas as unidades da Federação. A política de acessibilidade do Inep garantirá a realização de provas com os seguintes recursos de acessibilidade: prova ampliada; auxílio na leitura da prova (ledor); intérprete de Libras; sala de fácil acesso e sala para amamentação. 

    Acesse a página do prêmio na internet

    Confira o regulamento

    Faça sua inscrição

    Confira a relação das cidades com aplicação das provas

    Assessoria de Comunicação Social

  • Com quase 7 milhões de candidatos, exame terá  inscrições encerradas na noite desta sexta-feira  (arte: ACS/MEC)As pessoas interessadas em participar do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano têm prazo até às 23h59 (horário de Brasília) desta sexta-feira, 20, para se inscrever. A inscrição deve ser realizada exclusivamente pela página do Enem na internet. Até as 18 horas desta quinta-feira, 19, havia 6.818.563 inscritos.

    No momento da inscrição, os candidatos precisam informar um número de telefone, fixo ou celular, válido. Também é necessário cadastrar um endereço eletrônico (e-mail), que não pode ser usado por outro participante. O sistema de inscrição determina ainda a criação de pergunta e resposta de segurança para o acesso. É importante também que o número de CPF e a data de nascimento informados durante a inscrição estejam de acordo com os dados na base da Receita Federal.

    Cerca de 2,2 milhões de estudantes, alunos do último ano do ensino médio, devem fazer as provas do exame este ano. Os concluintes dessa etapa em 2016, matriculados em escolas da rede pública, estão isentos da taxa de inscrição. Também estarão isentos os candidatos que se declararem carentes. Como previsto na edição do ano passado, os isentos que não comparecerem nos dois dias de provas perderão o benefício na próxima edição.

    Aqueles que obtiveram isenção no Enem de 2015, não compareceram aos dois dias de provas e pretendem pedir nova isenção, devem justificar a ausência, conforme previsto em edital. Haverá campo específico para o esclarecimento no próprio sistema de inscrição.

    Para dar mais comodidade e opções aos não isentos da taxa de R$ 68, o pagamento, este ano, pode ser feito em qualquer agência bancária, casa lotérica ou agência dos Correios, por meio de Guia de Recolhimento da União (GRU). O pagamento deve ser feito até às 21h59 (de Brasília), do dia 25 próximo.

    Tecnologia — A edição do exame deste ano trará, pela primeira vez, o reconhecimento individual, com a impressão da digital na ficha de identificação do participante por meio de selo gráfico, autoadesivo. Todos os detalhes estão no edital do Enem de 2016, publicado no Diário Oficial da União de 15 de abril. O novo procedimento de segurança soma-se aos demais – envelope com lacre e detector de metais.

    Um aplicativo para celulares, desenvolvido pelo Ministério da Educação e Cultura, conterá todas as informações necessárias aos participantes ao longo das etapas do exame, além da possibilidade de acompanhamento da inscrição. Disponível para smartphones, o aplicativo também servirá como instrumento de diálogo com os participantes e será usado pelo MEC para o envio, aos inscritos, de informações como cronograma do Enem, mural de avisos, dicas e resultados, além de espaço para contato.

    Especiais – Pessoas com deficiência ou necessidades específicas contarão com atendimento especializado, de acordo com pedido a ser feito pelo próprio interessado no sistema de inscrições. Para tanto, é necessário apresentar documento comprobatório, legível. Nele, deve constar o nome completo do participante; o diagnóstico com a descrição da condição que motivou o pedido de atendimento; a assinatura e a identificação do médico ou profissional especializado, com o número do registro no Conselho Regional de Medicina (CRM) ou no conselho de classe.

    Nome – Travestis e transexuais que pretendem ser identificados pelo nome social devem fazer a inscrição normalmente, no período estabelecido no edital – até a sexta-feira, 20. Entretanto, para usar o nome social, precisam encaminhar cópia de documento de identificação, foto recente e formulário, disponível on-line, preenchido, entre os dias 1º e 8 de junho próximos, pelo sistema, na página do exame na internet.

    Provas – Nos dois dias de exame – 5 e 6 de novembro –, os portões nos locais de provas serão abertos às 12h e fechados às 13h (horário de Brasília). As provas terão início às 13h30. O tempo extra de meia hora será dedicado a procedimentos de segurança, como revista eletrônica, e para permitir a todos os presentes entrar em sala e guardar os pertences.

    O período total de duração das provas permanece em quatro horas e meia no primeiro dia (sábado) e cinco horas e meia no segundo dia (domingo).

    Oportunidades – A nota do Enem é usada como critério de acesso à educação superior por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e do Programa Universidade para Todos (ProUni). A participação na prova também é requisito para receber o benefício do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), participar do programa Ciência sem Fronteiras ou ingressar em vagas gratuitas dos cursos técnicos oferecidos pelo Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec). Além disso, estudantes maiores de 18 anos podem obter a certificação do ensino médio por meio do Enem.

    As inscrições, mais informações e o edital do exame estão disponíveis na página do Enem de 2016 na internet. Em caso de dúvidas sobre o exame, os candidatos podem ligar para o telefone 0800-616161.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • Em pouco mais de 11 anos, o sonho de Mariana Lopes de Azeredo, 30, de se tornar médica, esteve quase sempre na corda bamba. As dificuldades para iniciar e concluir o curso foram muitas: falta de dinheiro, separação dos pais e a recente crise econômica que atingiu milhares de famílias brasileiras. Mariana não desistiu e, um dia, ao tentar reativar a graduação na faculdade, foi incentivada a tentar o então Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), hoje Novo Fies, cujo período das inscrições para a primeira edição de 2019 segue aberto até 14 de fevereiro. 

    A saga da agora médica cardiologista, formada por uma universidade privada de Porto Alegre em agosto de 2018, começou em 2006, quando foi aprovada no vestibular para medicina após um ano de preparação em um cursinho popular, na capital gaúcha. Sem cobranças mais duras dos pais para uma aprovação em uma universidade federal, Mariana, que estudou a vida toda em escola pública, com exceção do terceiro ano do ensino médio, iniciou a graduação na instituição particular.

    “Meu pai é jornalista e era professor acadêmico da faculdade onde me formei. Assim, eu tinha um desconto acima de 60% e pagava um preço acessível para a situação”, relembrou Mariana. Um novo obstáculo, porém, surgiu em 2009: a família sentiu a crise econômica que assolou o Brasil, assim como a instituição de ensino, que cortou funcionários. “Meu pai foi demitido e perdi o desconto. A partir daí, ficou inviável pagar a mensalidade. Então, tranquei o curso”, contou.

    A graduação em turno integral impediu que ela trabalhasse para quitar as parcelas. Com formação em inglês desde os 15 anos, Mariana procurou o diretor da escola de idiomas onde se formou e pediu ajuda. Voltou a dar aulas de inglês e atuou como coordenadora pedagógica durante dois anos. A meta era ajudar a família, cuja situação ficou ainda mais difícil ao ponto de ter sido despejada de onde morava para se alojarem com a avó materna.

    “Tive depressão por estar longe da faculdade, das pesquisas de bolsa acadêmica que consegui. Muitas pessoas me disseram para fazer outro curso, mas não desisti porque sabia onde queria chegar”, recordou Mariana. De acordo com ela, a guinada veio em 2012, quando decidiu voltar a estudar e buscou resolver as pendências financeiras que tinha com a faculdade. A família e o noivo ajudaram. Mas um novo revés teimou em impedir o sonho da então estudante universitária com o curso parado.

    “Recebi a notícia que, pelo tempo afastada, dois anos, havia sido desligada da faculdade. Teria que fazer outro processo seletivo, perdendo cadeiras por conta da mudança de currículo”, disse. Após reuniões com o reitor e o diretor da instituição, foi aceita de volta. Na matrícula, decidiu pela cadeira com menor valor de crédito. Foi aí que um fio de esperança surgiu. “Nesse momento, a funcionária sugeriu que me inscrevesse no Fies, mas sempre achei que todos os programas de financiamento fossem difíceis.”

    “Em um país no qual poucas pessoas conseguem ter nível superior, tampouco pós-graduação, doutorado ou outras qualificações, temos que dar muita importância para esses fundos, bolsas e programas, todos que incentivam os estudos, a intelectualidade, o academicismo e o desenvolvimento dos brasileiros. São fundamentais e devem ser uma prioridade no nosso país, sendo aprimorados e valorizados para uma educação de qualidade”, declarou.

    Valorização – Assim com Mariana, o professor de educação física Eder Emanuel Barboza, 35 anos, formado há 14 por uma faculdade privada no interior de São Paulo, é um defensor do Fies. Estudante de escola pública a vida inteira na cidade de Mirassol (SP), ele confessou que amava esportes, mas não pensava em cursar uma graduação superior.

    Embora apaixonado por futebol, durante a adolescência foi trabalhar, apoiado pelo pai, no Clube Monte Líbano de Rio Preto, na função de gandula de bolinhas de tênis. Nas horas vagas, aprendeu o jogo. Da mãe, recebeu como presente uma raquete. Participou de alguns torneios, mas aos 16 anos decidiu que queria se tornar treinador. “Minha mãe é funcionária pública, viu na escola sobre o vestibular, mas eu achava que não tinha nível para tentar uma faculdade privada”, explicou Eder.

    Na época, como recordou, o número era limitado a 120 vagas para 600 estudantes concorrendo. Ele foi aprovado em 68º lugar. Eder tinha informações sobre o financiamento estudantil do governo federal e, segundo ele, a razão para tentá-lo foi apenas financeira. “A faculdade é situada em outra cidade e eu teria gastos com viagem e alimentação. Apesar de meus pais ajudarem, não era possível fazer o curso com qualidade”, afirmou.

    Após a inscrição e aprovação, o futuro professor de educação física conseguiu financiar parte do valor do curso. Logo quando se formou, começou a trabalhar e após um ano de formado iniciou o pagamento do Fies. Fixo no mercado de trabalho, Eder disse que pagou o empréstimo com facilidade e já quitou totalmente o saldo restante.

    “Sem o Fies eu não conseguiria me formar em uma faculdade de qualidade”, explicou. O mesmo clube onde foi gandula, aliás, o contratou como treinador após a graduação. “Isso valorizou muito o fato de ter obtido o Fies, principalmente hoje que sou conhecido nacionalmente pelo meu trabalho. O Fies foi fundamental para mim; todos temos sonhos e, às vezes, somos barrados pela falta de apoio e dinheiro. O Fies pode abrir as portas para quem sonha grande e tem determinação”, completou.

    Programa – O Novo Fies, sancionado em 7 de dezembro de 2017, é um programa do Ministério da Educação destinado a financiar a graduação na educação superior de estudantes matriculados em cursos superiores não gratuitos, na forma da Lei 10.260/2001. Podem recorrer ao financiamento os alunos matriculados em cursos superiores que tenham avaliação positiva nos processos conduzidos pela pasta.

    Atualmente, os estudantes interessados em obter financiamento estudantil na modalidade Fies podem contar com a garantia de percentual de financiamento mínimo de 50% do curso escolhido, desde que o limite financiável não passe de R$ 42.983,70 por semestre.

    O novo modelo é composto por três faixas: Fies 1, 2 e 3. A primeira corresponde ao financiamento ofertado diretamente pelo governo para o estudante, que é conhecida como modalidade Fies, representando a parcela de vagas a juro zero. Elas são reservadas a estudantes com renda familiar per capita mensal de até três salários mínimos. Esta modalidade terá o Fundo Garantidor composto de recursos da União e aportes das instituições de ensino. Já as faixas 2 e 3, que são conhecidas como modalidade P-Fies, estão destinadas aos estudantes com renda per capita mensal de até cinco salários mínimos.

    Em algumas vezes, a modalidade P-Fies também pode chegar a juro zero, semelhante a modalidade Fies, considerando que as instituições contam com recursos públicos e por isso são capazes de ofertar um financiamento mais barato que o mercado. No entanto, a taxa de juros na modalidade P-Fies deverá ser estabelecida pelos bancos parceiros participantes, uma vez que poderão investir recursos próprios.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O comando de greve da Federação de Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras (Fasubra) sinalizou o retorno ao trabalho após a última rodada de negociações com o governo. A entidade é uma das representantes dos servidores técnico-administrativos das universidades federais e dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia. Além da Fasubra, os servidores são representados pelo Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe).

    As propostas de reajuste e de carreira serão discutidas em assembleias da categoria durante a semana. A expectativa é de assinatura formal do acordo até quarta-feira, 22.

    A proposta do governo federal contempla reajuste de 15,8%, em três parcelas (2013, 2014 e 2015). Foi elevada a proposta inicial, cujo impacto orçamentário seria de R$ 1,7 bilhão, e passou a contemplar, além do reajuste salarial, a progressão na carreira. Os servidores obtiveram elevação do degrau entre um nível e outro de 3,6% para 3,8% em três anos, com aumento dos percentuais de qualificação para incentivo àqueles com graduação e mestrado.

    O acordo implica impacto orçamentário de R$ 2,9 bilhões. Somado ao acordo assinado no dia 3 de último com a Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes), que prevê reajustes de 20% a 45% aos professores, a negociação com os docentes e servidores das instituições federais de ensino resulta em impacto de R$ 7,1 bilhões, aproximadamente.

    O secretário de educação profissional e tecnológica do Ministério da Educação, Marco Antônio Oliveira, que participa das negociações, está otimista. “Com a disposição manifestada pelos dirigentes da Fasubra, estamos confiantes de que vamos celebrar o acordo até a próxima quarta-feira, quando voltaremos a nos reunir com os representantes dos servidores”, disse. “Também esperamos que o Sinasefe aprove o acordo e que as atividades nas universidades e nos institutos federais sejam normalizadas o mais rapidamente possível, tendo início a reposição das aulas.”

    Retomada— O retorno dos técnicos administrativos ao trabalho significa a normalidade gradativa nas instituições federais de ensino. Assembleias vêm definindo o retorno às aulas, como nas universidades federais do Rio Grande do Sul (UFRGS); de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA); de São Carlos (Ufscar), no câmpus de Sorocaba; de São Paulo (Unifesp), no câmpus de Guarulhos; de Santa Catarina (UFSC); no Instituto Federal do Paraná, em doze câmpus, e no Instituto Federal do Acre, em três câmpus. O calendário de recuperação das atividades deve ser definido pelos conselhos universitários de cada instituição, e será acompanhado diretamente pelo Ministério da Educação.

    O MEC reafirma que as negociações com os sindicatos dos docentes estão encerradas e que não há hipótese de revisão do critério da titulação na progressão da carreira. As tabelas apresentadas pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão deixam claro que o governo federal buscou, principalmente, valorizar a titulação e a dedicação exclusiva.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Tem início nesta segunda-feira, 9, o período de matrículas dos estudantes convocados na primeira chamada do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), edição do segundo semestre. O resultado da convocação está disponível para consulta on-line desde sexta-feira, 6. Além desta segunda-feira, os pré-selecionados têm a terça, 10, a quarta, 11, e a sexta-feira, 13, para comparecer à instituição de educação superior autora da convocação e fazer a matrícula.

    O resultado da segunda chamada será divulgado no dia 24 próximo, com matrículas em 27 e 30 deste mês e 1º e 2 de julho.

    Esta segunda edição do Sisu teve recorde de inscritos, com o total de 1.214.259 candidatos, 54% a mais em relação à mesma edição de 2013. Cada estudante pôde fazer até duas opções de curso pelo sistema on-line. Assim, foram registradas 2.346.405 inscrições. O sistema oferece 51.412 vagas em 1.447 cursos de 67 instituições de educação superior federais e estaduais.

    Por meio do Sisu, sistema informatizado do Ministério da Educação, instituições públicas de educação superior oferecem vagas a participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Neste segundo semestre, puderam concorrer os candidatos que participaram do Enem de 2013 e obtiveram nota na redação que não tenha sido zero.

    O resultado da primeira convocação está disponível na página do Sisu na internet.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Começa coleta de dados para Censo da Educação Superior 2008Começa nesta quarta-feira, 25 de março, e prossegue até o dia 25 de maio a coleta de dados para o Censo da Educação Superior 2008. O questionário eletrônico já está disponível na página eletrônica do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e deve ser preenchido pelos pesquisadores institucionais.

    Todas as instituições de ensino superior que tenham pelo menos um curso cujo funcionamento se deu até o dia 31/10/2008 devem preencher questionário na internet. A senha de acesso é a mesma utilizada pelo pesquisador para a validação do cadastro.

    O sistema é autoexplicativo e nele existem opções de ajuda em cada um dos quadros a serem preenchidos. O usuário conta também com o Manual de Preenchimento, que pode ser baixado pela internet ou impresso. O sistema deste ano apresenta ajustes em relação ao sistema de 2007, tendo em vista que estão sendo programadas modificações para 2009, quando a coleta será feita por aluno, a exemplo do que já ocorre no Educacenso (sistema eletrônico de coleta de dados da educação básica).

    Caso seja necessário, o usuário poderá contatar a equipe de atendimento do censo clicando em Fale com o Inep, ou pelos telefones (61) 3799-3124 / 3125 / 3126 ou (61) 3799-3120.

    O censo coleta informações sobre os cursos de graduação e seqüenciais – presenciais e a distância –, além de dados sobre pessoal docente e técnico-administrativo, financeiros e de infraestrutura, compreendendo bibliotecas, instalações, equipamentos e outros recursos institucionais.

    Anualmente, são coletados dados sobre vagas, candidatos, ingressos, matrículas e concluintes, a fim de traçar uma radiografia da situação desse nível de ensino no país.

    Assessoria de Imprensa do Inep
  • Dyelle Menezes, do Portal MEC

    A convocação dos candidatos que estão na lista de espera do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) começa nesta quarta-feira, 19 de junho. A chamada é feita diretamente pelas instituições de ensino superior.

    Quem foi selecionado deve conferir o prazo para a matrícula no cronograma e verificar junto à instituição de ensino em que foi aprovado os locais, horários e qual a documentação necessária.

    Os candidatos que não foram selecionados na chamada regular do Sisu em nenhuma das duas opções de curso cadastradas puderam manifestar interesse na lista de espera da seleção.

    O Sisu é o sistema informatizado do Ministério da Educação por meio do qual instituições públicas de ensino superior oferecem vagas a candidatos participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

    No segundo semestre de 2019, o Sisu registrou 1.213.679 de inscrições, número 24,3% superior ao de 2018 (976.765). Esta edição também contabiliza alta de 25,9% na quantidade de candidatos inscritos, sendo 640.205 contra 508.486.

    Leia também: Prazo para manifestar interesse em lista de espera vai até segunda, 17

  • O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, esteve reunido com estudantes da Universidade Gama Filho, na tarde de terça-feira, 7, em Brasília, para discutir a aplicação da política de transferência assistida para outras instituições. A instituição pode ser descredenciada quando se encerrar o prazo de análise de defesa pelo MEC. O grupo Galileo, mantenedor da instituição, deixou de cumprir o termo de saneamento de deficiências, assinado com o MEC para garantir a regularidade acadêmica da Gama Filho. Isso levou o ministério a suspender o ingresso de estudantes por meio de vestibulares e transferências.

    O ministro anunciou a criação de uma comissão de acompanhamento para debater uma solução para o caso, de forma a garantir agilidade no processo sem prejuízo aos estudantes.

    A comissão será composta por cinco representantes do MEC, sete dos alunos — três da Gama Filho, três da UniverCidade, ambas mantidas pelo grupo Galileo — e um da União Nacional dos Estudantes (UNE). O MEC ainda pedirá acompanhamento permanente, na comissão, de um representante da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, órgão integrante do Ministério Público Federal. A primeira reunião ocorrerá na próxima semana.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A elevação da taxa de matrícula da população de 18 a 24 anos, dos atuais 17,4% para 33%, até 2020, é uma das metas previstas para o ensino superior pelo Plano Nacional de Educação (PNE). Este foi um dos assuntos discutidos na tarde desta quarta-feira, 29, pela comissão especial da Câmara dos Deputados que analisa o projeto de lei 1209/11, que tramita naquela casa em regime de urgência.

    “É uma meta possível de ser alcançada, principalmente se observarmos o salto que o país deu nos últimos oito anos, triplicando o número de concluintes no ensino superior”, observou o secretário de educação superior do Ministério da Educação, Luiz Cláudio Costa. A meta prevista para a taxa de matrícula no ensino superior, sem considerar faixas etárias, é de 50% da população, também até 2020.

    Durante o encontro, Costa elencou as cinco principais ações do ministério que objetivam o cumprimento das metas: a ampliação e interiorização das universidades federais com o Programa de Expansão e Reestruturação (Reuni), a expansão da rede federal de educação tecnológica, a Universidade Aberta do Brasil (UAB), o Programa Universidade para Todos (Prouni) e o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies).

    “São ações que estão em constante aperfeiçoamento para que seja alcançada a ampliação do acesso, com a garantia da qualidade”, afirmou.

    Sobre as formas de acesso, o secretário ressaltou a mudança cultural que o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) provocou no modelo tradicional de vestibular. “É um sistema mais justo porque permite aos estudantes sem condições financeiras o acesso a diversas instituições públicas de ensino superior, além de reduzir toda aquela pressão que os vestibulares provocavam.”

    O programa de oferta de 75 mil bolsas de estudos no exterior, no prazo de quatro anos, em desenvolvimento pelos ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia, também foi lembrado pelo secretário como estratégia para a ampliação do acesso. “É uma ação que terá forte impacto na qualidade do ensino e no estímulo aos jovens para o ingresso no ensino superior”, concluiu.

    Assessoria de Imprensa da Sesu
  • Pereira da Silva foi empossado pelo ministro interino, Luiz Cláudio Costa (Foto: João Neto/MEC) A Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (Conaes) reelegeu nesta quarta-feira, 18, João Carlos Pereira da Silva para a presidência. A cerimônia de eleição e posse foi conduzida pelo ministro interino da Educação, Luiz Cláudio Costa, em Brasília.

    Órgão colegiado de coordenação e supervisão do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), a Conaes tem as atribuições de propor e avaliar dinâmicas, procedimentos e mecanismos da avaliação institucional de cursos e de desempenho dos estudantes. O Sinaes reúne informações do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), das avaliações institucionais e dos cursos.

    De acordo com o presidente reconduzido, o Conaes está rediscutindo o alcance da avaliação da educação superior. “Entre as ações da Comissão no último ano está uma ampla discussão sobre os instrumentos de avaliação, como a autoavaliação institucional, que foi um avanço do Sinaes”, disse. “Entendemos que o Sinaes é um sistema que tem evoluído muito nos últimos 10 anos, é um processo em vias de concretização.”

    O ministro interino da educação, Luiz Cláudio Costa, destacou que, ao completar 10 anos, o Sinaes ajudou a nortear as ações do Ministério da Educação. “O Conaes vem agindo para repensar os indicadores e os segmentos da avaliação, que é o próximo passo para a educação superior brasileira”, afirmou.

    Diego Rocha

  • A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira, 17, o projeto de lei 2204/11, que cria a Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB), um desmembramento da Universidade Federal da Bahia (UFBA). A nova universidade terá sede em Barreiras, a 839 quilômetros de Salvador. Caso não haja pedido para análise em plenário, a proposta seguirá para o Senado.

    A UFOB será uma das quatro novas universidades federais implantadas no âmbito da expansão universitária e oferecerá 35 cursos de graduação, para atender 7.930 estudantes. Inicialmente, a universidade contará com quatro campi nos municípios de Barra, Bom Jesus da Lapa, Santa Maria de Vitória e Luís Eduardo Magalhães.

    As três outras universidades federais que estão sendo criadas são a da Região do Cariri, no Ceará, com sede em Juazeiro do Norte; a do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), com sede em Marabá, e a do Sul da Bahia (Ufesba), em Itabuna.

    Diego Rocha
  • A última reunião da Comissão Assessora de Área do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) aconteceu nesta sexta-feira, 23, na sede do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Desde o dia 28 de abril, especialistas em licenciatura e engenharias, áreas que serão avaliadas em 2014, debatem as determinações das competências, conhecimentos, saberes e habilidades a serem considerados nas elaborações das questões do Enade.

    A diretora de avaliação da educação superior do Inep, Claudia Maffini Griboski, aponta que as comissões desempenham um papel importante no processo de construção das provas, definindo diretrizes e matrizes e acompanhando a revisão técnica e pedagógica dos itens do Enade.

    “Além das atividades de assessoramento junto ao Enade, também compete a essas comissões o acompanhamento técnico da produção de indicadores de qualidade da educação superior e na proposição de estudos referentes ao ciclo avaliativo do Sinaes [Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior]”, explicou Claudia.

    Os especialistas também vão analisar os itens elaborados para o exame deste ano, além de avaliar a qualidade dessas questões e definir quais delas serão utilizadas na prova do Enade e quais vão compor o banco de itens.

    O exame – O Enade é um exame anual com ciclo avaliativo de três anos, ou seja, avalia cada curso a cada três anos, com o objetivo de aferir o conhecimento dos estudantes em relação aos conteúdos programáticos, habilidades e competências.

    Os resultados, aliados às respostas do questionário do estudante (instrumento de coleta de informações do Enade, respondido por todos os concluintes inscritos no exame), constituem insumos para o cálculo dos indicadores de qualidade da educação superior: Conceito Enade, composto pela nota média dos estudantes; Conceito Preliminar de Curso (CPC), para cada curso, e Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC), que define o conceito para a instituição. Estes indicadores são medidas da qualidade dos cursos e das instituições do país, utilizados, tanto para o desenvolvimento de políticas públicas para a educação superior, quanto como fonte de consultas pela sociedade.

    Eduardo Aiache

    Confira a lista de áreas de graduação do Enade 2014

  • Na reunião, os representantes da UNE também ouviram explicações sobre o sistema que permite o acompanhamento das obras nas universidades (foto:  João Neto/MEC)  Representantes da União Nacional dos Estudantes (UNE) reuniram-se na manhã desta terça-feira, 17, com o secretário de educação superior do Ministério da Educação, Amaro Lins, para discutir a política de expansão das instituições federais de educação superior. Foi a primeira reunião da comissão, formada por representantes do MEC e dos estudantes, que vai acompanhar o progresso da expansão. Os encontros serão periódicos.

    Além da construção de salas e laboratórios e da abertura de cursos, a política de expansão engloba a qualificação do professor e melhorias na infraestrutura das instituições que estimulem a permanência dos estudantes, como restaurantes universitários e residências estudantis. “O MEC tem uma posição muito clara quanto a isso: precisamos consolidar todo o processo de expansão, concluir tudo aquilo que foi iniciado e qualificar todas as ações”, explicou Lins.

    Para o presidente da UNE, Daniel Iliescu, a política de expansão universitária reflete uma luta histórica dos estudantes, de ampliar o acesso com novos cursos noturnos e de interiorizar as unidades de ensino. “Consideramos a universidade brasileira como em expansão, com mais [oferta de] vagas, mas ainda há defasagem na questão da infraestrutura e da assistência estudantil”, disse.

    Durante a reunião, os estudantes conheceram o processo de acompanhamento do Sistema de Informações Integradas de Planejamento, Orçamento e Finanças do MEC (Simec), que permite o acesso, de forma atualizada, ao andamento das obras em cada universidade. A apresentação foi feita pela coordenadora-geral de planejamento e orçamento das instituições federais de ensino da Secretaria de Educação Superior (Sesu) do MEC, Mariana Fernanda Bittencourt. Eles também ouviram explicações de Amaro Lins sobre a proposta de plano de carreira apresentada pelo governo federal aos professores. O plano reduz de 17 para 13 o número de níveis da carreira e valoriza a titulação e a dedicação exclusiva.



    Assessoria de Comunicação Social
  • Foi prorrogado até 12 de abril o prazo para que alunos, professores, pesquisadores, profissionais e representantes dos diversos segmentos da sociedade civil participem da consulta pública para a revisão das diretrizes curriculares dos cursos de jornalismo.

    As contribuições sobre os dois temas elencados pela comissão de especialistas – o perfil desejável do profissional de jornalismo e as principais competências a serem adquiridas durante a graduação – podem ser enviadas para o e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    Segunda audiência – Depois do Rio de Janeiro, será a vez de Recife sediar a próxima audiência pública para a discussão das diretrizes curriculares dos cursos de jornalismo. Marcada para 24 de abril, a segunda edição da série de audiências realizadas pela comissão de especialistas, constituída pela Secretaria de Educação Superior (Sesu) para subsidiar o Ministério da Educação no trabalho de revisão das diretrizes, terá como público-alvo representantes do mercado de trabalho e das empresas de jornalismo, além de jornalistas profissionais.

    A audiência será realizada a 24 de abril, das 9h às 12h, na Universidade Católica de Pernambuco (R. do Príncipe, 526, Boa Vista), no anfiteatro do bloco G4 (R. Almeida Cunha, 245, 3º. andar). Leia a nota da comissão de especialistas sobre a consulta pública.

    A primeira audiência, realizada no dia 20 de março no Rio de Janeiro, reuniu professores, coordenadores de cursos de jornalismo, representantes de organizações estudantis e pesquisadores em jornalismo. As diretrizes curriculares orientam as instituições de ensino superior na formulação do projeto pedagógico de um curso de graduação e são estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), por solicitação do MEC.

    A Comissão de Especialistas em Jornalismo, constituída pela Portaria 203/2009, é formada por: José Marques de Melo, presidente; Alfredo Eurico Vizeu Pereira Junior (Universidade Federal de Pernambuco), Eduardo Barreto Vianna Meditsch (Universidade Federal de Santa Catarina), Lucia Maria Araújo (Canal Futura), Luiz Gonzaga Motta (Universidade de Brasília), Manuel Carlos da Conceição Chaparro (Universidade de São Paulo), Sergio Augusto Soares Mattos (Universidade Federal do Recôncavo Baiano), Sonia Virgínia Moreira (Universidade do Estado do Rio de Janeiro).

    Assessoria de Imprensa da Sesu
  • Rio de Janeiro, 20/3/2009 – A importância de uma formação que contemple a área de humanidades, e que ao mesmo tempo garanta a formação de um profissional com habilidades para atuar nas diversas mídias, foi um dos temas discutidos na primeira audiência pública sobre a revisão das Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de jornalismo. A audiência reuniu pesquisadores, professores, estudantes e coordenadores desses cursos, na manhã desta sexta-feira, 20, no Rio de Janeiro.

    O aprofundamento da importância do tripé ensino, pesquisa e extensão e o papel do estágio na formação do jornalista também foram destacados pelos participantes.

    Na abertura do encontro, o diretor de Regulação e Supervisão da Educação Superior do Ministério da Educação, Paulo Roberto Wollinger, destacou o papel constitucional do órgão em manter atualizadas as diretrizes que norteiam os cursos de graduação. “Algumas profissões passaram por profundas mudanças nos últimos anos e por isso faz-se necessária a revisão das diretrizes curriculares de diversos cursos”, observou ele. “O que estamos discutindo é o aprimoramento do processo de formação, e o jornalismo está sendo o primeiro deles.”

    A próxima audiência pública está marcada para o dia 24 de abril, em Recife, e terá como público representantes do mercado de trabalho do jornalismo. A terceira edição acontecerá em São Paulo (SP), no dia 18 de maio e receberá as contribuições dos movimentos sociais, organizações não-governamentais e demais setores da sociedade civil.

    Até o dia 30 de março, alunos, professores, pesquisadores, profissionais e representantes dos diversos segmentos da sociedade civil também podem participar enviando suas contribuições sobre dois principais temas: o perfil desejável do profissional de jornalismo, e as principais competências a serem adquiridas durante a graduação. O contato para o envio das contribuições é Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    Ao final do encontro, o presidente da comissão de especialistas constituída pela Secretaria de Educação Superior (Sesu) para subsidiar o MEC no trabalho de revisão das diretrizes, professor Jose Marques de Melo, destacou a importância do espaço para a construção da proposta a ser formulada pela comissão. “A audiência foi muito positiva, principalmente porque contou com a representação de diversas regiões, e mostrou que o principal consenso que temos é a busca comum pela melhoria da qualidade do ensino de jornalismo nas instituições de educação superior do país”, destacou.

    Entre as entidades que participaram da primeira audiência pública, estão representantes da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom), da Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação (Compós), do Fórum Nacional de Professores de Jornalismo (FNPJ), da Executiva Nacional dos Estudantes de Comunicação Social (Enecos), da Associação Brasileira dos Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor), além de professores e alunos de instituições públicas e privadas.

    A Comissão de Especialistas em Jornalismo, constituída pela Portaria no 203/2009, é constituída por: José Marques de Melo, presidente; Alfredo Eurico Vizeu Pereira Junior (Universidade Federal de Pernambuco), Eduardo Barreto Vianna Meditsch (Universidade Federal de Santa Catarina), Lucia Maria Araújo (Canal Futura), Luiz Gonzaga Motta (Universidade de Brasília), Manuel Carlos da Conceição Chaparro (Universidade de São Paulo), Sergio Augusto Soares Mattos (Universidade Federal do Recôncavo Baiano), Sonia Virgínia Moreira (Universidade do Estado do Rio de Janeiro).

    Rúbia Baptista
  • A comissão de especialistas em ensino de jornalismo entregou nesta sexta-feira ao Ministério da Educação a proposta de revisão das diretrizes curriculares dos cursos. A entrega foi feita durante entrevista coletiva, com a presença do ministro Fernando Haddad.

    Uma análise final do documento será feita no MEC. Em seguida, o texto será encaminhado ao Conselho Nacional de Educação (CNE). “Por lei, o CNE é o órgão responsável pela revisão das diretrizes. Depois, o Conselho envia proposta de resolução ao MEC”, explicou o ministro. As novas diretrizes devem ser aprovadas ainda este ano para começar a vigorar em 2010.

    De acordo com o presidente da comissão, José Marques de Melo, entre as propostas estão o incentivo à diversidade de projetos pedagógicos nos cursos de jornalismo, o estágio supervisionado e a construção de cursos mais autônomos.

    “Pretendemos que o curso de jornalismo tenha mais autonomia curricular, porque o que ocorre hoje é que o aluno entra e passa dois anos fazendo disciplinas comuns a todos os cursos de Comunicação”, disse.

    Segundo José Marques, na proposta também está prevista uma maior criatividade na elaboração dos projetos pedagógicos. “É preciso haver mais diversidade na elaboração dos projetos pedagógicos para abarcar, por exemplo, as diferenças regionais”, explicou.

    De acordo com Marques, outra sugestão da comissão é incluir no currículo o estágio supervisionado. “A idéia é que o aluno faça estágio nos últimos anos do curso, mediante parceria entre as escolas e as empresas.”

    Na visão de Marques, as propostas pretendem atualizar o perfil dos estudantes e melhorar a formação dos jornalistas. “A intenção é revalorizar o diploma. Os jornalistas que se formarem sob essas orientações serão bem mais competentes”, afirmou.

    De acordo com o ministro, a queda da exigência do diploma torna a revisão das diretrizes ainda mais importante para formar bem os jornalistas. “Os meios de comunicação têm que ter à sua disposição profissionais altamente qualificados para exercer a profissão de jornalista. Tanto quanto medicina, direito e pedagogia, jornalismo se insere nesse contexto, que dialoga com a questão dos direitos civis e sociais. Escolhemos esses quatro cursos, nestes dois anos de supervisão, justamente em função da sua importância para a questão democrática”, enfatizou.

    As atuais diretrizes dos cursos de jornalismo datam de 2001. As diretrizes curriculares orientam as instituições de educação superior na formulação do projeto pedagógico dos cursos de graduação e são estabelecidas pelo CNE.

    No trabalho de revisão, a sociedade civil participou em três audiências públicas. A primeira, no Rio de Janeiro, reuniu o segmento acadêmico; na segunda, em Recife, foram ouvidos os representantes do mercado de trabalho e das entidades de classe. No último encontro, em São Paulo, os debates contaram com organizações não governamentais e movimentos sociais. Houve consulta pública também pela internet.

    A comissão de especialistas, presidida por José Marques de Melo, foi instituída pela Portaria MEC nº 203/2009. A íntegra do relatório está na página do MEC.

    Assessoria de Imprensa da Sesu

    Assista ao videoda entrevista coletiva.

    Republicada com atualizações de informações
  • Reempossado, Verhine (C) pretende ampliar a eficácia das avaliações da educação superior (foto: João Neto/MEC)A Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (Conaes) reelegeu nesta quarta-feira, 21, Robert Evan Verhine para a presidência. A cerimônia de eleição e posse foi conduzida pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, em Brasília.

     

    Órgão colegiado de coordenação e supervisão do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), a Conaes tem entre as atribuições propor e avaliar dinâmicas, procedimentos e mecanismos da avaliação institucional de cursos e de desempenho dos estudantes. O Sinaes reúne informações do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), das avaliações institucionais e dos cursos.

     

    De acordo com Verhine, o Conaes em parceria com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) e com o Conselho Nacional de Educação (CNE), estuda mecanismo para ampliar a eficácia das avaliações. “Estamos chamando de instrumento matricial, que facilita o processo de avaliação por ser único, mas respeita o princípio básico do Sinaes, que tem a ver com a identidade de cada instituição”, disse o presidente. O novo instrumento depende de homologação para ser implementado.

     

    A expansão com qualidade da educação superior particular é um dos objetivos do Ministério da Educação para ampliar o acesso e a democratização desse nível de ensino. De acordo com o ministro Aloizio Mercadante, é necessária a criação de um mecanismo para incentivar as instituições particulares a buscar sempre a excelência. “Há uma acomodação do sistema na nota 3”, disse o ministro — a nota 3 permite à instituição o acesso ao Programa Universidade para Todos (ProUni) e ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), sem aumento nos custos de manutenção com professores titulados e instalações. “Precisamos criar instrumentos para estimular o sistema a continuar buscando a qualidade.”


    Diego Rocha

  • A Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (Conaes) elegeu nesta terça-feira, 21, o novo presidente, Robert Evan Verhine, doutor em educação e professor da Universidade Federal da Bahia. Ele foi empossado pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, em Brasília.

    Durante a solenidade de posse, o ministro ressaltou o importante papel da comissão ao coordenar e supervisionar o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) nos últimos anos. Mercadante pediu ao novo presidente, em razão dessa atuação fundamental da Conaes, uma ação mais integrada e articulada com a Secretaria de Regulação e Supervisão (Seres) do MEC e com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).

    O ministro sugeriu outros três pontos que devem integrar a pauta da comissão neste e no próximo ano: a definição de novas diretrizes para o ensino particular superior, o acompanhamento da qualidade da educação a distância nos cursos de graduação e o reconhecimento de diplomas internacionais. “A presidenta Dilma Rousseff foi eleita para presidir o Mercosul, de forma pro tempore; em outubro, os ministros da Educação terão reunião na Argentina, e há expectativa de construirmos instrumentos comuns de avaliação da qualidade do ensino”, disse Mercadante. “Também poderemos avançar na questão de bolsas de estudos e no reconhecimento mútuo de diplomas de instituições de excelência.”

    Avanço— O novo presidente da Conaes, Robert Evan Verhine, integra a comissão há cinco anos e desempenhava a função de presidente pro tempore. Segundo ele, o trabalho do grupo tem avançado muito, em vários aspectos. “A comissão deve considerar e respeitar os princípios e fundamentos estabelecidos no Sinaes, mas também tem de considerar o que é viável, pois isso dará a consolidação que se deseja para o sistema de ensino superior”, disse.  

    A Conaes é composta por 13 integrantes. Seis deles foram nomeados nesta segunda-feira — Claudia Maffini Griboski, representante do Inep; Andréa de Faria Barros Andrade e Antonio Simões Silva, do MEC; João Carlos Pereira da Silva e Maria Clara Kaschny Schneider, por notório saber científico; Rolando Rubens Malvásio Júnior, do corpo técnico-administrativo federal.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira a nova composição da Conaes

    Ouça mensagem do ministro Aloizio Mercadante durante a posse do novo presidente da Conaes

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